quarta-feira, 26 de julho de 2017
O meu animal de estimação é agressivo. O que eu posso fazer?
Quando nos dão de presente um belo cãozinho, o adotamos imediatamente e nos apaixonamos perdidamente por ele. Nesse momento, começa uma longa amizade que durará por muito tempo. Mas o cãozinho cresce e começa a atacar os outros cães, crianças e, inclusive, pessoas adultas. Logo surgem as dúvidas a respeito de sua possível agressividade.
Se um cão doméstico começa a demonstrar comportamentos agressivos, sua família alerta você, os vizinhos olham de lado e as reclamações começam a chegar aos seus ouvidos. Mas por mais que digam, não há motivo para colocar o seu leal animal de estimação no olho da rua. O que, sim, é óbvio, é que você deve tomar as rédeas da situação.
A boa notícia é que existe um conjunto de técnicas úteis para adestrar seu animal de estimação em relação a sua agressividade, para que controle os comportamentos agressivos dele, não importa qual seja sua raça.
Estudando a agressividade de seu animal de estimação
Se o seu cãozinho se mostrar agressivo, a primeira coisa que você deve fazer é analisar como começaram os surtos de raiva. Existem animais que são propensos a atacar crianças pequenas quando elas se aproximam de repente. Outros desenvolvem simples rixas com outros cães, ou simplesmente caçam outras espécies, como gatos, ratos ou insetos.
Identificar as condições externas sob as quais seu animal age de forma exagerada é o começo da solução do problema. Tendo essa informação, você poderá tomar precauções e evitará repetir os padrões que podem colocar o seu cão em uma situação tensa. Você deve lidar com o entorno onde ele se encontra!
Socializá-lo cedo
Às vezes, os cães demonstram atitudes agressivas como consequência do seu isolamento social. Por isso, é fundamental que, entre os 2 e os 4 meses de vida, você comece a socializá-lo com outros cães e seres humanos. Uma maior relação social se traduz em adaptação e equilíbrio mental.
Além disso, deixar seu amigo animal de estimação brincar com outras da espécie dele lhe ajudará a inibir a mordida. Toda vez que ele morder inconscientemente seu amigo de brincadeiras, ele vai se afastar e a rejeição momentânea lhe ensinará a controlar suas ações. Para finalizar, você deve mostrar sua insatisfação com suas brincadeiras agressivas, mas premiá-lo quando for mais delicado.
Trabalhar a obediência profunda
Um cão que agride simplesmente está reagindo sem obedecer. Os especialistas afirmam que esses tipos de cães agressivos sofrem distúrbios mentais cuja origem está na falta de liderança e de regras claras. Isso significa que você tem que se esforçar para ser um verdadeiro líder do seu animal de estimação e condicionar seu caráter para que ele faça o que você considerar o certo.
Um excelente exercício é coordenar os movimentos dele por meio do uso da correia. Adestre-o para que ande na mesma velocidade que você. Dedicar tempo ao ensinamento de alguns truques é outro método para você fortalecer sua autoridade diante dele.
Ensine-o a soltar a mordida
Como você já deve saber, os cachorros são capazes de reconhecer algumas ordens verbais que seus donos lhes dão. Se forem bem adestrados, eles serão capazes de obedecer a vozes de comando como o som “vem”, “sentado” e “ataca”.
Os brinquedos de morder são ótimos instrumentos para abordar esse tipo de exercício. O que você terá que fazer é se sentar por um tempinho com ele para brincar e, toda vez que ele morder com agressividade o brinquedo, você deverá dar a ordem para que ele o solte, tratando tirar pouco a pouco o objeto de sua boca. Enquanto você fizer isso, repita para o seu cachorro a palavra “solta”.
Com o tempo, seu animal de estimação entenderá que nem tudo na vida é morder e que você não quer o cão mordendo tudo o que chega à boca dele. Ele vai moderar a mordida, controlará os impulsos e você poderá evitar uma desgraça, no caso dele chegar a usar as mandíbulas de forma errada.
Faça-o gastar energia
Se um cão passa muito tempo em lugares fechados e sem correr, é muito provável que se estresse e desenvolva comportamentos violentos. O sedentarismo é um dos principais causadores da violência canina.
Ao invés de levar o seu animal de estimação para passear por dez minutos por dia e com pressa, é preciso buscar mais tempo para a socialização e atividades físicas de qualidade. Leve-o para dar longas caminhadas, brinque com ele de pegar a bola e se certifique de que volte muito cansado para casa depois dessa atividade. O exercício físico e o cansaço são duas etapas fundamentais para a formação do seu equilíbrio emocional.
