terça-feira, 31 de maio de 2016

Como agir em casos de acidente de animais domésticos?


Quem tem animaizinhos de estimação em casa sabe o quanto eles são importantes e o quão atormentador pode ser um acidente que atente contra a vida dos bichanos. Por isso, é fundamental estar atento e saber como proceder diante desses casos.

Ingestão de materiais de limpeza, atropelamentos, briga com outros bichos, queimadura, são alguns dos possíveis acidentes aos quais eles estão sujeitos. A seguir algumas das orientações em casos como esses para o melhor atendimento dos nossos animais.

1 -Em caso de mordidas de outros bichos – Primeiramente, deve-se desinfetar a região da mordida. Em seguida, aplique uma bolsa de gelo. Certifique-se de que o animal que atacou estava vacinado e leve o quanto antes para o veterinário.

2 -Em caso de queimaduras por fogo, apague as chamas com um cobertor e depois coloque uma compressa fria. O atendimento em uma unidade de saúde deve ser feito também o quanto antes.

3 -Em ocorrência de envenenamento, na ingestão de pesticidas, água sanitária ou algo do gênero, pode ser que você não consiga evidenciar sintomas de imediato. Nesse caso, é importante que você se atente ao comportamento do animal para que tome as providências de encaminhamento médico o quanto antes. Salivação excessiva, lágrimas nos olhos, diarreia, vômitos podem ser sinais que evidenciam essas situações,portanto, esteja de olho.

4 -Na hipótese de acidentes com fios e tomadas, principalmente com luzes de Natal, por exemplo, é necessário que você procure retirar o fio da tomada com algo de madeira e um calçado de borracha, para afastá-lo da corrente elétrica sem que você também acabe levando um choque.

5 -Cortes e feridas também devemos estar de olho. Se a ferida aparentar ser muito funda ou em algum lugar com muita vascularização, procure o veterinário de imediato. Em caso de cortes menores, estanque a ferida com uma gaze até que esteja estancado o sangue.

6 -Em picadas de insetos, compressas frias e gelo devem ser utilizados para absorver o veneno. Para retirada do ferrão, o ideal é que o procedimento seja realizado pelo veterinário.

É importante salientar que esses são só alguns dos passos iniciais que devem ser tomados. Precisa ser repetido insistentemente que o atendimento veterinário é fundamental em todos os casos e sempre com o máximo de urgência para evitar sofrimento e risco de morte dos animais.

segunda-feira, 30 de maio de 2016

5 cuidados que você deve ter na sua casa para proteger seu animal de estimação


Seu pet pode correr risco onde você menos espera. Conheça as ameaças domésticas e garanta um lugar mais seguro para ele.

O vaso de flor, a tomada, um pedacinho de chocolate que cai no chão... Tudo isso pode parecer inofensivo, mas representa perigo para seu bicho de estimação. "A maioria dos animais que recebemos no setor de emergência das nossas unidades sofreu algum acidente doméstico", alerta o veterinário Marcelo Quinzani, diretor clínico do Grupo Pet Care, em São Paulo. Para o expert, cães, gatos e companhia são como crianças e demandam atenção constante. Confira itens que pedem cuidado dobrado.

1. Plantas e Adubos

Algumas plantas são tóxicas e causam vômito, diarreia e até levam o bicho ao coma se engolidas. Aquelas que têm folhas firmes e brilhantes e liberam secreção quando danificadas revelam-se mais perigosas. Exemplos: comigo-ninguém-pode, lírio, espada-de-são-jorge e samambaias. Adubos colocados na terra dos vasos também podem fazer mal. Um tipo extremamente tóxico é a torta de mamona, muito atraente para os cães, pois leva na mistura farinha de osso. Dificulte o acesso deixando vasos em lugares altos. Caso perceba que houve intoxicação, lave bem a boca do animal e dirija-se logo ao veterinário levando uma amostra da planta.

2. Dedetização e Inseticidas

Assim como as pessoas, os animais devem ser retirados de casa por 24 horas, no mínimo, quando for contratada uma dedetização. Se você costuma usar inseticidas em spray, deixe sempre o local bem ventilado para diluir a concentração do produto. As pastilhas dos sistemas elétricos repelentes são um risco especialmente para os filhotes, que, por curiosidade, mastigam tudo que veem pela frente. "Se perceber que o bicho está espirrando, tossindo ou tem vômito e diarreia, leve-o ao veterinário", diz Sergio Segala de Oliveira, diretor do Hospital Veterinário da Universidade Federal de Santa Maria.

