quinta-feira, 23 de dezembro de 2021

Especialista em comportamento animal dá dicas de como aproveitar com maior segurança o final de ano com seu pet.


Cleber Santos ensina como preparar o seu pet para viajar, como protegê-lo do estresse dos fogos de artifício, e o que considerar antes de presentear um animal a alguém.

Com as festas de final de ano se aproximando e a crescente diminuição da pandemia, muitas famílias estão se planejando para encontros, viagens e passeios. Em muitos casos, isso inclui também os animais de estimação que, cada vez mais, se tornam membros da família.

O especialista em comportamento animal Cleber Santos, CEO da Comport Pet – empresa especializada em serviços de Day Care e adestramento, dá dicas para preservar a saúde do seu pet e aproveitar as festividades.

Cuidados ao viajar com os pets

Se você vai se locomover com seu animal de estimação nesse final de ano, fique atento à preparação e regulamentação de segurança em viagens, seja de carro ou de avião.

“Ao viajar de avião, muitas pessoas se preocupam com a documentação, registros, vacinas entre outras burocracias. Mais importante que isso, é essencial se preocupar como esse animal vai se comportar durante duas, três horas ou até mais, viajando sozinho em uma caixa de transporte”, comenta Cleber. Em 2021, foram noticiadas mortes de cães em transportes aéreos, por isso, para evitar fatalidades é muito importante que o tutor prepare o seu animal.

.:. Faça uma adaptação à caixa de transporte. Essa caixa precisa ser inserida como parte do ciclo diário do animalzinho antes da viagem, ou seja: garantir que ele consiga entrar e sair da caixa sozinho sentindo segurança, deixá-la presente no momento dele dormir, no momento da alimentação, criando associações positivas. Pegar um animal que nunca usou a caixa de transporte e de repente trancá-lo por horas, pode ocasionar uma sensação de desconforto e estresse. Isso afeta sua respiração e também a sua parte sanguínea, podendo levar à uma parada cardíaca.

.:. A dimensão da caixa de transporte é muito importante: O cão ou gato precisa conseguir ficar tanto de pé, quanto conseguir fazer um círculo de 360°, para que consiga se movimentar, se esticar, e ter um espaço confortável.

.:. Antes da viajem, o animal precisa ter uma boa alimentação sem excessos. Não estar com o estômago cheio, para evitar que em uma situação de estresse ele passe mal e se engasgue com o próprio vômito.

.:. Especificamente para os cães, o ideal é que façam passeios, caminhadas, ou até que fiquem em uma Day Care brincando bastante no dia anterior à viagem, para que ele tenha um gasto de energia adequado antes da hora do voo.

.:. Deixar à disposição (durante o voo) brinquedos, estímulos e objetos para roer, para que ele passe o tempo se distraindo e interagindo com esses objetos que estarão junto dele na caixa.

Se você vai viajar de carro com o seu gato, mantenha-o sempre na caixa de transporte. Se for com seu cão, independentemente do tamanho, é importante não permitir que ele fique solto andando pelo carro.

Muitos cães, quando fixados com o cinto de segurança pet no banco traseiro, ficam agitados e latindo. “Apesar de ser um barulho incômodo, o dono não deve ceder, pois isso pode ocasionar graves acidentes de trânsito. O cachorro pode alcançar os pés do condutor, entrar no volante, ou colocar a cabeça para fora da janela e acabar pulando por ver alguma coisa fora que chamou sua atenção. Portanto, siga sempre a regra do uso do cinto de segurança pet, que é o regulamentado pela lei de transporte de animais”, completa o especialista.

Atenção aos fogos de artifício!

É sabido que os cães e gatos são mais sensíveis aos sons de fogos de artifício, e muitas vezes desencadeiam problemas físicos e emocionais no momento da queima, como por exemplo episódios de vômito, ansiedade/medo, convulsões e taquicardia (o que aumenta mais ainda para aqueles animais que apresentam cardiopatias).

O problema é tão grave que já existe um projeto em análise no senado (PL 2130/2019), que estabelece limites de emissão sonora para os artefatos. Porém, até a lei ser aprovada é necessário que cuidemos adequadamente de nossos animais de estimação.

O especialista dá dicas de como amenizar o estresse.

.:. O ideal é prepará-lo com antecedência. Para os cães, você pode colocar um áudio com o som dos fogos de artifício e treinar os comandos enquanto o cão escuta o som. Treine o senta, fica, deita, entre outros comandos, aumente o som de maneira gradativa e veja como seu cão se comporta.

.:. Também é importante demostrar estar relaxado e seguro no momento da queima, pois caso o animal perceba que você também sente medo, a situação irá se agravar.

.:. Deixe seu cão ou gato ficar em um local no qual ele se sinta seguro, longe de portas e janelas de vidro, piscinas, rotas de fuga, e tudo o que represente um risco.

.:. Uma maneira de aliviar a altura do barulho na hora H, é colocando chumaços de algodão no ouvido do seu animal.

.:. Em casos de cães e gatos com uma pré-disposição a cardiopatias ou convulsões, você pode recorrer a calmantes naturais. Peça ao veterinário que receite um para seu pet, eles são facilmente encontrados em pet shops.

.:. No dia da queima, tire algumas horas para gastar a energia do seu animal. Faça brincadeiras de gasto energético com seu gato, ou faça um bom e longo passeio com seu cão e brinque bastante, desta maneira eles estarão menos atentos aos barulhos por conta do cansaço.

Animal não é “presente”

É bem comum com a chegada das festas do final de ano, algumas pessoas escolherem um pet como um presente “fofinho”.

“É preciso considerar no momento da escolha, pontos como o porte (no caso dos cães), grau de energia e temperamento, e tempo de vida. Algumas raças de cães vivem mais de 15 anos, alguns gatos, mais de 20! A escolha errada ocasiona em animais que não se encaixam com a família, facilitando o abandono”, aconselha Santos. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), somente no Brasil existem mais de 30 milhões de animais abandonados, sendo 10 milhões de gatos e 20 milhões de cães.

“O Brasil aprovou a lei (PLC 27/2018) a qual declara que animal não é coisa, reconhecendo os animais como seres com emoções e passíveis de sofrimento. Ou seja, antes de adotar um animal de estimação nesse natal, reflita sobre a responsabilidade que estará assumindo também diante da sociedade. Evite ceder à pressão de uma criança caso perceba que foge à realidade do tutor, e entenda que nem todos estão preparados para ter um pet, embora até simpatize com a ideia”.

Cleber Santos é adestrador e especialista em comportamento animal. Recebe cerca de 500 animais semanalmente em sua Day Care, além de ser o criador da Universidade Comport Pet para empreendedores, que já atendeu 400 alunos só em 2021.

quinta-feira, 9 de dezembro de 2021

Ansiedade, depressão e autoflagelo em PETs - Como diferenciar e buscar ajuda


Após dois anos de convivência diária com os donos, pets podem entrar em quadros crônicos de depressão e autoflagelo por se sentirem abandonados. Especialista em comportamento animal orienta como fazer uma transição responsável com eles para o período pós-pandemia

Para cada 10 pets, quatro apresentam algum quadro de ansiedade, depressão ou autoflagelação. Essa é a média relatada por Cleber Santos, especialista em comportamento animal, e CEO da Comport Pet, que recebe cerca de 500 cachorros, gatos e demais animais domésticos nos chamados serviços de Day Care, hotel e adestramento.

Dody Martins é dona de Mickey, um cão sem raça definida. Depois de quase dois anos juntos em confinamento, Dody retornou ao escritório. Após alguns dias, percebeu mudanças no Mickey. “Ele não comia, nem bebia água direito, se coçava e se mordia a noite toda. Levei ao veterinário, que passou um creme para a dermatite causada pelas feridas. Ele não parou. Fui alertada de que poderia ser emocional. Não sabia que cães tinham problemas de saúde mental”, explica a dona que começou a seguir alguns ritos para acalmar o ‘filho’.

Segundo o especialista em comportamento animal, os cães, principalmente, estão enfrentando transtornos mentais devido à interrupção abrupta de um período no qual o vínculo afetivo com os donos foi extremamente fortalecido. “Assim como para as crianças, é preciso um cuidado especial para tratar essa história, de preferência, com estratégias orientadas para essa transição”, explica.

Tristeza x Depressão e Autoflagelo

O especialista alerta que o agravamento da ansiedade para um quadro depressivo é comum, visto que nem sempre são percebidos os sinais de socorro do animalzinho. Mudanças de comportamento, como desobediência, agressividade ou agitação podem ser encaradas pelos donos como atitudes para “chamar a atenção”.

Para Santos, é fundamental saber diferenciar a tristeza da depressão entre os pets. Ele explica que, no quadro depressivo, são apresentados sintomas como falta de apetite; apatia; inatividade; pouca afetividade; sono excessivo; falta de vontade de brincar. Ele também pode se esconder do dono ou se tornar agressivo.
Assim como a depressão, o autoflagelo é um transtorno emocional que pode ser causado pela ansiedade. Comportamentos de autodestruição como se morder ou se lamber em excesso ao ponto de causar machucado, ou fazer as necessidades fora do lugar são manifestações típicas desse estágio.

Nesses casos, o recomendado é buscar ajuda profissional de um especialista em etologia, zoopsiquiatria ou medicina veterinária comportamental. Entre tratamentos nessa linha estão a musicoterapia; a aromaterapia; a cromoterapia, assim como o enriquecimento ambiental - atividades que trabalham a parte cognitiva do animal, despertando novos sensores e melhorando seu estado mental.
   
Como preparar seu pet nessa transição

Comece a adaptar seu animal de estimação, revivendo os mesmos rituais de antes: idas e vindas ao trabalho e a compromissos. O objetivo é prepará-lo emocionalmente para essa separação.

.:. Antes do retorno definitivo ao escritório, tente fazer um horário de trabalho, como se você estivesse no presencial. Escolha um cômodo para o home-office, com a porta fechada, sem comunicação visual e sem acesso ao pet.

.:. Ao sair de casa: não transforme esses momentos em despedidas. De preferência, deixe perto dele uma roupa com o seu cheiro.

.:. Previamente, ofereça atividades individuais para o seu animal e as deixe espalhadas em vários cômodos da casa.

.:. Veja se algum amigo ou alguém da família pode visitá-lo na hora do almoço.

.:. Quando chegar, não faça “festa” como se fosse um marco a ‘hora da chegada’. Isso contribui para o aumento da ansiedade no animal.

.:. Na convivência, não adianta apenas estar por perto. É importante oferecer tempo de qualidade. Estar conectado com ele, brincando ou fazendo carinho.

.:. No caso de cachorros, crie horários diários de passeio, pelo menos 2 vezes ao dia, para que possam farejar e interagir com outros cães.

.:. Estímulos mentais são tão importantes quanto exercícios físicos. Realize joguinhos de inteligência, como tirar comida de dentro de um brinquedo interativo.

