quinta-feira, 30 de novembro de 2017

Saia em férias com seu animal de estimação


As férias são o momento mais esperado por todos a cada ano. Mas sempre há uma pequena pontinha de tristeza que nos invade quando chega esta época e pensamos no que vamos fazer com nosso animal de estimação. Outros anos já os deixamos com alguns familiares ou em um hotel para cachorros de confiança, mas desta vez decidimos levá-lo conosco.

Há aspectos que devem ser levados em conta antes de viajar e também durante a viagem para que as férias com seu animal de estimação seja um momento inesquecível para todos.
Férias com seu animal de estimação: antes da viagem

O primeiro e o mais importante que você deve verificar é se no lugar onde você vai se hospedar aceitam animais. Hoje em dia há muitos albergues, hotéis e apartamentos de aluguel que vão permitir que você passe suas férias com seu amigo.

Outro fator para ter em conta é a documentação do animal. Você deve ter a carteira de vacinação dele em dia. Se vai viajar para fora do país, é preciso fazer um passaporte canino e conhecer os requisitos do país para o qual vai viajar a respeito da entrada e saída de animais.

Você também deverá consultar com a linha aérea, ou o transporte que for usado, os termos de aceitação de animais. Há companhias aéreas que vão permitir levar o cachorro com você, outras não. Certifique-se de conseguir uma caixa do tamanho apropriado para que as férias com seu animalzinho de estimação não se transformem em um sofrimento para seu cachorro.

Se quando você viaja com seu cão de carro ele se enjoa, é muito provável que também sinta enjoo em um avião, barco ou trem, por isso você deve pedir ao veterinário que receite alguns comprimidos para náuseas, que sejam apropriados ao seu cachorro.

A bagagem

O animal terá direito a sua própria mala e além disso, é essencial contar com várias coisas que serão necessárias quando estiver de férias com seu amigo de quatro patas.

Esta é uma lista do que é o mais necessário:

. Shampoo e colônia para cães;
. Spray anti pulgas (quem sabe não existam mais pulgas do você pensa no lugar onde vão);
. Recipiente para água. Este deverá ser cômodo para dar de beber a seu cachorro durante a viagem, caso o tamanho dele permita-o viajar ao seu lado;
. Comida. Ainda que seja melhor a viagem ser feita em jejum, se for muito longa, é melhor comer algo. Levar comida é o mais prático;
. O passaporte do animal e sua carteira de vacinação;
. Sacolas para recolher os excrementos;
. Papel absorvente (caso ele faça um xixi acidental).

Viajando com seu animal de estimação

Carro

Se você vai viajar de carro, leve seu cão na caixa própria para transportar animais, para evitar que possa causar um acidente por querer subir em cima de você. Pare a cada 2 ou 3 horas para que ambos estiquem as pernas. Se você for tomar um café ou comer em um restaurante, nem pense em deixar o cão fechado na caixa e com sol. Prenda-o na coleira em algum lugar em que tenha sombra e deixe o recipiente com água e comida por perto.

Avião

Se seu cachorro pesa menos de 6 quilos, ele poderá ir com você na cabine. Se o peso dele e o da caixa não chega aos 6 quilos, é possível levar uma bagagem de mão até alcançar este peso.

Se o animal pesa mais de 6 quilos, ele deverá ir no porão, normalmente sedado. Você terá que adquirir uma caixa de transporte suficientemente grande para que o animal possa dar uma volta em torno de si mesmo dentro dela. Deve ser uma caixa de transporte homologada, por isso recomendamos comprar em um estabelecimento de confiança.

É preciso se apresentar com o animal e a caixa 3 horas antes no check-in. O animal deve estar em jejum durante a viagem, sendo assim, lembre-se de oferecer-lhe água antes do embarque. Quase com total segurança será preciso apresentar a documentação do animal.

Trem

Até a pouco tempo não haviam criado uma norma na qual se permitia a viagem de trem com animais, mas ainda há certas restrições. Se você for viajar em poltronas compartilhadas, só é possível levar o animal se a pessoa com quem se divide a poltrona estiver de acordo. O animal deverá ir em uma caixa transportadora.

Transportá-lo como bagagem é a outra opção, mas você não vai poder levá-lo na mão, ele deverá ir no compartimento de bagagens.

