terça-feira, 27 de novembro de 2018

8 sinais de que seu animal de estimação te ama


A linguagem canina, bem como o comportamento dos cães, podem revelar que o seu animal de estimação te ama mais do que você imagina.

Não importa que ele não saiba falar, seu cão não precisa de palavras para expressar seus sentimentos.

Gostaria de saber se o seu animal de estimação realmente ama você? Neste artigo, falaremos sobre alguns dos sinais que demonstram o afeto do seu amigo.

Seu animal de estimação te ama se faz estas coisas.

É provável que o seu animal de estimação o ame muito mais do que você imagina, não apenas porque você lhe dá comida e abrigo, mas porque você é a coisa mais importante que ele tem.

No entanto, muitos donos têm dúvidas sobre o carinho de seu cão.

Todos os dias, os animais domésticos podem nos mostrar seus sentimentos sem usar palavras. Conhecer a linguagem canina é fundamental, além de analisar alguns de seus comportamentos:

1. Entusiasmo ao recebê-lo

Se toda vez que você chega em casa, quer tenha passado o dia todo fora ou apenas por um momento, seu cachorro te recebe balançando o rabo, enche-o de carinho, late e pula de felicidade, é um sinal inequívoco de que ele te ama.

2. Dormir ao seu lado

Não só tem a ver com o fato de o colchão dos humanos ser muito mais confortável do que o dos cães, mas com o desejo de estar ao seu lado o maior tempo possível.

Mesmo que ele não tenha permissão de ir para a cama, a demonstração de que seu animal de estimação te ama está presente quando ele fica ao seu lado, quase colado à mesinha de cabeceira.

3. Companhia incondicional

Você vai ao banheiro, ele vai ao banheiro; você se deita no sofá, ele se deita a seus pés; você está doente na cama, ele fica na porta ao lado; você está triste, ele te conforta.

Aonde quer que você vá, ele parece uma sombra atrás de você. Talvez seja um pouco demais tê-lo sempre tão perto, mas é uma das maneiras que ele tem para mostrar o quanto te ama.

4. Atenção aos seus atos

Além de seguir você por todo lado, seu animal de estimação te ama quando ele observa o que você faz com muita atenção.

Além disso, você deve ter em mente que, para um cão, seu dono é seu guia, sua referência, seu líder da matilha. Dessa forma, ele tem que se concentrar no que você faz para aprender.

5. Balança a cauda

Através da cauda, ​​o cão mostra a felicidade e se sente à vontade. Portanto, quando ele te vê, ele se move com grande euforia.

E não apenas quando você volta do trabalho ou da rua, mas em todos os momentos, mesmo quando você termina de tomar banho e sai do banheiro ou quando estava no seu quarto com a porta fechada e vai para a cozinha.

6. “Lambeijos” e abraços

Em vez de beijar, os cães lambem como sinal de carinho e também de proteção. Assim, a mãe lambe seus filhotes para limpá-los.

Porém, ela também faz isso para ajudá-los a se reconhecerem enquanto ainda não abrem os olhos.

Nesse caso, ele vai te lamber efusivamente sempre que puder para te dizer o quanto ele te ama e te agradecer por tudo que você faz por ele.

E, se você se abaixar, ele não hesitará em se sentar e se levantar para te dar um abraço.

7. Roubar roupas

Talvez você considere isso um mau comportamento ou uma brincadeira. No entanto, na realidade isso significa que seu animal de estimação te ama!

Se ele roubar suas meias, cuecas, blusas ou saias e as leva para sua cama, significa que são um tesouro para ele. Dessa forma, ele pode ficar sentindo seu cheiro e sua proteção.

8. Brincadeiras e mais brincadeiras

Não importa quantos anos ele tem ou a hora do dia. Toda vez que você chegar, ele vai te levar seu brinquedo favorito, sua bola ou um galho que encontrar no parque.

Se ele vive querendo brincar, significa que realmente ama muito você.

Se o seu cão faz tudo isso, não há dúvidas. Você é mais importante para ele do que imagina. Dessa forma, ele está demonstrando sua afeição e amor incondicional.

quinta-feira, 22 de novembro de 2018

Posso ter uma coruja como animal de estimação?


