quinta-feira, 30 de junho de 2016
Não tenha medo, adote!
Muitas pessoas querem adotar um animal de estimação, mas não sabem como ou têm medo. Entretanto, os passos são muito simples. Animais de estimação abandonados, feridos e maltratados estão à espera de um lar que lhes queira acolhê-los.
Para dar os primeiros passos em direção a adoção, você terá que ir aos abrigos ou associações. Entre os requisitos que se costuma exigir para iniciar os trâmites, estão:
. Ser maior de idade. Apresentar identificação.
. Comprovante de residência. Documento que demonstre que a pessoa é proprietária do imóvel onde viverá o animal de estimação ou, em caso de aluguel, que o dono do imóvel permite residir animais na casa.
. Contrato de adoção. Devemos assinar um documento onde nos comprometemos a:
- Cuidar do animal de estimação e mantê-lo em condições ótimas de espaço, tempo, alimentação, exercício…
- Oferecer os cuidados veterinários que o animal necessite. O animal de estimação será entregue desparasitado e com as correspondentes vacinas já aplicadas. Os cães irão até de microchip para o novo lar.
- Não destinar o animal a cria ou reprodução.
- Notificar qualquer mudança à associação (perda, morte…).
- Se não puder assumir as responsabilidades, não ceda diante do medo e se certifique de que nunca o abandonará, o devolverá à associação.
Custos
Esses tipos de associações não recebem subsídio econômico, mas vivem de ajudas econômicas pessoais. Se trata, na maioria dos casos, de doações para cobrir gastos veterinários dos animais enquanto eles estão sob a tutela da associação.
Entre os parâmetros que fixam as associações, estão os seguintes:
. A associação tem o direito de não entregar a você o animal se você não cumprir com os requisitos exigidos.
. A associação pode solicitar que a apresentação ou adoção do animal se realize na casa onde viverá o animal de estimação para conhecer sua futura moradia.
. Durante o período inicial de acolhimento se realizará um acompanhamento para ver se o animal se adapta à família e para verificar se os adotantes estão cumprindo com o compromisso adquirido.
. Se for encontrado um animal abandonado existe um prazo de tempo que terá que ser cumprido antes que o animal possa ser adotado oficialmente, caso o dono que o perdeu venha a reclamar o animal.
Se não quer adotar, mas sim ajudar, também não tenha medo
Mas existem outras opções para ajudar, caso você não deseje adotar um animal de estimação. E são as seguintes:
. Doar. As contribuições econômicas ou a doação de objetos e brinquedos para esses animais são outra forma de melhorar a vida nos de centros de acolhimento.
. Apadrinhar. Podemos nos transformar na madrinha/padrinho de um animal de estimação e nos ocuparmos de sua manutenção até que um dono o adote.
. Voluntariado. Outra opção é se tornar voluntário de uma associação protetora de animais e participar de seu projeto solidário: assistir diretamente os animais, divulgar informações sobre a realização de eventos em defesa dos animais, feira de adoções, evitar o medo de possíveis candidatos, etc.
. Acolhimento em seu lar. Igualmente podemos acolher temporariamente um animal de estimação abandonado até que o adotem e ele encontre um novo lar.
Dados espanhóis
Na Espanha existem atualmente 300 abrigos e centros de animais abandonados. Entre as razões disso estão os casamentos, os divórcios, a aparição repentina de alergias, a chegada de uma criança, o novo piso da casa, uma mudança de trabalho, o aborrecimento com os latidos, o xixi fora do lugar, etc.
Coisas para considerar na adoção
Quando adotamos um animal de estimação, além de lhe oferecer uma segunda oportunidade, não fomentamos o comércio de animais. A maioria dos animais das lojas provêm de criadores com poucos escrúpulos e esses animais sofrem enfermidades hereditárias provocadas pela endogamia (cruzamentos com certo grau de parentesco) tão amplamente utilizada para conseguir o pedigree.
Por isso, devemos estar certos sobre a procedência do animal, e também sobre as nossas possibilidades de tê-lo em casa, dos gastos que vamos ter com comida, veterinários, acessórios, o tempo que teremos que dedicar para oferecer os cuidados necessários, os passeios, algumas travessuras em casa ou no jardim, o desconforto durante as férias, etc.
