terça-feira, 29 de dezembro de 2020

5 dicas para aproveitar as férias com seu pet


 
Veja como lidar e quais as regras em viagens, passeios, festas e outros eventos com seu pet.

Para muitos o período de férias é um dos melhores momentos do ano, mas para o pet começa uma fase estressante e instável. Além das viagens de carro que geralmente deixam o animal enjoado, existem as aéreas que também é um momento desconfortável para eles, e até mesmo a socialização em ambientes que não são familiares, como casa de parentes, hotelzinho, entre outros. Somado a isso também estão expostos aos fogos de artifício, tradicionais nessa época do ano, que deixam os animais completamente assustados.
 
Pensando nisso, a dra. Caroline Mouco e a dra. Natália Seoane do Hospital Veterinário Vet Popular, listaram 5 dicas indispensáveis para tornar esse período ainda mais divertido para os tutores e agradável para os pets.

1- Como preparar os pets para longas viagens terrestres e aéreas

Em percursos terrestres é muito comum que os animais enjoem, por isso se o tutor gosta de pegar a estrada, o ideal é  habituar o pet desde filhote a passear de carro. Pode iniciar dando algumas voltinhas curtas até que ele se acostume. Além disso, é importante manter os itens de segurança específicos como: cinto de segurança para pets ou caixa de transporte  para evitar que se machuquem em acelerações ou freadas bruscas.

Outra dica importante para evitar os enjoos é manter a temperatura fresca no carro, principalmente para os dias muito quentes e, também, evitar de alimentá-lo algumas horas antes da viagem. Pausas durante a viagens longas são importantes para diminuir o stress do percurso e para que o animal possa fazer as necessidades fisiológicas. Converse com o médico veterinário para orientações sobre antieméticos (medicação que evita o vômito).

Em trajetos aéreos é possível optar de acordo com o peso se o animal irá na cabine junto ao dono ou no compartimento de cargas em caixas ou bolsas que dê para o animal se mover, mudar de posição, dar a volta em torno de si mesmo e tombar para o lado. A maioria das companhias exigem idade mínima 04 meses para embarque e peso máximo de 10 kg, incluindo a caixa de transporte. A recomendação é que o tutor identifique o seu animalzinho com todos os dados e telefone em uma coleira, atestado de saúde válido por 10 dias após a emissão e a carteira de vacinação contendo a vacina, lote e fabricante. É importante que antes de viajar, o tutor verifique com a companhia e o lugar de destino, quais as documentações necessárias de cada um, que normalmente variam. Não é indicado para animais braquicefálicos viajar nos porões.

2- Obrigatoriedades do Tutor

Cães de pequeno porte em carros de passeio, devem ser transportados sempre no banco de trás em cadeiras apropriadas, caixas de transportes e/ou cinto peitoral. Segundo o Código Brasileiro de Trânsito, viajar com pets com a cabeça na janela, no colo ou nas partes externas do veículo, resultam em multa e penalidades ao condutor. Cães de grande porte devem ser transportados nas carroceiras dos carros, devidamente abrigados em caixas de transportes adaptadas ao tamanho dele. Já os gatinhos, devem ir sempre em caixas de transporte.

Outro item obrigatório é a carteira de vacinação em dia. As obrigatórias em cães e gatos são as antirrábicas, que são exigidas tanto em viagens nacionais quanto nas internacionais. As vacinas recomendadas para os cães são as múltiplas (V8 ou V10) e para os gatos, as múltiplas são V3, V4 ou V5. Para os cães, existem as vacinas opcionais: gripe, giárdia e leishmaniose.

3- Como controlar a ansiedade e socializar o pet com outros animais

Para diminuir a ansiedade do animal fora de casa, o ideal é que o tutor abuse dos passeios e não deixe o bichinho sozinho por muito tempo em um local que é desconhecido para ele. Outra dica legal é deixar brinquedos e algum pertence do tutor que ele sinta o cheiro e não se sinta tão sozinho. Procure deixa-lo num ambiente confortável!

Se há outros animais desconhecidos no ambiente, é muito importante que a socialização seja feita sempre sob supervisão. O correto é que seja feita em uma área ampla em um ambiente calmo, sem que haja a disputa entre comida e brinquedos, por exemplo. Se a socialização se tornar inviável devido à agressividade de algum animal, o ideal é realizar passeios e brincadeiras individuais a fim de evitar brigas.

4- Fogos de artifício

É possível preparar um ambiente para minimizar o estresse durante a queima de fogos. Manter portões e janelas fechadas e com proteção em frestas para que não haja fuga e evitar que se machuquem são essenciais. Escolha um cômodo onde é possível deixar um som ambiente para ofuscar os ruídos, uma proteção com algodão nos ouvidos, brinquedos e, principalmente a presença do tutor durante o período.

Existe uma técnica de amarrar um tecido pontos específicos do corpo do cão, que oferece tranquilidade e segurança. Em casos mais graves, converse com o médico veterinário, pois em alguns pacientes, pode ser necessário o uso de medicações específicas ou florais para ajudá-lo a se acalmar!

5- Faça uma consulta médica antes de viajar

É  necessário levar o animal para uma consulta e garantir todas as vacinas, atestado de saúde e identificar se há necessidade de medicações especificas para enjoo e estresse. É indicado  manter o animal com a proteção contra os ectoparasitas, seja pipeta, comprimido ou spray, independente da época do ano, mas principalmente no verão onde acontece com mais facilidade infestações por pulgas e carrapatos causando doenças severas nos animais.
 
Segundo as veterinárias as doenças mais comuns nesse período de férias e verão são as gastroenterites alimentares que ocasiona diarreias e vômitos, além da hipertermia em dias muito quentes que o animal faz exercícios ou fica restrito em locais sem ventilação. A temperatura do corpo do pet se eleva causando problemas respiratórios, diarreias, vômitos, fraqueza especialmente em cães braquicefálicos e com pelagem densa, pois eles têm dificuldade para regular a temperatura corporal. Por isso, recomendam cuidado e atenção, inclusive aos horários que escolhem fazer atividades com os pets.

E claro, em tempos de pandemia, cuidado redobrado com a higienização do pet durante os passeios. Tomando essas precauções, as férias do pet podem ser tão divertidas quanto a dos seus tutores, estreitando ainda mais os laços de amor e amizade que existem entre eles.
Quer conhecer outras iniciativas do grupo de serviços veterinários VET Popular? Acesse: https://www.vetpopular.com.br/

segunda-feira, 28 de dezembro de 2020

Fique atento ao seu pet durante a queima de fogos de artifício


 
Médicos-veterinários explicam como animais reagem e dão dicas para tutores evitarem que eles fiquem estressados

Na noite de réveillon, os fogos de artifício são a atração principal da festa. Encantam e divertem as pessoas com suas cores, luzes e sons. Porém, esses artefatos causam efeitos diferentes, muitas vezes negativos, nos animais. É bastante comum que o barulho estrondoso e os clarões provocados pelos rojões deixem os pets muito assustados e estressados.

A médica-veterinária Maria Cristina Reiter Timponi, presidente da Comissão de Entidades Veterinárias do Conselho Regional de Medicina Veterinária do Estado de São Paulo (CRMV-SP), diz que o barulho dos fogos de artifício costuma ser bastante irritante não só para cães, mas para gatos, aves e também para animais selvagens.
“Muitas vezes, por receio dos fogos, animais acabam abandonando seu habitat e indo em direção às estradas, correndo o risco de serem atropelados e causarem acidentes”, afirma.

O médico-veterinário Eduardo Pacheco, que integra a Comissão Técnica de Clínicos de Pequenos Animais (CTCPA) do CRMV-SP, ressalta que, “além da queima de fogos, a mudança de rotina pode ser um fator determinante para o estresse ser ainda maior, mesmo que seja por um curto período. E a separação do tutor pode aumentar a inquietação”, afirma.

Audição apurada e acidentes

Nos cães, o medo de fogos de artifício é muito comum e ocorre porque eles possuem a capacidade auditiva diferente da nossa, conforme explica o médico-veterinário Márcio Mota, presidente da CTCPA do CRMV-SP. “O barulho é muito mais alto para eles do que para nós, o que gera estresse e libera diversas substâncias no organismo. Com isso, alguns podem ficar agressivos, enquanto outros tentam se esconder, podendo se machucar.”

Mota conta que atendeu casos de animais que, ao tentarem escapar dos fogos, atravessaram portas de vidro para fugir. “O cão ficou preso na porta, tivemos que anestesiá-lo e chamar os bombeiros para cortar a porta e conseguir tirar o animal de lá”, lembra.

Outros perigos para o pet, apontados pelo profissional, envolvem bater a cabeça, sofrer quedas de varandas e fraturas. “É muito perigoso, pois, na hora do pavor, os animais não medem esforços para tentar fugir e, muitas vezes, se machucam gravemente.”

Animais em condições de risco


Os animais cardíacos, que tenham insuficiência respiratória, doenças renais, assim como os animais que têm uma doença crônica em curso ou que estão em período pós-operatório podem sofrer ainda mais, alguns chegam a ter parada cardiorrespiratória, indo a óbito.

Para Pacheco, os animais mais sensíveis, ou aqueles que sabidamente apresentam maior sensibilidade aos fogos, devem realizar sem falta um check-up com um médico-veterinário antes do período de festas. “O profissional fará uma avaliação do animal e indicará, de acordo com cada caso, os exames necessários, prestando as devidas orientações. Cada animal pode apresentar necessidades diferentes”, complementa.

O que fazer para proteger os pets dos fogos

Para proteger o pet, o ideal é manter sempre o ambiente fechado, evitar deixar o animal sozinho durante o período de queima de fogos e nunca soltar fogos de artifício próximos dele. É o que recomenda Pacheco: “se possível, mantenha o animal sob supervisão sempre, em um local onde o estampido dos fogos não seja tão audível ou ao menos seja minimizado”.

“É importante deixar o ambiente o mais calmo possível, mantendo o pet aconchegado, sem muitas armadilhas onde ele possa se bater e se machucar caso se assuste. Existe também uma proteção que pode ser feita, envolvendo o animal entre o peitoral, o tórax e o pescoço com uma toalha. Ele vai se sentir abraçado e protegido e ficar mais tranquilo”, afirma Mota.

