sexta-feira, 28 de junho de 2019
Entendendo o miado de seu gato
O miado de um gato não é simplesmente um som emitido por um gato. É na verdade um método surpreendentemente sofisticado de comunicação. Os hábitos de vocalização e a voz dos gatos são tão individuais quanto a voz de uma pessoa. Você pode ter um gato que dificilmente vocalize e pode ter outro que seja extremamente “falante”. Raças diferentes costumam ter sons de miados diferentes também. Por exemplo, os gatos siameses são famosos por seu gemido particularmente agudo.
. O miado mais comum é o pedido plangente de atenção — se o seu gatinho está indo e voltando da cozinha, ele provavelmente quer seu alimento para gatos.
. Se o miado vier quando você acabou de chegar em casa, seu gato provavelmente está contente por vê-lo e quer ser acariciado ou carregado no colo — o miado de boas-vindas, sobretudo quando repetido consistentemente, também está relacionado ao acasalamento.
. Uma gata no cio mia constantemente para anunciar sua disponibilidade aos machos — em alguns casos, isto pode derivar para um choro prolongado a qualquer hora, seja de dia ou de noite.
Às vezes, um gato pode emitir murmúrios estranhos inarticulados ou até mesmo balidos ao descobrir que sua presa está inacessível. Ninguém sabe exatamente porque os gatos fazem isso. Alguns sugerem que esta seja simplesmente a manifestação sonora da antecipação felina ou de sua frustração, mais ou menos como uma pessoa faz ao estalar os lábios. Alguns chegam a pensar que se trata de uma manobra por parte do gato para fazer com que sua presa aproxime-se para investigar o ruído estranho. Rosnar, expelir o ar com força, emitir silvos prolongados ou gritos estridentes são vocalizações agressivas ou defensivas. Normalmente, percebe-se claramente se o gato está assustado ou zangado. Da mesma forma, o ronronar não precisa de muita explicação: significa que seu gato está contente.
Note que se você tem um gato quieto que subitamente começou a miar, ou se tem um gato barulhento que subitamente parou de vocalizar, isto pode indicar a manifestação de alguma doença. Preste bastante atenção caso seu gato esteja miando constantemente ao usar a bandeja sanitária, ao se limpar ou ao ingerir seu alimento para gatos. Qualquer um desses podem ser sinais de aflição ou desconforto.
terça-feira, 25 de junho de 2019
Seu bichinho de estimação morreu? Saiba como lidar nessas horas!
Aceitar que seu bichinho de estimação morreu é tão difícil quanto se conformar com a perda de um parente ou amigo. Isso porque, igualmente, ele se torna parte da sua família e seu melhor amigo e companheiro.
A dor da perda vem como um baque em qualquer pessoa, durando por muito ou pouco tempo, além de gerar raiva, tristeza, frustração e choro. “Por que os animais vivem tão pouco?” É o que muitos se perguntam.
O tempo de vivência é curto para nós, mas para os nossos pets é o suficiente. Já que eles aprendem a amar e viver muito antes de nós que, muitas vezes, precisamos da vida inteira para aprender.
Se o seu bichinho de estimação morreu, recomendamos sim viver seu luto. Mas, da mesma forma, indicamos que cuide dele até o fim. Ou seja, ofereça um lugar e uma boa maneira para descansar em paz. Dessa forma apresentamos algumas informações importantes neste artigo. Portanto, continue lendo e dê um final feliz ao seu animal de estimação.
Sinais de que seu bichinho de estimação está morrendo
Semelhantemente aos humanos, alguns animais de estimação apresentam sintomas de que estão chegando ao final de suas vidas. Essas que, por vezes, são ignoradas ou vistas como algo comum de uma doença ou que logo passará.
Em casos de animais idosos ou doentes, todo dono deve estar mais atento a certos indícios e piora da saúde. Algumas das manifestações de que seu animalzinho está no final da vida podem ser:
. Desânimo para passear;
. Comportamentos incomuns, como: agressividade, medo, vômito e diarreia;
. Alterações bruscas da temperatura corporal ou frequência respiratória;
. Não comer e nem beber;
. Ficar muito tempo deitado e ter dificuldade em caminhar.
