quarta-feira, 28 de dezembro de 2016
Dicas para viajar com os animais de estimação
Para as pessoas que possuem animais de estimação, as viagens representam um momento de indecisão. Posso levá-lo? Ele ficará bem sem a minha companhia, em casa? Ou talvez fosse melhor deixá-lo em um hotel para animais, ou com um cuidador profissional? Tanto para quem pretende mantê-los em casa durante este período, quanto para aqueles que desejam levá-los, um veterinário especialista em comportamento animal pode ajudá-lo nessa hora.
Segundo a editora do Portal Animalivre, Vininha F. Carvalho, uma opção é ter alguém que possa ficar em sua casa, de confiança e, que possa tratá-lo com carinho e dedicação.
A rotina é mantida e o animal permanecerá no local em que se sente mais seguro.
Contudo, nem sempre isto é viável. Por outro lado, um animal sociável pode ter nos hotéis para pets uma alternativa interessante, pois oferece a vantagem de poder interagir com outros animais.
Entre as duas opções, estão o pet siter ou pet walker, que pode visitar sua casa e passear com o cão durante o período em que você estiver fora, preferencialmente duas vezes ao dia.
Atualmente, no Brasil e no exterior, a maioria dos hotéis permite a presença de animais, isto facilita na definição do roteiro.
Pela liberdade e praticidade, o carro costuma ser o meio de transporte mais recomendado para levar os animais nas viagens.
É importante ele esteja acostumado a andar de carro. Caso contrário, é necessário prepará-lo para a viagem semanas antes. Voltas curtas ajudam o animal a se sentir mais familiarizado com a experiência.
Para evitar que ele fique muito agitado, o animal antes da viagem pode ser estimulado a ficarem cansados, principalmente os hiperativos.
Dar um passeio de coleira pela vizinhança poderá ajudá-lo a gastar mais energia. Dessa maneira ele ficará mais calmo durante a viagem, quem sabe até dormirá.
É imprescindível, também, saber se o animal está bem para poder encarar algumas horas de estrada. Além disso, ele deve estar com as vacinas em dia, em especial a antirrábica.
Alguns animais sentem enjoos com o balanço do carro e, para evitar que isso aconteça, é recomendável em viagens de até 12 horas, ele não deve ser alimentado nas três horas que antecedem a partida, nem durante o trajeto.
E ainda, que o animal esteja acostumado com a estrada e não sofra de náuseas e vômitos, a recomendação é oferecer uma quantidade menor do que o habitual de alimento, antes da viagem, até para não estimular a defecação.
Em trajetos muito longos é importante parar para descanso, oferecer água e dar uma volta com o animal. Mas é preciso tomar cuidado com a quantidade de água oferecida, pois o excesso pode causar indisposição.
"O horário deve ser definido de acordo o clima, que precisa ser ameno e com pouco trânsito para evitar que ocorra o estresse.
As paradas devem ser obrigatórias para que possam atender as necessidades fisiológicas. Jamais o deixe sozinho dentro do carro, principalmente em dias quentes, isto pode ser fatal", orienta Vininha F. Carvalho
A temperatura dentro do carro precisa ser agradável, de forma que o animal não receba luz direta do sol e conte com boa ventilação. Ar condicionado é bem-vindo, desde que esteja numa temperatura ambiente.
Os animais não podem viajar soltos dentro do carro e, sim, acomodados numa caixa de transporte apropriada, grande o bastante para que o animal possa permanecer de pé, e que consiga dar uma volta em torno de si mesmo.
De acordo com o Código de Trânsito Brasileiro não tem nenhuma especificação sobre o cinto, porém para garantir a segurança de todos no carro, é recomendável tomar alguns cuidados para eles serem mais bem acomodados. No mercado já existem caixas transportadoras próprias para todos os tipos de animais.
Para o transporte aéreo, existem diversas restrições de acordo com cada companhia. Não é recomendado transportar, por exemplo, fêmeas prenhes, animais idosos e/ou portadores de doenças cardiorrespiratórias ou neurológicas.
Cães braquicéfalos, ou de "focinho curto", como boxers, pequinês, buldogues e pugs geralmente são proibidos de viajar em aviões.
Antes de viajar, providencie uma plaqueta com seu nome, endereço e telefone, e coloque-a na coleira dele. Também vale a pena adicionar o nome e endereço de onde vai estar hospedado.
quinta-feira, 22 de dezembro de 2016
7 motivos questionáveis de quem abandona o animal de estimação
Quando as férias começam, um problema recorrente ganha contornos cruéis: o abandono de animais domésticos. No Brasil, a quantidade de cães e gatos que são sumariamente despejados aumenta em 20%, em média, segundo entidades protetoras de animais. Viagens são apenas um dos motivos questionáveis para o abandono dos bichos.
1 Mudança de residência
Um dos motivos mais citados nas pesquisas diz respeito à mudança de casa para uma menor ou para algum condomínio que não permite animais. Aqui o problema é o conceito de animal de estimação, que não deve ser considerado algo descartável. Ao contrário, quem compra ou adota um cão ou gato deve saber que esses animais vivem, em média, mais de 15 anos. A família precisa considerar este "membro da família" na hora de fazer seus planos de mudança. O novo lar deve ser adequado para o grupo todo, inclusive os eventuais bichos que os humanos dizem estimar.
2 Ninhada inesperada
Outra motivação comum de se ouvir é que os bichos foram abandonados porque a fêmea teve vários filhotes. Este problema é um dos mais cruéis, pois pode ser facilmente evitado. A posse responsável de cães e gatos prevê a esterilização dos bichos, que evita a procriação indesejada. Em algumas cidades do país, o comércio e a adoção de animais não castrados são proibidos por lei. Esse é um procedimento cirúrgico simples e razoavelmente barato, e muitas entidades fazem o procedimento gratuitamente. Além de ser um gesto de amor pelo bicho, também é uma ação de utilidade pública, pois ninhadas abandonadas nas ruas aumentam o risco de transmissão de doenças.
3 Falta de dinheiro
Alimentar e medicar o animal de estimação pode não ser muito barato, especialmente pra cães de raça da moda, pois carecem de cuidados especiais. E a tendência é que o gasto aumente na medida em que os animais vão ficando mais velhos. Essa conta deve ser feita na hora de decidir por ter um animal em casa. Abandonar o bicho no momento em que ele mais precisa de cuidados é duplamente cruel: ele terá mais dificuldades em viver razoavelmente bem por conta própria, nas ruas, e terá menor potencial de adoção por estar mais velho.
4 Comportamento inadequado
Animais têm temperamentos e perfis variados, como acontece com os humanos, aliás. É fundamental que a família pesquise sobre as característica do bicho que pretende ter em casa para não ser surpreendida no futuro e "ter" que abandonar o companheiro depois. E se o comportamento considerado inadequado "aparecer" com o tempo, o que é muito raro, há vários tratamentos e truques que veterinários podem recomendar para colocar o bicho na linha novamente.
5 Férias prolongadas
A família programou merecidas férias prolongadas e não tem como levar seu animal de estimação. Para resolver esse problema sem ter que jogar seu amigo peludo fora basta incluir a despesa com hotelzinho ou com a estadia em casa de conhecidos no orçamento das férias. Há lugares com todos os preços e é possível pagar bem barato para manter seu pet seguro, alimentado e feliz durante a ausências dos donos. Mas a melhor opção é, sem dúvida, planejar as férias em locais em que o bicho também é bem-vindo. Tem crescido muito o número de hotéis e pousadas que aceitam animais.
6 Falta de tempo para cuidar
Sim, animais demandam atenção e tempo. Se for um cão, precisa sair para passear e fazer suas necessidades pelo menos duas vezes ao dia. Gatos são mais independentes, mas precisam ser escovados e banhados com regularidade. Ou seja, bichos de estimação não são bonecos ou brinquedos que possam ser colocados em um armário quando você estiver sem tempo. Uma das vantagens de se ter bicho em casa está exatamente no aprendizado compulsório de gestão de tempo. O agradecimento do companheiro vai fazer valer a pena.
7 Nasceu o filho
Crianças e animais não são incompatíveis e tendem a ter convivência harmônica e agradável. Exceto para os raros casos em que há problemas sérios de saúde, como alergias, ou algum tipo de violência, não há contraindicações para se ter bichos e bebês no mesmo ambiente. Além disso, talvez não seja exatamente um bom exemplo de humanidade que seu filho cresça e saiba que o bicho que vivia no lar havia anos foi descartado quando ele chegou ao mundo.
terça-feira, 20 de dezembro de 2016
Luto pelo seu animal de estimação, quando seu melhor amigo parte
Todos sabemos o que é passar por um processo de luto. Quando um familiar ou um ente querido morre, precisamos de um tempo para aceitar que essa pessoa já não vai mais estar conosco. Mas o que acontece quando é o nosso animal de estimação a nos deixar? O luto pelo nosso animal ainda é um tema do qual pouco se fala.
Além disso, muitas pessoas que nunca tiveram o carinho de um animal ignoram o que isso representa e, portanto, depreciam e menosprezam o luto pelo animal. Dessa forma, a pessoa que está de luto ainda tem que lidar com outro sentimento negativo: a falta de aceitação da sua dor.
Um luto muito pouco reconhecido
Se você já passou pelo luto por causa do seu animal de estimação, talvez tenha encontrado pessoas que lhe disseram frases como: “é só um animal”, “adota outro”, entre muitas outras. Isto não ajuda a pessoa que acaba de perder o seu fiel amigo. Você consegue imaginar ir a um funeral e dizer a mesma coisa, por exemplo, em relação a um bebê que acaba de morrer? É viável dizer “não se preocupe, vocês podem ter outro”? Ou no caso da pessoa ter perdido os pais dizer “você pode adotar outro pai ou outra mãe”?
Ainda se continua subestimando o impacto emocional que a perda de um animal de estimação pode acarretar. Tanto é assim que muitas pessoas não ligam nada quando, por exemplo, o seu melhor amigo está passando por um luto originado pela perda do animal. Além disso, muitas vezes as pessoas tentam evitar falar no assunto, pois não dão importância a ele.
