sexta-feira, 27 de novembro de 2015
Os Olhos dos Gatos
Quando pensamos em gatos, uma das primeiras imagens que nos ocorre são aqueles olhinhos lindos que eles têm, que nos deixam totalmente derretidos ao olhar para eles. Os olhos dos gatos são muito especiais. Através deles pode-se descobrir, por exemplo, se o nosso amiguinho está ou não doentinho.
Porque brilham os olhos dos gatos?
Quem já não se deparou com os seus gatos durante a noite e viu que os seus olhos parecem brilhar intensamente? Pois bem, na realidade os olhos dos gatinhos não brilham durante a noite, o que realmente acontece é que os olhos contêm uma camada de células no fundo do olho, chamada Tapetum lucidum (tapete brilhante), que reflete toda a luz recebida, parecendo assim que os olhos brilham. O Tapetum lucidum, também presente em cães e outros animais geralmente com hábitos de caça noturnos, funciona tal como um espelho, refletindo a luz que chega até ele.
Os gatos têm visão noturna?
Os olhos dos gatos estão especialmente adaptados a ver em ambientes de fraca luminosidade.
Como já pôde observar, os gatos não necessitam de acender a luz para andar no escuro sem bater contra tudo e todos. Eles têm uma ótima capacidade de visão em ambientes de pouca luz, sendo que conseguem ver cerca de sete vezes melhor do que os humanos na escuridão.
Isto deve-se ao facto de as pupilas dos gatinhos dilatarem bastante, de modo a que consigam captar o máximo de luz possível. Os humanos têm o mesmo processo nos seus olhos, contudo a sua capacidade de captação de luz é muito inferior à dos gatos.
Contudo não se engane e pense que os seus gatinhos vêem bem na escuridão total. O que acontece é que eles conseguem captar quantidades mínimas de luz e maximizá-la para obterem o máximo de detalhe possível, contudo se houver muito pouca ou mesmo nenhuma luminosidade disponível, sentem natural dificuldade em observar.
A visão noturna dos nossos gatinhos foi evoluindo devido ao facto dos felinos, na natureza, necessitarem de ver bem durante a noite de modo a caçarem as suas presas, geralmente pequenos mamíferos que são mais ativos durante a noite precisamente para evitarem a maioria dos predadores.
O que eles conseguem captar?
Ao contrário do que acontece à noite, durante o dia os nossos amiguinhos não têm a mesma capacidade de visão, tendo apenas cerca de 10% da nossa visão diurna e não conseguindo focar os objetos com grande detalhe. Apesar de terem grande sensibilidade ao movimento e detectarem qualquer coisa que se mexa melhor do que nós, não conseguem ver nitidamente objetos que lhes estejam próximos.
Explicando de uma forma prática, enquanto os olhos dos gatos estão preparados para detetar o movimento de um rato mesmo que ele esteja num canto do seu campo de visão, assim que o gato o apanhar com as suas patas deixa de ser nítido. No final de contas, é mais importante apanhá-lo do que observá-lo.
Os nossos amigos peludinhos conseguem ter uma visão panorâmica que capta até cerca de 200º (os humanos vêm a cerca de 180º).
Os gatos vêem a cores?
Os olhos dos gatos conseguem ver apenas algumas cores?
A resposta a esta pergunta ainda não é definitiva, pois é uma questão que continua em estudo. Alguns estudos efetuados afirmam que os gatos não conseguem distinguir cores, contudo outros estudos mais recentes comprovam que os nossos amigos conseguem distinguir algumas cores (de preferência cores chamativas), desde que estas estejam relativamente perto dos seus olhos.
Os gatos parecem responder a cores como violeta, azul, verde e amarelo, enquanto que o vermelho, o laranja e o castanho parecem estar fora do alcance dos olhos dos gatos.
Consegue ver se o seu filhote está bem através dos olhinhos?
Os olhos dos gatos podem ser um indicador de algum problema de saúde.
Os olhos dos gatos conseguem transmitir quando eles estão doentinhos. Na constituição do olho do seu menino está presente a membrana de nictação, esta membrana fecha parcialmente quando ele está doente.