Por último, você deve entender que um cão é o reflexo de seu dono. Se você bate nele demais ou se não o adestra com disciplina, os resultados serão potencialmente catastróficos. Sempre devemos lembrar que violência gera violência.
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#bichos
segunda-feira, 24 de julho de 2017
Olhos do pet lacrimejando: conheça as doenças por trás do sintoma
Poucos donos sabem que olhos lacrimejando demais pode ser um sintoma de que algo sério está acontecendo. O excesso de lágrima no pet pode ocorrer em várias situações. Luciana Ricciardi e Fernanda Teixeira, da clínica Pet Oftalmovet (SP), destacam as principais causas: “úlcera de córnea, uveíte (inflamação na úvea, parte do globo ocular), obstrução do canal lacrimal e processos alérgicos de forma geral costumam ser recorrentes”.
Em todos os casos, o tratamento deve ser feito sob pedido de um profissional. Portanto, é indispensável levar o bicho a uma consulta com o médico veterinário. “Normalmente são receitados remédios anti-inflamatórios. Seja qual for o problema, a indicação é que o dono substitua o xampu comum por um neutro na hora de dar banho no pet. Essa troca colabora para que não haja ainda mais irritação nos olhos, evitando uma piora no quadro clínico”, apontam as médicas veterinárias.
Outros sintomas que podem aparecer:
- Olhos vermelhos
- Coceira
- Secreção purulenta
- Fotofobia (intolerância a ambientes claros)
quinta-feira, 20 de julho de 2017
Cuidados básicos com os animais de estimação
Antes de adotar ou mesmo comprar um animal de estimação, é preciso ter em mente que os cuidados necessários para oferecer uma vida de qualidade aos bichinhos vão muito além do que providenciar água, comida e um teto.
1. Proteção
É dever do proprietário proteger seu animal do sol e da chuva, além de impedir que os bichinhos fujam ou saiam sozinhos na rua. Assim, evitamos brigas, atropelamentos, envenenamentos e crias indesejáveis.
2. Alimentação
Oferecer sempre uma ração de boa qualidade, respeitando as características de cada animal e faixa etária (ração de filhote, adulto e idoso). E sempre disponibilizar água limpa e fresca.
3. Castração
A castração é sempre aconselhável quando não se quer um filhote. Com isso, evitamos superpopulação, abandonos, doenças uterinas, neoplasias (câncer), doenças prostáticas, agressividade e marcação de território.
4. Passeios e brincadeiras
Animais também precisam de atenção e carinho. Por isso, é necessário passear regularmente com os cães e brincar com brinquedos. Desse modo, estimulamos tanto a parte física quanto a psicológica, ajudando a prevenir doenças causadas por estresse e obesidade.
5. Vacinação
Cães e gatos possuem um esquema vacinal de acordo com sua espécie e características individuais. Geralmente, a vacinação é anual e só pode ser realizada por um médico veterinário. As vacinas previnem doenças graves que podem levar o animal à morte, bem como doenças que podem ser transmitidas para os humanos (zoonoses).
6. Controle de parasitas
Os donos ainda devem ficar atentos com infestações de pulgas e carrapatos, que podem transmitir doenças graves para os animais e humanos.
7. Vermífugos
Assim como as vacinas, os vermífugos são muito importantes, pois os parasitas intestinais (vermes) podem comprometer a saúde dos animais, levando ao emagrecimento, à queda de pelos, anemias e zoonoses.
8. Higiene bucal
Cães e gatos também precisam escovar os dentes, mas com produtos veterinários específicos. Doenças periodontais, além de causar o desagradável mau hálito, prejudicam a alimentação, causam dor e as bactérias da boca podem se desprender e causar lesões em outros órgãos.
9. Banhos e escovação
Nos cães, o ideal é dar banho a cada 15 dias. Já nos gatos, este intervalo deve ser maior. Os banhos devem ser com produtos veterinários e com mínimo de estresse possível. Durante estes momentos, você observa melhor seu animal e, assim, pode notar algo diferente ou errado.
