quarta-feira, 19 de outubro de 2022

Bolas de pelos, como ajudar o seu felino a lidar com elas?


A eliminação das bolas de pelos tem uma frequência ideal para acontecer e pode gerar um certo incômodo para os gatos e para os tutores

Conhecidos pela sua higiene exemplar, os gatos realizam sua limpeza pessoal utilizando a própria língua, que é composta por papilas gustativas pontudas com o poder de atuar como um pente.  Enquanto os gatos se lambem, os pelos soltos são puxados por estas papilas e muitas por vezes acabam sendo ingeridos. Quando estes pelos não são digeridos, eles formam as famosas bolas de pelos, também conhecidas como Tricobezoar.

As bolas de pelos são compostas por pelos, saliva, suco gástrico e em algumas vezes por restos de comida. Sua eliminação é esperada, seja por meio de vômito ou pelas fezes, e a frequência de vômito das bolas de pelos considerada comum e saudável pelos médicos veterinários é de 1-2 vezes ao mês, mas se tornam mais frequentes nas épocas em que ocorre maior troca de pelos, como outono e primavera.

“De forma geral, o felino é capaz de expelir a bola de pelos sem precisar de ajuda, mas a cena pode gerar algum desconforto no tutor, especialmente pelos animais que tem um pouco mais dificuldade neste momento e aparentam estar engasgando”, explica Andrea Nagata, médica veterinária gerente de produtos da Avert Saúde Animal.

Quem já presenciou o evento sabe que pode realmente não ser muito agradável aos espectadores. Ainda assim, existem animais que não conseguem eliminar as bolas de pelos com facilidade e elas podem promover sérios problemas de saúde.

“Um animal que não elimina bola de pelo nem por meio do vômito e nem por meio das fezes vai apresentar fraqueza e apatia, prisão de ventre, vômitos líquidos e regurgitações frequentes. Animais com mais de dois dias de sintomas assim devem ser encaminhados ao veterinário e, em alguns casos, pode ser necessária uma intervenção cirúrgica para a remoção da bola de pelos”, Andrea conta.

Existem algumas maneiras de prevenir problemas com as bolas de pelos com eficácia, que vão desde a escovação frequente do animal, eliminando parte dos pelos mortos, até a possibilidade de facilitar a digestão das mesmas pelo pet, como é o caso do extrato de malte, produto de origem natural que melhora a digestão e o trânsito gastrointestinal dos felinos.

“O extrato de malte gera um efeito estimulador do sistema digestivo do felino, ajudando a eliminar as bolas de pelos de forma natural através das fezes, sem gerar desconforto para o pet, e quando é fornecido com uma certa frequência para os felinos ajuda a prevenir problemas como obstrução gástrica ou intestinal pela presença do tricobezoar”, elucida Andrea.

Preocupada com o bem-estar dos felinos e buscando desenvolver soluções que agreguem na rotina do médico veterinário, a Avert lança o HBFel, suplemento alimentar composto por extrato de malte e cistina, que tem como objetivo auxiliar na eliminação das bolas de pelos de forma natural e sem estresse.

“Fizemos o HBFel com uma formulação altamente palatável, o que facilita a ingestão espontânea pelo pet. Sugerimos que durante os primeiro 15 dias, ele seja fornecido diariamente, e depois disso uma vez por semana ou a critério do médico veterinário”, finaliza.

Sobre a Avert Saúde Animal
Avert Saúde Animal é uma divisão da inovadora farmacêutica Biolab e atua no mercado veterinário desde 2013 com o compromisso de colaborar com o acesso às melhores práticas farmacêuticas, para o desenvolvimento contínuo da medicina veterinária brasileira. Possui em sua linha: medicamentos, nutracêuticos e dermocosméticos para cães e gatos e o investimento em tecnologias de produção e busca pela inovação para a saúde e bem-estar animal é constante. Acesse: www.avertsaudeanimal.com.br

terça-feira, 11 de outubro de 2022

Como ajudar o pet a superar os barulhos de fogos e comemorações?


Fogos de artifício nas comemorações da copa do mundo e festas de fim de ano promovem medo e ansiedade aos cães


Nos próximos meses estaremos imersos de momentos de comemorações e festas, com a Copa do Mundo acontecendo um pouco mais tarde do que o habitual e muito próxima das celebrações de final de ano. Embora estes sejam momentos divertidos e de descontração para os humanos, os pets, cuja sensibilidade auditiva é maior, sentem-se mais estressados nestes momentos com tantos barulhos e estímulos ambientais diferentes do habitual, e podem apresentar alterações comportamentais ou até mesmo em sua saúde.

“O medo dos cães à barulhos estridentes, como fogos de artifício, é o segundo problema comportamental mais relatado pelos tutores, e interfere não apenas no bem-estar animal, mas em todo o núcleo familiar”, relata Mariana Raposo, médica veterinária gerente de produtos da Avert Saúde Animal.

Ciente da gravidade do problema, as pesquisas na área comportamental animal vêm avançando cada vez mais, cotando com a colaboração entre empresas e médicos veterinários. As chamadas “Forças-tarefa” têm o intuito de promover um ambiente mais seguro e confortável para os cães que apresentam medo de fogos, associado ao uso de suplementos alimentares específicos e com ação comprovada, que ajudam a prevenir a respostas comportamentais ao estresse decorrente de estímulos perturbadores.

“Suplementos alimentares com associação de Passiflora, Valeriana e Triptofano, como é o caso do Quetin®, são comprovadamente capazes de prevenir essas respostas. Por ser um suplemento e não um fármaco, ele pode ser fornecido para animais de todas as idades, mas o seu uso precisa iniciado pelo menos 40 dias antes do início destes eventos mais estressantes”, Mariana explica.

