terça-feira, 27 de fevereiro de 2018

Prós e contras de adotar um cão adulto


Adotar um cão grande é um ato de amor que tende a encorajar a propriedade responsável. Além de proporcionar dignidade aos animais abandonados, esse ato representa uma maneira de combater os comportamentos repreensíveis do mercado de venda de animais. No entanto, antes de tudo, é preciso conhecer os prós e contras de adotar um cão adulto.

Voluntários de todo o mundo dedicam parte do seu tempo e recursos para resgatar e cuidar de cães abandonados. A intenção dessas pessoas é oferecer os animais para adoção a fim de que o bichos tenham a oportunidade de ter uma vida nova e melhor.

Não se trata de poupar dinheiro ao não comprar um animal. O objetivo é não participar das práticas estéticas e abusivas aplicadas em muitos locais de reprodução e residências particulares. Quando a vida do animal é considerada um negócio, as consequências podem ser graves para a saúde e o desenvolvimento das espécies comercializadas.

Felizmente, muitas pessoas hoje recorrem a abrigos ao invés de incentivar o comércio de animais.

Por que preferir a adoção à venda de animais?

O abandono e os maus-tratos contra os animais de estimação é uma realidade triste em quase todos os continentes. O principal motivo é a posse irresponsável de um animal, que é amplamente facilitada pelo mercado de compra e venda de bichos.

Um animal, às vezes, é adquirido sem que o proprietário tenha consciência dos cuidados, despesas e responsabilidades que estão envolvidas nisso.

Um animal retirado de seu habitat natural perde grande parte de sua independência para se alimentar, hidratar, exercitar ou se limpar corretamente. São basicamente as ações de seus donos que irão garantir sua sobrevivência e bem-estar.

O crescente abandono de animais de estimação leva à aplicação de sanções econômicas, cada vez mais, em muitas regiões e países.

Não contribuir para a venda de animais

Quando falamos sobre não incentivar a venda de animais e preferir a adoção, isso é basicamente devido a duas razões:

. A primeira é que o comércio facilita a posse irresponsável. É simples comprar um cachorro recém-nascido sem qualquer preparação prévia para criar um animal. O negócio não leva em conta a capacidade do comprador de oferecer uma casa, cuidados adequados ou dedicação de amor e carinho ao pet.
. A segunda razão é que, historicamente, muitas raças sofreram mutilações devido a padrões estéticos ou para cumprirem funções de luta e trabalho forçado. Esse é o caso dos pit bulls, do cocker spaniel, do rottweiller, do dogo argentino ou do doberman, entre outros.
. Muitos criadores de animais para a venda também obrigam fêmeas a terem muitas ninhadas sucessivas de maneira cruel, e muitas terminam com lesões físicas e emocionais por toda a vida. Muitos desses “negócios” também já foram flagrados sujeitando seus animais a sujeira, abandono, agressões e até fome.

Por sua vez, a adoção promove a conscientização e o respeito pela vida animal. Ela é baseada na melhoria da qualidade de vida de milhares de animais abandonados e na alegria proporcionada por esse encontro entre um dono e um cão ou gato abandonado. Um relacionamento de cooperação mútua e desinteressada, como deve ser toda e qualquer relação de amor.

Quais são os prós e contras de adotar um cão adulto?

Um cão já é um adulto quando atinge seus 18 meses de vida. Existem muitos cachorros adultos disponíveis para adoção. No entanto, a maioria das pessoas opta por um filhotinho, graças aos mitos sobre a adoção de um cachorro adulto.

As principais vantagens de adotar um cão adulto

. Oferecer ao animal uma segunda chance de dar e receber amor.
. Virar seu melhor amigo e salvador.
. Eles são animais que têm experiência de vida e podem nos inspirar com seus exemplos de superação.
. Tendem a se dar bem melhor com outros animais e pessoas, já que foram treinados nos códigos básicos de conduta.
. Têm uma personalidade definida. É possível avaliar e escolher o cão que melhor se adapta ao seu estilo de vida.
. Não é preciso esperar a sua primeira vacinação completa para caminhar, viajar ou fazer exercícios físicos com eles.
. É improvável que mordam móveis e demais itens da casa, já que já passaram da fase de mudança de dentes.
. Eles geralmente têm temperamento moderado e são menos hiperativos do que os cachorros filhotes.

quinta-feira, 22 de fevereiro de 2018

Saiba quais os cuidados necessários com coelhos de estimação


Nos quadrinhos da Turma da Mônica, o coelho Sansão é o mascote favorito da personagem principal. Na vida real, essa história se repete na casa da bacharel em Marketing Lissa Dutra, 26 anos, tutora da coelha Nina, 7 anos.