10. Visitas ao veterinário
É de grande importância realizar, pelo menos, uma vez ao ano uma consulta com o veterinário. Muitas doenças podem ser evitadas com a prevenção. Esteja sempre atento a qualquer mudança de comportamento ou hábito do seu animal, pois isso pode sinalizar doenças.
terça-feira, 18 de julho de 2017
Sete motivos para ter um bichinho de estimação
É muito difícil encontrar pessoas que não gostam de um bichinho de estimação. Não precisa ser necessariamente um cachorro ou um gato, que são os mais comuns. Quando falamos em bichinho de estimação englobamos tudo, até os mais exóticos. Não importa se é uma aranha, um lagarto, um coelho ou um papagaio, esses animais se tornam tão importantes na nossa vida que fica até difícil de imaginar o mundo sem eles.
Muitas pessoas estão acostumadas a viver cercadas por um animal de estimação desde pequenas, normalmente cães e gatos. Quando chegam na fase adulta e saem da casa dos pais, partem para uma nova vida, mais independente e corrida. Algumas relutam bastante, até porque com a rotina turbulenta fica complicado arrumar um ‘parceirinho’. Mas… dificilmente resistem. E para relembrar os velhos tempos, adotam ou compram um animal de estimação. É nesse momento que muda tudo! Principalmente porque agora quem vai cuidar e alimentar não são mais os seus pais.
Esses bichinhos se tornam praticamente filhos, ainda mais quando a pessoa gosta de verdade. A chegada deles no lar traz de tudo um pouco: alegria, novidades, frustração, estresse, raiva e muita diversão. É um turbilhão de emoções mesmo, mas posso te contar uma coisa? É extremamente prazeroso! O animal de estimação quando bem cuidado e tratado só traz coisas boas. Sim, é verdade que eles fazem uma tremenda sujeira, estragam coisas que amamos e fazem a gente gastar além do que deveríamos as vezes, mas o que temos em troca é sensacional. Eles estão sempre nos esperando quando chegamos do trabalho, ‘sabem’ quando estamos tristes e nos enchem de carinho, nos proporcionam momentos divertidos e o mais bacana de tudo não pedem nada em troca, só cuidado e muito amor!
Deu para perceber que a lista é grande né? Mas tudo bem, sem problemas, confira abaixo sete motivos, para ter um bichinho de estimação:
1. Relaxa: conviver com um bicho por meia hora ao dia libera ocitocina, uma espécie de calmante natural produzido pelo corpo, além de elevar nosso bem-estar.
2. Afasta o estresse e a depressão: quando você brinca com seu animal de estimação, o organismo diminui a produção de cortisol, o hormônio do estresse, e aumenta os níveis de serotonina, neurotransmissor ativo contra a depressão.
3. Reforça as defesas do corpo: muita gente doa seus bichos de estimação quando vai ter filhos porque tem medo de que o filho fique alérgico. Só que pesquisas mostram que crianças criadas em lares com cães ou gatos cortam pela metade as chances de desenvolver reações alérgicas a fungos e poeira. A explicação é que, dessa forma, a molecada fica mais exposta a substâncias que causam alergia, turbinando naturalmente as defesas do organismo.
4. Reduz gripes e dores de cabeça: donos de animais de estimação são mais resistentes a problemas simples de saúde, como gripes, dores de cabeça e de estômago.
5. Previne doenças virais e bacterianas: acariciar um cão ou gato eleva os níveis de imunoglobulina A, um anticorpo presente nas mucosas que evita a proliferação de vários tipos de vírus e bactérias.
6. Faz bem ao coração: estudos mostram que conviver com um bicho de estimação contribui significamente para a sobrevivência de pacientes que sofreram infarto.
7. Ajuda a manter a boa forma: quem duvida que a duração das caminhadas é maior quando se está acompanhado de um cão animado e hiperativo? Sem falar que levar o totó para passear é um ótimo motivo para se exercitar.
quinta-feira, 13 de julho de 2017
Como um fumante pode proteger seu pet do cigarro?
O cigarro provoca danos à saúde dos animais tão alarmantes quanto nos seres humanos.
Fumantes já estão acostumados a evitar acender um cigarro perto de bebês e crianças, mas poucas pessoas pensam que o mesmo deve ser feito com os animais. Há estudos que comprovam que a fumaça inalada por quem está perto de alguém fumando um cigarro pode causar tantos danos à saúde quanto se a própria pessoa estivesse fumando, e o mesmo se aplica aos animais de estimação dos quais cuidamos dentro de nossas casas.
Na verdade, existem pesquisas que mostram que os animais de estimação podem ser mais afetados do que as crianças com a fumaça do cigarro, devido a altura menor dos bichos, que os torna mais passivos de serem afetados pelos produtos químicos do tabaco que aderem aos tapetes e outras superfícies, por isso é necessário que os donos tomem cuidado redobrado quando resolverem fumar perto de seus companheiros peludos.