Antes da adoção, é muito útil fazer uma desparasitação, esterilização, implantação de um microchip, etc.
Vantagens
Milhares de cães e gatos acabam em abrigos ou associações sem serem culpados de nada, e sem entender o que está acontecendo. São separados de seus seres mais queridos, embora esse carinho não tenha sido recíproco. Desta forma eles irão se encontrar cercados de outros indivíduos desconhecidos, enjaulados, confusos, assustados e deprimidos.
Por tudo isso, adotar um animal adulto tem a vantagem de que estamos oferecendo uma última oportunidade a um animal inocente que pode terminar seus dias preso em uma jaula.
terça-feira, 28 de junho de 2016
Como saber se o meu animal de estimação está enxergando mal?
Quando o nosso filho está enxergando mal a coisa mais sensata a se fazer é pedir que ele nos diga o que está acontecendo para podermos ajudá-lo. Porém, com relação aos nossos animais de estimação há uma pequena diferença: eles não podem falar. Por isso, é difícil saber se eles sentem dor, se algo em seu organismo está mal ou se sua vista começou a apresentar problemas. Como podemos saber o que está acontecendo com a visão do nosso animal de estimação?
Por mais triste que seja dizer isso, quando os cachorros envelhecem, é normal que eles percam a visão de forma gradual até que fiquem cegos. As causas são variadas.
Causas da cegueira canina
Além do envelhecimento, os cachorros podem sofrer cegueira repentina, a qual não tem explicação.
Porém, outras causas podem ser doenças tais como a diabetes ou uma aceleração do metabolismo, além de também poder ter sido causada por um acidente.
Outra causa que podemos desconhecer, sobretudo se nosso filhote for adotado, podem ser seus antecedentes familiares. Talvez seus pais ou avós tivessem problemas visuais e isso fez com que ele nascesse com uma cegueira congênita ou qualquer tipo de problema visual que veio com o seu nascimento.
Seja como for e mesmo que você acredite que seu cachorro sofre de algum mal na visão, o melhor sempre é cuidar dos olhos e limpar suas remelas diariamente para evitar infecções.
Sinais de que seu animal de estimação pode estar vendo mal
Há vários sinais muito simples que podem indicar que seu animal de estimação está vendo mal, e você pode reconhecê-los simplesmente observando.
. Ele esbarra em tudo. Isso poderia ser normal se você houvesse mudado os móveis de lugar e seu animal de estimação fosse um tanto distraído. Porém, quando tudo está em seu devido lugar e de repente seu animal de estimação começa a esbarrar em tudo, algo não vai bem em sua visão. Ele não está enxergando bem.
. Não reconhece seu rosto a mais de 3 metros. Os animais de estimação têm uma visão espetacular que lhes permite distinguir as feições de seus donos de longe. Porém, quando seu animal de estimação nem te vê e nem sabe onde você está até que o chame, ele está vendo mal.
. Não enxerga bem de noite. Se à noite ele esbarra em tudo e não sabe chegar até onde está a sua comida, é um claro indicativo de que algo não anda bem, já que os animais de estimação têm uma visão noturna espetacular.
. Se não vê as suas coisas. É verdade que os cachorros se guiam pelo seu olfato, mas eles também usam muito a sua visão. Se você perceber que seu cachorro não vê os seus brinquedos ou o seu comedouro, onde estão a sua comida e água, é possível que ele esteja vendo mal, pois eles não costumam precisar do olfato para encontrar essas coisas.
. Olha para todos os lados procurando por você. Se ele não é capaz de ver você e não sabe onde você está, ainda que seja em casa ou na rua, até que você o chame, significa que ele não está usando a sua visão, mas sim o seu ouvido, pelo fato de que sua vista está com problemas.
. Fica cheirando o chão por um bom tempo. Se quando ele está na rua não olha para frente, mas vai andando com a cabeça abaixada cheirando o chão, é porque ele precisa usar seu olfato para saber onde está e aonde deve ir.
Também há sinais nos olhos de seu animal de estimação que podem fazer com que você perceba que ele tem problemas de visão:
. Excesso de remelas;
. Nebulosidade nos olhos;
. Lesões internas ou externas;
. Olhos meio fechados;
. Vermelhidão ou derrames.
