terça-feira, 24 de janeiro de 2017
É possível ter um coelho como animal de estimação?
Ter um cão ou um gato como animal de estimação, sem poder escolher outra espécie, já virou história. Pouco a pouco vimos como começaram a ser cada vez mais comuns os furões, os esquilos, os macacos, os porcos e outros tipos de animais. Alguns até se encantaram por um coelho. Mas é possível ter um coelho como animal de estimação?
Se tivermos que responder a essa pergunta de forma breve, diríamos que sim, é possível. De fato, quase qualquer animal bem domesticado de pequeno porte pode ser tido como animal de estimação. Mas já ouvimos até mesmo o caso de pessoas que têm tigres como tal.
Porém, ampliando um pouco a informação, ter um coelho implica em certas vantagens e inconvenientes que é necessário saber. Aqui lhe contaremos tudo.
O que você deve saber sobre os coelhos
Todos os animais requerem cuidados especiais que se adequem a suas necessidades. Portanto, o tempo que temos para lhe dedicar, assim como o espaço de que dispomos, tem muito a ver com sua qualidade de vida.
Embora possivelmente sejam as crianças quem mais desejem ter um animal, serão os pais que terão que avaliar esta possibilidade sempre em harmonia com o tempo disponível. Temos que pensar na disposição de se tornar responsável por um animal de estimação.
Embora seja verdade que não é necessário levar um coelho para passear, você terá que deixar que ele caminhe por seu quintal ou seu jardim, pois a liberdade para eles é fundamental, assim como para qualquer outro ser vivo.
Você precisará saber qual é a melhor forma de alimentação para ele e como manter sua jaula limpa. Assim como qualquer outro animal, ter um coelho implica em gastos e tempo. Analise isso atentamente antes, para saber se você poderá fazer frente a esses requerimentos.
Vantagens de se ter um coelho
Se você passa muitas horas fora de casa devido ao seu trabalho, um coelho necessitará de menos cuidados do que, por exemplo, um cão. Por isso, é muito provável que esse seja um animal adequado para você.
Como a maior parte do tempo de sua vida ele passará dentro de uma jaula, quando você for sair de férias não será tão difícil encontrar alguém que cuide dele em sua ausência. Além disso, seu cuidado é muito fácil e eles são muito carinhosos, portanto, é certo que algum de seus amigos ficará louco para cuidar dele por alguns dias para você.
Por outro lado, o caráter carinhoso dos coelhos os transforma no animal de estimação ideal para as crianças. Além disso, ele sempre responde aos seus chamados para lhe dar carinho e enfrenta muito bem a solidão, portanto, você ficar fora de casa muitas horas por dia não será um problema para eles.
Inconvenientes de se ter um coelho
O coelho é um animal muito delicado, o que poderá implicar em visitas frequentes ao veterinário, acarretando um gasto extra. E, claro, como dissemos antes, a isso terá que se somar o preço da jaula, a comida e água que todo animal de estimação requer de nós.
Embora seja um animal que não necessite de tantos cuidados como os cães, ele necessita sim de atenção e carinho, mesmo que você passe muitas horas fora de casa, ainda assim deverá lhe dedicar uma hora ao dia, pelo menos. Ele deve correr, você deve brincar com ele, dar-lhe carinho e mimá-lo.
Além disso, seus dentes são muito afiados, o que lhe obriga a prestar atenção às crianças quando brincam com ele. Além disso, eles podem usar os dentes para destroçar coisas em sua casa, outro fator a ser levado em conta.
Entretanto, como vimos, os inconvenientes não são insuperáveis, e se você realmente quer ter um animal de estimação, um coelho pode ser o ideal para você. Realmente, todos os animais pedem o mesmo de nós: amor, carinho e um pouco de tempo. Neste último aspecto, o coelho requer menos do que muitos outros animais.
Entretanto, lembre-se de que, quando se adota um animal de estimação, esse deve ser um ato para a vida toda dele, assim, garanta que, escolha você o animal que escolher, você terá que arcar com esta responsabilidade.