Diferente dos fármacos psicoativos comuns que são indicados especificamente para estes momentos aos pets que sofrem com os barulhos, os suplementos são indicados para qualquer fase de vida do animal e não apresentam contraindicações, mas precisam ser fornecidos pelo período indicado pelo fabricante para que faça o efeito desejado.
A médica veterinária também reforça que a suplementação é apenas um ponto da força-tarefa nessa empreitada para reduzir o medo dos cães, cujos outros pilares importantes estão descritos abaixo:
 
Segurança é imprescindível: Nos momentos de meios barulho as portas e os portões devem estar fechados, e as pessoas precisam estar muito atentas ao entrar ou sair de casa nestas horas, para evitar que o cão fuja. Plaquinha de identificação precisa estar no cãozinho sempre!

Ambiente familiar e confortável:
Para o cão que tem medo, o melhor lugar para estar nestes momentos de muito barulho é em casa! De preferência, dentro de casa com as janelas e cortinas fechadas, para abafar os sons externos.

Esteja sempre junto: Caso seja inevitável sair de casa, leve o pet com você e não se esqueça de levar objetos familiares dos quais o pet goste (brinquedos, coberta, casinha – se pequena). Jamais deixe o cão sozinho em casa.

Crie um cantinho seguro para o pet: escolha um ambiente da casa que melhor abafe o som e coloque os brinquedos e outros pertences que o pet gosta de ter ao redor, incluindo uma caminha ou a caixa de transporte a qual ele esteja acostumado. Nos momentos de maior barulho, permita que o pet vá ao cantinho seguro e fique por perto.

Abafe o som: utilizar fones de ouvidos para cães ou mesmo chumaços de algodão para reduzir o som pode ser muito útil, contanto que o cão esteja acostumado com eles.

Gaste energia: antes dos eventos barulhentos, leve o pet para dar um longo passeio e brinque bastante para que ele gaste energia. Além de estreitar os laços entre pet e tutor, isso vai ajudar o pet a relaxar um pouco mais durante os barulhos.

Use a alimentação como aliada: petiscos especiais, sachês, ossinhos de roer, biscoitinhos e outros agrados são uma ótima forma de distrair o pet nos momentos de maior barulho. Se ele não quiser comer, não tem problema, ofereça em outro momento.

Brinquedos e brincadeiras: distraia o pet com as atividades que ele mais gosta de fazer no momento do barulho. Mostre entusiasmo e alegria com a brincadeira para que ele também se sinta animado e esqueça as alterações no ambiente.
Quando o pet não quer comer e nem brincar: se o medo e o estresse do cão são grandes, e ele não se importa com a comida e nem com os brinquedos, o tutor pode promover uma massagem ou outro tipo de contato físico que o pet aprecie e esteja acostumado, para que ele se sinta acompanhado e acolhido.

“A utilização de Quetin em associação com essa força-tarefa é a melhor estratégia para o bem-estar do pet e de toda a família durante essas comemorações e celebrações sem gerar preocupação. Um conjunto importante para manter o bem-estar do pet e de toda a família”, finaliza.
 
Sobre a Avert Saúde Animal
Avert Saúde Animal é uma divisão da inovadora farmacêutica Biolab e atua no mercado veterinário desde 2013 com o compromisso de colaborar com o acesso às melhores práticas farmacêuticas, para o desenvolvimento contínuo da medicina veterinária brasileira. Possui em sua linha: medicamentos, nutracêuticos e dermocosméticos para cães e gatos e o investimento em tecnologias de produção e busca pela inovação para a saúde e bem-estar animal é constante. Acesse: www.avertsaudeanimal.com.br


terça-feira, 6 de setembro de 2022

Setembro Lilás: campanha conscientiza sobre o combate e a prevenção de câncer em animais

 
Criada em 2016, pela Fórmula Animal, a ação tem o objetivo de alertar os tutores de cães e gatos sobre a importância de consultas regulares ao veterinário e medidas de precaução contra a doença, que incluem quatro estratégias simples e eficazes.

Atualmente, o câncer é uma das principais causas de óbito entre cães e gatos, mas, com a adoção de algumas medidas preventivas, os pets podem ficar a salvo da doença. Por isso, em 2016, a Fórmula Animal ― rede de franquias de farmácia de manipulação veterinária, que produz medicamentos e produtos voltados à saúde animal de forma personalizada ― idealizou o Setembro Lilás, campanha de conscientização e combate ao câncer animal.
“O bem-estar animal e de toda a família do pet está em nosso DNA, assim, decidimos criar a campanha para levar informação aos tutores sobre a importância do diagnóstico prévio por meio de consultas de rotina com o veterinário, principalmente à medida em que o animal envelhece, além de medidas que ajudam a reduzir o risco de surgimento da doença. É importante ressaltar que, assim como nos humanos, quando o diagnóstico é feito precocemente, as chances de cura aumentam consideravelmente”, diz Renata Piazera, farmacêutica e CEO da Fórmula Animal.

Tipos de câncer e fatores de risco

Os tipos mais comuns de câncer entre cães e gatos são o de pele ― principalmente em animais de pelo curto e claro ―, de mama e de próstata. Há, também, o linfoma ― sendo o vírus da leucemia felina (FeLV) relacionado à ocorrência deste tipo de neoplasia ―, e o tumor venéreo transmissível (TVT), que é um tipo de câncer comum entre os cães.

De acordo com uma pesquisa da Universidade Federal de Santa Maria, no Rio Grande do Sul, um em cada cinco cães pode desenvolver algum tipo de câncer ao longo de sua vida. Já um levantamento feito pelo Conselho Federal de Medicina Veterinária (CFMV), mostra que 45% das cadelas e 30% das gatas desenvolvem câncer de mama, sendo que cerca de 20% desses diagnósticos são feitos tardiamente, dificultando o tratamento e reduzindo a possibilidade de cura.