Se a legislação do país onde você mora permitir, é possível adotar uma dessas aves de rapina. Agora, você tem que estar disposto a atender às necessidades específicas de um animal selvagem.

Os animais “incomuns” estão na moda, e mais e mais pessoas estão se aventurando a adotar um pet “exótico”.

Bem, a posse da coruja como animal de estimação tem crescido nos últimos anos. Há até vídeos muito ternos sobre algumas delas quando filhotes, que demonstram sua inocência e beleza, mas… podemos ter uma coruja como animal de estimação?

Sempre e quando as leis de seu país permitirem, sim, você pode ter uma coruja como um animal de estimação. Embora seja verdade que devemos ter em mente que a coruja é uma ave de rapina e, portanto, selvagem.

Isso significa que seu comportamento não será o de um animal de estimação “normal” e exigirá uma série de cuidados que você deve estar disposto a proporcionar.

Se ainda assim você decidir ter uma coruja, aconselhamos que a adote ainda filhote.

Dessa forma, ela vai crescer em um ambiente familiar e caseiro e, assim, poderá se adaptar melhor à vida como animal de estimação e você poderá lhe ensinar o que quiser.

Certifique-se de que há espaço suficiente em sua casa ou em um jardim para que a coruja possa voar, lembre-se de que você deverá reproduzir o máximo possível seu habitat natural.

Se após ponderar sobre tudo isso, você ainda quiser ter uma coruja como animal de estimação, nós lhe daremos algumas orientações sobre seus cuidados.

O que você precisa saber se você quer uma coruja como animal de estimação
Saiba mais

Antes de adotar uma coruja como animal de estimação, você deve ler tudo o que puder sobre isso e seus cuidados.

Além disso, converse também com um veterinário de confiança e até mesmo se informe em algum zoológico que você conheça, porque qualquer informação que puder coletar poderá ser útil em algum momento.
A escolha do local ideal

Nós não habitamos na floresta: se você mora em um apartamento, não pode ter uma coruja como animal de estimação.

A coruja precisará de um lugar para voar, e esse lugar deve ser bem seguro para que ela não escape, obviamente, e liberar seus instintos.
Você vai precisar de tempo

Embora as corujas sejam muito independentes em seu habitat natural, elas não são independentes quando em cativeiro.

Assim, quando há alguém por perto, exigem atenção e pedirão isso de você. Mesmo se soltá-la no jardim, ela começará a voar e a exigir sua atenção.

Isso poderá causar problemas com os vizinhos também, então certifique–se de que, ao soltá-la, terá tempo para estar com ela.

Além disso, as corujas trocam suas penas todos os anos e podem passar meses eliminando aquelas que não lhes servem mais, então você terá que limpar constantemente sua casa.
Sua alimentação

As corujas, como dissemos antes, não são animais de estimação, portanto não podem ser alimentadas com ração, mas com a alimentação original.

Você já sabe o que as corujas comem? Ratos e pequenos mamíferos. Isso significa que você terá que obter esses alimentos para a sua coruja, o que não é fácil e, às vezes, um pouco repugnante.

Não é necessário dizer que você não pode ter uma coruja como animal de estimação se você tiver hamsters, pássaros, gatos ou cães, porque eles poderão desaparecer sem que você perceba.
Preste atenção

A coruja não é um animal previsível, apesar de vários pesquisadores tentarem estudá-la, nunca foi possível determinar um padrão de comportamento.

O que queremos dizer a você com isso é que deve estar sempre alerta, porque com uma coruja como animal de estimação você nunca sabe o que pode acontecer.

Para evitar isso, a melhor coisa a fazer é, depois de adotar um filhote de coruja, levá-lo para um treinador profissional.

Ele irá definir algumas diretrizes e treinar alguns comportamentos que você poderá, então, manter.

Como você pode ver, ter uma coruja como animal de estimação pode não ser uma boa ideia.

Temos que levar em conta também que estamos tirando um animal selvagem de seu habitat, mas se você se aventurar a adotá-lo, não se esqueça de seguir nossas dicas.

quarta-feira, 14 de novembro de 2018

Recomendações para deixar os gatos sozinhos em casa


Alguns dos fatores que devem ser levados em conta para deixar os gatos sozinhos em casa são aqueles relacionados à alimentação, hidratação, entretenimento, higiene e segurança, bem como uma certa companhia de vez em quando.