O animal foi comprado pela jovem em um criadouro de Curitiba, no Paraná, quando Nina tinha apenas 45 dias de vida. Antes de levá-la para a casa, Lissa procurou ler e pesquisar sobre o comportamento dos coelhos, além de adaptar um local em casa para que pudesse dar conforto ao animal.

- Sempre gostei muito de bichos, mas eu não tinha tempo para cuidar de um cachorro ou de um gato, então, optei por um coelho. Os primeiros dias foram complicados, porque eu não compreendia bem os hábitos dela - conta a tutora.

Segundo Lissa, o comportamento de Nina é semelhante ao de um cachorro de estimação. Sendo assim, a família busca tratá-la da mesma forma, porém, prestando atenção aos cuidados específicos dos quais os coelhos necessitam, como espaço para explorar o ambiente.

LIVRES
O médico veterinário Gustavo Bortolotto explica que os coelhos são animais exploradores, por isso, precisam de espaço para se sentirem confortáveis. Segundo o especialista, se os tutores optarem por deixar o animal dentro de uma gaiola, o local deve ter o tamanho mínimo suficiente para que o coelho possa se esticar. Além de ser um ambiente fresco, com comedouros e bebedouros limpos.

- Também é possível deixar os coelhos soltos, mas temos de ter uma atenção redobrada, porque eles são conhecidos por roerem tudo o que encontram pela frente. Então, há um perigo de roerem algum fio e acabarem levando um choque - explica o veterinário.

Os coelhos têm uma expectativa de vida que varia de 5 a 10 anos de idade e devem passar por visitas rotineiras ao veterinário.

CUIDADOS
O contato com água assusta alguns coelhos e, por serem animais muito sensíveis, eles não devem ser submetidos a banhos regularmente. Segundo o veterinário, a tarefa da limpeza fica por conta dos coelhos mesmo, que se auto higienizam. Mas, na casa de Lissa, a falta de banhos de Nina não é um empecilho. O importante é que ela esteja confortável.

- Ela não gosta de água. Então, a gente deixa os locais onde ela faz as necessidades sempre bem limpos, para que não tenha problema nem risco de ela se sujar - explica a tutora.
Em relação à alimentação, coelhos precisam do básico, que é a ração. Porém, eles também podem receber mimos e, assim como nos desenhos animados, adoram comer legumes e frutas.

QUANTO CUSTA
Ração - R$ 3 (1 quilo) e R$ 11 (5 quilos)
Gaiola - R$ 75 a R$ 215, dependendo do tamanho

quinta-feira, 15 de fevereiro de 2018

Gato rebelde e como educá-lo corretamente


Quem se apaixonar por um gato rebelde terá um trabalho difícil pela frente. Então, a principal arma a se utilizar é a paciência.

Os animais de estimação trazem alegria para o lar. Eles são uma excelente companhia e uma fonte inesgotável de amor. Porém, você precisa treiná-los para que se adequem ao cotidiano da família. Dessa forma, a convivência será uma experiência feliz. Como educar um gato rebelde?

Os gatos são animais de estimação que, em geral, exigem pouca atenção. No entanto, entre as poucas preocupações existentes está o treinamento. Por isso, quem se apaixonar por um gato rebelde terá um trabalho difícil pela frente.

Paciência

É a primeira chave para educar um gato rebelde. Mesmo que os gatos sejam animais de estimação, não são fáceis de corrigir. Mudar seu comportamento pode representar um desafio.

Talvez o dono precise tentar várias técnicas, mas nunca deve ter medo de falhar. Com amor e paciência, você pode fazer do seu gato o melhor animal de estimação.

A caixa de areia

Um dos principais problemas no treinamento do gato é fazê-lo se habituar com a caixa de areia. Existem vários conselhos para ajudar seu animal a conseguir isso, falaremos sobre eles a seguir.

O lugar apropriado

A localização da caixa de areia pode ajudar para que o gato use-a adequadamente.

. É preferível que a caixa de areia esteja em um lugar calmo, onde não há ruídos altos ou muita atividade ao redor.
. O local deve ser de fácil acesso para o gato. Se o gato for mais velho ou tiver alguma dificuldade, o dono precisa se certificar de que ele conseguirá acessar o local.
. A caixa de areia deve estar longe da área onde o gato come. Essa proximidade pode ser desagradável.

Hora de evacuar

Levar o gato até a caixa de areia em momentos específicos do dia faz com que ele adquira um hábito.