“O check-up periódico e as medidas preventivas devem fazer parte de todas as fases da vida do animal. Isso porque, o desenvolvimento de doenças como o câncer pode estar relacionado a questões hereditárias, hormonais, relacionadas à idade do pet e, até mesmo, a fatores ambientais. Outras razões que podem levar ao aparecimento da doença são hábitos alimentares inadequados, obesidade, falta de exercícios físicos e exposição excessiva ao sol”, explica Gisele Starosky, médica veterinária da Fórmula Animal.

Estratégias de prevenção

Assim como acontece com os humanos, a alimentação saudável e balanceada, a prática frequente de exercícios físicos e o uso de protetor solar estão entre as medidas essenciais que ajudam a prevenir o aparecimento de doenças como o câncer. Mas é importante reforçar que, no caso dos pets, a principal forma de precaução são as consultas regulares e exames de rotina com o veterinário. “As visitas ao consultório devem ocorrer a cada 6 meses, em geral, e não devem ultrapassar o intervalo de 1 ano”, orienta Gisele.

Também é importante que os tutores fiquem atentos ao comportamento do animal, em lesões que não cicatrizam e no aparecimento de massa ou bolinhas pelo corpo do pet. “Esses sinais indicam que algo não está certo e que o tutor deve buscar a ajuda de um veterinário imediatamente”, alerta a médica veterinária da Fórmula Animal.

Quatro medidas para afastar a doença

Para auxiliar os tutores a manter a saúde dos pets e afastar o risco de desenvolvimento de câncer, Gisele Starosky preparou uma lista com as quatro principais medidas de prevenção. Confira!

1. Faça do veterinário o melhor amigo do seu pet

Quando as visitas ao veterinário são periódicas, o tutor tem a oportunidade de receber diversos tipos de informações que são importantes para a saúde do animal ― entre elas a prevenção do câncer. Além disso, o animal será examinado e o profissional fará alguns exames, como a palpação das mamas, que identifica possíveis tumores mamários, além de ter a possibilidade de solicitar outros exames mais detalhados, caso seja necessário.

2. A castração precoce reduz o surgimento da doença

Outro ponto importante de informação para os tutores durante as consultas é em relação à castração dos animais. Há estudos que demonstram que a castração precoce reduz o risco de desenvolvimento de tumores mamários em fêmeas, por exemplo. Quando a castração é realizada antes do terceiro cio, o risco de desenvolvimento de neoplasias em cães e gatos reduz drasticamente. E, quando castradas antes do primeiro cio, a possibilidade de desenvolver tumores mamários é ainda menor: apenas 0,5%.

3. Atenção à alimentação e ao aporte nutricional adequado

Apesar de alguns estudos epidemiológicos evidenciarem a ligação da obesidade ao desenvolvimento de câncer, ainda não se sabe exatamente como se dá esse mecanismo. Como forma de prevenção, promover uma alimentação equilibrada é importante para proporcionar uma melhor qualidade de vida ao animal. Além disso, o consumo de nutracêuticos e fitoterápicos ajuda a reduzir o risco de aparecimento da doença. Eles também podem ser usados como tratamento adjuvante nos casos em que a doença já está instalada, visto que melhoram a resposta dos pets contra os efeitos colaterais da quimioterapia.

4. Evite a exposição solar excessiva e aplique protetor solar

O desenvolvimento de alguns tipos de câncer tem ligação com a exposição à radiação solar. Um deles é o carcinoma de células escamosas que atinge, principalmente, cães e gatos com pele pouco pigmentada e/ou pelos brancos. Assim, o uso de protetor solar por animais com essas características é fator essencial na prevenção desse tipo de câncer. É importante ressaltar que o protetor solar é a principal medida de proteção contra os efeitos nocivos dos raios UVA e UVB em cães e gatos.

Sobre a Fórmula Animal

A Fórmula Animal é uma rede de franquias de farmácia de manipulação veterinária que produz medicamentos voltados à saúde animal de forma personalizada. Na Fórmula Animal as formulações são feitas no formato e sabor que o animal mais gosta, facilitando a vida dos tutores que escolhem como desejam oferecer a medicação ao seu animal - que pode ser em biscoitos, pastas, sachês saborizados, cápsulas, torrões de açúcar, entre outras. A marca conta com mais de 80 franqueados distribuídos pelo Brasil e continua expandindo seguindo a premissa de proporcionar bem-estar aos animais e às famílias, desde 2010. Em 2022, a Fórmula Animal recebeu o Selo de Excelência em Franchising da ABF.

sexta-feira, 19 de agosto de 2022

PUPZ lança três grandes novidades na Pet South America 2022


GPS Pupz, Dual Microchip com nova tecnologia e roupinhas com chip de identificação serão apresentadas no evento

Nos dias 17, 18 e 19 de agosto acontece a 20ª edição da Pet South America, a mais importante feira de negócios da América Latina no setor pet, e a PUPZ preparou grandes novidades para apresentar na ocasião. Todos os anos o evento se dedica à nutrição e saúde de animais domésticos, voltado para distribuidores e profissionais veterinários, contando com a presença de mais de 21 mil visitantes e mais de 400 marcas participantes, além de mais de 38 horas de conteúdo.
 
Entre os expositores está a PUPZ, plataforma pet responsável por diversos serviços voltados para animais, que já se destaca há um tempo por ter desenvolvido um sistema de reconhecimento facial para cães e gatos. Este ano, a marca inova mais uma vez, trazendo três lançamentos que prometem ajudar os tutores de diversas espécies de animais.

