quinta-feira, 20 de outubro de 2016

Músicas inspiradas em animais de estimação


Ao longo da história da música popular, diversas foram as canções escritas sobre os animais. Muitas homenagens foram feitas a bichos de estimação muito queridos. Os temas musicais que esses amigos inspiram ficam gravados para sempre.

São muitos os estilos, modernos ou antigos, mas todas são canções inspiradas por esse amor especial entre humanos e animais.

Músicas como Seamus

Seamus era o nome de um cão que começou com seus latidos uma canção de blues que leva o seu nome. Nada mais apropriado, não é mesmo? A faixa foi lançada no disco “Meddle” (1971), do Pink Floyd, e foi composta por todos os integrantes do quarteto.

Mas como surgiu essa canção? Parece que o guitarrista do grupo, David Gilmour, que cuidava de Seamus por um tempo, percebeu que quando tocava a guitarra o cão começava a uivar (algo muito comum em outros cães quando escutam música) e decidiu incorporar os sons do animal em uma das gravações da banda.

Delilah

Esse é outro exemplo de uma música sobre animais de estimação. Delilah era o nome da gata favorita de Freddie Mercury, vocalista do Queen, que vivia em sua casa em Londres com diversos felinos.

O tema que Freedie Mercury compôs para ela integra o álbum “Innuendo”, lançado em 1991. O lendário cantor sentia um carinho imenso pelo animal, que o acompanhou durante sua grave doença e esteve ao seu lado em seus últimos dias.

Uma das últimas coisas que Mercury fez em vida foi acariciar os pelos de Delilah. Ele dizia sobre a gata: “É irresistível. Ela me faz sorrir quando estou prestes a chorar. Me dá esperanças, me faz sorrir e eu gosto disso”.

Pablow

No cenário musical atual, Miley Cyrus tem uma quedinha por animais de estimação. Em um de seus shows, a artista dedicou ao seu cão Floyd, já falecido, a música “Landslide”, do Fleetwood Mac, que costumava escutar junto dele.

Tem mais, em eventos recentes, a cantora escreveu uma canção dedicada a um baiacu que ela tinha e que também morreu. O peixe se chamava “Pablow” e emprestou seu nome à música.

Miley canta “Como posso amar alguém que nunca toquei?/ Você vive embaixo d’água, mas eu te amo tanto”.

Strider

Strider era o animal de estimação do lendário Robert Plant, vocalista do Led Zeppelin. Ele o batizou em homenagem a um dos personagens principais de “O Senhor dos Anéis”. Ele adorava os latidos de Strider e esse tema também foi incluído no disco “Led Zeppelin III”.

Ralph

O disco “The Fall” (2009) de Norah Jones, cantora, compositora, pianista e atriz norte-americana, existe uma música intitulada “The man of the hour”, composta em homenagem ao seu poodle Ralph.

Elvis

Na música “Old King”, do disco “Harvest Moon” (1992), Neil Young fala sobre Elvis, seu cão, que o acompanhava em suas viagens. Nas palavras desse músico e compositor canadense, “‘Old King’ é uma canção sobre o meu cachorro. Seu nome é Elvis e viajou comigo durante muitos anos. Bom, mudei seu nome para ‘King’ na canção para evitar qualquer tipo de confusão”.

Jeep

Eric Clapton lançou em 1975 o seu trabalho “There’s One in Every Crowd”, que conta com a foto de seu cão Jeep na capa. E tem mais: o animal tem uma música em sua homenagem. A faixa “I Remember Jeep” foi composta pelo seu grande amigo, George Harrison, que por sua vez incluiu a música em seu álbum triplo “All Things Must Pass”, de 1970.

Woody

Paul Hayden tem um gato de estimação chamado Woody. Toda primavera, o animal foge de casa e volta muito tempo depois, sujo e malcheiroso. A canção dedicada a Woddy faz parte do álbum “Elk-Lake Serenade”. Nas palavras do cantor e compositor, “eu ficaria preocupado se você não fizesse isso a cada primavera. Estou aqui sentado, perdendo tempo, até que você volte para casa de suas fugas pelos quintais, com seus amigos da noite”.

