quinta-feira, 29 de outubro de 2020

Melhor idade: como cuidar dos seus pets na fase sênior


 
*Por Lara Volpe, médica veterinária da Fórmula Natural

O tempo passa para todos, inclusive, para nossos amigos peludos. Donos de uma euforia e vitalidade sem igual, quando a idade chega aos cães, aos poucos as brincadeiras ficam mais espaças e o ritmo um pouco mais lento, necessitando de cuidados especiais.

Cada raça tem o seu tempo de entrada fase senil. As raças maiores, por exemplo, atingem por volta de seus sete ou oito anos, enquanto as menores podem demorar um pouco mais e serem considerados cães idosos a partir dos seus 10 anos de idade. De toda maneira, para que seu pet passe por esta etapa da melhor maneira possível, priorizando sempre sua saúde e bem-estar, alguns pontos merecem mais atenção.

A alimentação é um ponto muito importante para que o pet tenha uma saúde mais estável e forte. Os nutrientes que cães e gatos precisam são os mesmos em todas as fases da vida, no entanto, pode ocorrer a necessidade da mudança da quantidade, como por exemplo as proteínas. Na senilidade, cães e gatos sofrem um processo denominado sarcopenia, onde ocorre perda de massa muscular. Por isso, é importante fornecer proteínas de alta qualidade em quantidade adequada para esta fase da vida, prevenindo assim a perda muscular associada à idade.

Prefira alimentos que ofereçam antioxidantes, pois colaboram no combate aos radicais livres, os quais são responsáveis por danos às células que podem levar a doenças degenerativas. A vitamina E (também conhecida por tocoferol), o chá verde e a cúrcuma são exemplos de antioxidantes utilizados em alimentos para pets.

Protetores das articulações como colágeno, condroitina e glucosamina também são importantes nessa fase da vida pois durante a senilidade ocorre diminuição na produção natural desses compostos pelo corpo
Fibras e prebióticos também são ingredientes importantes na alimentação do cão e do gato idoso pois interferem diretamente sobre a saúde intestinal. Os prebióticos colaboram para o equilíbrio da microbiota intestinal e as fibras ainda auxiliam na formação das fezes e regulação do trânsito intestinal, o que é importante visto que muitos animais podem desenvolver constipação (intestino preso) nesta fase da vida. Além disso, as fibras são fundamentais para nutrir as células intestinais.

Existem algumas diferenças na fase de envelhecimento entre os cães e gatos. O processo de sarcopenia ocorre tanto em cães como em gatos, no entanto, em cães é caracterizada por diminuição da massa muscular ao mesmo tempo em que ocorre aumento de tecido adiposo – isso significa que esses animais podem até manter o peso, mas estão ganhando mais gordura. Com o passar do tempo, o aumento de gordura pode levar a obesidade, o que prejudica a qualidade de vida do animal. Por isso alimentos para cães idosos contêm menos calorias e mais fibras – para colaborar com a prevenção do ganho de peso e obesidade.

Gatos também sofrem o processo de sarcopenia. Mas nesses animais é comum apenas a perda de massa muscular. Com isso eles podem perder peso e se tornarem caquéticos. Por isso alimentos para gatos idosos contêm usualmente mais calorias – de modo a colaborar  com a prevenção da perda de peso nos felinos idosos.

Assim como os humanos, algumas doenças tem uma maior probabilidade ou pré disposição para se desenvolverem na fase sênior. Como, por exemplo, o câncer. O desenvolvimento de tumores é uma doença multifatorial que engloba fatores como genética, fatores ambientais e a idade do animal. Por isso, é tão comum hoje em dia vermos nossos pets idosos com câncer.
Outra doença comum da senilidade é a doença renal crônica, principalmente em gatos, pois esta espécie já possui um fator que os predispõe à doença renal. Outras enfermidades que também podem ser comuns com o avançar da idade são diabetes, doenças do coração, doenças do fígado, diarreias crônicas ou constipação, problemas osteoarticulares, e, o que é muito comum, doenças orais como as periodontites.