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sexta-feira, 20 de janeiro de 2017
Animais de estimação: Pets precisam de cuidados durante passeios
Clima mais quente e viagens de verão demandam precauções especiais com os animais de companhia
Proprietários devem ficar atentos aos desafios que impõem a seus pets nesta época do ano com as viagens de férias e com o aumento da incidência de carrapatos, pulgas e outros insetos transmissores de doenças aos mascotes.
O verão chegou antecipadamente em muitas regiões do país, onde as temperaturas já estão bem elevadas. Para quem divide sua rotina com um animal de companhia, os dias quentes e mais longos são um convite para passeios ao ar livre, viagens e brincadeiras na água, mas o sol forte e o calor intenso exigem dos proprietários alguns cuidados para garantir a saúde e o bem-estar dos pets.
O clima quente e úmido deste período do ano faz aumentar a incidência de alguns parasitas que atacam os animais de companhia. Isso acontece porque as condições climáticas passam a ser ideais para a sua reprodução. É o caso de carrapatos e pulgas, os principais vilões. Além de ameaçarem o bem-estar dos pets e a tranquilidade das famílias, são transmissores de diversas doenças, tanto para os animais quanto para os humanos.
No caso dos cães, algumas doenças transmitidas pelos carrapatos podem ser fatais, por isso, manter estes invasores longe de casa é essencial. Para assegurar a saúde dos pets, os proprietários estão cada vez mais adotando a prevenção como forma de combater o problema.
Os comprimidos mastigáveis que protegem os cães contra carrapatos e pulgas são a melhor opção para manter os parasitas longe dos animais. O Bravecto™, por exemplo, protege os cães durante 12 semanas com uma única dose e oferece benefícios tanto para os animais quanto para seus donos: a ação prolongada que combate os ectoparasitas por mais tempo, aliada à praticidade de um comprimido altamente palatável e de fácil administração, promove proteção e comodidade.
Os insetos transmissores da leishmaniose visceral também têm maior incidência nesta época do ano. A leishmaniose é uma doença endêmica de alta letalidade, que pode ser transmitida aos cães e ao homem e pode matar o animal e colocar em risco a vida das pessoas que convivem com ele.
Para prevenir a doença, os proprietários devem utilizar métodos que evitam o contato do animal com o inseto transmissor, como a coleira impregnada com deltametrina a 4%, recomendada pela Organização Mundial da Saúde como forma de controle da doença. E no caso de viajar na companhia de seu animal, é importante verificar se o destino da viagem é considerado endêmico para a doença, o que reforça a necessidade da proteção.
Outro cuidado importante que os proprietários devem ter é com relação à exposição dos animais à água e banhos, muito mais frequentes nesse período do ano. Os ouvidos devem estar sempre protegidos, para evitar o desenvolvimento de otites, um problema comum nos cães e que causa grande desconforto.
Os proprietários podem observar os seguintes sintomas em seus cães, que possivelmente indicam a existência da inflamação: coceira intensa, choro ao coçar, o que indica dor, forte odor no ouvido, excesso de cerúmen (cera), perda de audição e até do apetite.
Para uma correta avaliação, é importante consultar o veterinário, que poderá fazer o diagnóstico e indicar a terapia adequada a cada uma das situações. Existem os tratamentos indicados para os casos de otites externas leves e moderadas e os que devem ser aplicados nos casos mais complicados, como as infecções intensas e recorrentes.