O que fazer se você perceber algum desses sinais?
Não tem dúvida, leve seu cachorro ao veterinário. Se ele não estiver preparado para atender assuntos profundos relacionados à visão, ele mandará você a outro profissional que seja especialista.
Eles farão os exames necessários para saber que tipo de problema tem seu animal de estimação e de onde surgiu, além de te ajudar a resolvê-los.
segunda-feira, 27 de junho de 2016
Coisas que só quem tem um animal de estimação vai entender
Para quem tem um animal de estimação, seja um cão ou um gato, sabe que eles fazem diferença na vida de umas pessoas, para além de serem fiéis e amigáveis eles podem servir como cura para quem precisa de uma companhia.
Por mais que sejam bagunceiros e é quase impossível não se encantar com eles.
São mais inteligentes do que aparentam
Os estudos recentes mostraram que os animais podem apresentar pensamentos rudimentares, eles não são. Obviamente, tão inteligentes quanto os seres humanos, mas eles pode parecer espertos, quem tem um animal de estimação sabe disso. As vezes parece que eles nos entendem, e quase como se fossem responder.
É normal ter o corpo arranhado
Quando são ainda filhotes, eles saem por ai mordendo e arranhando tudo o que encontram pela frente, inclusive até os próprios donos.
Ganhar um despertador natural
Você que tem um animal de estimação sabe muito bem que quando teu despertador artificial falha, já vem o natural te acordar. Se o teu gatinho acorda as 5 a primeira coisa é subir na sua cama para brincar. As vezes até se torna irritante mais depois que percebes que já esta na hora de ir trabalhar já vem a felicidade.
Chegar em casa é uma alegria
Para quem tem um animal de estimação sabe que chegar encasa depois de um dia fora de casa, ser recebido em cheio, até nem precisa ficar muito tempo fora. Só de sair para ir comprar pão e voltas para casa eles ficam muito felizes em te ver.
e sair é um sofrimento
As vezes até da vontade de chorar, os gatos conseguem superar diferente dos cachorros.
Eles podem sorrir
Sério, alguém ainda duvida? Olha para isto! Se não for um sorriso, eu não sei o que é.
Mais um membro da família
Isso mesmo, com o andar do tempo ele se torna membro da família, alguns dos sentimentos até são os mesmos, até as vezes faz-se comida a contar com a animal, isso sem falar com o dinheiro gasto no bem-estar do mesmo.
sexta-feira, 24 de junho de 2016
Para que serve o microchip no cachorro
Em muitos lugares a lei já obriga que cães e gatos estejam identificados legalmente através de um microchip. No entanto, independentemente das questões legais e das sanções que podemos enfrentar se o nosso pet não estiver perfeitamente identificado, o microchip irá servir-nos para poder localizar o nosso amiguinho e nos facilitará a sua devolução no caso de perda. De seguida, vamos explicar para você para que serve o microchip no cachorro.
Instruções
Já referimos o fato de em muitos países a identificação do cão ser uma obrigação legal. De fato, nestes lugares, se seu cão não tiver o microchip, não poderá dar as vacinas que o manterão protegido de doenças. Para além disso, os proprietários de animais ainda poderão ter sanções altas por não terem o cachorro devidamente identificado.
O microchip é na realidade um diminuto dispositivo eletrônico. Com um tamanho muito similar ao de um grão de arroz, este circuito integrado em forma de cápsula contém um código alfanumérico que identifica todos os dados do seu cão e, sobretudo, a nós como proprietários e responsáveis pelo pet.
O microchip é colocado com uma seringa especial, de forma subcutânea e indolor. Pode ficar tranquilo porque não causará desconforto ao seu cão e assim terá seu animal identificado e localizado. Além disso, permanece invisível sob a pele e, em nenhum caso, afeta a estética do animal.
Na hora de interpretar o código do microchip é necessário passar pelo lugar habitual em que se coloca o dispositivo (geralmente em cima do pescoço), um leitor que irá mostrar na sua tela a informação numérica que é impossível de manipular. Além disso, seu cão não precisará que volte a implantar outro microchip, já que estes dispositivos têm uma eficácia média de 25 anos, chegando inclusive a durar meio século.