Chorar a perda
Quando passamos por um processo de luto pela perda de um ente querido, os rituais funerários podem amenizar a nossa dor, podem contribuir para trazer para o nosso lado pessoas das quais precisamos nestes momentos. O apoio da família, o ato de enterrar ou cremar de forma a trazer alguma justiça e que permita uma despedida adequada dessa pessoa nos dá um pequeno consolo inicial.
Desse modo, estes rituais criam um contexto e uma atmosfera em que se pode expressar a dor, juntamente com outras pessoas que compartilham o mesmo sentimento. Mas o que acontece nos rituais funerários dos animais de estimação?
É verdade que existem crematórios e cemitérios destinados unicamente aos animais, mas despedir-se publicamente do seu grande amigo é completamente diferente do que seria se fosse uma pessoa. Não existe um procedimento ou um costume, que no caso de perder seu cachorro, gato, coelho, tartaruga, lhe dê a oportunidade de se despedir dele como merece.
A culpa no luto de um animal de estimação
Não se despedir corretamente do seu animal pode ser prejudicial para o processo de luto. Sobretudo se você se sente culpado pela morte dele. Talvez o seu animal tenha tido um problema de saúde e você se culpa por não lhe ter dado mais dedicação e atenção. Talvez aqueles cistos que foram consequência de um determinado medicamento poderiam ter sido evitados.
Estes são alguns pensamentos que podem passar pela nossa cabeça e que nos convidam a nos sentirmos constantemente culpados. Mas a maior parte dos remorsos que se sentem em relação à morte dos animais são fruto da eutanásia, negada aos humanos, porém uma das opções a que mais se recorre para aliviar o sofrimento dos animais.
A eutanásia faz com que muitas pessoas se sintam culpadas pela morte dos seus animais de estimação, por terem escolhido uma data para isso, em última instância. Inclusive muitas pessoas que escolhem a eutanásia acabam se sentindo assassinas. Mas não devemos esquecer que quando se recorre a esta opção, é porque não existiam alternativas de salvação.
É aqui que o apoio é fundamental. Deixar que a pessoa que sofreu a perda possa colocar esse sentimento em palavras, validá-lo e enfrentá-lo. Não o guardar no sapato como uma pedra que aos poucos vai machucando sua pele.
Um novo animal de estimação
Em uma primeira fase do luto, a pessoa que sofreu a perda provavelmente não estará preparada para ter outro animal. É normal que sinta que de alguma forma iria trair a memória do amiguinho que faleceu, colocando outro que de alguma forma iria usurpar o seu lugar. Também não é uma boa ideia, porque o novo animal pode vaticinar um novo sofrimento futuro como o que ela está passando agora.
O que a pessoa que sofreu uma perda tão grande e uma ferida tão profunda precisa é de carinho, tempo para falar, para estar em silêncio, para ficar zangada com o mundo, para se fazer perguntas e, acima de tudo, de uma mão para quando der os primeiros sinais de que quer passar de uma fase do luto para a outra, até que a experiência seja integrada na sua vida.
quinta-feira, 15 de dezembro de 2016
Cachorros pequenos realmente são mais agressivos?
Em um simples passeio por um parque, é comum ver donos de cachorros sendo puxados para todas as direções. E nem sempre o "culpado" é algum cão das famosas raças grandes, como um dinamarquês - mas sim um pequeno terrier. Ou talvez você já tenha visto vídeos de cães grandes correndo, assustados, de colegas pequeninos.
Com base nessa percepção geral, perguntamos aos nossos leitores se eles veem as raças menores como mais agressivas. Entre as respostas afirmativas, estava a convicção de que cachorros menores sofrem de uma espécie de complexo canino de inferioridade que os torna mais defensivos.
Esse sentimento tem equivalência humana no Complexo de Napoleão, aquele em que alguém de estatura diminutiva compensa isso com a adoção de um comportamento dominador. Faz sentido, mas pesquisas sugerem que se trata de um fenômeno anedótico.
David Sandberg, da Universidade de Búfalo (EUA), e Linda Voss, da Peninsula Medical School, em Plymouth (Reino Unido), estudaram as evidências sobre o Complexo de Napoleão e publicaram suas conclusões em 2002.
Para eles, a adaptação psicológica de indivíduos mais baixos que a média não é amplamente distinguível de outros, seja na infância, adolescência ou vida adulta.
A realidade no mundo animal
Mas o que serve para humanos nem sempre se aplica a animais. Em 2012, um estudo de Andreas Svensson, da Universidade de Linnaeus, na Suécia, analisou o comportamento do peixe de água fresca conhecido como Chlamydogobius eremius. Os machos defendem os ninhos, então pesquisadores introduziram intrusos para enfrentar os residentes.
Resultado: a equipe de Svensson descobriu que machos menores atacavam mais cedo e com mais intensidade que os maiores. Se isso acontece com peixes, pode ser o mesmo com cachorros?
Em um estudo de 2013, Paul McGreevy, da Universidade de Sydney (Austrália), e sua equipe avaliaram se as características externas de cães são relacionadas a seu comportamento.
Cães, segundo McGreevy, são uma boa espécie para estudar esse tipo de coisa porque formatos de crânio e corpo são bastante diversos entre as raças.
Os cientistas descobriram que cães menores demonstravam mais agressividade relação ao dono, pedidos de comida, uso de urina para marcar território e necessidade de atenção.
Em outras palavras, cães menores são realmente mais agressivos em algumas circunstâncias. Mas os dados não mostram nada sobre o porquê.
A conclusão é que era impossível determinar o quanto o comportamento observado era influenciado pela genética ou o ambiente.
É certamente possível que cães menores tenham tendência natural para a agressão, mas pode haver muitas outras explicações, a maioria delas relacionada a como tratamos os cachorros.
O estudo de McGreevy apenas mostrou uma correlação entre tamanho e agressividade, não uma ligação absoluta, como explica Daniel Mills, da Universidade de Lincoln, no Reino Unido. "Tamanho pode ter uma influência, mas não significa que todo cachorrinho é agressivo."
Também não há boas informações sobre qual raça ataca mais. "Pesquisas sugerem que as pessoas tendem a relatar mais uma mordida de um pastor do que a de um Jack Russell, porque é uma lesão mais severa. Há uma grande falta de confiabilidade nas informações disponíveis."
Mills acredita que humanos podem, inconscientemente, estar forçando alguns comportamentos. "As pessoas veem cachorros pequenos como símbolos de status, carregando-os nas bolsas. Eles não gostam disso, o que afeta seu desenvolvimento comportamental."
Ele diz haver muitas maneiras de afetar o comportamento canino. "Se um certo comportamento é esperado de um cachorro, ele pode ser tolerado." Humanos podem também não perceber os sinais.
"Com cachorros pequenos, podemos estar menos atentos a sinais prematuros de agressão, como olhares fixos, do que com um cachorro maior. Sendo assim, o primeiro sinal de agressão que vimos em pequenos cachorros é um latido, o que nos faz pensar que eles são mais agressivos que o cachorro maior. Ambos estão apenas dizendo 'me deixe em paz'".
O que temos, então? Há evidência de que cachorros menores tendem a ser mais "tensos" que os maiores, mas essa diferença pode ser influência humana, seja pela criação diferenciada deles ou pela interpretação errada de suas ações.
Melhor ter isso em mente da próxima vez em que você brincar com um lulu da Pomerânia.
terça-feira, 13 de dezembro de 2016
Seja um herói para um animal de estimação abandonado
Ao resgatar e adotar um cão de rua ou que foi deixado por seus donos anteriores, isso automaticamente nos transforma em um herói para o nosso animal. Um animal de estimação abandonado não confia em ninguém (muito menos em uma pessoa), tem muito medo e pode ser agressivo. Se você agir com tranquilidade e amor, poderá ser o humano que salvou um animal do frio, da fome e da indiferença.
Como agir com um animal de estimação abandonado?
É alarmante o número de cães “abandonados à própria sorte” nas estradas e avenidas, sobretudo no verão. Por quê? Porque para muitos um animal de estimação é um estorvo quando os donos estão saindo de férias. Então, eles o abandonam sem olhar para trás.
Muitos deles correm atrás do carro por vários quilômetros, outros retornam para casa depois de várias semanas de caminhadas, e há os que ficam no mesmo lugar, esperando que os donos voltem. Em qualquer um dos casos, é sempre uma cena muito triste.
A boa notícia é que existem pessoas que podem se tornar heróis para os animais de estimação abandonados ao ajudá-los, alimentá-los e adotá-los (ou conseguir-lhes um lar). Alguns conselhos para conseguir que um cão de ruas aceite sua ajuda são:
Vá com calma
Você não sabe nada sobre esse animal, além do fato de que ele está na rua. É possível que o tenham maltratado ou agredido e é provável que ele não confie nas pessoas. Se o cão se sentir ameaçado ou em perigo, isso poderá lhe fazer agir de maneira instintiva quando alguém quiser entrar em seu espaço vital. Aproxime-se pouco a pouco e com muita calma. Não fale alto e nem realize movimentos bruscos para evitar assustá-lo.
Ganhe sua confiança
Seguindo com a ideia anterior, é preciso que você se mova em direção ao cão de forma suave e muito tranquila. Não demonstre medo, sorria, diga palavras amáveis e não o force a ir até você. O animal tem que ser o primeiro a entrar em contato direto com você. Deixe que ele o cheire e não queira atá-lo ou pegá-lo inesperadamente. Isso pode demorar vários minutos ou inclusive horas… seja paciente.
Leve comida
É provável que o animal esteja faminto. Se você lhe mostrar algum alimento, provavelmente, ele sentirá curiosidade e vai querer se aproximar de você. Ou talvez você prefira deixar a comida a uma certa distância e permitir que ele vá sozinho até ela. Não lhe dê nada de sua mão, coloque a comida no chão e a deixe lá para que o cão chegue até o alimento.
Leve-o a um veterinário
Uma vez que tenha resgatado o animal, continue com uma atitude tranquila e agradável. Fale devagar, diga que vai cuidar dele e que não lhe fará mal. Ele provavelmente não entenderá o que você diz, mas compreenderá seu tom de voz. Leve-o ao médico para que ele o examine, prescreva algum medicamento, cure suas feridas e faça alguns exames para determinar se ele tem alguma doença.