3.Produtos do dia a dia

Até maquiagem pode causar intoxicação, por inalação ou contato. Mas o maior risco está na ala dos produtos de limpeza, como água sanitária e os que contêm soda cáustica e amônia. Mantenha-os em armários trancados. Vale o mesmo para os artigos de higiene pessoal e medicamentos dos donos. "Muita gente dá seu anti-inflamatório para o animal, mas um só comprimido é capaz de causar úlcera", alerta o veterinário Álisson de Souza Costa, da Universidade Federal de Uberlândia. Caso o pet ingira o que não deve, não tente resolver sozinha. "Não induza ao vômito ou dê líquidos, que diluem o veneno e aumentam a absorção pelo organismo", completa o expert.

4. Miudezas, fios e tomadas

"Objetos coloridos, brilhantes e com formatos diferentes são atraentes para eles", diz Costa. Não deixe nada que pode ser engolido ao alcance dos pets, como brincos, agulhas, linhas de costura, tricô e crochê. A ingestão provoca obstrução intestinal e até perfurações nos órgãos. E evite choques elétricos usando protetores de tomada e canaletas próprias para esconder os fios.

5. Alimentos

Pense duas vezes antes de oferecer o que estiver comendo. Chocolate, cebola, alho, tomate, abacate, uvas e sementes de maçã, por exemplo, contêm substâncias que os pets não conseguem metabolizar. Náuseas, diarreias e até convulsões são consequências possíveis.

sexta-feira, 27 de maio de 2016

Cuidados com os animais de estimação no inverno


Assim como nós, nossos pets também contraem doenças respiratórias. Quando as temperaturas caem, a incidência aumenta. A doença pode ser causada por vírus, bactérias e até fungos, que levam a crises de tosse semelhantes a engasgos. Outros sintomas comuns são espirros, secreção nasal ou ocular, febre, apatia e falta de apetite.

Para cães, a recomendação é providenciar um agasalho que não prenda os movimentos. Se seu cão sai muito na rua, pode valer a pena ter também sapatinhos especiais para proteger as patinhas do chão e da chuva.

Os gatos são mais independentes, procure não deixá-los fora de casa à noite. Se seu gato tiver uma caminha preferida, pode valer a pena colocar uma bolsa de água quente embaixo do cobertorzinho para aquecê-lo mais.

Tome cuidados com pássaros. Caso você tenha gaiolas em casa ou pássaros um pouco mais livres, como calopsitas, pois a mudança brusca do tempo pode fazer mal a eles. Se puder colocar as gaiolas dentro de casa quando o tempo estiver mais frio, melhor. Tire ao menos de onde tem corrente de ar. Procure cobrir a gaiola com um pano na direção do vento durante a noite.

Se você tem répteis, garanta que eles fiquem com uma temperatura adequada. Quando as temperaturas caem demais, alguns répteis param de comer. Se isso acontecer com o seu, procure imediatamente um veterinário.

Quem tem coelhos consegue ficar um pouco mais tranquilo porque eles costumam resistir a baixas temperaturas. Fique atento(a) apenas à temperatura da água a noite, para que não fique muito gelada.

quarta-feira, 25 de maio de 2016

Mais do que companheiros!


Quem tem um animal de estimação sabe que a volta para casa é uma festa. Eles estão sempre lá nos esperando para o afago, a troca de carinho… Ninguém tem dúvida de que esse amor correspondido é uma delícia. Agora, você já parou pra pensar em todos os benefícios que essa convivência pode causar?
Há algum tempo, estudos vêm provando que a presença de um animal de estimação pode ter efeitos positivos sobre a saúde humana.

Em 1991, James Serpell, PhD, um pesquisador da Universidade de Cambridge, realizou um experimento de 10 meses para avaliar os efeitos da adoção recente de um cão ou gato sobre a capacidade de prevenir a ocorrência de pequenos problemas de saúde. Ele verificou que a presença do pet foi efetiva em diminuir a ocorrência de dores de cabeça, dificuldades para dormir, constipação, pequenos problemas oculares, dores nas costas, gripes e resfriados, cansaço, dores nas articulações, palpitações, falta de ar, problemas digestivos, sinusites, tosse persistente, tonturas, dificuldades de concentração, alterações renais ou na bexiga.

Desde então, muitos trabalhos vêm sendo publicados e o alcance desse impacto positivo sobre a saúde humana parece ir além. Segundo o CDC, Centres for Disease Control and Prevention, dos Estados Unidos, ter um pet pode diminuir a pressão sanguínea, os níveis de colesterol e de triglicerídeos.

Um comunicado científico publicado em 2013 no periódico “Circulation” e endossado pela American Heart Association comprova isto. No artigo foram revisados diversos estudos que analisavam o impacto da tutoria de animais de companhia sobre a hipertensão sistêmica, a hiperlipidemia, a obesidade, a reatividade ao estresse e a sobrevida em pacientes com doença cardiovascular já estabelecida. Foram observados efeitos positivos e o artigo admite que a tutoria de animais de estimação, particularmente de cães, está associada ao menor risco de doenças cardiovasculares.