Além destes cuidados, o proprietário deve sempre se lembrar de:
– Oferecer água à vontade ao animal;
– Passear com o pet nos horários de temperaturas mais amenas;
– Ficar atento à temperatura do solo no horário dos passeios, para não queimar as patas do animal;
– Estar com a carteirinha de vacinação do pet em dia, uma vez que o animal que viaja está exposto a um novo ambiente e a outros animais;
– Em caso de viagem de avião, verificar previamente as normas da companhia aérea para o embarque do animal;
– Certificar-se de que o hotel no qual irão se hospedar aceita animais;
– Em caso de viagem de carro, utilizar caixa de transporte, pois proprietários que viajam com animais soltos são passíveis de multas pelo Código de Trânsito Brasileiro;
– Consultar regularmente o médico-veterinário.
segunda-feira, 16 de janeiro de 2017
Os animais de estimação são o melhor remédio para se superar a depressão
Quem tem animais de estimação em casa sabe que, quando nos sentimos tristes, estar ao lado deles melhora o nosso humor. Abraçar o nosso cão ou gato é uma terapia maravilhosa que pode nos ajudar a superar a depressão, a dor e a angústia. Não pense duas vezes para lançar mão desse “tratamento”!
Animais de estimação e depressão
O carinho, o apoio e a lealdade que nos oferecem os nossos animais de estimação são suficientes para que qualquer episódio cinza em nossa vida se transforme em um arco-íris multicolorido. A alegria que expressam por nos ver chegar, a vontade com que brincam e como ele nos lambem o rosto, muitas vezes é tudo do que precisamos para nos sentirmos melhor.
Os benefícios de se ter um animal de estimação são inumeráveis. Um deles é a possibilidade de curar ou de reduzir a depressão. O amor incondicional de seu cão ou gato costuma ser mais genuíno do que o das pessoas. Mas não é preciso se tornar um ermitão ou antissocial, basta apenas desfrutar da companhia dos animais para mitigar as dores.
Segundo alguns estudos, os animais têm a capacidade de reduzir de maneira considerável todos os tipos de sentimentos negativos. A fadiga, o estresse, a tristeza, a angústia, a solidão e a depressão se vão, como que por magia, quando estamos perto de nossos animais de estimação.
As duas clássicas companhias de quem podemos obter isso são o cão e o gato. Está comprovado que, quando olhamos fixamente para o nosso cão, o cérebro produz mais do hormônio oxitocina, conhecido como “hormônio da felicidade”. Além disso, ouvir o ronronar de um felino perto de nós alivia a ansiedade e nos acalma imediatamente.
Como escolher um animal de estimação para superar a depressão?
Já sabemos que os animais de estimação ajudam as pessoas que sofrem de depressão (entre outros problemas emocionais). O que devemos levar em conta são as características que esse animal tem que cumprir para se transformar em nosso amigo, familiar ou terapeuta.
Em primeiro lugar, o cão ou gato deve ser tranquilo. Isso quer dizer que, por exemplo, raças mais “energéticas” como York Shire, Poodle e Boxer não são as melhores para isso. Mas atenção, porque também depende do temperamento e do comportamento de um animal em particular. Devemos prestar bastante atenção em como é o dia a dia dele.
Em segundo lugar, poderia ser uma boa ideia adquirir um animal de estimação que já tenha passado de sua etapa de filhote. Isso acontece por várias razões: porque requer menos atenção um animal adulto do que um jovem e porque já saberemos mais ou menos quais são seus hábitos ou condutas. No caso de pessoas idosas com depressão, um cão ou gato com mais de cinco anos de idade seria perfeito.
Um cão costuma ser uma melhor companhia do que o gato nesses casos. Não é preciso que os defensores dos felinos fiquem nervosos com isso, mas sim que compreendam que, se o dono se sente deprimido ou triste, precisará de um animal de estimação que “aceite” carinhos a qualquer momento do dia. Os gatos costumam ser mais independentes e preferem ficar sozinhos. Além disso, os cães requerem mais atenção: só o fato de os levar para passear já nos faz deixar de lado a tristeza.
Outro conselho seria adotar um cão de rua. Por quê? Porque não existe um animal mais grato no mundo. Se qualquer peludo já é amoroso com seus donos… imagina então como será esta alma que foi resgatada de todas as penúrias que possamos imaginar. Ele dedicará a vida para lhe retribuir esse favor. As amostras de amor que receberá diariamente serão o seu remédio para superar a depressão.