Assim, para melhor auxiliar seu melhor amigo, leve-o regularmente ao seu médico veterinário de confiança. recomenda-se visitas ao veterinário pelo menos duas vezes ao ano para realizar check-ups. Com alguns cuidados os tutores podem garantir uma boa saúde e uma velhice tranquila para os seus pets.

Mas de todas as dicas, talvez a mais importante seja essa: tenha paciência. Cuidar de um animal idoso requer muita força de vontade e dedicação. É preciso lembrar que assim como nós quando atingimos a velhice, eles voltam a se comportar e demonstrar as mesmas necessidades de quando eram pequenos. No fim das contas todo o esforço vale à pena, pois a amizade e o amor são incondicionais.
 
Sobre a Adimax

Fundada em 2002, a Adimax tem a missão de promover o bem-estar animal, produzindo mais de 300 itens em diversas categorias. Entre as marcas de destaque estão a Fórmula Natural, Origens, Magnus e Qualidy. Com sede em Salto de Pirapora, interior de São Paulo, conta com mais três unidades fabris: Abreu e Lima (PE), Uberlândia (MG) e Goianápolis (GO), além de diversos centros de distribuição espalhados por todo o país. A instituição tem o engajamento com várias causas sociais, que fazem parte do seu propósito que é “Amparar idosos e pessoas com deficiência.”

quinta-feira, 22 de outubro de 2020

Pets são convocados para doação de sangue


 
Cada doador pode salvar a vida de até 3 cães
 
O Santana Parque Shopping, em parceria com a Pets & Life, realiza Campanha de Doação de Sangue Pet no próximo dia 23 de outubro. O Banco de Sangue Móvel, com todos os equipamentos necessários para o procedimento seguro de doação, fica estacionado no 1º piso do shopping, em frente ao pet shop Pata Natural, das 14h às 20h.

“O objetivo é o de garantir que a bolsa doada seja previamente testada por meio de exames específicos gratuitos, seja acondicionada e armazenada, e esteja disponível o mais rápido possível para garantir a máxima segurança, tanto para o cão que precisa receber a transfusão em estado de emergência, quanto para o cão doador”, afirma Marcus Borja, superintendente do Santana Parque Shopping.
De acordo com Jaqueline Hermes, coordenadora da Pets & Life, a doação de sangue não oferece risco, nem prejuízo à saúde dos cães. Antes da doação de sangue, é realizado um exame físico do animal e hematócrito (exame que verifica se o cão não possui anemia) para certificar a segurança da doação.

“Esse método é o mesmo realizado em bancos de sangue humano e nunca colhemos sangue de cadelas gestantes, com filhotes, ou em recuperação e nem de cães com qualquer alteração de saúde que possa colocá-lo em risco. Obedecemos de forma rigorosa todos os critérios para segurança total do doador.”, afirma Jaqueline.

O tutor, antes de levar o cão para doação, deve verificar os pré-requisitos e se certificar que o melhor amigo pode fazer a doação:

.:.  A idade do doador deve ser entre 1 a 8 anos.
.:.  Para que seja colhido uma bolsa de sangue completa o cão deve pesar, no mínimo, 28kg.
.:.  Abaixo dos 28kg é possível colher o volume proporcional sem que cause nenhum prejuízo ao doador, por meio de um aparelho que monitora o volume de sangue que está sendo doado.
.:.  Cada doador com uma bolsa de sangue pode salvar a vida de até 3 outros cães.
.:.  A coleta da bolsa de sangue não requer anestesia, nem sedação, e dura em média 10 minutos.

O pet shop Pata Natural apoia a ação e concede 50% de desconto nos serviços de banho para o cão que participar da doação.

