segunda-feira, 29 de janeiro de 2018

Por que os animais de estimação são bons para o seu corpo e a sua alma


Alguns dizem que ter um animal de estimação é uma questão de grande responsabilidade, como se isso fosse algo ruim. De fato, uma das melhores coisas sobre compartilhar a vida cotidiana com um animal está relacionada ao desenvolvimento de um senso de responsabilidade perante outro ser que passa a ser completamente dependente da própria vontade: um animal doméstico que vive em um apartamento ou um quintal não será capaz de prover comida, água ou abrigo por si só. Tudo depende do seu dono humano.

Mas seu cão, gato, periquito ou hamster não é o único que se beneficia desse relacionamento. Por exemplo, o Departamento de Pediatria da Faculdade de Medicina e Saúde Pública da Universidade de Wisconsin confirmou que crianças expostas a cães e gatos são menos propensas a desenvolver doenças alérgicas. Compartilhar a infância com companheiros peludos influencia positivamente e ajuda a desenvolver o sistema imunológico das crianças.

Mas não só as crianças se beneficiam de ter um animal de estimação ao redor. Em um artigo publicado por Barbara Ballinger no AgingCare.com, o psicoterapeuta Dr. Jay P. Granat afirma que, uma vez que os gatos e os cães vivem muito no “aqui e agora”, eles ajudam os idosos a não se concentrar excessivamente no amanhã e apreciar o presente de forma mais completa. Além disso, como eles fornecem companheirismo, os animais de estimação ajudam a combater a depressão causada pela solidão.

Os animais de estimação ajudam as pessoas a construir relacionamentos, não apenas com outros que gostam de animais, mas em geral. Ao fornecer uma sensação de “alteridade”, os animais de estimação podem, de fato, “ensinar” aos seus proprietários humanos o básico de vincular-se com outros seres, dando assim aos seus proprietários um “treinamento” fundamental para lidar com as complexidades próprias das relações humanas.

quarta-feira, 24 de janeiro de 2018

Os benefícios da convivência com animais


Os animais são capazes de promover grandes mudanças na vida das pessoas.

O contato com animais vai muito além da companhia que proporcionam. Um pequeno tempo diário dedicado a eles funciona como uma terapia ao ser humano. Conversar e brincar com animais pode diminuir o estresse, sem contar o carinho que eles são capazes de doar. Quem tem animal de estimação sabe a sensação de chegar na casa depois de um dia de trabalho cansativo e ser recebido com festa. Isso deixa qualquer um mais feliz.

A sensação de alegria libera endorfina ao cérebro, um hormônio capaz de relaxar o corpo, colaborar com o bem-estar, controlar a pressão sanguínea e a melhorar o sono. Por isso, algumas pessoas, mesmo que inconscientemente, se dedicam tanto aos animais e se sentem melhor com esse contato.

Além de dar carinho, divertir, acalmar e fazer companhia, os bichos de estimação podem desempenhar um papel ainda mais nobre, ajudando nas perdas pessoais, por exemplo. Estudos feitos com humanos que perderam seus cônjuges mostram que os donos de animais estão menos propensos à depressão e à sensação de isolamento.

Crianças e idosos se identificam grandemente com animais. Geralmente os idosos têm a vida menos ativa. Desse modo, passam mais tempo dentro de casa e procuram distrações. Então, os pets apresentam-se como grande atrativo para eles, pois assim têm com quem conversar e de quem cuidar.

Quanto às crianças, a afeição aos animais é nítida. A convivência desperta seu lado mais sensível e carinhoso. Elas aprendem a respeitar o espaço dos bichos e os ganhos ao desenvolvimento infantil são tantos que psicólogos recomendam regularmente o contato com animais a seus pacientes.

E as benesses da convivência com os bichinhos não se restringem à esfera emocional. Existem vários relatos de cura de doenças decorrentes dessa interação. Em razão disso muitos hospitais e centros de saúde já utilizam animais de estimação como método de tratamento de seus pacientes.