O primeiro deles é o GPS Pupz, que se destaca de outras opções do mercado por ser bem menor, garantir pelo menos 22 dias de duração com uma recarga de apenas uma hora, e ter uma tecnologia moderna, que não utiliza cartão de telefonia, já que o 2G vai ser descontinuado. O GPS Pupz utiliza comunicação Lora, por satélite, a opção mais moderna em GPS do mercado. Com isso, é possível localizar animais perdidos mais rapidamente e com precisão, sem preocupação com o tempo da bateria, já que ela funciona por muitos dias.

Além disso, o microchip que já é utilizado pela PUPZ, ganhou uma nova versão, com um diferencial nunca utilizado em todo o mundo. Agora, é o Dual Microchip agulhado, que pode ser lido tanto pelo celular, quanto pelo leitor, o primeiro com duas tecnologias embarcadas em um só produto, que será patenteado pela marca. Isso facilita o acesso às informações e identificação do animal, em qualquer lugar e de forma muito mais prática.

Para finalizar os grandes lançamentos, uma coleção de roupinhas com chip embutido será mais um produto que promete garantir rápida identificação do pet em casos de animais perdidos. O chip fica localizado na parte superior ou inferior da roupinha, dependendo do modelo, juntamente com um QR Code, tudo para facilitar o reconhecimento e o acesso às informações do animal. Todos os produtos são pensados no bem-estar e segurança do pet, além de proporcionar mais tranquilidade e paz para os tutores.

Carlos Fabbro, cofundador da PUPZ, acredita que a feira é uma excelente oportunidade para apresentar novas soluções promissoras, para garantir a segurança dos animais, além de permitir o crescimento e desenvolvimento do negócio. "É uma chance de nos  relacionarmos com profissionais do setor para apresentar ao mercado novas tecnologias para a proteção dos pets,” explica.

A última edição da Pet South America aconteceu em 2021, em 40.000 m² de área de negócios no São Paulo Expo, e movimentou R$4,1 milhões. Neste ano, entre as experiências estão o Pet Comportamento, Pet Desenvolve, Mastergroom e o espaço do SEBRAE.

sexta-feira, 10 de junho de 2022

Pets podem doar sangue e salvar outros animais em situação crítica


O procedimento é seguro, indolor, minimamente invasivo e dura entre 15 e 20 minutos

Tal e qual acontece no cenário humano, muitos são os pedidos de doação nos bancos de sangue destinados aos animais. Pouco divulgada, a iniciativa ainda causa medo em tutores que poderiam intermediar a boa ação e aumentar os estoques nos laboratórios. É o que explica Everson Paludo, responsável técnico pela Virtus, empresa que se dedica à hemoterapia em Caxias do Sul, na serra gaúcha.

“Ninguém está livre de sofrer um acidente ou descobrir uma doença grave, nem mesmo os nossos pets. Da mesma forma que hospitais e laboratórios solicitam doadores para salvar vidas, os veterinários também fazem parte dessa luta. E, infelizmente, muitos animais morrem por falta de bolsas de sangue”, diz.

O processo de doação para os pets dura cerca de 15 minutos e não possui contraindicação. “Nunca tivemos contratempos nos processos de doação. É um procedimento seguro, indolor, minimamente invasivo e rápido. Além disso, o animalzinho sai do banco de sangue com o check up completo e sem custos”, acrescenta ele.
 
Porém, há alguns requisitos para doar, como explica a veterinária responsável pela Monello Select, da Nutrire, Cecílie Papais. “Os gatos devem ter mais de 4 kg e idade entre um e oito anos. É fundamental que não tenham acesso à rua, sejam livres das patologias FIV e FeLV e, claro, estejam com a vacinação e a vermifugação em dia. Os cães acima de 25kg e com idade entre um e oito também podem doar. Fêmeas gestando ou no CIO ficam de fora da lista de possíveis doadores”, indica.

A maioria das bolsas felinas - cerca de 80% - se destina aos pacientes FeLV+. No caso dos cachorros, hemoparasitoses, como a doença do carrapato, e hemorragias por traumas, neoplasias e acidentes são as doenças que mais necessitam de sangue.

Para tutores que têm dúvidas quanto ao procedimento, a especialista dá detalhes de como ocorre a doação. “O primeiro passo é realizar exames de laboratório e a checagem de algumas doenças que poderiam impedir a ação. No caso de laboratórios especializados, isso é feito no próprio local da coleta e, geralmente, não possui custo. O sangue é coletado diretamente na bolsa apropriada, sob constante agitação para homogeneizar e evitar a formação de coágulos”, diz a veterinária da Nutrire.

Outra grande dúvida dos tutores é sobre a tipagem dos pets, mas a veterinária da Nutrire esclarece que o processo de transfusão precisa ser entre animais da mesma espécie, independente da raça. “Enquanto nós, humanos, temos sangue dos tipos A, B, AB e O, os gatos contam com três tipos sanguíneos e os cães possuem 13. É essencial que o veterinário responsável pelo procedimento avalie criteriosamente esses precedentes antes de realizar a transfusão sanguínea", esclarece.

Paludo já sentiu na pele a dor de perder um pet por conta do estoque de sangue zerado nos laboratórios. “Antes mesmo de me dedicar à Virtus, viajava mais de 120 km para levar os meus cães e gatos para doação. Quando minha cachorrinha morreu pela falta de doador, a vontade de fazer a diferença só aumentou”, conta.

Paludo revela que os bancos de armazenamento para animais costumam ficar vazios em alguns períodos. “Geralmente, o verão é o período mais crítico, mas a pandemia mudou um pouco a realidade, dificultando a doação também no inverno”, conta. Atualmente, a Virtus precisa de doadores, pois está com o estoque vazio. “Temos apenas uma bolsa felina hoje. Se um cachorrinho precisar de sangue agora não conseguiremos disponibilizar”, complementa.