Campanha de Doação de Sangue Pet
Santana Parque Shopping


Quando: 23/10
Horário: Das 14h às 20h
Local: 1º piso, em frente ao pet shop Pata Natural
Endereço: R. Conselheiro Moreira de Barros, 2.780, Santana, São Paulo
Mais Informações: (11) 2238-3002 – www.santanaparqueshopping.com.br

@petsandlifesp no instagram e petsandlifesp no Facebook


terça-feira, 20 de outubro de 2020

Outubro Rosa: AmahVet promove campanha de combate ao câncer de mama em animais de estimação


 
Durante todo o mês, a AmahVet Clínica Veterinária vai oferecer avaliações gratuitas para orientações e prevenção da doença

Dados do Conselho Federal de Medicina Veterinária (CFMV) apontam que o câncer de mama possui uma alta incidência em cães e gatos, especialmente fêmeas. Em torno de 45% das cadelas e 30% das gatas sofrem com a doença, sendo que em 85% dos casos, são tumores do tipo maligno, ou seja, mais difíceis de tratar. Pensando nisso e aproveitando que o mês de outubro é marcado pela campanha de conscientização Outubro Rosa, que tem como principal objetivo alertar a sociedade sobre a importância da prevenção do câncer de mama, a AmahVet, clínica especializada em consultas e exames com preços acessíveis, resolveu colaborar e está promovendo avaliações gratuitas para o identificação precoce do problema em animais de estimação.

O objetivo é conscientizar os tutores sobre a importância da castração e da realização de exames de rotina, com periodicidade para prevenir ou detectar o câncer em estágios menos avançados, aumentando as chances de êxito no tratamento. “Quando o tutor assume a responsabilidade de cuidar de um animal, é preciso entender que esse trato deve ir além de comprar uma boa ração, é necessário cuidar também da saúde, mantendo assim os exames sempre em dia”, explica a diretora da clínica Alexandra Gimenez. “Diagnosticar enfermidades o quanto antes é primordial tanto para aumentar a qualidade de vida dos pets”, finaliza.

Serviço:

Endereço: R. Cel. Joaquim Antônio Dias, 332 - Tatuapé
Telefones:11 2092-4243 / 11 96585-5882
Site:  www.amah.vet

Sobre a AmahVet
Criada em 2017 pelos empresários Alessandro Pires e Alexandra Gimenez, a AmahVet é uma clínica veterinária focada exclusivamente em saúde para animais de estimação. Localizada no bairro do Tatuapé, na zona leste da capital paulista, oferece exames laboratoriais e de imagem, cirurgias, internação 12 horas e consultas de emergência ou especialidades, incluindo felinos e animais silvestres, por preços acessíveis (50% mais baixos que os valores médios de mercado). O espaço conta com consultórios, sala de treinamentos para funcionários, centro cirúrgico, farmácia e laboratório. Mais informações: www.amah.vet

segunda-feira, 19 de outubro de 2020

Descubra quais são os principais perfis de tutores de pets, de acordo com pesquisa Radar Pet 2020


 
Levantamento da Comac apontou três tipos de tutores de animais de companhia com base em aspectos emocionais e como eles se relacionam com os pets. Entenda cada um dos perfis!

Mais de 37 milhões de domicílios no Brasil contam com algum pet, de acordo com a pesquisa Radar Pet 2020. Além de desvendar dados da população pet, o levantamento realizado pela Comissão de Animais de Companhia (COMAC) do Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para a Saúde Animal (Sindan) também descobriu os principais perfis dos tutores dos animais.

De forma geral, a maior parte das pessoas responsáveis pelos cuidados dos animais de companhia são mulheres, com uma média 60%. Além disso, 58% dos tutores são casais ou pessoas que moram juntas. Grande parte dos responsáveis, tanto por cães ou gatos, também são famílias com filhos de diversas idades. Apenas cerca de 10% dos tutores moram sozinhos.

Através de pesquisas quantitativas e qualitativas com mais de 3.500 brasileiros de todas as idades, gêneros e classes sociais, a Comac identificou três tipos de tutor, com base em aspectos emocionais: “Pet Lover”, “Amigo dos Pets” e “Desapegado”. Todos eles são apegados aos bichinhos, porém de maneiras diferentes. Entenda a distinção entre cada um:

Os “Pet Lovers”

Representando 55% dos tutores de pets, os “Pet Lovers” são os que mais se identificam com mães/pais de pet e possuem um vínculo afetivo muito forte com os animais. Em sua maioria, esse grupo é composto por jovens, mulheres, pessoas casadas com filhos. Também corresponde à maior proporção de LGBTQIA+ e casais sem filhos.