O certo é que sair de férias com seu cachorro pode ser uma experiência única, onde os sentimentos de incerteza ao pensar se seu animal está bem cuidado enquanto você está fora vão desaparecer.

sexta-feira, 24 de novembro de 2017

Veja 20 Mitos e Verdades sobre animais de estimação


Quem ama e convive com cachorro ou gato sabe que o universo dos animais de estimação é cercado de mitos. É fato que eles exigem cuidados especiais, mas, às vezes, algumas orientações – tanto sobre cuidados, como sobre a convivência com os pets – são passadas de forma errada, gerando ainda mais dúvidas e até certos “medos”.

Já se perguntou

Se uma mulher grávida não pode ter gatos em casa?

Que  raça do cachorro determina totalmente seu comportamento? Qual será a  verdade?

. Ter um animal de estimação oferece benefícios tanto para adultos como para crianças.

VERDADE. “Com certeza. São comprovados benefícios relacionados à saúde física, com melhoria na imunidade do organismo, e mental, proporcionando melhoras em quadros depressivos, por exemplo”, destaca a veterinária e farmacêutica da DrogaVET, Mariana Mauger.

. Cachorros são apegados aos donos e gatos são apegados ao lar.

MITO. Marcos Fernandes, veterinário homeopata e psicanalista, destaca que isso não é verdade. “O que acontece é que os gatos não estão o tempo todo disponíveis para os seus tutores. Eles são mais independentes. Eles gostam, sim, dos seus donos, mas de uma forma diferente do cão”, diz.

. Gatos não são carinhosos.

MITO. “Eles são bastante carinhosos em sua maioria. Porém, não são tão eufóricos como os cães, por exemplo. Eles estão sempre por perto, acariciando-se em seus donos”, comenta Mariana.

. Não é saudável criar cães e gatos como se fossem “filhos”.

VERDADE. De acordo com Fernandes, não é saudável. “Pois é um peso psicológico enorme para o cão ser o animal e, ao mesmo tempo, o filho. Atualmente muitos animais humanizados adoecem em função desta sobrecarga psicológica”, diz.

Giovana Mazzotti, Mestre em Biologia Animal, Doutoranda em Saúde Animal, professora de graduação em Medicina Veterinária e professora de pós-graduação, membro da American Association of Feline Practitioners e proprietária do consultório Giovana Mazzotti Medicina Felina, ressalta que o amor que você dá ao animal pode ser equivalente ao amor dado a um ser humano. “Isso é uma questão pessoal. O que é errado é o antropomorfismo, ou seja, atribuir aos animais funções, desejos e características de seres humanos. Sapatos e perfumes, por exemplo, fazem mal à saúde desses animais”, diz.

“Os cuidados com cães e gatos devem ser pautados nas necessidades dessas espécies, que são diferentes entre si e diferentes dos seres humanos”, acrescenta Giovana.

É claro que cada pessoa/família tem suas particularidades na hora de criar seu pet, mas é preciso sempre lembrar, em primeiro lugar, que ele é um animal, e precisa ser cuidado como tal. O que não significa, de forma alguma, que ele não pode/deve receber todo amor de seus tutores.

. Cachorros devem comer somente ração (e nunca comida).

MITO. Fernandes diz que os cães podem comer comida caseira, que deve ser sempre prescrita pelo médico veterinário. “Normalmente a alimentação natural traz muitos benefícios para os cães”, comenta.

Giovana ressalta que a ração é a dieta elaborada por nutricionistas veterinários que, de forma prática, permite que as pessoas alimentem os animais de forma saudável. “Quem opta por fazer o preparo do alimento dos cães e gatos em casa deve contar com a consultoria de um médico veterinário nutricionista, que irá fazer a ‘receita’ ideal para aquele animal”, diz.

. Ração molhada é sempre melhor para os animais de estimação do que a ração seca.

MITO. Fernandes destaca que isso é indiferente. “Mas animais mais jovens que ainda têm dente de leite preferem rações umedecidas”, comenta.

. Cachorros não podem comer algumas frutas, como, por exemplo, uvas.

VERDADE. Mariana explica que cães e gatos não devem comer algumas frutas por provocarem efeitos tóxicos no organismo dos animais, como uva e carambola.

. Gatos podem ter uma dieta vegetariana.