Martha

Paul McCartney é famoso pela sua luta em defesa dos animais. A relação que ele teve com sua cadela da raça Sheepgod, chamada Martha, ficou muito famosa, principalmente pelas fotos dela posando com os integrantes do quarteto fantástico.

Outra importante música sobre animais de estimação. Em 1968, os Beatles lançaram o álbum “The Beatles”, popularmente conhecido como “The White Album”. A canção “Martha, my dear” abre o lado B do primeiro LP.


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terça-feira, 18 de outubro de 2016

A alimentação do gato


A alimentação do gato, tanto adulto como filhote, está diretamente relacionada com o seu desenvolvimento e saúde. Por esse motivo é muito importante saber quais são as necessidades do nosso pet para o alimentar corretamente e contar com um felino 100% saudável.

Neste artigo mostramos-lhe os diferentes tipos de dieta: ração, comida úmida ou dietas caseiras para decidir qual é a que o seu gato precisa. Continue lendo para saber e conhecer em detalhe qual é a alimentação adequada para o seu gato.

O que o meu gato precisa

A alimentação dos felinos em estado selvagem baseia-se na carne e no peixe, embora a verdade é que recebem certas quantidades de vegetais através das suas presas. Por esse motivo, a alimentação ideal deveria contar com 26% de proteínas e cerca de 40% de gorduras.

São muitos aqueles produtos que encontramos no mercado que não cumprem estas percentagens e podemos comprová-lo facilmente nos rótulos das embalagens. É por este motivo que, cada vez são mais as pessoas que combinam a ração, a comida úmida e as dietas caseiras do gato melhorando assim a qualidade da sua alimentação.

O que se recomenda?

Muitos donos ao conhecer o simples procedimento para preparar dietas caseiras, rapidamente decidem mudar a alimentação do animal. O problema surge quando a falta de informação ou o desconhecimento de alguns nutrientes necessários para o seu gato provocam nos gatos uma diminuição das defesas ou o desaparecimento de algum apoio fundamental.

Embora gostemos de saber que as pessoas dedicam tempo a fazer dietas caseiras de alta qualidade para os seus pets, a verdade é recomendamos sempre a combinação de ração, comida úmida e dietas caseiras, proporcionando assim uma grande variedade de alimento que enriquecerá não só a dieta do nosso pet como também a felicidade deste.

A ração seca

A ração seca é fundamental para a dieta do animal, uma vez que ajuda a manter os seus dentes sem tártaro além de ser econômica. Ainda assim, devemos prestar atenção a que tipo de ração estamos comprando uma vez que a maioria, e em especial as de baixa qualidade, proporcionam um alto conteúdo em gordura que pode fomentar a obesidade do animal.

. Ração para gatos em crescimento: Neste caso existem rações com um alto conteúdo proteico e gordura que é fundamental para o seu crescimento. Geralmente as rações que são para alimentar gatos nesta etapa de desenvolvimento costumam contar com suplementos vitamínicos e de cálcio.
. Ração para gatos adultos: Os gatos adultos precisam de menos quantidade de gordura. Aconselhamos que procure uma ração de alta qualidade e adequada (por exemplo, uma especial se o seu gato estiver esterilizado). Siga corretamente a tabela de alimentação e lembre-se que deverá proporcionar-lhe água em abundância.
. Ração para gatos idosos: Este último caso requer uma atenção especial. Em muitas lojas encontrará ração específica para gatos de idade avançada que têm menos gordura e proteína que a ração para adultos, algo totalmente adequado uma vez que passam menos tempo a exercitarem-se.

A comida úmida

A comida úmida é a que encontramos nas lojas de animais e centros comerciais, geralmente embalada em latas. Este tipo de alimento costuma ser bem recebido pelo nosso animal, que o devorará pelo seu apetecível cheiro.

Os principais problemas que surgem a partir da comida úmida são respiração seca, as fezes moles e com um cheiro forte.

Além disso, devemos conferir a composição das latas de comida úmida:

. Devem apenas conter hidratos de carbono ou a composição destes deve ser baixa.
. Pelo menos 35% devem ser proteínas, se a percentagem for mais alta, melhor.
. A taurina também deve estar presente pelo menos em um 0,1%.
. O nível de gorduras deve variar entre 15% e 25%.
. Não devem conter mais de 5% de carboidratos.
. Devem conter ômega 3 e ômega 6.
. Cálcio, fósforo ou magnésio são alguns dos minerais que deveriam estar presentes.