Além disso, a companhia de um cão ou gato pode reduzir os sentimentos de solidão, enquanto oferece oportunidades para a prática de exercícios ao ar livre e para a socialização.

Gatos, especificamente, podem trazer apoio emocional, a melhoria do humor e têm sido apreciados como companhia para a promoção da socialização em idosos e em crianças especiais.

Já os cães influenciam o desenvolvimento cognitivo, emocional, auxiliam na adoção de um estilo de vida ativo e podem contribuir para a detecção de iminentes ataques epiléticos e da presença de certos tipos de câncer.

A detecção do câncer ocorreria pela acuidade olfativa de cães que conseguem perceber a presença de compostos produzidos por alguns tumores malignos e que são liberados no suor e na respiração humana. O mecanismo pelos quais se daria a percepção dos ataques ainda não é completamente conhecido, mas a percepção de expressões faciais, gestos e comportamentos alterados da pessoa em iminente crise podem ser fatores importantes. Outras alterações fisiológicas como tensão muscular, sinais respiratórios e a transpiração podem ser monitorados pelos sentidos da visão, audição e olfato dos caninos.

Suportar a dor também pode ser mais fácil com um pet por perto. Harper e colaboradores (2014) verificaram que a terapia assistida com cães melhora a dor e o humor em pacientes que realizaram artroplastia no joelho.

Enfim, contar com a companhia de um pet nos traz felicidade e faz muito bem pra saúde. O amor é um poderoso remédio, seja entre humanos ou entre espécies.

segunda-feira, 23 de maio de 2016

3 Motivos Para Adotar um Animal de Estimação


A alguns anos atrás eu trabalhei no Pet Shop da minha família, antes disso eu já gostava muito de animais, mas lá eu passei a ter maior conhecimento principalmente sobre animais de estimação. No momento eu tenho na minha casa apenas o Bob, um peixe beta, e a Lia, minha companheira canina, se você costuma ler o blog com frequência, já deve saber disso, mas o que eu ainda não contei por aqui é que durante minha adolescência quando eu morava com a minha mãe, eu sempre tive contato com muitos animais, dentre eles sete cachorros (todos tirados da rua), dois periquitos, uma calopsita e a Chiquinha, uma hamster, ahh... e tinhamos uma gata, a Sol, mas ela meio que nos abandonou pela vizinha (tudo bem Sol, a gente continua te amando), sem contar que também cuidávamos de um coelho. Então, creio que eu tenha uma enorme bagagem de convivência animal para escrever esse tipo de post, e pode acreditar em mim quando eu digo que adotar um bichinho é revigorante para a alma. Me admira muito eu ter seguido carreira na moda ao invés de medicina animal, mas tudo bem.

Antes de falarmos sobre alguns motivos para a adoção, é bom que a pessoa que pretenda dar esse passo tenha em mente que adotar um animal, é cuidar de uma vida, seja ela de qualquer espécie. Por isso, pense em suas circunstâncias antes de decidir se responsabilizar por um animalzinho. Ok? Ok. Então vamos lá.

1. Contribui Para a Diminuição de Animais Abandonados.
Estima-se que no Brasil haja 20 milhões de cães abandonados de acordo com as estatísticas da OMS. Quando você adota um cão ou um gato desamparados - no momento estamos falando de adotar e não sobre compra de filhotes - você contribui para que menos um animal sofra as consequências da vida na rua. Mas caso você não queira pegar um animal diretamente da rua, entre em contato com ONGs que fazem doações de animais, geralmente esses bichinhos já vem desverminados, vacinados e castrados, além disso, tais ONGs vivem cheias de animais a espera de um lar.

2. Animais de Estimação nos Fazem Bem.
De acordo com a revista Casa e Jardim, não apenas cães e gatos nos provocam sensações positivas, mas observar um peixe em um aquário por exemplo pode reduzir a ansiedade. Existe um estudo que diz que quem tem um bicho em casa reclama menos de pequenos problemas de saúde, por isso, é mais feliz.
Vemos como um animal pode nos fazer bem quando chegamos em casa depois de um dia cansativo e ainda conseguimos sorrir ao ver todo o amor do nosso bichinho que estava nos esperando. Pesquisas revelam que ter um animal em casa afasta a depressão e deixa o ambiente mais positivo para toda a família. Em alguns hospitais também existe a visita de cães aos doentes, por que se observa como esse tipo de visita faz bem a tais pessoas.

3. Por que ele Demonstra Amor e Te Faz Rir.
Seja por meio de uma lambidinha no rosto ou apenas sentar do seu lado quando você se sente triste, ele demonstra que te ama e que você é  especial pra ele. Aí você pode dizer que um hamster ou um peixe não demonstram tal amor, mas sem dúvida eles te fazem rir, o que acaba melhorando seu humor e te fazendo esquecer do problema que o afligia.