Para saber se o gatinho está doente ou não através dos olhos verifique se ele têm alguns destes sintomas:
A membrana de nictação parcialmente fechada;
Os olhos a lacrimejar;
Observar se têm uma pequena membrana fora do normal. Caso essa membrana exista, tente observar se esta é branca ou mais escura: caso seja mais escura é sinal que o gatinho está com problemas, se a membrana for branca é sinal que o seu gatinho tem febre.
Estes são os principais sintomas que os gatinhos apresentam e que consegue ver através dos olhinhos deles, esteja atento às modificações dos olhos dele e também do seu organismo e comportamento, pois não é apenas através dos olhos que eles mostram se estão ou não doentes.
Os gatos comunicam com os olhos?
Um piscar de olhos prolongado é um sinal de afeto do e para o seu gato.
Muitos donos e entusiastas dos pequenos felinos suspeitam que os gatos têm formas de comunicação através do seu olhar. Por exemplo, se piscarmos lentamente os olhos a um gato, é algo provável que ele pisque os seus olhos em resposta. Se o seu gatinho estiver a olhar para si e piscar lentamente os olhos, é um sinal de afeto dele para consigo – retribua o gesto para com o seu menino. Algumas pessoas são também da opinião que piscar os olhos a um gato arisco ajuda a acalmá-lo, transmitir-lhe tranquilidade e carinho.
Este tipo de comunicação, embora não totalmente esclarecida, parece funcionar apenas de gato para humano (e vice-versa) e não de gato para gato.
De forma oposta, olhar fixamente para um gato durante muito tempo faz com que o menino se sinta ameaçado ou no mínimo desconfortável. Isto pode explicar um comportamento curioso dos bichanos: num espaço com várias pessoas, tendem a aproximar-se mais daquelas que menos gostam de gatos, porque as que gostam têm a tendência de olhar fixamente para eles, o que os incomoda, ao contrário das pessoas que não gostam ou não ligam aos gatos e que não estarão interessadas em olhar para eles.
Curiosidades sobre os olhos dos gatos
Em relação ao tamanho do corpo, os olhos dos gatos são os maiores entre todos os mamíferos. Em proporção, se tivéssemos os olhos do mesmo tamanho, estes teriam quase 20 centímetros de diâmetro;
Um gato branco com um olho azul, poderá ser surdo do ouvido que ficar do lado desse olho. Se ambos os olhos forem azuis, o gato poderá ser surdo dos dois ouvidos, mas é errado pensar-se que todos os gatos brancos de olhos azuis sofrem de surdez;
Todos os gatos nascem com os olhos azuis. Por volta da quinta ou sexta semana de vida a cor muda, podendo também ficar sempre azuis.
quinta-feira, 26 de novembro de 2015
6 coisas para pensar antes de adotar um cão
“Os cães são uma bênção para qualquer pessoa”, é isso que geralmente pensamos. A verdade é que os cães são excelentes companhias e amigos fieis, mas você está realmente preparado para assumir a responsabilidade? Sugerimos algumas coisas que você deve pensar antes de adotar um cão.
É importante que você só adote um cão depois de um profundo exercício de reflexão. Isso se deve ao nível de responsabilidade que se adquire com um novo animal de estimação, pois mudará algumas das suas dinâmicas diárias e isso pode causar e significar muitos transtornos em sua vida. É por isso que muitos cães terminam em segundos ou terceiros lares, abandonados, doentes ou mortos.
1. É um compromisso para toda a vida
A média de vida dos cães é de 10 anos para as raças grandes e 15 anos para as raças pequenas, por isso você deve ter em mente que este animal dependerá completamente de você todo o tempo em que permanecer vivo.
Além disso, com o passar do tempo (e isso piora se ele tiver sofrido algum acidente ou doença severa) seu cão poderá gerar novas responsabilidades, a medida em que sua vitalidade é reduzida, e será seu dever proporcionar-lhe a melhor qualidade de vida possível.
Por isso, pense nas projeções que você tem para o futuro e em como elas se adaptarão a sua vida com um animal de estimação. Está pensando em mudar de cidade ou país? Quer formar um novo lar?