Por último, se você não pode ter um animal de estimação em casa por questões de espaço, tempo ou dinheiro, recomendamos que faça uma terapia canina ou felina de vez em quando. Como? Indo a um abrigo de animais, visitando um familiar ou amigo que tenha um animal de estimação ou simplesmente demonstrando afeto a um cão abandonado. Você verá como se sentirá melhor imediatamente!
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quinta-feira, 12 de janeiro de 2017
Ter um animal de estimação pode te rejuvenescer 10 anos
Você já sabe que ter um animal de estimação é o melhor remédio que pode receber diariamente. Os cães e os gatos, sobretudo, são uma grande companhia, um amor leal e também uma máquina do tempo. Graças a esses companheiros de aventuras, o nosso relógio biológico se torna mais lento. Isso pode rejuvenescer uma pessoa em até 10 anos. Saiba mais a seguir.
Tem medo de envelhecer? Ter um animal de estimação é a solução.
Há um antes e um depois em nossa vida. O marco que faz essa diferença é o momento em que adotamos um animal de estimação. Graças a um animal de companhia, já não nos sentiremos mais sozinhos, poderemos brincar a qualquer momento e receber mimos toda hora.
Se você está tendo uma crise de idade ou um problema existencial com os anos que estão passando, a melhor decisão que você pode tomar não é a de se casar, ter um filho ou trocar de emprego…, mas sim a de adotar um animal de estimação!
O estilo de vida que levam os adultos jovens do século 21 é muito diferente do de seus pais ou avós. Um bom salário, viajar pelo mundo, o último modelo de carro ou uma carreira bem-sucedida são os objetivos da atualidade. Casar-se e formar uma família ficam em segundo plano. Por isso, muitos casais decidem ter um cão antes de terem um bebê.
Segundo um estudo da Universidade escocesa de Saint Andrews, aqueles que têm um animal de estimação em casa obtêm carinho, proteção e lealdade. Mas também um atraso no relógio biológico. Isso significa que um cão ou um gato no lar nos ajuda a ter uma vida física e mentalmente mais jovem e mais ativa.
Os donos de cães, por exemplo, fazem 12% mais de atividades físicas. Isso se deve ao fato de se ter que levá-los para passear. Essa também é uma excelente notícia para os idosos. Se estes viverem com um animal de estimação, se sentirão mais cheios de energia e menos doentes.
Ter um animal de estimação ‘acrescenta’ dez anos de vida.
Isso não quer dizer que, por ter um cão ou um gato, o nosso cérebro regride e nem nada do tipo. Mas sim que a mente se manterá jovem por muito mais tempo. Assim como dizem que não fumar “acrescenta” anos de vida, o mesmo acontece com os animais de estimação.
Ao se comparar a saúde mental e física de 550 idosos da cidade de Dundee (Escócia), pôde-se comprovar que aqueles que tinham animal de estimação se sentiam dez anos mais jovens e que a vitalidade deles era superior. Já o contrário, as pessoas ou casais que não tinham nenhum animal aparentavam a idade que tinham ou superior, sentiam-se deprimidas, cansadas ou doentes.
Como se tudo isto não fosse suficiente, os donos de cães são seres mais sociáveis. Também passam pelo menos 15 minutos por dia fora de casa. Pode parecer pouco tempo, mas para um aposentado ter que se vestir e ir ao parque já é todo um evento.
Um animal de estimação pode nos ajudar para que nos sintamos mais vitalizados, com mais energia e com um cérebro até 10 anos mais jovem. Se você está atravessando uma crise porque tem mais de 35 anos e não cumpriu ainda com as normas sociais estipuladas, não se preocupe. Em vez de gastar tempo e dinheiro em terapeutas… adote um cão ou um gato!
Isso não só transformará sua vida, como também você receberá carinho e fidelidade por pelo menos 10 anos a partir do momento em que um pet chegar à sua casa. O que você acha de procurar o seu próximo amigo em um abrigo? Dessa maneira, você mudará o destino de um ser cheio de amor e se transformará em seu herói.