Demonstre amor
Você pode envolvê-lo em uma manta, deixá-lo dormir em uma almofada confortável ou na frente de um aquecedor para que se mantenha quente a noite toda. Pode lhe dar muita comida (desde que o veterinário assim permitir) e tente brincar com ele. A princípio ele se mostrará um pouco desconfiado e medroso, mas com o passar dos dias ele se dará conta de que você o ama e que não lhe fará mal.
Por que ser um herói para um animal de estimação abandonado?
A melhor maneira de o animal demonstrar quão agradecido ele está por você é, nada mais nada menos, do que lhe dar todo seu carinho e sua fidelidade para sempre. É claro que ele não poderá falar isso com palavras, mas ele não pensaria duas vezes para defendê-lo ou dar a vida dele por você se isso fosse necessário.
Um animal de estimação abandonado perde a confiança na pessoa que ele amava e considerava sua família e, muitas vezes, demora um tempo para ele entender que há seres bons como você neste mundo. E quando esse período de dúvida passar, você terá sua completa devoção, ele não sairá de seu lado e o amará para sempre. Você passará a ser um herói para o seu cão, ainda que seja um herói que não tenha capa, máscara ou superpoderes!
segunda-feira, 12 de dezembro de 2016
Vai viajar com seu animal de estimação? Confira quais cuidados tomar
Os animais de estimação fazem parte da família e costumam acompanhar seus donos em todos os momentos, inclusive nas viagens.
Por isso é importante saber quais os cuidados para levar os bichinhos. A Fundação Procon-SP conta com um guia completo com dicas para o transporte de animais no carro, ônibus e avião.
No carro
Você sabia que o animal não pode ser transportado solto ou no colo dentro do carro? Ele deve ser transportado em caixa ou utilizando cinto de segurança apropriado. Não é permitido que ele viaje no colo ou com a cabeça fora da janela, isso pode trazer riscos à segurança dos ocupantes do veículo e multa ao motorista.
No avião
Para viagens aéreas, o transporte de animais é cobrado à parte e o dono precisa reservar a passagem com antecedência, pois muitos voos limitam o número de animais a serem transportados.
Além disso, é obrigatória a apresentação do atestado de saúde e comprovante de vacinação do animal. Ele deve ser transportado em compartimento fechado e revestido com material que contenha e absorva urina e fezes, evitando vazamento durante o transporte.
As companhias aéreas também possuem regulamento próprio para o transporte, consulte-o antes de comprar as passagens.
Em viagens internacionais, o bichinho deve passar por uma consulta com um veterinário do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.
O dono também precisa obter informações sobre as regras federais do país de destino para evitar qualquer problema na hora do desembarque.
No ônibus
Para viajar de ônibus, é necessário apresentar atestado que comprove as boas condições de saúde do bichinho.
O animal não pode ficar solto a bordo do ônibus e deverá estar guardado em um dispositivo apropriado (gaiola ou caixa).
O dono deverá pagar uma passagem extra para acomodá-lo ao seu lado. Vale ressaltar que para usuários de cão-guia não é necessário pagar pelo transporte.
Também é importante consultar a empresa de ônibus para saber quais as regras para o transporte de animais.
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quinta-feira, 8 de dezembro de 2016
4 aplicativos para quem tem animais de estimação
Certamente os aplicativos já fazem parte da sua rotina. Seja para te ajudar com a produtividade no trabalho, baixar músicas gratuitamente, turbinar suas fotos ou servir de GPS, os apps costumam ser a escolha número 1 dos usuários de smartphones.
Isso porque, além de eficientes, em sua maioria, são gratuitos, oferecendo informações em diversas situações, até mesmo no que diz respeito aos cuidados, à saúde e à diversão do seu pet.
A lista dos aplicativos disponíveis no mercado para quem tem um ou mais animais de estimação é grande. São inúmeras opções com as mais variadas funcionalidades, por isso, selecionamos 4 deles para você baixar e tornar o convívio com o seu bichinho muito melhor. Confira!
BarkCam
Se você adora tirar fotos dos seus pets, mas tem dificuldade porque eles costumam ser inquietos, então, o app BarkCam pode te ajudar nessa tarefa.
O programa emite sons que atraem a atenção do seu cachorro ou gato, facilitando o registro. Além disso, ele ainda permite editar as imagens com vários filtros e efeitos.
O app está disponível para Android e iOS.
MyPets
Com o MyPets você vai poder organizar a vida do seu bichinho em um só lugar: armazene informações da carteira de vacinação, histórico de consultas, banhos e medicamentos.
O app ainda oferece a opção de salvar números de telefones de veterinários, fazer o controle de peso do animal e até mesmo criar um pequeno álbum de fotos do seu pet.
O app está disponível para Android e iOS.
MapMyDogWalk
MapMyDogWalk é o app ideal para quem gosta ou quer iniciar uma rotina de atividades físicas com o pet, já que permite registrar todas as caminhadas que você fez com o seu cachorro.
O app também rastreia rotas, tempo de duração do exercício, distância percorrida, velocidade, ritmo e calorias gastas em tempo real, tudo com auxílio do GPS do seu dispositivo.
O app está disponível para Android e iOS.
Meu Amigo Gato
Quem tem gatos de estimação sabe que entender o comportamento dos felinos é uma grande missão. Mas, o app Meu Amigo Gato promete ajudar nessa tarefa.
O programa oferece informações sobre o comportamento de aproximadamente 50 tipos de gatos e ainda quais cuidados básicos devem ser dados a cada raça.
O app está disponível apenas para Android.
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terça-feira, 6 de dezembro de 2016
Dicas de como evitar que seu animal de estimação fuja
Natal, Ano Novo, finais de campeonato de futebol. Fogos de artifícios, rojões, trovões. Festas, visitas ou mudanças na casa. Portas ou portão que esqueceram abertos...
São estas ocasiões em que animais de estimação fogem de casa ou que eles podem sofrer algum problema de saúde ou acidentes que podem levá-lo à morte.
DICAS DE COMO EVITAR QUE SEU ANIMAL DE ESTIMAÇÃO FUJA!
. Identifique seu cão e gato com uma placa de identificação na coleira contendo o número do telefone do responsável;
. Nunca deixe seu animal passear sozinho na rua! Ele deverá estar sempre acompanhado e com coleira e guia. O peitoral é mais seguro nos passeios. Coleira e peitoral com plaquinha de identificação;
. No carro, transporte-o sempre em caixas especiais para transporte de animais;
. Cão que fica apavorado com barulho deve ficar dentro de casa ou num local em que ele sinta-se seguro. Fique por perto para evitar que ele fuja ou se machuque na tentativa de se proteger;
. Castre seu cão e gato de estimação numa clínica veterinária. A castração evita fugas... Não há lares para todos e muitos sofrem nas ruas...
. Muita atenção quando houver mudanças, visitas ou receber mercadorias. O grande trânsito de entrada e saída de pessoas pode alguém se esquecer de fechar a porta ou o portão;
. Coloque redes de proteção, telas nas janelas para evitar acidentes ou fugas;
. Tenha fotografias atualizadas do seu animal! Na eventualidade do seu animal um dia desaparecer, para poder ser identificado e localizado, através de cartazes.
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segunda-feira, 28 de novembro de 2016
Os benefícios que um animal de estimação traz na vida profissional
O melhor amigo do homem pode ser um grande aliado profissional. Essa relação de amizade, cumplicidade e companheirismo entre o ser humano e o anima de estimação pode ser positiva em todos os âmbitos da vida, incluindo o dia a dia no ambiente de trabalho.
Há diferentes climas organizacionais, do descontraído ao mais complexo, mas algumas empresas estão adotando estratégias para melhorar o ambiente e a produtividade dos funcionários como permitir a presença de animais de estimação no espaço corporativo.
A entrada dos bichinhos na empresa é uma forma de motivar as pessoas e apresentar aos colegas quem tanto ajuda no equilíbrio emocional fora do trabalho. Segundo Márcio Waldman, médico veterinário e fundador da Petlove, loja virtual de produtos pet, isso cria traz benefícios para a vida do funcionário.
“Eles passaram a fazer parte do cotidiano das pessoas. Hoje em dia, muitos dão grande importância à presença de animais dentro de casa, considerando-os necessários para se ter um lar feliz”, explica Waldman.
A própria Petlove é um exemplo, que tem um dia especial no qual os colaboradores podem levar seus pets. Para Gleyce Oliveira, gerente de marketing da Petlove, a visita de um pet melhora o clima da empresa toda e o efeito é mais duradouro do que parece.
“Quando você cria oportunidades para que pessoas de times sem muito contato possam se conhecer e interagir, essas visitas acabam por criar redes de relacionamento muito benéficas para a empresa a longo prazo. A criatividade fica mais aflorada, a paciência é trabalhada e a forma de pensar em soluções para os problemas rotineiros muda”, afirma.
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sexta-feira, 25 de novembro de 2016
Conheça as plantas capazes de intoxicar seu animal
O cachorro pode mastigar as plantas por curiosidade, tédio ou por estar na fase da vida em que adora morder tudo o que vê pela frente e explorar o ambiente.
Ter um jardim bonito é um desejo de muitas pessoas. Todavia, quando se tem um cachorro em casa muitas dúvidas podem surgir a respeito de qual planta pode ser colocada sem preocupações.
É bem verdade que existem algumas espécies que são tóxicas e que por essa razão, ao serem ingeridas, podem interferir no sistema nervoso central e no digestivo.
A preocupação dos tutores sobre esse tema é pertinente, isso poque existem certos fatores que influenciam o pet a mastigar as plantas que encontram. Entre estas razões, pode-se citar a curiosidade, tédio ou por estar na fase da vida em que adora morder tudo o que vê pela frente e explorar o ambiente, este período da fase do cachorro costuma ser quando ele ainda é um filhote.
Plantas e os sinais de intoxicação
Antúrio
Por conter oxalato de cálcio em todas as partes da planta, antúrio pode causar queimação nas mucosas, asfixia, edema na glote e inchaços na boca, garganta e lábios. Além destes sintomas, o cãozinho que provou desta planta pode apresentar salivação em excesso, vômito e diarreia. Todos estes fatores colocam em risco à vida do animal.