As dietas caseiras

Por fim, vamos falar das dietas caseiras que ultimamente são tendência, uma vez que muitos donos optam por alimentar quase a 100% o seu gato com elas.

Embora alimentar um gato com dietas feitas de forma caseira tenha uma infinidade de vantagens começando pela própria saúde do gato, recomendamos que não a faça diariamente se não estiver bem informado. São muitos os donos que, por desconhecimento acabam por não dar componentes fundamentais na alimentação do gato e provocam danos na sua saúde.

Em resumo, todas as dietas de qualidade são adequadas para alimentar o seu gato, no entanto, recomendamos que não abuse de nenhuma das três. A variedade na dieta do nosso gato irá deixá-lo feliz, saudável e bonito.

sexta-feira, 14 de outubro de 2016

Vantagens de adotar um gato adulto


Adotar um animal de estimação é uma decisão que não pode ser tomada de ânimo leve. Todos os membros da família devem estar de acordo com a chegada do animal a casa, e se comprometerem com a responsabilidade que implicam os cuidados e o cumprimento das normas de convivência que se estabelecerem.

Uma vez discutidas estas questões, chega o momento de escolher o companheiro peludo. Muitas vezes, nos deixamos levar pela atração natural dos gatinhos bebês, porque o seu aspecto meigo é irresistível. No entanto, pode ser a sua oportunidade de adotar um gato adulto, uma vez que o mais importante é dar amor ao seu animal de estimação.

Assim sendo, no Perito Animal, queremos falar-lhe sobre as vantagens de adotar um gato adulto. Os gatos são excelentes animais de estimação, graças à sua independência, tranquilidade do seu caráter e à sua capacidade de se limparem sozinhos.

Adotar um animal de estimação

Mais que decidir adotar um gato pelas lindas cores do seu pelo, é necessário pensar no que essa ação implica: está dando um lar a um animal que antes não o tinha. Quer seja se o procurar em um refúgio, um resgate de rua ou que chegue até si por outros meios, como por exemplo através de um amigo ou familiar, o mais importante é perceber como vai mudar a vida desse felino ao abrir a porta de sua casa.

Essa é a verdadeira essência da adoção de animais, o desejo de ajudar um ser desamparado e transformá-lo no seu companheiro incondicional, com que irá partilhar momentos felizes e ao qual irá oferecer o seu amor e dedicação.

É muito comum preferir um gato filhote, porque nos comovem com facilidade, como se nunca fosse crescer. Por isso é importante tomar consciência de que adotar um pet implica uma responsabilidade e um compromisso, e é uma ação que não pode ser tomada por emoções do momento: quando adota, assume a responsabilidade para o resto da vida do animal, sem importar que este cresça ou alcance a velhice.

Porquê adotar um gato adulto?

Em primeiro lugar, deve pensar no que você está fazendo pelo animal: dar uma segunda oportunidade a um ser vivo que talvez não a tivesse sem você, quer seja porque se encontra na rua ou em um refúgio, pois as estatísticas indicam que muito poucas pessoas adotam animais já crescidos. Ao dar-lhe uma vida e uns cuidados que o gato nunca imaginaria, acabará por encontrar um companheiro fiel, agradecido e carinhoso.

Os gatos adaptam-se facilmente ao modo de vida dos seus donos, dando-se bem com as crianças e idosos, por isso são uma excelente companhia para eles desde que se tenha ensinado às crianças como os tratar.

A convivência do animal com as crianças pode ser benéfica em casos de alergias. Diversos estudos demonstraram que o contacto com gato, e também com cães, cria as defesas necessárias para curar as alergias e prevenir a asma.

Os gatos são muito inteligentes e resistentes, características que conservaram das suas origens selvagens, por isso são excelentes caçadores e animais brincalhões que gostam de correr e perseguir brinquedos nas suas horas de maior atividade. O resto do tempo, costumam ser animais bastante tranquilos.

Das suas origens como gatos selvagens também herdaram a resistência física, manifestada em uma grande força diante de vírus e doenças.

Com o gato adulto, não haverá surpresas sobre a sua personalidade, como acontece se ainda são bebês. Desde o início saberá qual é o seu caráter e a sua forma de ser, por isso poderá estabelecer com ele uma relação mais madura.