VERDADE. “Apesar de serem animais essencialmente carnívoros, podem viver bem com dieta vegetariana, desde que balanceada e de acordo com as necessidades diárias”, explica Mariana.

. Não é seguro dar ossos de galinha para cães e gatos.

VERDADE. “Ossos de galinha quebram-se facilmente, tornando-se pontiagudos e perigosos, podendo causar asfixia e perfurações”, destaca Mariana.

. Dar carne crua para os cães e gatos pode trazer doenças para os bichinhos.

VERDADE. Este é um risco, de acordo com a veterinária Mariana, desde que a carne esteja contaminada com bactérias e/ou parasitas.

. Um cachorro e um gato nunca vão se dar bem.

MITO. “Isso não é verdade! Há cães e gatos que vivem juntos e são inseparáveis”, destaca o veterinário Fernandes.

Giovana lembra que o grau de amizade entre essas espécies varia individualmente. “Um gato pode não gostar de diversos cães, mas gostar muito de um em particular, por exemplo”, diz.

. Não se deve misturar ração dos cães e dos gatos.

VERDADE. “As dietas de cães e gatos têm necessidades nutricionais diferentes, e as rações são específicas para cada uma dessas necessidades. Por exemplo, a taurina deve estar presente na dieta de gatos, porém, não é recomendada para cães”, exemplifica Mariana.

. Gatos podem ter os dentes escovados com pasta de dente normal.

MITO. De acordo com Mariana, não se deve usar pasta de dente normal para os gatos, por conter muito flúor (substância tóxica para os animais). “Existem produtos específicos e mais seguros para realizar a limpeza bucal do pet”, lembra.

. Podemos lavar os animais de estimação com os mesmos xampus e sabonetes que usamos em humanos sem problemas.

MITO. Mariana lembra que devem ser utilizados produtos apropriados para animais, assim, é possível evitar reações alérgicas. “Existem algumas diferenças nas formulações humanas para as utilizadas em animais. O pH de xampus para humanos, de forma geral, é mais ácido e compatível ao couro cabeludo humano, o que pode provocar irritação na pele de cães e gatos. Outros componentes químicos, como essências, tensoativos e conservantes em concentração maior, também podem acarretar em irritação cutânea nos animais”, explica.

. Se o cachorro fica solto no quintal de casa, não preciso levá-lo passear.

MITO. O animal ficar solto no quintal não significa que vai se exercitar sozinho, esclarece Mariana. “O passeio é importante para garantir o exercício e também sua socialização.”

. Algumas raças de cachorro não precisam de exercício ou passeio.

MITO. Todos os cães precisam se exercitar e passear, destaca Mariana. “É muito importante para sua saúde física e mental. O que pode variar é a intensidade de exercícios e passeios. Raças mais ativas, como Border Collie, precisam de bastante exercício”, esclarece.

. Um cachorro macho e uma fêmea nunca vão brigar.

MITO. Fernandes explica que, às vezes, animais do mesmo sexo se dão melhor do que animais de sexo oposto. “Cada caso é um caso, pois isto está mais relacionado com a individualidade do animal”, diz.

. Se dois cachorros que vivem na mesma casa brigarem uma vez, provavelmente vão se estranhar sempre.

MITO. Não existe uma regra para isso, diz a veterinária Mariana. “Mas é aconselhável, uma vez que brigarem, tomar cuidado nos próximos contatos. Trabalhos envolvidos com desvios comportamentais como este podem ajudar bastante na socialização destes animais”, acrescenta.

Giovana destaca que o conhecimento da espécie (e também das raças) faz-se fundamental. “Existe um ramo na medicina veterinária que estuda o comportamento animal, são os psicólogos/psiquiatras de animais. Esses profissionais devem ser consultados antes de se adotar qualquer animal e em qualquer situação onde haja comportamentos indesejáveis. Quanto antes, melhor”, diz.

. Existem animais que não gostam de crianças.

VERDADE. “Geralmente, isso ocorre com animais que encontram aquelas crianças curiosas que, por serem muito pequenas ou não terem muita noção de sua força e não saberem fazer carinho, apertam, puxam e pegam o bichinho no colo de forma errada, muitas vezes, machucando-os. Desta forma, esses animais associam as crianças com dor e procuram evitá-las, podendo demonstrar certa agressividade em alguns casos”, esclarece Mariana.

. Cães bravos precisam ser adestrados.