Copo de leite
Assim como o antúrio, o copo de leite também possui oxalato de cálcio. Por esta razão, ele acaba irritando as mucosas assim como a espécie anterior. Além disso, pode causar dores severas e contínuas nos animais que provaram de seu sabor. Copo de leite promove também edemas da glote desses bichinhos.
Espada de São Jorge
Os sinais que demonstram a ingestão dessa planta pelos animais são: dificuldade de movimentação e de respiração, irritação nas mucosas e salivação em excesso. Todos estes fatores surgem devido à presença de glicosídeos pregnâncios e saponinas esteroidais, duas substâncias altamente tóxicas para o organismo canino.
Lírio
Apesar da aparência delicada, o lírio é uma planta que possui todas as partes tóxicas para os animais. Ao ingeri-la, o cachorro pode apresentar incômodos e coceiras na pele, como também nas mucosas. Há como sintomas a presença de irritação oral e ocular, dificuldade para engolir, problemas na respiração e alterações nas funções renais e neurológicas.
Tomate verde
Tanto as folhas como os frutos desta planta são considerados altamente tóxicos para os cães. Isso porque, ambas as partes possuem alcaloide tomatina, provocando arritmias cardíacas, salivação intensa, diarreia, dificuldade de respirar e vômitos. Vale salientar, entretanto, que o tomate maduro possui ainda esta substância, mas ela torna-se inerte nesta fase.
Maconha
Mesmo sendo uma das espécies que mais intoxicam animais, isso de acordo com um estudo feito pela Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia da Universidade de São Paulo (USP). Ao comer ou inalar indiretamente esta erva, o cachorro pode ficar desorientado, com depressão, falta de coordenação e pode ficar até em coma. Tudo isso devido a ação do Tetraidrocanabinol (THC), princípio ativo altamente tóxico.
Outras plantas tóxicas para o organismo canino
Azaleia;
Urtiga;
Comigo ninguém pode;
Bico-de-papagaio;
Espirradeira;
Aroeira;
Mamona;
Violeta;
Avelós.
quarta-feira, 23 de novembro de 2016
Verão exige mais cuidados com animais de estimação
Os animais de estimação sentem tanto ou até mais calor que os seres humanos. Por isso, necessitam de alguns cuidados especiais no verão.
Estes lhes permitem passar pela estação mais quente do ano com saúde e disposição para brincar e acompanhar os donos.
Segundo o médico veterinário Fabiano Castellano, em casa ou durante viagens, cães, gatos e outros bichinhos devem ter água à vontade, comida fresca e locais para se abrigar do sol forte e da chuva. Também devem estar com a higiene, os vermífugos e as vacinas em dia.
“No verão, cães e gatos podem tomar banho até duas vezes por semana, desde que com produtos adequados. O ideal são os shampoos anti-pulgas especiais para animais, que não gerem irritações na pele”, afirma. “A tosa também é indicada para os bichos mais peludos, proporcionando-lhes mais conforto nos dias de calor”.
A proprietária Ana Carolina Minguetti não descuida de sua cachorrinha Belinha, que está com dois anos de idade. De pelos longos, o animalzinho costuma sentir mais calor e ficar bastante ofegante no verão.
Por isso, recebe tratamento especial. “Belinha toma banho todo sábado e é tosada uma vez por mês. Além disso, cuido para que ela tenha bastante água”, conta Ana.
Quanto às vacinas e vermífugos, os proprietários devem se manter atentos para garantir que a carteirinha dos animais permaneça em dia. É importante que os produtos sejam ministrados sob orientação de veterinário.
“Quem vai levar o animal para o litoral também deve utilizar algum produto para prevenir dirofilária, provocada por um verme que ataca o coração”, lembra Castellano.
Para evitar mal estar e estresse, principalmente em cachorros, os passeios devem ser controlados. Principalmente entre animais de pele branca, que não devem sair em horários de sol forte.
“As pessoas devem tomar os mesmos cuidados que tomam com crianças, procurando fazer as caminhadas antes das 10 da manhã e nos finais de tarde”, diz o veterinário.
terça-feira, 22 de novembro de 2016
Por que não se deve tingir o pelo do seu bichinho?
Há alguns anos, a ostentação chegou também aos nossos animais de estimação. De fato, pode-se conseguir qualquer coisa para eles. Roupa, coleiras, óculos de sol e, inclusive, diamantes estão arrasando no mundo animal. No entanto, uma nova tendência muito prejudicial está na moda: tingir o pelo do animal de estimação.
Muitos dirão: Se, para os humanos, tingir o cabelo já é prejudicial, imagina então para os nossos animais de estimação? Existem várias opiniões sobre esse assunto, mas neste artigo iremos falar sobre as razões pelas quais você não deve tingir o pelo do seu animal.
Razões para não tingir o pelo do seu animal de estimação
Estresse
Somente o processo de tintura, lavagem e secagem irão levar mais de uma hora e meia. Ter alguma coisa em seu pelo pode criar impotência no animal e, só o processo em si pode ser desagradável e estressante.
Será que gostaríamos de passar um momento ruim com o nosso animal de estimação sem necessidade? É algo a se pensar…
Alergias
Embora existam tintas especiais para animais de estimação e um bom profissional saiba como tingir o pelo do seu pet, alguns produtos podem gerar alergias. Isso é bem comum de acontecer. Assim como acontece conosco, algumas tinturas podem gerar a proliferação de alérgenos. Isso também pode ser o caso dos animais.
Por isso, se a pele do seu animal for sensível, ou se ele ainda for um filhote, é melhor evitar fazê-lo passar por esse momento estressante que pode provocar inchaço, coceira e comichão.
Intoxicação
Embora haja tinturas para os animais, feitas especialmente para eles, elas contêm elementos químicos que podem intoxicar o seu animal de estimação. Você conseguiria controlar o seu cão para que ele não lamba a parte pintada do seu pelo? Imagina só o dano que você poderia causar no bichinho que ingerir, mesmo que seja bem pouco, algum desses componentes químicos.
Se você não quiser assumir nenhum risco, é melhor desistir dessa ideia de tingir o pelo do seu animal de estimação.
Esconde o seu cheiro
O odor corporal dos cães é muito importante para todos os aspectos da sua vida. A tintura química só iria camuflar esse odor e dificultaria as relações com outros cães.
Além disso, da mesma forma que o nosso cabelo faz parte da nossa personalidade, o mesmo acontece no caso do seu animal de estimação. Por isso, deixe que o seu animal tenha a sua própria identidade, sem nada artificial.
Como tingir o pelo do seu animal de estimação de forma segura
Se depois de analisar todos esses pontos, você continua convencido de que quer tingir o pelo do seu animal de estimação, certifique-se de fazê-lo de maneira segura.
O mais recomendável é usar corantes alimentícios, pois eles não irão machucar o seu animal de estimação caso ele lamba o pelo ou entre em contato com a pele.
Você irá precisar misturar o produto com água em temperatura ambiente. Nunca use água quente ou muito fria.
Se além de seguro você quer ver o seu animal bem bonito, assegure-se de que todas as partes que você deseja pintar estejam molhadas. Para ajudar nessa tarefa, você poderá usar um pente para espalhar o produto.
Lembre-se de que estamos falando de corantes alimentícios e, por isso, sob nenhuma circunstância você deve pintar o seu animal com tintas para pessoas ou qualquer outro produto que não seja especialmente indicado para animais de estimação.
Embora saibamos que você gostaria de tingir o pelo do seu animal de estimação para que ele fique dentro da moda como você, não devemos nos esquecer de que a segurança e o bem-estar dos nossos amigos deve ser sempre a prioridade em qualquer tipo de decisão que tomemos na vida deles.
No entanto, pense bem nos prejuízos que tingir o pelo do seu animal de estimação podem trazer. Lembre-se de que sempre devemos levar em consideração os seus sentimentos, a sua saúde e o que for melhor para eles.
quinta-feira, 17 de novembro de 2016
Como e quando dar uma bronca no animal de estimação
As vezes, mesmo que o animal tenha feita algo de errado, não é o momento de brigar com ele; entenda o por que
Entender o motivo que leva os cães a apresentarem certos comportamentos inadequados pode nos ajudar a desenvolver alguns treinos que evitem que eles se repitam e se fortaleçam. Dessa forma será possível saber o momento certo de dar uma bronca ou apenas ignorar o cachorro.
O entendimento faz com que todos os membros que convivem com o animal possam auxiliar no enfraquecimento e até mesmo na extinção do comportamento que não esteja agradando a família, evitando dar bronca no bichinho e melhorando ainda mais a convivência entre todos.
Existe uma hora certa para dar bronca no cachorro e ter um resultado positivo.
Quando são filhotes, os cães são sempre muito amados e acariciados por todos os membros da família e, por muitas vezes, acabam aprendendo uma série de comportamentos que, quando adultos, podem não ser tão legais.
Com isso, acabamos não nos preocupando em manter uma linguagem única de comunicação, demonstrando para ele desde o início o que ele "pode" ou "não pode" fazer.
Limites.
Partindo do princípio de que devemos educar e dar limites ao nosso animal de estimação, é importante ensinar o significado da palavra "não". Podemos fazer o animal aprender colocando um petisco no chão.
Toda a vez que o cão tentar pegá-lo, o seguramos pela guia ou o afastamos com as mãos, dizendo enfaticamente "não". Repita o treino algumas vezes. Se o cão desistir de roubar o petisco, recompense-o com outro pedaço. Logo ele entenderá que, quando você fala "não", ele deve parar o que está fazendo.
Não se esqueça de tentar recompensá-lo o máximo de vezes possíveis em seu dia a dia, quando ele agir da maneira correta. Dessa forma, manteremos ativo na cabeça do animal o condicionamento previamente aprendido. É importante que o treino seja realizado por todos os membros que convivem com o cão.
a assim, esse treino pode não ser suficiente para que o pet deixe de executar os comportamentos indesejados. Em alguns casos, os atos considerados errados, para ele, são mais recompensadores do que o petisco ou brincadeira oferecida.