“Infelizmente, está crescendo o índice de abandono de pets nesse momento de retorno ao escritórios ou escolas. Muitos donos alegam não ter condições de manter um animal sem estar em casa, principalmente aqueles que compraram ou adotaram durante a pandemia. A falta de adaptação às mudanças não pode ser desculpa. É preciso paciência, planejamento e, além de tudo, amor. Animal não é objeto. É preciso cuidar deles, sobretudo de seu equilíbrio e bem-estar”, frisa o especialista.

quarta-feira, 8 de dezembro de 2021

O gatinho chegou, e agora?


Confira dicas para preparar o lar para receber um filhote felino

Companheiros, divertidos e fiéis, os gatos conquistaram os humanos e a cada dia ganham mais espaço nos lares brasileiros. Mas, você sabe como preparar o lar para a chegada do felino, especialmente no caso dos filhotes?

O planejamento é fundamental para que o gatinho vivencie uma experiência agradável, nos primeiros dias na casa nova e, principalmente, para que o período de adaptação transcorra sem problemas, assegurando o bem-estar do pet.

Pesando nisso, a médica-veterinária e Gerente de Produtos da Unidade Pet da Ceva Saúde Animal, Nathalia Fleming, listou oito dicas para proporcionar uma adaptação confortável e tranquila tanto para os tutores, quanto para o felino. Confira:

1- Respeite o comportamento do felino.
Os gatos são seres semi-sociais, ou seja, apreciam a interação social com moderação, podem ser levemente desconfiados e gostam de agir solitariamente em algumas atividades diárias, como na hora de se alimentar e se limpar, por exemplo. Por isso, a primeira dica para adaptação do filhote é conhecer e respeitar o comportamento do pet.

2- Reserve um cômodo para fazer a ambientação.
Na chegada do gatinho, será importante reservar um cômodo para que ele fique confortável e seguro até se ambientar com a nova casa. O gatinho deve ter nesse espaço locais para se esconder, como casinhas e tocas, as caixas sanitárias, comida, água e brinquedos. Se for um gatinho tímido ele pode ficar quietinho nos primeiros dias até começar a explorar o ambiente e querer sair do cômodo. Se for um gatinho mais curioso, ele poderá já nos primeiros dias querer explorar todo o ambiente. É importante observar o comportamento do gato e deixá-lo à vontade para explorar a casa quando ele se sentir seguro. À medida que ele começar a explorar o ambiente e se sentir à vontade em todos os locais da casa, as coisas dele também deverão ser distribuídas pela casa como por exemplo, os potinhos com comida, água, brinquedos e banheiro. Invista no uso do análogo sintético do feromônio facial felino (difusor) no ambiente, plugando-o na tomada 2 dias antes do gatinho chegar e mantendo-o por 30 dias seguidos, isso tornará a adaptação muito mais rápida e fácil, transmitindo para o gatinho uma mensagem de conforto, segurança e bem-estar.

3- Cuidados na sociabilização
Os felinos têm uma conexão especial com seu ambiente, dessa forma tirá-lo de casa ou expô-lo a muitos seres e estímulos desconhecidos pode gerar estresses e acabar prejudicando todo o processo. O indicado é realizar a sociabilização as diversas situações de forma gradual, respeitando o ritmo e estilo do gato de explorar com muita cautela. Para isso, invista em interações graduais, seja com outros animais ou com os visitantes da casa.

4- A arranhadura é um comportamento natural
Muitos tutores não compreendem a motivação dos felinos em arranhar, porém a arranhadura é um comportamento natural. Os gatos precisam aparar e afiar as unhas constantemente e o ato de arranhar cumpre exatamente essa função. Para evitar que algum objeto indesejado ou item da mobília se transforme em um enorme atrativo para o pet, o indicado é estimular o gato, desde filhote, a utilizar o arranhador. Dessa forma ele direcionará a ação para o local apropriado. Lembre-se, o gato precisa de uma arranhador firme que seja capaz de aguentar seu peso ao se esticar para fazer a arranhadura na vertical, por exemplo. É importante também deixar os arranhadores em diferentes partes da casa, de preferência em locais de passagem para o gato fazer sua arranhadura. Hoje existem vários arranhadores no mercado (diferentes materiais, horizontal, vertical), é importante saber qual seu gato irá se adaptar melhor, por isso, ofereça várias opções no ambiente e caso você não deseje que ele arranha alguma mobília específica, o análogo sintético ao odor facial felino em spray deve ser aplicado na mobília.

5- Invista em uma caixa de areia

Esse item é indispensável para os gatos, desde filhote, pois além de auxiliar na manutenção da higiene, a caixa de areia deixa os gatos mais confortáveis para realização de suas necessidades fisiológicas. Geralmente os gatos já utilizam a caixa de areia instintivamente, mas é importante você mostrá-la para ele e ter pelo menos 2 caixas em diferentes locais da casa. Escolha uma caixa de areia do tamanho adequado, ela deve ser grande o suficiente para o gato se virar dentro dela e conseguir cavar. Depois mostre ao pet onde o item está e o incentive a entrar no espaço, sem forçar. Recompensar o animal com estímulos positivos, como carinho e petiscos após o uso da caixa de areia também é uma excelente maneira de acelerar o processo de aprendizagem. Outro ponto importante é a localização do objeto, que deve ser posicionado em pontos de fácil acesso na casa, mas nunca próximo a água ou comida do pet. E lembre-se, caso você tenha mais de um gato o ideal é que a quantidade de caixa sanitária no domicílio seja de uma por gato mais uma extra.

6- Prepare vários cantinhos de descanso
Descansar é parte da rotina dos felinos. Alguns animais chegam a dormir mais de 12 horas por dia. No caso dos filhotes, esse comportamento é ainda mais comum. Por isso, o tutor deve providenciar espaços onde o pet possa sentir-se seguro e confortável para tirar alguns cochilos ao longo do dia. Lugares altos, como o topo do arranhador, prateleiras, ou até mesmo tocas e tendas costumam ser opções atrativas para os felinos.

7- Cuidados com a segurança do pet
Gatos são curiosos. Por isso é natural que busquem conhecer o território, explorando todos os cômodos da residência. Para evitar acidentes, algumas medidas de segurança devem ser tomadas, como manter fora do alcance do animal produtos de limpeza e objetos cortantes, por exemplo. Além disso, caso o pet viva em um apartamento é recomendada a instalação de telas de proteção em todas as janelas e na varanda, isso evitará que ele possa cair ao explorar a casa. E caso viva em casa, certifique-se de que o novato não tenha acesso à rua para sua segurança.

8- Brincar é preciso!
Os felinos gostam de brincar, especialmente se a forma de entretenimento estimula seu instinto caçador. Varinhas com itens na ponta, pompons e bolinhas são alguns dos objetos que costumam chamar a atenção dos gatos. Além disso, o tutor também pode investir em algumas brincadeiras com itens caseiros e que podem ser reproduzidas no ambiente doméstico, como:

. Brincadeira na água – Coloque uma pequena quantidade de água em uma vasilha e mergulhe uma bolinha ou um barquinho de papel: brinque com o gato para empurrar o objeto aqui e ali na superfície.

. Jogo de caça
– Encha o fundo de uma caixa de papelão com pelo menos duas camadas de bolas de papel e jogue um rato de brinquedo para que o gato possa "encontrá-lo" como se e estivesse caçando.

. Capture se puder
– Construa um avião de papel e desafie o gato para pegá-lo durante o voo.
 
Sobre a Ceva Saúde Animal

A Ceva Saúde Animal é uma multinacional francesa, comprometida com o desenvolvimento de produtos inovadores para o mercado de saúde animal. A empresa, que está presente em mais de 110 países, foca sua atuação na produção e comercialização de produtos farmacêuticos e biológicos para animais de companhia e produção. Mais informações em: www.ceva.com.br

quinta-feira, 4 de novembro de 2021

Shopping Frei Caneca realiza Feira de Adoção Pet

 

 
ONG Patinhas Unidas é parceira na ação que acontece neste fim de semana


Neste fim de semana, dias 6 e 7, no Piso Térreo do Shopping Frei Caneca, 20 animaizinhos resgatados pela ONG Patinhas Unidas estarão esperando por um novo lar cheio de amor, carinho e amizade.

No sábado, o espaço destinado a quem deseja encontrar um melhor amigo funcionará das 10h às 18h, enquanto domingo será das 14h às 20h. Ao todo serão 10 cachorrinhos e 10 gatinhos, entre filhotes e adultos.

Os interessados em adotar um novo amigo devem ter a partir de 21 anos, apresentar CPF, RG e comprovante de residência. Todos passam por prévia entrevista e, após aprovação, assinam um termo de adoção.

No caso dos gatos, uma das exigências da ONG é que os animais só podem ser adotados para apartamentos telados ou casas que não possuem rota de fuga.

A Patinhas Unidas atua desde 2015 e é focada no resgate de animais em risco, que são vítimas de abandono e maus tratos. Estes animais são reabilitados, vacinados e castrados antes de seguirem para adoção.
 
Serviço
Campanha De adoção de Cães e Gatos – Shopping Frei Caneca
Data: 6 e 7 de novembro
Horário: Sábado: das 10h às 18h e Domingo: das 14h às 20h
Local: Entrada Principal – Piso TS
Endereço: Rua Frei Caneca, 569 – Cerqueira César - SP
Mais Informações: www.freicanecashopping.com.br

segunda-feira, 1 de novembro de 2021

Primeiros socorros dos pets: Como proceder?


Cuidados simples podem contribuir para amenizar a dor do pet e a manter a sua segurança no intervalo entre o acidente e o atendimento especializado

Os pets travessos existem em todas as espécies, raças e casas! E mesmo aqueles que não costumam exagerar nas corridas entre os cômodos, subidas desautorizadas em móveis e esbarrões em vasos ou mesas, vez ou outra acabam dando algum susto nos tutores.

Da mesma forma que para os humanos, os primeiros socorros dos pets podem evitar o agravamento dos casos e até mesmo salvar vidas. “A recomendação mais importante é que em caso de acidente o animal receba atendimento veterinário imediato. Por isso, os tutores devem ter sempre à mão o telefone e endereço de um hospital que funciona 24 horas, e o contato do veterinário de confiança. Dessa forma, ele saberá para onde ir caso o pet precise de cuidados de emergência. Isso tornará a prestação do socorro mais ágil e ajudará o tutor a manter a calma”, explica o médico-veterinário Claudio Rossi, Gerente Técnico da Unidade Pet da Ceva.

Algumas medidas de primeiros socorros podem contribuir para amenizar a dor do pet e a manter a sua segurança no intervalo entre o acidente e o atendimento especializado. Por isso, para auxiliar os tutores a saberem como agir em casos de emergência, o profissional , respondeu em detalhes como proceder caso o pet se envolva em um acidente doméstico. Confira:

.::. Como agir se o pet apresentar irritação cutânea?