Em pessoas com câncer, os resultados são comprovadamente positivos. Os terapeutas animais foram eficientes na redução da ansiedade, de sintomas depressivos, na diminuição da sensação de solidão bem como no alívio da dor e desconforto ocasionados pelos efeitos colaterais decorrentes do tratamento oncológico.

No tratamento de doenças cardíacas, uma pesquisa realizada pela Baker Medical Research Institute comprovou que proprietários de cães e gatos apresentam taxas menores de colesterol e triglicérides do que aqueles que não tinham animais. Ambas as taxas favorecem a arteriosclerose, formação de placas que entopem as artérias, possibilitando infartos e outros problemas no coração. Além disso, ter um animal de estimação faz com que pacientes com maiores riscos de problemas cardiovasculares, por apresentarem fatores como o excesso de peso, melhorem seus hábitos físicos.

Em portadores de paralisia cerebral a “pet terapia” e a equinoterapia, baseada em cuidados com cavalos, mostraram-se fundamentais para a evolução da parte motora e também emocional do paciente.

Nos quadros de autismo, estudos mostraram que as crianças apresentaram diminuição nos comportamentos negativos, como agressividade, alienação e isolamento através da presença de cães. Hiperativos também são beneficiados com a terapia com pequenos animais, pois o bichinho pode deixar a criança mais calma.

E os benefícios não param por aí, há relatos otimistas na terapêutica de esquizofrênicos, melhora nos quadros de alergia,  auxílio e cura da depressão e tantos outros que ainda serão descobertos à medida que os estudos científicos evoluam.

Diante disso tudo, fica aqui uma pergunta: “O que você está esperando para incluir na sua vida um parceiro animal?”

segunda-feira, 22 de janeiro de 2018

Os riscos do sobrepeso para animais de estimação


Uma guloseima aqui, outra ali: muitos tutores acabam exagerando na hora de alimentar o animal de estimação, causando obesidade e doenças. Se visto de cima, seu cachorro ou gato tiver a aparência de um tonel, você precisa admitir que seu animal de estimação está gordo demais. Entenda por que não se deve conquistar o pet pelo estômago.

Se visto de cima, seu cachorro ou gato tiver a aparência de um tonel, você precisa admitir que seu animal de estimação está gordo demais. Na Alemanha, por exemplo, entre 40% e 60% dos pets estão acima do peso, e a tendência dessa taxa é de alta.

Assim como acontece com os humanos, gordura demais é mais que um problema meramente estético. Os fiéis companheiros sofrem cada vez mais com problemas causados por sobrepeso e obesidade. Os quilos a mais são, literalmente, um peso na vida dos bichos. Paradoxalmente, o principal motivo para o sobrepeso do animal doméstico é uma estranha expressão de amor.

"Alimentar o animal de estimação é uma necessidade humana", diz Kathrin Irgang, veterinária e consultora de nutrição para cães, gatos. "Muitos donos expressam o seu amor pelo bichinho dessa forma e, por isso, nem querem saber de dar menos comida", explica.

Com a comida em excesso, diz Irgang, os animais que mais engordam são os mais velhos e os castrados, cujo metabolismo ficou mais lento, ou os que só conseguem se movimentar de forma restrita devido a problemas nas juntas.

Além do amor expressado de maneira equivocada, a falta de limites e a ignorância são fatores decisivos na hora de alimentar o pet. "Em algumas casas, a tigela de comida está sempre cheia. Assim, não dá para saber o quanto exatamente o animal comeu durante o dia", alerta a veterinária.

De boas intenções...

Irgang diz que a obesidade dos animais domésticos é um problema de luxo, e as consequências também são as mesmas que para os humanos. Problemas já existentes nas juntas de cães e gatos ficam maiores com o sobrepeso, por exemplo. Muitos bichos desenvolvem diabetes. Irgang diz já ter visto gatos tão gordos que não conseguiam mais alcançar todas as partes do corpo quando queriam lambê-las para limpá-las – o que causou infecções cutâneas.