As mudanças de ambiente podem deixar nossos gatos muito estressados. Por isso, ao sair de férias ou fazer um passeio de mais de uma semana, é melhor não levá-los.

Essas recomendações para deixar os gatos sozinhos em casa facilitarão as coisas para o dono e seu animal de estimação.

Nossos bichanos são independentes e autossuficientes. Por isso, deixar os gatos sozinhos em casa é possível, desde que tomemos certas precauções.

Um felino dificilmente se adaptará à mudanças de ambiente de maneira fácil, mesmo que seja por pouco tempo. Neste caso, é preferível que ele fique em casa, mas não se trata de fechar a porta e sair.
O que é necessário para deixar os gatos sozinhos em casa

É preciso que uma pessoa de confiança acompanhe o animal de estimação durante esse período.

Além de garantir comida, bebida, segurança e higiene, fará companhia para o gato, mesmo que seja a cada três dias. Deve ser alguém que o felino reconheça para que sua presença não o intimide.
Comer e beber

A primeira coisa é comida. Dependerá da duração das férias a quantidade de comida que teremos que deixar para o nosso gato. Duas tigelas de sua comida favorita e duas tigelas de água durarão por até três dias.

Felizmente, os gatos não comem de uma vez só. Eles são seres previsíveis e muito inteligentes. Se eles se virem sós e verem a quantidade certa de comida, eles comerão somente o necessário para o momento.

Petiscos e brinquedos para gatos também são boas opções. O hábito de deixar alguns em diferentes lugares da casa para que eles possam apreciá-los fará com que se sintam bem.

O acesso a esses recipientes com alimentos e líquidos deve ser garantido. Se uma porta se fechar e impedir o acesso à comida, o gato terá sérios problemas.

Portanto, é importante certificar-se de que as portas internas permaneçam abertas quando você estiver longe de casa.

Depois de três dias, é essencial que alguém de nossa confiança visite periodicamente a casa para lhe fornecer comida e bebida.

Também é essencial deixar comida extra, como uma prevenção a possíveis inconvenientes no momento do retorno.
Diversão doméstica

Se deixarmos os brinquedos favoritos do nosso gatinho em alguns lugares da casa, isso permitirá que ele se divirta.

Se ele estiver distraído, o tempo passará mais rápido e a ansiedade pela ausência de seu dono diminuirá.

O arranhador também é indispensável; com ele nosso felino ficará entretido, desfrutando de uma das coisas das quais ele mais gosta.

Além disso, impedirá que ele decida afiar suas unhas em móveis, um dos maiores medos dos donos de gatos.
Tudo limpo

Gatos são limpos por natureza; seu banheiro é algo que eles não negligenciam. Quando não está limpo, muitas vezes eles passam por maus momentos, porque sentem que há desordem em seu ambiente.

É importante que tenhamos certeza de que a caixa esteja completamente limpa. Não se limite a uma, porque quando ela estiver suja ele não a usará.

Duas ou três caixas de areia garantem mais dias de tranquilidade para o nosso animal de estimação.

Também é conveniente deixar tudo preparado para a pessoa de confiança que visitará nosso gato. A pá, os sacos de lixo e a areia devem estar à sua disposição para que, toda vez que ela for à casa, possa limpar a caixa e deixá-la como nova.
Casa fechada

Para evitar as fugas, é importante verificar se as portas e janelas estão bem fechadas.

É natural que o animal de estimação decida explorar os arredores se conseguir sair de casa. Porém, existe o risco de ele se perder ou de sofrer um acidente.

Por segurança, também é conveniente deixar produtos tóxicos e medicamentos fora de seu alcance. O gato pode ter contato com eles e ficar doente ou até mesmo morrer intoxicado. Não se esqueça de que são muito curiosos.
Uma boa companhia

É muito conveniente a visita daquelas pessoas de confiança para brincarem com o gato, acariciá-lo e acompanhá-lo por um tempo. Assim, os dias de solidão se tornarão mais curtos e reduzirão a ansiedade e o estresse.
Outras opções

Se a ideia de deixar os gatos sozinhos em casa não parece ser a mais adequada, outras opções podem ser avaliadas.

