quarta-feira, 22 de fevereiro de 2017

A importância de castrar o seu animal.


Castrar o animal de estimação é uma decisão muito importante, não apenas para quem tem um cãozinho ou gato em casa, mas para todos que amam os animais e sofrem ao ver as inúmeras dificuldades pelas quais passam os peludinhos que foram abandonados.

Atualmente existe uma grande preocupação com o controle populacional de cães e gatos, e a castração é uma das formas de evitar que animais (principalmente filhotes) sejam abandonados diariamente nas ruas, portas de clínicas veterinárias, pet shops, ONG’s de proteção animal. Mas além de evitar ninhadas indesejadas, também se torna uma questão de saúde. Castrando o seu animal você está prolongando a vida dele, e proporcionando uma qualidade de vida melhor.

. Porque devemos castrar os machos?

- Evita fugas.
- Evita o constrangimento de cães “agarrando” em pernas ou braços de visitas.
- Evita a marcação do território (xixi fora do lugar).
- Evita a agressividade motivada por excitação sexual constante.
- Evita tumores testiculares.
- Evita o aumento do número de animais de rua.

Se levarmos em conta quantas vezes um animal macho terá oportunidade de acasalar durante toda a sua vida reprodutiva, seria mais conveniente diminuir sua atração sexual pelas fêmeas, através da castração. O animal “inteiro” excita-se constantemente a cada odor de fêmea no cio, sem que o acasalamento ocorra, ficando irritado e bastante agitado, motivando a fuga de muitos.

. Porque devemos castrar as fêmeas?

- Evita acasalamentos indesejáveis, principalmente quando se tem um casal de animais de estimação.
- Evita o cancro nas glândulas mamárias na fase adulta.
- Evita Piometra (grave infecção uterina) em fêmeas adultas.
- Evita as “gravidezes psicológicas” e suas consequências como infecção das tetas.
- Evita cios.
- Evita o aumento do número de animais de rua.

É errado o conceito de que a castração só deve ser feita em cadelas de rua.

Se o proprietário não tem intenção de acasalar sua fêmea, seja ela de raça ou não, é desnecessário enfrentar-se cios a cada 06 meses, riscos de gravidez indesejável e, principalmente doenças como Piometra. A castração garante uma vida adulta bastante saudável para as fêmeas e tranquilas para os donos.

Mitos e Verdades.

. Castração é um ato cruel e brutal.

Mito! O procedimento de castração não causa sofrimento no animal. Quando realizada corretamente em clínicas veterinárias por profissionais especializados, é feita com anestesia própria para o corpo do animal, pontos cirúrgicos, medicamentos anti-inflamatórios e analgésicos, tudo para um procedimento simples, eficaz e sem grandes sequelas pós-anestesia. Seu cão ou gato passa pela castração sem dor ou grandes riscos!

. Animal castrado não faz xixi por todos os cantos.

Verdade! Problemas de comportamento, como a necessidade de urinar para demarcar território, são reduzidos ou eliminados, assim trazendo uma ótima vantagem que é a diminuição no odor de urina pela casa. No caso das fêmeas, mais uma ótima vantagem é que não terá manchas de sangue pela casa.

. Castração faz o animal engordar.

Mito! Somente o fato de castrar não determina que o cão ou gato engorde ou se tornará obeso. A obesidade acontece devido a vários fatores, como dieta inadequada, ingestão excessiva e incorreta de alimentos, pouca atividade física, hormônios e outros fatores. Um animal perfeitamente saudável não engordará com a castração.

. A castração reduz riscos de problemas de saúde.

Verdade! O risco de animais desenvolverem cânceres (tumores) em idade avançada é bastante reduzido com a castração, que também evita a ocorrência de doenças sexualmente transmissíveis.

. Castração faz o macho perder a masculinidade.

Mito! Machos castrados não se tornam homossexuais ou “menos machos”. Cães e gatos comprovadamente apenas copulam para procriação e não por prazer. A castração acaba com este instinto de procriar.

. Castração faz com que o animal “perambule” menos.

Verdade! Cães e gatos machos saem atrás de fêmeas no cio e tentam escapar de onde estão para tentar acasalar. Com a castração os animais têm menos ânsia de perambular e, portanto, menos chances de sofrerem acidentes, serem maltratados, roubados ou ficarem perdidos.