Para os tutores que desejam tornar seus pets doadores de sangue, Cecílie recomenda que procurem um veterinário de confiança para essa indicação. “Não é difícil encontrar um animal que esteja precisando de doação, menos ainda uma clínica ou laboratório que faça com segurança esse procedimento”, diz.

A médica acrescenta ainda que a atitude é uma forma também de ajudar animais abandonados e resgatados da rua com necessidade de transfusão de sangue. “Além disso, a gente nunca sabe quando nosso pet vai precisar de uma intervenção mais séria, por isso, fazer a nossa parte é uma obrigação necessária para o bem de todos eles”, conclui.

Paludo completa que quanto mais pets forem doadores, mais comum será ter disponibilidade de estoque permanente, como é o caso da Virtus. “Esse é o mês em que se comemora o Dia Mundial do Doador de Sangue e nós que trabalhamos com isso, claro, sabemos o quão é importante atender a demanda e permitir que esses animais necessitados de sangue sejam atendidos a tempo hábil de salvar suas vidas. Doar sangue é doar vida”, finaliza.

segunda-feira, 16 de maio de 2022

Frio x pets: tutores precisam estar atentos para evitar doenças


Na semana (de 15 a 21) deve iniciar mais fria em Toledo. A previsão do Sistema de Tecnologia e Monitoramento Ambiental do Paraná (Simepar) aponta que a temperatura mínima pode chegar a 6ºC e máxima a 22ºC. Além tirar os casacos do armário é preciso lembrar que os animais de estimação também precisam de cuidados especiais no frio.

As baixas temperaturas exigem que o proprietário dos pets não se esqueça de estar atento às necessidades do animal de estimação. “O esquema vacinal deve estar atualizado – isso é válido o ano todo – e deve ser uma das principais preocupações dos tutores”, alerta o médico veterinário, Daniel Tranquino. “Contudo, com o outono, nossa região já apresenta queda nas temperaturas e os condutores precisam estar atentos a isso”.

Sobre a importância das vacinas, Tranquino declara que existem determinadas doenças em que os gatos e cachorros ficam mais vulneráveis no frio. Ele explica que isso acontece devido as baixas temperaturas que podem desencadear situações de estresse. “Diferente do que muitas pessoas pensam o estresse também afeta os pets e essa exposição tendem a interferir na imunidade dos animais. Com a imunidade baixa é mais fácil contrair doenças”.

AQUECER PARA NÃO ADOECER – O profissional destaca que os animais de estimação precisam ter um abrigo adequado para dormirem. Esse espaço deve ter uma superfície que evite o contato com o piso frio, protegida da corrente de vento e da chuva, ou seja, algo pensando para abrigar os pets.

É preciso pensar em todos os animais, seja um animal exótico, um réptil, um roedor, e buscar informação sobre a melhor maneira de mantê-los aquecidos”,

“Quando falamos em animal de estimação a referência é para todos, por exemplo, as aves. Aquelas que vivem mantidas em gaiolas não podem ficar na varanda sem nenhuma proteção, o cachorro de grande porte que fica dentro de casa também precisa estar devidamente abrigada no frio. Cada espécie tem suas particulares e necessidades que devem ser atendidas”, comenta.

ZELO COM OS PETS – Tranquino salienta que durante os banhos é preciso evitar choque térmico, ter cuidado para não deixar o pet úmido e ao usar o secador verificar se não está muito quente para evitar queimaduras. O médico veterinário declara que se o banho acontece em casa é fundamental que os donos adotem esses cuidados.

“Quando o assunto é o uso de roupas, vale lembrar que nem todos os pets gostam de usar. Vale fazer o teste, vestir e observar o comportamento. Aqueles que aceitam ‘ficarem vestidos’ a dica é trocar as roupas diariamente, higienizar as peças, evitar de coloca-las ainda úmidas nos pets, trocar sempre que ficar urina na roupa, além de fazer a escovação dos animais. O tutor ter obrigações e precisa cumpri-las para dar qualidade de vida aos pets”, conclui.

Fonte:
Da Redação - Jornal do Oeste
TOLEDO

quarta-feira, 11 de maio de 2022

Importantes sinais de alerta de que seu gato não está bem

 



A natureza discreta e independente do animal prejudica a percepção de sinais e sintomas

Por serem predadores natos, os felinos são conhecidos pela sua independência e personalidade discreta, mas estas duas características também podem ser um problema quando pensamos na saúde dos gatinhos.

“Na maior parte das vezes a gente só percebe que algo não está legal com o felino quando o quadro já está mais avançado.”, conta a médica veterinária gerente da linha de Pets da Ceva Saúde Animal, Nathalia Fleming. “Os sinais iniciais de que alguma coisa não está bem com o gatinho são muito discretos e facilmente confundidos com um dia ruim ou um pequeno mal-estar do animal”, diz.

Assim como na saúde humana, quanto mais cedo os problemas de saúde são diagnosticados e tratados, maiores são as chances de sucesso e de cura dos felinos. Veja abaixo alguns sinais importantes de que seu gato pode estar com algum problema de saúde:
 
1. Se esconde com frequência

Os felinos gostam de se esconder para as suas sonecas ou simplesmente para os momentos que desejam “ficar sozinhos”, mas quando eles começam a passar mais tempo escondido do que o habitual é sinal de que alguma coisa pode não estar muito bem. Este pode ser um sinal de mal-estar, dor ou medo.
 
2. Caixinha de areia muito suja ou muito limpa

Observar a urina e as fezes é uma ótima forma de monitorar a saúde dos felinos, e a caixa de areia é a melhor ferramenta para fazer isso. Algumas vezes a caixinha de areia pode permanecer mais limpa que o normal porque o felino não consegue chegar até ela, urinando em vários pontos diferentes da casa. Sinal de alerta importante de que ele precisa ser examinado por um médico-veterinário.
 