Os animais apresentam, comumente, alergias e dermatite de contato, ambas são problemas causados pela reação alérgica do pet ao contato com alguma substância irritante (alérgena). Os pets afetados costumam apresentar coceiras, vermelhidão, bolhas vermelhas e falhas no pelo. Nesse caso, o ideal é que o tutor identifique a substância que causou a reação cutânea no animal e não tente utilizar nenhum produto caseiro para resolver a situação. O tratamento deverá ser indicado pelo médico-veterinário que poderá receitar medicamentos orais e pomadas ou outros tratamentos tópicos para auxiliar no desconforto do pet.

.::. Como agir caso o pet sofra uma escoriação?

As escoriações, que são os famosos “ralados”, costumam ser lesões de pele simples. Caso o animal sofra um pequeno arranhão, brincando na grama, por exemplo, é indicado higienizar a área lavando-a com água e um pouco de shampoo neutro, próprio para pets. Se a lesão for maior, ou o pet apresentar dor na região, poderá ser necessária a utilização de pomada antisséptica veterinária, que deverá ser indicada por um profissional. Em ambos os casos é importante manter a área limpa e coberta para que o pet não consiga lamber a ferida e para que ela possa cicatrizar.

.::. Como agir em caso de queimaduras?

Em casos de queimaduras, é indicado lavar a área afetada com água fria corrente por alguns minutos para resfriar e aliviar a dor. Não se deve utilizar pomadas ou receitas caseiras, apenas é preciso cobrir a região com uma atadura ou pano limpo molhado e levar o animal para avaliação profissional.

.::. Como agir em caso de choque elétrico?

Caso o pet sofra um choque elétrico, a primeira coisa a ser feita é retirar o equipamento ou fio da tomada, mas é importante tomar cuidado para não tocar no animal durante a descarga, pois há possibilidade de condução de corrente elétrica e consequente choque. Na sequência, verificar se o pet está consciente e qual o seu comportamento. Dependendo da intensidade da corrente elétrica, o animal pode sofrer graves queimaduras na boca ou patas, e até mesmo ter arritmia cardíaca. Por isso, é fundamental que ele seja levado imediatamente ao atendimento veterinário mais próximo.

.::. Como agir caso o pet apresente uma lesão com sangramento?

As lesões hemorrágicas são aquelas com sangramento ativo que podem ser causadas por mordidas, cortes ou perfurações. Nesses casos, conter o sangramento é importante, para isso, o tutor pode pressionar a região com gaze ou um pano limpo enquanto leva o pet ao veterinário, o procedimento ajudará a conter a perda de sangue. É importante ressaltar que caso haja algum objeto causando o sangramento, o tutor jamais deve tentar retirar o item, isso poderá agravar ainda mais o quadro do pet.

.::. Como agir caso o pet sofra uma fratura?

Comumente as fraturas ocorrem em caso de queda ou atropelamento. Em ambos os casos elas podem ser internas (quando não existe rompimento da pele), ou externas (quando os ossos ficam expostos). Caso o animal sofra uma fratura interna, o tutor pode tentar imobilizar a região para evitar que o pet se machuque durante o trajeto até o atendimento veterinário. Para isso ele poderá utilizar gaze ou atadura, esparadrapo e um objeto reto mais rígido para servir de apoio, como um papelão. Se a fratura for externa, é indicado apenas cobrir a região com uma atadura ou pano limpo. Em ambos os casos o tutor deverá buscar socorro imediatamente.

.::. Como agir se o pet for picado por um animal peçonhento?

Se for possível, o tutor deve tentar identificar o animal peçonhento que picou o pet, isso auxiliará no atendimento veterinário. É importante que o tutor não tente mexer no local onde o animal foi picado, muito menos que tente remover o veneno realizando algum corte ou perfuração. O pet deve ser levado imediatamente à clínica mais próxima para que receba o tratamento adequado.

Em muitos casos o tutor pode não estar presente na hora que o animal é picado. Nesse cenário é preciso estar atento caso o animal manifeste sintomas que indicam o contato com um animal peçonhento como: inchaço ou sangramento no local da picada, nas narinas ou gengivas, vômito, fraqueza, dificuldade respiratória, entre outros.

A gravidade do quadro irá depender do tipo de agressor, qual região acometida pelo veneno, a quantidade de veneno e o tipo de reação no organismo do animal. Por isso, caso note qualquer alteração no comportamento do pet, o tutor deve buscar ajuda com urgência.

.::. Como agir em caso de intoxicação por ingestão oral?

O primeiro passo é identificar o que causou a intoxicação. O produto, alimento ou planta, a quantidade ingerida e há quanto tempo o pet está apresentando sintomas. Essas são informações importantes que auxiliarão no atendimento veterinário.

Caso o tutor tenha carvão ativado em casa, ele poderá ministrar o mesmo ao pet, seguindo as orientações do fabricante. O carvão ativado reduz a absorção da toxina pelo organismo.

Outro ponto de atenção é que não se deve forçar o vômito do animal, pois a prática poderá agravar o quadro ou até mesmo gerar lesões no estômago e esôfago do animal. O pet deverá ser levado ao veterinário imediatamente, se possível junto com o item ou informação do que causou a intoxicação.

Sobre a Ceva Saúde Animal

A Ceva Saúde Animal é uma multinacional francesa, comprometida com o desenvolvimento de produtos inovadores para o mercado de saúde animal. A empresa, que está presente em mais de 110 países, foca sua atuação na produção e comercialização de produtos farmacêuticos e biológicos para animais de companhia e produção. Mais informações em: www.ceva.com.br

terça-feira, 19 de outubro de 2021

O que a pelagem diz sobre a alimentação do seu pet?

Uma boa alimentação, balanceada e nutritiva é fator predominante para a saúde da pele e pelagem dos animais

Nos últimos anos, os pets passaram a fazer parte do orçamento familiar. Essa importância que os humanos vêm dando a seus animais de estimação cresce a cada dia, principalmente devido às funções que eles exercem na casa: companhia, proteção, terapia, diversão, entre outras. O número de animais domésticos por família também aumentou, sendo que o Brasil tem hoje a segunda maior população de cães e gatos do mundo: 55,1 milhões de cães e 24,7 milhões de gatos. Isso implica no aumento da demanda do mercado Pet Food, que se desenvolve buscando, principalmente, saúde, bem-estar e longevidade aos animais. Os tutores se preocupam também com a aparência de seus pets, e para que eles tenham pele e pelagem brilhante, macia e sedosa, é preciso entender um pouco sobre as necessidades alimentares dos bichinhos.
 
A pele é o maior órgão do corpo, e desempenha funções importantes, como proteção contra agressões físicas, químicas e microbiológicas, e possui componentes sensoriais para percepções térmicas, de dor, tato e pressão. A pelagem protege o animal da luz solar e mudanças de temperatura. As células da pele e os pelos estão em constante renovação, por isso precisam de nutrientes específicos para sua manutenção, e uma excelente nutrição exerce papel essencial tanto para a prevenção de problemas cutâneos quanto para o tratamento de alguns problemas dermatológicos. Vimos em estudos que um em cada três cães apresenta problemas de sensibilidade, e 17% desses casos estão relacionados aos problemas de pele e pelagem.
 
Os alimentos completos e balanceados, indicados pelos médicos-veterinários como alimentos para o dia a dia do pet, são constituídos por ingredientes e aditivos capazes de atender integralmente suas exigências nutricionais, e podem ser apresentados em alimentos secos e úmidos. Os alimentos úmidos podem ser inseridos para os pets como fonte única ou associado ao alimento seco, trazendo muitos benefícios, como o aumento da ingestão hídrica e a diluição urinária, além de tornar o alimento muito mais palatável. A ingestão hídrica é tão importante quanto o fornecimento de uma alimentação balanceada.
 
Os nutrientes funcionais presentes nos alimentos completos e balanceados, como proteínas de alta digestibilidade e seus aminoácidos, as vitaminas A, C, E, e vitaminas do complexo B, ácidos graxos ômega 3 e 6, colágeno e zinco têm contribuições diretas e indiretas para a pele e pelagem dos animais. Esses nutrientes são indispensáveis para atender a alta demanda energética necessária para o suporte da produção celular dos tecidos, mantendo-os mais saudáveis e visualmente mais bonitos.
 
A primeira barreira protetora do corpo é o pelo, aproximadamente 95% constituído de proteína. Assim, a ausência de proteína faz com que os pelos fiquem opacos, quebradiços e propensos a caírem. Os ácidos graxos ômega-3 e ômega-6 apresentam propriedades anti-inflamatórias, dando suporte à barreira cutânea e nutrição extra para a pele. E a sua ausência pode causar pelagem seca e descamação.
 
O zinco também é de extrema importância, pois de toda a quantidade contida no organismo do animal, ao menos 20% são apresentados na pele. Ele modula as respostas inflamatórias e influencia a cicatrização das feridas. Assim, se houver uma deficiência de zinco, os pets podem apresentar escamação, crostas e quedas de pelo, principalmente nas regiões periocular e perioral.
 
A vitamina A desempenha um papel fundamental no crescimento e diferenciação das células, pois auxilia no processo de queratinização das células epidérmicas, sendo importante para a manutenção cutânea. A vitamina E, juntamente com o selênio, auxilia como um antioxidante para eliminar os radicais livres produzidos a partir dos raios UV. As vitaminas do complexo B, principalmente a Biotina, ajudam a manter a pele saudável e a pelagem exuberante. Assim sendo, sua falta pode causar alopecia facial.
 
O brilho da pelagem dos cães e gatos também está associado à qualidade do sebo produzido pelas glândulas sebáceas. Quanto melhor a qualidade do sebo, mais brilhante e sedosa estará a pelagem.
 
É dever dos médicos-veterinários instruírem os tutores para que o manejo alimentar dos cães e gatos seja adequado, evitando doenças, obesidade, desnutrição e, consequentemente, uma pelagem sem brilho e com queda intensa dos pelos. Entretanto, cada animal deve ter seu alimento específico, respeitando a idade fisiológica e espécie, e essa comida deve ser administrada em quantidades corretas para não haver excesso ou falta de nutrientes, garantindo dessa forma maior longevidade aos animais e muita beleza exterior.
 
Por Bruna Caroline Moraes, Médica - Veterinária | Consultora Técnica da Special Dog Company
 
Referências:
RIZELO, PRISCILA. O papel da nutrição para a saúde da pele e pelagem dos cães. Revista cães e gatos, Sorocaba, v. 18, n. 261, p. 46-47, mai. 2021.
SALZO, P.S.; LARSSON, C.E. Hipersensibilidade em cães. Arq. Bras. Med. Vet. Zootec., v.61, n.3, p.598-605, 2009.
NOGUEIRA, P. SILVA. Dermatose responsiva à biotina em cão. Ciência Rural, Santa Maria, v.40, n.3, p. 682-685, mar, 2010.

terça-feira, 28 de setembro de 2021

Hora de viajar: Quais os cuidados ao levar os pets?