As doenças cardiovasculares também estão aumentando. Segundo a experiência da veterinária, cachorros e gatos são os animais domésticos que mais sofrem com o sobrepeso e seus efeitos.

Apesar de os animais darem sinais claros de que sofrem com o excesso de gordura, muitos tutores costumam resistir a mudanças no comportamento. De acordo com Irgang, o maior desafio é deixar claro para os tutores que seu pet tem um problema sério.

"Sempre tento argumentar com o Body Condition Score (BCS)", diz a consultora, referindo-se a uma escala usada para avaliar a condição física de animais – especialmente gado.

Com a ajuda da escala, tanto veterinários quanto amadores podem reconhecer o acúmulo de gordura no tronco do animal doméstico, avaliando se o pet está gordo demais. Seguindo esse método, as costelas do animal também devem poder ser tocadas sem grande dificuldade. Olhando de lado, a barriga precisa traçar uma linha para cima entre o tórax e o quadril – e não estar "pendurada" para baixo. E, olhando de cima, o animal não pode parecer um tonel, e sim ter uma cintura definida para passar no teste.

Dieta por amor

Num primeiro momento, Irgang passa lições de casa aos tutores dos pets. Preenchendo um formulário, as pessoas precisam listar exatamente o que dão de comer aos animais durante o dia. "Muita gente acaba 'esquecendo' as guloseimas", diz a veterinária. Porém, frequentemente essas são as maiores bombas calóricas, segundo a especialista.

Em seguida, ela elabora um plano de nutrição e de atividades físicas para o pet. Mas, também aqui, nada funciona sem a disposição do tutor de realmente ajudar o bicho – não adianta nada ter a mais ambiciosa das metas se o plano é abandonado já duas semanas depois do início.

"A dieta do animal sempre tem que ser adaptada ao dia a dia dos donos", explica Irgang, que destaca que o processo de emagrecimento é individual. "Muitos animais têm queixas extras, como alergias a certos tipos de alimento, que precisam ser levadas em consideração na escolha da comida", diz.

Basicamente, aqui também vale o mesmo princípio que vale para os humanos: uma combinação de exercícios com comida saudável faz com que o animal volte a entrar em forma. Além disso, é preciso ser persistente. "Entre três e seis meses são um período realista para uma dieta", avalia a veterinária.

terça-feira, 16 de janeiro de 2018

Os animais sentem ciúmes? Estudos recentes confirmam que SIM!


Os animais sentem ciúmes? Qualquer pessoa que possui um animal de estimação responderia rapidamente essa pergunta com um “siiiiim” ou um “é lógico que siiim”. Basta ver vários vídeos na internet de animais que ficam com ciúmes após a chegada de um novo membro da família, seja ele um animal ou humano. Apesar das claras evidências, cientistas tem lutado durante muito tempo para estudar e identificar as emoções em animais.

O que gera o ciúme

Para que uma pessoa ou animal sinta ciúmes, é necessário que eles possuam a capacidade cognitiva de reconhecer, em algum nível, a importância de um relacionamento e avaliar ameaças potenciais a essa relação – o que parece ser uma tarefa difícil para alguns animais, sem dúvida.

A maioria das pesquisas sobre ciúmes gira em torno de relações sexuais e românticas, mas o ciúme, é claro, pode ocorrer em outras situações, como entre amigos, familiares e colegas de trabalho. Um estudo mostrou que crianças menores de 6 meses demonstraram ciúme quando suas mães interagiram com outra criança (o que, na verdade, era uma boneca de aparência realista). Isso sugere que o ciúme é uma emoção inata (não aprendida) que evoluiu para proteger qualquer tipo de relação social de intrusos.