3. Dificuldade de movimentação e mudança de comportamento

Os bichanos são conhecidos por suas habilidades físicas para saltar grandes alturas e superar obstáculos em geral. A dificuldade de saltar, correr e se esticar é um sinal de alerta de que alguma coisa no sistema locomotor (ossos, músculos e articulações) ou no sistema neurológico precisa de atenção.
Muitas vezes essas dificuldades só são percebidas quando os felinos mudam o comportamento e começam a passar mais tempo no chão do que sobre os móveis. Estimular os felinos a exercerem seu comportamento natural e se exercitar é uma boa forma de observação.
 
4. Falta de higiene

Gatos são animais muito limpos, gostam de tomar seus banhos diários e alguns passam horas fazendo sua própria higiene. Quando os felinos começam a apresentar sinais de descuido com a própria aparência, com pelos sujos e cheirando mal, é sinal de alerta máximo e o tutor deve buscar auxílio veterinário assim que possível!
 
5. Agressividade

Alguns felinos são menos sociáveis do que outros, mas se você tem um felino que sempre foi tranquilo e sociável e, de repente, começou a apresentar comportamento agressivo com os humanos ou animais que já convivia, ele pode estar vivenciando alguma dor ou desconforto.

Além destes, outros sinais também são importantes e indicam que o gato precisa de atendimento veterinário, como vômitos frequentes, queda de pelos, dificuldade para urinar, pele e olhos amarelados, vermelhidão nos olhos, secreção nasal e apatia.

Conhecer bem a rotina e personalidade do felino e estar atento às mudanças comportamentais, por mais sutis que sejam, é a melhor forma de cuidar da saúde do pet.

Sobre a Ceva Saúde Animal

A Ceva Saúde Animal é uma multinacional francesa, comprometida com o desenvolvimento de produtos inovadores para o mercado de saúde animal. A empresa, que está presente em mais de 110 países, foca sua atuação na produção e comercialização de produtos farmacêuticos e biológicos para animais de companhia e produção. Mais informações em: www.ceva.com.br.

terça-feira, 15 de março de 2022

Março Amarelo - um alerta sobre Doenças Renais nos pets


A doença renal é silenciosa, por isso é importante a conscientização e cuidados.

A campanha Março Amarelo na veterinária foi criada para alertar os tutores de pets sobre a importância dos cuidados e prevenção das doenças renais. A doença renal é silenciosa e não tem cura. Apesar de ser muito importante nos cães e gatos idosos, a prevenção e acompanhamento devem ser feitos desde quando jovens.

“O rim é um órgão fundamental para o funcionamento adequado do organismo. Ele é responsável pela filtração do sangue e atua eliminando as toxinas (amônia, uréia e ácido úrico) através da produção de urina, secreta hormônios importantes para a saúde em geral e mantém o equilíbrio de água e eletrólitos como sódio e potássio”, explica Priscila Brabec, médica veterinária e gerente de Produtos de Nutrição da Avert Saúde Animal.

A chamada insuficiência renal é classificada de duas formas: Insuficiência Renal Crônica, que é processo de envelhecimento e geralmente fica mais evidente em animais idosos e a Insuficiência Renal Aguda, que pode ser provocada por fatores externos/genéticos.

“A maioria dos casos está relacionada com o envelhecimento do pet, mas é importante destacar que a doença renal não escolhe idade! Ela também pode ser desencadeada por fatores genéticos, ser consequência de uma doença prévia como hipertensão ou diabetes, inflamações, infecções ou mesmo por exposição à agentes tóxicos e certos medicamentos”, conta Priscila.

Na Insuficiência Renal Crônica, os primeiros sintomas aparecem lentamente e no início podem até passar despercebidos, como perda de peso progressiva, vômitos, aumento do volume de xixi. Já nos quadros de Insuficiência Renal Aguda os sintomas são repentinos e mais intensos, incluindo também vômito, febre, diarreia e sede excessiva.

“Com o aumento da expectativa de vida dos animais, o aumento de casos de doenças renais é uma realidade já observada. Na maioria dos casos, a doença renal é progressiva e degenerativa, mas apesar de não ter cura, ela pode ser controlada e o pet ter uma boa qualidade de vida, com acompanhamentos mais frequentes no veterinário e mudanças de dieta”, esclarece.

A melhor forma de prevenir a Doença Renal é fazer visitas periódicas no médico veterinário, estimular a ingestão de água limpa e fresca, oferecer uma alimentação balanceada e manter o pet ativo com brincadeiras/passeios.

“Março Amarelo é um alerta sobre a importância do acompanhamento frequente com um médico veterinário e da realização periódica dos exames. Quanto mais cedo as alterações renais forem diagnosticadas, melhores são as chances do pet manter sua qualidade de vida e longevidade”, finaliza Priscila.
 
Sobre a Avert Saúde Animal
Avert Saúde Animal é uma divisão da inovadora farmacêutica Biolab e atua no mercado veterinário desde 2013 com o compromisso de colaborar com o acesso às melhores práticas farmacêuticas, para o desenvolvimento contínuo da medicina veterinária brasileira. Possui em sua linha: medicamentos, nutracêuticos e dermocosméticos para cães e gatos e o investimento em tecnologias de produção e busca pela inovação para a saúde e bem-estar animal é constante. Acesse: www.avertsaudeanimal.com.br

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2022

Dores em gatos: saiba como identificar

O hábito dos felinos esconderem sinais clínicos pode atrasar a detecção de doenças e comprometer o tratamento

Os gatos foram domesticados há cerca de 10 mil anos, mas ainda carregam o instinto dos seus antepassados, que viviam vulneráveis em florestas e precisavam demonstrar agilidade e força para não se tornarem alvo dos predadores. Por este motivo, mascarar os sinais que vão evidenciar um quadro de dor é a forma de defesa do felino não demonstrar fraqueza no ambiente em que vive.