Não se limite apenas à compra de filhotes de cães, se você quer um bichinho que ocupe pouco espaço, compre um passarinho (verifique a procedência da ave), ou se você quer um amigo mais silencioso, adote um hamster ou porquinho da índia, se tem espaço na sua casa, você pode ter um coelho ou um cão de porte grande. Tenha um gato preto, branco ou mesclado, nenhum deles dá azar. Ou compre um peixinho, logo farei um post aqui no blog sobre como cuidar de peixes beta. Tenho certeza que se você ainda não tem um animal de estimação, vai ficar feliz com os sentimentos positivos e lições que um bichinho em casa pode te passar.
E pra terminar, caso você tenha conhecimento de maus tratos ou abandono animal, o número de denúncia para vários estados do Brasil é 181. Abandono é crime ambiental e nada o justifica.

Fonte: Apenas Leite e Pimenta
http://www.apenasleiteepimenta.com.br/

quarta-feira, 18 de maio de 2016

Os animais aumentam o índice de inteligencia emocional das crianças


Entrevistei na última semana a médica veterinária  Ana Catarina Valle que faz um trabalho bem interessante com os animais com a homeopatia, fitorerapia, alimentação natural, enfim trata os animais de forma mais natural. Mas a convidamos para participar do meu programa para falar de um assunto que achei muito interessante: os animais aumentam o índice de inteligência emocional das crianças.

Existem vários estudos que comprovam que crianças que têm um animal de estimação, possui um índice de inteligência emocional superior, pois ajudam os pequenos a desenvolver diferentes capacidades.  Os pais que incluem animais de estimação na rotina do dia a dia familiar tem vantagens recompensadoras. Se a criança tiver um animal desde cedo em casa, saberá que ele também precisará de atenção. Esta relação irá ensinar o que é empatia e alguns sinais não verbais como expressões faciais, linguagem corporal, dentre outros. Conseguir decifrar quando é que o animal precisa ir à rua, comer, brincar ou dormir, leva o pequeno a pensar e perceber que os outros também têm necessidades.

A Veterinária coloca que esta é uma relação fantástica. “É um valor que nós como pais não conseguimos passar, só quando se tem um animal para saber e ver o instinto de cuidado e carinho que a criança desenvolve quando tem um bichinho em casa”, reforça. Eles aprendem a lidar com as diferenças muito cedo. “Precisam ajudar a educar e a dar carinho para o seu irmãozinho de quatro patas. Isso faz com que gere um melhor preparo para as diversas situações”, acrescenta.

É interessante dar algumas responsabilidades ao bambino, como dar água e comida, passear, brincar ou até mesmo escovar o animal, isso faz com que surja um sentimento de competência e realização, que por sua vez aumentará até sua autoestima. Alguns estudos chegaram à conclusão que os rebentos preferem contar seus problemas aos animais que aos pais, por exemplo, pois dão suporte emocional e não criticam.

Cada vez mais é comum que as crianças sofram um atraso no desenvolvimento da fala. Neste sentido, o pet pode ser uma grande ajuda, uma vez que o pequeno sentirá necessidade de falar com o animal. Outro ponto interessante é que as crianças podem ter dificuldade de se exprimir, quer seja positiva ou negativamente. Os pets podem ajudar, uma vez que sua presença fará com que o pequeno sinta-se confortável, capaz de se abrir e contar o que sente. As respostas dos animais provavelmente serão as mesmas: lambidas e carinho.

Fonte: Lia Clerot

segunda-feira, 16 de maio de 2016

Onde posso deixar o meu animal de estimação enquanto estiver viajando?


Quando pensamos em adotar um cão, às vezes, acabamos esquecendo que de vez em quando viajamos, mesmo que seja só por um fim de semana, teremos que pensar em que lugar iremos deixar o nosso animal de estimação. Dependendo do local para que formos viajar, talvez possamos levá-los conosco, mas se isso não for uma opção, você terá que pensar e escolher um lugar em que o bichinho de estimação esteja seguro enquanto você estiver viajando.

Se você quiser deixar o seu animal de estimação em algum lugar e ir viajar, neste artigo você irá conhecer as diferentes opções e as suas características.
Lugares para deixar o seu animal de estimação enquanto você estiver viajando

Residências

Esses são lugares adequados para os cães. Neles, os seus animais de estimação serão cuidados e atendidos de uma forma adequada até você voltar de viagem. Pode-se dizer que se parecem a um hotel para cachorros. Não é muito barato, mas, sem dúvida, é uma das melhores opções, já que os funcionários desses locais estão preparados para atender os animais e a solucionar qualquer emergência que poderá surgir.