Nesse momento, devemos dar bronca com a intenção de interromper o comportamento logo que ele for iniciado. Havendo sucesso na interrupção, recompensamos o cão com algo que ele goste muito. Lembrando que devemos testar a sensibilidade dele com a bronca que usaremos, na intenção de causar susto ou gerar pequenos desconfortos com borrifadores de água, lata com pilha ou moedas (chacoalhar com barulhos).
No entanto, lembre-se de que a bronca nunca deve ser aplicada após o comportamento ter sido realizado. Por exemplo, não devemos usar esse recurso de aprendizado para tirar o cão do sofá, mas sim no momento em que ele estiver tentado subir no mesmo. Caso ele desista, recompense-o.
Por isso é preciso ter alguma recompensa em mãos, antes de dar uma bronca. Dessa forma, o animal entenderá que a troca de obedecer/respeitar vale muito mais a pena.
Caso não tenha segurança para aplicar uma bronca da forma ideal, consulte um profissional de adestramento. O uso indevido dela pode tornar ainda mais difícil uma situação que poderia ser resolvida com facilidade.
#animaisdeestimacao
sexta-feira, 11 de novembro de 2016
Sabia que seu animal de estimação curte música também?
O poder da música com os cães.
As vibrações calmantes e os diversos elementos da música (melodia, som, ritmo e harmonia) podem promover mudanças sutis positivas nos pets – especialmente as mentais, sociais e de comportamento. A afirmativa é de Cleber Santos, especialista em comportamento canino e felino há 16 anos e que está à frente da equipe do Comport Pet, de São Paulo, onde dá demonstrações de musicoterapia animal.
Veja o que ele diz sobre o assunto: “A musicoterapia é reconhecidamente um excelente tratamento para animais que sofrem de transtornos psicológicos e hoje é utilizada criteriosamente para acalmar cães e gatos que passam por dificuldades emocionais. Trata-se de uma técnica interessante para relaxar um animal estressado e até mesmo para auxiliar no tratamento de distúrbios físicos ou psicológicos dos pets”.
Vamos saber mais detalhes sobre o poder da musicoterapia? Cleber Santos dá as dicas:
Bem-estar e relaxamento
– O objetivo principal da atividade é deixar o animal tranquilo, em um ambiente onde ele se sinta confortável. Os sons de fundo durante as sessões são escolhidos a partir de uma série de estudos que mostram quais notas são mais confortáveis para ele.
– Diversos estudos sobre comportamento animal comprovam que a exposição frequente à música harmônica tem sobre os animais efeito relaxante, antiestresse, sonífero e tranquilizante.
– Consulte um especialista para encontrar as melhores músicas para utilizar com seu animalzinho e saber os melhores horários e como aplicar.
Benefícios físicos
– A música atinge diversos órgãos e sistemas dos animais: cérebro, pulmões, aparelho digestivo, sangue e sistema circulatório, pele e mucosas, músculos e sistema imunológico.
– Pesquisas científicas comprovam que a musicoterapia promove efeito analgésico, além de manter o equilíbrio do sistema cardiovascular e do metabolismo.
Benefícios comportamentais
– Animais domésticos submetidos a sessões de musicoterapia são mais dóceis e alegres do que os demais. Além disso, a técnica tem efeito regulador sobre o sistema psicossomático dos pets. Doenças emocionais como depressão, hiperatividade, agressividade e carência afetiva podem ter neste tipo de tratamento um adjuvante.
– É ideal para pets recém-adotados. “O animal que tenha sofrido maus-tratos ou passado por situação de abandono pode ser tratado com musicoterapia para ajudar a resolver os possíveis traumas”, explica Santos.
quarta-feira, 9 de novembro de 2016
Arranhador caseiro para gatos
Os arranhadores para gatos são um brinquedo necessário e fundamental para qualquer felino. Os felinos precisam de afiar as suas unhas, arranhar e ter um lugar que seja deles, por isso se não quer começar a ver os seus móveis a estragarem-se, o arranhador é a solução.
Os gatos arranham objetos para comunicar com outros gatos e com os humanos, desta forma deixam mensagens visíveis e de cheiro. Além disso, o processo de arranhar é muito importante para o seu pet, pois também faz parte dos seus processos de limpeza, higiene, brincadeira e liberação emocional.
Sabemos que os arranhadores para gatos podem ser caros, mas como se trata de um objeto de primeira necessidade para o seu amigo felino, no Perito Animal queremos ensiná-lo a fazer um arranhador caseiro para gatos. Um lugar onde o seu pet irá sentir-se seguro, irá se divertir e onde poderá afiar as suas unhas, deixando todos os seus móveis livres de perigo.
Passos
. Fazer um arranhador caseiro para gatos é muito mais fácil do que pensa, para isso, a primeira coisa que tem de pensar é no design que quer para o seu arranhador. Existem muitos tipos de arranhadores, pelo que uma ajuda seria pesquisar alguns modelos para tirar ideias, para além de ter em conta o espaço que tem disponível em casa assim como as necessidades do seu gato.
. Pode ir até a algumas lojas de animais ou procurar na internet para escolher o modelo adequado. Tenha em conta que o seu pet não vai ser muito exigente e ficará feliz com qualquer modelo que você fizer. A única coisa que é imprescindível no arranhador é ter uma zona áspera para arranhar e uma zona acolchoada e suave para o seu gato descansar.
. Uma vez que tenha decidido que tipo de arranhador quer fazer, o seguinte passo é reunir todo o material. Como já referimos, ficará surpreendido com o quão econômico e fácil é fazer você mesmo um arranhador caseiro para gatos. Confira de seguida os materiais necessários para fazer o arranhador para gatos:
Tubos
Pedaços de madeira
Tecido suave
Tapete áspero (opcional)
Barbante
Enchimento acolchoado
Parafusos
Fixações em "L"
Cola de contato
Grampeador para estofar
. Os tubos podem ser tanto de plástico como de papelão, o importante é que sejam suficientemente fortes para suportar a estrutura que deseja fazer. O número de ferramentas vai depender do quão simples ou complexo deseja fazer o arranhador do seu amigo felino.
. Para fazer o arranhador para gatos, comece por colocar as fixações em "L" na base do tubo. O número de fixações que deverá colocar em cada tubo, vai depender do peso que eles tiverem que suportar assim como do diâmetro do tubo. No nosso caso colocamos três fixações em cada ponta dos tubos.
. Uma vez que tiver feito isto, o seguinte passo é forrar os tubos com barbante. Esta é a parte mais importante do arranhador para o seu pet, por isso faça-o com cuidado e carinho. Prenda a ponta da corda em uma das fixações e, depois de colocar cola de contato ao redor do tubo, enrole o barbante apertando bem em cada volta.
. Truques e conselhos:
. . A cada 5-10 voltas que der com o barbante, dê uma batidinha com um martelo para se certificar que fica bem compacta. Assim, quando o seu gato começar a arranhar será mais difícil fazer buracos.
. . Quando estiver a usar a cola de contato, é recomendável usar uma máscara, pois algumas destas colas são muito fortes e podem provocar-lhe dores de cabeça.
. Depois de forrar os tubos necessários para fazer o seu arranhador, o próximo passo é montar a estrutura. Para isso, fixe muito bem os tubos aos pedaços de madeira. Lembre-se que pode fazer um arranhador simples com uma base e um tubo ou uma estrutura muito mais complexa com andares e caixas.
. Se fizer um arranhador de vários andares, tenha em conta que deve ter muito cuidado com as medidas. Certifique-se de que tudo coincide e utilize um nível para confirmar que a base e os andares estão direitos e alinhados.
. Agora chegou a hora de começar a acondicionar a base do arranhador para gatos.
. Se o seu arranhador caseiro tiver mais de um andar, recomendamos que para a base utilize um tecido grosso ou um tapete que seja áspero, como os dos carros ou das entradas das casas, por exemplo. Desta forma, o seu gato também poderá arranhar e afiar as suas unhas nesta zona do arranhador. Se, pelo contrário, se tratar de um arranhador simples vá diretamente para o próximo passo.
. Para colocar o tapete, primeiro corte a peça com as medidas certas e faça os cortes para encaixar bem nos tubos. Cole o tapete à base de madeira utilizando a cola de contato. Depois, dê algumas batidinhas com um martelo para eliminar os espaços com ar que possam ter ficado.
. Para forrar as partes suaves do seu arranhador caseiro, tem apenas que cortar os pedaços de tecido seguindo as medidas de todas as superfícies e utilizar o grampeador para isso. Esta ferramenta vai permitir-lhe ajustar o tecido às bordas da madeira e fixá-la.
. Quando chegar às partes em que tem tubos intercalados, a única coisa que terá de fazer é cortes no tecido que depois poderá unir com o grampeador. Se não ficar forrado perfeitamente não se preocupe porque o seu pet gostará e de certeza que será o gato mais feliz do mundo quando for descansar e dormir no arranhador que está fazendo para ele.
. Lembre-se que para colocar o enchimento, terá apenas que o introduzir e repartir de forma uniforme por toda a superfície que está forrando, antes de grampear a última borda.
. Por último, já só falta adicionar os detalhes. Coloque vários brinquedos por todo o arranhador, por exemplo, um boneco pendurado, outro colado em algum dos tubos ou uma zona de arranhar com alguma decoração especial, como uns ratos.
. Neste passo pode usar a sua imaginação e tentar adicionar coisas que divirtam o seu gato. Lembre-se que se trata de um filhote e, por isso existem alguns objetos que podem ser perigosos.
. Por último e antes de oferecer o novo arranhador caseiro ao seu gato, pegue numa peça de roupa sua e esfregue-a por todo o arranhador, assim ficará com o seu cheiro e o seu pet irá sentir-se mais seguro e terá mais confiança com o arranhador.
Últimos conselhos
. Tal como referimos no ponto anterior, quando tiver o arranhador pronto, pegue numa peça de roupa sua suja e passe-a por todo o arranhador para ficar com o seu cheiro, isto será um incentivo para o seu gato conhecer este seu nome brinquedo.
. Também é importante escolher um bom lugar em casa para colocar o novo arranhador caseiro do seu gato. Uma vez que decida o local, é importante que não o tire do sítio pois o seu pet saberá que essa é a sua zona.