E como é possível identificar quando um gato está sentindo dor ou desconforto? A dica é ficar atento a qualquer mudança no comportamento do animal. A falta de apetite é um dos primeiros indicativos que o gato pode estar sentindo algum tipo de dor. Ficar quieto, se isolar, alterar hábitos alimentares e de higiene, também podem ser indícios de desconforto. A médica veterinária da rede de farmácias de manipulação veterinária DrogaVET, Alessandra Farias, explica: “Quando o gatinho que era amoroso já não gosta mais de receber carinho e fica mais agressivo ou quando perde o interesse de brincar, por exemplo, alguma coisa errada está acontecendo”.

Dificuldades de locomoção, muitas vezes, estão relacionadas a doenças que causam inflamação nas articulações do gato e provocam dor.  Se perceber que o bichano tem dificuldade de saltar, subir e descer móveis, é possível que esteja sentindo algum tipo de incômodo.  É fundamental prestar atenção na rotina do animal e observar se os seus movimentos estão diferentes, como andar curvado ou mudar a posição de dormir. “A doença articular degenerativa (DAD), caracterizada pela degeneração e inflamação nas articulações, é a causa mais comum de dor crônica em gatos, prejudicando muito a qualidade de vida dele”, esclarece a veterinária.

Mudanças no ato de urinar também são importantes sinais de que algo não vai bem. Quando o gatinho vai até a caixa de areia e não consegue urinar ou urina em pouca quantidade ou em locais inapropriados, são indícios de uma provável cistite, inflamação na bexiga que pode causar obstrução da uretra e micção dolorosa. Alteração de apetite e aumento da sede podem estar relacionados a outros problemas renais, que geralmente provocam dor conforme o avanço da doença, mas que precisam de um diagnóstico mais precoce possível para o devido tratamento e acompanhamento.

A veterinária comenta ainda que, ao sentir dor, o bichano também pode apresentar perda de peso, depressão, se lamber excessivamente e ter sensibilidade ao ser tocado em determinada região do corpo e alerta que somente o médico veterinário é capacitado para fazer um diagnóstico, por meio de uma análise clínica e exames e, na sequência, direcionar o pet para o tratamento adequado e seguro.“O gatinho pode sentir dor ou desconforto por vários motivos e cada caso é um caso. Como nós seres humanos, os pets precisam passar por consultas veterinárias de forma periódica, porque também podem ser acometidos por doenças infecciosas, degenerativas, articulares, distúrbios gastrointestinais, doenças de pele, entre outras”, comenta.

 Mais conforto aos pets

Além de conseguir identificar que algo não vai bem com o bichano, outro desafio para os tutores é medicá-los. Para isso, os medicamentos manipulados têm sido uma alternativa para facilitar o tratamento. “Formas farmacêuticas diferenciadas e manipuladas com o sabor de preferência do gato reduzem o estresse do animal, que geralmente não aceita comprimidos e tenta se defender no momento de ingerir a medicação. O filme oral, por exemplo, pode ser colocado no céu da boca, onde o medicamento é absorvido rapidamente. A pasta oral pode ser colocada na boca ou na pata do animal para ele lamber. E as caldas e molhos, colocados sobre a ração ou alimento úmido”, comenta a veterinária. “Mas vale ressaltar que qualquer diagnóstico e tratamento só podem ser indicados por um médico veterinário”, completa.

Sobre a DrogaVET

A DrogaVET está sempre em busca de soluções no segmento de manipulação veterinária, respeitando integralmente todos os princípios éticos que regem a produção de medicamentos e a sua aplicabilidade em animais. Pioneira no segmento de farmácias de manipulação, a rede, que surgiu em 2004, já conta com mais de 55 unidades nas principais cidades brasileiras, unindo tecnologia, inovação e o conhecimento de uma equipe altamente especializada de farmacêuticos e veterinários.

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2022

Cuidados com os gatos idosos

 


A maior longevidade dos gatos domésticos exige cuidados mais específicos para manter a saúde e qualidade de vida destes pets

Gatos são animais discretos capazes de disfarçar sensações e desconfortos como estratégia instintiva. Com o aumento da longevidade dos pets, os tutores de felinos têm acompanhado mais de perto o envelhecimento do felino, processo natural que inclui algumas necessidades de cuidados específicos.

Por mais saudável que seja, o processo de envelhecimento traz consigo diversas mudanças fisiológicas e de comportamento que devem ser compreendidas e atendidas pelo tutor do pet. Para falar mais sobre o assunto, o médico veterinário Alexandre Daniel, especialista em medicina felina, trouxe algumas dicas importantes para a qualidade de vida e bem-estar do felino sênior:

1 - Visitas ao Médico Veterinário

Para garantir que o envelhecimento do pet está sendo um processo saudável, é importante aumentar as visitas ao médico veterinário para no mínimo 1 visita a cada 6 meses, principalmente para os gatos acima dos 10-12 anos de idade. Essa necessidade existe devido as alterações que são observadas no pet, como a diminuição da massa muscular (sarcopenia), redução da acuidade visual e auditiva, menor sensação de sede e maior tendência à desidratação, e alterações no metabolismo digestivo, que podem exigir mudanças na dieta. Sem contar as alterações cognitivas (o “Alzheimer felino”) que podem ser confundidas com processos patológicos por promover mudanças de comportamento no animal.