Em casa

Dependendo o tipo de animal de estimação que você tenha, esse tipo de local não é muito recomendado. Se tiver alguém que possa ir todos os dias à sua casa para dar-lhe comida e água, essa não será uma má ideia, principalmente, se o seu animal de estimação for um gato, um hamster ou uma tartaruga. No entanto, se for um cachorro, a questão será diferente, pois o cão necessita de companhia e precisa sair várias vezes ao dia.

Outra opção pode ser que alguém se mude para a sua casa por alguns dias.

Na casa de um amigo

Mesmo que o seu amigo te traga certo grau de tranquilidade e confiança, essa opção nem sempre será a melhor. O cão terá que se mudar para um lugar totalmente novo para ele, com pessoas novas, e isso poderá provocar nele uma sensação de abandono. Além disso, ele passará por um processo de adaptação em seu novo lar, e isso não será nada confortável.

Hotel para cachorros

Se o seu orçamento te permitir, um hotel para cães será o melhor lugar para deixar o seu animal de estimação durante a sua viagem. O hotel para cachorros não é muito diferente dos hotéis para pessoas e terão um jardim grande em que eles poderão brincar, poderão tomar um banho de piscina e até mesmo irão poder fazer massagem, se quiserem. Será um momento de prazer para o animal de estimação que ele nunca mais irá esquecer.

Mas e se nenhuma dessas opções forem convenientes para você?

Não procure um lugar para deixar o seu animal de estimação, viaje com ele

Hoje em dia, ter um animal de estimação é a coisa mais normal do mundo. Por isso, os transportes públicos e os hotéis vêm ampliando as regras a respeito deles para que eles possam viajar com os seus donos.

Se você for viajar de carro, não será um problema levar o seu animal de estimação. Só será preciso que você saiba onde irá ficar, se vai para a casa de algum amigo ou um hotel. Se você for se hospedar em um hotel, assegure-se de que o seu animal de estimação possa se hospedar com você.

Se você for viajar de avião ou de navio, você já deve saber que só poderá viajar com o seu animal de estimação se ele for no porão e pagando pela sua passagem, mesmo que seja para o fim do mundo, se você quiser.

Viajar de trem com o seu animal de estimação já é possível de ser realizado em alguns países da Europa, como a Espanha, que começou a permitir há alguns meses que os animais de estimação viajem em trens de transporte de longa distância.

Você se atreveria a aproveitar as suas férias com o seu animal de estimação? Se não, você sempre pode tentar deixar o seu animal de estimação em algum dos lugares que te recomendamos. Será a melhor solução.

No entanto, se você ainda não tem um animal de estimação, e pensa em adotar um cão, mas viaja muito, te aconselhamos que você pense bem, pois um animal de estimação não está pronto para passar muito tempo fora de casa e muito menos sozinho. É claro que tudo isso dependerá de você, se estiver disposto a viajar com o animal e arcar com esses gastos.

Portanto, tente pensar em todas as circunstâncias antes de adotar um novo companheiro.

quinta-feira, 12 de maio de 2016

Animais de estimação ajudam no combate ao estresse


Os animais de estimação têm a capacidade de acalmar e confortar seus donos.

Quem tem ou já teve um animal de estimação sabe que eles são o melhor remédio para o estresse e a tristeza. A alegria de um animal de estimação ao ver seu dono chegar em casa é capaz de alegrar qualquer pessoa.

Os animais de estimação são a melhor e mais fiel companhia, estão sempre presentes, não deixam de amar, não deixam de apoiar e estão sempre disponíveis para ajudar.

Segundo a revista Health, os animais de estimação são capazes de reduzir o estresse e a ansiedade das pessoas, principalmente dos donos, de quatro formas, sendo que uma delas é apenas estar presente. Sim, diz um estudo de 2012 da Escola de Medicina da Universidade Virginia Commonwealth que a simples presença de um cão ajuda a relaxar.

Além disso, cães e gatos também são eficazes para reduzir a pressão sanguínea. O poder relaxante que exercem nos donos é capaz de tornar o fluxo sanguíneo mais normal, o que ajuda na redução do risco de problemas cardíacos. "Por muito mau e estressante que tenha sido o dia, chegar em casa e ter o animal ‘feliz da vida’ à espera ajuda a esquecer – nem que seja momentaneamente – todos os problemas", diz a veterinária Debra. Hoewitz.

Diante desses inúmeros benefícios que os animais trazem para a saúde das pessoas, cada vez mais as clínicas em todo o mundo recorrem aos poderes dos animais para ajudar na saúde dos pacientes.

segunda-feira, 9 de maio de 2016

8 provas de que você está preparada para ter um animal de estimação


Adotar um animalzinho exige muitas responsabilidades, será que você está pronta para lidar com todas elas?