VERDADE. Mariana ressalta que eles devem ser adestrados para evitar acidentes. “Ser avaliado por um profissional especializado em comportamento animal também pode auxiliar na socialização”, diz.

quinta-feira, 16 de novembro de 2017

Com quem deixar nosso cão quando saímos em férias?


Esta é uma dúvida muito comum entre os donos de animais de estimação, porque obviamente eles querem o melhor para eles. Se você não pode ou não deseja levá-lo com você em suas próximas férias, pode optar pelas seguintes alternativas:

. Deixar nosso cão em casa e alguém cuidando dele

Sempre se recomenda esta opção quando os cães são muito sensíveis ou medrosos e sofrem muito com as mudanças de ambiente. É fundamental escolher alguém de confiança para se encarregar de seus cuidados. Confie em pessoas como, por exemplo, um familiar, um amigo ou um vizinho. Suas tarefas serão muito simples: ir todos os dias lhe dar de comer, passear e colocar água limpa para o pet. Também é importante que ele fique por alguns momentos com o animal, brincando ou lhe fazendo mimos, para que ele não se sinta sozinho e não se deprima com isso (algo muito comum em cães sensíveis).

. Deixar alguém encarregado da casa

Se não há ninguém próximo que possa se encarregar do seu animal, então você pode pensar em contratar um passeador particular ou pet sitter. É claro que, nesse caso, teria que ser um passeador que você já conheça e com o quem já tenha suficiente confiança, para lhe dar as chaves de sua casa. Ou, talvez, convenha mais você deixar uma pessoa continuamente no lar como se fosse um caseiro (que além de se encarregar do seu cão, regará suas plantas, limpará um pouco e evitará que o lugar fique abandonado por vários dias).

. Deixá-lo na casa de alguém conhecido

Se suas as férias forem extensas (por exemplo, um mês ou mais), ou no caso de seus entes queridos não poderem ir até sua casa para cuidar do animal, recomendamos que o deixe na casa deles. Talvez tenham outros cães que possam fazer companhia ao seu. Desde que se deem bem e não causem problemas.

Esta opção é adequada para os animais que são muito apegados a seus donos, ou às pessoas em geral. Se ele sofre muito com a separação de seu dono, você deverá pensar nesta alternativa. A melhor maneira para que ele se acostume é levá-lo pouco a pouco até o local onde será sua casa durante sua ausência. Por exemplo, um dia com você, outro dia deixá-lo na casa e ir pegá-lo à noite, depois deixe que ele durma lá sem sua presença, etc.

. Deixá-lo em um hotel para pets

É a opção ideal para os cães que são muito ativos (por exemplo, os filhotes), e aqueles que se dão bem com outros animais. Os hotéis e hospedarias para cães têm todas as comodidades necessárias. Alguns, inclusive contam com serviços adicionais, como piscina e treinamento físico. Você deve levar em conta que eles não são muito baratos.

Em todo caso, você deve estar seguro de que eles tratam bem os animais. Peça para que os encarregados enviem a você fotos ou mensagens diárias para avisar sobre o estado geral do animal. Você poderá levá-lo lá um dia ou dois antes de sair de férias e analisar como ele se sente.

Conselhos para melhorar as férias do cão

Podemos considerar que eles também tiram férias, seja de nós (se ficam em casa), ou de seu ambiente (se vão para outro lar ou a uma hospedaria). Entre os principais conselhos que podem melhorar a experiência de nosso cão quando nós não estivermos, estão:

Ao deixar nosso cão, que ele não fique isolado

Lembre-se que os cães são animais sociáveis e que precisam estar em contato com outros seres (humanos ou animais). Escolha bem a pessoa encarregada de seu cuidado, já que não se trata apenas de lhe dar o que comer ou de limpar suas fezes.

Deixe uma peça de roupa sua

Você pode lhe dar qualquer coisa que usa habitualmente e que tenha o seu cheiro, para que ele não se sinta abandonado por você.

Que tenha contato com suas coisas

Sua cama, seus brinquedos, seu comedouro… Tudo aquilo que faz parte do dia a dia de seu animal de estimação é fundamental para que ele não se sinta triste.

quinta-feira, 9 de novembro de 2017

O que você precisa saber antes de adotar um coelho?


Cautela na hora de adotar qualquer animal de estimação é muito importante para que não haja arrependimentos.