Legislação

Algumas cidades já possuem leis proibindo o uso de fogos de artifício com barulho. Na capital paulista, uma lei chegou a ser aprovada na Câmara Municipal, em 2018, porém foi suspensa pelo Supremo Tribunal Federal, no início deste ano.

“A passagem do ano é sempre uma data comemorativa que nós gostamos de participar, porém está mais do que na hora de nós não usarmos fogos de estampido para que os animais não sofram com esses ruídos que para eles são tão apavorantes”, conclui a médica-veterinária Maria Cristina Timponi.

10 dicas para seu pet passar a virada do ano com tranquilidade


1. Durante o dia, antes da queima dos fogos, recomenda-se sair com o pet para passear e estimular brincadeiras para gastar energia.

2. Vídeos de fogos de artifício podem ser usados antes das festas para o preparo prévio do animal para o que irá acontecer.

3. Deixar seu pet dentro de casa, com portas e janelas fechadas, que ajudam a isolar o local dos ruídos e também para evitar fuga descontrolada.

4. É importante que o local que o pet fique não dê acesso a varandas e outros, pois o desespero faz com que o animal salte.

5. Deixar no espaço tudo que o animal mais gosta, como cama, cobertores e brinquedos. Deixe à disposição também as caixas de transporte para que eles possam se refugiar nos momentos de medo.

6. Não use guias. Eles podem ficar nervosos, correr e se enrolar, elevando o risco de enforcamento acidental. As coleiras devem ser mantidas, inclusive com identificação do nome do animal e telefone para contato.

7. Caso esteja habituado a ouvir sempre TV, rádio ou outros, deixe ligado no ambiente com o volume alto, pois isso ajuda a disfarçar o som dos fogos e a fazer com que o animal sinta familiaridade e acolhimento.

8. Cães e gatos não devem ser postos juntos nesses momentos, pois podem atacar um ao outro.

9. Caso seu pet seja muito agressivo, consulte seu médico-veterinário de confiança e converse sobre a possibilidade de ministrar um calmante neste dia. Porém, isso deve ser feito apenas em último caso e com acompanhamento profissional.

10. Transmita tranquilidade e carinho.

Sobre o CRMV-SP

O CRMV-SP tem como missão promover a Medicina Veterinária e a Zootecnia, por meio da orientação, normatização e fiscalização do exercício profissional em prol da saúde pública, animal e ambiental, zelando pela ética. É o órgão de fiscalização do exercício profissional dos médicos-veterinários e zootecnistas do estado de São Paulo, com quase 42 mil profissionais ativos. Além disso, assessora os governos da União, estados e municípios nos assuntos relacionados com as profissões por ele representadas.

segunda-feira, 14 de dezembro de 2020

Pets no verão: alta temperatura pode causar queimaduras nas patas, convulsões e óbito em dias de extremo calor


 
Médico veterinário ensina o que os tutores devem evitar e o que podem fazer para garantir a saúde dos cães durante a estação mais quente do ano


Sombra e água fresca não devem ser privilégio apenas dos humanos em dias mais quentes, principalmente durante o verão. Os pets também precisam de ambientes ventilados, água à vontade e que os passeios ocorram em horários mais frescos, para evitar ferimentos nas patinhas e hipertermia ou insolação, que pode resultar que o cão venha a óbito.

Segundo o médico veterinário João Gustavo P. de Souza, do Hospital Veterinário Lovely Dog, os pets transpiram pelos coxins (as almofadinhas das patas) e pela boca, e não pela pele como nós. No caso dos cães braquicefálicos, como o Pug, Bulldog Francês, Shih Tzu e Boxer, a dificuldade de perder calor é ainda maior, pois possuem o focinho mais curto, por isso requerem cuidados redobrados no verão.

No entanto, embora os braquicefálicos sejam os mais acometidos, todos os cães estão sujeitos a sofrer com a alta temperatura. O aumento da temperatura corpórea pode elevar a frequência respiratória, evoluir para falta de ar, causar desmaios, convulsões, levando o pet ao risco de morte.

Então fique atento aos principais sintomas: hipersalivação; respiração ofegante acima do normal; pele muito quente; batimento cardíaco acelerado; cansaço,  fraqueza, indisposição.

Nesse sentido, confira seis cuidados sugeridos pelo médico veterinário capazes de garantir a integridade da saúde do seu pet:

1) Queimadura nas patas
Ao contrário do que muitos pensam, as patas dos cães são sensíveis e podem sofrer queimaduras durante um passeio em horários entre 10h e 16h. Isso porque a camada de gordura presente nos coxins (almofadinhas das patas) não é suficiente para isolar a alta temperatura da areia da praia, do asfalto e das calçadas de pedra e cimento. Se a temperatura do chão estiver quente para você, também estará quente para o seu companheiro de caminhada.

2) Desidratação
Recomenda-se colocar mais potes de água em casa, com alguns cubos de gelo. Durante o passeio, é importante levar uma garrafinha de água e oferecer ao poucos ao cão.

3) Refresco
Existem algumas formas para os cães se refrescarem em dias em que a temperatura está mais elevada. Comidinhas e frutas congeladas em forma de gelo são opções que podem agradar os pets. Outra alternativa é colocar alguns brinquedos preferidos do cão no freezer, o que os deixam ainda mais atrativos enquanto brincam.

4) Cão no carro
Deixar o cão no carro, no calor, pode levá-lo à óbito. Mesmo com a janela aberta, o carro esquenta rapidamente o que contribui no aumento da temperatura corpórea .

5) Focinheira
Opte por focinheiras de grade de modo que permita que o cão possa abrir melhor a boca e assim, perder calor.

6) Parasitas
O calor contribui para o aumento de pragas como mosquitos (que transmitem a Dirofilariose – popularmente conhecida como verme do coração - e Leishmaniose – que não tem tratamento de cura), assim como pulgas e carrapatos. Então, certifique-se de que seu cão esteja devidamente protegido mesmo que more em apartamento. E se for em casa, manter o ambiente limpo e dedetizado para esses insetos pode ser a opção mais adequada.

7) Praia
Embora seja proibida a presença de cães no litoral, muitos tutores ignoram a Lei. Nesse caso, ao colocá-los em contato com a água do mar e areia da praia, além de machucar as patinhas por conta do calor do solo, os grãos também podem prejudicar os olhos, e com a umidade, causar dermatites e otites. Então, limpar os olhos com soro em abundância e secar bem o animal, são alguns cuidados importantes.

Após todos os cuidados recomendados, bom verão e divirta-se com o seu pet!


sexta-feira, 4 de dezembro de 2020

O aumento de casos de maus tratos aos animais - com o advento da Pandemia - e importância da Lei Sansão


 
Paulista de São José dos Campos, o empresário, filantropo e publicitário de formação Alexandre Soares (55 anos) entrelaçou sua vida à filantropia há 10 anos, mas foi em 2015 que decidiu sair do mundo corporativo para dedicar-se por inteiro aos projetos sociais.

Sua trajetória no terceiro setor começou por conta da paixão pelo tênis, onde junto com seu ídolo e amigo, o tenista Roger Federer, ajuda a Roger Federer Foundation como doador e também criando projetos em prol de mais de 1 milhão de crianças para promover o acesso delas à educação.

Mesmo sendo parte de um projeto tão relevante, Alexandre ainda encontra espaço para ajudar outras causas, em sua grande parte voltada aos animais, onde se destacam seu papel de mantenedor do Clube dos Vira-Latas, Ampara Animal, Rancho dos Gnomos e seu mais recente projeto, a Associação de Proteção Animal Patas Para Você, onde além de colaborar com doações, atua também como presidente da instituição.

Nesta última empreitada, além de ter viabilizado o envio de um grupo de apoio, totalmente custeado por ele, para os resgates realizados nas queimadas do Pantanal, e pelo qual tanto Alexandre como a Patas Para Você serão homenageados durante o Simpósio Brasileiro de Medicina Veterinária de Desastres de Belo Horizonte pela ajuda prestada à Sociedade Mineira de Veterinária no próximo dia 12 de dezembro, destacam-se outras duas frentes: o cuidado com o bem-estar dos animais e também seu papel como apoiador para a aprovação da leis que beneficiem esses animais tal qual a Lei Sansão, que estabelece a extensão da pena para crimes contra animais.

Para o presidente da Associação de Proteção Animal Patas para Você, Alexandre Soares, a proteção da lei é um avanço na defesa dos animais.

"A aprovação da lei é um avanço perante o retrocesso vivido hoje pelos animais. São muitas violências cometidas e, para o ser humano, já existem leis", relata.

Dados da Depa (Delegacia Eletrônica de Proteção Animal) apontam que, somente em São Paulo, as denúncias de violência contra animais aumentaram 81,5% de janeiro a julho de 2020, em relação ao mesmo período do ano anterior, e é justamente para cuidar desses animais que a Patas Para Você oferece desde serviços básicos como a castração até colocação de próteses, dando a eles tratamento veterinário da melhor qualidade e acompanhamento pessoal para auxiliar em todo o processo de recuperação, considerando a necessidade de cada apadrinhado.

Os tratamentos, feitos através de clínicas veterinárias conveniadas, e 100% subsidiados pelo próprio Alexandre, permite ao tutor dos animais escolher a clínica mais conveniente a eles, para que possam acompanhar o tratamento do seu animal de perto. É somente após todo esse cuidado que, no caso de animais abandonados, eles podem ser encaminhados para adoção. Por enquanto ainda não é possível fazer doações à causa, mas ampliar essa chance de distribuir o amor já está nos planos do Alexandre.

Sobre o Alexandre Soares

Desde 2010, Alexandre Soares se tornou filantropo e em 2015 se aposentou para dedicar-se à causas sociais onde tem a proteção dos animais como um dos seus pilares mais relevantes. Seu trabalho mais recente é como filantropo e presidente da Associação de Proteção Animal Patas Para Você, mas também já atuou como o principal mantenedor de instituições como Clube dos Vira-Latas (2015), Rancho dos Gnomos (2016) e Ampara Animal (2016 a 2019), além do instagram Adote Um Coração (2019 e 2020).