 
Médicas-veterinárias listam dicas para uma viagem segura ao lado dos cães e gatos

Viajar e recarregar as energias faz parte da rotina dos humanos e, seja para onde for, essa é uma atividade também muito apreciada pelos cães, que encaram cada saída de casa como uma oportunidade para explorar novos lugares; para eles, as viagens são sempre uma aventura incrível.

Os roteiros mais apreciados pelos tutores costumam ser aqueles que permitem o trajeto de carro. Nesse caso é importantíssimo prezar pela segurança do pet e dos outros ocupantes do veículo. Então, o primeiro passo é ter uma caixa de transporte adequada para o animal. “Além disso, também é possível usar outros acessórios específicos, como o cinto de segurança adequado ou cadeirinhas e cestinhas. O pet precisa estar acostumado ao uso desses acessórios e deve-se seguir a recomendação do veterinário de acordo com o porte do animal. O cão não pode ficar solto no veículo e nem mesmo no colo, pois isso coloca a segurança de todos os ocupantes em risco”, detalha a médica-veterinária e gerente de produtos da Unidade de Pets da Ceva, Fernanda Ambrosino.

Um ponto de atenção, antes de pegar a estrada, é a vacinação. É fundamental que o animal tenha a imunização em dia e que a carteirinha de vacinação esteja sempre em mãos. Para viagens com distâncias mais longas é aconselhável ter um atestado de saúde animal emitido por um veterinário, alguns locais inclusive exigem a documentação para liberar a entrada do pet.

A vermifugação, bem como o uso de produtos ectoparasiticidas que protegem contra a ação de pulgas e carrapatos também devem ser realizados antes do passeio. “Dessa forma o animal estará protegido contra a ação de parasitas, o que irá garantir o bem-estar e a saúde do pet durante a viagem”, afirma Fernanda.

Outra dica é preparar uma mala com todos os itens do cão, como brinquedos, os potes de água e comida, a ração que ele está adaptado, toalha e shampoo caso o animal precise de banho em algum momento, caminha ou cobertor, e os outros adereços que o pet goste e que fazem parte do dia a dia. A coleira com identificação com dados como, nome e telefone do responsável é outro item que não deve ser esquecido.

“Vale ressaltar que se o animal faz uso de alguma medicação é indicado levar uma quantidade um pouco maior do que a necessária para os dias que irão passar longe de casa, dessa forma caso haja qualquer imprevisto o animal não corre o risco de ficar sem o medicamento”, conta Fernanda.

Para que o cão tenha mais conforto durante o trajeto o indicado é que antes de viajar o tutor forneça pouca quantidade de alimento ao animal, para evitar que ele viaje de estômago cheio e passe mal no meio do caminho. “Além disso, passear e brincar bastante com o pet ajuda a gastar as energias e até mesmo pode fazer com que o cão durma durante uma parte do percurso”, conta a médica-veterinária e gerente de produtos da Unidade de Pets da Ceva, Nathalia Fleming.

Caso o cão seja sensível ao movimento do carro e sinta-se mal com frequência, o tutor poderá conversar com o médico-veterinário de confiança sobre algumas medicações específicas que podem ajudar neste momento. Além disso, os feromônios podem auxiliar para que a viagem seja mais confortável, trazendo a sensação de conforto e segurança para os pets e também na adaptação no novo lugar.

Viajar em horários mais frescos do dia, como perto do amanhecer ou anoitecer, ajuda a evitar que o pet sofra com o estresse térmico, que pode acontecer principalmente quando o sol bate diretamente sobre ele. “Vale lembrar que o animal não deve ser deixado sozinho no carro sob nenhuma condição, pois os cães não transpiram como nós e podem sofrer casos de hipertermia. Caracterizada pelo aquecimento corpóreo anormal que em casos graves pode levar o animal ao óbito”, alerta Nathalia.

As paradas programadas também devem entrar no planejamento. É indicado pausas a cada duas horas para fornecer água ao pet e permitir que ele faça suas necessidades e caminhe um pouco.

É importante também atenção ao chegar no destino. Caso o animal vá para um lugar com piscina ou lagos é preciso que os mergulhos sejam feitos com supervisão, mesmo que o pet saiba nadar.  Além disso, é preciso cuidados com a pele e pelo do animal, para evitar as dermatites e, claro atenção especial as orelhas.  “O excesso de umidade pode estimular o surgimento das otites, por isso, a melhor maneira de prevenir o problema é higienizar a área das orelhas dos cães com o uso de algodão e loções especiais para a limpeza, mantendo-as sempre secas e em condições ideais de umidade”, conta Fernanda.

Já no caso das viagens de avião, é importante entrar em contato com a companhia aérea para saber quais são as exigências para o transporte do pet. “Cada companhia tem o seu protocolo de transporte animal. Caso o tutor pretenda fazer uma viagem internacional com o pet é importante verificar as exigências do país de destino e das empresas aéreas. Alguns locais exigem exames específicos que precisam ser feitos com antecedência”, explica Fernanda.

E os gatos?
 
Os gatos não são grandes fãs de viagens. Por serem animais territorialistas, eles não apreciam movimentações diferentes, ambientes estranhos e pessoas desconhecidas.

“Para quem tem gatos, o ideal é deixá-los sob os cuidados de um pet sitter ou contar com alguém de sua confiança que possa ir em casa trocar a água, colocar comida e limpar as caixinhas de areia diariamente”, explica Nathalia.

Caso o animal acompanhe o tutor no passeio será necessário investir em medidas que diminuam o estresse do pet, como usar feromônios espécie-específicos e  
acostumá-lo o a usar a caixa de transporte com antecedência.

Para os felinos idosos, a recomendação é evitar as viagens, pois o estresse do transporte e do novo ambiente pode ser desgastante demais para os gatos e ocasionar sérios problemas de saúde.

Sobre a Ceva Saúde Animal

A Ceva Saúde Animal é uma multinacional francesa, comprometida com o desenvolvimento de produtos inovadores para o mercado de saúde animal. A empresa, que está presente em mais de 110 países, foca sua atuação na produção e comercialização de produtos farmacêuticos e biológicos para animais de companhia e produção. Mais informações em: www.ceva.com.br

segunda-feira, 20 de setembro de 2021

Você sabia que é preciso cuidar da saúde dos rins dos gatos?


Assim como para os humanos, os rins desempenham um papel fundamental para a saúde dos gatos. O órgão é responsável por auxiliar no controle de substâncias como sódio, potássio, contribuir com equilíbrio hormonal, ajudar na filtragem do sangue e na produção de urina, entre outras funções.

Mas, você sabia que os gatos podem ser mais propensos ao desenvolvimento de problemas nos rins? Estudos indicam que um, a cada três gatos, irá desenvolver algum problema renal ao longo da vida.  Por isso, a prevenção e o diagnóstico precoce são fundamentais para manutenção da saúde dos gatos.

“O avanço da idade, doenças inflamatórias e até mesmo o estilo de vida do animal podem impactar o funcionamento adequado dos rins do pet”, explica a médica veterinária e gerente de Produtos da Avert Saúde Animal, Priscila Brabec.

Com origem multifatorial e silenciosa, as patologias renais muitas vezes só são diagnosticadas quando os sinais clínicos são mais evidentes, com animal apresentando sintomas como vômito, anorexia e perda de peso. Por isso é fundamental que o tutor realize check-ups periódicos e ao notar qualquer mudança no comportamento do pet é preciso buscar a orientação do veterinário.

Além disso, manter a hidratação adequada do pet ajuda muito a proteger os rins além, de facilitar a distribuição adequada de nutrientes para todo o organismo, sendo essencial para a saúde geral do gato.

Assim como em outras doenças que afetam os felinos, a prevenção é sempre a melhor estratégia para assegurar o bem-estar do pet. Por isso, Priscila listou seis dicas para ajudar os tutores nos cuidados com a saúde renal dos gatos. Confira:

Incentive a ingestão de água: Os gatos são naturalmente seletivos e por isso precisam de estímulos para se manterem hidratados. Ter vários potes de água espalhados pela casa, essa é uma ótima estratégia para estimular a ingestão de água pelos felinos. Afinal, quanto mais fácil for o acesso à água, mais incentivamos a ingestão. Mas é importante lembrar de sempre deixar a água limpa e fresca, caso contrário o gato não irá beber.

Fontes de água podem ser uma alternativa: Um fato interessante é que alguns gatos gostam de tomar água em movimento. Por isso, as fontes de água podem ser um atrativo e os estimulam a se manterem hidratados.

Alimentação úmida para ajudar na hidratação: Adicione uma alimentação úmida na rotina do pet.  Os sachês e patês específicos para gatos tem mais água em sua composição se comparados à ração seca, ajudando a manter o pet hidratado e é uma forma de ingerir mais água. Além disso, a palatabilidade do item é atrativa para o gato.

Busque novas formas de estimular a ingestão de água: Nos dias mais quentes o tutor pode fazer um sorvete para o gato, congelando uma pequena porção de sachê, por exemplo. Dessa forma o animal terá um item diferente para se distrair e brincar enquanto se hidrata. Basta colocar o conteúdo do sachê em forminhas de gelo, congelar e depois oferecer ao gato.

Estimule os exercícios: A atividade física é fundamental para manter os gatos ativos e para contribuir com a manutenção do peso e da saúde geral do pet. Os gatos precisam de estimulo para se exercitar, por isso a dica é investir em itens que o estimulem a caçar como bolinhas ou varinhas, por exemplo.

Mantenha o equilíbrio nutricional: É importante que o gato tenha uma nutrição balanceada para manter o bom funcionamento do organismo. Os suplementos alimentares também podem contribuir em alguns casos específicos.

“É importante ressaltar que não existe cura para a doença renal, por isso, métodos preventivos e o acompanhamento do médico-veterinário são fundamentais”, finaliza Priscila.

Sobre a Avert Saúde Animal

Avert Saúde Animal é uma divisão da inovadora farmacêutica Biolab e atua no mercado veterinário desde 2013 com o compromisso de colaborar com o acesso às melhores práticas farmacêuticas, para o desenvolvimento contínuo da medicina veterinária brasileira. Possui em sua linha: medicamentos, nutracêuticos e dermocosméticos para cães e gatos e o investimento em tecnologias de produção e busca pela inovação para a saúde e bem-estar animal é constante. Acesse: www.avertsaudeanimal.com.br


terça-feira, 14 de setembro de 2021

Empreendedorismo PET - Ele agora é mentor


Antes, morador de rua. Hoje, CEO da Comport Pet, Cleber Santos presta consultoria para a estruturação de mais de 100 novos negócios do setor
 
Com meta de alcançar R$ 2 milhões em faturamento ao final de 2021, planeja iniciar uma rede de franquias no próximo ano e consolidar seu projeto de capacitação de profissionais para um dos mercados que mais cresce no Brasil.
 
É setembro e Cleber Santos, CEO da Comport Pet, faz seu oitavo voo últimos 30 dias. O destino é Salvador, onde vai prestar consultoria a um novo empresário do setor PET. Serão três dias de treinamento sobre estruturação e gestão de um hotel para cachorros, incluindo as áreas administrativa, operacional e comercial.