As consequências da inalação de fumaça de cigarro para os animais de estimação
Os donos de animais de estimação estão constatemente preocupados com a higiene, o bem-estar e a alimentação de seus companheiros, mas é difícil imaginarmos nos malefícios que o nosso hábito de fumar pode trazer aos bichinhos. Pesquisas indicam que o cigarro pode trazer malefícios para os animais como bronquite alérgica, pneumonia, conjuntivite crônica, aumento de peso, fadiga, alergias, rinite, coceiras e lesões na pele e na córnea, espirros e tosses.
Existem estudos que chegam a mostrar que os animais podem até desenvolver câncer quando são expostos ao cigarro, da mesma forma que ocorre com os seres humanos, o que pode levá-los a morte por um vício de seus donos. Os tipos de câncer mais comuns de animais desenvolverem são de boca, nariz e pulmão.
Infelizmente não é só pelo fato de seu pet ainda não ter manifestado nenhuma das doenças citadas acima ou um comportamento estranho devido a exposição ao cigarro que ele está imune aos malefícios do cigarro. Os danos podem ser silenciosos, o que é extremamente perigoso.
Mesmo que o dono não tenha o hábito de consumir cigarros dentro de casa é muito importante que o pet não o siga para fora na hora em que ele resolver fumar, pois o problema vai continuar a ser o mesmo.
Se você for fumante e tiver percebido algum problema de saúde em seu animal de estimação, como espirros e tosse, não pensem duas vezes antes de levá-lo para uma consulta com o veterinário, que poderá fazer exames e os tratamentos necessários para que a saúde de seu pet não seja comprometida em função dos cigarros.
O melhor jeito de proteger os animais e todos que vivem com você dos malefícios do cigarro é parando de fumar, mas para minimizar os riscos enquanto você ainda for um fumante, é melhor que você fume apenas ao ar livre, pois assim você evita que a maior parte das partículas do fumo poluam a sua casa. Também é recomendável usar um purificador de ar de alta qualidade dentro de sua casa, pois ele irá ajudar a eliminar o excesso de toxinas que o cigarro libera no ar.
É importante também lembrar de lavar as mãos depois de fumar, antes de tocar em seu pet. Seria ideal lavar até os cabelos depois de fumar para não expor os animais a nenhum risco. Mantenha os cinzeiros sempre limpos e em sacos fechados, para que os animais não consigam chegar perto dele de jeito nenhum. Com essas dicas você preserva a saúde de seu animal de estimação, que pode estar sendo silenciosamente prejudicado pelo hábito de fumar cigarros de seu dono, que não imagina que está fazendo mal ao seu amigo por fumar perto dele diariamente.
É importante também lembrar de sempre levar o seu animal de estimação para visitas regulares ao veterinário, para que ele possa ser examinado e avaliado, de forma que qualquer problema de saúde seja tratado rapidamente.
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terça-feira, 11 de julho de 2017
Guia para curar as feridas de seu animal de estimação
Quando vão para a rua ou brincam no jardim, nossos animais de estimação podem sofrer lesões e, com isso, se ferir. Nós podemos fazer muito para ajudá-los. O principal é estarmos preparados, sabendo como curar as feridas que possam ter.
Em casa, ele pode se chocar com alguma coisa ou se arranhar com algo, na rua, pode acontecer a mesma coisa, além disso, pode acontecer de outro cão poder mordê-lo ou machucá-lo também. Embora o mais recomendável seja procurar um veterinário, se a ferida não for muito profunda, podemos curá-la em casa.
Como fazer para curar as feridas de nosso cão em casa
Obviamente, para poder curar uma ferida de nosso animal de estimação em casa, primeiro, devemos saber quais passos seguir e como fazer esse procedimento. Por onde começar? Vamos contar a você!
Saber quão grave é a ferida
Esse é o primeiro passo que devemos seguir. Uma ferida muito profunda ou grave demais tem que ser tratada por um veterinário.
Para saber como fazer isso, é necessário analisar a ferida. Apesar disso não ser fácil com todos os cães, pois nem todos são calmos e ficam quietos para que façamos o procedimento.
Se, por causa do sangue, você não puder ver sua gravidade, pegue uma gaze e aperte um pouco a área, para estancar a hemorragia. A gaze absorverá o excesso de sangue. Assim, você poderá ver a profundidade da ferida e agir de acordo com a necessidade.