Você deve se perguntar sobre todas estas coisas, visto que, muitos cães são abandonados ou doados por seus donos devido a projetos que foram planejados mais tarde e, de alguma forma, são incompatíveis com ter um animal.
2.Por que você quer morar com um animal?
A pergunta pode parecer óbvia, mas você se surpreenderá ao saber da quantidade de pessoas que nunca se perguntaram isso antes de adotar um animal de estimação.
Ter um animal de estimação deve corresponder a um grande respeito e a um desejo de compartilhar sua vida com um cão, não porque as crianças estejam pedindo ou porque seja um hábito que as pessoas geralmente têm.
3. De quanto tempo você dispõe no dia?
Muitas pessoas procuram nos animais uma companhia e isso não é ruim. No entanto, o que eles não têm em mente é que um cão precisa que você dedique tempo a ele, tanto para seu treinamento, como para levá-lo para passear, serem compreendidos e terem um desenvolvimento psicológico adequado.
Igualmente, estes cães são como crianças: se você os ignora porque está cansado ou não tem tempo, eles terminarão adotando comportamentos ruins para chamar sua atenção.
4. Como estão suas finanças?
Não é verdade que um cão ocasione uma quantidade absurda de gastos. No entanto, leve em consideração que existirá um aumento nos gastos do mês.
Porém, é uma situação contornável, por exemplo, é possível que você mesmo faça muitas das coisas que gerem mais custo ou que sejam mais caras, como dar banho e oferecer uma dieta caseira (que não necessariamente significa comer o mesmo que você come).
No entanto, há gastos que não pode deixar de ter, por exemplo, os custos veterinários, as escovas especializadas e os produtos para limpeza.
5. Nem tudo é cor de rosa na convivência
O cão deve ser educado e, mesmo assim, até o cão melhor criado dará algumas dores de cabeça. Pense nisso não só a nível de comportamento.
Os cães são propensos a sofrer acidentes, especialmente se eles passam muito tempo sozinhos em casa, por isso, as emergências veterinárias são constantes na vida dos donos de animais de estimação.
6. Onde você está morando é permitido ter animais de estimação?
Uma coisa que termina causando muitas dificuldades entre os donos de cães e os vizinhos é ter animais em lugares não autorizados. A principal causa disso se deve ao barulho que fazem e, se você é irresponsável com o recolhimento das fezes, esta será outra razão importante.
Por isso você deve estar informado sobre as restrições que existem em seu condomínio frente a ter animais de estimação (por exemplo, se ele vai causar problemas com o dono da casa e a administração do condomínio). É incrível a quantidade de animais que são abandonados diariamente… por esse motivo, esta é uma decisão que não deve ser tomada rapidamente.
quarta-feira, 25 de novembro de 2015
Como apresentar outro gato para seu gato de estimação
É muito comum que donos de animais de estimação adquiram outros animais por motivos diversos, um dos principais motivos e fazer companhia para o animal já existente ou mesmo pela simples vontade de ter mais um. Mas nem sempre a socialização é bem sucedida, principalmente os gatos que na natureza não tem uma vida social, além disso, eles não gostam de mudança em suas rotinas o que dificulta ainda mais. Portanto, se seu gato adulto de repente vê um "sem ser convidado" um novo companheiro de quarto usar a sua caixa de areia e sentar-se no colo de sua humana, ele muito provavelmente vai odiar isso tudo.
A boa notícia é que com uma introdução lenta poderá fazer com que seu gato aceite o outro, desde que seja respeitado o seu tempo de adaptação, e assim, acostumar com a ideia de dividir seu território com o outro.
Antes de começar as dicas convém dizer que elas também servem para introduzir outros animais para o seu bichano como cães e outros. Também é importante lembrar que a introdução é aos poucos e os dois animais deverão ficar isolados para evitar que o outro contamine com alguma doença. Importante! Só introduza o outro animal se ele estiver sadio, consulte o seu veterinário:
1. Introduza o cheiro do animal novo para seu gato - Introduzir o cheiro do novo gato para seu gato atual para que ele não fique agitado após a sua primeira reunião. Dê ao seu gato atual um cobertor ou um brinquedo novo do novo gato, e vice-versa.