. Pode ser feito após acordar. Pode ser que, naquele momento, ele esteja com vontade.
. Outro momento apropriado é depois de comer.

Banheiro

É importante que a caixa de areia esteja limpa ou o gato não vai querer usá-la.

. Remova os dejetos todos os dias.
. Faça uma limpeza geral uma vez por semana. Isso inclui remover toda a areia. Lave a caixa com um detergente de odor suave e remova os resíduos. Seque bem e depois coloque a areia de volta.

Escolha bem

Nos mercados, há uma grande variedade de areias para gatos. A ideia é escolher uma que o gato se sinta cômodo.

. Mude a areia de pouco em pouco. O ideal é ir trocando devagar até que a areia anterior tenha saído por completo. Fazer isso de uma vez pode gerar rejeição do gato.

Gato rebelde e seu vício de morder

Os gatos mordem quando ficam assustados ou quando se sentem ameaçados. Além disso, mordidas e arranhões são uma maneira de se expressar. Se o gato não gosta de uma carícia, por exemplo, não tem outra maneira de expressar o desgosto. Para corrigir esse comportamento, seguem algumas dicas sobre como educar um gato rebelde que morde muito:
Brincando

Brincar pode funcionar como treinamento. Quando o gato começa a morder, é nesse momento que a atividade deve ser interrompida. Como os felinos adoram brincar, ficarão desapontados por você ter parado e provavelmente deixarão de morder.

Toda vez que ele morder ou arranhar, ignore-o completamente. É uma boa maneira de corrigi-lo.

Fazer com que o brinquedo seja uma presa

Os gatos caçam instintivamente, de uma maneira que é natural para eles. Para que você possa desenvolver o comportamento do gato de forma natural, é recomendável ter um brinquedo que simule uma presa. Na medida em que ele se acostumar a morder seu brinquedo, deixará de fazer isso com os humanos.

Arranhando os móveis

Manter os móveis da casa em boas condições pode ser um desafio para os donos de gatos. Todos costumam arranhar para marcar seu território, fazem isso instintivamente. Para evitar que isso aconteça, várias técnicas de como educar um gato rebelde podem ser utilizadas.

Arranhadores

Os arranhadores para gatos rebeldes são estruturas que servem para que possam arranhar à vontade. Eles podem ser feitos com papelão, corda ou madeira. São ideais para que o gato tenha um espaço para arranhar, deixando de fazer isso nos móveis.

Lavar os móveis

Os gatos não gostam de certos odores, como os cítricos. Para educar um gato rebelde a se afastar de um móvel, passe um pouco de suco de limão na mobília. Outra fórmula é misturar água, peróxido de hidrogênio (água oxigenada), lavanda e detergente. Por fim, enxágue esta mistura com álcool.

sexta-feira, 9 de fevereiro de 2018

Com o Carnaval chegando, como ficam os pets?


Folia começa neste sábado. Conheça algumas dicas sobre o que fazer com seu animal de estimação no período

O Carnaval é uma oportunidade para viajar e aproveitar os últimos dias do verão, mas muitas pessoas não sabem o que fazer com os bichos de estimação nesse período. Caso não seja possível levar o animal junto, as opções mais comuns são os serviços de pet sitter (pessoa que cuida dos animais na própria residência) ou de hotel para cães e gatos, mas é preciso avaliar a melhor opção de acordo com o bolso e a realidade de cada um.

Na hora de fazer a escolha, a veterinária Vanessa Daudt orienta que o dono leve em conta a personalidade do animal, observando alguns fatores como temperamento e hábitos. Ela comenta que os bichos mais introvertidos ou medrosos podem ficar muito estressados ao serem retirados do ambiente e terem suas rotinas alteradas. Isso é bastante comum com os gatos e cachorros mais velhos, já que estes são territorialistas e demoram mais tempo para se adaptar a um novo espaço. Nessas situações, o mais indicado é contratar um pet sitter.

Trabalhando nessa área há quase dois anos, a pet sitter Bianca Boroschetzky abriu mão de um emprego com carteira assinada para se dedicar a uma nova profissão, algo que, segundo ela, ainda não havia em Montenegro. “Nunca tive problema nenhum durante as visitas, mas acho que trabalhar com o que gostamos torna tudo mais fácil”, declara Bianca. Antes de contratar esse tipo de serviço, a veterinária aconselha que as pessoas busquem por boas referências e indicações.