Uma delas é levá-lo para a casa de um amigo, com o risco de que o gato não se adapte e tente escapar. Ele também poderá danificar os pertences da pessoa que o abriga.

Embora sejam caros, os hotéis para gatos são outra opção. É necessário avaliar aspectos como a presença de outros animais que poderiam deixá-lo desconfortável.

O fato de estar em outro ambiente, fora de casa… tudo isso pode gerar ansiedade e muito estresse.

Essas recomendações para deixar os gatos sozinhos em casa beneficiarão o animal de estimação e seu dono. Segui-las garantirá melhores férias para ambos.

terça-feira, 6 de novembro de 2018

Dicas para melhorar a relação das crianças com os pets


Interação tende a trazer só benefícios para ambos, mas supervisão e cuidados preventivos são necessários para garantir a segurança.

Em algum momento você já deve ter sido impactado por um vídeo fofo de uma criança interagindo com um pet. A relação entre os pequenos com os animais de estimação é comprovada por vários estudos como benéfica para ambos os lados, desde que alguns cuidados sejam adotados. Segundo a veterinária e gerente de serviços técnicos Pet da MSD Saúde Animal, Tatiana Braganholo, é importante estabelecer limites – tanto para a criança, como para o pet – e atentar-se a prevenção de doenças no animal.

“As crianças, principalmente as menores, podem não entender muito bem a fragilidade e a necessidade de respeitar o espaço do pet. Por isso é importante ensinar a elas que o animal nem sempre está disposto a interagir”, aponta a veterinária. A veterinária ressalta ainda que dependendo do tempo de convivência (se for recente) e da personalidade do animal, o contato precisa ser supervisionado para evitar que o pet reaja negativamente a alguma ação.

Para as famílias que estão pensando em adquirir um animalzinho, vale lembrar que é preciso avaliar alguns fatores para evitar possíveis dores de cabeça no futuro: veja se a sua criança tem alergia a pelos – que assim como a saliva do animal, pode causar reações – e avalie o animal que melhor se adequaria à família. Sempre lembrando que o pet precisará de atenção – incluindo brincadeiras e passeios externos – e cuidados com seu bem-estar, que requerem a supervisão de um adulto. Por outro lado, destinar algumas tarefas relacionadas ao animal pode ajudar no senso de responsabilidade e organização da criança.

Cães tendem a ser mais agitados e brincalhões, e têm mais dificuldade de se adaptar à solidão. Portanto, são mais indicados para crianças enérgicas e que passam mais tempo em casa. Já os gatos são mais introspectivos e reservados, tendo menos problemas em ficar sozinhos. Crianças mais tranquilas têm mais facilidade para se adequar aos bichanos.

Amizade para toda a vida

Permitir à criança a convivência com um pet pode estimulá-la a desenvolver o amor e respeito pelos animais, que serão levados com ela ao longo de toda sua vida. Quando bem inserido na rotina da casa, o animal também pode ser um elo para as atividades em família.

“Os animais costumam estabelecer uma boa relação com as crianças. Acredito que esse contato ensina muito aos pequenos, já que com o pet aprendem a perceber os sentimentos do outro e a ter responsabilidade, principalmente quando são incluídos nos cuidados diários com o animal”, destaca Tatiana, que finaliza “com responsabilidade, todos saem ganhando com essa relação”.

Saúde em dia

Como é crescente o número de brasileiros que consideram o pet um membro de suas famílias – segundo levantamento do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), somente no Brasil, há cerca de 132 milhões de pets -, vem crescendo também os cuidados preventivos com a saúde desses animais, evitando assim a transmissão de doenças a todos, principalmente as crianças.

“Sabemos que, tanto os gatos como os cachorros, vêm passando mais tempo dentro de casa, muitas vezes dormindo com os seus tutores. Portanto, para manter a saúde de todos é preciso tomar alguns cuidados. A higiene dos animais é essencial, bem como a vermifugação e a prevenção de parasitas externos, pulgas e carrapatos”, afirma Tatiana, que complementa “é preciso oferecer a esses animais soluções preventivas de longo prazo, diminuindo assim as chances do ciclo da pulga e do carrapato se reiniciar e infestar a casa e seus moradores”.