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terça-feira, 10 de janeiro de 2017
A lenda da Ponte do Arco-íris, o céu dos animais de estimação
Reza a lenda que quando os anjos de quatro patas (e qualquer outra criatura que amamos) se despedem de nós e, com um suspiro, deixam escapar o seu último adeus, atravessam a Ponte do Arco-íris. Do outro lado desta ponte há campos e colinas nos quais os animais podem correr, brincar e aproveitar a sua inocência…
Dizem que ali, do outro lado da Ponte do Arco-íris, existe suficiente espaço, comida e sol para que todos eles se sintam bem. Além disso, segundo essa lenda, todos os que estiveram doentes, foram mutilados ou cruelmente machucados, têm a sua saúde restaurada e transbordam de alegria.
Segundo esta lenda lindíssima, nossos amigos estão contentes e satisfeitos, mas sentem saudades de alguém especial que deixaram do outro lado da Ponte do Arco-íris. Por isso, de repente, enquanto todos correm e brincam, algum deles se detém e crava o seu olhar brilhante no horizonte.
O reencontro de nossas almas segundo esta lenda
Seu corpo estremece e com grande emoção se separa do seu grupo correndo através do campo rapidamente. Eles nos vêm na metade da ponte e vão correndo velozmente para nos receber. Reza a lenda que então, humanos e animais, amigos da alma, se reúnem e nunca jamais se separam.
Suas línguas úmidas lambem nossos rostos e nossas mãos acariciam esses anjos de quatro patas tão amados. Então, segundo a lenda, permanecemos unidos por toda a eternidade através de um olhar sábio mútuo, cheio de amor e de nobreza.
Esta lenda enche nossos corações de esperança diante da perda dos nossos animais amados. Ela nos ajuda a compreender de forma metafórica que quando um animal vai embora deste mundo, permanece em nossos corações mesmo que não se possa mais desfrutar do seu aconchego fisicamente.
A Ponte do Arco-íris dos animais abandonados
Esta mesma lenda da qual falamos não se esquece daqueles animais que não puderam, em vida, desfrutar do amor de uma pessoa. Assim, o relato emotivo da nossa lenda prossegue desta forma…
“De repente, a Ponte do Arco-íris amanheceu de forma diferente aos dias normais tão cheios de sol; este era um dia frio e cinza, o dia mais triste que você pode imaginar. Os recém chegados não sabiam o que pensar, nunca tinham visto um dia desse tipo ali. Mas os animais que já tinham mais tempo ali, esperando os seus seres queridos, sabiam perfeitamente o que acontecia e foram se juntando no caminho que leva à Ponte para olhar.
Esperaram um pouco e chegou um animal muito mais velho, com a cabeça afundada e arrastando a sua cauda. Os animais que já tinham mais tempo ali sabiam imediatamente qual era a sua história porque já tinham visto isto acontecer muitas vezes. O animal foi se aproximando lentamente, muito lentamente, era óbvio que tinha uma grande dor emocional, mesmo que não houvesse sinais físicos de dor.
Ao contrário dos outros animais que esperavam na Ponte, este animal não havia retornado a sua juventude, nem tinha ficado cheio de saúde e alegria novamente. Enquanto caminhava em direção à Ponte, via como todos os outros animais olhavam para ele. Sabia que esse não era o seu lugar e que o quanto antes pudesse atravessar a Ponte, seria feliz. Mas isto não seria bem assim. Quando se aproximou da Ponte, apareceu um anjo e, com rosto triste, lhe pediu desculpas e lhe disse que não poderia atravessar. Somente aqueles animais que estavam acompanhados de suas pessoas queridas podiam atravessar a Ponte do Arco-íris.