De olhos vermelhos, de pelos branquinhos, os coelhos são um dos animais mais fofos que existem e chamam bastante atenção, principalmente das crianças. Esses bichinhos são ótimos animais de estimação, carinhosos e cheios de personalidade. Mas, antes de adotar um coelho, existem algumas coisas que você precisa saber para ter certeza de que ter um em casa será com para toda a família.

Finanças

Assim como com qualquer animal de estimação, adotar um coelho traz novas responsabilidades financeiras para o dono. Ele precisará de comida, visitas ao veterinário e suprimentos. Isso pode custa dinheiro e pode não caber no bolso, os valores devem ser pesquisados antes.

A casa ideal para um coelho

Os coelhos são animais muito sociáveis e ativos. Exatamente por isso vão precisar de espaço para se exercitar e contato constante com as pessoas da família. Portanto a localização ideal para a casinha do bichinho é dentro do lar, em um local que ele possa relaxar e ao mesmo tempo interagir.

Segurança da casa

Se a pretensão é deixar que coelho ande livremente pela casa, é de extrema importância garantir a segurança dele. Esses animais são muito curiosos e persistentes. Eles irão cheirar, provar, tocar em tudo. Por isso objetos pequenos, de valor e frágeis devem estar muito bem guardados.

Mesmo se o bichinho for mantido dentro de gaiola, o que não é muito indicado, os cuidados devem ser tomados para os momentos que ele for solto.

Enriquecimento

Como já foi dito, os coelhos são enérgicos e agitados. Se eles ficarem intediados são capazes de causar muitas dores de cabeça. Para evitar problemas a dica é enriquecer o ambiente com brinquedos e atividades que prendam a atenção do animal e o divirtam. Uma boa opção é fazer um castelo de papelão cheio de rolos de papel higiênigo acabados. Agendas antigas e outros produtos de papel inutilizados também podem ser um atrativo.

Treinamento

A maior parte dos abrigos que resgatam coelhos irão começar o processo de ensiná-los a fazer suas necessidades no lugar certo assim que eles chegarem ao abrigo. Dessa forma um coelho resgatado já estará acostumado com alguns comandos básicos. Mas, mesmo assim, o animal precisará se adaptar as regras da nova casa. Assim como ocorre com outros animais de estimação o dono precisa ter paciência e persistência, sempre recompensando os acertos.

Alimentação

É importante entender bem quais são as necessidades nutricionais durante a vida do animal. A nutrição correta é a peça chave para a saúde de um coelho. O pilar da alimentação é a fibra, e por isso eles precisam de acesso ilimitado a feno o dia todo. Por isso é muito importante assegurar que todos os moradores da casa não possuem alergia a feno.

Criando laços com um coelho

Os coelhos podem ser animais bastante afetivos, mas a personalidade varia. A maior parte deles não gosta de ser segurado. Uma boa dica para ter certeza de que a sua personalidade e a de seu futuro bichinho de estimação combinam é conversar com algum funcionário do abrigo.

Viajar

Esses roedores ficam muito estressados quando viajam ou quando são introduzidos à um lugar com o qual eles não estão acostumados. Se você for uma pessoa que viaja muito e que não tem com quem deixar o seu coelho, talvez seja melhor repensar a ideia de adotar. Além disso poucas companhias aéreas aceitam que coelhos viagem na cabine com os seus donos.

É sempre bom lembrar da responsabilidade que é adotar e cuidar de qualquer animal que seja. Por isso, antes de qualquer decisão definitiva, pesquise bastante. É fácil ficar eufórico com a ideia de adotar um coelho e ter um animal de estimação tão fofo em casa, mas ele dá trabalho e vive mais de 10 anos. Agora, se você está realmente disposto, existem diversos abrigos cheios desses bichinhos aguardando por um lar amoroso.

terça-feira, 7 de novembro de 2017

12 Sinais de Que Seu Animal de Estimação Está Doente


Infelizmente, nossos queridos animais de estimação não podem falar quando estão se sentindo mal. No entanto, eles demonstram de outras formas quando estão doentes. Selecionamos aqui alguns desses sintomas e, caso seu querido pet esteja com alguns deles, é melhor levá-lo ao veterinário o quanto antes.