Alexandre Soares também é envolvido em grandes causas filantrópicas no exterior como a Fundação Roger Federer – que tem a missão de promover o acesso de crianças desamparadas à educação e esporte -, que ele ajuda financeiramente desde 2010. Em 2012, o tenista suíço Roger Federer quis conhecê-lo pessoalmente devido ao alto nível de contribuições realizadas por Alexandre à fundação de Federer e desde então se tornaram amigos.  

Sobre a associação Patas Para Você

A Patas Para Você é uma associação beneficente, assistencial e sem fins lucrativos de proteção aos animais.

O trabalho realizado pela Patas Para Você, que tem sede na capital paulista, é diferenciado e algo inédito no Brasil porque funciona como um suporte de extrema importância, inclusive aos protetores, oferecendo tratamento especial aos cães mais necessitados. Cada procedimento cirúrgico envolve os melhores tipos de exames veterinários e os profissionais mais qualificados do mercado; custa em média R$ 1.500 por cachorro e pode chegar até R$ 15 mil, em casos mais graves. Através de seu presidente Alexandre Soares, mais de 1.200 cachorros já foram amparados.    
 
Instagram: @patasparavoce


terça-feira, 1 de dezembro de 2020

Você está preparado para ter um cãozinho?


 
Veterinária dá dicas de como preparar a casa para receber um filhote

*Por Lara Volpe


A chegada de um cãozinho na família traz muita alegria e todos ficam ansiosos para esse momento. Mas para que isso aconteça da forma mais agradável possível, tanto para o cão quanto para seus tutores, é preciso estar ciente que serão necessárias algumas mudanças na residência e na rotina dos envolvidos, principalmente se o cãozinho for um filhote.

Para quem será anfitrião de primeira viagem, listamos algumas dicas de como receber seu novo amigo, garantindo todo cuidado e conforto que ele merece.

Cantinho da comida
Como tudo é novo para o cãozinho, o ideal é que você prepare um local da casa para ele realizar suas refeições. Neste espaço, é preciso deixar água fresca disponível o tempo todo, pois sempre que sentir sede saberá onde encontrá-la.

Opte por oferecer um alimento naturalmente saboroso e nutritivo, como os que utilizam em sua formulação a carne fresca, além de fontes especiais de carboidratos, fibras, vitaminas e minerais, como frutas e vegetais. Essa composição colabora com uma melhor palatabilidade, aproveitamento e ausência de ingredientes transgênicos.

O ideal é que os filhotes se alimentem pelo menos três vezes ao dia. Então, procure um médico veterinário de sua confiança para que ele oriente a melhor forma de oferecer o alimento de acordo com sua rotina.

Cantinho das necessidades
Nos primeiros dias, prepare um ambiente da sua residência para que o cãozinho possa fazer suas necessidades, como por exemplo a área de serviços, com jornais ou tapetes higiênicos para pets. Uma vez que ele aprender onde é seu “banheiro”, ele tenderá a fazer as demais necessidades no mesmo local.

Ambiente mais seguro
Quando o cãozinho chega em um novo ambiente, é normal que ele queira conhecer tudo à sua volta, então, é preciso ter muita paciência e cuidado.

É fundamental deixar fora do alcance do pet os objetos que possam representar perigo, como fios elétricos, objetos cortantes ou pequenos, produtos de limpeza, medicamentos e plantas. Outro cuidado fundamental é protegê-lo de locais altos, escadas e acessos à rua. Assim, seu amiguinho vai ficar em um ambiente mais seguro.

Espaço da soneca
Nos primeiros dias o cãozinho precisa de todo conforto possível, para que se sinta acolhido. Providencie um local calmo para que ele possa descansar e dormir. Você pode fazer uma caminha com uma coberta que não use mais, para que seu amigo fique mais à vontade em sua nova casa.

Não o deixe sozinho por muito tempo
Os cães adoram a companhia de seus tutores e isso fará com que se sintam seguros. Um filhotinho tem mais necessidades que um cão adulto, portanto, será preciso dedicar mais tempo a ele. A companhia do tutor, as brincadeiras e passeios deixarão seu cão muito mais feliz e saudável.

Veterinário e vacinas em dia
Todo cãozinho precisa de um acompanhamento veterinário, seja filhote ou adulto, por isso é muito importante ter um profissional de sua confiança. Logo que o cão chegar em sua residência agende uma consulta para verificar se a saúde e as vacinas estão em dia.

Prepare-se financeiramente
É preciso ter em mente que um cão é uma vida, o que requer um planejamento financeiro, como com a alimentação, medicamentos, vacinas, brinquedos e banhos. É necessário estar preparado para todas as fases, para que seu amigo tenha todo o cuidado a cada nova etapa.

E não se esqueça que ser um tutor de pet é uma grande responsabilidade, por isso analise todos pontos destacados antes de receber o animal em sua casa.
 
*Lara Volpe é médica veterinária da Fórmula Natural, linha alimentos Super Premium para cães e gatos.

segunda-feira, 30 de novembro de 2020

Ana Hickmann entrega ao Instituto Magnus o segundo cão socializado por sua família


 
A socialização faz parte do processo de treinamento de um cão-guia

No último dia 16, a labradora Itália socializada pela modelo e apresentadora Ana Hickmann retornou ao centro de treinamento de cão-guia do Instituto Magnus - instituição sem fins lucrativos, gerido pela fabricante de alimento para cães e gatos Adimax. A família da apresentadora já viveu a experiência em 2018, quando socializou a Kira, atual cão de assistência para cadeirante do ex-goleiro do São Paulo, Bruno Landgarf.

Durante um pouco mais de um ano Ana teve o compromisso de expor a filhote a sua rotina diária, como por exemplo, andar pelas ruas, visitar lugares, apresentar a outros animais e, principalmente à sociedade, para mostrar os principais desafios que Itália irá enfrentar quando iniciar seu trabalho como cão-guia.

Agora ela passará pelo treinamento específico no Instituto Magnus e, depois de formada, será entregue a uma pessoa com deficiência visual que seja compatível com sua personalidade. “Estamos imersos em uma sociedade com mais de sete milhões de pessoas com deficiência visual, dessas, pouco mais de 200 contam com o auxílio de um cão-guia, um número muito baixo diante dos benefícios, autonomia e inclusão que estes animais podem trazer à vida dessas pessoas. Há ainda muito trabalho pela frente, mas seguimos firmes na causa e aos poucos, com excelência acima de tudo, transformaremos muitas vidas” declara Thiago Pereira, gerente geral do Instituto Magnus.

O papel das famílias socializadoras é fundamental para a formação dos cães-guias, já que elas que iniciam esse processo, e por isso o Instituto Magnus está em constante busca por esses voluntários. “Precisamos cada vez mais das pessoas que têm disposição, um pouco mais de tempo e amor para dar. Primeiro você receberá amor, depois você irá compartilhar tudo o que viver durante esse período de socialização com alguém que não conhece. Mas você poderá fazer uma grande diferença na vida dessa pessoa”, completa Ana Hickmann.

Quem tiver interesse em fazer parte do programa pode tirar todas as dúvidas e se inscrever pelo site do Instituto: www.institutomagnus.org

Serviço:
Endereço: Estrada vicinal Antônio Militão, 122 – Parque Pirapora, Salto de Pirapora (SP). Acesso pela Rodovia João Leme dos Santos, km 116, sentido Sorocaba a Salto de Pirapora. 900 metros de estrada de terra à direita após a passarela de pedestres.

Sobre o Instituto Magnus

Localizado em Salto de Pirapora (SP), o Instituto Magnus, gerido pela fabricante de alimentos para cães e gatos Adimax, é uma iniciativa sem fins lucrativos especializada no treinamento de futuros cães-guia e que oferece gratuitamente assistência às pessoas com deficiência visual. A sede possui uma área de 15 mil m², canil para 48 cães, maternidade canina, hotel para hospedagem dos usuários durante sua adaptação e amplo espaço para o treinamento desses animais.


quinta-feira, 26 de novembro de 2020

Adoção de animais deve continuar em alta nos próximos anos, principalmente entre gatos


 
Dados da pesquisa Radar Pet 2020 da Comac mostram que a adoção já era uma tendência antes da pandemia e deve continuar crescendo conforme as pessoas desenvolvam laços mais próximos dos pets


A pandemia do coronavírus e a necessidade de isolamento social criou uma grande demanda por uma presença maior de pets dentro dos lares brasileiros. De acordo com dados da ONG Ampara Animal, a procura por adoção aumentou cerca de 50% no Brasil. Mas, apesar da quarentena ter potencializado esse movimento, ele tem se mostrado uma tendência do setor há algum tempo.

A adoção de animais é uma das principais formas de trazer os animais de companhia para dentro de casa, de acordo com a pesquisa Radar Pet da Comissão de Animais de Companhia (Comac). Os dados mostram que 33% dos cães e 59% dos gatos presentes nos lares brasileiros foram adotados. Além da adoção, a origem mais comum dos pets é como um presente para os tutores, o que não exclui a possibilidade deles terem sido resgatados.

Atualmente, o Brasil conta com a segunda maior população pet do mundo, perdendo apenas para os Estados Unidos, como revela o estudo da Comac. Em território brasileiro, existem aproximadamente 84 milhões de animais de companhia e a estimativa é de que o número chegue a 101 milhões de animais até 2030, um aumento de 26% da população atual.

Para Leonardo Brandão, coordenador da Comac, isso ocorre por causa de uma mudança de comportamento da população. “O relacionamento das pessoas com os animais vem se intensificando ao longo do tempo. As pessoas estão tratando pets como membros da família. Isso ajuda a abrir os olhos dos indivíduos para esses canais de adoção. E essa não deve ser uma tendência passageira. Acredito que cada vez mais as pessoas darão preferência para acolher animais que foram abandonados ou estão em situação vulnerável”, observa.

Isso já é uma realidade entre os gatos, já que 59% dos bichanos foram adotados. Além disso, Leonardo estima que, apesar dos cães atualmente serem maioria, os gatos se consolidarão como o pet do futuro.