2. Reveze o seu colo com seus gatos. Quando você faz isso o cheiro do gato fica em você e aos poucos eles irão acostumar um com o cheiro do outro.
3. Alimente-os separados, mas de perto - Alimente cada gato de com uma tigela separada, mas coloque as tigelas de comida de lados opostos. Os gatos vão associar presença do outro com boa comida e momentos felizes, e eles serão menos propensos a ficar chateado. É importante que seu gato perceba que ele não tem motivos de competir com o outro com comida e até mesmo a sua atenção.
terça-feira, 24 de novembro de 2015
Tudo sobre a gestação de uma gata
O período de gestação de uma gata dura cerca de nove semanas. É normal que ela dure entre 57 a 65 dias. A gata prenha passa por várias mudanças físicas conforme progride nos três trimestres de gestação. Geralmente ela dá à luz uma ninhada de dois a seis gatinhos, podendo chegar a oito.
Primeira semana
Uma vez que os óvulos da gata são fertilizados pelo esperma do macho, eles começam a formar uma massa de células que crescem e se dividem. A massa celular é chamada mórula quando 16 células são formadas. Essa mórula se move para dentro do útero da gata, se fixando na parede uterina. O número de mórulas que se implantam e sobrevivem no útero equivale ao número de gatinhos na ninhada. Leva cerca de cinco dias para a mórula alcançar o útero, e ela se conecta à parede uterina dentro de 14 dias após a fertilização.
Segunda semana
Conforme as mórulas se desenvolvem, formando a cabeça e o corpo dos gatinhos, elas passam a se chamar "embriões". Eles vivem dentro de dois sacos de fluidos conhecidos como alantoide e âmnio. O líquido amniótico é composto por nutrientes que os embriões precisam para se desenvolver, tais como sal, açúcar, gordura, proteína e água.
Terceira semana
Conforme o período de gestação continua, a placenta é formada. Ela fixa os embriões à corrente sanguínea da mãe, fornecendo a eles os nutrientes e o oxigênio necessários. A placenta também remove os resíduos corporais dos embriões em desenvolvimento. Depois que a estrutura orgânica deles está formada, eles se transformam em fetos. Isso acontece três semanas depois da fertilização; a gata ainda não demonstra nenhum sinal externo de prenhez.
Segundo trimestre
Durante as próximas três semanas, o feto desenvolve todos os seus órgãos e os sistemas circulatório, muscular e esquelético. O cordão umbilical da mãe continua enviando nutrientes aos fetos. Essa é uma parte importante do período de gestação porque todos os órgãos necessários para um gatinho saudável estão se desenvolvendo. Os fetos começarão a se mover, chutando e virando suas cabeças. Eles também já podem engolir neste ponto. A mãe gata desenvolve uma ligeira "bolsa" na região abdominal durante este período e um veterinário será capaz de sentir os fetos ao examinar a barriga dela.
Terceiro trimestre
Neste ponto do período de gestação da gata, os fetos já têm todos os seus órgãos principais e sistemas corporais. Agora a nutrição da mãe é usada para o crescimento deles. Durante as últimas três semanas da gestação da gata, os fetos crescerão sete vezes até que possam sobreviver fora do corpo da mãe. Os gatinhos agora conseguem abrir os olhos e ouvir sons, e as unhas já crescem. A mãe gata estará notavelmente maior.
7 maneiras de saber se sua gata está prestes a dar a luz
Movimentos e aninhamento
No começo da gravidez, a gata vai ter um comportamento menos alongado que o normal e movimentos precisos e seguros. No fim da gravidez, ela também começará a procurar por um lugar para aninhar. É provável que ela escolha uma área fechada ou o canto de um quarto.
Enjoo matinal e mudanças de apetite
Inicialmente, o enjoo matinal pode levar sua gata a evitar comida. Vômitos também podem ocorrer nesses períodos de enjoo. Apesar disso, quando o parto se aproximar, o apetite da gata vai aumentar significativamente. O peso ganhado da gravidez será concentrado na barriga em vez das outras extremidades do corpo.