Os indícios acima não são confirmações de que seu bichinho de estimação irá morrer. Porém, se houver alguma mudança em seu animal, sempre o leve ao médico veterinário. Visto que apenas o profissional será capaz de diagnosticar seu amigo corretamente.
Dependendo das circunstâncias, o veterinário poderá salvar o seu pet ou mesmo diminuir o sofrimento nos últimos momentos de vida. Além disso, caso seu animal de estimação esteja sofrendo muito, as opções sugeridas serão alguns cuidados durante os últimos dias de vida ou a eutanásia.
A eutanásia é um método que consiste em diminuir a dor e o sofrimento do ser por meio do encurtamento de vida, causando a morte livre de dor devido à anestesia dada antes do medicamento.
Enterrar ou cremar: Qual a melhor opção?
Durante nossa vida, em algum momento paramos para pensar qual método preferiremos quando morrer: ser enterrados ou cremados. No entanto isso não acontece quando pensamos em nossos animais de estimação. Até porque não gostamos de imaginar uma vida sem eles.
Apesar disso, se nosso bichinho de estimação morreu, essas questões devem ser pensadas. Já que têm muito a ver com ele, com o meio ambiente e com a nossa saúde.
Enterrar o pet é uma das opções mais desejadas à primeiro momento. Sendo semelhante ao enterro de uma pessoa. No entanto deve ser realizado corretamente, não sendo feito nos quintais. Visto que essa prática oferece riscos à saúde, assim como abandonar animais mortos em lixões ou no mar, pois contamina o solo e os lençóis freáticos, podendo dispersar algumas doenças.
Embora o enterro de animais não seja o mais indicado, também não é impossível. Basta procurar por locais adequados que faça o procedimento apropriadamente, respeitando a profundidade e a maneira de enterrar, como o Pet’s Garden que concede jazigos suspensos, não causando ameaças ao ambiente e à saúde.
Por outro lado, quando seu bichinho de estimação morre, a cremação é a maneira mais sugerida. Possibilitando que você leve consigo os restos mortais de seu animal e crie um memorial.
Independentemente da sua escolha, cremar ou enterrar permitirão um bom descanso ao seu bicho de estimação. Além de um local confortável onde ele poderá permanecer.
Como proceder após o bichinho de estimação morrer
A escolha entre enterro ou cremação já pareceu um grande obstáculo, mas ainda há a questão sobre: quando o gato ou cão morre onde devo levar?
Clínicas veterinárias
As clínicas veterinárias possibilitam que o dono deixe o animal morto no próprio local. Pois essas pagam taxas à prefeitura, podendo cobrar do dono do animal algum valor para manter e descartar.
Isso mesmo, você leu corretamente essa palavra: descartar. Já que eles são colocados juntos de lixos hospitalares e outros cadáveres, para que então sejam encaminhados aos Centros de Zoonoses para incineração do corpo, não sendo feita individualmente.
Logo, se você amava seu animalzinho, deseja dar paz e possui dinheiro, essa forma não é indicada.
Cemitérios de animais
Quando seu bichinho de estimação morreu, você, assim como muitas pessoas, deve ter pensado no enterro em residências. Porém essa técnica não é indicada devido oferecer riscos à saúde e ao meio ambiente. Além disso, caso você se mude, seu pet não ficará com você.
Desse modo, é indicado a procura por cemitérios de animais adequados que forneçam um bom cuidado pós-morte do seu amigo. Esses locais costumam pedir valores um pouco elevados, de forma que os donos costumam optar pela cremação.
Contudo o enterro de bichos de estimação em cemitérios, pode proporcionar um lugar agradável para o seu pet descansar.
Crematórios especializados
Assim como os cemitérios para animais, há os crematórios especializados que realizam o ato individualmente. Possibilitando que os donos guardem as cinzas dos pets em urnas e as levem para casa.
A cremação será essencial ao animal que esteve com doenças, como: tétano, hepatite e cinomose. Para que essas não contaminem o ambiente e sejam um risco à saúde das pessoas e outros animais
Para ambos os casos de cremação e enterro, a Pet’s Garden é especialista e procura oferecer um local confortável e pacífico ao seu pet. Possuindo áreas verdes repletas de árvores e flores.