“Os gatos têm ganhado um grande espaço nos lares brasileiros. É um animal de entrada para muitas pessoas e famílias. No Nordeste, por exemplo, há já uma predominância dos gatos. Um dos possíveis motivos para isso, além do perfil do animal, é um custo mais baixo mensal. Acreditamos que essa preferência seguirá atrelada com a adoção”, prevê.
 
Sobre a Comac
A COMAC (Comissão de Animais de Companhia) foi criada em 2007 e trata dos interesses de um dos mais importantes e crescentes segmentos da indústria veterinária brasileira e mundial, o mercado de cães e gatos.

A instituição surgiu com a necessidade de cuidar do mercado de animais de companhia e, por meio da interação com os principais players desse mercado, a COMAC executa ações que estimulam o desenvolvimento do mercado pet brasileiro, principalmente das áreas ligadas à saúde animal.

terça-feira, 24 de novembro de 2020

Quais os riscos da obesidade para os cães?


 
Excesso de peso afeta a qualidade de vida dos animais e pode favorecer o desenvolvimento de doenças

A obesidade é um problema crescente na população pet. De acordo com pesquisas recentes, no Brasil, 25% a 40% dos animais estão com sobrepeso ou obesos. Comumente os cães adultos são os que mais sofrem com a patologia.

“A incidência de problemas relacionados ao excesso de peso entre os animais domésticos é cada vez maior. Por isso, é importante reforçar que a obesidade é um fator de risco para os cães, que pode estimular o surgimento de doenças cardíacas, diabetes, problemas respiratório e articulares, entre outros”, explica a médica-veterinária e gerente de produtos da Unidade de Pets da Ceva Saúde Animal, Priscila Brabec.

As razões para os “quilinhos extras” são variadas, desde a falta de exercício, doenças endócrinas, até o excesso de alimentação. “Uma série de fatores podem estimular o ganho de peso, mas sem dúvida os maus hábitos alimentares associados ao sedentarismo costumam ser as causas mais comuns. Pois, assim como acontece com os humanos, o ganho de peso dos pets ocorre a partir do desequilíbrio entre o consumo e o gasto de energia. Ou seja, o cão que come em excesso e não se exercita tem mais chances de acumular gordura no organismo”, detalha Priscila.

Algumas raças precisam de atenção redobrada com a alimentação, pois apresentam uma predisposição que facilita o ganho de peso, como por exemplo, Labrador, Rottweiler, Basset Hound, Beagle,Pug,Shih Tzu e Boxer.
“Independentemente da raça, estabelecer uma rotina de exercícios físicos, oferecer uma alimentação balanceada e fazer visitas periódicas ao veterinário são medidas fundamentais para evitar a obesidade nos cães e as consequências que ela pode causar”, afirma Priscila.

Os primeiros sinais de alerta para o excesso de peso podem ser notados pelo tutor. Comumente, os animais perdem a definição da cintura e ao tocá-los é difícil sentir suas costelas. Além disso, os cães costumam apresentar fadiga e menos disposição para realização de passeios e brincadeiras.
Para conscientizar os tutores sobre os riscos da obesidade, a médica-veterinária listou os seis problemas que podem ser acarretados pelo excesso de peso. Confira:

Dificuldade respiratória:


Os cães obesos podem apresentar alterações respiratórias, entre os sinais clássicos estão respiração curta e rápida, falta de ar e ruídos respiratórios. No caso dos cães braquicefálicos, que são aqueles com o focinho achatado, os impactos da dificuldade respiratória são ainda maiores.

Doenças cardiovasculares:


As células de gordura estimulam a produção de substâncias inflamatórias no organismo do pet que se alojam nos vasos sanguíneos, dificultando a passagem de sangue e favorecendo o surgimento de problemas cardíacos. A doença pode se manifestar de forma silenciosa, por isso é preciso atenção redobrada caso o animal apresente sinais como: intolerância a exercícios, falta de energia, diminuição do apetite e emagrecimento. Nesses casos é imprescindível levar o animal para uma consulta com o médico-veterinário.

Doenças endocrinológicas:

Em muitos casos o ganho de peso pode estimular o surgimento de patologias como a diabetes, onde ocorre a deficiência parcial ou absoluta de insulina (produzida pelo pâncreas), levando ao aumento da concentração de açúcar no sangue, ou  a hiperlipidemia que é caracterizada pelo o aumento do nível de colesterol e/ou triglicerídeos no sangue do pet. Ambas são patologias que afetam a qualidade de vida do cão e que precisam de tratamento prolongado.

Problemas articulares:

Além de desconforto e dor, o aumento da tensão nas articulações causado pelo excesso de peso pode estimular o aparecimento doenças como a osteoartrite canina que é uma doença degenerativa que atinge as articulações, sendo a causa mais comum de dor crônica nos cães.

Estresse térmico:

Os animais obesos tem mais dificuldade em regular sua temperatura corporal e dificuldade na respiração. Com isso, o pet sente maior desconforto nos dias quentes.

Queda de imunidade:

A gordura estimula a inflamação crônica do corpo e a liberação de radicais livres no organismo, o que estimula a diminuição da imunidade e pode deixar o animais mais susceptível ao desenvolvimento de doenças.

Sobre a Ceva Saúde Animal

A Ceva Saúde Animal é uma multinacional francesa, comprometida com o desenvolvimento de produtos inovadores para o mercado de saúde animal. A empresa, que está presente em mais de 110 países, foca sua atuação na produção e comercialização de produtos farmacêuticos e biológicos para animais de companhia e produção. Mais informações em: www.ceva.com.br

quinta-feira, 19 de novembro de 2020

Shopping Penha é o primeiro local da Zona Leste a receber o Pit Stop da ração


 
Ação ajuda protetores independentes de cães e gatos por meio da doação

No próximo dia 21 de novembro, das 14h às 18h, o Shopping Penha recebe a ação Pit Stop da ração, uma iniciativa que visa ajudar pequenas ONGs e protetores independentes locais a manterem em dia a alimentação de cães e gatos resgatados.

Com o apoio da equipe da Virada Pet, um dos maiores eventos na área pet do Brasil, a ação Pit Stop da ração chega na Zona Leste pela primeira vez e já foi destaque no interior de São Paulo passando por cidades como Americana, Atibaia, Piracaia e Sumaré.

O intuito da ação é receber doações de ração principalmente neste período de pandemia para garantir o alimento dos animais em situação de abandono. No dia do Pit Stop, uma equipe de voluntários com profissionais devidamente treinados recebe as doações e esclarece dúvidas seguindo todos os protocolos de higiene.

“Nossa proposta é a de expandir a ação para diferentes regiões de São Paulo e por todo o Estado, pois por onde ela passa, é sempre um grande sucesso. Tivemos uma edição na Zona Norte e arrecadamos 25 toneladas de ração. Queremos agora contar com o apoio de empresas e moradores da Zona Leste para nos ajudarem a levar este propósito também dentro da comunidade”, diz Cristina Freire, organizadora da Virada Pet.

“O Shopping Penha possui área destinada para pets e aqui valorizamos as ações voltadas para o cuidado e prevenção do bem-estar dos animais, principalmente em situação de abandono. Por isso, estamos motivados em ceder o nosso espaço para contribuir de forma positiva nesta causa tão nobre”, afirma Renata Barros, gerente de Marketing do Shopping Penha.

SERVIÇO:
Ação Pit Stop da ração
Quando: 21 de novembro (sábado)
Horário: 14h às 18h
Local da ação: Portaria da Rua Betari, 525
Horário de funcionamento do shopping: De segunda a sábado – das 10h às 22h / Domingos e feriados 14h às 20h (lojas)
Endereço: Rua Dr. João Ribeiro, nº 304 - Penha‎ - São Paulo, SP
Mais informações: (11) 2095-8240 – www.shoppingpenha.com.br

terça-feira, 17 de novembro de 2020

Bebedouro para Pets


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quinta-feira, 12 de novembro de 2020

Fisioterapia animal - Saiba quando o pet precisa de ajuda


 
Tratamento é eficaz na maioria dos casos, principalmente em doenças neurológicas e ortopédicas

Você sabia que doenças articulares acometem acima de 20% dos cães, aumentando essa taxa conforme a idade? E que 80% dos gatos acima de 9 anos possuem algum grau de artrose e consequentemente apresentam dor articular? É o que diz a veterinária e especialista em fisioterapia animal da Mundo à Parte, Jennifer Hummel. Para ela, a fisioterapia animal é fundamental e a melhora de qualidade de vida dos pacientes é muito grande nesses casos, principalmente os que envolvem doenças neurológicas e ortopédicas.

“O procedimento de fisioterapia animal deve ser realizado no pet em casos pós cirúrgicos ou em razões de doenças como as neurológicas e ortopédicas. Além disso, o tratamento também é eficaz em animaizinhos já idosos ou que sofreram algum tipo de lesão no corpo como atropelamentos, quedas etc. O tutor do pet deve procurar ajuda do médico veterinário e assim evitar complicações maiores ao seu amiguinho de estimação”, explica a veterinária.

Como funciona a fisioterapia animal?

A fisioterapia animal é um tratamento que visa a recuperação e a reabilitação do pet. Nesse caso, são observados os movimentos físicos e postura do animal, fazendo o uso de práticas que contribuam para sua reabilitação.

Em cada caso é preciso uma avaliação minuciosa do estado do pet. O veterinário especializado em fisioterapia escolherá a técnica de tratamento adequado ao quadro do animalzinho. As mais comuns são:

. Hidroterapia: Tratamento realizado via esteira aquática;
. Magnetoterapia: Ação do campo magnético que favorece o realinhamento das membranas das células;
. Fototerapia: Aplicação de placas leds terapêuticas;
. Acupuntura: Consiste na inserção de agulhas especiais em pontos ao longo do corpo;
. Laserterapia: Luz infravermelha que promove a multiplicação celular acelerada;
. Eletroterapia: Emite ondas elétricas específicas para o tratamento de nervos e músculos;
. Cinesioterapia: Exercícios que favorecem o ganho de massa muscular;
. Ultrassom e Infrassom: Tratamento via ondas sonoras.