Fonte: Perito Animal
sexta-feira, 4 de novembro de 2016
Ensinar um gato a usar o arranhador
Se tem um gato e um sofá é provável que vá precisar de um arranhador para evitar que este último acabe em farrapos. Não precisa de um especialmente grande ou caro, com opções econômicas e caseiras pode conseguir fazer um ótimo e original arranhador.
Neste artigo vamos lhe dar algumas dicas para ensinar o seu gato a usar o arranhador, seja ele adulto ou ainda filhote, todos podem aprender mas claro a um ritmo diferente.
Deixe de sofrer com móveis e tecidos em farrapos e ensine-o de uma vez por todas a usar o arranhador, com paciência e constância tudo se consegue. Vamos a isso!
Escolher o arranhador ideal
Primeiro deve saber que existem muitos tipos de arranhadores à venda e, encontrar o ideal para o seu gato nem sempre é simples mas com alguns truques poderá descobrir qual é o mais indicado para ele.
Fazer um arranhador caseiro
Para começar a educar o seu gato no uso do arranhador, primeiro vai precisar de comprar um ou fazer um em casa. Existem muitos tipos e variedades de arranhadores, mas lembre-se que não importa o valor do mesmo mas sim que o seu felino se sinta feliz com ele.
Como ensinar a usar o arranhador
Arranhar é um hábito ancestral e inato que os gatos levam a cabo. Não serve apenas para afiar as suas unhas, com as quais caçam as suas presas, como também serve para deixar os móveis com o seu cheiro corporal. É mais uma forma de marcarem o seu território.
É importante ensinar o seu gato a usar o arranhador se quiser evitar que os seus móveis acabem destroçados, desgastados e quebrados. A grande maioria dos gatos aprendem sozinhos a utilizar o arranhador, mas em alguns casos precisamos de guiar o felino a fazê-lo. De seguida damos-lhe alguns conselhos úteis:
. Onde colocar o arranhador: Se o seu gato parece ter um gosto especial em arranhar algum móvel ou sofá em concreto, esse será o local ideal para o colocar.
. Incentivar o gato a utilizá-lo: Colocar uma bola, um espanador ou um rato pendurado no arranhador é uma boa forma de incentivar o seu felino a aproximar-se e a usar o novo objeto, pois irá despertar a sua curiosidade.
À partida, o seu gato deveria começar a usar o arranhador de forma natural, uma vez que para eles o fato de afiar as unhas é agradável e muito benéfico.
E se ele não quiser usar o arranhador?
Alguns gatos parecem não querer utilizar o arranhador que você lhe trouxe com tanto carinho. Não desespere, o seu gato precisa de mais tempo para entender o seu funcionamento, é algo habitual. Se o seu gato parece não estar de todo interessado pode utilizar alguns truques como os seguintes:
. Impregne o arranhador com o seu cheiro: Esfregue a sua manta contra o arranhador para que o seu gato o sinta como algo seu e tenha o instinto natural de se esfregar contra ele.
. O truque da erva para gatos: Se o seu gato parece gostar de catnip, não hesite em deixá-la perto do arranhador e inclusive esfregar a erva contra ele.
. Junte-se à brincadeira: No passo anterior aconselhamos que você brincasse com o arranhador e com o gato ao mesmo tempo. Desta forma, não só estará passando um bom momento com ele, como também o estará a estimular a usar o arranhador e a relacioná-lo de forma positiva.
. Utilize o reforço positivo: Cada vez que vir o seu gato a aproximar-se ou a afiar as unhas no arranhador deve felicitá-lo. Um pedaço de fiambre, umas carícias ou palavras amáveis serão mais que suficientes para que o seu gato entenda que isso lhe agrada.
. Não o deixe arranhar os móveis: Se o seu gato ainda é filhote, ao vê-lo arranhado outro móvel deve pegar nele e levá-lo diretamente para o arranhador.
. Utilize outro arranhador: Por vezes o próprio design do arranhador não é do gosto do gato. Nestes casos, uma ideia é fazer um arranhador que se possa juntar ao sofá para simular a mesma forma e evitar que estrague os seus móveis.
Siga estes conselhos de forma mais ou menos regular e sempre com muita paciência e carinho, algo que todos os animais precisam. Ser brusco, utilizar a força física ou não dedicar o tempo suficiente à educação do seu gato é um grave erro, tenha isso em conta.
terça-feira, 1 de novembro de 2016
5 motivos para adotar um gato
5 motivos para adotar um gato
Adotar um gato é uma boa decisão se pretende ter um pet limpo, afetuoso, divertido e independente. Um animal de estimação que lhe irá roubar pouco tempo com a sua manutenção e cujo gasto de alimentação é comportável para a maioria das pessoas.
Além disso a sua adoção será completamente gratuita se recorrer a um refúgio de animais e adotar um gato adulto. Muitas vezes também existem particulares que oferecem os filhotes que as suas gatas tenham tido.
1. São úteis
Os gatos são grandes caçadores de roedores. No âmbito rural onde é normal existirem ratos e até ratazanas, animais que por vezes são bastante indesejados.
As fezes e as pulgas dos roedores podem provocar doenças graves e diversas contaminações, assim como também pode acontecer através de mordidas e arranhões que nos podem contagiar com raiva. Um gato ou dois são o exército perfeito para para qualquer invasão de roedores.
O primeiro motivo para dotar um gato, neste caso, é porque podem ser muito úteis para afugentar os inquilinos indesejados. No entanto pode ter algum desgosto ao constatar que o gato e o rato se tornaram os melhores amigos.
2. Adaptam-se a qualquer casa
Mesmo em um apartamento pequeno, o gato acomoda-se em qualquer canto e não provoca dá o mesmo trabalho que outros animais de estimação. Não precisam de passear nem evacuar as suas necessidades fora de casa.
Como sabemos, faça chuva ou faça sol, os cães precisam imperativamente de fazer as suas necessidades fisiológicas no exterior. Ou seja, o segundo motivo para adotar um gato é a convivência mais confortável.
3. Têm independência emocional
Emocionalmente os gatos não são tão complexos como outros pets. Entre os cachorros, por exemplo, existem raças com um sentido de grupo muito forte, e o fato de ficarem sozinhos em casa é algo terrível porque sentem-se à margem do seu grupo quando os habitantes do seu lar saem para trabalhar.
A maioria das raças de gato não sofre este tipo de estresse, não se sentem abandonados. Algumas raças de cão são muito susceptíveis a sofrer este sentimento de abandono. O pastor alemão e o boxer são exemplos de raças que detestam estar sozinhas.
O galgo afegão é o exemplo contrário. Se for trabalhar, eles tiram um cochilo de quatro ou cinco horas sem nenhum tipo de problema. Uma terceira ração para adotar um gato é que é bastante fácil de fazê-lo feliz.
4. Excelente auto-controle alimentar
Outra grande vantagem que os gatos têm diante de qualquer outro animal de estimação é que auto-controlam a ingestão da sua ração. Você pode ir embora uma semana ou 10 dias (não aconselhamos de todo a fazer isso), mas se deixar areia, água e ração suficiente repartida em vários recipientes, ao regressar a casa irá encontrar tudo em ordem. Tente sempre evitar esta situação, mas caso não tenha outra opção, é sempre melhor deixar dois gatos do que um sozinho. Desta forma não vão brincando um com o outro.
No caso dos cães, além do tema das necessidades fisiológicas, se lhes deixar comida suficiente para uma semana, eles comeriam em apenas três dias. Isto acontece porque não o conseguem fazer em apenas um dia, apesar de que certamente o poderão tentar. Os cães comem até rebentar, coisa que os gatos não fazem. Comem para saciar a fome e basta. Apenas com determinados alimentos como o presunto, ou outro que gostem, seriam capazes de cometer um pequeno excesso.
O quarto motivo para adotar um gato é que fica com mais liberdade para você (fins-de-semana e viagens).
5. O afeto
Poucos animais sabem mostrar o seu afeto como os gatos. Neste capítulo os cães também têm muito boa nota, uma vez que são muito afetuosos. Os papagaios, os peixes, os coelhos, e uma infinidade de outros pets, não são capazes de interagir e mostrar com grande intensidade o afeto para com os humanos do seu entorno familiar como os cães e os gatos o fazem diariamente. A quinta boa razão para adotar um gato é que podem chegar a emocionar com as duas demonstrações de carinho e afeto.
quinta-feira, 20 de outubro de 2016
Músicas inspiradas em animais de estimação
Ao longo da história da música popular, diversas foram as canções escritas sobre os animais. Muitas homenagens foram feitas a bichos de estimação muito queridos. Os temas musicais que esses amigos inspiram ficam gravados para sempre.
São muitos os estilos, modernos ou antigos, mas todas são canções inspiradas por esse amor especial entre humanos e animais.
Músicas como Seamus
Seamus era o nome de um cão que começou com seus latidos uma canção de blues que leva o seu nome. Nada mais apropriado, não é mesmo? A faixa foi lançada no disco “Meddle” (1971), do Pink Floyd, e foi composta por todos os integrantes do quarteto.
Mas como surgiu essa canção? Parece que o guitarrista do grupo, David Gilmour, que cuidava de Seamus por um tempo, percebeu que quando tocava a guitarra o cão começava a uivar (algo muito comum em outros cães quando escutam música) e decidiu incorporar os sons do animal em uma das gravações da banda.
Delilah
Esse é outro exemplo de uma música sobre animais de estimação. Delilah era o nome da gata favorita de Freddie Mercury, vocalista do Queen, que vivia em sua casa em Londres com diversos felinos.
O tema que Freedie Mercury compôs para ela integra o álbum “Innuendo”, lançado em 1991. O lendário cantor sentia um carinho imenso pelo animal, que o acompanhou durante sua grave doença e esteve ao seu lado em seus últimos dias.
Uma das últimas coisas que Mercury fez em vida foi acariciar os pelos de Delilah. Ele dizia sobre a gata: “É irresistível. Ela me faz sorrir quando estou prestes a chorar. Me dá esperanças, me faz sorrir e eu gosto disso”.