. Fêmeas devem ter pelo menos uma cria antes da castração.

Mito! Quanto mais cedo à fêmea for castração, menor será a chance de ela desenvolver algum tipo de tumor. O ideal é que a castração ocorra após o primeiro cio.

. Animal castrado briga menos.

Verdade! A agressividade contra outros machos é tipicamente relacionada à disputa pelas fêmeas, sendo, portanto um comportamento relacionado à atividade sexual. Sendo assim, machos castrados brigam menos entre si.

. Sem filhotes.

Filhotinhos são lindos, mas todos sabem que não há casa para todos eles e o destino que os aguarda é viverem sobe péssimas condições ou nas ruas da cidade, sofrendo com a fome, sede, frio e até maus tratos. O número de animais que podem nascer de uma só fêmea ao longo de sua vida reprodutiva é imenso. Com a castração, o número de animais sem dono é reduzido. Você até pode ter para quem doar os filhotes da sua cachorra, mas esta pessoa que pegou um filhote seu poderia estar salvando a vida de algum animal abandonado na rua. Pense nisso!

É muito importante que os donos assumam esta responsabilidade e se comprometam a cuidar dos animais que puder em casa, de forma consciente e racional. Filhotinhos são atrativos, mas pensando no bem deles, o ideal é conseguirmos um lar para os animais que já estão aqui sofrendo com o abandono ao invés de criarmos mais e mais cães e gatos.

E isto vale também para cães de raça!

Muitos cães de raça também são abandonados, principalmente quando chegam à velhice ou desenvolvem algum problema de saúde.

Portanto, seja qual for à raça, porte ou idade de seu cão ou gato, tome uma atitude responsável: realize a castração!

segunda-feira, 20 de fevereiro de 2017

Veja cuidados e dicas para seu animal de estimação também aproveitar o carnaval


O carnaval é uma festa para todos. Brinca idoso, adulto, criança… e cachorro! Se os animais fazem parte da família, nada mais justo que eles também aproveitem. No Rio de Janeiro, o tradicional BloCão reúne todos os anos centenas de pets em vários bairros. Mas para levar o bichinho para a folia é preciso tomar alguns cuidados.

Diversão em família

O veterinário Gustavo Castro explica que a primeira preocupação que o dono deve ter ao levar o animalzinho para o carnaval é a escolha do bloco. Ele reforça que os cachorros só estão liberados para a folia se o bloco for direcionado para estes animais. Nada de levar o pet com você para o carnaval de gente. “É uma diversão em família. O proprietário tem o gosto de levar o seu animal para se divertir com ele no carnaval. O bloco para cães tem uma adaptação. O cão vai ver outros cães e vai ter uma interação social entre coleguinhas da espécie”, afirma o veterinário.

Fantasias

Da mesma forma que os pais gostam de escolher fantasias para os filhos, os pais de bichinhos também se divertem na escolha do figurino dos animais. “É importante respeitar cada indivíduo. Tem cachorro que gosta de fantasias, gosta de colocar roupinhas. Tem cachorro que não se adapta. Se ele não quer, não force”, avisa o Dr. Gustavo Castro. O veterinário lembra que as melhores fantasias são as mais frescas e as que não incomodam o bichinho.

Hidratação

Depois de escolher o bloco certo e a fantasia, chega a hora de tomar outros cuidados. O primeiro deles, para o veterinário Gustavo Castro, é a hidratação: “O cão tem que estar com acesso à água o tempo todo. Seja água mineral ou água de coco”. Por isso, leve a garrafinha, o potinho e não deixe o seu animalzinho com sede.

Temperatura do asfalto

A temperatura do asfalto é outra preocupação do veterinário. O chão muito quente pode queimar as patinhas do animal. Gustavo Castro recomenda que o dono cheque, com o dorso da mão mesmo, se a temperatura do chão está agradável. “O ideal é que você saia com o cão de manhã cedinho ou no final da tarde, quando a temperatura está mais amena”, aponta o veterinário.

Cães sempre guiados

O veterinário lembra ainda que os cães devem ir aos blocos sempre guiados. O animal solto pode fugir e correr riscos. “Com a guia você controla o acesso dele a outros cachorros e o acesso a lixo, por exemplo”, explica Gustavo Castro.