Casos em que o pet realmente precisa de fisioterapia

Além dos casos de postura e problemas de mobilidade, a fisioterapia animal pode ser utilizada como prevenção de algumas doenças ou para preparação física, como é o caso de cães que participam de competições. Além disso, ela é eficaz no tratamento da obesidade do pet junto à dieta e pode ajudar a amenizar traumas psicológicos provindos de quedas, maus tratos e acidentes. As causas mais comuns que exigem a fisioterapia no pet, são:

. Artrose: Doença articular que ocorre devido à uma degeneração da cartilagem articular;
. Ruptura de ligamento cruzado cranial: Lesão ortopédica no joelho dos cães;
. Luxação de patela: muito comum em cães de pequeno porte;
. Hérnia de disco: Problema comum na coluna vertebral que pode causar paralisia nas patinhas;
. Síndrome de cauda equina: Doença na coluna de alta incidência;
. Pacientes oncológicos, cardiopatas, renais e endócrinos: Terapias que ajudam no controle da dor durante o tratamento;
. Controle da obesidade: Exercícios que auxiliem na busca pela qualidade de vida;
. Cicatrização de feridas: Podem ser curadas com maior eficácia e rapidez.

Onde buscar fisioterapia animal para o pet?
 
Atualmente existem diversas clínicas veterinárias que oferecem fisioterapia animal a pets, porém é preciso se certificar de que ela possua profissionais capacitados para realizar os procedimentos, justamente pela delicadeza em tais casos e tratamentos, “A fisioterapia animal é uma especialidade do médico veterinário. Assim que perceber que o seu pet precisa de ajuda, o dono deve procurar imediatamente uma clínica com essa especialidade. Logo, o profissional orientará sobre o caso e saberá qual o tratamento mais indicado”, alerta Jennifer Hummel, veterinária e especialista em fisioterapia animal na Mundo à Parte.

Para saber mais, acesse: www.mundoaparte.com.br
 
Sobre a Mundo à Parte
A Mundo à Parte é uma franquia que presta serviços em fisioterapia e acupuntura veterinária. Fundada em 2012, na cidade de Porto Alegre, pelo casal de veterinários Gustavo Vicente e Jennifer Hummel, a franquia possui mais de 58 unidades pelo Brasil. Com investimento total a partir de R$ 40 mil, a Mundo à Parte surgiu para se tornar opção de investimento para médicos veterinários que desejam ter o próprio negócio em fisioterapia animal, além disso, pode ser facilmente aplicada a clínicas e hospitais como forma de ampliação dos serviços prestados, Para mais informações, acesse: www.mundoaparte.com.br

quarta-feira, 4 de novembro de 2020

Cães idosos: Quais os cuidados necessários?


 
Médica-veterinária lista 8 dicas para a saúde e o bem-estar dos cães idosos

Menos energia, sonecas extras, mas o mesmo carinho de sempre! O envelhecimento faz parte da trajetória dos pets, e como os humanos, eles também são impactados pela passagem do tempo.  No caso dos cães a senilidade traz mudanças comportamentais e físicas.

Com a idade, pode surgir o desenvolvimento de deficiências nas funções locomotoras, cardiorrespiratórias, renais, urinárias, além de fragilizar o sistema imunológico, tornando o pet mais suscetível a infecções. Por isso, nessa fase, os tutores precisam redobrar a atenção e os cuidados com os cães.

“As visitas ao veterinário devem se tornar mais frequentes, e podem ser feitas semestralmente para um acompanhamento mais próximo do estado de saúde geral do animal”, explica e a médica-veterinária e gerente de produtos da Unidade de Pets da Ceva Saúde Animal, Priscila Brabec.

Além de um acompanhamento mais próximo com a saúde do pet é fundamental que os tutores também invistam em uma série de cuidados para o conforto e bem-estar dos cães idosos. Pensando em auxiliar nesse processo, a profissional listou oito dicas para ajudar os tutores. Confira:

1– Cuidados com a alimentação

As necessidades nutricionais dos cães mudam em cada faixa etária. Por isso, é importante que o animal tenha uma alimentação balanceada que garanta acesso aos nutrientes necessários. O indicado é sempre consultar o médico-veterinário para que o profissional possa traçar um plano alimentar personalizado que atenderá as demandas específicas do cão. Outro ponto de atenção é a manutenção do peso, os ossos e as articulações dos cães são bastante afetados com a idade, nesse caso o sobrepeso pode agravar sintomas como dores locais, ou até mesmo causar doenças, por conta da carga extra sobre as articulações.

2 – Atenção com a higiene

A senilidade pode deixar os animais mais sensíveis. É preciso ter cuidado redobrado na hora da higiene, evitando banhos em dias muito frios e utilizando produtos adequados. A pele costuma ficar mais sensível, por isso, pode ser indicado o uso de produtos específicos. É preciso também atenção com a manutenção da higiene bucal, fazendo a limpeza diária da área evita-se o acúmulo de tártaro e a proliferação de bactérias, que podem causar diversos problemas e dificultar a mastigação. Os quadros de otite são estimulados, muitas vezes, pelo acúmulo de cera nos ouvidos, para evitar o problema é preciso limpar os ouvidos do pet periodicamente com produtos específicos para a região.

3 – Atente-se ao nível de mobilidade do pet

Problemas como artrite e artrose são comuns nessa fase da vida dos pets. Isso pode fazer com que o animal tenha sua mobilidade reduzida. Além do tratamento adequado para essas doenças é fundamental que os tutores invistam em medidas que facilitem a locomoção do pet no ambiente, como, por exemplo, facilitar o acesso para o local onde ele faz suas necessidades fisiológicas, ao comedouro e bebedouro e as áreas de descanso.

4 – Mantenha uma rotina de exercício

É natural que o pet tenha menos disposição de modo geral, mas isso não deve impedir que mantenham uma rotina de exercícios moderada. Caminhadas curtas, em horários com temperatura amena, como início da manhã e fim da tarde, assim como brincadeiras dentro de casa são medidas indicadas para manter o cão ativo fisicamente e mentalmente.

5 – Cochilos extras

Muitos tutores se preocupam com o excesso de sono dos pets, mas é uma tendência natural. O cão idoso pode dormir mais e passar mais tempo deitado. É muito provável que ele fique por longos períodos em repouso na caminha ou em outro ambiente onde se sente confortável. É preciso compreender e respeitar essa mudança comportamental do animal. Nos momentos em que ele estiver acordado, é importante estimulá-lo com brincadeiras e brinquedos interativos para que o cão se mantenha bem fisicamente e mentalmente.

6 – Cuidado com as mudanças de temperatura


Os cães são sensíveis as mudanças de temperatura. Por isso, em dias muito quentes, é necessário manter o pet sempre em locais arejados, longe de correntes de vento e sem contato direto com o sol. Em dias frios, mantenha-o aquecido. Dessa forma é possível garantir o conforto do cão.

7 – Avalie a interação com outros pets

A interação com outros animais irá depender do comportamento do cão. Os pets mais sociáveis costumam manter seu nível de interação mesmo na terceira idade, podendo apenas ter menos energia para brincar com os animais mais jovens. Porém, caso o pet seja mais introvertido o ideal é ter cuidado e evitar interações sociais que possam estressar o animal.

8 – Uso do odor materno canino no ambiente para bem-estar e conforto

Existe no mercado, um produto que é a cópia sintética do odor materno canino e quando presente no ambiente, é capaz de transmitir ao cão a sensação de bem-estar, conforto e tranquilidade. Esse produto tem na versão de difusor ou spray e pode ser utilizado no ambiente para melhorar o bem-estar do pet.

Sobre a Ceva Saúde Animal

A Ceva Saúde Animal é uma multinacional francesa, comprometida com o desenvolvimento de produtos inovadores para o mercado de saúde animal. A empresa, que está presente em mais de 110 países, foca sua atuação na produção e comercialização de produtos farmacêuticos e biológicos para animais de companhia e produção. Mais informações em: www.ceva.com.br

quinta-feira, 29 de outubro de 2020

Melhor idade: como cuidar dos seus pets na fase sênior


 
*Por Lara Volpe, médica veterinária da Fórmula Natural

O tempo passa para todos, inclusive, para nossos amigos peludos. Donos de uma euforia e vitalidade sem igual, quando a idade chega aos cães, aos poucos as brincadeiras ficam mais espaças e o ritmo um pouco mais lento, necessitando de cuidados especiais.

Cada raça tem o seu tempo de entrada fase senil. As raças maiores, por exemplo, atingem por volta de seus sete ou oito anos, enquanto as menores podem demorar um pouco mais e serem considerados cães idosos a partir dos seus 10 anos de idade. De toda maneira, para que seu pet passe por esta etapa da melhor maneira possível, priorizando sempre sua saúde e bem-estar, alguns pontos merecem mais atenção.

A alimentação é um ponto muito importante para que o pet tenha uma saúde mais estável e forte. Os nutrientes que cães e gatos precisam são os mesmos em todas as fases da vida, no entanto, pode ocorrer a necessidade da mudança da quantidade, como por exemplo as proteínas. Na senilidade, cães e gatos sofrem um processo denominado sarcopenia, onde ocorre perda de massa muscular. Por isso, é importante fornecer proteínas de alta qualidade em quantidade adequada para esta fase da vida, prevenindo assim a perda muscular associada à idade.

Prefira alimentos que ofereçam antioxidantes, pois colaboram no combate aos radicais livres, os quais são responsáveis por danos às células que podem levar a doenças degenerativas. A vitamina E (também conhecida por tocoferol), o chá verde e a cúrcuma são exemplos de antioxidantes utilizados em alimentos para pets.

Protetores das articulações como colágeno, condroitina e glucosamina também são importantes nessa fase da vida pois durante a senilidade ocorre diminuição na produção natural desses compostos pelo corpo
Fibras e prebióticos também são ingredientes importantes na alimentação do cão e do gato idoso pois interferem diretamente sobre a saúde intestinal. Os prebióticos colaboram para o equilíbrio da microbiota intestinal e as fibras ainda auxiliam na formação das fezes e regulação do trânsito intestinal, o que é importante visto que muitos animais podem desenvolver constipação (intestino preso) nesta fase da vida. Além disso, as fibras são fundamentais para nutrir as células intestinais.