Pode parecer exagero, mas as pulgas e carrapatos quando dentro de casa podem transmitir diversas doenças para os humanos, como Doença de Lyme, Babesiose, Febre maculosa, entre outras. A prevenção é fundamental, e deve ser feita nos pets desde filhotes.

terça-feira, 30 de outubro de 2018

Obesidade também atinge os animais de estimação e pode matá-los


É preciso ficar atento aos cuidados com os bichinhos domésticos a fim de que a expectativa de vida deles não seja reduzida

Ao contrário do que muitos pensam, a obesidade também atinge os animais de estimação. Cães e gatos estão sujeitos a serem alimentados de forma indevida e a não praticarem exercícios por falta de disposição de seus donos. Com isso, além de ficarem acima do peso, os bichos podem ter sérios problemas de saúde.

De acordo com Jorge Morais, fundador e veterinário da rede Animal Place, a obesidade pode abreviar a vida dos pets. “É preciso ficar atento à alimentação, com a introdução de ração de baixa caloria, que traz saciedade e evita reter peso”, explica. O especialista recomenda, ainda, a realização de um checkup no animal.

O tratamento recomendado por Morais não é diferente da realidade de Vanessa Vieira da Silva, 38 anos, moradora do Alto da Boa Vista, em Sobradinho. A empresária é dona de dois cães da raça pug e, mesmo com os bichinhos acima do peso médio, que deveria ser de 6kg a 8kg, Vanessa toma as devidas precauções para cuidar bem deles.

Obesidade também atinge os animais de estimação e pode matá-los

Dona de Boris, de 2 anos e cinco meses (com peso de 14kg), e Sansa, de 2 anos e três meses (de 13,3kg), Vanessa admite ter deixado de caminhar com os cães, que são castrados, porque se tornou mãe recentemente. Porém, gosta de deixá-los à vontade no quintal, onde conseguem se manter em movimento. Ela notou, no entanto, um ligeiro aumento de gordura após a nova rotina.

Por conta disso, levou-os a um veterinário e passou a mudar a alimentação deles. Agora, Boris e Sansa comem ração pela manhã e, à noite, Vanessa arrisca dando arroz com carne. Ela também cortou frutas e, atualmente, garante que a saúde dos animais é excelente.

O método de Vanessa, mesmo sob orientação profissional, não é o melhor. De acordo com a veterinária Betânia Chagas Nogueira, 38 anos, da clínica Estilo Animal, em Sobradinho, se atentar para a alimentação puramente saudável do pet é fundamental. Por isso, continuar com o cardápio do “arroz com carne” não é nada recomendável.

Mesmo que o pet coma só ração, a veterinária explica que podem existir ambientes com mais de um cão (ou gato) no qual o animal dominador se alimenta da refeição do outro. Para isso, o dono precisa ficar atento, pois o bicho ficará mais gordo.

Consequências
Betânia avalia que a castração, como no caso dos cães de Vanessa, pode influenciar no aumento de peso do bichinho. Isso porque eles perdem hormônios, deixando-os menos ativos. “Mas tudo depende do comportamento do dono com o cão ou o gato”, ressalta a veterinária.

Um pet obeso pode vir a ter problemas de acúmulo de pele em uma determinada região do corpo. Assim, as camadas ficam caindo e impedem até que o bicho faça suas necessidades fisiológicas — podendo gerar infecções dos mais variados tipos. A expectativa de vida também é um fator decisivo na vida de um cão: com a imunidade baixa por causa da má alimentação e da falta de exercícios, o pet corre mais riscos de ficar doente e, consequentemente, morrer.

Obeso, o animal de estimação tem sua expectativa de vida reduzida. Além disso, ele pode ter a imunidade baixa e adquirir uma doença fatal

Ainda segundo Betânia, há raças predispostas à condição (como os pugs de Vanessa), mas o manejo do cuidador é o direcionador do futuro do bichinho. Mal cuidado, há riscos de doenças endócrinas e até problemas cardíacos. Por isso, a veterinária ressalta: “A obesidade em cães é bem pior que em seres humanos”.

Dono obeso, animal obeso?
Se você está acima do peso e percebe que seu bichinho está na mesma situação — ou pelo menos caminhando para isso –, atenção, o problema é você. Conforme a profissional de Sobradinho, às vezes, a tarefa de manter a saúde do animal intacta se torna mais difícil quando o dono é obeso.