Ter um animal em casa vai muito além do que a gente imagina. Envolve carinho, cuidado, compromissos e muitas responsabilidades. Será que você está pronta para adotar um amiguinho que vai passar todos os dias com você - por um bom tempo? Separamos oito itens que você precisa pensar seriamente antes de tomar um passo adiante nessa decisão, olha só:

1. Você lida bem com compromissos duradouros

Um animalzinho não é como o seu celular que você pode trocar quando enjoar ou quebrar. Cachorros e gatos, por exemplo, vivem, em média, mais de dez anos, então você tem que ter a consciência de que ele será seu companheiro por muito tempo e que por todo esse período ele vai precisar da sua atenção e do seu carinho... E você, obviamente, terá que estar sempre ao lado dele;

2. Sua família também gosta de animais de estimação

Não dá para ter um cachorro em casa se o seu pai não suporta latidos, por exemplo. A adoção de um animal tem que estar aprovada por todos os moradores da casa. Vale levar em conta também se algum morador possui alergias que possam ser agravadas por pêlos de animais. Tem que conversar e chegar a um consenso com toda a família, afinal você não poderá simplesmente se desfazer do seu pet caso a sua irmã não o aguente mais (voltamos ao item 1 dessa lista);

3. Sua casa tem espaço suficiente para o animalzinho que você quer adotar

Um animal precisa de espaço e isso deve variar conforme o tamanho dele. Por exemplo, se você pensa em ter um labrador dentro de casa, você deve ter um quintal bem grande para ele poder correr à vontade. Pense que o cachorro, gato, passáro, ou qualquer outro animal que você queira, será um morador novo, sua casa tem estrutura para isso?

4. Você tem disposição depois de um dia cansativo na escola

O seu dog não vai se importar muito se você chegar em casa exausta depois de uma prova de matemática, ele só vai querer brincar e passear - e ele precisa disso, ok?! Saiba que uma voltinha no quarteirão, todos os dias, é essencial para que seu dog se mantenha saudável e sem stress;

5. Você não liga de limpar e recolher a sujeira do seu pet

Nada de nojinho, ok? Tem que trocar e limpar todos os dias (e às vezes mais de uma vez) o espaço que o seu animal faz xixi e cocô. Higiene é bom para ele e para a sua família também. Ah, não se esqueça de sempre levar um saquinho para recolher a sujeira que seu dog fizer durante o passeio, nem pensar em deixar lá na rua!!

6. Você é cuidadosa e, principalmente, atenciosa

Tem que prestar atenção em tudo, se seu animal está se sentindo bem, se o pêlo está caindo demais, se ele não está comendo direito, se ele anda muito agitado (ou muito quieto)... É praticamente um filho que você vai cuidar com muita atenção, cuidado e carinho;

7. Está disposta a gastar uma graninha extra no mês

Um animal de estimação vai precisar de cuidados no veterinário, banhos, alimentação adequada, brinquedinhos e outras coisas mais que vão consumir um pouco do seu dinheiro. Você está disposta a isso? Não vale adotar um pet e depois não querer comprar ração só porque quer "economizar" no seu bolso;

8. Você tem muito amor para dar

De todos os itens, esse é o mais indispensável dessa lista! Você vai ter um trabalho extra em todos os dias: dar muito amor à ele. Em compensação, vai receber um amor totalmente diferente dos que você já conhece. É muito gratificante!

quinta-feira, 5 de maio de 2016

Profissional dá dicas de como inserir um novo animal de estimação na residência


Levar mais um pet para casa pode se tornar uma frustração caso a introdução do novo animal não seja realizada da maneira correta. As pessoas podem errar na forma de agir com eles, transformando o primeiro encontro em muito barulho e, à vezes, com agressão. Por isso a Comissão de Animais de Companhia (Comac), do Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para Saúde Animal (Sindan, São Paulo/SP), em parceria com médicos-veterinários e especialistas do segmento pet traz dicas de cuidado e comportamento para que esse contato seja positivo. É importante que todos os membros da casa estejam calmos para apresentar os animais e aptos a agir caso necessário.

Cães equilibrados são, normalmente, sociáveis e permitem a introdução de novos animais com maior facilidade. Ao se introduzir um cão em local onde vive outro, convém adotar alguns procedimentos, inclusive quando o novo for um filhote. “Cachorros tendem a ficar mais agressivos no espaço em que vivem, as apresentações devem ser em local neutro e não familiar a eles. Uma única briga entre os dois pode tornar a inclusão mais complicada. O mesmo risco também existe se recolocarmos um cão com outro depois de terem sido separados por algum tempo. Os animais devem ser reapresentados com supervisão”, afirma a médica-veterinária parceira da Comac, Ceres Faraco.

A apresentação pode acontecer na rua mesmo, colocando cada um deles em um lado da calçada, sempre controlados na guia por um condutor, numa distância suficiente para não provocar o outro.