1. Não Querem Comer
Se o seu animal de estimação se recusa a comer por mais de um dia, este é um sério motivo para levá-los ao veterinário. Se ainda estiverem letárgicos, vomitam e não bebem água, é mais grave ainda. Essa falta de apetite pode indicar uma infecção, tumor, parasitas ou doenças bucais ou gástricas.

2. Sede em Excesso
Se você notar que seu animal de estimação está bebendo mais água do que o normal, pode indicar diabetes ou doença renal. O volume médio de água potável para cães é de 20-70 ml/kg de peso corporal por dia, enquanto que para gatos é de 60-120 ml, além da água contida nos alimentos.

3. O Animal se Esconde
É normal que o seu pet se esconda de vez em quando, principalmente gatos, mas se isso estiver acontecendo com frequência, não é um bom sinal. Esse desejo de se esconder pode estar relacionado ao fato de estarem se sentindo mal, especialmente se recusam a comida, têm problemas para urinar e defecar, além de outros sintomas. Outra razão pode ser o excesso de estresse. Além disso, se um gato tenta se esconder em algum lugar alto, é um sinal de que está sendo atacado por pulgas.

4. Agressividade Repentina
Se seu animal geralmente é afetuoso e de repente fica agressivo, pode estar com um problema. Uma das razões pode ser porque está sentindo dores, que são potencializadas quando você o toca. Essa dor pode estar relacionada a infecções, lesões ou artrite.

5. Urinam Com Frequência
Se o seu animal de estimação começou a urinar com mais frequência ou a cor de sua urina mudou, não ignore esses sinais, especialmente se o seu pet faz tentativas frequentes de urinar. Esse comportamento pode estar associado a diabetes, infecções do trato urinário ou doenças renais.

6. O Animal se Lambe o Tempo Todo
É comum ver o gato se lamber, mas quando faz isso com frequência, pode ser um sinal de problemas de saúde. Eles podem estar lambendo uma área dolorosa, ou isso pode estar relacionado a pulgas ou alergias. Às vezes, os gatos se lambem em excesso porque estão estressados ou ansiosos.

No caso de cães, se eles lamberem entre as patas, a área próxima ao rabo ou entre os quadris, é um sinal de alergias. Se eles começam a lamber objetos incomuns, como a parede ou o chão, então pode ser algum tipo de transtorno gastrointestinal.

7. Há Algo Errado Com os Olhos
Olhos vermelhos, com secreções, pálpebras caídas – esses são sinais de vírus e infecções bacterianas. Se os olhos dos gatos soltam uma secreção de cor clara, pode ser algum vírus, e se for amarelada ou esverdeada, indica uma infecção. Olhos vermelhos podem estar relacionados a alergias, doenças de córnea, lesões ou enfermidades sistemáticas.

8. O Animal Dorme Mais Que o Habitual
Não é incomum que os gatos durmam por longos períodos de tempo, mas se você achar que o seu gato está dormindo mais do que o normal, pode ser causa de estresse, leucose, peritonite, doença de Lyme ou até mesmo vírus da imunodeficiência felina. É melhor ir ao veterinário para ter certeza. Nos cães, o excesso de sono pode ser um sinal de diabetes, infecções, estresse ou problemas da glândula tireoide.

9. Alteração nos Pelos
Um gato doente não terá força para se lamber e manter o pelo limpo. Se o seu animal de estimação está soltando muitos pelos, pode ser por desnutrição, alergias, doenças de pele ou até mesmo um tumor.

10. Problemas de Respiração
Se o seu animal de estimação se esforça para respirar mesmo sem ter corrido ou feito algum tipo de exercício, leve-o ao veterinário o mais rápido possível. Isso pode ser causado por problemas causados por líquido no tórax ou no coração.

11. Mudança na Cor da Gengiva
Cães e gatos geralmente têm gengivas rosa, exceto aqueles que nascem com gengivas pretas. Portanto, se as gengivas do pet mudaram de cor, leve-a ao veterinário. Se estiverem brancas, indicam perda de sangue; se estiverem avermelhadas, indicam febre alta, problemas dentários ou infecção; já no caso de coloração azul ou roxa, indica falta de oxigênio; por último, gengivas amarelas podem sugerir problemas no fígado.