Vacinação

Vale ressaltar também a importância da imunização do bichinho. “É importante que o animal tenha o protocolo de vacinação em dia, de vermifugação em dia. E esteja hígido, um animal saudável para que consiga se divertir de maneira muito mais segura”, afirma o veterinário.

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quinta-feira, 16 de fevereiro de 2017

Como transportar e cuidar do animal de estimação durante o Carnaval


Quem pretende viajar com os animais de estimação no Carnaval precisa ficar atento a alguns cuidados na hora de transportar e cuidar do bichinho durante o feriado. Segundo a veterinária da Cobasi, Carla Storino Bernardes, é importante começar analisando se o local de destino está adaptado para o animal:

- É importante garantir que o local aceita animais, principalmente se for hotel ou pousada, mas até mesmo na casa de familiares, saber se o cão ou gato é bem vindo. Também importante ficar atento se não haverá um grande fluxo de pessoas, o que pode ocasionar uma fuga.

A segunda etapa é transportar o animal. De carro, as normas recomendadas são o uso de cinto de segurança adaptado para cães ou caixas de transporte. Durante a viagem, o ideal, segundo a especialista, é que os donos parem o veículo a cada duas horas para oferecer água e verificar se o animal precisa fazer alguma necessidade:

- Caso o animal tenha enjôo, o tutor deverá procurar o veterinário do cão para este verificar a necessidade de medicação.

Outra indicação de Carla é que os donos fiquem atentos ao clima (excesso de calor ou frio) durante o transporte e no local de destino. E evitar que o bicinho fique exposto ao sol das 10h às 15h:

- O principal cuidado é em relação ao programa vacinal e vermifugação, que precisa estar em dia. Também recomendamos que os donos verifiquem possíveis doenças endêmicas do local de destino, como a Dirofilariose e Leishmaniose, e façam a medicação preventiva.

Viagens de avião

Companhias aéreas exigem normas quanto ao tamanho padrão do animal em relação à caixa de transporte e os cuidados antes do embarque.

Antes de viajar, os donos devem se informar sobre as regras, que variam de acordo com a companhia que irá fazer o vôo, mas uma geral é apresentar a carteira de vacinação, que precisa estar em dia, e uma declaração do veterinário por escrito atestando a boa saúde do animal.

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quarta-feira, 15 de fevereiro de 2017

Como acostumar o animal de estimação a dormir na cama comprada para ele


Muitos bichinhos não aceitam dormir em outro lugar diferente da cama dos tutores, mas esse não é o melhor cenário.

É comum muitos tutores deixarem o cachorro dormir na cama com eles e, depois, por motivos diferentes, quererem que o animal se acostume novamente com a própria caminha.

Isso pode acontecer porque o cão se movimenta muito, ronca, acorda durante a madrugada com barulhos ou porque o tutor arrumou um novo companheiro(a). Mas, independentemente do motivo, é possível sim que ele volte a dormir na cama destinada para ele.

Do ponto de vista do adestramento, o pet dormir com os seus donos não é um problema - isso é uma decisão pessoal, depende do gosto de cada um. Mas, para cães que têm tendência a desenvolver (ou já apresentam) sinais de ansiedade de separação,  recomendamos que não durmam com os seus tutores por um período, para auxiliar na independência desse cãozinho. Nesse caso, é importante para eles terem a presença dos donos em casa, mas não passarem o tempo todo grudados com eles.
Como agir

Para iniciar a transição, é necessário dedicação e talvez uma ou duas noites mal dormidas, mas é perfeitamente possível que ele se habitue a nova rotina. Por isso, dê preferência por iniciar o processo no dia de folga, quando você não precisará acordar tão cedo na manhã seguinte.

Ele precisará primeiro se acostumar com essa caminha. Se ela for nova, ainda com o cheiro do pet shop, forre-a com uma camiseta ou qualquer peça de roupa sua, que ajudará bastante.

Não inicie o treinamento já querendo que ele permaneça a noite toda na caminha. Incentive-o a usá-la em outros momentos primeiro, durante o dia, nos períodos em que ele estiver com você, e depois comece a transição para que ele passe a noite toda lá.

Se o seu cachorro não fica nunca na caminha dele, deixe esse ambiente muito legal, brinque com ele por lá, sente-se na cama com ele, ofereça um petisco e brinque com alguma coisa muito divertida. Certamente, ele associará esse espaço com algo bacana.