Por último, deve saber que o microchip não produz nenhum tipo de reação alérgica em seu animal de companhia, já que está recoberto por um material hipoalergênico e biocompatível. Em casos excepcionais, o microchip pode se mover e dificultar sua leitura, mas isto pode ser prevenido com as visitas habituais ao veterinário, quem verificará o aparelho para comprovar que tudo está bem.
quarta-feira, 22 de junho de 2016
10 regras para treinar o seu animal de estimação
Quando um cão entra em sua vida – seja ele filhote ou um cão adulto – você deve saber que, entre suas responsabilidades, encontra-se a de educá-lo. Com paciência, regras claras e muito amor, certamente você conseguirá treinar o seu animal de estimação com sucesso.
Questões que você deve levar em conta na hora de treinar o seu animal de estimação
A primeira coisa que você deve saber é que nunca é muito cedo ou muito tarde para treinar o seu animal de estimação.
Um filhote pode começar a aprender algumas normas básicas já em suas poucas semanas de vida. E, para um animal adulto é sempre tempo de assimilar coisas novas.
A seguir, passaremos a você 10 regras básicas que você deverá considerar na hora de encarar o treinamento de seu peludo.
Educar o seu animal de estimação, com paciência e muito amor, é uma das muitas responsabilidades que você adquire quando decide incorporar um cão como um membro a mais de sua família.
I- Paciência
Se você pensa que o seu cão vai aprender tudo de uma só vez, está muito enganado. Ir pouco a pouco e passo a passo é a chave para o sucesso. Ensine as regras para o seu peludo uma a uma. Se você perder a paciência não atingirá os seus objetivos.
II- Perseverança
Com certeza você terá que repetir várias vezes o que pretende ensinar ao seu peludo. E não desanime se ele demorar para aprender o que você lhe pede ou se ele ainda faz algo errado. Mantenha a firmeza e perseverança e certamente chegará ao seu objetivo.
III- Clareza
Para que seu cão entenda o que você quer lhe transmitir, você deve dar ordens claras e precisas, utilizando poucas palavras e que, por sua vez, sejam curtas. Por exemplo:
. Venha;
. Sente-se;
. Deite;
. Quieto.
IV- Coerência
Não mude as regras do jogo com o seu peludo, porque você apenas irá confundi-lo com isso. Use sempre os mesmos termos para uma mesma ordem. Também, lembre-se que o que você permitiu que o seu cão fizesse hoje, não poderá proibir manhã. E vice-versa. Não o enlouqueça.
V- Coordenação
Antes de começar com a educação de seu animal de estimação, entre em acordo com o resto da família para que todos utilizem as mesmas palavras para determinada ordem.
Determine também o que será permitido e proibido para que o seu animal não sofra alterações na educação de uma pessoa para outra e nem com o passar do tempo.
VI- Recompensa
Utilize o Reforço Positivo para educar o seu cão. Tente ignorar o que ele fizer de errado e premie os seus sucessos com adulações, carícias e, de vez em quando, com alguma guloseima de seu agrado. Você verá como, pouco a pouco, irá conseguindo os seus objetivos.
VII- Nada de castigos
Castigar o seu cão por ele demorar para aprender não é uma opção válida. Ele certamente não entenderá qual é o motivo de sua irritação e com isso você só fará com que ele se torne um animal medroso e confuso. Lembre-se da regra número I e não perca a paciência. Com violência nada bom se consegue.
VIII- Encare o treinamento com tranquilidade
Para obter bons resultados ao treinar o seu animal de estimação, o ideal é criar um ambiente lúdico e relaxado. Se você transmitir tensão ao seu peludo, é certo que obterá muito pouco ou nada. Você deve confrontar a tarefa em um âmbito relaxado e divertido. Brincando ele aprenderá muito mais fácil e rapidamente. Esteja certo disso.
IX- Evite humanizar o seu animal de estimação
Não se esqueça nunca de que, por mais que você ame o seu animal de estimação, ele não é um ser humano. Ele é um cão. Respeite as particularidades de sua espécie e não espere que ele se comporte como uma pessoa, porque ele é um cão. Então encare o seu treinamento sem nunca perder de vista este pequeno detalhe.