Além disso, você pode realizar um funeral ao seu bichinho de estimação da mesma forma que faria a um parente. Visto que disponibilizam caixões e urnas voltados a isso.
Como enfrentar o luto após a morte do meu bichinho de estimação
Chorar, se sentir sem chão e vazio, serão etapas do luto de seu animal de estimação. Portanto recomendamos que primeiramente você sinta tudo o que tiver que sentir. Para que então possa aceitar que tudo isso faz parte da vida e que você fez o melhor que pôde a ele.
A vida do seu bichinho de estimação chegar ao fim, não é sua culpa. Não se culpe e desabafe. Se necessário, procure por um profissional para que você possa tratar de toda essa tristeza e não a tenha como um trauma.
Além disso, é sempre bom fazer um ritual de despedida, para que você sinta que completou sua missão. Proporcione um bom final, sabendo que seu pet estará bem.
sexta-feira, 21 de junho de 2019
Saiba como manter seu pet saudável no inverno
Os animais de estimação também sentem as mudanças de temperatura, e precisam de cuidados para evitar problemas de saúde.
A estação mais fria do ano começa oficialmente nesta sexta (21), e devemos adotar cuidados especiais com nossa saúde e proteção.
Com os animais de estimação, não é diferente. Nessa época, eles ficam suscetíveis a algumas patologias, especialmente os filhotes e os idosos.
As veterinárias Carla Sadocco e Karla Vicentim, da clínica SPet Santos, esclarecem o que deve ser feito para cuidar da saúde deles.
Assim como os humanos, os pets podem desenvolver problemas nas articulações, como artrose e displasia, agravados no frio.
Com a dor, eles passam a interagir menos com os tutores e outros animais, podem perder apetite, emagrecer e, além disso, desenvolver comportamento agressivo.
Para o bem-estar deles, é necessário mantê-los aquecidos e observar os sinais.
As temperaturas frias provocam queda na imunidade.
Dessa forma, cães e gatos podem desenvolver diferentes doenças, e os tutores devem prestar atenção em mudanças de comportamento e sintomas.
Patologias
Os cães são bastante acometidos pela traqueobronquite infecciosa canina – conhecida como tosse dos canis, mas também chamada de gripe canina.
De transmissão bacteriana, pode ser associada também a vírus.
Espirros, secreções pelos olhos, nariz e boca, chiado respiratório e febre são alguns dos sintomas, além da tosse, que pode ser confundida com engasgos.
O tratamento geralmente é feito com xaropes, anti-inflamatórios, repouso e hidratação.
Em locais com mais de um cachorro, é recomendado separá-los, devido à alta contagiosidade da doença.
Nos gatos, a rinotraqueíte viral também é altamente contagiosa.
Os felinos apresentam secreções nasais, oculares, espirros e febre.
Além do tratamento contra os sintomas, deve ser fornecido alimento, água e ambiente confortável para que o organismo do pet enfrente a infecção.
É importante ressaltar que os humanos não transmitem gripe aos pets. Portanto, para prevenir essas e outras patologias, é necessário manter as vacinas do pet em dia.
Além disso, os tutores nunca devem medicar o pet sem consultar um veterinário antes.
O profissional deve ser o responsável pelo diagnóstico, feito por meio de exames físicos e complementares.
Outras condições
O frio leva os animais à tendência de se lamber mais, consequentemente engolindo mais pelos.
Nos gatos, isso pode levar à constipação intestinal, já que os pelos podem formar bolas no estômago.
Por outro lado, os cães podem desenvolver lesões na pele. Para evitar esses problemas, os pets devem ser escovados diariamente.
Banho e tosa
No inverno os banhos devem ser tomados com menor frequência, em dias de temperaturas amenas e com água morna.
As veterinárias explicam que o ideal é secar completamente o pet, e evitar sair de casa por 30 minutos após o banho.
Como o pelo do animal é uma forma de proteção, as tosas mais curtas devem ser evitadas, especialmente nos animais mais velhos.