Deixe a caminha em algum ambiente onde vocês ficam com frequência, como a sala, e o estimule a ficar lá, sempre que ele o fizer, faça carinho e mostre que você gosta do fato de ele estar lá.

Transição

Depois de seguir essas dicas, quando você for fazer a transição, você pode ir um pouco mais cedo para a cama e ficar deitado lendo um livro, por exemplo. Sempre que o cachorro tentar subir na cama ou quando ele ficar te chamando, você o coloca na cama dele.

Repita isso algumas vezes e quando ele estiver na própria cama, você elogia e conversa com ele. Isso fará com que o animal entenda que recebe atenção enquanto está deitadinho. Como você ainda estará com as luzes acesas, deixe um osso ou um brinquedo recheado para que ele se distraia.

Se ele subir na cama enquanto você estiver dormindo, repita o mesmo processo, levante-se e o coloque novamente na caminha, e elogie quando estiver lá. Não esqueça de tentar fazer essa transição no dia de folga, justamente por essas interrupções no sono.

Se quiser autorizar algumas vezes que ele suba, não tem problema, só seja claro com o cachorro, o convide para subir ou o coloque na cama, que ele entenderá a diferença de subir somente quando for convidado, mas quando não for, deverá permanecer na própria cama.

Mudanças de hábito não acontecem da noite para o dia. É necessário dedicação e paciência, mas, seguindo essas orientações, principalmente nos casos em que o cachorro acostumado a dormir na cama há muito tempo, todos terão uma boa noite de sono. 

sexta-feira, 10 de fevereiro de 2017

5 provas de que os animais de estimação deixam a gente mais bonito


Vai dizer que nunca reparou em alguém só porque estava passeando com o cachorro? Esse mesmo efeito pode acontecer quando quem estiver segurando a coleira for você! Mas tem outras razões.

Animais de estimação são fieis, amáveis, companheiros. Fofos também, e engraçados, e arteiros. E além disso tudo, acredite, esses bichinhos ainda podem fazer maravilhas pela sua saúde e beleza. Sério.

Pesquisam comprovam como a relação entre animais e ser humano é benéfica, melhorando e até evitando vários tipos de doenças. Os pets ainda elevam a autoestima de seus donos. Eles se sentem mais bonitos e felizes. E as outras pessoas passam a enxerga-los como seres mais atraentes também. Veja por que os pets fazem os donos se sentirem melhor:

1. Animais de estimação aumentam a nossa autoestima

Tem como não se achar o máximo quando chegamos em casa? Antes mesmo de abrirmos a porta, sabemos que somos muito esperados. Ouvimos a respiração ofegante, os latidos e grunhidos e até sentimos toda a euforia do nosso pet do outro lado?

Saber que existe uma criaturinha loucamente — e incondicionalmente – apaixonada por nós faz um bem danado para a autoestima. Não por acaso, um estudo publicado no Journal of Personality and Social Psychology, de 2011, descobriu que os donos de animais de estimação se dizem mais confiantes e reportam um sentimento de pertencimento maior do que as pessoas que não possuem pets.

2. Eles melhoram nosso humor

Se você acha que só seu bichinho sai ganhando quando você fica fazendo carinho nele, está enganada. Apenas alguns minutinhos de chamego são o suficiente para ser cérebro ser invadido por uma enxurrada de hormônios. São a serotonina e oxitocina, dois calmantes químicos que nos deixam relaxados e de bem com a vida. A descoberta foi feita por pesquisadores da Universidade do Missouri, nos Estados Unidos.
E tem mais: passar as mãos nos pelos do seu pet fazem os níveis de cortisol, hormônio do stress, baixar. Feliz e desestressado.

3. Eles melhoram nossa vida social

Isso mesmo! Você já reparou que quando passeia com seu pet, muitas pessoas sorriem de volta? Às vezes, até rola um papo? Os bichinhos se tornam uma ótima desculpa para iniciar uma conversa, marcar um encontro (Amanhã aqui no parque?) e até outros convites. Segundo pesquisas, os donos de animais são percebidos como pessoas mais simpáticas, abertas e com uma vida social mais animada.