No seu caderno de anotações, dados de mais 16 negócios em formação e expansão (já em obras) sob sua tutela, em cidades do Rio Grande do Sul, Minas Gerais, Bahia, DF e Tocantins. Com esses, já ultrapassam cem hotéis ou creches que receberam o pontapé inicial ou passaram por um processo de reestruturação por suas mãos.

Quem conhece a trajetória do baiano de 32 anos, hoje morador de São Paulo, sabe que essa é uma nova etapa de uma série progressiva de projetos. De morador de rua - com seu cão Grafit - a mentor de negócios. As oportunidades foram criadas ao ponto de chamar a atenção de quem estava em volta perceber seu dom com os animais. Aos 14 anos, conseguiu uma vaga como ajudante geral em um pet shop no bairro Taboão da Serra. Aos 18, iniciou no serviço militar. Logo se aproximou do canil do exército, para o qual foi contratado por cinco anos. Em outra experiência, dessa vez em um hospital veterinário, pode oferecer aos clientes o serviço de passeios (dog walking) e adestramento.

Tino comercial

“Entre cartões e panfletos distribuídos, dei origem aos primeiros clientes da Comport Pet”, conta Santos sobre a empresa que hoje fatura aproximados R$ 2 milhões ao ano.

Com clientes crescendo e em bairros de alto padrão da capital paulistana, adquiriu sua primeira sede relativamente rápido e foi trocando de casa ano a ano para caber mais cachorros. Do espaço de 100 m2, em 2009, passou para os atuais 700 m2 para abrigar os 130 pets que chegavam diariamente para passar o dia ou pernoitar, além dos pacientes das terapias oferecidas, entre musicoterapia (que ajuda na parte cognitiva dos animais).

Os cursos feitos em países como EUA, Canadá e Alemanha – todos com investimento próprio – lhe conferiram o título de especialista em comportamento animal – uma atuação especializada na área cognitiva, tornando o aprendizado mais rápido e prazeroso, o que lhe deu respaldo para cobrar o dobro ou até o triplo, em relação à média do mercado. Mesmo assim, com a agenda cheia de clientes, entre eles famosos.

A forma de vender seu trabalho é própria de quem é responsável de perto pelo marketing da empresa, dividindo as outras funções corporativas com Dan Batista, esposa e sócia (administrativo e financeiro). Cleber é hoje presença ativa nas redes, fazendo posts diários informativos e descontraídos, e lives com clientes e parceiros, conquistando um número significativo de seguidores. O bom tato comercial também rendeu negociações com a indústria pet, entre elas de embaixador de marcas de roupas e de acessórios - chegando a assinar uma linha completa de camisetas feitas exclusivamente para donos de animais de estimação.
 
A pandemia e a nova frente de trabalho

“Com reduções de salário durante a pandemia, muitas pessoas buscaram o curso de Dog Walker para complementar a renda. Outras, pelo desemprego, decidiram empreender em áreas que tinham afinidade, como a do cuidado com os animais de estimação (Cleber cita aqui o exemplo de profissionais das áreas financeira e de comunicação, por exemplo, que decidiram mudar a direção de suas carreiras). É um mercado muito mais afetivo que comercial. A maioria ama pets, mas não sabe sobre gestão”, explica.

Com isso, uma outra frente de trabalho do empresário foi impulsionada: as capacitações. A grade de disciplinas, até então restrita aos cursos de Adestramento e Dog Walker, foi ampliada para receber um número inédito de alunos por mês.

Santos conta que, somente no último ano, passaram pelas aulas mais dois mil alunos (de um total de 10 mil, desde o início das turmas anos atrás). Os valores dos cursos variam entre R$ 400 e R$ 20 mil para classes de Adestrador, Dog Walker, Monitor, Day Care, Banho e Tosa, Gestão Administrativa e Educação Sanitária.

Dos cursos, Santos conta que o salto para as consultorias foi rápido. "Elas existem para quem precisa se atualizar e para aqueles que desejam empreender no setor, mas não sabem por onde começar. Já ajudamos a dobrar o faturamento de muitos proprietários de Day Care, de Hotéis e de Pet Shop. Nossas turmas hoje têm fila de espera”, comemora.
 
Franquias

Hoje, Santos está 100% focado nos cursos e nas consultorias, apesar de reservar dois dias da semana para o atendimento presencial de casos mais complexos. "Foi criado um CNPJ só para as capacitações, conta.

O empresário relata também que acabou de adquirir um terreno ao lado da sede para dobrar de tamanho. Na reforma está prevista uma sala de aula, já que hoje são utilizados espaços alugados de coworking. O investimento em automação também foi feito para ministrar aulas presenciais e remotas ao mesmo tempo. A meta é apostar cada vez mais nas formações e aumentar a agenda de consultorias em outras cidades.

Entre os planos de 2022 está a abertura de franquias com foco em expandir o modelo de gestão e a metodologia comportamental criada. “A proposta é começar com o serviço de adestramento, em seguida de creche e hotel. Será uma correria, mas é uma forma de devolver as oportunidades que recebi. É o que me motiva”, conta o segredo de quem não para de empreender.
 
Mais informações, acesse: https://comportpet.com.br/historia-comportpet-cleber-santos

Dados de mercado: O mercado de pet faturou R$ 40,1 bilhões em 2020 – 13,5% a mais do que em 2019. Além disso, o segmento gerou 2,4 milhões de empregos em 2020. A indústria deve crescer em 2021 17,8% este ano.

quarta-feira, 18 de agosto de 2021

Raiva canina e felina: Como prevenir?


A imunização anual dos animais é indispensável para protegê-los contra a doença

Agosto é conhecido como o mês da vacinação contra raiva canina e felina. Mas, pouco se fala sobre os perigos desta doença e como ela age no organismo dos animais. A raiva é uma doença infecciosa viral aguda, que acomete mamíferos, inclusive o homem. É causada pelo Vírus do gênero Lyssavirus, da família Rabhdoviridae.

Mas, e como os pets contraem a raiva? O contágio direto acontece por três vias: troca de secreções, contato sanguíneo ou mordida, sendo a última a via mais comum de infecção.  Além disso, a doença também pode ser transmitida de forma indireta, ou seja, o pet pode ser contaminado ao lamber ou morder um objeto que teve contato com um animal com raiva, ou caso tenha um ferimento na pele que entre em contato com secreções contaminadas, ele também pode se infectar.  Os principais transmissores da doença são morcegos, guaxinins, gambás e macacos, que contaminam os pets de forma acidental.

O vírus age primeiro no sistema periférico de cães e gatos, ou seja, no local da mordida. Depois, ele se replica pelo organismo até atingir o cérebro, causando uma série de reações neurológicas. “A doença age no sistema nervoso central e evolui de forma progressiva, dessa forma, o animal contaminado perde o domínio da sua capacidade física e psíquica se tornando, irritadiço, agressivo e descoordenado em todos os sentidos”, explica a médica-veterinária e gerente de produtos da Unidade de Pets da Ceva, Fernanda Ambrosino.

A salivação excessiva, um dos traços mais conhecidos da raiva, é apenas o primeiro sinal apresentado pelos cães, que manifestam os sintomas da doença de 3 a 6 semanas após o contágio. Após o início da sintomatologia a evolução da doença se divide em duas etapas: raiva furiosa e raiva paralítica.

“Nos primeiros dias os animais apresentam mudanças repentinas no comportamento, como medo, ansiedade, excitação ou depressão. Outra característica é que os animais se tornam agressivos e apresentam alterações nos reflexos. Essa fase dura em média quatro dias, após esse período, os sintomas neurológicos se acentuam. O cão pode apresentar dificuldade de engolir, salivação excessiva, falta de coordenação nos membros e paralisia. É nessa fase que a salivação excessiva começa”, detalha Fernanda.

A raiva não tem cura e não existe tratamento para enfermidade, sendo dessa forma, fatal para os animais e seres humanos afetados. Ao suspeitar que o animal está contaminado, o tutor deve buscar ajuda profissional imediatamente.
A prevenção é fundamental para manter cães e gatos protegidos. Por isso, realizar a vacinação contra a raiva é extremamente importante. No caso dos filhotes, é indicada a imunização a partir do quarto mês de vida. Já os animais adultos devem ser vacinados anualmente.

“É importante reforçar que a vacinação é uma ferramenta de prevenção contra doenças indispensável na vida dos pets. Os tutores devem realizar a revacinação anual contra raiva e seguir o calendário de imunização estabelecido pelo médico-veterinário. Atrasar ou não realizar a imunização do pet o deixará vulnerável para o contágio pelo vírus da raiva e por outros agentes”, finaliza Fernanda.
 
Sobre a Ceva Saúde Animal

A Ceva Saúde Animal é uma multinacional francesa, comprometida com o desenvolvimento de produtos inovadores para o mercado de saúde animal. A empresa, que está presente em mais de 110 países, foca sua atuação na produção e comercialização de produtos farmacêuticos e biológicos para animais de companhia e produção. Mais informações em: www.ceva.com.br


quarta-feira, 28 de julho de 2021

Cães idosos precisam de cuidados especiais?

 
Médica veterinária listou oito pontos importantes para o cuidado de animais com idade avançada

Pelos brancos, passos mais lentos, sonecas mais longas, mas o mesmo companheirismo de sempre, assim são os cães idosos. Esses animais, que partilham diversas memórias com seus tutores, precisam de cuidados diferenciados nessa fase da vida.

É preciso atenção com exercícios, socialização, mobilidade, nutrição, entre outros. Tudo precisará ter um olhar especial de acordo com as necessidades do animal, levando em consideração sua personalidade e também sua rotina.

Além disso, as visitas ao veterinário  devem ser mais frequentes. Enquanto os cães mais jovens passam por avaliações anuais, os idosos precisam ter a saúde conferida a cada seis meses. Dessa forma é possível avaliar mais de perto o pet.

O tema gera muitas dúvidas, por isso, para auxiliar os tutores a médica veterinária e gerente de Produtos da Avert Saúde Animal, Priscila Brabec listou oito pontos importantes para o cuidado com o cão idoso. Confira:

.:. Compreenda as mudanças do pet: A senilidade poderá mudar o comportamento do cão. Ele poderá por exemplo, terá menos disposição para brincadeiras, mobilidade reduzida, ficar mais apegado ao tutor, aumentar a ansiedade/medo. Essas mudanças no comportamento podem acontecer por fatores como: desgaste e dor nas articulações, redução da massa magra, redução da cognição, visão e audição. Por isso, é preciso compreender e acompanhar constantemente o pet junto ao veterinário de confiança.

.:. Mantenha uma rotina de exercícios: É importante manter uma rotina de exercícios e passeios com o cão, claro, sempre ajustando as necessidades e interesses do cão. O tutor pode adaptar a intensidade e a duração das atividades respeitando a disposição do pet.