Assim, mesmo que haja hostilidade, será pouco intensa e fácil de interromper. Não é necessário ter pressa e nem antecipar etapas, pois a cautela nos encontros iniciais assegura um futuro sem problemas. Eles podem se olhar rapidamente e não fixamente, ou puxando o condutor. “Caso o animal faça algo que não deve, dá-se um puxão rápido na guia e se diz ‘não’. Se ele insistir, procura-se distraí-lo com brinquedos ou se inicia um afastamento maior do outro cão. Quando cada pet permanece absolutamente calmo ao ver o outro distante, inicia-se a segunda fase”, comenta.

A partir dos locais onde estão posicionados, o tutor começa a reduzir gradativamente a distância através de uma caminhada lado a lado, numa única direção, para evitar que eles se encarem. A tendência é que foquem apenas no que veem pela frente. Andando sempre lado a lado, os condutores reduzem aos poucos a distância.

Se surgir sinal de hostilidade, a caminhada é interrompida e o treino recomeça desde a primeira etapa. O procedimento termina quando a aproximação dos cães durante o passeio é tamanha a ponto de se encostarem e permanecerem tranquilos. Quando a aceitação de cada um for completa, vem a etapa final: colocá-los juntos. “Antes deste momento convém submetê-los a uma longa caminhada até ficarem cansados. Em seguida, os dois são postos soltos no local onde ficarão. A área deve ser previamente preparada com a retirada da comida e dos objetos que possam causar disputa”, orienta.

terça-feira, 3 de maio de 2016

Por que você nunca deve passar perfume em seu cão


Algumas pessoas possuem o hábito de passar passar perfume em seus animais de estimação, pensando que, ao fazer isso, ele ficará mais cheiroso. Entretanto, isso é mais prejudicial que benéfico para o cão e existem muitas razões para isso.

. Um cheiro muito forte como o do perfume pode alterar o humor do animal. Ele pode ficar apático ou mal-humorado por estar em contato com um odor tão forte.

. Lembre-se que o olfato de nosso bicho de estimação é mais sensível e desenvolvido que o nosso, sendo muito sensível com relação a odores muito fortes. Um perfume com um cheiro muito intenso não será apenas desagradável para ele, como também pode a causar danos ao seu olfato.

. O desconforto que o cheiro forte causa no animal pode levá-lo a ter alguns comportamentos nada higiênicos, como se esfregar no jardim, em carpetes e tapetes, ou até mesmo em fezes.

. A pele de nosso amigo é muito diferente da nossa. O perfume pode chegar a irritar a pele, causando dermatite.

. O forte odor pode influenciar as relações com outros cães, que passarão a estranhar quando nosso cão se aproximar deles. Não se esqueça de que os cães se reconhecem pelo olfato, identificando se são machos ou fêmeas etc. Portanto, um odor muito forte pode desorientá-los.

. Banhos em excesso também não são recomendáveis, já que isso causa um desequilíbrio no pH da pele dos cães, retirando os óleos naturais secretados pelo animal. Um banho por mês é mais do que suficiente. Para eliminar o seu odor, existem toalhas úmidas para animais. Com uma boa escovação, é possível eliminar os restos de pelos e sujeiras superficiais.

Algumas causas para o cheiro forte

Se o seu animal de estimação estiver produzindo um cheiro forte que não é agradável, ele pode apresentar um dos problemas abaixo:

. Uma higiene bucal inadequada. O mau hálito do animal pode ser bastante desagradável. A recomendação é que você escove os dentes do cão uma vez por semana, aplicando produtos específicos para prevenir e reduzir a formação de placa bacteriana. No começo, nosso amigo se sentirá um pouco incomodado durante a escovação, mas com paciência essa será uma tarefa rotineira.

. Negligenciar a higiene das orelhas também pode provocar mau odor se acompanhado de otite. Algumas raças de animais precisam de uma limpeza diária de suas orelhas ou o cheiro forte será constante.

. Problemas na região anal também podem causar um cheiro forte.

Alguns produtos especiais

Em lojas especializadas existem perfumes especiais para cães que podem ser uma boa opção para quem quer um cão mais cheiroso, com sprays para uma melhor aplicação. Eles geralmente não contém álcool na composição, para não prejudicar a pele dos animais. No entanto, devemos aplicar a colônia com moderação para não provocar alergias no nosso bicho de estimação.

Devemos ter cuidado na hora de aplicar o perfume e evitar o nariz, olhos, genitais e partes do corpo que não tenham pelo. Aplicar após o banho, quando o pelo está limpo, fará com que o cheiro da colônia dure mais tempo. O ideal é sempre pulverizar nas costas do animal.

A composição desses perfumes é estudada para que não produza reações alérgicas ou faça outros animais rejeitarem o cão, além de evitar que seja um odor incômodo para ele. Entretanto, há quem afirme que o cão deve cheirar como um cão e, cedo ou tarde, o uso de perfumes prejudicará o animal de alguma forma.