Existem algumas diferenças na fase de envelhecimento entre os cães e gatos. O processo de sarcopenia ocorre tanto em cães como em gatos, no entanto, em cães é caracterizada por diminuição da massa muscular ao mesmo tempo em que ocorre aumento de tecido adiposo – isso significa que esses animais podem até manter o peso, mas estão ganhando mais gordura. Com o passar do tempo, o aumento de gordura pode levar a obesidade, o que prejudica a qualidade de vida do animal. Por isso alimentos para cães idosos contêm menos calorias e mais fibras – para colaborar com a prevenção do ganho de peso e obesidade.

Gatos também sofrem o processo de sarcopenia. Mas nesses animais é comum apenas a perda de massa muscular. Com isso eles podem perder peso e se tornarem caquéticos. Por isso alimentos para gatos idosos contêm usualmente mais calorias – de modo a colaborar  com a prevenção da perda de peso nos felinos idosos.

Assim como os humanos, algumas doenças tem uma maior probabilidade ou pré disposição para se desenvolverem na fase sênior. Como, por exemplo, o câncer. O desenvolvimento de tumores é uma doença multifatorial que engloba fatores como genética, fatores ambientais e a idade do animal. Por isso, é tão comum hoje em dia vermos nossos pets idosos com câncer.
Outra doença comum da senilidade é a doença renal crônica, principalmente em gatos, pois esta espécie já possui um fator que os predispõe à doença renal. Outras enfermidades que também podem ser comuns com o avançar da idade são diabetes, doenças do coração, doenças do fígado, diarreias crônicas ou constipação, problemas osteoarticulares, e, o que é muito comum, doenças orais como as periodontites.

Assim, para melhor auxiliar seu melhor amigo, leve-o regularmente ao seu médico veterinário de confiança. recomenda-se visitas ao veterinário pelo menos duas vezes ao ano para realizar check-ups. Com alguns cuidados os tutores podem garantir uma boa saúde e uma velhice tranquila para os seus pets.

Mas de todas as dicas, talvez a mais importante seja essa: tenha paciência. Cuidar de um animal idoso requer muita força de vontade e dedicação. É preciso lembrar que assim como nós quando atingimos a velhice, eles voltam a se comportar e demonstrar as mesmas necessidades de quando eram pequenos. No fim das contas todo o esforço vale à pena, pois a amizade e o amor são incondicionais.
 
Sobre a Adimax

Fundada em 2002, a Adimax tem a missão de promover o bem-estar animal, produzindo mais de 300 itens em diversas categorias. Entre as marcas de destaque estão a Fórmula Natural, Origens, Magnus e Qualidy. Com sede em Salto de Pirapora, interior de São Paulo, conta com mais três unidades fabris: Abreu e Lima (PE), Uberlândia (MG) e Goianápolis (GO), além de diversos centros de distribuição espalhados por todo o país. A instituição tem o engajamento com várias causas sociais, que fazem parte do seu propósito que é “Amparar idosos e pessoas com deficiência.”

quinta-feira, 22 de outubro de 2020

Pets são convocados para doação de sangue


 
Cada doador pode salvar a vida de até 3 cães
 
O Santana Parque Shopping, em parceria com a Pets & Life, realiza Campanha de Doação de Sangue Pet no próximo dia 23 de outubro. O Banco de Sangue Móvel, com todos os equipamentos necessários para o procedimento seguro de doação, fica estacionado no 1º piso do shopping, em frente ao pet shop Pata Natural, das 14h às 20h.

“O objetivo é o de garantir que a bolsa doada seja previamente testada por meio de exames específicos gratuitos, seja acondicionada e armazenada, e esteja disponível o mais rápido possível para garantir a máxima segurança, tanto para o cão que precisa receber a transfusão em estado de emergência, quanto para o cão doador”, afirma Marcus Borja, superintendente do Santana Parque Shopping.
De acordo com Jaqueline Hermes, coordenadora da Pets & Life, a doação de sangue não oferece risco, nem prejuízo à saúde dos cães. Antes da doação de sangue, é realizado um exame físico do animal e hematócrito (exame que verifica se o cão não possui anemia) para certificar a segurança da doação.

“Esse método é o mesmo realizado em bancos de sangue humano e nunca colhemos sangue de cadelas gestantes, com filhotes, ou em recuperação e nem de cães com qualquer alteração de saúde que possa colocá-lo em risco. Obedecemos de forma rigorosa todos os critérios para segurança total do doador.”, afirma Jaqueline.

O tutor, antes de levar o cão para doação, deve verificar os pré-requisitos e se certificar que o melhor amigo pode fazer a doação:

.:.  A idade do doador deve ser entre 1 a 8 anos.
.:.  Para que seja colhido uma bolsa de sangue completa o cão deve pesar, no mínimo, 28kg.
.:.  Abaixo dos 28kg é possível colher o volume proporcional sem que cause nenhum prejuízo ao doador, por meio de um aparelho que monitora o volume de sangue que está sendo doado.
.:.  Cada doador com uma bolsa de sangue pode salvar a vida de até 3 outros cães.
.:.  A coleta da bolsa de sangue não requer anestesia, nem sedação, e dura em média 10 minutos.

O pet shop Pata Natural apoia a ação e concede 50% de desconto nos serviços de banho para o cão que participar da doação.

Campanha de Doação de Sangue Pet
Santana Parque Shopping


Quando: 23/10
Horário: Das 14h às 20h
Local: 1º piso, em frente ao pet shop Pata Natural
Endereço: R. Conselheiro Moreira de Barros, 2.780, Santana, São Paulo
Mais Informações: (11) 2238-3002 – www.santanaparqueshopping.com.br

@petsandlifesp no instagram e petsandlifesp no Facebook


terça-feira, 20 de outubro de 2020

Outubro Rosa: AmahVet promove campanha de combate ao câncer de mama em animais de estimação


 
Durante todo o mês, a AmahVet Clínica Veterinária vai oferecer avaliações gratuitas para orientações e prevenção da doença

Dados do Conselho Federal de Medicina Veterinária (CFMV) apontam que o câncer de mama possui uma alta incidência em cães e gatos, especialmente fêmeas. Em torno de 45% das cadelas e 30% das gatas sofrem com a doença, sendo que em 85% dos casos, são tumores do tipo maligno, ou seja, mais difíceis de tratar. Pensando nisso e aproveitando que o mês de outubro é marcado pela campanha de conscientização Outubro Rosa, que tem como principal objetivo alertar a sociedade sobre a importância da prevenção do câncer de mama, a AmahVet, clínica especializada em consultas e exames com preços acessíveis, resolveu colaborar e está promovendo avaliações gratuitas para o identificação precoce do problema em animais de estimação.

O objetivo é conscientizar os tutores sobre a importância da castração e da realização de exames de rotina, com periodicidade para prevenir ou detectar o câncer em estágios menos avançados, aumentando as chances de êxito no tratamento. “Quando o tutor assume a responsabilidade de cuidar de um animal, é preciso entender que esse trato deve ir além de comprar uma boa ração, é necessário cuidar também da saúde, mantendo assim os exames sempre em dia”, explica a diretora da clínica Alexandra Gimenez. “Diagnosticar enfermidades o quanto antes é primordial tanto para aumentar a qualidade de vida dos pets”, finaliza.

Serviço:

Endereço: R. Cel. Joaquim Antônio Dias, 332 - Tatuapé
Telefones:11 2092-4243 / 11 96585-5882
Site:  www.amah.vet

Sobre a AmahVet
Criada em 2017 pelos empresários Alessandro Pires e Alexandra Gimenez, a AmahVet é uma clínica veterinária focada exclusivamente em saúde para animais de estimação. Localizada no bairro do Tatuapé, na zona leste da capital paulista, oferece exames laboratoriais e de imagem, cirurgias, internação 12 horas e consultas de emergência ou especialidades, incluindo felinos e animais silvestres, por preços acessíveis (50% mais baixos que os valores médios de mercado). O espaço conta com consultórios, sala de treinamentos para funcionários, centro cirúrgico, farmácia e laboratório. Mais informações: www.amah.vet

segunda-feira, 19 de outubro de 2020

Descubra quais são os principais perfis de tutores de pets, de acordo com pesquisa Radar Pet 2020


 
Levantamento da Comac apontou três tipos de tutores de animais de companhia com base em aspectos emocionais e como eles se relacionam com os pets. Entenda cada um dos perfis!

Mais de 37 milhões de domicílios no Brasil contam com algum pet, de acordo com a pesquisa Radar Pet 2020. Além de desvendar dados da população pet, o levantamento realizado pela Comissão de Animais de Companhia (COMAC) do Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para a Saúde Animal (Sindan) também descobriu os principais perfis dos tutores dos animais.

De forma geral, a maior parte das pessoas responsáveis pelos cuidados dos animais de companhia são mulheres, com uma média 60%. Além disso, 58% dos tutores são casais ou pessoas que moram juntas. Grande parte dos responsáveis, tanto por cães ou gatos, também são famílias com filhos de diversas idades. Apenas cerca de 10% dos tutores moram sozinhos.

Através de pesquisas quantitativas e qualitativas com mais de 3.500 brasileiros de todas as idades, gêneros e classes sociais, a Comac identificou três tipos de tutor, com base em aspectos emocionais: “Pet Lover”, “Amigo dos Pets” e “Desapegado”. Todos eles são apegados aos bichinhos, porém de maneiras diferentes. Entenda a distinção entre cada um:

Os “Pet Lovers”

Representando 55% dos tutores de pets, os “Pet Lovers” são os que mais se identificam com mães/pais de pet e possuem um vínculo afetivo muito forte com os animais. Em sua maioria, esse grupo é composto por jovens, mulheres, pessoas casadas com filhos. Também corresponde à maior proporção de LGBTQIA+ e casais sem filhos.

Os “Pet Lovers” costumam investir mais em produtos e serviços do segmento pet e são os mais preocupados com a saúde dos animais, com visitas mais frequentes ao veterinário. São pessoas que não conseguem imaginar viver sem o seu pet.