4. Eles fazem a gente se movimentar mais

Você pode ser a pessoa mais preguiçosa do mundo, mas, se tem um bichinho de estimação, está se exercitando mais do que imagina. Seja saindo para levar o cachorro para passear, ou jogando bolinha para ele buscar. Ou mesmo dançando no quarto com seu gatinho, brincando de pegá-lo pela casa…

Você está se mexendo! E toda atividade física conta para queimar calorias, pra deixar a gente mais disposta e com mais pique. “Os donos de cachorro caminham 79% mais por dia do que pessoas que não têm um cão”, revelou o americano David Niven, psicólogo e cientista social e autor do livro 100 Simple Secrets Why Dogs Make Us Happy. Em tradução livre: 100 Segredos Simples da razão de os Cachorros fazerem a gente feliz.

5. Eles mantêm a gente saudável

Existem provas científicas: foi percebido uma redução nos fatores de risco de doenças cardiovasculares, como pressão alta e altos níveis de colesterol, nos donos de animais. Outro estudo revelou que donos de gatos têm 40% menos chance de ter um infarto do que aqueles sem um gatinho pra chamar de seu. O veterinário americano Marty Becker tem uma frase muito boa: “Pense no seu bichinho como medicação sem contraindicação, que você tem em casa para ajudar na sua saúde”.

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quinta-feira, 9 de fevereiro de 2017

7 conselhos para donos cujos animais de estimação se comportam mal com as visitas


É bem comum que, quando vem alguém para nos visitar, os nossos animais de estimação se comportem mal ou fiquem completamente diferentes de como são no cotidiano. Por que agem dessa maneira? Por ciúme? Para chamar a atenção? O certo é que nos faz ficarmos mal perante as visitas. Neste artigo, vamos oferecer a você alguns conselhos para evitar situações incômodas.

Dicas para os animais de estimação que se comportam mal com as visitas

Alguns cães balançam o rabo de felicidade quando ouvem que alguém está na porta de casa. Outros se escondem debaixo da mesa e começam a latir e grunhir para o convidado. Além disso, existem animais de estimação que não deixam em paz os “intrusos”: pedem-lhes comida, pulam em cima deles, trazem para eles os brinquedos, etc.

Em todo caso, nós queremos que o nosso animal de estimação se comporte como deveria quando tem alguma visita na nossa casa. Dessa maneira, todos passarão um bom tempo juntos e não teremos que tomar decisões drásticas, como trancá-lo ou castigá-lo. Se o seu cão se comporta mal quando há visitas, preste atenção nestes conselhos:

. Seja o líder da matilha

Você deve ser quem manda na casa, havendo visitas ou não. Se o cão pula em cima de alguém, estará querendo demonstrar que ele é o líder da casa. Por isso, você não pode promover esse tipo de comportamento. Indique a ele com voz grave e firme que isso está errado e repita quantas vezes forem necessárias até que ele aprenda.

. Não seja efusivo ao chegar em casa

Quando você passa o dia todo fora e põe o pé na sala, é provável que seu cachorro pule em cima de você de felicidade. Embora isso seja um belo gesto por parte de seu animal de estimação, está estimulando-o a fazer isso quando vierem as visitas. Por causa disso, recomendamos a você que espere alguns minutos para saudar ele. Primeiro deixe suas coisas, mude de roupa, e quando o animal estiver mais calmo, faça carinho nele.

. Apresente-o ao seu convidado

Quando chegam as visitas, você deve fazer o mesmo que quando você volta para casa. Assim que as pessoas já tiverem se acomodado ou deixado seus pertences, chame o seu animal de estimação. Primeiro, toque nele para que ele perceba seu cheiro e se dê conta de que não há nada para ter medo. Logo, o convidado deve fazer o mesmo. O contato inicial tem que ser suave, sem movimentos bruscos.

. Não lhe dê comida fora da sua tigela

Você deve saber que um animal repetirá os mesmos hábitos que apresenta diante de você, na frente dos desconhecidos (ou pelo menos alguns deles). Por exemplo, se, quando você está comendo, o cão pede a você comida e você lhe dá, embora seja um pouco, ele se comportará da mesma forma com as visitas. E, para muitas pessoas, é incômodo que isso aconteça.

. Leve mais gente para a casa

Para que seu bichinho se acostume com os convidados… Deve haver mais convidados! É o momento de aumentar sua vida social, pelo menos no que se refere a receber visitas. Uma vez que o animal saiba que é natural que haja outras pessoas em sua casa, se comportará melhor, porque não vai achar que houve uma mudança no dia-a-dia dele.