Para os peludos mais sociáveis ou que necessitam de exercícios físicos, o mais adequado são os hotéis, porém, a veterinária destaca que é importante conhecer bem o lugar antes de hospedar o animal. “O tutor deve fazer uma visita antecipada para observar as instalações, verificando a segurança, conforto, higiene e disponibilidade de funcionários para tratar os pets, como, por exemplo, se estes fazem os passeios rotineiros”, adverte Vanessa.
Outro ponto também ressaltado pela profissional é sobre a alimentação. “A continuidade dos hábitos dos cães e gatos é o mais importante, principalmente quando falamos da alimentação. Do contrário, isso poderá ocasionar até doenças”, afirma a veterinária.

Em alguns casos, como o do assessor parlamentar Ezequiel Souza, a melhor opção é deixar o animal com algum amigo. Tutor da cadela Minnie, sempre que se programa para viajar, ele inclui o bicho de estimação nos planos. Assim também faz a autônoma Tânia Fernandes, dona de uma gatinha. “Na última viagem que fiz, passei vários dias fora, mas, antes de sair, deixei minha gata com acesso à água, à comida e à caixa de areia. Uma vizinha que cuidou dela para mim”, revela.

Alguns acessórios podem ajudar a quem pretende deixar o animal por casa sob os cuidados de um profissional pet sitter ou alguém conhecido, como os bebedouros e comedouros. Esses utensílios disponibilizam comida e água à vontade para o pet, que não passam fome e nem sede, mas é indispensável a revisão dos mesmos sempre que possível.

Em média, um pet sitter cobra de R$ 30,00 a R$ 40,00 por dia, valor próximo ao dos hotéis, que recebem cães e gatos por diárias de, em média, R$ 50,00.

quinta-feira, 8 de fevereiro de 2018

Quais são os cuidados com mordidas de cães?


As estatísticas sobre os cuidados com mordidas de cães indicam dois fatos importantes. O primeiro é que quase dois terços desses incidentes ocorrem com os animais domésticos da própria casa. O segundo fato importante é que, na maioria dos casos, as vítimas são crianças.

Os cães são animais amigáveis e são solidários com os seres humanos. No entanto, há momentos em que eles atacam por razões diversas. Isso não significa que eles mudaram de caráter. Há simplesmente circunstâncias em que o instinto de morder se sobrepõe ao carinho que os animais sentem pelos seus donos.

Os cuidados com mordidas de cães precisam ser um pouco mais delicados quando elas vierem de um cão desconhecido. Nesses casos é difícil determinar o estado de saúde do animal e, portanto, é preciso tomar cuidados maiores.

Os principais cuidados com mordidas de cães

O principal entre os cuidados com mordidas de cães é a prevenção. Existe um conjunto de medidas básicas que devem ser levadas em consideração antes que algo indesejado aconteça. Estas são algumas delas:

. É importante conhecer as características da raça do cão escolhido como animal de estimação. Cada raça e cada cão têm traços de temperamento específicos. Alguns são mais propensos a atacarem.
. É muito útil ensinar às crianças as regras básicas de respeito pelos animais.
. Não é recomendável deixar uma criança sozinha com um cachorro, especialmente se o animal for desconhecido.
. É preciso ter muito cuidado ao se aproximar de um cachorro que está comendo ou de uma fêmea que está com seus filhotes.
. A aproximação a um cão desconhecido deve ser feita com cuidado, nunca de repente.
. É importante se familiarizar com a linguagem canina. Se você não conhecer o cão, é melhor ficar longe dele.

Recomenda-se que o cão tenha um lugar fixo para comer. Esse lugar deve ser relativamente isolado. Se há pessoas caminhando perto dele enquanto ele come, isso pode deixá-lo nervoso ou agressivo.

Se alguém for atacado por um cão que não conhece, o melhor é manter a calma. Depois, tente se afastar devagar. Você deve evitar olhar para o cachorro, pois ele irá interpretar isso como uma ameaça.

Cuidados com mordidas de cães leves

O normal é que as mordidas de cães sejam leves. Nesses casos, é possível dar à situação um tratamento domiciliar. A primeira coisa a fazer é examinar a lesão para verificar se não é profunda. Às vezes, os animais podem nos causar doenças.

Se o sangramento não for muito grande, deve-se deixar a ferida sangrar por um momento. Isso irá remover algumas das bactérias que podem estar na pele. Depois, é recomendável aplicar pressão para ajudar a parar o sangramento.

Em seguida, a ferida deve ser lavada com água quente por 5 minutos e depois com água fria durante o mesmo tempo. É aconselhável usar sabão antibacteriano. A ferida deve ser seca com gaze ou uma toalha de papel. As toalhas comuns não devem ser usadas, pois podem conter vírus ou algumas impurezas.