Mudanças de aparência
Tetas maiores são os sinais mais óbvios de começo de gravidez em gatas. Elas também estarão mais macias e rosa brilhante. No fim da gravidez, a bariga da gata também estará inchada. Você conseguirá detectar fetos do tamanho de amendoim na barriga inchada quando o parto estiver se aproximando. Não aplique pressão ao sentir esses caroços.
Mudanças de personalidade
Uma gata prenha pode demonstrar comportamento mais afetivo que o usual. Por exemplo, ela pode segui-lo mais frequentemente e miar por atenção. Quando os fetos começarem a se mover, ela vai ficar mais excitada e inquieta.
Contrações
Quando sua gata começar a lamber a área vaginal, espere que contrações sigam logo em seguida. As contrações vão gradualmente aumentar em frequência até que os gatinhos comecem a sair. Por levar várias horas até que ela dê a luz a toda a ninhada.
Parto
Quando a mãe entra em trabalho de parto, ela começa a miar e fica inquieta, procurando por uma área escura e isolada. Sua temperatura cairá dois graus nas 24 horas que precedem o parto. Os miados e o comportamento inquieto podem durar de 12 a 24 horas antes do parto começar. Os gatinhos podem nascer com diferença de minutos entre um e outro, ou com até uma hora de intervalo.
A gata em lactação
Após o parto, a gata apresenta um peso 20% superior ao da altura do cruzamento. Este peso em excesso, composto por reservas de gordura, será integralmente mobilizado para satisfazer as necessidades energéticas durante a lactação.
Com efeito, esta fase requer um gasto energético muito superior ao da gestação. O alimento administrado à gata em lactação tem de conseguir satisfazer as suas elevadíssimas necessidades energéticas.
Após o nascimento dos gatinhos, deve ser administrado à gata um alimento em regime “ad libitum”, ou seja, "à descrição". Este alimento deve apresentar um teor energético bastante superior ao de um alimento de manutenção. Geralmente, o alimento para gatinhos utilizado durante a gestação é, também, adequado à fase de lactação da gata. Deve deixar-se sempre água limpa e fresca à disposição da gata: a desidratação da fêmea, ainda que ligeira, pode comprometer a produção de leite.
Uma gata alimentada "à descrição" durante o período de lactação só retoma o seu peso inicial (anterior à gestação) no momento do desmame, ou seja, 6 a 7 semanas após o nascimento dos gatinhos. Se a gata tiver perdido bastante peso, deve manter-se o alimento de lactação após o desmame das crias, até recuperação do peso ideal.
O desmame dos gatinhos
O desmame é o período de transição do leite para o alimento sólido. À nascença, o tubo digestivo do gatinho está adaptado à digestão do leite materno.
Durante o desmame, a capacidade digestiva do gatinho altera-se, começando a digerir cada vez pior o açúcar do leite. Paralelamente, o gatinho adquire a capacidade de digerir o amido, graças à ativação de uma enzima, a amilase.
O crescimento dos gatinhos
Os fatores que afetam o crescimento e o desenvolvimento do gatinho variam de acordo com o próprio gatinho e com o meio ambiente.
Alguns desses fatores são “intrínsecos”, têm um caráter genético…
.Os machos têm maior potencial para crescer do que as fêmeas, mas podem ter um ritmo de crescimento mais lento (várias semanas).
Quanto mais saudável for a mãe melhor será o seu leite e, por isso, o crescimento dos gatinhos será mais rápido.
… e outros são “extrínsecos”, aqueles que dependem
do meio ambiente que rodeia o gatinho.
A falta de higiene é um risco tanto para a mãe como para os gatinhos. O stress pode afetar a ingestão alimentar e perturbar o equilíbrio hormonal dos gatinhos.
Quando a gata tem uma ninhada grande (mais de 5 gatinhos) a quantidade de leite por ela produzida permanece igual tendo, no entanto, de ser repartida por um grupo maior.
Uma gata alimentada com uma dieta de fraca qualidade durante o cruzamento ou a gestação apresenta maior predisposição para ter gatinhos com menor peso à nascença e de não ser capaz de os amamentar.