Os “Pet Lovers” costumam investir mais em produtos e serviços do segmento pet e são os mais preocupados com a saúde dos animais, com visitas mais frequentes ao veterinário. São pessoas que não conseguem imaginar viver sem o seu pet.

Os “Amigos dos Pets”

Com 21% do total, esse grupo possui uma predominância de mulheres, pessoas da Classe A, casadas e famílias com filhos pequenos. Esse é um perfil considerado intermediário entre os “Pet Lovers” e os “Desapegados”. Possuem vínculos com os animais, mas sem necessariamente considerá-los como parte da família.

Amam seus pets, mas não apresentam um vínculo tão forte, cuidando deles com carinho mas sem tantos “mimos”. Além disso, 46% enxerga o pet como um animal, e não como um filho.

Os “Desapegados”

Correspondem a 24% dos tutores e são majoritariamente homens. Não costumam ter um vínculo afetivo tão forte quanto os “Pets Lovers” e quase 44% deles já consideraram deixar de ter um animal. São pessoas mais pragmáticas e que tem o costume de levar o pet ao veterinário apenas em casos de emergência.

Além disso, os “Desapegados” também tendem a gastar menos com os pets e evitam antropomorfizar os animais, ou seja, não gostam de atribuir características humanas a eles e consideram estranha a visão do bichinho como um familiar.

Confira outros destaques do levantamento:

Presença dos pets: Cerca de 53% dos domicílios brasileiros contam com cães ou gatos. Dentro desse percentual, 44% são habitados por cães e 21% por gatos. Há uma média de 1,72 cães e 2,01 gatos por lar brasileiro. Os gatos, em geral, são os pets de entrada (o primeiro contato de pessoas com os animais de companhia) e contam com um crescimento 3 vezes maior do que os cães dentro do Brasil, de acordo com Leonardo Brandão, médico veterinário Coordenador da Comac.

“Temos mais cães, mas os gatos têm ganhado um grande espaço nos lares brasileiros. É o pet de entrada para muitas famílias. No Nordeste, por exemplo, há uma predominância dos gatos. Um dos possíveis motivos para isso, além do perfil do animal, é um custo mais baixo de cuidados. Pelo perfil de vida das pessoas (morando em cidades, com pouco espaço e tempo restrito) os gatos tem se firmado cada vez mais como o pet do futuro”, observa.

Perfil do pet
: Os vira-latas ou Sem Raça Definida (SRD) são a grande maioria dos animais de companhia brasileiros. Entre os cães, 42% são vira-latas. Cerca de 70% daqueles com raça definida são de pequeno porte. As raças favoritas dos brasileiros são, respectivamente, pincher, poodle e shitzu.
Entre os gatos, 65% são sem raça definida. Entre aqueles com raça, os siamês são predominantes.

Gastos mensais: Os tutores de cães gastam uma média R$ 224 por mês para cuidar dos pets, entre banho, tosa, alimentação e acessórios para o animal. Já os tutores de gatos investem cerca de R$ 168 mensais nos cuidados com o pet.

Adoção: A grande maioria dos pets, sejam cães ou gatos, chegaram aos seus tutores como um presente ou por meio de processo de adoção. Entre os animais nos lares brasileiros, 33% dos cães e 59% dos gatos foram adotados. Leonardo analisa que, durante a pandemia, é provável que os números tenham crescido consideravelmente.

Relação com os pets: Cada vez mais, os brasileiros estão criando laços afetivos com seus pets. A maioria enxerga os animais como um filho ou membro da família. Um dos dados da pesquisa revela que, por exemplo, a saúde dos pets é tão importante para seus tutores quanto das demais pessoas da casa. Também existe uma grande preocupação com o envelhecimento do pet e o cuidado com a saúde preventiva dos animais. Contudo, ainda é baixa a frequência de idas ao veterinário.
 
Apesar do grande número de animais, Leonardo percebe que o Brasil precisa muito evoluir em relação aos cuidados e bem-estar com os Pets. Não à toa, esse é um dos mercados mais promissores dentro do Brasil por conta do seu potencial de crescimento.