Pesquisas científicas comprovam que os animais sentem ciúmes

Em 2014, pesquisadores da Universidade da Califórnia, modificaram esse experimento infantil descrito no parágrafo anterior, adaptando-os para o melhor amigo do homem. Eles descobriram que os cães agiam com muito mais ciúmes quando seus donos interagiam com um cão falso (acariciando-o e tratando-o como se fosse real) do que com lanternas ou livros, por exemplo. 1/3 dos cães tentaram entrar entre seus donos e o cão falso, e 1/4 deles chegaram a atacar o cão falso.

Para os cães que não mostraram ciúme, os pesquisadores suspeitam que eles compreenderam que o cão falso realmente era falso ou então, não tinham vínculos muito fortes com seus donos.

Ainda, segundo resultados do estudo, foi definido uma lista com algumas das raças donas dos maiores níveis de ciúmes, olha só:

Maltês – 81%
Chihuahua – 54%
Spitz Alemão – 54%
Vira lata – 37%
Pug – 27%
Boston Terrier – 27%

Pesquisas realizadas pela Universidade com donos de outros animais de estimação (gatos, cavalos e pássaros) também relataram sinais consistentes de ciúme, o que prova que o ciúme é algo mais real do que parece ser no mundo animal.

Evitando que seu animal de estimação se torne ciumento

Para evitar que seu animal se torne ciumento e passe a querer assumir a liderança dentro da casa é preciso que desde sua chegada – seja ele filhote ou adulto – consiga entender que você é o “líder do grupo” a qual ele acaba de ser aceito.

É preciso que ele aprenda a respeitar tanto seu dono como as ordens que recebe dele. Uma dica para evitar que o animal assuma esse comportamento é que ele tenha um espaço apenas dele para quando você estiver fora de casa.

Animais que tem liberdade de passear pela casa inteira quando estão sozinhos passam a acreditar que aquele território lhe pertence e como resultado disso você é o liderado e não o líder.

segunda-feira, 8 de janeiro de 2018

As diferentes personalidades de um gato


Os felinos são famosos por possuírem 7 vidas. Mas também ninguém nega a intensidade de seu temperamento. Para aprender a desfrutar das diferentes personalidades de seu gato, é importante conhecê-las e respeitá-las.

Quem convive com estes animais se dá conta das emoções que eles são capazes de expressar através de sua própria linguagem. A ciência já oferece algumas provas da inteligência felina.

Como identificar as diferentes personalidades de seu gato?

Cientistas de todo o mundo se dedicam a estudar o comportamento dos gatos e de seus donos.

Foram utilizados mais de 200 gatos em uma combinação de testes para traçar as principais características de sua personalidade. Também os donos responderam a um questionário sobre as atitudes de seus animais de estimação e a relação entre ambos.

Os resultados levaram à confirmação de que existem 5 personalidades possíveis para os gatos. E que o comportamento de cada felino se dá em 50% devido às características inatas à raça ou à linhagem, e outros 50% devido às experiências de vida de cada animal.

Segundo esses estudos, escolher uma determinada raça não garante 100% da conduta de um gato. Entre outras coisas, porque as atitudes e reações de nenhum animal são totalmente predeterminadas ou previsíveis. O processo de socialização e uma boa educação são indispensáveis na criação de um animal de estimação.

Quais são as personalidades dos gatos?

Para facilitar e reconhecer as personalidades de seu gato, há alguns passos muito úteis.

Gato-Humano

São os felinos que apresentam maior nível de socialização com os seres humanos. É muito cômodo para eles compartilhar o ambiente com seu dono, e até com novas pessoas. Adoram mimos e passam bastante tempo ronronando junto a seu dono.

Gato-Gato

Para estes animais, é mais fácil conviver e se integrar com outros gatos. Possuem um nível moderado de dependência em relação a seu dono, já que contam com a companhia suficiente de seus semelhantes.

Gato Inquisitivo

São gatos que demonstram muita curiosidade em suas ações. Estão sempre explorando o território, e costumam ser desconfiados frente a novas pessoas ou novos animais.