Roupa
Com as temperaturas mais baixas, muitos tutores recorrem às roupinhas para proteger o pet do frio, sobretudo os idosos e filhotes.
Entretanto, muitos relutam em aceitar vestimentas, processo que requer paciência.
O primeiro passo é escolher uma roupa confortável e do tamanho adequado.
Oferecer petiscos à medida em que a roupa é colocada fará o animal entender a experiência como algo positivo.
Na fase de adaptação, ele deve ficar vestido por poucas horas, não o tempo todo.
Além disso, é ideal trocar a roupinha a cada dois dias, a fim de evitar acúmulo de sujeira, umidade e até proliferação de fungos.
Xô, preguiça!
As temperaturas mais baixas também deixam os pets mais indispostos para atividades físicas.
Dessa forma, o tutor deve estimular brincadeiras para gastar energia acumulada.
Os passeios devem ser feitos em dias de temperaturas amenas, evitando muita exposição ao vento e chuva.
Além disso, quando possível, é importante brincar e correr com o animal durante as saídas.
Animais silvestres
Não são só cães e gatos que sentem as mudanças de temperaturas. O veterinário André Luís Andrade, da Clinvet em Santos, cita os cuidados com os “petsilvestres” nessa estação.
Os répteis – lagartos, cobras, jabutis, cágados, entre outros – costumam ser os mais afetados. Portanto, eles necessitam de uma fonte de calor a todo momento.
Para a maioria deles, a temperatura ideal fica em torno de 28 graus.
Por outro lado, as aves devem ser mantidas em ambientes que ofereçam proteção contra chuva, vento e frio extremo.
Já os roedores, por serem “peludinhos”, conseguem manter-se aquecidos no conforto da casinha e no substrato – serragem, por exemplo – utilizado nas gaiolas.
Esses animais, como coelhos e chinchilas, explica o veterinário, sofrem mais com o calor do que com o frio.
sexta-feira, 14 de junho de 2019
25 sinais de que um gato pode estar sentindo dor
Animais territoriais, caçadores estrategistas, atletas natos e observadores silenciosos. Sem dúvida os gatos são criaturas que despertam o nosso interesse. Conviver com um bichano garante a qualquer ser humano momentos de descontração e curiosidade. Os hábitos naturais dos felinos selvagens se refletem no gato doméstico, e uma característica marcante nesses animais é a territorialidade, que determina muito o seu comportamento.
Gatos, por natureza, procuram defender o seu território para diminuir a necessidade de disputa por recursos. Para se mostrarem mais fortes, os bichanos tendem a disfarçar quando estão machucados ou sentindo dores, uma estratégia de sobrevivência que os permite esconder as suas doenças e fraquezas. Por isso, ao nos depararmos com um gato com problemas comportamentais, é recomendável eliminarmos a hipótese de que aquele animal esteja sentido dores, antes de iniciarmos qualquer tipo de treino que vise corrigir desvios de comportamento.
O estudo
Pensando nisso, a equipe de Daniel Mills recrutou 19 veterinários, especialistas em felinos, para compor uma lista de comportamentos que estariam relacionados à presença de dor. O estudo, publicado este ano na revista Plos One, avaliou a frequência com que os gatos com dor apresentavam cada um dos itens comportamentais e verificou se essas atitudes se manifestavam em quadros clínicos de baixo ou alto nível de dor.
Após cinco meses de estudo, a equipe formada por veterinários clínicos, anestesiologistas, oncologistas, odontologistas, comportamentalistas, dermatologistas, oftalmologistas e neurologistas (nenhum cardiologista concordou em participar da pesquisa) listou 91 sinais comportamentais que foram considerados para análise e observação. Ao final, os cientistas reuniram os itens da lista que apresentaram 80% de concordância entre os veterinários especialistas. Dessa forma, os itens menos citados foram excluídos.