Sobre a Comac

A COMAC (Comissão de Animais de Companhia) foi criada em 2007 e trata dos interesses de um dos mais importantes e crescentes segmentos da indústria veterinária brasileira e mundial, o mercado de cães e gatos.

A instituição surgiu com a necessidade de cuidar do mercado de animais de companhia e, por meio da interação com os principais players desse mercado, a COMAC executa ações que estimulam o desenvolvimento do mercado pet brasileiro, principalmente das áreas ligadas à saúde animal.

sexta-feira, 9 de outubro de 2020

Gatos x veterinário: Como tornar a visita menos estressante para o pet?


 
Ambientes pensados exclusivamente para os felinos, que seguem as práticas Cat Friendly são ideais para manter o bem-estar do animal durante o atendimento

As idas periódicas ao veterinário são um verdadeiro desafio para os felinos. Afinal, esses animais sentem-se extremamente estressados fora de seu ambiente natural. Sem o cuidado adequado, uma simples visita ao consultório pode se transformar em um verdadeiro caos.

Por conta disso, cada vez mais os tutores de gatos procuram por clínicas adeptas das práticas Cat Friendly. O conceito, desenvolvido pela Associação Americana de Medicina Felina, engloba uma série de medidas para melhorar o atendimento, tratamento, manejo  e ambientação de espaços veterinários. Seu principal objetivo é assegurar o bem-estar dos animais durante o atendimento.

“Uma clínica Cat Friendly é aquela que está preparada para receber um felino, levando em consideração as necessidades específicas do animal. Para isso é necessário desde a adaptação do espaço, até o treinamento da equipe. Dessa forma será possível atender ao paciente felino e seu tutor gerando o menor nível de estresse possível”, explica a médica veterinária e Gerente de Produtos da Ceva Saúde Animal, Priscila Brabec.

O médico veterinário especialista em felinos, Alexandre Daniel, reforça que alguns cuidados são imprescindíveis para ambientar os animais e deixa-los à vontade durante a consulta. “É preciso entender o gato como uma espécie diferenciada e colocar-se em sua perspectiva, para compreender suas particularidades. Dessa forma será possível realizar adaptações no ambiente e modificações de conduta”, afirma.

Criar um ambiente que respeite as características do felino, o uso de análogo sintético do odor natural que os gatos liberam quando esfregam a cabeça em objetos na clínica e o investimento em salas exclusivas direcionadas ao seu atendimento são algumas das medidas que devem ser adotadas. Além disso, o preparo da equipe é fundamental. “É muito importante que toda a equipe envolvida entenda e respeite as diferenças do gato como paciente. Dessa maneira, o trabalho será realizado de forma homogênea e todo o processo de admissão e atendimento do felino será mais amigável”, conta Alexandre.

E o papel do tutor?


O tutor também desempenha um papel fundamental para que a visita ao veterinário seja menos desafiante para o pet. A preparação adequada e o transporte correto são fatores determinantes para manutenção do bem-estar do animal.

“É importante, por exemplo, que o tutor tenha acesso e siga a correta orientação sobre a caixa de transporte, desde sua adaptação e uso em casa, até o correto manejo do item”, conta Daniel.

Além dos cuidados durante o percurso, o tutor também deve se atentar a conduta durante a espera e atendimento. Evitar ficar movimentando o felino bruscamente enquanto está na recepção e colocar a caixa de transporte ao seu lado são algumas medidas que podem auxiliar a manter o conforto do pet.

Outro ponto importante é manter a calma durante o procedimento. “Especialmente em situações emergenciais é comum que o tutor fique mais apreensivo. Nessas situações, o responsável pelo atendimento deve ter o discernimento de entender se o proprietário por acabar influenciando no comportamento e atitude do gato, e tentar acalmar o mesmo, explicando detalhadamente o que irá fazer, ou em casos mais extremos, pedir para que aguarde em outro recinto, e que confie na equipe de profissionais frente aos procedimentos executados”, explica Daniel.

Além de auxiliar a diminuir o estresse do tutor e do pet, idas regulares ao veterinário são fundamentais para os felinos. “A medicina preventiva é imprescindível para os gatos. Muitos tutores só levam o animal ao consultório quando estão doentes. O ideal é que o pet passe, ao menos, uma vez ao ano por uma avaliação”, afirma Daniel.
 