Pablow
No cenário musical atual, Miley Cyrus tem uma quedinha por animais de estimação. Em um de seus shows, a artista dedicou ao seu cão Floyd, já falecido, a música “Landslide”, do Fleetwood Mac, que costumava escutar junto dele.
Tem mais, em eventos recentes, a cantora escreveu uma canção dedicada a um baiacu que ela tinha e que também morreu. O peixe se chamava “Pablow” e emprestou seu nome à música.
Miley canta “Como posso amar alguém que nunca toquei?/ Você vive embaixo d’água, mas eu te amo tanto”.
Strider
Strider era o animal de estimação do lendário Robert Plant, vocalista do Led Zeppelin. Ele o batizou em homenagem a um dos personagens principais de “O Senhor dos Anéis”. Ele adorava os latidos de Strider e esse tema também foi incluído no disco “Led Zeppelin III”.
Ralph
O disco “The Fall” (2009) de Norah Jones, cantora, compositora, pianista e atriz norte-americana, existe uma música intitulada “The man of the hour”, composta em homenagem ao seu poodle Ralph.
Elvis
Na música “Old King”, do disco “Harvest Moon” (1992), Neil Young fala sobre Elvis, seu cão, que o acompanhava em suas viagens. Nas palavras desse músico e compositor canadense, “‘Old King’ é uma canção sobre o meu cachorro. Seu nome é Elvis e viajou comigo durante muitos anos. Bom, mudei seu nome para ‘King’ na canção para evitar qualquer tipo de confusão”.
Jeep
Eric Clapton lançou em 1975 o seu trabalho “There’s One in Every Crowd”, que conta com a foto de seu cão Jeep na capa. E tem mais: o animal tem uma música em sua homenagem. A faixa “I Remember Jeep” foi composta pelo seu grande amigo, George Harrison, que por sua vez incluiu a música em seu álbum triplo “All Things Must Pass”, de 1970.
Woody
Paul Hayden tem um gato de estimação chamado Woody. Toda primavera, o animal foge de casa e volta muito tempo depois, sujo e malcheiroso. A canção dedicada a Woddy faz parte do álbum “Elk-Lake Serenade”. Nas palavras do cantor e compositor, “eu ficaria preocupado se você não fizesse isso a cada primavera. Estou aqui sentado, perdendo tempo, até que você volte para casa de suas fugas pelos quintais, com seus amigos da noite”.
Martha
Paul McCartney é famoso pela sua luta em defesa dos animais. A relação que ele teve com sua cadela da raça Sheepgod, chamada Martha, ficou muito famosa, principalmente pelas fotos dela posando com os integrantes do quarteto fantástico.
Outra importante música sobre animais de estimação. Em 1968, os Beatles lançaram o álbum “The Beatles”, popularmente conhecido como “The White Album”. A canção “Martha, my dear” abre o lado B do primeiro LP.
terça-feira, 18 de outubro de 2016
A alimentação do gato
A alimentação do gato, tanto adulto como filhote, está diretamente relacionada com o seu desenvolvimento e saúde. Por esse motivo é muito importante saber quais são as necessidades do nosso pet para o alimentar corretamente e contar com um felino 100% saudável.
Neste artigo mostramos-lhe os diferentes tipos de dieta: ração, comida úmida ou dietas caseiras para decidir qual é a que o seu gato precisa. Continue lendo para saber e conhecer em detalhe qual é a alimentação adequada para o seu gato.
O que o meu gato precisa
A alimentação dos felinos em estado selvagem baseia-se na carne e no peixe, embora a verdade é que recebem certas quantidades de vegetais através das suas presas. Por esse motivo, a alimentação ideal deveria contar com 26% de proteínas e cerca de 40% de gorduras.
São muitos aqueles produtos que encontramos no mercado que não cumprem estas percentagens e podemos comprová-lo facilmente nos rótulos das embalagens. É por este motivo que, cada vez são mais as pessoas que combinam a ração, a comida úmida e as dietas caseiras do gato melhorando assim a qualidade da sua alimentação.
O que se recomenda?
Muitos donos ao conhecer o simples procedimento para preparar dietas caseiras, rapidamente decidem mudar a alimentação do animal. O problema surge quando a falta de informação ou o desconhecimento de alguns nutrientes necessários para o seu gato provocam nos gatos uma diminuição das defesas ou o desaparecimento de algum apoio fundamental.
Embora gostemos de saber que as pessoas dedicam tempo a fazer dietas caseiras de alta qualidade para os seus pets, a verdade é recomendamos sempre a combinação de ração, comida úmida e dietas caseiras, proporcionando assim uma grande variedade de alimento que enriquecerá não só a dieta do nosso pet como também a felicidade deste.
A ração seca
A ração seca é fundamental para a dieta do animal, uma vez que ajuda a manter os seus dentes sem tártaro além de ser econômica. Ainda assim, devemos prestar atenção a que tipo de ração estamos comprando uma vez que a maioria, e em especial as de baixa qualidade, proporcionam um alto conteúdo em gordura que pode fomentar a obesidade do animal.
. Ração para gatos em crescimento: Neste caso existem rações com um alto conteúdo proteico e gordura que é fundamental para o seu crescimento. Geralmente as rações que são para alimentar gatos nesta etapa de desenvolvimento costumam contar com suplementos vitamínicos e de cálcio.
. Ração para gatos adultos: Os gatos adultos precisam de menos quantidade de gordura. Aconselhamos que procure uma ração de alta qualidade e adequada (por exemplo, uma especial se o seu gato estiver esterilizado). Siga corretamente a tabela de alimentação e lembre-se que deverá proporcionar-lhe água em abundância.
. Ração para gatos idosos: Este último caso requer uma atenção especial. Em muitas lojas encontrará ração específica para gatos de idade avançada que têm menos gordura e proteína que a ração para adultos, algo totalmente adequado uma vez que passam menos tempo a exercitarem-se.
A comida úmida
A comida úmida é a que encontramos nas lojas de animais e centros comerciais, geralmente embalada em latas. Este tipo de alimento costuma ser bem recebido pelo nosso animal, que o devorará pelo seu apetecível cheiro.
Os principais problemas que surgem a partir da comida úmida são respiração seca, as fezes moles e com um cheiro forte.
Além disso, devemos conferir a composição das latas de comida úmida:
. Devem apenas conter hidratos de carbono ou a composição destes deve ser baixa.
. Pelo menos 35% devem ser proteínas, se a percentagem for mais alta, melhor.
. A taurina também deve estar presente pelo menos em um 0,1%.
. O nível de gorduras deve variar entre 15% e 25%.
. Não devem conter mais de 5% de carboidratos.
. Devem conter ômega 3 e ômega 6.
. Cálcio, fósforo ou magnésio são alguns dos minerais que deveriam estar presentes.
As dietas caseiras
Por fim, vamos falar das dietas caseiras que ultimamente são tendência, uma vez que muitos donos optam por alimentar quase a 100% o seu gato com elas.
Embora alimentar um gato com dietas feitas de forma caseira tenha uma infinidade de vantagens começando pela própria saúde do gato, recomendamos que não a faça diariamente se não estiver bem informado. São muitos os donos que, por desconhecimento acabam por não dar componentes fundamentais na alimentação do gato e provocam danos na sua saúde.
Em resumo, todas as dietas de qualidade são adequadas para alimentar o seu gato, no entanto, recomendamos que não abuse de nenhuma das três. A variedade na dieta do nosso gato irá deixá-lo feliz, saudável e bonito.
sexta-feira, 14 de outubro de 2016
Vantagens de adotar um gato adulto
Adotar um animal de estimação é uma decisão que não pode ser tomada de ânimo leve. Todos os membros da família devem estar de acordo com a chegada do animal a casa, e se comprometerem com a responsabilidade que implicam os cuidados e o cumprimento das normas de convivência que se estabelecerem.
Uma vez discutidas estas questões, chega o momento de escolher o companheiro peludo. Muitas vezes, nos deixamos levar pela atração natural dos gatinhos bebês, porque o seu aspecto meigo é irresistível. No entanto, pode ser a sua oportunidade de adotar um gato adulto, uma vez que o mais importante é dar amor ao seu animal de estimação.
Assim sendo, no Perito Animal, queremos falar-lhe sobre as vantagens de adotar um gato adulto. Os gatos são excelentes animais de estimação, graças à sua independência, tranquilidade do seu caráter e à sua capacidade de se limparem sozinhos.
Adotar um animal de estimação
Mais que decidir adotar um gato pelas lindas cores do seu pelo, é necessário pensar no que essa ação implica: está dando um lar a um animal que antes não o tinha. Quer seja se o procurar em um refúgio, um resgate de rua ou que chegue até si por outros meios, como por exemplo através de um amigo ou familiar, o mais importante é perceber como vai mudar a vida desse felino ao abrir a porta de sua casa.
Essa é a verdadeira essência da adoção de animais, o desejo de ajudar um ser desamparado e transformá-lo no seu companheiro incondicional, com que irá partilhar momentos felizes e ao qual irá oferecer o seu amor e dedicação.
É muito comum preferir um gato filhote, porque nos comovem com facilidade, como se nunca fosse crescer. Por isso é importante tomar consciência de que adotar um pet implica uma responsabilidade e um compromisso, e é uma ação que não pode ser tomada por emoções do momento: quando adota, assume a responsabilidade para o resto da vida do animal, sem importar que este cresça ou alcance a velhice.
Porquê adotar um gato adulto?
Em primeiro lugar, deve pensar no que você está fazendo pelo animal: dar uma segunda oportunidade a um ser vivo que talvez não a tivesse sem você, quer seja porque se encontra na rua ou em um refúgio, pois as estatísticas indicam que muito poucas pessoas adotam animais já crescidos. Ao dar-lhe uma vida e uns cuidados que o gato nunca imaginaria, acabará por encontrar um companheiro fiel, agradecido e carinhoso.
Os gatos adaptam-se facilmente ao modo de vida dos seus donos, dando-se bem com as crianças e idosos, por isso são uma excelente companhia para eles desde que se tenha ensinado às crianças como os tratar.