Há que se ter muito cuidado para que eles não se sintam ameaçados e reajam agressivamente. Também é importante educá-los corretamente para uma ótima convivência.

Gato Caçador

Muitos gatos apresentam um instinto caçador bem aguçado. Costumam exibir suas pequenas presas a seus donos como forma de afeto. Estes animais precisam de exercícios constantes para estimular corpo e mente.

Gato briguento

Esta é a personalidade mais conhecida dos gatos. A que gerou a fama deles de indiferentes em relação a seus donos. Na verdade, estes animais são independentes e gostam de ficar sozinhos, assim como os grandes felinos. Expressam seu afeto de outra forma que não pedindo carícias.

Traços comuns de personalidade

Os estudos realizados também demonstraram que existem certos traços de personalidade comuns a todos os gatos analisados.

Independentes

É verdade que os gatos costumam ser bem mais independentes do que os cães. É um traço característico dos felinos.

Desafiadores

Não é nada fácil domar um gato. Em alguns casos, até o processo de socialização profissional é lento. Mas há que se reconhecer o magnetismo da personalidade de um felino. São desafiadores, mentalmente ativos e muito inteligentes.

Territoriais

Nesse aspecto, também superaram os cães. Os gatos são extremamente territoriais. Ainda que convivam facilmente com humanos e outros animais de estimação, preferem ter seu próprio espaço respeitado.

É importante ter cuidado ao introduzir outro animal de estimação ou um novo integrante familiar no lar. Os gatos podem se tornar ariscos e agressivos, caso o processo de socialização não seja feito adequadamente.

Notívagos

O metabolismo dos gatos é mais ativo à noite. Trata-se de outra característica herdada dos felinos. É muito comum que o bichano comece a caçar, ou que queira brincar após o pôr do sol. Podem dormir por quase toda a manhã e tarde.

Higiênicos

Os gatos não são grandes fãs dos banhos com água. No entanto, são extremamente higiênicos. Também muito responsáveis pela limpeza de seu próprio corpo.

Aos donos de gatos, cabe apenas o papel de manter limpos os espaços destinados ao pequeno felino. Não se deve misturar os recipientes de alimentação com a caixa de areia. Também não devemos nos esquecer que eles jamais dormem ou se alimentam em um ambiente sujo.

Assim são as diversas personalidades de seu gato. Tome nota para saber qual é a de seu amigo felino mais fiel.

quinta-feira, 4 de janeiro de 2018

Férias com o pet? Saiba o que fazer com seu animal de estimação


Conheça dicas e cuidados importantes para quem quer levar seu pet junto ou deixá-lo na cidade.

As férias estão chegando e, além de organizar a viagem, é preciso decidir o que fazer com os pets. Dá para levá-los? Ou é melhor deixá-lo sob cuidados de outras pessoas? É importante que os tutores tenham consciência que é necessário se programar e pensar se o pet será parte dos planos ou não. Nada de deixar seu cão ou seu gato para trás.

Inclusive, uma pesquisa inédita realizada no Brasil pelo Ibope e o Centro de Nutrição e Bem-Estar Animal WALTHAM™ revelou que o fato de não ter com quem deixar o pet ao viajar é uma das principais justificativas apontadas para uma pessoa não ter um animal de estimação. Mesmo assim, o número de animais abandonados no Brasil é alto, cerca de 30 milhões segundo a OMS, e tende a aumentar no período de férias. Prova disso, é o índice de abandono que cresce em torno de 30% entre dezembro e fevereiro, segundo dados das ONGs que fazem parte do Programa PEDIGREE® Adotar é Tudo de Bom. As ONGs, que chegam a ficar no limite da capacidade, recebem cerca de 30 pedidos a mais de resgate por mês, enquanto normalmente, em média, costumam receber 15 chamados.