Querer gatos significa gostar deles todos, sem importar a idade que têm nem a raça. Se foi educado corretamente, com amor e compreensão, o seu gato adulto irá se transformar em um ser sociável muito apegado à família, sem que isto signifique renunciar à sua independência felina.

Os gatos adultos não precisam de tantos cuidados como os filhotes. Isto não quer dizer, obviamente, que deva deixar o seu gato largado à intempérie. Deve dar-lhe uma boa alimentação, as vacinas, esterilização, visita ao veterinário e os cuidados básicos que este prescrever devem ser cumpridos. Não se esqueça que se trata de um ser vivo que está sob a sua responsabilidade.

Adotando um gato adulto irá demonstrar aos seus filhos o valor da vida, onde o mais importante é dar aos seus pets o afeto que precisam.

Cada gato, adulto ou não, irá oferecer-lhe um amor e um carinho incomparável, sem que isto tenha a ver com a sua cor, com a sua raça ou com a sua idade, e sim com o fato de serem animais muito sensíveis.


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terça-feira, 11 de outubro de 2016

Quais animais podem ser de estimação e quais não


É verdade que os cães e gatos são quase sempre a primeira opção na hora de escolher um animal de estimação, porém outras opções bastante comuns são os peixes, pássaros e alguns répteis e roedores. No entanto, seja por moda, hobby ou ostentação, algumas pessoas preferem optar por espécies catalogadas como exóticas. E então surge a pergunta de um milhão de reais, quais animais podem ser de estimação e quais não?

Todos os animais podem ser de estimação?

Vamos partir do princípio de que os animais domésticos – de fazenda ou de companhia – são aqueles que se adaptaram aos ambientes caseiros nos quais habitam. Por outro lado, os animais selvagens precisam que sejam reproduzidas as condições do seu ambiente selvagem para poder sobreviver em uma casa.

Dito isto, sabemos desde sempre que o homem gosta brincar de deus, e escolhe caprichosamente seus animais de estimação, por vezes com consequências imprevisíveis.

A legislação em geral ainda não é muito clara nem especifica muito na hora de determinar quais animais podem ser de estimação e quais não. Por isso, para alertar sobre brechas legais e contradições, muitas associações de defesa dos animais vivem solicitando às autoridades que criem uma lista das espécies que se pode criar em casa. De todo modo, é importante que a espécie exótica não esteja em perigo de extinção e não seja considerada potencialmente invasora ou perigosa.

"Seja por moda, hobby ou ostentação, algumas pessoas preferem espécies catalogadas como exóticas ou selvagens como animais de estimação. Mas nem todos animais podem ser próprios para isso."

Esse hábito tão humano de…

O desejo humano de controlar cada ser e cada coisa, ou talvez por querer ostentar e mostrar que o dinheiro pode resolver tudo, mostrou ao longo da história vários famosos e gente poderosa de diferentes áreas que fazem alarde exibindo animais de estimação incomuns.

Para ilustrar o assunto, um bom exemplo é Salvador Dalí, cuja genialidade na hora de encarar a arte não tinha por que ser repetida em suas atitudes cotidianas, embora algumas pessoas festejassem e até imitassem isso.

Foi assim que, no final dos anos, 60 ele teve um tamanduá como animal de estimação. Uma foto de Dalí saindo de uma estação de metrô de Paris com este pobre animal forçado a viver um tamanho absurdo, fez com que boa parte da alta sociedade francesa o imitasse. Foi assim que os vermilínguas se tornaram o animal de estimação de muitas pessoas por puro esnobismo. Mas antes do tamanduá, o artista ainda teve como animal de estimação a Baby, uma jaguatirica.

Hoje em dia, continuam surgindo notícias de celebridades que escolhem tigres, cangurus, jiboias, leões, gambás ou diferentes espécies de macacos como animal de estimação. E algumas pessoas querem imitá-los. Ou um filme de sucesso coloca em destaque alguma criatura exótica e depois disso várias pessoas querem ter um igual em casa sem medir as consequências das suas ações.