Algumas doenças apresentam alterações semelhantes às observadas no processo natural do envelhecimento, por isso é importante que o acompanhamento do felino seja feito de forma contínua e por um profissional habilitado. A detecção de problemas na fase inicial possibilita intervenções e acompanhamento específico, dedicado a melhorar a expectativa e a qualidade de vida do animal.

2 – Atenção redobrada às doenças mais comuns nos felinos idosos

Mais da metade dos gatos acima de 14 anos apresenta doença renal crônica, na maior parte das vezes com sintomas iniciais sutis e quase imperceptíveis pelos tutores. Observar a rotina do animal, tanto a ingestão de água quanto a frequência urinária é importantíssimo nesta faixa de idade.

Cerca de 90-95% dos gatos acima de 12-14 anos apresentam doenças articulares, sendo a causa mais comum de dor em gatos. As principais manifestações estão relacionadas às alterações de mobilidade e mudança no comportamento em casa.

3 – Principais mudanças de comportamento dos gatos idosos

Algumas alterações cognitivas são frequentes nesta faixa estaria, assim como a alteração do ciclo de sono. Ainda assim, é esperado que gatos saudáveis e sem dor continuem a exercer suas atividades rotineiras e exibir o seu comportamento natural em casa. Felinos idosos e saudáveis também arranham, se esticam, pulam e brincam!

4 – Evite mudanças no ambiente

Gatos são animais de rotina, por isso manter a casa como eles estão acostumados é fundamental para a tranquilidade do felino idoso, principalmente nos casos em que já existe uma menor acuidade visual.

Nos casos dos pets com diminuição de mobilidade por dor osteoarticular, a adaptação da casa é importante, sempre visando facilitar o acesso às caixas de areia e vasilhas de água e comida. Janelas, beirais e outros locais frequentemente utilizados pelo gato também podem ser adaptados para que ele possa continuar com sua rotina e comportamentos naturais.

5 – Dieta equilibrada

Doenças gastrointestinais crônicas também são bastante observadas na clínica médica com animais sêniores, por isso é muito importante seguir uma dieta equilibrada recomendada pelo médico veterinário. Em alguns casos, a utilização de suplementos específicos corretamente prescritos pelo médico veterinário do felino podem ser adjuvantes importantes para o melhor envelhecimento do pet.
 
Sobre a Avert Saúde Animal:

Avert Saúde Animal é uma divisão da inovadora farmacêutica Biolab e atua no mercado veterinário desde 2013 com o compromisso de colaborar com o acesso às melhores práticas farmacêuticas, para o desenvolvimento contínuo da medicina veterinária brasileira. Possui em sua linha: medicamentos, nutracêuticos e dermocosméticos para cães e gatos e o investimento em tecnologias de produção e busca pela inovação para a saúde e bem-estar animal é constante. Acesse: www.avertsaudeanimal.com.br

terça-feira, 18 de janeiro de 2022

Pets na piscina: uma diversão que merece atenção e cuidados especiais


Você sabia que o afogamento é a maior causa de mortes não intencionais de crianças no Brasil? Considerado um grande vilão da saúde pública, esses acidentes não atingem somente os pequenos, mas também os animais de estimação. Por não se dar a devida importância ao fato é até difícil encontrar dados de quantos pets se acidentam em piscinas no Brasil. Porém, há um grande número de tutores que buscam atendimento veterinário por esse motivo. Pensando nisso, a veterinária da Nutrire, indústria de alimentos para cães e gatos, Dra. Cecílie Papais, faz alguns alertas e dá dicas de como proteger nossos melhores amigos.

“O primeiro ponto é desmistificar essa história de que os pets sabem nadar. Alguns até podem fazê-lo logo que caem, mas a exaustão por não encontrar uma saída fácil é a principal causa de óbito. Além disso, algumas raças, como as de cães de focinhos curtos  tendem a afundar com muito mais rapidez do que outras”, conta. A especialista também alerta para outra causa de óbito em cães de raças grandes, que é a torção gástrica. O problema ocorre quando o animal se alimenta em um tempo muito próximo à atividade. “O ideal é dar um espaço de duas ou três horas entre uma coisa e outra”, conta.

Manter cercas em volta das piscinas ou telas sobre elas são iniciativas simples que podem evitar muitos acidentes. “Acredite, alguns animais podem se jogar na água porque não têm a noção da gravidade que enfrentarão”, acrescenta Cecílie. Não pense que se a piscina possui escada ou rampa é mais segura para os pets. “Os animais molhados pesam mais, o que dificulta bruscamente a saída da água. Há famílias que têm o hábito de aproveitar esses momentos com seus pets. Se o cachorro gosta da aventura não tem problema algum, mas lembrem-se de mantê-lo sempre seguro.”, explica.

Para os apreciadores da brincadeira, a indicação é utilizar um colete salva-vidas próprio para cães. No entanto, o mais importante ainda é a supervisão integral do que seu pet faz dentro da piscina. E não esqueça: quando a brincadeira acabar, o acesso do animalzinho sozinho à área do reservatório deve ser proibido”, diz a especialista da Nutrire. Outra dica fundamental para manter o cãozinho saudável é retirar todo o cloro do corpo do pet depois do banho na piscina. “O cloro é prejudicial à pele do animal, bem como o sol em excesso. Há produtos específicos para evitar queimaduras específicas sendo vendidos em petshops, evite utilizar o protetor solar humano no seu melhor amigo”, indica. Além disso, a Dra. Cecílie aconselha que a diversão ocorra em horários onde o calor é mais ameno.

“Tanto para crianças, como para nossos pets, a prevenção continua sendo o melhor remédio. “Cuidar é um ato de amor com qualquer animal. Essa é a premissa essencial para que todos os tutores protejam e mantenham seus bichinhos saudáveis”, finaliza.