X- Responsabilidade
Treinar o seu animal de estimação pelo menos nas regras básicas de comportamento, é uma das responsabilidades que você deverá assumir quando optar por compartilhar sua vida com um peludo.
Isso é algo com o que você deverá se comprometer desde o primeiro momento. Assim, se envolva a fundo com essa tarefa e peça conselhos ao veterinário diante de qualquer dúvida que surgir.
Um conselho extra para encarar a educação de seu peludo
Por último, o mais importante. Empreenda a educação de seu cão com muito carinho. Treiná-lo corretamente é uma forma a mais de demonstrar o quanto você o ama.
Um animal que se sente amado certamente aprenderá muito melhor e mais rápido. E, sem dúvidas, ele saberá recompensar sua amorosa dedicação com muito mais afeto ainda.
segunda-feira, 20 de junho de 2016
Entenda porque a castração é tão importante para seu animal de estimação
De um modo geral as pessoas têm dificuldade em reconhecer na castração de animais um ato de amor. Sim, porque essa atitude contribui para que seu pet tenha uma vida mais saudável e ainda ajuda a salvar a vida de muitos outros animais que não possuem a mesma oportunidade de ter um lar e receber os cuidados que precisam.
Se você ainda não conhece bem o assunto então, com toda certeza, vai se assustar diante desses números. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), só no Brasil existem mais de 30 milhões de animais abandonados, sendo 10 milhões de gatos e os outros 20 milhões de cães.
Os dados levantados pela OMS vão além e mostram que em cidades de grande porte, para cada cinco habitantes há um cachorro, sendo que 10% deles estão abandonados.
Portanto, estamos diante de uma situação muito preocupante, na qual a castração pode ajudar muito. Cada casal de cães que deixa de ser castrado tem a capacidade de gerar 80 mil descendentes em apenas 10 anos. E no caso dos gatos, esse número chega a 70 mil filhotes.
Dessa forma, mesmo com ONGs e protetores se esforçando em arrumar um lar para todos esses animais o esforço parece em vão porque eles se multiplicam em uma velocidade espantosa.
Por isso a castração é apontada como uma solução tão ideal, sem falar nas outras vantagens entre as quais podemos destacar a redução drástica do risco de doenças nas vias uterinas e órgãos genitais (como câncer de mama, útero, próstata, testículos e infecções na bexiga), fim do risco das fugas e brigas, assim como dos latidos, uivos e miados excessivos que ocorrem por ocasião do cio.
O procedimento também elimina a gravidez psicológica, comum em algumas fêmeas após o término do cio, o que ocasiona aumento das mamas, a produção de leite e irritabilidade excessiva.
Um ótimo período para se fazer a castração é 30 dias após as vacinas aplicadas ao filhote, quando a recuperação é mais rápida. Após os seis anos de idade, as possibilidades das doenças elencadas acima se manifestarem aumenta muito e prevenir é sempre melhor que remediar. Reflita sobre todas essas informações e converse com seu veterinário para que ele esclareça ainda os mitos e verdades sobre a castração.
sexta-feira, 17 de junho de 2016
Animais de estimação visitam pacientes no hospital
Animais de estimação visitam pacientes no hospitalAs histórias da afinidade do ser humano com os animais de estimação são incontáveis e renderam belos filmes, como o inesquecível “Sempre ao seu lado”, que conta a emocionante ligação afetiva do professor Eisaburo Uyeno com o seu cachorro Hachiko e ilustra muito bem como os bichanos podem influenciar o comportamento humano. No caso de pessoas enfermas, após anos de descrença e obstáculos, os hospitais passaram a admitir que as visitas de cães e gatos, por exemplo, são benéficas para o processo de recuperação de seus donos. Hoje, além das visitas admitidas em hospitais, existem alguns tipos de terapias com animais de eficiência comprovada. Assim, além da mera distração, admite-se que eles podem fazer parte do processo de cura.
Aqui, abordaremos inicialmente a Atividade Assistida por Animais (AAA), que tem como objetivo motivar pacientes e criar uma forma de entretenimento entre os mesmos. O encontro tem uma duração média de uma hora, com a realização de brincadeiras em que os pacientes hospitalizados podem se divertir com seus animais de estimação. A atividade pode ser conduzida tanto pelo dono do animal como por um profissional da Saúde.