Os animais de estimação exóticos também são abandonados

Mas quando a moda passa, os animais crescem e não se tornam tão amáveis e controláveis como se pensava que seria. Estes seres inocentes que tiverem a má sorte de ser transformados em animais de estimação, também costumam ser abandonados pelos donos irresponsáveis.

Alguns têm como destino a morte certa, pois não desenvolveram suas habilidades de sobrevivência estando em cativeiro ou porque estão longe do seu ambiente natural.

Entretanto, aqueles que conseguem se adaptar ao novo habitat e não encontram competição, se propagam com facilidade e podem tornar-se uma praga, colocando as espécies nativas em perigo.

É o caso, por exemplo, das tartarugas da Flórida, dos guaxinins ou porcos do Vietnã. Estes últimos são muitas vezes vistos perto de áreas urbanas e podem até cruzar com os javalis.

Por que alguns animais não podem ser de estimação?

Abaixo listamos para você algumas das razões pelas quais os animais selvagens não devem ser escolhidos como animais de estimação:

. Criá-los em um ambiente diferente do seu é muito cruel.

. Você acaba contribuindo para a caça ilegal e o contrabando de algumas espécies ameaçadas de extinção.

. Transmitem doenças distintas: raiva, salmonelose, psitacose, etc.

. Podem acabar atacando algum membro da sua família, sobretudo quando chegam à idade adulta.

. Precisam de alimentos específicos que, devido ao desconhecimento ou pela dificuldade para obtê-los, você não consegue proporcioná-los para eles. E essas deficiências nutricionais muitas vezes têm graves consequências.

. Você priva os animais da convivência com seus companheiros, essencial para que eles aprendam a sobreviver.

. Estar longe do seu ambiente natural pode causar depressão e doenças, ou até mesmo a morte sem nenhuma causa aparente.

Além disso, com tantos gatos e cachorros superpopulando associações  protetoras e vagando pelas ruas, ansiosos para dar e receber amor, qual é a necessidade de tirar um animal do seu habitat natural?


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sexta-feira, 7 de outubro de 2016

Como mudar de imóveis sem estressar os animais de estimação


A mudança de imóveis é um momento de muita reflexão e atenção, seja ao alugar ou comprar um domicílio. Existem muitas providências a serem tomadas, objetos a serem embalados e guardados, documentos para assinar… Uma infinidade de detalhes para conseguir enfim desfrutar do novo lar. No entanto, apesar de toda a correria, quem tem animais de estimação não pode se esquecer deles.

Assim como os humanos, os pets também sofrem com a agitação e a mudança para um novo lar. Existem casos de stress em cães e gatos causados por esse período e devemos proteger os bichinhos de toda a agitação.

Confira algumas dicas para mudar e garantir o bem-estar dos animais de estimação.

Mantenha a rotina

Nos dias anteriores à mudança e após a troca de casa, mantenha a rotina do seu pet, mesmo com todos seus afazeres.Se você costuma passear ou brincar com ele, organize seu dia para não eliminar esses momentos antes e depois da mudança.

Leve-o para conhecer o novo lar

Animais de estimação, especialmente algumas raças de cães e gatos, são territorialistas. Eles reconhecem a casa como seu domínio e costumam estranhar lugares novos. Por isso, antes de mudar de casa, leve o bichinho no imóvel e deixe-o cheirar e se esfregar nas paredes e chão.

Não lave os brinquedos e cama

Quando nos mudamos, tendemos a lavar e limpar tudo que será transportado para o novo lar. No entanto, os animais podem estranhar ainda mais a casa se sua cama e brinquedos estiverem sem o seu cheiro característico. Lave os objetos depois que eles se acostumarem com o local.

Rações e outros petiscos

Caso a mudança seja para uma localidade muito distante, vale a pena fazer um estoque prévio da ração e dos petiscos que seu animal está acostumado. Trocar a alimentação pode ser difícil para o bichinho e não é conveniente aliar as duas coisas ao mesmo tempo.

O grande dia

Mesmo animais acostumados com pessoas diferentes e agitação podem estranhar o momento da mudança. Com a grande movimentação nas duas casas, procure deixá-lo com alguém de confiança, que já tenha intimidade com o bichinho ou em um hotel para animais no dia da mudança.