Os “Amigos dos Pets”

Com 21% do total, esse grupo possui uma predominância de mulheres, pessoas da Classe A, casadas e famílias com filhos pequenos. Esse é um perfil considerado intermediário entre os “Pet Lovers” e os “Desapegados”. Possuem vínculos com os animais, mas sem necessariamente considerá-los como parte da família.

Amam seus pets, mas não apresentam um vínculo tão forte, cuidando deles com carinho mas sem tantos “mimos”. Além disso, 46% enxerga o pet como um animal, e não como um filho.

Os “Desapegados”

Correspondem a 24% dos tutores e são majoritariamente homens. Não costumam ter um vínculo afetivo tão forte quanto os “Pets Lovers” e quase 44% deles já consideraram deixar de ter um animal. São pessoas mais pragmáticas e que tem o costume de levar o pet ao veterinário apenas em casos de emergência.

Além disso, os “Desapegados” também tendem a gastar menos com os pets e evitam antropomorfizar os animais, ou seja, não gostam de atribuir características humanas a eles e consideram estranha a visão do bichinho como um familiar.

Confira outros destaques do levantamento:

Presença dos pets: Cerca de 53% dos domicílios brasileiros contam com cães ou gatos. Dentro desse percentual, 44% são habitados por cães e 21% por gatos. Há uma média de 1,72 cães e 2,01 gatos por lar brasileiro. Os gatos, em geral, são os pets de entrada (o primeiro contato de pessoas com os animais de companhia) e contam com um crescimento 3 vezes maior do que os cães dentro do Brasil, de acordo com Leonardo Brandão, médico veterinário Coordenador da Comac.

“Temos mais cães, mas os gatos têm ganhado um grande espaço nos lares brasileiros. É o pet de entrada para muitas famílias. No Nordeste, por exemplo, há uma predominância dos gatos. Um dos possíveis motivos para isso, além do perfil do animal, é um custo mais baixo de cuidados. Pelo perfil de vida das pessoas (morando em cidades, com pouco espaço e tempo restrito) os gatos tem se firmado cada vez mais como o pet do futuro”, observa.

Perfil do pet
: Os vira-latas ou Sem Raça Definida (SRD) são a grande maioria dos animais de companhia brasileiros. Entre os cães, 42% são vira-latas. Cerca de 70% daqueles com raça definida são de pequeno porte. As raças favoritas dos brasileiros são, respectivamente, pincher, poodle e shitzu.
Entre os gatos, 65% são sem raça definida. Entre aqueles com raça, os siamês são predominantes.

Gastos mensais: Os tutores de cães gastam uma média R$ 224 por mês para cuidar dos pets, entre banho, tosa, alimentação e acessórios para o animal. Já os tutores de gatos investem cerca de R$ 168 mensais nos cuidados com o pet.

Adoção: A grande maioria dos pets, sejam cães ou gatos, chegaram aos seus tutores como um presente ou por meio de processo de adoção. Entre os animais nos lares brasileiros, 33% dos cães e 59% dos gatos foram adotados. Leonardo analisa que, durante a pandemia, é provável que os números tenham crescido consideravelmente.

Relação com os pets: Cada vez mais, os brasileiros estão criando laços afetivos com seus pets. A maioria enxerga os animais como um filho ou membro da família. Um dos dados da pesquisa revela que, por exemplo, a saúde dos pets é tão importante para seus tutores quanto das demais pessoas da casa. Também existe uma grande preocupação com o envelhecimento do pet e o cuidado com a saúde preventiva dos animais. Contudo, ainda é baixa a frequência de idas ao veterinário.
 
Apesar do grande número de animais, Leonardo percebe que o Brasil precisa muito evoluir em relação aos cuidados e bem-estar com os Pets. Não à toa, esse é um dos mercados mais promissores dentro do Brasil por conta do seu potencial de crescimento.

Sobre a Comac

A COMAC (Comissão de Animais de Companhia) foi criada em 2007 e trata dos interesses de um dos mais importantes e crescentes segmentos da indústria veterinária brasileira e mundial, o mercado de cães e gatos.

A instituição surgiu com a necessidade de cuidar do mercado de animais de companhia e, por meio da interação com os principais players desse mercado, a COMAC executa ações que estimulam o desenvolvimento do mercado pet brasileiro, principalmente das áreas ligadas à saúde animal.

sexta-feira, 9 de outubro de 2020

Gatos x veterinário: Como tornar a visita menos estressante para o pet?


 
Ambientes pensados exclusivamente para os felinos, que seguem as práticas Cat Friendly são ideais para manter o bem-estar do animal durante o atendimento

As idas periódicas ao veterinário são um verdadeiro desafio para os felinos. Afinal, esses animais sentem-se extremamente estressados fora de seu ambiente natural. Sem o cuidado adequado, uma simples visita ao consultório pode se transformar em um verdadeiro caos.

Por conta disso, cada vez mais os tutores de gatos procuram por clínicas adeptas das práticas Cat Friendly. O conceito, desenvolvido pela Associação Americana de Medicina Felina, engloba uma série de medidas para melhorar o atendimento, tratamento, manejo  e ambientação de espaços veterinários. Seu principal objetivo é assegurar o bem-estar dos animais durante o atendimento.

“Uma clínica Cat Friendly é aquela que está preparada para receber um felino, levando em consideração as necessidades específicas do animal. Para isso é necessário desde a adaptação do espaço, até o treinamento da equipe. Dessa forma será possível atender ao paciente felino e seu tutor gerando o menor nível de estresse possível”, explica a médica veterinária e Gerente de Produtos da Ceva Saúde Animal, Priscila Brabec.

O médico veterinário especialista em felinos, Alexandre Daniel, reforça que alguns cuidados são imprescindíveis para ambientar os animais e deixa-los à vontade durante a consulta. “É preciso entender o gato como uma espécie diferenciada e colocar-se em sua perspectiva, para compreender suas particularidades. Dessa forma será possível realizar adaptações no ambiente e modificações de conduta”, afirma.

Criar um ambiente que respeite as características do felino, o uso de análogo sintético do odor natural que os gatos liberam quando esfregam a cabeça em objetos na clínica e o investimento em salas exclusivas direcionadas ao seu atendimento são algumas das medidas que devem ser adotadas. Além disso, o preparo da equipe é fundamental. “É muito importante que toda a equipe envolvida entenda e respeite as diferenças do gato como paciente. Dessa maneira, o trabalho será realizado de forma homogênea e todo o processo de admissão e atendimento do felino será mais amigável”, conta Alexandre.

E o papel do tutor?


O tutor também desempenha um papel fundamental para que a visita ao veterinário seja menos desafiante para o pet. A preparação adequada e o transporte correto são fatores determinantes para manutenção do bem-estar do animal.

“É importante, por exemplo, que o tutor tenha acesso e siga a correta orientação sobre a caixa de transporte, desde sua adaptação e uso em casa, até o correto manejo do item”, conta Daniel.

Além dos cuidados durante o percurso, o tutor também deve se atentar a conduta durante a espera e atendimento. Evitar ficar movimentando o felino bruscamente enquanto está na recepção e colocar a caixa de transporte ao seu lado são algumas medidas que podem auxiliar a manter o conforto do pet.

Outro ponto importante é manter a calma durante o procedimento. “Especialmente em situações emergenciais é comum que o tutor fique mais apreensivo. Nessas situações, o responsável pelo atendimento deve ter o discernimento de entender se o proprietário por acabar influenciando no comportamento e atitude do gato, e tentar acalmar o mesmo, explicando detalhadamente o que irá fazer, ou em casos mais extremos, pedir para que aguarde em outro recinto, e que confie na equipe de profissionais frente aos procedimentos executados”, explica Daniel.

Além de auxiliar a diminuir o estresse do tutor e do pet, idas regulares ao veterinário são fundamentais para os felinos. “A medicina preventiva é imprescindível para os gatos. Muitos tutores só levam o animal ao consultório quando estão doentes. O ideal é que o pet passe, ao menos, uma vez ao ano por uma avaliação”, afirma Daniel.
 
Mas, e as clínicas com atendimento misto?

As clínicas mistas, ou seja, que realizam o atendimento de cães e gatos, são muito comuns. Mas, mesmo nesses espaços é fundamental criar um ambiente onde o felino possa se sentir à vontade.
“Nos locais onde existe a possibilidade, minhas primeiras sugestões são de separar uma área da recepção para a permanência exclusiva dos felinos, além de destinar uma sala de atendimento somente para a espécie. Onde não é possível destinar parte da recepção aos gatos, o ideal é agendar determinados horários somente para o atendimento dos felinos. Isso ajudará ajudar a reduzir o estresse da presença de cães, por exemplo”, explica Alexandre.

Sobre a Ceva Saúde Animal

A Ceva Saúde Animal é uma multinacional francesa, comprometida com o desenvolvimento de produtos inovadores para o mercado de saúde animal. A empresa, que está presente em mais de 110 países, foca sua atuação na produção e comercialização de produtos farmacêuticos e biológicos para animais de companhia e produção. Mais informações em: www.ceva.com.br

quinta-feira, 1 de outubro de 2020

Especialista dá dicas de como manter a saúde dos pets em dia durante a primavera


 
A época é propícia para o desenvolvimento de alergias e aumento de picadas por pulgas e carrapatos. Saiba como evitar.

O último dia 22 foi marcado pelo início da primavera. Além do aumento das chuvas e da temperatura, outro fator que pode marcar a estação mais colorida do ano são as alergias.
Você já parou para pensar que os pets também podem sofrer nesse período? Por isso, a Drª Lara Volpe, médica veterinária da Fórmula Natural, explica como evitar as doenças típicas desta época do ano e manter seu amigo de quatro patas com a saúde em dia.

Quando pensamos em primavera, a primeira coisa que vem na cabeça são as flores, não é mesmo? Mas para que elas floresçam ocorre o processo de polinização. Para cães alérgicos, especialmente os atópicos – que são aqueles que possuem alergias sem causa definida – o pólen oriundo das flores pode ser um dos fatores que desencadeiam as crises alérgicas nesta época do ano.