Limpe a área
É possível que, para fazer isso, você tenha que cortar o pelo ao redor da ferida dele, mas faça isso com cuidado para não machucar o animal.
Lave a ferida primeiro com água e sabão para tirar a sujeira e as bactérias que possam ficar nela. Se possível, use água morna, porque facilitará seu trabalho.
Desinfete o ferimento
Chegou o momento de aplicar algum produto tópico para desinfetar a ferida. Depois de lavar com água e sabão, coloque gelo para que a área desinflame e para que fique menos dolorida e, assim, causar menos incômodo ao animal. Não se esqueça de fazer isso usando gelo envolvido em um pano.
O melhor é que se use iodo. Nunca aplique álcool, porque vai arder e é possível que o animal tenha alguma reação.
Depois, faça uma mistura de quantidades iguais de água e iodo e aplique com uma gaze. A gaze é a melhor opção, pois não deixa resíduos e é limpa. Aplique essa mistura sobre a ferida três vezes ao dia.
Além disso, você pode usar pomadas, se o animal suportar. Isso acelerará a sua cura e a sua cicatrização. Para saber qual é a melhor para seu animal de estimação, fale com o veterinário, que aconselhará você sobre o melhor produto e lhe dará instruções para que ele não lamba a medicação.
Deixe a ferida arejada, mas protegida
Normalmente, as feridas não devem ficar abafadas para que se curem, pois cobri-las faz com que cocem e não traz nenhum benefício.
Dependendo da parte do corpo em que haja o ferimento, será preciso impedir que o cão lamba ou arranhe essa área. Para fazer isso, podemos pedir ao veterinário que coloque um “colar elisabetano” que não lhe permite tocar nas feridas.
Curar as feridas de nosso cão em casa não é complicado, se soubermos como fazer isso. Apenas siga nossos conselhos e verá que tudo ficará bem. Apenas se lembre que esses conselhos são para feridas leves. Se a coisa se agravar ou se for mais séria, o melhor a se fazer é que procurar um veterinário e que seja ele quem trate o seu animal de estimação.
Use produtos, sejam desinfetantes ou cremes, que não causem ardor no animal, pois isso somente vai aumentar o seu sofrimento.
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quinta-feira, 6 de julho de 2017
Como falar com seu animal de estimação
Os céticos insistem em acreditar que os animais de estimação não entendem nada do que dizemos. No entanto, os cientistas continuam tentando explicar cada vez mais como é a comunicação entre as diferentes espécies. Por isso, agora realizaram um estudo para explicar como você deve falar com seu animal de estimação. Como se todos aqueles que amam e cuidam bem de seus peludos ainda não soubessem.
Estudos científicos confirmam que os cães entendem tudo o que lhes dizemos
A pesquisa científica nem é tão necessária para confirmar que nossos amigos de quatro patas entendem tudo o que dizemos. Basta conviver com eles.
Mas as pessoas da ciência insistem em dar razão para nós, que amamos os animais. Portanto, além de confirmarmos que sim, nossos peludos sabem muito bem o que estamos lhes falando, vamos explicar como devemos nos expressar para que eles nos compreendam ainda melhor.
Pelo menos é o que emerge de um estudo realizado na Universidade de Lyon (França), e que foi publicado na revista Proceedings of the Royal Society B, que se concentra sobre a forma como devemos falar com os filhotes.
"Uma pesquisa recente descobriu que, se falamos com um cachorro de forma semelhante a com uma criança de dois anos, será mais fácil capturar sua atenção, e assim poderemos educá-lo melhor."
Como falar com seu animal de estimação para captar melhor a sua atenção
Conforme explicam os profissionais, quando nós, seres humanos, nos comunicamos com os cães, o fazemos de uma forma muito diferente de como falamos com as pessoas. Com eles, usamos a chamada “linguagem dirigida aos cães”.
E em que consiste essa forma de falar com seu animal de estimação? É principalmente porque mudamos a estrutura das frases, tornando-as mais curtas e simples. Também utilizamos um tom de voz mais agudo. Em suma, fazemos algo muito semelhante a quando nos comunicamos com uma criança pequena.
Esta questão está relacionada, sem dúvida, com o fato de que outras pesquisas descobriram que a inteligência dos cães é muito semelhante à de uma criança de 2 anos.
Em quê consistiu o estudo sobre ‘linguagem dirigida aos cães’
De acordo com este estudo recente, ao nos dirigirmos aos cães com uma voz mais aguda do que de costume, conseguimos captar a sua atenção. Assim, será mais fácil para nós educá-lo.