Uma vez que o ritmo de crescimento dos gatinhos é muito intenso, eles necessitam de um alimento com elevado teor energético, rico em proteínas de elevada digestibilidade e que contenha todos os minerais e vitaminas indispensáveis à construção dos seus músculos e esqueleto.
segunda-feira, 23 de novembro de 2015
Como ajudar seu filho quando um animal de estimação morre
Não é fácil lidar com a morte de um bichinho de estimação. Mesmo nós, adultos, muitas vezes sofremos bastante. Para algumas crianças pode ser mais difícil ainda, dependendo do apego que ela tinha com o pet.
Para as crianças que já nascem na companhia de um animalzinho em casa, ou aquelas que o ganham ainda muito pequenas, muitas vezes o pet será o seu primeiro “amigo”, aquele com quem ela divide brincadeiras e aprende a depositar o seu afeto.
Muitas vezes o sofrimento da criança pode ser maior pelo fato de ela ainda não ter aprendido a lidar com as suas emoções, não compreender muito bem o que está sentindo, quando esses sentimentos irão passar e nem entender muito bem o processo de morte do bichinho. Esse é o momento de auxiliar a criança nestes aspectos.
Diga a verdade
Alguns pais tentam preservar seus filhos da dor da perda e não falam da morte do animal ou não são honestos sobre o que realmente aconteceu. É comum o uso de eufemismos como “ele foi embora” ou “foi dormir”, por exemplo. Isso pode deixar a criança ainda mais confusa, com medo e traída quando ela finalmente descobre a verdade. É melhor ser franco com seu filho e permitir que ele tenha a oportunidade de sofrer do seu jeito. Portanto, diga-lhe, com uma voz suave e sem a presença de outras pessoas, que o bichinho morreu.
Escolha um lugar familiar à criança, como seu quarto e explique que ele não voltará mais, e que isso não é culpa dela.
Conte como ele morreu; de doença ou velhice, e responda a todas as perguntas que a criança fizer aberta e honestamente. Fale que é natural sentir-se triste e com raiva, e que perder um animal é uma experiência difícil. Dê a ela a oportunidade de conversar com você a respeito do que está sentindo.
Compartilhe seu sofrimento
Seja sincero também sobre sua própria dor, não tente escondê-la. Se você passou por uma experiência semelhante na sua infância, conte ao seu filho, diga como se sentiu na época e mostre uma foto sua com seu pet, se tiver. Ao compartilhar sua história e mostrar seu sofrimento atual, o pequeno vai sentir-se menos sozinho.
Respeite o tempo da criança
Luto é um processo, não um evento. Por isso, dê a seu filho o tempo necessário para que possa superar a dor. Deixe que ele chore não o force a sentir-se melhor. Também não lhe diga que já está crescido o bastante para se deixar abater. Crianças precisam de mais tempo para digerir a morte.
Dê ao pequeno a chance de dizer adeus a seu pet
Se a criança desejar, realize uma cerimônia de despedida do animal; um ritual pode ajudá-la a aceitar a morte como um fato consumado. Você pode sugerir-lhe que escreva uma carta de despedida ou, se for muito pequena, que faça um desenho.
Não se apresse em dar outro animal
Espere até acolher um novo pet; você poderá causar mais danos do que benefícios, e é bem provável que a criança se sinta ressentida ou culpada. Lembre-se de que, mesmo depois de anos, a criança ainda vai precisar conversar e recordar velhas histórias do animal que perdeu.
quarta-feira, 18 de novembro de 2015
Conviver com um animal de estimação reduz os riscos de asma em 15%, diz estudo
É comum ter receio de adotar um bichinho de estimação ao receber o bebê, no entanto, essa combinação rende muito mais do que uma amizade gostosa entre eles: de acordo com um novo estudo, ter um pet diminui o risco de o seu pequeno desenvolver asma em até 15%.
Pesquisadores da Uppsala University analisaram mais de um milhão de crianças nascidas entre 2001 e 2010 na Suécia, e concluíram que viver em lares muito limpos no início da vida aumenta a suscetibilidade a condições alérgicas como a asma. Ser exposto a cães no primeiro ano resulta em 15% menos chances de desenvolver os problemas, enquanto viver perto de animais de fazenda corta os riscos em 52%.