Por isso, é fundamental analisar os prós e os contras de levar o animal junto na viagem. Pense bem no destino, no meio de transporte, nas atividades e na duração da viagem. Para ajudar, listamos algumas dicas para quem pretende viajar com seu pet:

. Levar gatos e cães à praia exige cuidados especiais com alguns tipos de parasitas. Informe-se previamente com o Médico-Veterinário de sua confiança e lembre-se que em muitas praias a permanência de animais de estimação é proibida.

. Fique atento ao piso quente que pode queimar as patas e causar sofrimento aos animais. Também atente ao calor que ele sente quando exposto ao sol, principalmente os gatos e cães de pelos longos. Os animais também sofrem com o sol forte.

. Mantenha sempre água limpa e fresca à disposição.

. Se a viagem for de carro, passeie com o animal antes de ele entrar no veículo para que ele faça suas necessidades. O ideal é acostumar o animal com o movimento antes de iniciar o percurso.  Não é indicado que o animal seja alimentado antes das viagens e durante o trajeto, já que eles podem ficar enjoados. Nunca deixe o pet solto dentro do carro. O recomendado é utilizar caixa de transporte adequada ou, para cães, cinto de segurança próprio. Não permita que o animal coloque a cabeça para fora da janela, pois isso pode causar otite ou machucados em caso de impacto com insetos ou pedras.

. Importante que se altere o mínimo possível a rotina do animal (horários de alimentação, passeios e brincadeiras por exemplo).

. Vale lembrar que o pet deve estar devidamente identificado com plaquinha na coleira ou microchip, além de estar em dia com vermifugação, vacinações, anti-pulgas/carrapatos.

Se a opção for por deixar o animal de estimação em casa, também é necessário uma série de cuidados essenciais como:

. Não deixar o animal sozinho durante o período em que estiver ausente. Disponibilizar alimento e água não garantirá que ele estará bem durante a ausência dos tutores. O simples fato de ele estar sozinho em casa já gera um grande stress para o animal, que sentirá falta da rotina da família, da presença física das pessoas, das brincadeiras e carinho.

. O recomendado é buscar um serviço profissional especializado, dentre eles hotelzinhos que estejam prontos para recebê-lo ou, então, pet-sitters que visitem a residência diariamente e amenizem a ausência da família, além de zelar pelos cuidados de saúde e bem-estar do animal.

. Importante que seja realizada uma pesquisa criteriosa e uma visita no local (no caso de hotéis), além de um período de adaptação com o animal antes de ele ficar sob os cuidados profissionais contratados.

terça-feira, 2 de janeiro de 2018

Como alimentar um filhote de passarinho


Alimentar um filhote de passarinho é uma medida de primeiros socorros fundamental para salvar a vida de uma ave ferida. Com medidas simples, é possível contribuir com a preservação da vida animal. Por isso, vamos ver alguns conselhos práticos que devemos saber para socorrer facilmente uma ave que sofreu um acidente.

Acidentes mais comuns com pássaros silvestres

Muitos filhotes de ave não conseguem desenvolver completamente a musculatura de suas asas dentro do tempo normal. Por isso, podem cair na tentativa de voar ou se mexer mais rapidamente.

Na verdade, quando se trata de aves silvestres de menor porte, a causa mais comum de ferimentos são as quedas dos dos ninhos. E quase 90% desses acidentes ocorre com filhotes com poucos dias de vida.

Essas aves também podem acabar feridas por ataques realizados por predadores naturais, principalmente, quando seus pais se ausentam do ninho.

Desnutrição: um perigo iminente com a chegada do inverno

A chegada do frio aumenta a preocupação com a má-nutrição das aves silvestres.

Para muitas espécies, principalmente as não migratórias, é difícil encontrar alimento durante o inverno. Por isso, é tão comum encontrar passarinho desnutridos nos meses mais frios do ano.