. Não o tranque nem o castigue

Muitas vezes, para evitar problemas com os convidados, os donos optam por colocar os animais de estimação no banheiro ou deixá-los no quintal. Além disso, castigam-nos ou gritam com eles. Dessa forma, a única coisa que se consegue é que o animal relacione a chegada de uma pessoa com algo ruim. E não ficará submisso diante disso! Reagirá diante do suposto perigo. Você deverá ir ajudando-o a ser comportar bem em todo o momento.

. Peça a ajuda dos convidados

Se os recém-chegados adotarem uma postura amigável, agradável e segura, o bichinho se sentirá à vontade e não se comportará mal perante eles. Faça com que os convidados mantenham contato direto com o cachorro, caso eles gostem de animais. Assim, estará demonstrando para eles que podem confiar nas pessoas que nos visitam e que devem se comportar bem.

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quarta-feira, 8 de fevereiro de 2017

As excentricidades dos donos de animais de estimação no Japão



Em algumas ocasiões, já lhe falamos sobre as excentricidades dos donos com seus animais de estimação. Por exemplo, os cães de marajás ou os dos famosos. Há roupas e joias que são mais caras para os animais do que para as pessoas. Aqueles que amam seus animais de estimação, e que possuem muito dinheiro, não pensam duas vezes para encher de luxo os seus amados pets.

Hoje, iremos falar sobre as excentricidades dos donos com seus animais de estimação no Japão. Mais que luxo, os animais de estimação no país nipônico estão cheios de glamour.

Japão e sua relação com os animais de estimação

O Japão é um país populoso, que conta com mais de 126 milhões de habitantes. Tem 21,5 milhões de animais de estimação. É uma cifra tão grande que, para que você faça uma ideia, supera o número de meninos e meninas com menos de 15 anos, que alcança o número de 16,9 milhões.

O negócio dos animais de estimação, quer dizer, veterinária, beleza, moda, acessórios e afins, moveu 138 bilhões de ienes (cerca de 1,7 bilhão de dólares) no ano de 2016.

Os cães, como também ocorre em muitas partes do mundo, são o tipo de animal de estimação mais escolhido. Eles são os causadores dos ganhos dessas empresas do ramo em 89 bilhões, em comparação com os gatos, com 24 bilhões. Uma cifra enorme!

Os animais de estimação, um negócio a ser aproveitado

Como era de se esperar, grandes estilistas, como Dior e Gucci, não podiam deixar passar a oportunidade. Eles também querem fazer parte de um negócio inédito para eles neste mundo dos animais de estimação. Por isso, entre outros, estes estilistas já exibem em suas coleções colares, bolsas, coleiras e outros complementos de luxo para animais de estimação.

Os japoneses querem que seus animais de estimação andem cheios de glamour. Por isso, não é difícil vê-los vestindo trajes de luxo ou usando penteados escandalosos, calçando meias para proteger suas patas e, inclusive, podemos vê-los com frequência sendo transportados em carrinhos de bebês.

Cidades como Tóquio, por exemplo, preferem os animais de estimação pequenos, como os chihuahuas. Essas raças se adaptam perfeitamente bem às minúsculas casas japonesas. Também são mais adaptáveis à vida solitária que muitos habitantes da cidade têm.

Em face das cifras anteriores, está claro que os nipônicos preferem ter um animal de estimação a um filho. De fato, não é um segredo que eles os tratam como se fossem da família, humanizando-os em grau máximo.

Por exemplo, uma sessão de banho e tosa pode alcançar os 12 mil ienes, 150 dólares, apenas para banhar e tosar o cão. Mas, mais que um capricho, para os nipônicos, é uma necessidade.

Luxo e excentricidades para os animais de estimação

Fraldas ecológicas, alimentos orgânicos, sessões de spa com massagens aromáticas ou banheiras de hidromassagem. Tudo isso é parte do dia a dia dos animais de estimação neste país.

Por exemplo, no Green Dog, um luxuoso centro comercial de Tokyo, qualquer um destes tratamentos custa em torno de 50 dólares. E há também a opção de uni-los a serviços clínicos ou de treinamento. Também, os animais de estimação podem se hospedar lá pelo módico preço de 100 a 176 dólares, dependendo do tipo de “quarto”.