Um dos recém chegados na Ponte não entendia o que tinha visto e pediu a outro que lhe explicasse o que acontecia. “Está vendo esse pobre animal e os outros que estão ali com ele? São animais que nunca tiveram uma pessoa. Este pelo menos chegou até um refúgio; entrou no refúgio que você o vê agora, um animal mais velho, com o pelo cinzento e a vista um tanto nublada. Mas nunca conseguiu sair do abrigo, e morreu sem o carinho do seu cuidador para acompanhá-lo enquanto partia da Terra. Como não tinha uma família para lhe dar seu amor, não tem ninguém para acompanhá-lo e cruzar a Ponte”.
O primeiro animal ficou pensando por um momento e perguntou: E agora, o que vai acontecer? Antes de receber a resposta, as nuvens começaram a se desfazer e um vento muito forte as fez desaparecer. Podiam ver uma pessoa, sozinha, se aproximando da Ponte, e entre os animais mais velhos todo um grupo foi repentinamente banhado por uma luz dourada e novamente eram animais jovens e sadios, cheios de vida. “Olhe e você verá”, disse o segundo.
Outros animais dos que estavam esperando também se aproximaram do caminho e abaixaram suas cabeças enquanto aquela pessoa se aproximava. Ao passar diante de cada cabeça, a pessoa tocou a cada um, acariciou alguns, coçava a orelha de outros carinhosamente… Os animais que tinham rejuvenescido foram se colocando em fila atrás e seguiram a pessoa em direção à Ponte. Em seguida, atravessaram a Ponte juntos.
“O que foi isso?” perguntou o primeiro animal. E o segundo lhe respondeu: “Essa pessoa era um grande apaixonado pelos animais e trabalhava em defesa deles. Os animais que você viu abaixando as suas cabeças em sinal de respeito eram os que encontraram novos lares graças ao esforço de tais pessoas. Claro, todos esses animais atravessarão a Ponte quando chegar o seu momento, quando chegarem os que eram suas novas famílias.
Mas os que você viu mais velhos e logo rejuvenescidos, eram os que nunca encontraram um lar… e como não tiveram família, não podiam atravessar a Ponte. Quando chega uma pessoa que tenha trabalhado na Terra para ajudar os animais abandonados, lhe é permitido um último gesto de resgate e amor. Ele pode acompanhar todos aqueles pobres animais para os quais não puderam conseguir famílias na Terra para que também possam atravessar a Ponte do Arco-íris”.
quarta-feira, 4 de janeiro de 2017
O que muda na idade adulta do animal de estimação
As dúvidas sobre a idade adulta dos animais de estimação são diversas e, para começar, deve-se estabelecer quando esse amadurecimento começa.
Nos gatos, a idade adulta chega por volta dos três anos. Já no caso dos cachorros, se engana quem pensa que tamanho é documento.
O porte do animal é inversamente proporcional à rapidez com que amadurece. Para os animais de pequeno porte a idade adulta é atingida entre 10 e 12 meses de vida. Os de médio porte chegam nessa fase entre 12 e 16 meses enquanto que os de grande porte atingem mais tarde, e podem levar até dois anos para chegarem à vida adulta.
Na fase adulta de qualquer animal, o cuidado mais importante é com a saúde. Mudar a alimentação de filhote para a destinada a animais adultos é uma prioridade. Essa transição, no entanto, deve ser feita gradativamente para que o seu pet possa se acostumar com o novo alimento. “As mudanças bruscas não são somente estressantes, mas também podem causar irritação estomacal, vômitos e diarreia no animal de estimação”, explica o médico veterinário da Max e Gerente Técnico Nacional da Total Alimentos, Marcello Machado.
Outra necessidade básica do cão adulto especificamente é intensificar o ritmo de atividades físicas, pois tanto gatos como cães tendem a obesidade na fase adulta. O importante é a concentração dessas atividades físicas combinadas com uma dieta balanceada e sem sair da rotina. Os snacks devem ser dados com espaçamento de tempo e sem exageros, para cães e gatos acima do pesso é recomendado nas versões light.