Chase e Zachary
No Canadá, a história de Zachary ganhou intensa repercussão depois que sua tia Donna Jenkins driblou a segurança do hospital e levou o cachorro Chase para ver o dono. Zachary, de 25 anos, tratava de um linfoma de Hodgkin e enfrentou o calvário de diversos exames até passar por um transplante de células-tronco agressivo. Pressentia o fim e, então, implorou para que sua tia cometesse a traquinagem. A melhora foi sensível e disseminou comoção quando todos tomaram conhecimento do sucedido.
Zachary sabia que não sobreviveria muito tempo. Mais uma vez, apelou para a tia, rogando-lhe que implementasse um programa dentro de hospitais, a fim de encorajar que os pacientes pudessem ser visitados por seus animais de estimação. Assim nasceu o Zachary's Paws for Healing, que tem como missão facilitar o contato de pessoas em estágios graves de doença com seus bichinhos favoritos. As visitas são semanais e levam aproximadamente uma hora. Antes dos animais serem conduzidos para a visita aos seus respectivos donos, passam por uma rigorosa limpeza, sendo mantidos longe dos demais pacientes.
Projeto Cão Amigo
A partir de 2014, o Instituto MAPAA (Meio Ambiente e Proteção Animal) implementou o Projeto Cão Amigo, que objetiva oferecer terapia e divertimento com cães para crianças em tratamento contra o câncer. A associação mantenedora da iniciativa acredita no sucesso das atividades, que têm estimulado positivamente as emoções dos enfermos ao trabalhar com o conceito de Pet Terapia. Devidamente treinados, os pacientes vivenciam momentos de descontração e alegria.
Durante as visitas ao Ambulatório Oncológico da Faculdade de Medicina do ABC são utilizados dois cachorros. Tudo começou com Jivago, um cão da raça Golden Retriever, que depois recebeu a companhia da vira-lata Celeste. As visitas acontecem a cada duas semanas e, atualmente, o programa também integra o cronograma de atendimento a crianças com deficiências neurológicas.
Hospital Israelita Albert Einstein - SP permite a visita de animais de estimação
Foi o primeiro hospital do Brasil a autorizar a visita de animais de estimação para pacientes internados na unidade.
Projeto Dr. Cão integra animais e pacientes no Hospital do Mandaqui
Em 2005, o psiquiatra Márcio Peter de Souza Leite e a educadora Maria Cecília Branco de Souza Leite, donos de cães da raça Golden Retriever, criaram o Projeto Dr. Cão, que foi integrado à rotina hospitalar do Mandaqui em junho de 2007. Responsável pelo projeto, a cirurgiã Sunao Nishio, uma apaixonada por cães, resolveu abraçar a ideia. Seus cães, Tommy (um vira-lata de três patas), Linda (uma beagle) e Yumi (golden retriever) participam do projeto. Tendo em vista o trabalho de humanização da unidade, a iniciativa logo recebeu elogios e apoio.
A cada quinzena, os pacientes internados recebem a visita dos bichanos e várias pessoas observaram e relataram que durante os encontros existe uma interação que provoca algo semelhante a uma transferência de dor do enfermo para o animal.
Não há distinção e diversos cães participam do projeto, sejam eles da raça labrador, golden retriever, bernese mountain, iog, beagle ou até mesmo vira-lata. Na realidade, o que se leva em conta é que os animais devem ser seguros, aceitar carinho muitas vezes um pouco exagerado por parte das crianças e facilidade para trabalhar em equipe com outros animais.
A exemplo de outros hospitais, há um cuidado especial com os cães antes de entrar no hospital. O banho é acompanhado de shampoo-desinfetante e eles recebem vermífugo uma vez por mês. Devidamente escovados, têm que apresentar a saúde em dia. Para evitar a contaminação de crianças e de pacientes internados, quando entram e saem dos quartos, recebem antissépticos nas patas (clorexidina, utilizado em salas cirúrgicas) e na boca. As consultas com o veterinário são realizadas a cada quatro meses e, na alimentação, recebem o dobro da quantidade de alimento que um cão comum comeria normalmente, por causa do excesso de calorias gastas durante as atividades.
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