Os seguros são um serviço imprescindível neste mundo cheio de luxo e excentricidade. Há empresas que se tornaram ricas apenas assegurando animais de estimação neste país. Os japoneses os amam e não retrocedem em seu empenho de fazer com que eles vivam mais e mais, dando-lhes uma qualidade de vida excepcional e procurando avanços na medicina veterinária.

Embora sempre tenhamos dito que encontrar o equilíbrio é essencial, pelo menos estamos certos de que no Japão eles apreciam tanto os animais de estimação que não há abandono de animais. Apesar de toda a ostentação e das excentricidades no trato que lhes dão, melhor isso do que o que vemos em muitos países com relação ao abandono.

Agora você já sabe, se alguma vez você for visitar o Japão, não deixe para trás o seu animal de estimação, lá ele será muito, muito bem-vindo.


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segunda-feira, 6 de fevereiro de 2017

Crianças preferem animais de estimação a irmãos, diz estudo


O cão é mesmo o melhor amigo…. das crianças – ao menos é isso que mostra um estudo coordenado por pesquisadores da Universidade de Cambridge, no Reino Unido.

Divulgados semana passada no Journal of Applied Developmental Psychology, os resultados mostram que crianças parecem estar mais satisfeitas com a relação que têm com seus animais de estimação do que com seus irmãos ou irmãs, além de se sentirem melhor na companhia dos bichinhos.

A pesquisa traz evidências de que ter animais em casa pode influenciar positivamente o desenvolvimento das crianças, melhorando suas habilidades sociais e seu bem-estar emocional. “Nós queremos saber quão fortes essas relações com os animais são em comparação a outros laços familiares próximos”, afirma em comunicado Matt Cassells, líder do estudo. “Isso pode nos levar a entender como animais contribuem para o desenvolvimento saudável da criança”.

Para realizar o estudo, a equipe de pesquisadores entrevistou crianças de 12 anos de 77 famílias, todas com pelo menos um animal de estimação de qualquer tipo e mais de um filho em casa. Os dados mostraram que as crianças parecem ter um relacionamento mais próximo com seus bichinhos do que com seus irmãos. No caso das famílias que possuíam cachorros, os resultados eram ainda mais expressivos.


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quarta-feira, 1 de fevereiro de 2017

Animais de estimação ajudam as pessoas a combaterem doenças mentais


Além de ser uma fonte de apoio emocional, os animais também fornecem uma rotina necessária para a saúde mental.

Os Animais de estimação podem ser recursos importantes para pessoas com problemas de saúde mental. Animais de estimação podem desempenhar um papel fundamental ao ajudar as pessoas a lidar com suas condições. Sair de casa e criar uma rotina de passeio com o amiguinho ajuda a recuperar e controlar a saúde mental dessas pessoas.

Em estudo de 2016 realizado na Universidade de Manchester, no Reino Unido, pesquisadores britânicos entrevistaram 54 participantes com sérios problemas mentais de longo prazo, tais como esquizofrenia ou transtorno bipolar. Eles perguntaram sobre o seu dia-a-dia e sobre como eles lidavam com as suas condições na companhia de seus bichinhos. De modo geral, os participantes responderam que os animais têm um papel fundamental em suas rotinas.
Uma boa rotina nunca é demais

Cães, gatos, aves e hamters são as principais fontes de apoio e oferecem segurança e estabilidade. Uma pessoa relatou que seu gato foi a única coisa que permaneceu constante em sua rotina. Outros apreciam o contato físico e outros gostam das rotinas diárias, como a caminhada.

Os animais incentivam os doentes a saírem para fazer exercícios que os mantém distraídos, como um passeio no parque. Assim, os sintomas como ouvir vozes e pensamentos suicidas desaparecem. Os animais são capazes de ficar ao lado de seus donos e fornecer carinho sem a necessidade de entendê-los.

É claro que estes aspectos nem sempre são benéficos para algumas pessoas. Talvez as mais sensíveis não consigam suportar o fardo da morte de seu amiguinho de estimação e isso poderia ser devastador para alguém com problemas de saúde mental. Apesar disso, animais de estimação raramente atrapalham a saúde mental. Então caso você conheça alguém que esteja passando por essa dificuldade, sugira ter um animalzinho, eles são uma fonte vital de apoio para muitas pessoas. Além desses benefícios, os pequeninos proporcionam muita alegria.

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