.:. Estimule a mente: Atividades que estimulem a mente do cão também são muito importantes. Por isso, mantenha uma rotina de atividades que envolvam essa estimulação como por exemplo: comedouros lentos, brinquedos que podem ser recheados com alimentos, brincadeiras com pessoas, esconder petiscos entre outros. Avalie sempre se o cão está reagindo positivamente ao estimulo.

    Adaptar o ambiente é importante:
A diminuição da mobilidade pode fazer parte do envelhecimento. É possível que ele ande mais vagarosamente e evite caminhar por longas distancias, especialmente no ambiente domiciliar. Se necessário, aumentar o número de caminhas, potes de água e alimento para melhor acesso, uso de rampas para subir e portões para evitar quedas e   acidentes.

    Cuidados com a higiene: Opte por banhos em dias de temperatura amena, sempre usando um shampoo específico para cães e seque bem a pele e pelos. É preciso também atenção especial aos dentes, o acúmulo de tártaro, além de estimular a proliferação de bactérias, pode causar diversos problemas e dificultar ainda mais a mastigação do pet. As orelhas são outro   ponto importante, é preciso mantê-las sempre limpas e secas para evitar otites, por exemplo.

    Atenção com a alimentação: As necessidades nutricionais de um cão idoso são diferentes de um cão jovem, por isso, esteja sempre atento a alimentação e converse com o médico veterinário para saber qual alimento atenderá melhor as necessidades nutricionais do seu pet.

.:. Suplementos podem ajudar: Os suplementos podem ser benéficos aos animais idosos, contribuindo para o bem-estar e qualidade de vida. Alguns exemplos são: ácidos graxos essenciais (ômega-3), Betaglucanas que auxiliam no suporte ao sistema imunológico, aminoácidos essenciais (BCAA´s) e colágeno hidrolisado que podem auxiliar na musculatura, simbóticos para a saúde intestinal, colágeno tipo II, condroitina e glucosamina para articulações e vitaminas C e E como antioxidantes. Lembrando que é sempre muito importante a avaliação do médico veterinário para o uso da suplementação de acordo com a necessidade do cão.

.:. Curtam momentos juntos: Dedique-se a curtir os momentos do dia-a-dia com seu cão! Brinque e interaja com ele, isso irá estimulá-lo a se manter ativo e também estreitar os laços entre o cão e o tutor.

Sobre a Avert Saúde Animal

Avert Saúde Animal é uma divisão da inovadora farmacêutica Biolab e atua no mercado veterinário desde 2013 com o compromisso de colaborar com o acesso às melhores práticas farmacêuticas, para o desenvolvimento contínuo da medicina veterinária brasileira. Possui em sua linha: medicamentos, nutracêuticos e dermocosméticos para cães e gatos e o investimento em tecnologias de produção e busca pela inovação para a saúde e bem-estar animal é constante. Acesse: www.avertsaudeanimal.com.br

segunda-feira, 19 de julho de 2021

Cannabis medicinal é promessa de tratamento para doenças em animais


* Barbara Arranz é biomédica, especialista no uso de cannabis medicinal e CEO da Linha Canabica

Com o avanço das pesquisas, o uso da maconha medicinal em seres humanos tem se mostrado cada vez mais positivo, com resultados importantes alcançados diante de diversas doenças. Mas se a cannabis possui propriedades que ajudam a combater males como dores crônicas e epilepsia, será que não pode auxiliar no controle dessas e de outras condições nos pets? De acordo com estudos prévios, tudo indica que sim.

Embora o número de experimentos ainda seja escasso, temos referências animadoras nessa área. A começar pela própria epilepsia, a doença neurológica mais comum entre cães, atingindo cerca de 5% dos animais dessa espécie. Estima-se que de 20 a 30% dos cachorros com o problema não respondem bem ao tratamentos disponíveis. Além disso, medicamentos veterinários hoje utilizados nessas circunstâncias podem gerar efeitos colaterais que deixam os bichos mais fragilizados.

Um estudo em andamento nos Estados Unidos, com previsão de ser concluído ainda em 2021, procura mostrar como a cannabis ajuda no enfrentamento da doença. A pesquisa, denominada “Eficácia do canabidiol para o tratamento da epilepsia canina”, quer encontrar um medicamento à base de cannabis que funcione na grande maioria dos casos e não resulte em reações adversas significativas.

Após uma avaliação completa das crises nos cães participantes, incluindo exames de sangue e ressonância magnética cerebral, um grupo de animais recebeu óleo de cannabis, enquanto outro recebeu medicamentos convencionais para epilepsia e a um terceiro foi administrado placebo. Quando concluído, esse será o primeiro grande experimento sobre o tema, trazendo respostas mais claras e científicas sobre o poder da maconha medicinal nos animais.

Mesmo antes da validação das pesquisas, a Nordic Oil, produtora de óleo de canabidiol, acredita no poder medicinal da maconha e em sua capacidade de levar aos animais benefícios similares aos que proporciona ao ser humano. Por isso, fez uma parceria com o abrigo de cães Paradise of Dogs, na Hungria. O objetivo era doar óleo de cannabis para que Nicole, proprietária do local, pudesse usá-lo em cães com diversos problemas de saúde que chegavam ao local.

O produto foi aplicado diretamente na boca dos animais ou diluído na água deles. De acordo com a proprietária do abrigo, os resultados foram impressionantes, e os cães estão conseguindo controlar melhor epilepsia, artrose, infestação por ácaros e até ansiedade.

Pesquisadores descobriram que o sistema endocanabinoide, presente no cérebro e em outras partes do corpo humano, também é encontrado em outros mamíferos. Seus receptores reagem aos canabinoides, principais componentes da maconha, ajudando a lidar com uma série de doenças, como epilepsia, dores crônicas, Parkinson e insônia.

Embora ambas espécies possuam o sistema endocanabinoide, a maneira de usar o óleo de cannabis é diferente em cada caso. Existe um protocolo para introdução do óleo de cannabis em animais chamado Low Dose. De acordo com ele, é prudente começar a introduzir a cannabis nos animais a partir de uma dosagem bem baixa, para ir acostumando seu organismo aos poucos. Esse período de introdução deve durar entre cinco e dez dias, podendo se estender caso o veterinário perceba que há necessidade de um tempo maior.

É muito importante que tanto o veterinário treinado quanto o dono do animal prestem atenção no comportamento do pet, mesmo nessa fase de introdução do óleo. Assim como acontece com seres humanos, a dosagem de cannabis pode ser aumentada ou diminuída a depender das reações do organismo do animal.

A cannabis é uma planta que possui baixa toxicidade. Reações adversas em animais são raras e geralmente estão associadas a casos de superdosagem ou ingestão da versão in natura. Nesse sentido, cabe ressaltar que não se deve jamais oferecer a planta para os pets, uma vez que a maconha tem também THC, substância psicoativa. Aliás, o uso da cannabis medicinal, seja nas pesquisas, seja na vida real, precisa contar com o acompanhamento de veterinários especializados.

terça-feira, 6 de julho de 2021

Aves pet podem ser intoxicadas após uso abusivo de medicamentos e vitaminas


Uso indiscriminado de substâncias gera principalmente quadros de toxicidade, além de complicações nos rins e fígado do animal

Os proprietários de aves pet frequentemente se deparam com propagandas de vitaminas e medicamentos em pet shops e nas redes sociais, além de conselhos para ministrar substâncias por conta própria. Essa cultura vai desde a recomendação de produtos veterinários até receitas caseiras, como pingar gotinhas de vinagre no bebedouro da ave pet.

Embora esses conselhos possam parecer inofensivos ou até mesmo confiáveis, na verdade, eles representam um sério risco para a saúde de aves como calopsitas, periquitos, papagaios, entre outras espécies de psitaciformes. A cultura de ministrar substâncias sem prescrição e acompanhamento de um médico veterinário envolve perigos relacionados com a ausência de diagnóstico, administração de doses inadequadas, riscos de intoxicação e desenvolvimento de resistência aos medicamentos.

Medicamentos para aves

O uso de um medicamento deve ser certeiro, levando em consideração a espécie de ave atendida e o peso do animal, então a definição de dose depende do caso clínico de cada paciente. “Para cada medicamento, seja qual for, dentro da classe de vitaminas, anti-inflamatórios, antibióticos e antiparasitários, a gente tem uma dose específica para as espécies de aves psitaciformes. As doses são diferenciadas, existem cálculos que fazemos de acordo com o peso”, explica a médica veterinária Dra. Marta Brito Guimarães, que é doutora em Ciências e professora no Ambulatório de Aves da Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia da Universidade de São Paulo.

Quando um tutor de ave decide ministrar um medicamento por conta própria, pode gerar dois erros graves: superdose e subdose. Com a superdosagem, o excesso de medicamento pode causar alterações hepáticas e renais na ave, a depender da metabolização da medicação. Já com a ocorrência de subdose, a substância não vai provocar o efeito desejado para algum tratamento. Além disso, no caso dos antifúngicos e antibióticos, as subdoses representam um grande problema porque geram o risco de desenvolvimento de resistência de patógenos ao uso de medicamentos, comprometendo a eficácia das substâncias.

Em razão de desconhecimento e venda inapropriada de medicamentos veterinários, proprietários de aves estão colocando a saúde dos pets em perigo. Isso pode agravar uma doença ou ferimento pré-existente e em alguns casos até mesmo levar ao óbito do animal. “Existem as medicações que chamamos de nefrotóxicas ou hepatotóxicas. Isso significa que os medicamentos têm uma ação tóxica para os rins, fígado ou até para o desenvolvimento do animal e isso acaba acarretando numa piora do quadro clínico”, alertou a Dra. Marta em entrevista ao podcast Psitacast.

Supondo o caso de uma ave que tenha lesão ou resistência renal, se ela receber um medicamento nefrotóxico, poderá ter insuficiência renal e até morrer, por exemplo. Além disso, a atitude de um proprietário de ave que medica o animal sem prescrição acaba prejudicando o atendimento veterinário. Como exemplo, se um tutor ministra um antiparasitário sem a solicitação do médico veterinário, a medicação pode camuflar o quadro real da ave e dificultar o posterior atendimento do paciente. “A medicação acaba mascarando sinais clínicos, dificultando principalmente o diagnóstico das doenças”, alerta a Dra. Marta.

Segundo ela, as substâncias mais utilizadas indevidamente são os antibióticos. “Como os sinais clínicos das aves são inespecíficos, tudo se confunde, e quando o tutor fala o que está acontecendo em um pet shop, na maioria das vezes é indicado o uso de um antibiótico”, afirmou a médica veterinária em entrevista ao Psitacast.

Enquanto, para a medicina humana, a comercialização de antibióticos é restrita e as farmácias só liberam a venda do produto mediante apresentação de receita médica, o mesmo não acontece na área de saúde animal. A venda indiscriminada principalmente de antibióticos por meio da indicação de balconistas de pet shops e sem prescrição é preocupante. “No campo veterinário, ainda há uma luta para que não possam comprar diretamente no balcão. A indústria veterinária está levando isso em consideração para que não haja resistência ao uso de antibióticos”, disse a Dra. Marta.