A convivência do animal com as crianças pode ser benéfica em casos de alergias. Diversos estudos demonstraram que o contacto com gato, e também com cães, cria as defesas necessárias para curar as alergias e prevenir a asma.
Os gatos são muito inteligentes e resistentes, características que conservaram das suas origens selvagens, por isso são excelentes caçadores e animais brincalhões que gostam de correr e perseguir brinquedos nas suas horas de maior atividade. O resto do tempo, costumam ser animais bastante tranquilos.
Das suas origens como gatos selvagens também herdaram a resistência física, manifestada em uma grande força diante de vírus e doenças.
Com o gato adulto, não haverá surpresas sobre a sua personalidade, como acontece se ainda são bebês. Desde o início saberá qual é o seu caráter e a sua forma de ser, por isso poderá estabelecer com ele uma relação mais madura.
Querer gatos significa gostar deles todos, sem importar a idade que têm nem a raça. Se foi educado corretamente, com amor e compreensão, o seu gato adulto irá se transformar em um ser sociável muito apegado à família, sem que isto signifique renunciar à sua independência felina.
Os gatos adultos não precisam de tantos cuidados como os filhotes. Isto não quer dizer, obviamente, que deva deixar o seu gato largado à intempérie. Deve dar-lhe uma boa alimentação, as vacinas, esterilização, visita ao veterinário e os cuidados básicos que este prescrever devem ser cumpridos. Não se esqueça que se trata de um ser vivo que está sob a sua responsabilidade.
Adotando um gato adulto irá demonstrar aos seus filhos o valor da vida, onde o mais importante é dar aos seus pets o afeto que precisam.
Cada gato, adulto ou não, irá oferecer-lhe um amor e um carinho incomparável, sem que isto tenha a ver com a sua cor, com a sua raça ou com a sua idade, e sim com o fato de serem animais muito sensíveis.
terça-feira, 11 de outubro de 2016
Quais animais podem ser de estimação e quais não
É verdade que os cães e gatos são quase sempre a primeira opção na hora de escolher um animal de estimação, porém outras opções bastante comuns são os peixes, pássaros e alguns répteis e roedores. No entanto, seja por moda, hobby ou ostentação, algumas pessoas preferem optar por espécies catalogadas como exóticas. E então surge a pergunta de um milhão de reais, quais animais podem ser de estimação e quais não?
Todos os animais podem ser de estimação?
Vamos partir do princípio de que os animais domésticos – de fazenda ou de companhia – são aqueles que se adaptaram aos ambientes caseiros nos quais habitam. Por outro lado, os animais selvagens precisam que sejam reproduzidas as condições do seu ambiente selvagem para poder sobreviver em uma casa.
Dito isto, sabemos desde sempre que o homem gosta brincar de deus, e escolhe caprichosamente seus animais de estimação, por vezes com consequências imprevisíveis.
A legislação em geral ainda não é muito clara nem especifica muito na hora de determinar quais animais podem ser de estimação e quais não. Por isso, para alertar sobre brechas legais e contradições, muitas associações de defesa dos animais vivem solicitando às autoridades que criem uma lista das espécies que se pode criar em casa. De todo modo, é importante que a espécie exótica não esteja em perigo de extinção e não seja considerada potencialmente invasora ou perigosa.
"Seja por moda, hobby ou ostentação, algumas pessoas preferem espécies catalogadas como exóticas ou selvagens como animais de estimação. Mas nem todos animais podem ser próprios para isso."
Esse hábito tão humano de…
O desejo humano de controlar cada ser e cada coisa, ou talvez por querer ostentar e mostrar que o dinheiro pode resolver tudo, mostrou ao longo da história vários famosos e gente poderosa de diferentes áreas que fazem alarde exibindo animais de estimação incomuns.
Para ilustrar o assunto, um bom exemplo é Salvador Dalí, cuja genialidade na hora de encarar a arte não tinha por que ser repetida em suas atitudes cotidianas, embora algumas pessoas festejassem e até imitassem isso.
Foi assim que, no final dos anos, 60 ele teve um tamanduá como animal de estimação. Uma foto de Dalí saindo de uma estação de metrô de Paris com este pobre animal forçado a viver um tamanho absurdo, fez com que boa parte da alta sociedade francesa o imitasse. Foi assim que os vermilínguas se tornaram o animal de estimação de muitas pessoas por puro esnobismo. Mas antes do tamanduá, o artista ainda teve como animal de estimação a Baby, uma jaguatirica.
Hoje em dia, continuam surgindo notícias de celebridades que escolhem tigres, cangurus, jiboias, leões, gambás ou diferentes espécies de macacos como animal de estimação. E algumas pessoas querem imitá-los. Ou um filme de sucesso coloca em destaque alguma criatura exótica e depois disso várias pessoas querem ter um igual em casa sem medir as consequências das suas ações.
Os animais de estimação exóticos também são abandonados
Mas quando a moda passa, os animais crescem e não se tornam tão amáveis e controláveis como se pensava que seria. Estes seres inocentes que tiverem a má sorte de ser transformados em animais de estimação, também costumam ser abandonados pelos donos irresponsáveis.
Alguns têm como destino a morte certa, pois não desenvolveram suas habilidades de sobrevivência estando em cativeiro ou porque estão longe do seu ambiente natural.
Entretanto, aqueles que conseguem se adaptar ao novo habitat e não encontram competição, se propagam com facilidade e podem tornar-se uma praga, colocando as espécies nativas em perigo.
É o caso, por exemplo, das tartarugas da Flórida, dos guaxinins ou porcos do Vietnã. Estes últimos são muitas vezes vistos perto de áreas urbanas e podem até cruzar com os javalis.
Por que alguns animais não podem ser de estimação?
Abaixo listamos para você algumas das razões pelas quais os animais selvagens não devem ser escolhidos como animais de estimação:
. Criá-los em um ambiente diferente do seu é muito cruel.
. Você acaba contribuindo para a caça ilegal e o contrabando de algumas espécies ameaçadas de extinção.
. Transmitem doenças distintas: raiva, salmonelose, psitacose, etc.
. Podem acabar atacando algum membro da sua família, sobretudo quando chegam à idade adulta.
. Precisam de alimentos específicos que, devido ao desconhecimento ou pela dificuldade para obtê-los, você não consegue proporcioná-los para eles. E essas deficiências nutricionais muitas vezes têm graves consequências.
. Você priva os animais da convivência com seus companheiros, essencial para que eles aprendam a sobreviver.
. Estar longe do seu ambiente natural pode causar depressão e doenças, ou até mesmo a morte sem nenhuma causa aparente.
Além disso, com tantos gatos e cachorros superpopulando associações protetoras e vagando pelas ruas, ansiosos para dar e receber amor, qual é a necessidade de tirar um animal do seu habitat natural?
sexta-feira, 7 de outubro de 2016
Como mudar de imóveis sem estressar os animais de estimação
A mudança de imóveis é um momento de muita reflexão e atenção, seja ao alugar ou comprar um domicílio. Existem muitas providências a serem tomadas, objetos a serem embalados e guardados, documentos para assinar… Uma infinidade de detalhes para conseguir enfim desfrutar do novo lar. No entanto, apesar de toda a correria, quem tem animais de estimação não pode se esquecer deles.
Assim como os humanos, os pets também sofrem com a agitação e a mudança para um novo lar. Existem casos de stress em cães e gatos causados por esse período e devemos proteger os bichinhos de toda a agitação.
Confira algumas dicas para mudar e garantir o bem-estar dos animais de estimação.
Mantenha a rotina
Nos dias anteriores à mudança e após a troca de casa, mantenha a rotina do seu pet, mesmo com todos seus afazeres.Se você costuma passear ou brincar com ele, organize seu dia para não eliminar esses momentos antes e depois da mudança.
Leve-o para conhecer o novo lar
Animais de estimação, especialmente algumas raças de cães e gatos, são territorialistas. Eles reconhecem a casa como seu domínio e costumam estranhar lugares novos. Por isso, antes de mudar de casa, leve o bichinho no imóvel e deixe-o cheirar e se esfregar nas paredes e chão.
Não lave os brinquedos e cama
Quando nos mudamos, tendemos a lavar e limpar tudo que será transportado para o novo lar. No entanto, os animais podem estranhar ainda mais a casa se sua cama e brinquedos estiverem sem o seu cheiro característico. Lave os objetos depois que eles se acostumarem com o local.
Rações e outros petiscos
Caso a mudança seja para uma localidade muito distante, vale a pena fazer um estoque prévio da ração e dos petiscos que seu animal está acostumado. Trocar a alimentação pode ser difícil para o bichinho e não é conveniente aliar as duas coisas ao mesmo tempo.
O grande dia
Mesmo animais acostumados com pessoas diferentes e agitação podem estranhar o momento da mudança. Com a grande movimentação nas duas casas, procure deixá-lo com alguém de confiança, que já tenha intimidade com o bichinho ou em um hotel para animais no dia da mudança.
Usando a mudança como brincadeira
Nos primeiros dias no novo lar, é comum ainda não termos organizado tudo e nem conseguir muito tempo para brincar com o pet. Por isso, esconda brinquedinhos e “prêmios”, como petiscos, entre os móveis e as caixas. Assim, além de distrair o cão ou gato, ele já consegue começar a reconhecer o novo espaço.
Cuidados extras com felinos
Os gatos, por natureza, são territorialistas e podem demorar a se acostumar com o novo lar. Mesmo que seu felino tenha sido criado sem o costume de “sair de casa”, tome ainda mais cuidado com janelas e portas abertas logo após a mudança, pois eles podem tentar “voltar à antiga casa”.
Antes de escolher o imóvel
Quando estiver analisando os imóveis disponíveis e que tenha interesse, leve em consideração seu pet. Se o intuito for alugar uma casa ou apartamento, vale verificar se o local tem telas de proteção, se o proprietário permitirá a instalação (em caso negativo), quem arcará com os custos e se o tamanho do domicílio é pertinente aos animais.
Mudar de casa é um passo importante e trabalhoso na vida de cada um e pode ser um momento complicado para os animais de estimação, que não entendem o evento como um adulto. Por isso, não descuide do seu pet e verá que a adaptação pode ser mais divertida e fácil do que você imagina!
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