Os resultados
Considerando que a dor é uma experiência multidimensional envolvendo muito mais do que uma mera sensação desagradável, os veterinários chegaram a um consenso e conseguiram catalogar 25 sinais comportamentais que podem significar que os gatos estejam sentindo dor. Esses sinais foram considerados suficientes para indicar dor quando ela ocorre, mas não necessariamente presentes em todas as condições dolorosas. São eles:
1. Mancar;
2. Sentir dificuldade para pular;
3. Andar de forma anormal, mais lentamente;
4. Apresentar relutância em se mexer;
5. Reagir à palpação;
6. Manter-se afastado/esconder-se;
7. Não se limpar/lamber;
8. Evitar brincadeiras;
9. Comer menos (diminuição do apetite);
10. Diminuir totalmente suas atividades rotineiras;
11. Esfregar-se menos nas pessoas;
12. Alterar estados de humor frente a estímulos agudos de dor;
13. Modificar totalmente seu comportamento habitual (indicativo de dor crônica);
14. Andar com as costas arqueadas para cima;
15. Apresentar mudança de peso;
16. Lamber uma determinada região do corpo;
17. Andar de cabeça baixa;
18. Contrair involuntariamente a(s) pálpebra(s) – Blefaroespasmo;
19. Alterar a maneira de se alimentar (sinal presente em nível alto de dor);
20. Evitar áreas luminosas (sinal presente em nível alto de dor);
21. Rosnar (sinal presente em nível alto de dor);
22. Gemer (sinal presente em nível alto de dor);
23. Manter os olhos fechados (sinal presente em nível alto de dor);
24. Urinar com dificuldade;
25. Sacudir a cauda.
Esses sinais são pequenos alertas para observarmos melhor os bichanos. A presença de um ou mais itens isolados não significa necessariamente que o animal está sentindo dor. Cuidado com os exageros! Todos os comportamentos devem ser analisados com relação à situação em que se apresentam e à frequência (repetição). Se o gato está estressado com a presença de uma visita, anda com a cabeça baixa e se esconde, por exemplo, isso não é indicativo de dor. Agora, se o animal repete incessantemente determinado comportamento, devemos ficar de olho.
O que fazer, então?
O intuito dos cientistas foi criar um conjunto básico de sinais para futuras pesquisas que auxiliem na detecção precoce de dor nos gatos, ou seja, esses sinais são diretrizes básicas para auxiliar veterinários e proprietários que precisam reconhecer os sinais de dor nos gatos, a fim de reduzir o sofrimento dos bichanos. Portanto, se o cliente reportar que seu gato está apresentando repetidamente alguns desses sinais comportamentais, é nosso papel, como adestradores, direcioná-lo de imediato para uma consulta veterinária, de preferência com um especialista em felinos, já que os gatos são animais tão peculiares.
Por Juliana Sant’Ana, adestradora e integrante do Grupo de Estudos Científicos da Cão Cidadão.
sexta-feira, 7 de junho de 2019
Cachorro e gato na mesma casa? Como fazer dar certo?
Quando as pessoas não estão debatendo se os gatos ou os cães são inteligentes, eles estão se equiparando a inimigos mortais.
O ditado “Eles são como cães e gatos” implica que esses dois animais não podem estar juntos no mesmo espaço.
O gato é um felino, como o leão e um predador. O cão, um descendente canino do lobo, também é um predador. Mas isso não significa que você não pode ter tanto em uma casa, com uma família que sabe educar e amar.
As diferenças entre cães e gatos
Dizem que o gato é o único animal doméstico que não foi domesticado .
Até certo ponto é verdade: o gato é independente, pode ser deixado em casa, não exige tanto amor do seu dono, ele não pula em você quando você volta do trabalho, mas também pode lhe proporcionar companheirismo e afeição.
Se você gosta de ter muito espaço e não quer um animal que esteja muito consciente de você, o gato pode ser para você.
Se você quer um que o acompanhe em passeios ao ar livre, fique animado toda vez que vir e precisar de suas carícias, então o cachorro pode ser o ideal. Mas esta é apenas uma descrição generalizada.
Na verdade, há gatos que olham para tudo que você faz e cachorros que estão no sofá e não querem sair para passear.
Entenda as necessidades de cada um
Para ter esses dois animais de estimação em casa você tem que entender o próprio animal. Para começar, você não deve adotar um gato que não aceita um cão, ou vice-versa, ou um animal que tenha sinais de agressividade.
A única maneira de saber é perguntando onde você o adota ou, caso você já tenha um animal de estimação em casa, refletindo sobre o comportamento deles.