Essas “aves-bebê” ainda estão desenvolvendo seu sistema imunológico e estão muito vulneráveis. A escassez de alimentos junto com a intempérie e o frio criam um contexto de risco extremo à sua saúde.

Encontrei um filhote de passarinho ferido: o que devo fazer?

Quando achamos um passarinho visivelmente fraco, é fundamental fornecer-lhe os nutrientes corretos para fortalecê-lo rapidamente, caso contrário, suas chances de sobrevivência serão muito baixas.

É difícil carregarmos na carteira ou no carro a comida adequada ou instrumentos para alimentar um passarinho. Por isso, quase sempre será necessário resgatar o animal e levá-lo a um ambiente favorável. Você deverá se aproximar com cuidado se houver outros animais por perto.

Antes de mexer nele, é recomendável envolvê-lo com uma manta, toalha ou alguma roupa leve. O ideal é tampar seus olhos, porque o animal se acalma quando não vê a luz. E isso torna mais simples manipulá-lo com segurança.

Depois de envolvê-lo, pode-se pegar nele com cuidado. É importante manter o equilíbrio e a firmeza para movimentá-lo o menos possível.

É necessário esclarecer que essas manobras são paliativas, cujo objetivo é recuperar o animal mais rapidamente. No entanto, não substituem a atenção veterinária especializada. Por isso, é indispensável recorrer a um centro especializado em recuperação de animais, levando consigo o passarinho resgatado.

Com o que alimentar um filhote resgatado?

Resumimos em três conselhos práticos para saber como alimentar um filhote de passarinho em estado de emergência sem fazer mal à sua saúde.

1. Evitar dar água

As aves respiram por meio de um pequeno orifício presente em sua língua. Ao oferecer água a um pintinho fraco, pode ser que o pequeno se engasgue ou fique sufocado.

Sua “ave-bebê” resgatada vai obter hidratação suficiente com a comida adequada.

2. Conhecer sua espécie e necessidades nutricionais

Para alimentar um passarinho corretamente, é preciso conhecer suas necessidades nutricionais e intolerâncias alimentares.

As “aves-bebê” possuem um sistema digestivo muito delicado e são sensíveis a muitas substâncias. Alguns alimentos podem intoxicar gravemente um passarinho, levando-o à morte.

Por isso, o ideal é reconhecer a espécie de pintinho antes de alimentá-lo. O mais adequado seria recorrer imediatamente a um veterinário especializado em aves ou a um centro de salvamento, mas se não for possível, uma simples busca na Internet pode revelar a qual espécie pertence seu pintinho resgatado.

Esse passo é fundamental e não deve ser ignorado. Proporcionar uma dieta incorreta ao animal pode levá-lo à morte.

3. Preparando a papinha do filhote

Ao reconhecer a espécie e a dieta adequada ao pintinho resgatado, pode-se começar a preparar a sua papinha.

Caso seu pintinho se alimente de insetos e larvas, sua dieta deve ser rica em farinha de larvas picadas. É possível encontrá-la facilmente em Pet Shops. O ideal é preparar uma papinha misturando as larvas com ovo duro cozido triturado.

Se sua “ave-bebê” se alimenta de sementes, sua papinha deve consistir numa mistura de água com cereal de bebê altamente proteico, em pó. Além disso, pode-se acrescentar a farinha liquefeita de gérmen do trigo, milho e aveia.

Esses alimentos são altamente proteicos e fáceis de serem encontrados. No entanto, devem ser complementados com proteína animal fresca, como pequenos insetos vivos ou farinha de larvas.

4. Utilizar uma seringa para oferecer a papinha

O passarinho resgatado estará fraco e pode sentir dificuldade para se alimentar. Por isso, é fundamental ter à disposição uma pequena seringa para ajudar a oferecer sua papinha.

Além de alimentar o pássaro, é importante oferecer-lhe calor e um ambiente tranquilo onde possa se recuperar. Com paciência e dedicação, é possível ver seu pássaro bebê crescer forte e saudável.