Mas, e as clínicas com atendimento misto?

As clínicas mistas, ou seja, que realizam o atendimento de cães e gatos, são muito comuns. Mas, mesmo nesses espaços é fundamental criar um ambiente onde o felino possa se sentir à vontade.
“Nos locais onde existe a possibilidade, minhas primeiras sugestões são de separar uma área da recepção para a permanência exclusiva dos felinos, além de destinar uma sala de atendimento somente para a espécie. Onde não é possível destinar parte da recepção aos gatos, o ideal é agendar determinados horários somente para o atendimento dos felinos. Isso ajudará ajudar a reduzir o estresse da presença de cães, por exemplo”, explica Alexandre.

Sobre a Ceva Saúde Animal

A Ceva Saúde Animal é uma multinacional francesa, comprometida com o desenvolvimento de produtos inovadores para o mercado de saúde animal. A empresa, que está presente em mais de 110 países, foca sua atuação na produção e comercialização de produtos farmacêuticos e biológicos para animais de companhia e produção. Mais informações em: www.ceva.com.br

quinta-feira, 1 de outubro de 2020

Especialista dá dicas de como manter a saúde dos pets em dia durante a primavera


 
A época é propícia para o desenvolvimento de alergias e aumento de picadas por pulgas e carrapatos. Saiba como evitar.

O último dia 22 foi marcado pelo início da primavera. Além do aumento das chuvas e da temperatura, outro fator que pode marcar a estação mais colorida do ano são as alergias.
Você já parou para pensar que os pets também podem sofrer nesse período? Por isso, a Drª Lara Volpe, médica veterinária da Fórmula Natural, explica como evitar as doenças típicas desta época do ano e manter seu amigo de quatro patas com a saúde em dia.

Quando pensamos em primavera, a primeira coisa que vem na cabeça são as flores, não é mesmo? Mas para que elas floresçam ocorre o processo de polinização. Para cães alérgicos, especialmente os atópicos – que são aqueles que possuem alergias sem causa definida – o pólen oriundo das flores pode ser um dos fatores que desencadeiam as crises alérgicas nesta época do ano.

Segundo Lara Volpe, se o tutor souber que seu pet tem maior sensibilidade, indica-se mantê-lo afastado de áreas com muitas flores e grama, pois isso pode aumentar a intensidade dos sinais alérgicos. “Se não for possível ou se o animal sentir muito a falta de estar em um local com essas características, existem medicamentos que auxiliam no controle das alergias – mas é importante ressaltar que nenhum medicamento deve ser fornecido ao pet sem a prescrição do médico veterinário”, ressalta.

Com as temperaturas mais quentes e ar mais úmido, em relação ao inverno, aumentam os números de infestações por pulgas e carrapatos, já que as condições ambientais favorecem a proliferação destes ectoparasitas que, além de desencadearem/agravarem os casos alérgicos, são transmissores de doenças aos pets e humanos. Em reações alérgicas decorrentes das picadas de pulgas e carrapatos, o mais indicado é fazer a prevenção durante todos os meses do ano, não apenas na primavera e verão. O médico veterinário é o profissional indicado para orientar quanto ao melhor método e produto para a prevenção, pois será de acordo com as particularidades e estilo de vida do pet.

Na estação das flores, não tem nada melhor do que aproveitar o clima com os pets ao ar livre, mas sempre prezando pela segurança e saúde dos nossos amigos peludos.

Sobre a Adimax


Fundada em 2002, a Adimax tem a missão de promover o bem-estar animal, produzindo mais de 300 itens em diversas categorias. Entre as marcas de destaque estão a Fórmula Natural, Origens, Magnus e Qualidy. Com sede em Salto de Pirapora, interior de São Paulo, conta com mais três unidades fabris: Abreu e Lima (PE), Uberlândia (MG) e Goianápolis (GO), além de diversos centros de distribuição espalhados por todo o país. A instituição tem o engajamento com várias causas sociais, que fazem parte do seu propósito que é “Amparar idosos e pessoas com deficiência.”