O benefício de viver no campo já era conhecido por conta de outros estudos, mas os cientistas queriam descobrir se isso também se aplicava a uma vida urbana. Os resultados serviram para confirmar que animais são benéficos para a saúde, independente do local onde se cresce. A pesquisa foi publicada no boletim JAMA Pediatrics.
segunda-feira, 16 de novembro de 2015
Dicas para melhor convivência de animais em apartamentos
Os animais de estimação são ótima companhia para quem vive sozinho ou mesmo com sua família em apartamentos. Eles fazem com que as crianças ganhem responsabilidades e gastem energia brincando com eles.
É comum o pensamento de que animais e apartamentos pequenos não combinam, principalmente por não possuírem quintal, que seria o local ideal para criar animais de estimação. Por esse motivo o companheiro a ser escolhido deve se adequar ao local, para que não sofra com o confinamento, não fique estressado e desenvolva algumas alterações de comportamento, como a agressividade.
Não é todo condomínio que admite animais de estimação nos apartamentos, e muitos dos que permitem, possuem áreas de restrição. Caso você more em um prédio onde é possível ter um companheiro, é preciso se atentar à raça e espécie do animal, pois, enquanto filhote, todos eles são pequenos, porém, conforme vão crescendo, a adaptação dele ao tamanho do lar pode se tornar um desafio.
A Dra Renata Martins Preto, médica veterinária, passou algumas orientações sobre animais de estimação mais comum, e os que se adaptam melhor aos apartamentos. Veja abaixo.
Animais de estimação mais comuns:
Cães: Os preferidos por serem alegres, espertos e companheiros. Devem ser de porte pequeno a médio, dóceis e silenciosos. Precisam de atenção e dedicação em boa parte do dia. Além, de brincar com eles, dar atenção, carinho e alimentação é preciso cuidar de sua higiene, devem estar sempre limpos e passear todos os dias, porque necessitam de exercícios físicos.
Gatos: Pequenos, organizados, silenciosos, independentes e limpos. Não é à toa que os gatos muitas vezes, acabam sendo escolhidos por aqueles que moram em apartamentos. Uma vida tranquila, cercada de delícias, mas também cheia de perigos. Eles necessitam de uma caixinha de areia, uma vasilha para água e outra para comida. O melhor os gatos não fazem sujeira.
Exemplos de animais que se adaptam bem a apartamentos:
Pássaros: Ocupam pouco espaço, não fazem sujeira. São dóceis e propícios para crianças.
Hamsters: São roedores, mas são simpáticos e muito ativos. Possuem a necessidade de ter brinquedos para gastarem suas energias em suas gaiolas até cansarem.
Peixes: São anti-estressantes. Quem admira um aquário torna-se mais calmo e sereno porque esses animais transmitem tranquilidade aos seus donos. Fáceis de limpar e podem ser usados ainda como decoração em qualquer ambiente.
Coelhos: Sociáveis e silenciosos, é uma boa opção para quem vive em apartamento. A personalidade desses bichinhos é forte e eles necessitam de cuidados e companhia mais constantemente. Convivem bem com crianças e são bastante ativos.
Lagarto: O teiú é o tipo de lagarto mais comum adotado como animal de estimação. Nativo das florestas do cerrado e caatinga, o animal tende a ficar mais dócil com o tempo, mas para isso necessitam de contato próximo com seu dono. Vale lembrar que, por ser um animal selvagem, sua compra requer autorização do IBAMA e é ilegal mantê-lo em cativeiro sem essa liberação.
“Quando se pensa em ter um animal de estimação, devem-se estudar os cuidados a serem tomados para sua criação, bem como os gastos mensais para sua alimentação, higiene e principalmente com o cuidado com sua saúde sob orientação de um Médico Veterinário. Cuidar de um animal de estimação não e fácil. Por isso, antes de comprar ou adotar um, pense e reflita sobre a sua paciência para escolher qual se enquadra melhor a sua rotina”. Informa Renata.
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