Usando a mudança como brincadeira

Nos primeiros dias no novo lar, é comum ainda não termos organizado tudo e nem conseguir muito tempo para brincar com o pet. Por isso, esconda brinquedinhos e “prêmios”, como petiscos, entre os móveis e as caixas. Assim, além de distrair o cão ou gato, ele já consegue começar a reconhecer o novo espaço.

Cuidados extras com felinos

Os gatos, por natureza, são territorialistas e podem demorar a se acostumar com o novo lar. Mesmo que seu felino tenha sido criado sem o costume de “sair de casa”, tome ainda mais cuidado com janelas e portas abertas logo após a mudança, pois eles podem tentar “voltar à antiga casa”.

Antes de escolher o imóvel

Quando estiver analisando os imóveis disponíveis e que tenha interesse, leve em consideração seu pet. Se o intuito for alugar uma casa ou apartamento, vale verificar se o local tem telas de proteção, se o proprietário permitirá a instalação (em caso negativo), quem arcará com os custos e se o tamanho do domicílio é pertinente aos animais.
Mudar de casa é um passo importante e trabalhoso na vida de cada um e pode ser um momento complicado para os animais de estimação, que não entendem o evento como um adulto. Por isso, não descuide do seu pet e verá que a adaptação pode ser mais divertida e fácil do que você imagina!


Trato Certo - Raridades

 

quarta-feira, 5 de outubro de 2016

Saiba os motivos da queda de pelo em animais de estimação


A queda de pelos em animais pode ser resultado de vários fatores. Desde causas naturais, como a troca de pelagem de acordo com as estações do ano, até patológicas, normalmente acompanhadas de vermelhidão na pele. E descobrir a causa dessa queda é o primeiro passo para saber como lidar com o problema.

Em cães, é normal que a queda ocorra de forma moderada durante todo o ano, mas existem dois momentos em que esta troca acontece com mais intensidade. Como a pelagem funciona como reguladora de temperatura do corpo, precisa se adaptar às condições oferecidas em cada estação, aumentando sua troca no verão e no inverno. Outra causa natural, específica em fêmeas, é a queda de pelos recorrente de hormônios sexuais. Após o cio ou o parto, por exemplo, a queda tende a aumentar.

Já no caso dos gatos, a veterinária Alice Aranha explica que, para raças de pelos mais longos, a perda é proporcionalmente maior em relação aos de pelame curto e que, em caso da permanência dos pelos soltos, os gatos tendem a se lamber, causando um acúmulo no trato digestório, mais conhecido como 'bola de pelo'.

Mas é preciso estar atento, pois a queda pode estar diretamente relacionada à saúde do animal. Confira as principais causas patológicas de queda de pelo em animais:

- Estresse agudo: animais que passem por situações de estresse, como mudanças, viagens ou perda do dono.

- Parasitas: piolhos, pulgas e carrapatos podem resultar em doenças como a sarna, frequentemente associadas à coceira;

- Desordens hormonais: hipotireoidismo, por exemplo, doença frequente em algumas raças, causa alterações de pele e pelos.

- Alimentação desbalanceada: alergias alimentares ou de contato também podem ocasionar alterações nos pelos.

Escovação
Nathalia Roman, estudante de Sorocaba, conta que, desde que adotou sua gatinha Felícia, a queda de pelos se tornou um incômodo. "Ela sempre teve queda e sempre na mesma quantidade, mas o que me incomodava mesmo é que, além de cair por toda a casa, ela ingeria muito pelo".

A veterinária explica que, para quedas naturais, uma simples escovação diária é o bastante para resolver o problema de renovação de pelos. E foi assim que a estudante ficou livre do desconforto.

Nathalia conta que experimentou algumas técnicas caseiras para tentar amenizar o problema, mas foi a partir de pesquisas na internet que descobriu o produto certo para suas necessidades. "Tentei retirar os pelos superficiais com luvas de borracha, mas não resolveu. Foi então que, vendo vídeos de dicas na internet, descobri uma escova que superou minhas espectativas. Além de me livrar dos pelos mortos, descobri que a Felícia adora ser escovada", comenta a estudante.


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terça-feira, 4 de outubro de 2016

Como cuidar de uma tartaruga em casa?


Tartarugas sempre foram populares como animais de estimação. Muitos proprietários descobriram da maneira mais difícil que as tartarugas não são fáceis de cuidar e nem animais de estimação de baixa manutenção.