Cães ou gatos com histórico de agressividade não são adequados para viver com outros animais de estimação, a menos que aprendam a aceitá-los.
Se você tem um cachorro em casa
Se você tem um cachorro e quer adicionar um gato à sua casa, é preciso socializá-lo, já que você é um filhote. O primeiro ano, especialmente as primeiras 12 semanas, é fundamental.
"Você tem que socializar com outros cães, gatos e animais de estimação, bem como crianças e outras pessoas. É importante que você se socialize em muitos lugares diferentes, assim como em casa, que será onde você mais compartilhará com o gato."
É a única maneira de você brincar com outros animais e aprender qual comportamento é aceitável.
Se você tem um gato em casa
Como no caso do cão, a socialização é necessária desde cedo e com resultados positivos. O gato deve conhecer outros gatos, cães e animais.
O contato com você e com outras pessoas também ajudará você a se desenvolver.
Adote ou compre os dois
Se você não tiver um animal de estimação e adotar ou comprar ambos, terá muito trabalho pela frente.
Cada animal requer muito tempo para você conhecê-la, entender tudo o que ela precisa e se acostumar com você. Você terá que socializar dois animais ao mesmo tempo, mas será mais fácil para eles se acostumarem uns aos outros, porque eles serão menores, mais aptos à socialização e, portanto, à aceitação
Normalmente, os gatos são distantes e facilmente assustados, enquanto os cães são gregários e territoriais.
Histórias similares
Donos de animais múltiplos têm exemplos de gatos que acompanham seus companheiros caninos, de cães perseguindo gatos em seus territórios ou das duas espécies respeitosamente se ignorando.
Os dois não precisam “brigar como gatos e cachorros” automaticamente. Sua capacidade de se relacionar é moldada por suas experiências individuais com as outras espécies acumuladas antes de serem emparelhadas.
Seus estilos de comunicação também diferem, o que pode levar à confusão: um cachorro abana o rabo para mostrar felicidade e vontade de brincar; um gato chicoteia a cauda para indicar descontentamento ou raiva.
Você pode ajudá-los a compartilhar uma casa, mantendo os melhores interesses e instintos de cada animal em mente.
Gato e cachorro na mesma casa: como estabelecer corretamente a ordem e a comunicação
Há pessoas que preferem cães e outras que amam mais gatos. Nesta situação, quando se trata de adotar um animal de estimação, não há dúvida de quando uma pessoa escolhe entre gato e cachorro.
Mas o que uma pessoa deve fazer se gatos e cachorros parecem uma escolha igualmente boa e, além disso, se essa pessoa gostaria de adotar ambos, mas quer que eles coexistam pacificamente?
Nesta situação, a criação de animais de estimação e o posicionamento dos donos ajudariam a evitar conflitos entre animais de estimação.
Claro, existem cães e gatos que se tornarão amigos instantaneamente e sem qualquer ajuda da parte dos proprietários.
Por exemplo, seu animal de estimação pode encontrar um amigo na corte ou aceitar outras espécies de animais sem problemas. Se esta é a sua situação, podemos apenas felicitá-lo, mas infelizmente, isso não acontece com tanta frequência e muitos proprietários têm que trabalhar duro para alcançar a paz e a amizade em seu lar multi-animal de estimação.
Primeiro conhecimento
A primeira reunião de dois animais é uma coisa muito importante. Se neste estágio ocorreu um erro, será muito difícil corrigi-lo no futuro.
Se você quiser eliminar sentimentos negativos excessivos de animais de estimação um com o outro durante o primeiro contato, você precisa acalmá-los no início.
Um cão deve ver um gato nas mãos do dono, e um gato precisa ver um cachorro quando o dono lhe dá um tapinha. Se um gato entrar na casa com um cão preexistente, é melhor fazer o seguinte: entre na sua casa segurando um gato, dê um tapinha para acalmar e dê um tapinha no seu cão – repita essas ações várias vezes.
Seria ideal se um dos donos mantivesse o cão na coleira e a pessoa com o gato usasse roupas com mangas compridas para o caso de o gato assustar e tirar as garras.
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