Segundo Lara Volpe, se o tutor souber que seu pet tem maior sensibilidade, indica-se mantê-lo afastado de áreas com muitas flores e grama, pois isso pode aumentar a intensidade dos sinais alérgicos. “Se não for possível ou se o animal sentir muito a falta de estar em um local com essas características, existem medicamentos que auxiliam no controle das alergias – mas é importante ressaltar que nenhum medicamento deve ser fornecido ao pet sem a prescrição do médico veterinário”, ressalta.

Com as temperaturas mais quentes e ar mais úmido, em relação ao inverno, aumentam os números de infestações por pulgas e carrapatos, já que as condições ambientais favorecem a proliferação destes ectoparasitas que, além de desencadearem/agravarem os casos alérgicos, são transmissores de doenças aos pets e humanos. Em reações alérgicas decorrentes das picadas de pulgas e carrapatos, o mais indicado é fazer a prevenção durante todos os meses do ano, não apenas na primavera e verão. O médico veterinário é o profissional indicado para orientar quanto ao melhor método e produto para a prevenção, pois será de acordo com as particularidades e estilo de vida do pet.

Na estação das flores, não tem nada melhor do que aproveitar o clima com os pets ao ar livre, mas sempre prezando pela segurança e saúde dos nossos amigos peludos.

Sobre a Adimax


Fundada em 2002, a Adimax tem a missão de promover o bem-estar animal, produzindo mais de 300 itens em diversas categorias. Entre as marcas de destaque estão a Fórmula Natural, Origens, Magnus e Qualidy. Com sede em Salto de Pirapora, interior de São Paulo, conta com mais três unidades fabris: Abreu e Lima (PE), Uberlândia (MG) e Goianápolis (GO), além de diversos centros de distribuição espalhados por todo o país. A instituição tem o engajamento com várias causas sociais, que fazem parte do seu propósito que é “Amparar idosos e pessoas com deficiência.”

segunda-feira, 28 de setembro de 2020

Continental Shopping promove campanha "Adote um Pet, Adote um Amigo"

 



Cães e gatos da ONG AVAMA estarão no shopping em busca de um novo lar

O Continental Shopping, em parceria com a ONG AVAMA – Ação Pró Vida Animal e Meio Ambiente retoma a campanha “Adote um Pet, Adote um Amigo” em formato presencial, no período das 12h às 18h. Desde o início da pandemia o empreendimento tem promovido as adoções de forma virtual por meio de suas redes sociais.
Para evitar aglomerações e garantir a segurança de todos, haverá distribuição de senhas para os interessados em participar do processo de adoção. As senhas podem ser retiradas no local.

Os candidatos a tutores de um novo melhor amigo, devem ter 18 anos ou mais, apresentar documento com foto, cópia do comprovante de residência atual, responder a um questionário, passar por uma breve entrevista e se for aprovado preencher um Termo de Adoção Responsável, passando a assumir todos os cuidados necessários para o bem estar e saúde do animal. A adoção é gratuita.

Serviço
“Adote um Pet, Adote um Amigo” – Continental Shopping
Horário: Aos Sábados e Domingos,  das 12h às 18h
Local: Piso Boulevard
Endereço: Avenida Leão Machado, 100 – Jaguaré – São Paulo – SP
Mais informações: (11) 4040-4981 – www.continentalshopping.com.br

quinta-feira, 24 de setembro de 2020

Com participação surpresa de Ana Hickmann, Instituto Magnus entrega cinco filhotes para socialização


 
O Instituto Magnus – iniciativa sem fins lucrativos, especializada no treinamento de cão-guia gerido pela Adimax, uma das maiores fabricantes de alimentos para cães e gatos do Brasil – entregou cinco filhotes para famílias socializadoras, com a presença surpresa da apresentadora Ana Hickmann.

Os filhotes de labrador Xaile, Xenon, Xavier, Xarlote e Xênia vão ficar sob a tutela das famílias cerca de um ano. Elas têm agora o compromisso de expor os cães a diversas situações, como andar em transporte coletivo, passear em espaços públicos, conviver com outros animais e pessoas, entre outras atividades.

“Esta etapa é fundamental para a formação do cão-guia, pois somente convivendo com a família em sociedade é que ele aprende a se comportar em determinadas situações. Estamos sempre em busca dessas famílias para a continuidade do nosso trabalho e destacamos o quanto isso é para uma boa causa, pois quem contribui para este processo, está ajudando as pessoas com deficiência visual a terem mais confiança e autonomia em sua rotina”, declara Thiago Pereira, gerente geral do Instituto Magnus.

Grande surpresa para as famílias presentes, Ana Hickmann, que já socializou a Kira, cão de assistência para cadeirante, e atualmente socializa Itália, enfatizou a importância do trabalho dos voluntários “Sem a família socializadora não tem cão-guia, não tem cão de assistência, e precisamos cada vez mais das pessoas que têm disposição, têm um pouco mais de tempo e amor para dar. Primeiro você recebe amor desses bichinhos, depois você compartilha tudo o que vive durante esse um ano com alguém que não conhece, mas que você pode fazer uma grande diferença na vida dela”.

Além de ensinar o que esse filhote precisa saber para sua futura função, a família colabora com uma mudança social, ensinando a todos que cruzam seu caminho sobre a causa. O processo todo de treinamento dura cerca de 18 meses, até que o animal possa ser entregue para a pessoa com deficiência visual que, por fim, participa da última etapa de treinamento para se adaptar ao novo companheiro.

É válido destacar também que, no período de socialização, todos os custos com o animal, desde alimentação, medicamentos, acompanhamento veterinário e da equipe técnica, são de responsabilidade do Instituto Magnus.

Como se tornar uma família socializadora?

Atualmente algumas cidades da região metropolitana de Sorocaba (RMS) fazem parte da área de cobertura de famílias socializadoras. Como é necessário realizar o acompanhamento dos filhotes, o Instituto delimita a região de atuação para as cidades de Salto de Pirapora, Sorocaba, Votorantim, Itu e Araçoiaba da Serra.

Os interessados podem tirar todas as dúvidas e se inscrever pelo site do Instituto: www.institutomagnus.org.

Sobre o Instituto Magnus

Localizado em Salto de Pirapora (SP), o Instituto Magnus, gerido pela fabricante de alimentos para cães e gatos Adimax, é uma iniciativa sem fins lucrativos especializada no treinamento de futuros cães-guia e que oferece gratuitamente assistência às pessoas com deficiência visual. A sede possui uma área de 15 mil m², canil para 48 cães, maternidade canina, hotel para hospedagem dos usuários durante sua adaptação e amplo espaço para o treinamento desses animais.

terça-feira, 22 de setembro de 2020

Primavera exige cuidados extras com os pets


 
Médicos-veterinários do CRMV-SP alertam sobre o aparecimento de insetos e parasitas, além dos perigos da ingestão de plantas tóxicas

Sem o frio do inverno que pode causar problemas respiratórios agudos ou, ainda, o sol e calor escaldante do verão, a primavera, que tem início dia 22 de setembro, é considerada a estação mais confortável para os pets. Apesar disso, é preciso ter alguns cuidados extras com a saúde e o bem-estar dos animais de estimação e atenção ao levá-los para passeios.

De acordo com o médico-veterinário Otavio Verlengia, da Comissão Técnica de Clínicos de Pequenos Animais do Conselho Regional de Medicina Veterinária do Estado de São Paulo (CRMV-SP), com o aumento da temperatura, “os animais podem começar a pegar mais parasitas, como carrapatos e pulgas”, que têm seus metabolismos acelerados e se proliferam pelas áreas gramadas.

Verlengia enfatiza que os tutores precisam ter cuidados durante os passeis para que os pets também não sejam alvo de formigas ou abelhas, “o que normalmente causa alergias preocupantes nos pets”.

Alergias também podem ser causadas pelo pólen, ocasionando espirros e o desenvolvimento de rinites. Integrante da Comissão de Bem-estar Animal do CRMV-SP, a médica-veterinária Rosângela Gebara esclarece que, apesar desses casos serem raros no Brasil, é importante procurar um médico-veterinário caso haja alteração no comportamento do pet após passeios.

Risco de intoxicação


As plantas e flores ainda podem representar outro perigo aos animais de estimação. De acordo com o médico-veterinário Otávio Verlengia, a ingestão de algumas delas pelos pets pode desencadear problemas graves.
As espécies mais comuns em parques e jardins na estação e podem ser perigosas se ingeridas são a azaleia, o bico-de-papagaio, a acomigo-ninguém-pode, o crisântemo, a dama da noite, e o lírio. “Os animais gostam da florada, mas a ingestão das flores é um perigo para eles e pode causar intoxicação”, alerta.

Confira alguns cuidados especiais durante a Primavera

- Tenha atenção às temperaturas: a partir dos 25oC, o chão pode queimar as patinhas dos pets;

- Cuide do peso, da alimentação, e principalmente da hidratação. Esta é uma boa estação para exercitar os pets;

- Verifique se a vacinação está em dia, pois as condições meteorológicas da estação podem levar ao aumento de casos de leptospirose;

- Não frequente espaços em que a vegetação esteja com mais de 10 cm de altura;

- Não deixe plantas tóxicas ao alcance dos pets;

- Mantenha rígido controle dos insetos e parasitas usando produtos repelentes e parasiticidas sistêmicos (orais ou transdérmicos), com critério e sob supervisão médica-veterinária;

- Procure manter os animais em ambientes frescos, arejados, sem de uso de desinfetantes concentrados e perfumados;

- Busque sempre orientação de manejo de seu animal com seu médico-veterinário e busque o profissional sempre que o pet apresentar alterações de saúde ou de comportamento.

Sobre o CRMV-SP

O CRMV-SP tem como missão promover a Medicina Veterinária e a Zootecnia, por meio da orientação, normatização e fiscalização do exercício profissional em prol da saúde pública, animal e ambiental, zelando pela ética. É o órgão de fiscalização do exercício profissional dos médicos-veterinários e zootecnistas do estado de São Paulo, com quase 42 mil profissionais ativos. Além disso, assessora os governos da União, estados e municípios nos assuntos relacionados com as profissões por ele representadas.