Em seguida, aplique uma pomada antibiótica e cubra a ferida com uma atadura estéril. A bandagem deve cobrir completamente a área afetada. Não deve ficar muito solta, mas não pode exercer pressão a ponto de incomodar.

A ferida deve ser lavada todos os dias com sabão antibacteriano. Depois disso, é necessário mudar o curativo. Não é aconselhável usar água oxigenada, pois geralmente causa secura na pele.

Complicações e lesões mais graves

Se ao verificar a ferida for detectado que ela é profunda, é aconselhável ir imediatamente ao veterinário. Essa medida é um dos cuidados com mordidas de cães, especialmente urgentes, se o sangramento for muito forte.

É muito importante verificar se o cão está vacinado contra a raiva. Se o cão for desconhecido, acompanhe-o por 10 dias. Se no final desse tempo ele ainda estiver vivo, provavelmente não tem raiva.

Nos casos em que seja impossível verificar o estado de saúde do cão, você não deve hesitar em ir imediatamente ao serviço de emergência. A raiva é uma doença grave que pode levar à morte se não for tratada a tempo.

Em todos os casos, se aparecerem sinais de inflamação e vermelhidão ao redor da ferida, o médico deve ser consultado o mais rápido possível. O mesmo vale se o sangramento não parar em um lapso de 10 a 15 minutos.

Muito provavelmente, um médico irá prescrever antibióticos para evitar quaisquer complicações. É importante seguir à risca as indicações sobre doses e horários para a tomada desses medicamentos.

terça-feira, 6 de fevereiro de 2018

Benefícios de crescer com animal de estimação


Além de estreitar vínculos e favorecer o surgimento de valores como companheirismo e amizade, o convívio com pets diminui a incidência de otite, asma e outras alergias respiratórias.

Quem nunca suspirou ao ver vídeos de bebês brincando com bichos de estimação? Principalmente se você já é mãe ou está prestes a ter um filho, é quase impossível aguentar tanta fofura. Além de promover o estreitamento de vínculos e de favorecer o surgimento de valores que serão levados para toda a vida, como companheirismo, amizade e respeito, crescer com cães ou gatos traz inúmeros benefícios para a saúde do pequeno, conforme revelou o renomado jornal científico Pediatrics.

A pesquisa analisou 397 bebês nascidos na Finlândia, entre os anos de 2002 a 2005. Durante o primeiro ano de vida, os pais preencheram semanalmente um registro sobre a saúde dos filhos. Entre os requisitos do formulário estavam pontos como o aparecimento de tosses, corrimento nasal e otite, como é chamada a infecção de ouvido. Também constavam, entre os tópicos analisados, a necessidade de prescrição de antibióticos para os pequenos.

Os resultados foram bastante expressivos e conclusivos quanto à presença de pets em casa: das crianças participantes, 44% apresentaram uma menor probabilidade de desenvolver infecções no ouvido e 29% foram menos propensos a necessitar de tratamentos com antibióticos, quando comparadas às que cresceram sem bichos de estimação. Aquelas que tinham cachorro se deram ainda melhor e apresentaram 31% a mais de chances de serem mais saudáveis no primeiro ano de vida. Aquelas criados com gatos tinham 6% mais chances, quando comparados a famílias que não tinham bichanos.

A explicação é simples: especialistas apontaram que, quando expostas aos microorganismos que vivem no pelo e em outras partes dos bichinhos, as crianças fortalecem seu sistema imunológico para combater infecções causadas por vírus e bactérias, muito comuns durante os primeiros anos de vida. Isso significa que os microorganismos que habitam desde o focinho até as patas traseiras dos pets funcionam, na verdade, como um estimulante para as células de defesa infantis e são capazes de amadurecer a defesa do corpo.

As estatísticas relacionadas ao uso de antibióticos foram muito bem-recebidas pela comunidade médica internacional, uma vez que o uso excessivo desses medicamentos é capaz de aumentar a resistência das bactérias aos remédios, tornando-as mais potentes e difíceis de tratar.

Então, caso você esteja planejando ter um bebê ou já esteja grávida, leve em conta todos esses benefícios na hora de adotar um gatinho ou cachorro, mas lembre-se que são necessários vários cuidados no convívio entre os bebês e os animais de estimação. Entre eles estão sempre supervisionar o bebê quando estiver em contato com o bichinho – por mais dócil que o animal seja, gatos e cachorros são imprevisíveis e podem oferecer riscos em algum momento – e higienizar bem as mãos do bebê após tocar no animal de estimação.