O uso indiscriminado de vermífugos também representa um problema. O ideal é que a ave seja medicada somente após diagnóstico e realização de exame coproparasitológico para identificar a presença de um determinado parasita. Assim, o tratamento será assertivo de acordo com o patógeno encontrado, com o remédio correto e a dose adequada para não intoxicar a ave.

Até mesmo receitas caseiras que parecem inofensivas trazem sérios prejuízos para as aves pet. A cultura de adicionar vinagre na água de banho e no bebedouro da ave é um exemplo disso, segundo a Dra. Marta. “Colocar vinagre na água de banho interfere diretamente na pele e secreção que é produzida pela ave para impermeabilização das penas. A gente tem que tomar muito cuidado com produtos tópicos porque quando as penas perdem a oleosidade natural, isso acaba interferindo na conservação da temperatura do animal”, alertou a médica ao Psitacast.

As penas das aves desempenham a função de controle de temperatura do animal, com o objetivo de manter a ave aquecida e protegida. Ou seja, interferir na oleosidade e qualidade das penas pode fazer com que a ave passe frio, entre outras complicações. O hábito de adicionar gotas de vinagre no bebedouro da ave também não traz vantagens. Em tese, essa cultura popular visa reduzir o PH da água e dificultar a sobrevivência de parasitas que preferem ambientes alcalinos. No entanto, a água com vinagre também vai impactar na saúde da ave e a acidez dessa água pode prejudicar a flora intestinal do pet, por exemplo.

Vitaminas para aves

De acordo com a Dra. Marta, as rações extrusadas para aves pet já são fabricadas especialmente com a quantidade ideal de vitaminas e sais minerais para nutrir esses animais. Além disso, é indicado complementar a alimentação das aves com legumes e verduras. A dieta adequada supre a necessidade nutricional das aves e a rotina do pet não requer nenhum uso de produtos vitamínicos.

O fornecimento de vitaminas para as aves sem recomendação veterinária gera muitos problemas porque provoca a hipervitaminose, que é o excesso de vitaminas. Segundo a médica veterinária, os perigos estão relacionados com o excesso das chamadas vitaminas lipossolúveis, ou seja, vitaminas solúveis em lipídios.

Nesse grupo das lipossolúveis estão as vitaminas A, D, E e K, que dependem de gordura para serem absorvidas e se acumulam no corpo do animal ao longo do tempo. “A hipervitaminose é algo que não conseguimos reverter. Essas vitaminas vão se acumulando, levando para um processo tóxico. No caso de vitamina D, por exemplo, o excesso pode levar a calcificações de tecidos em rins e regiões vasculares, entre outras consequências”, explica a Dra. Marta. É por isso que o fornecimento de vitaminas deve ocorrer apenas mediante prescrição do médico veterinário, de forma controlada e responsável. O uso de vitaminas só deve ocorrer durante tratamentos, para cuidar da ave em fases de excesso de postura, muda de penas, entre outros casos conforme o quadro clínico do paciente.


terça-feira, 29 de junho de 2021

Cuidados com os pets no inverno: saiba como cuidar do seu animalzinho na época mais fria do ano


Assim como os seres humanos, no inverno os pets também precisam de alguns cuidados específicos. O veterinário Orlando Neto dá algumas dicas dos cuidados que podem ser adotados com seu bichinho de estimação

O inverno está chegando e com ele aquele clima mais frio com temperaturas bem mais baixas. Tem quem goste muito do inverno, outros que são mais chegados ao calor, mas, preferências à parte, o que todos concordam é que a estação exige alguns cuidados com a pele, a alimentação e com a rotina diária.

Assim como as pessoas, os animais também sentem e sofrem com o frio, por isso é importante ter cuidados especiais para dar mais conforto ao animal. Providenciar roupinhas, cobertores, óleos para hidratação da pele e do pelo e até banhos mais quentes não é exagero quando se trata de cães e gatos.

Embora algumas raças consigam enfrentar invernos mais rigorosos, como é o caso do São Bernardo, Samoieda, Husky siberiano, no Brasil a maior parte dos cães preferem temperaturas mais amenas e acabam dando sinais de que estão com muito frio. Segundo o veterinário Orlando Neto, filhotes e idosos estão entre os que mais sofrem com a queda de temperatura. Mas é bom lembrar que os cuidados com os pets no inverno devem ser para animais de todas as idades. Pensando nisso trouxemos algumas dicas para cuidar do seu pet na estação mais fria do ano.
 
Mantenha seu pet aquecido

Para evitar que os pets sintam frio e acabem ficando doentes é importante protegê-los das baixas temperaturas mantendo-os abrigados, principalmente durante a noite. Se for possível, prepare um local dentro de casa, com caminhas e cobertores especiais para que fiquem aquecidos. Se eles ficarem no quintal o ideal é que tenham uma casinha para que possam se proteger.

As roupinhas também ajudam muito, principalmente as raças de pelo curto “Quando o cão tem pelos longos, eles funcionam como uma proteção contra o frio, e ajudam a manter a temperatura corporal o que não acontece com os de raça de pelos curtos e nesse caso as roupinhas são importantíssimas”, destaca Orlando.
 
Banho e tosa dos animais

A higienização dos animais é importante, mas no frio é necessário diminuir a frequência de banhos.

“Evite dar banho nos dias mais frios e se não tiver opção de preferência para água morna”, destaca.

Sobre a tosa o veterinário indica que o espaço entre uma e outra fique maior para que o animal tenha uma cobertura natural para os dias mais frios. “A pelagem é uma barreira natural contra o frio, por isso muitos cães passam por uma troca de pelos no outono, ganhando uma pelagem mais espessa no inverno. O ideal é manter essa pelagem para que eles possam se aquecer”.

Orlando ressalta ainda que “As tosas higiênicas devem continuar, também é de extrema importância a escovação de pelos para evitar a formação de nós”.
 
Alimentação

No frio, a dica é oferecer uma alimentação mais natural e sempre de acordo com a indicação do veterinário do seu pet. Uma boa dica é incluir o óleo de coco orgânico na dieta do animal.

O óleo de coco na dieta dos pets pode ser um belo diferencial promovendo a função normal da tireoide, ajudando a prevenir e controlar a diabetes, além de ajudar a construir ossos fortes, melhorar a saúde bucal, reduzir reações alérgicas e melhorar a saúde da pele do animal.

“O óleo de coco é um ingrediente rico não só para a dieta dos seres humanos e pode colaborar muito com a saúde dos pets. Além de seu uso deixar o pelo do pet macio e sedoso, o óleo também melhora doenças da pele, melhora a digestão e a absorção de nutrientes, auxilia na cura de distúrbios digestivos, elimina o mau hálito entre outros benefícios", destaca o veterinário.

O que não pode faltar é acesso a água!
 
Vacinação

Todos os animais devem ser vacinados mesmo se forem resgatados já adultos. Para cães, as obrigatórias são: a V8 ou V10 (conhecida como vacina das doenças) e a raiva. A vacina da tosse dos canis não é obrigatória, porém é essencial.

Para os gatos as obrigatórias são: a V4 e a raiva. Assim como nós, a vacinação é um modo de prevenção para nossos filhos de 4 patas não contraírem doenças.

“É importante destacar que os donos de animais devem estar atentos a vacinação dos pets independente da fase do ano, as vacinas previnem de muitas doenças” afirma.
 
Passeios e atividades que tragam conforto ao animal


É recomendado e é essencial, levar o pet para passear mesmo no inverno. Uma rotina de exercícios ajuda o animal a se desestressar. No inverno o ideal é procurar os horários mais quentinhos do dia para passear.

Outra dica para acalmar o pet e promover um momento de interação entre o animal e o seu dono é uma massagem com óleo de coco, que ajuda a manter a hidratação da pele e do pelo do animal no inverno.

“Assim como nas pessoas, aplicar óleo de coco na pele do seu cão pode ajudar a infundir a umidade da pele dele, o que é especialmente importante nos meses de inverno. Além disso, evita descamação ou outros sinais de irritação. Então, se o cão já tem pele seca ou caspa, o óleo de coco é altamente eficaz e colabora com a hidratação”, comenta o veterinário.

Orlando explica como fazer a massagem: "Basta esfregar uma pequena quantidade nas mãos e massagear a pele, passando os dedos no pelo. É importante ressaltar que apesar da segurança do óleo de coco, se o seu pet tiver uma condição de saúde delicada, ele precisa ser avaliado por um profissional antes do uso do produto final.

quarta-feira, 23 de junho de 2021

7 benefícios da convivência de pets e crianças


Quando uma criança ganha um pet, ganha um companheiro. Eles animam o ambiente, fazem companhia, ajudam a diminuir a ansiedade e estimulam o desenvolvimento emocional e intelectual dos pequenos.

As estatísticas mostram que as crianças que têm cães aprendem a falar mais rápido do que as que não têm. Muitas vezes o nome do animal é a primeira palavra que se aprende a dizer. O convívio estimula a sociabilidade, colabora com o desenvolvimento cognitivo e ajuda no equilíbrio, pois o pet estimula seu pequeno dono a correr pela casa.

Há diversos estudos que comprovam que ao acariciar um cachorro o corpo produz endorfinas, e isso reduz a ansiedade. Ok, cuidar de uma criança e de um pet pode ser um desafio e tanto, mas se colocarmos na balança as vantagens do convívio, os benefícios da convivência superam o receio da bagunça.

A Associação de proteção animal Patas Para Você selecionou 7 boas razões para estimular essa convivência:
 
1 Aumenta a auto-estima

É comum notar o aumento da afetividade das crianças que convivem com cães. Justamente porque os cachorros costumam ser carinhosos, esse comportamento faz com que os pequenos se tornem também mais afetivos, o que contribui para o desenvolvimento e a melhora da auto-estima. Além do mais, os cachorros aceitam as crianças como elas são. Elas jamais serão julgadas pela sua cor, temperamento ou alguma necessidade especial. É uma simples troca de amor e companhia.
 
2 Promove a união familiar

Com um novo habitante na casa, o pet se torna responsabilidade de todos os membros da família. Dividem-se tarefas e cuidados com os cães ou gatos e as crianças adoram participar. Assim, se constrói um ambiente colaborativo e se fortalece a união familiar. O fato de ter que alimentar o cão, cuidar dele, faz com que eles também cresçam sendo mais responsáveis.
 
3 Combate o sedentarismo

Tem que correr! Levar o cachorro para passear, ou sair procurando o gato pela casa, significa gastar energia e fazer com que a criança tenha uma vida menos sedentária. Mesmo que demandem apenas alguns minutos do dia, essas atividades contribuem para o bom desenvolvimento muscular e reduzem o risco de obesidade infantil.
 