12. O Animal Olha Com Frequência Para o Nada
Convulsões, tonturas ou uma síndrome de disfunção cognitiva podem resultar em tumores, envenenamentos, lesões na cabeça ou acidente vascular cerebral.

quarta-feira, 1 de novembro de 2017

Como se tornar um dono melhor para seu animal de estimação?


Assim como acontece com a paternidade, não nascemos sabendo como ser o melhor dono para um animal de estimação. A boa notícia é que podemos aprender na hora. Desde que tenha boas intenções, seja afetuoso e atenda a suas necessidades básicas, será o herói de seu cão ou gato.

Mas além de atender às necessidades primárias dos animais, existem outros hábitos que te tornam o melhor dono possível. Gostaria de saber como? Nós te contamos:

1. Preste atenção a sua saúde

Leve seu animal ao veterinário para um check-up geral uma vez ao ano. Não esqueça de seguir o calendário de vacinas obrigatórias e, caso deseje, de vacinas secundárias. O profissional se encarregará de realizar certos exames para se assegurar de que tudo está bem. Caso contrário, indicará o tratamento adequado. Observe o animal em busca de sinais ou sintomas de doenças, dor ou incômodos.

2. Evite a proliferação de parasitas em seu animal de estimação

As pulgas e os carrapatos são um problema comum em cachorros. Mas além de ser um incômodo para o animal ficar se coçando o dia todo, os parasitas podem gerar doenças (inclusive algumas em pessoas). Use um remédio eficaz para eliminá-los, segundo as características do animal de estimação. Existem no mercado diferentes opções.

3. Ofereça comida saudável

É possível pedir recomendações ao veterinário ou ao criador, assim saberá qual alimento é melhor para ele. O tipo, a quantidade e o número de refeições dependerá da idade, raça, peso e atividades que realiza durante o dia. Uma dieta saudável é sinônimo de um cachorro sadio. Caso queira ser um dono melhor para seu animal, ofereça a ele a comida que necessita.

Claro, não pode esquecer da água. A hidratação é fundamental (assim como para as pessoas). Lembre-se de trocar a água todos os dias, principalmente na época do verão, e caso o recipiente fique exposto ao sol durante muitas horas. Que seu cão nunca fique sem água fresca.

4. Limpe seus dentes do seu animal de estimação

Ou pode levá-lo ao veterinário para que isso seja feito. Sozinhos, eles não conseguem seguir uma rotina de higiene bucal, assim, deverá ajudá-lo se quer ser o melhor dono para seu animal. Há produtos caninos similares à pasta de dente, mas se for muito difícil para você, é possível comprar guloseimas mastigáveis que limpam os dentes, caninos e gengivas, etc.

5. Realize a castração

A castração é uma das melhores maneiras de ser um bom dono, por várias razões. Para começar, porque estará evitando a proliferação de cães de rua ou abandonados, e porque reduzirá os problemas de saúde que animais não castrados podem ter (câncer de mama, de ovário ou de testículos). Além disso, os cães castrados são mais tranquilos, não brigam, nem fogem… Tenha cuidado, porque também podem acabar obesos. Preste atenção em sua dieta.

6. Coloque uma plaquinha ou chip nele

Ainda que o animal esteja castrado e passeie sempre de coleira, nunca sabemos o que pode acontecer caso se assuste ou aconteça um acidente. As placas são muito baratas e levam seu nome e telefone para que quem encontrá-lo possa entrar em contato. No caso dos chips (obrigatórios em muitos países e cidades), ajudam a encontrar os cães mais facilmente.

7. Dê banho e penteie-o

Além de ser uma questão estética, é certo que os animais precisam estar limpos. A frequência dependerá do tipo de pelo (curto, médio ou longo), da época do ano (no verão, podem ficar mais sujos), das atividades (não é o mesma coisa um cão ativo e um sedentário), e até da idade (os filhotes ficam mais expostos à sujeira). Use xampu específico e não esqueça de secá-lo muito bem para que não saia na rua ainda úmido. Aproveite para pentear o pelo e deixá-lo sedoso e brilhante.

8. Brinque com seu animal de estimação

É verdade que atualmente não temos muito tempo livre, mas se deseja ser um dono melhor para seu animal, terá que lhe dar atenção (do contrário, recomendamos que não adote um cão ou gato). Os peludos ficam muito felizes quando brincam com as pessoas. Arrume uma bola, leve-o ao parque, rolem na grama e permita que ele brinque com outros cães.