O que esperar de uma tartaruga como animal de estimação?

Tartarugas são um compromisso de longo prazo. Tartarugas que são bem cuidadas podem ser esperadas para viver por 50 anos (algumas espécies podem viver até os 100!). Todas devem ter exposição à luz ultravioleta através da utilização de lâmpadas que produzem raios UVA/UVB (ou seja, as destinadas à manutenção réptil) ou através de exposição natural ao sol.

A maioria das tartarugas cresce bastante e precisam correspondentemente de grandes tanques ou caixas. A maioria das tartarugas vive melhor e mais saudável se tiverem um espaço no exterior da casa para viverem, sejam elas aquáticas ou terrestres. Elas também precisam de uma variedade de alimentos, incluindo vegetais frescos e frutas. Mesmo para as espécies onde o alimento em ração estiver disponível, este só deve fazer-se uma parte da dieta.

Grandes tartarugas podem produzir uma grande quantidade de resíduos, e pode ser bastante bagunça e sujeira. Algumas espécies precisam hibernar, o que às vezes é bastante estressante para a tartaruga.

Mais importante, as tartarugas não são boas para crianças e jovens devido a quantidade de cuidados de que necessitam e o risco potencial de infecção por Salmonella.

O que uma tartaruga precisa para sobreviver?

Temperatura adequada, qualidade da água e alimentação são aspectos importantes de manter a saúde de tartarugas aquáticas, semi- aquáticas e as terrestres. Uma vez que este não é um animal que necessita de muito exercício e nem muita observação, é um bom animal de estimação para aqueles que vivem vidas ocupadas, mas ainda querem algo vivo em sua casa quando eles chegam do trabalho.

O habitat da tartaruga

Configure dois terços do aquário de sua tartaruga para a natação e um terço para terra/sol, utilizando uma fonte de luz ultravioleta de espectro total. Aquecimento é fundamental para a secagem e prevenir problemas para a tartaruga. Se você tiver uma tartaruga em espaço aberto, tenha certeza que há um ambiente onde a lâmpada pode ser instalada para os meses mais frios.

Temperatura correta

Mantenha a temperatura em 25 a 35 graus C para a tartaruga. Use um aquecedor de aquário, quando necessário. Tartarugas tornam-se lentos e param de comer em baixas temperaturas.

Manter a água limpa para evitar problemas de saúde

Use um sistema de filtragem do aquário para manter a qualidade da água ideal. Se você tem tartarugas em espaços abertos, tenha certeza de deixar os espaços com água sempre limpa e se tiver um lago artificial, que haja água corrente.

Mantenha o ambiente limpo

Impeça que o ambiente de sua tartaruga torne-se, limpando logo que possível. Acúmulo fecal e de outros resíduos pode causar problemas de saúde para você e para a tartaruga. Limpe o aquário inteiro ( incluindo o sistema de filtração), pelo menos uma vez por mês. Lagoas limpas ou grandes recintos onde o animal passa o tempo, pelo menos, a cada três a seis meses.

Alimentação da tartaruga

Ofereça uma dieta comercial completa feita especificamente para as tartarugas. Verifique com especialistas para as necessidades dietéticas e quantidades exatas para sua espécie.

Complementar a dieta com lanches apropriados como minhocas, crustáceos, peixes pequenos, filhotes de rato, algas, vegetação de folhas verdes e frutas. Estes são exemplos de alimentos adequados para tartarugas. Espécies aquáticas tendem a ser herbívoras, mas nem sempre é esse o caso.

Alimente seu pet duas a três vezes por semana em um pequeno tanque de armazenamento que seja separado do seu aquário normal, pois restos de comida podem atrair a doença. Se a tartaruga está em um espaço aberto, reserve um lugar apenas para colocar a comida, facilitando também a limpeza. Enxague sua tartaruga após uma alimentação com água levemente morna antes de devolvê-la ao seu aquário.

Considerações finais

Encontre um veterinário especializado em répteis, anfíbios e outros animais de estimação exóticos para prestar cuidados para sua tartaruga. Com ele, você vai solucionar dúvidas mais específicas e ainda, ter o suporte necessário para dar a melhor saúde a sua tartaruga e faze-la viver por anos a fio.