4 Fortalece a imunidade

Um estudo realizado pelo Hospital Universitário Kuopio, na Finlândia,  avaliou 397 crianças nascidas no hospital entre setembro de 2002 e maio de 2005 durante seus primeiros anos de vida. Durante a pesquisa, foi constatado que as crianças que tinham contato com cães desde cedo apresentavam menos infecções no ouvido, entupimento de nariz e tosse. Outro estudo da Universidade da Suécia, com 650 mil crianças, apontou que as que convivem com cachorros em casa têm menor probabilidade de desenvolver asma. É claro que, se o pequeno é alérgico, é preciso consultar um pediatra, para saber se é boa ideia adotar o animal.
 
5 Estimula a sociabilidade

Outro benefício apontado por especialistas é o estímulo a atitudes mais positivas e a interação com as pessoas no dia a dia. Os pets, em geral, ajudam a desenvolver a solidariedade e prepara a criança para conviver com outras pessoas, especialmente no ambiente escolar.
 
6 Combate a ansiedade infantil

Uma pesquisa da Universidade da Flórida, com cerca de 100 famílias que têm cachorros, colocou alguns testes de fala e de lógica para as crianças . Elas foram escolhidas de forma aleatória para participar do estudo, na companhia de seus pais, pets ou sozinhos.
O resultado mostrou que as crianças que estavam com seus cães, no momento dos testes, comportaram-se de forma mais tranquila e apresentaram menores níveis de estresse ao responder às questões. A convivência faz ainda com que elas aproveitem mais o momento e se sintam menos solitárias.
 
7 A rotina fica mais divertida!

Principalmente em tempos de isolamento, os pets podem ajudar de forma positiva a distrair e divertir os pequenos. Ao brincar com um cachorro ou um gato, por exemplo, a criança passa a ficar mais tempo no quintal, no jardim, ou reunida com a família em diversos ambientes da casa. Com os brinquedos certos, é possível facilitar ainda mais esse convívio. As travessuras dos pets garantem boas risadas!

quinta-feira, 17 de junho de 2021

Como é o relacionamento entre as cadelas e seus filhotes?


 
Assim como no caso dos humanos, a mãe canina desempenha um papel fundamental para o desenvolvimento dos pets

A gestação canina dura cerca de 9 semanas. Mas, engana-se quem pensa que a relação entre a fêmea e os filhotes se resume a este período. Assim como nos humanos, o instinto maternal, também guia esse momento, sendo responsável pelas ações instintivas da mãe pet com os jovens animais.

“No momento do parto as fêmeas liberam a ocitocina. Este hormônio é responsável por despertar o sentimento de cuidado, de proteção da cria”, conta a médica-veterinária e gerente de produtos da Unidade de Pets da Ceva Saúde Animal, Nathalia Fleming.

Os cuidados da fêmea são fundamentais para o desenvolvimento dos pets. Nos primeiros momentos de vida, ela irá aquecê-los, uma vez que os neonatos ainda não possuem capacidade de regulamentação térmica e irá estimular o desenvolvimento dos movimentos musculares e a respiração por meio da lambedura dos filhotes.“Os cães nascem com seus olhos e ouvidos ainda em desenvolvimento, mas conseguem identificar odores e sentir gostos, por isso esse contato com a mãe é importante para que eles se desenvolvam ao longo dos primeiros dias de vida, afinal, ela será a referência deles”, detalha Nathalia.

Outra função muito importante desempenhada pelas fêmeas é a amamentação , além de ser o único alimento que os filhotes irão receber até os três meses, o item também é responsável por proteger os pets. O chamado colostro, que é a primeira secreção láctea produzida pelos animais logo após ao parto, é responsável por uma missão muito importante, estimular as defesas imunológicas do recém-nascido. O colostro representa de 90% a 95% da imunidade passiva que os filhotes recebem. “Isso significa que antes de iniciar o plano de vacinação a única proteção dos pets é adquirida por meio do alimento consumido logo após o nascimento” conta Nathalia.

Outro ponto importante nesta relação é a socialização. É comum achar que a educação do pet começa com o tutor, mas é nesta convivência com a mãe que o filhote aprende como se comunicar com seus pares e com outras espécies. Quando isso não acontece o filhote pode vir a ter problemas em socializar com outros animais, apresentando comportamentos de medo ou até mesmo de agressividade.

Além disso, os pets que são separados da mãe e dos irmãos muito cedo, tornam-se candidatos a ter ansiedade de separação. Por isso, o ideal é que o processo seja  realizado somente após a fase de desmame, que acontece aproximadamente aos 3 meses.

“Desta forma, a  fêmea não estará mais no período de lactação, o que faz com que essa separação seja menos traumática para ela e, os filhotes estarão mais desenvolvidos e na idade ideal para iniciar a vacinação, o que é fundamental para a saúde e também para a sua socialização com um “novo mundo””, explica Nathalia.

É importante ressaltar que o processo deve ser feito de forma progressiva, ou seja, os animais devem ser separados da fêmea por pequenos períodos antes de irem para o novo lar e não se deve afastar todos os filhotes ao mesmo tempo. Desta forma, instintivamente a fêmea entenderá que os pets são independentes e a separação não será negativa, da mesma forma como os filhotes estarão prontos para as aventuras que o esperam em sua nova família.

Sobre a Ceva Saúde Animal

A Ceva Saúde Animal é uma multinacional francesa, comprometida com o desenvolvimento de produtos inovadores para o mercado de saúde animal. A empresa, que está presente em mais de 110 países, foca sua atuação na produção e comercialização de produtos farmacêuticos e biológicos para animais de companhia e produção. Mais informações em: www.ceva.com.br


terça-feira, 8 de junho de 2021

Conflito entre gatos: Como evitar?


 
Correta introdução dos animais no lar e criação de múltiplos ambientes, que respeitam a individualidade do pet, são algumas das medidas para evitar o problema

Os gatos são naturalmente territorialistas, por isso, em alguns casos a presença de outro animal no ambiente pode ser identificada como uma invasão. Em casas com múltiplos felinos, os relatos de brigas e perseguições são comuns e causam uma série de transtornos para o bem-estar dos animais.

Mas, o conflito entre os pets pode ser evitado com o investimento em algumas medidas simples, como a correta introdução do novo felino ao lar e a criação de múltiplos ambientes, que respeitam a individualidade de cada pet.
Como a temática gera bastante dúvidas nos tutores, a médica-veterinária e gerente de produtos da Ceva Saúde Animal, Nathalia Fleming respondeu as principais questões sobre o tema. Confira:

.:. Quais são os principais fatores que estimulam o conflito entre gatos?

Os conflitos podem ser estimulados por diversos fatores, mas geralmente se iniciam na introdução de um novo felino ao lar. Esse momento precisa ser feito com todo cuidado para que o gato que já reside no local não sinta que seu espaço, assim como os recursos básicos, como água, comida e caixa de areia serão ameaçados com a chegada de outro animal

.:. Como deve ser feita a introdução de um novo felino?

O gato recém-chegado jamais deve ser colocado para interagir com os residentes. O procedimento deve ser feito de forma gradual e respeitando o ritmo de cada felino. O primeiro passo é colocar o novo animal em um ambiente separado dos demais. Depois é preciso fazer a troca de cheiros, ou seja, transferir o cheiro dos residentes para o recém-chegado e vice-versa. Isso pode ser feito utilizando paninhos ou fazendo troca de recursos como potes de água, comida, brinquedos e caminha. Outros passos importante são o contato visual e físico supervisionados. O processo deve promover  sempre boas interações, para isso o tutor pode distribuir brinquedos ou petiscos no ambiente. Se essa última fase ocorre sem conflito, o tutor poderá ir prolongando o tempo de interação até que seja possível deixar os animais sozinhos.

.:. Alterações no ambiente podem agravar o problema?

Oscilações na rotina ou mudanças ambientais, como a reorganização dos móveis e alterações nas disposições dos objetos utilizados pelos pets podem aumentar os níveis de estresse, e consequentemente, instigar o conflito entre os felinos.

.:. Como saber se os gatos estão brigando?

Um ponto importante que os tutores devem levar em consideração é identificar se os animais estão realmente brigando ou apenas interagindo. Quando estão brincando, por exemplo, os felinos comumente ficam em silêncio, com as garras retraídas, as mordidas entre eles são suaves, e as perseguições são feitas por ambos. Já durante as brigas, as unhas são utilizadas, as mordidas são fortes, ouve-se grunhidos e um dos animais fica acuado enquanto o outro ataca.

.:. Porque os conflitos são comuns após as idas ao veterinário?

Os gatos são extremamente olfativos, e quando um animal vai ao veterinário ele pode ficar com um odor diferente do seu característico, isso pode servir de gatilho para que o felino que ficou em casa não reconheça o que voltou. Por isso, é preciso reintroduzir o animal no ambiente com cuidado para evitar conflitos.

.:. Quais medidas podem amenizar o confronto?

Uma série de medidas simples podem evitar o embate, como a distribuição dos recursos básicos pela casa. A regra de ouro em ambientes com múltiplos felinos é criar um ambiente cat friendly que assegure a privacidade e a individualidade de cada pet. Por instinto nenhum gato comeria ou beberia em um local onde se sentisse ameaçado, portanto, o local precisa dispor de potes, caixa de areia, brinquedos e arranhadores individuais em ambientes separados. Desta forma, o tutor estará assegurando o bem-estar e a interação saudável entre os pets.

.:. Posso deixar os felinos sozinhos no mesmo ambiente?

Os felinos só devem ser deixados sozinhos para conviver no mesmo ambiente, quando todos estiverem à vontade na presença uns dos outros. Antes disso, qualquer interação deve ser supervisionada pelos tutores e qualquer comportamento de perseguição ou briga deve ser coibido.  

.:. Quais as principais consequências dos confrontos?

Os confrontos constantes podem desencadear um quadro de estresse crônico e, consequentemente, comprometer o bem-estar dos animais.

Pensando em uma solução para auxiliar na convivência harmônica em casas com múltiplos felinos, a Ceva Saúde Animal desenvolveu o Feliway Friends. O produto é um análogo sintético do odor materno felino e, quando presente no ambiente auxilia a reduzir os conflitos entre os gatos que vivem juntos e diminuir os sinais, como bloquear, olhar fixo e perseguições.

“Após o parto, as gatas produzem um odor característico nas glândulas mamárias, o que transmite aos filhotes uma sensação de conforto, bem-estar e segurança. O Feliway Friends reproduz esse odor liberando  “sinais químicos” de harmonia para ajudar os gatos a se darem melhor  ajudando a fortalecer o vínculo entre os felinos”, detalha Nathalia.
Comercializado em duas versões: Kit Inicial (Difusor + refil elétrico) e Refil com 48 mil, Feliway Friends não possui contraindicações e é espécie-específico, somente os gatos conseguem detectar o odor no ambiente.

Sobre a Ceva Saúde Animal

A Ceva Saúde Animal é uma multinacional francesa, comprometida com o desenvolvimento de produtos inovadores para o mercado de saúde animal. A empresa, que está presente em mais de 110 países, foca sua atuação na produção e comercialização de produtos farmacêuticos e biológicos para animais de companhia e produção. Mais informações em: www.ceva.com.br