Alguns especialistas ainda afirmam que, para evitar que o perfume cause alergias em nosso pet, o melhor é aplicar primeiro um xampu específico para cães.

A higiene é o melhor perfume

Muito além de perfumes e colônias, o ideal é que nosso animal tenha uma higiene adequada. Enquanto o dia de tomar banho não chega, não se esqueça de pentear os pelos do cão diariamente, se for mais peludo, escovar os dentes a cada 3 ou 4 dias, limpar os olhos do animal com água e usar toalhas umedecidas em seu corpo. Assim ele estará sempre naturalmente cheiroso.

segunda-feira, 2 de maio de 2016

Melhorando a comunicação com o animal de estimação


Toda pessoa que tem animais de estimação gostaria que a comunicação com eles fosse mais fácil. Que eles respondessem com palavras, falassem onde está doendo ou o que estão querendo naquele momento. Mas mesmo com essa dificuldade é possível tornar essa comunicação melhor. Podemos observar a linguagem corporal e ensinar alguns comandos.

Assim como nós, os cães e os gatos possuem uma linguagem específica para se comunicarem entre si. Nós usamos palavras, tons de voz, gestos, posturas corporais e movimentos sutis dos olhos e boca.

Os cães possuem uma linguagem específica, como: odores (por isso fazem o xixi de demarcação e cheiram o bumbum do novo colega), postura corporal, posição e movimento da cauda, pelagem, sons e alguns gestos, como por exemplo, abaixar as patas da frente para chamar o amigo para brincar.

Gatos também tem sua própria linguagem: a vocalização (miados com tons diferentes), posição da orelha, movimento da cauda e do olhar.

Essas diversas formas de comunicação dos peludos são importantes, pois é assim que demonstram os sentimentos de humor e preferências. Aprender a identificar o significado da postura corporal deles, pode te ajudar a evitar uma briga na rua. Mas vale ressaltar que essas atitudes devem estar inseridas em determinados contextos. Não adianta olhar só a cauda, sem saber o que está acontecendo naquele momento.

Conhecendo melhor essas possibilidades, você pode perceber se determinada situação está causando desconforto ao seu pet, se ele está com muito medo, se está apresentando sinais de agressividade ou, ainda, se está em um momento de pura diversão com você, feliz e descontraído.

Se seu cão está lambendo muito a pata, por exemplo, esse comportamento pode significar tédio. Ele não tem o que fazer e fica “mexendo” compulsivamente em si mesmo. Porém, a atitude também pode ser uma dermatite (problema de pele); vale ficar de olho e levar seu amigo no veterinário se preciso.

Por outro lado, o ato dele te lamber pode significar carinho ou mais uma maneira dele chamar sua atenção. Por isso, reforço que o contexto ajuda a entender o que pode estar acontecendo.

Outro forma de chamar atenção é latindo. No geral, para cada circunstância há um tipo de latido. Quando o seu cão avista outro cão, quando o lixeiro passa, quando chega visitas em casa ou até mesmo por diversão.

Os cães são exímios observadores da nossa linguagem corporal e percebem pequenas mudanças de humor, devido a nossa postura. Então, devemos aprender com eles e prestar atenção nos sinais para conseguirmos nos comunicarmos melhor.


Como fazer isso?

Para melhorar a comunicação podemos usar até três tipos de tons:

Encorajadores: o cão percebe que é uma situação alegre e responde prontamente ao chamado. Esse tom é mais agudo e bem entusiasta, é o mesmo que usamos para conversar com crianças. Mas, deve-se tomar cuidado para não exagerar e entusiasmar demais o bichinho de estimação.

Comando: é um tom mais curto, firme, baixo e grave, para pedir que o pet venha, sente ou deite.

Repreensão: é um tom mais baixo e também chamado de desaprovação. Contudo, é importante tomar cuidado para não exagerar, gritar ou ainda mostrar irritabilidade, pois isso fará com que o seu bichinho fique assustado e com medo.

Pets e os significados das palavras

Estudos indicam que o cão aprende cerca de 100 palavras, mas com estímulo pode chegar até 1000. Para ensinar ao cão o significado de algumas palavras é preciso que, antes, ele corresponda aos tradicionais comandos: VEM, SENTA, FICA, PATA, MORTO.

Esses comandos vão ajudar a lidar com o pet no dia a dia. Caso chegue uma visita, o “senta” te ajudará a evitar pulos. Caso o bichinho precise realizar algum exame, o “morto” será muito eficiente.

Quanto mais comandos, mais próximos você e seu bicho de estimação ficarão. Mais divertidas serão as interações de vocês, além de ser uma maneira muito saudável de manter o cão próximo a crianças.

Fonte: Cão Cidadão