Os animais também já conhecem e estão adaptados aos objetos caseiros, visitas humanas e até mesmo outros animais, se inseridos no convívio diário durante o crescimento. Tudo isso gera uma mudança de comportamento do animal, que tende a se tornar mais forte e cheio de vitalidade, porém mais obediente e sábio. “Essa mudança, para os tutores, pode ser facilmente confundida com apatia ou doenças, mas é extremamente normal ‘na fase de amadurecimento”, acrescenta Machado.
No caso de animais que não foram treinados ou socializados na infância, a idade adulta pode consolidar os comportamentos viciosos e prejudiciais. Portanto o treinamento de animais nessa fase tende a ser mais trabalhoso e delicado, mas é muito possível e, com dedicação do animal, treinador e do tutor, pode mudar o temperamento do pet e a convivência em casa para muito melhor.
terça-feira, 3 de janeiro de 2017
Como melhorar a comunicação com o animal de estimação
O dono capaz de fazer com que o cachorro entenda quais comportamentos estão certos possui uma relação melhor com ele.
A comunicação é um fator extremamente importante para a boa convivência entre os seres humanos e seus pets. Através dela, consegue-se identificar o que o animal pode estar sentindo e fazê-lo entender o que se espera dele em situações adversas.
Como cães não sabem pronunciar palavras, deve-se observar os sons e a sua linguagem corporal. Os rosnados, latidos, tipos de choros diferentes, cauda entre as pernas, arqueada de sobrancelha, bocejos, entre outros, são todos sinais de comunicação emitidos por eles.
Os cães também aprendem a associar as reações dos tutores, como quando vão tomar bronca, por exemplo. Estão tão atentos às expressões faciais humanas, que sabem diferenciar muitas delas.
Formas de melhorar a comunicação
Apesar de alguns estudos científicos mostrarem que cães entendem palavras e não somente a entonação utilizada, e que o processo de domesticação pode ter evoluído a estrutura cerebral deles, essas palavras devem estar empregadas no seu dia a dia. A associação será feita após muita repetição.
Um exemplo é quando ensinamos o comando “Não pode”. Um pedaço de petisco grande deve ser colocado no chão e tampado com a mão toda vez que o cão se aproximar para tentar pegá-lo. Se o cão for muito agitado, pode-se afastá-lo com a mão livre enquanto o petisco é coberto. Antes do petisco ser levado ao chão, deve-se dizer “Não pode”, sem gritar, apenas em uma entonação séria.
Feito isso algumas vezes, deve-se recompensar o cão com outro pedaço pequeno de petisco toda vez que ele desistir do pedaço maior que está no chão. Após muitas repetições, o cão vai entendendo que deve dar atenção para a recompensa que vem das mãos do tutor e que o do chão não pode ser tocado. A associação com as palavras comando e o limite imposto é feita.
Com o tempo, o cão olhará para o rosto do tutor e não para o petisco do chão, mesmo que seja jogado de longe e esteja com fácil acesso. Uma comunicação foi estabelecida e o cão sabe exatamente o que o tutor espera. Esse comando pode ser utilizado com qualquer objeto ou em qualquer situação de limite, como subir na mesa, rosnar, entrar em um local indevido etc.
Deve-se ter muita paciência ao ensinar comandos para o cão. Insistir muito quando está errando pode desestimulá-lo. É sempre bom alternar com comandos que ele saiba para deixá-lo satisfeito e utilizar entonações apaziguadoras no momento de elogio ou até mesmo deixar para continuar o treino em outro momento, se notar que o pet está cansado, partindo para o carinho e relaxamento do animal. Ele fará uma boa associação desses momentos com os treininhos.
Existem vários outros comandos que facilitam o dia a dia com os cães e ainda os divertem. Afinal, manter o pet feliz também faz parte da boa convivência. Ensiná-los de forma prazerosa, com uma recompensa positiva (seja carinho, petisco ou brinquedo), faz com que a comunicação entre pet e tutor melhore consideravelmente, para que ambos saibam o que esperar um do outro.
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