Para chegar a essas conclusões, os participantes gravaram frases habituais que geralmente diziam enquanto observavam fotos de cães de diferentes idades. Por exemplo:
. Oi, lindo!
. Vem aqui!
. Quem é um bom menino?
. Muito bem!
. É isso aí!
Os cientistas descobriram que as pessoas falavam de maneira diferente se eles se dirigiam a um animal adulto, a um filhote ou a um cão idoso, ou se não observavam nenhuma imagem.
Outros detalhes da pesquisa sobre a melhor forma de se comunicar com os peludos
O experimento então seguiu com os cães. Eles os fizeram escutar as gravações feitas pelos humanos.
Assim, eles advertiram que os filhotes tiveram uma reação mais intensa às vozes emitidas enquanto as pessoas assistiam às imagens de cães. Os peludinhos se manifestaram com latidos.
Em contraste, os animais adultos se mostraram mais indiferentes. Isso poderia ser explicado pelo fato dos cães irem mostrando um menor interesse nas vozes de desconhecidos à medida que envelhecem.
No entanto, quando se utiliza a linguagem dirigida aos cães em uma comunicação cara a cara, os animais parecem responder em qualquer idade.
E qual é a melhor maneira de falar com o seu animal de estimação felino?
O estudo não diz nada sobre como falar com os gatinhos. Assim, por agora, vou continuar usando a forma que melhor resultado me dá.
Eu falo com eles de igual para igual, com base no fato de que os gatos nos consideram seus pares. Funciona muito bem, pelo menos com os meus amigos gatos.
E você, tem uma técnica especial para conversar com seu animal de estimação?
segunda-feira, 3 de julho de 2017
6 dicas para levar seu cão nas festas caipiras
Os meses de junho e julho são marcados pela diversão das festas caipiras. Comidas típicas e danças divertidas animam quem participa das festanças. Os animais de estimação também podem comemorar o São João, mas os tutores precisam tomar alguns cuidados. Veja dicas de como curtir com seu pet caipira em segurança.1. Verifique o local da festa
Antes de tudo é preciso verificar se o local do evento aceita animais de estimação. Algumas escolas e igrejas, por exemplo, não permitem a entrada de pets.
2. Não esqueça a fantasia do seu amigão
Invista em fantasias e adereços para seu animal de estimação, mas lembre-se: o conforto em primeiro lugar. O ideal é fazer um teste com a roupinha em casa para verificar se ele irá se adaptar com o tecido e adereços. Não deixe-o ficar incomodado com os apetrechos e acessórios.
3. Lembre-se: estamos no inverno
Os meses de junho e julho costumam ser mais frios e é preciso ter atenção com seu cão na hora de sair de casa. Uma dica é aproveitar as festas durante o período da tarde para aproveitar o sol. Durante a noite as temperaturas caem ainda mais e seu animal pode sofrer com o frio.
4. Capriche na “arrumação” do seu pet
Quem não gosta de se arrumar para uma boa festa? As moças investem nos penteados e os rapazes não deixam de fazer a barba, mas os pets também merecem um tratamento especial para aproveitar a diversão. Alguns estabelecimentos podem preparar os animais para arrasar no São João. No app PetBooking, por exemplo, é possível localizar estabelecimentos especializados e agendar banho, tosa, além de outros serviços para deixar seu animal prontinho para as festas. Além disso, o aplicativo também disponibiliza adestradores e cuidadores – profissionais que podem ajudar cuidar do pet na ocasião. Também é importante estar com o antipulgas em dia, já que durante as festas o seu cão terá contato com outros pets e o contagio é comum.
5. Cuidado com a alimentação do seu pet
Pipoca, vinho quente, paçoca e milho verde. Quem não adora essas delícias? Porém, é preciso ficar muito atento com os pedaços de alimentos que podem cair no chão para que seu animal de estimação não coma nenhum resto e tenha problemas de saúde por conta disso. O ideal é alimentar seu pet antes de sair de casa, mas durante a festa é possível preparar uma mesa de guloseimas específicas para eles – algumas empresas fornecem comidas típicas para os animais de estimação.
6. Fique atento com as atrações do evento
Muitas festas juninas têm algumas atrações que podem ser perigosas para os animais, como fogueiras, fogos e biribinhas, já que a audição dos cães é muito sensível. Atente-se também ao som ambiente, nada de ficar perto do DJ ou da caixa de som.
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