Isso porque a alimentação do cuidador é refletida diretamente na do pet. Enquanto come as famigeradas “porcarias” com o bichinho do lado, a pessoa não hesita em oferecer a ele os petiscos. Por isso, é preciso ficar alerta a esses detalhes, e o próprio dono já pode começar a praticar exercícios físicos na companhia do animal.

Por fim, Jorge Morais, fundador e veterinário da rede Animal Place, orienta aos donos estimularca os bichos domésticos a se moverem. “O recomendado é fazer uso de brinquedos interativos, como arranhadores, ou criar prateleiras com diferenças de altura, para que eles possam se movimentar”, recomenda.

segunda-feira, 22 de outubro de 2018

10 cuidados com os seus animais de estimação


Antes de adotar ou mesmo comprar um animal de estimação, é preciso ter em mente que os cuidados necessários para oferecer uma vida de qualidade aos bichinhos vão muito além do que providenciar água, comida e um teto.

1. Proteção
É um dever do dono proteger seu animal do sol e da chuva, além de impedir que os bichinhos fujam ou saiam sozinhos na rua. Assim, você pode evitar brigas,problemas como atropelamentos e envenenamentos.

2. Alimentação
Oferecer uma ração de boa qualidade, respeitando as características de cada animal e faixa etária (ração de filhote, adulto e idoso). E é de extrema importância sempre oferecer a eles  água limpa e fresca.

3. Castração
É sempre aconselhável castrar o pet. Assim, evitamos superpopulação, abandonos, doenças uterinas, neoplasias (câncer), doenças prostáticas, além de comportamentos como agressividade e marcação de território.

4. Passeios e brincadeiras
Animais também precisam de atenção e carinho. Por isso, é necessário passear e brincar regularmente com os cães. Desse modo, estimulamos tanto a parte física quanto a psicológica, ajudando a prevenir doenças causadas por estresse e obesidade.

5. Vacinação
Cães e gatos possuem um esquema vacinal de acordo com sua espécie e características individuais. Geralmente, a vacinação é anual e só pode ser realizada por um médico veterinário. As vacinas previnem doenças graves que podem levar o animal à morte.

6. Controle de parasitas
Os donos ainda devem ficar atentos com infestações de pulgas e carrapatos, que podem transmitir doenças graves para os animais e humanos.

7. Vermífugos
São muito importantes, pois os parasitas intestinais (vermes) podem comprometer a saúde dos animais, levando ao emagrecimento, à queda de pelos, anemias e zoonoses.

8. Higiene bucal
Cães e gatos também precisam escovar os dentes, mas com produtos veterinários específicos. Doenças periodontais, além de causar o desagradável mau hálito, prejudicam a alimentação, causam dor e as bactérias da boca podem se desprender e causar lesões em outros órgãos.

9. Banhos e escovação
Nos cães, o ideal é dar banho a cada 15 dias. Já nos gatos, este intervalo deve ser maior. Os banhos devem ser dados com produtos veterinários e com mínimo de estresse possível.

10. Visitas ao veterinário
É muito importante realizar, pelo menos, uma vez ao ano uma consulta com o veterinário. Muitas doenças podem ser evitadas com a prevenção. Por isso, esteja sempre atento a qualquer mudança de comportamento ou hábito do seu animal.

terça-feira, 16 de outubro de 2018

Dicas se o seu cão passa muito tempo sozinho



Se seu cão sofre de solidão em sua casa, você deve tentar, por todos os meios, minimizar o efeito que sua ausência pode causar. No mínimo, deixe brinquedos e peça a um membro da família que o visite durante o dia.

O fato de um animal passar muito tempo sozinho em casa pode levar a comportamentos agressivos, destrutivos ou mesmo a depressão e estresse. Se o seu cão passa muito tempo sozinho, talvez porque as suas circunstâncias mudaram, nós lhe daremos algumas dicas para tornar a sua estadia na solidão mais agradável.

Seu cão passa muito tempo sozinho?

É possível que, quando você adotou seu cão, não achasse que ele passaria tanto tempo sozinho, mas agora suas circunstâncias mudaram, talvez por causa de uma mudança de emprego ou qualquer outro motivo, e o animal passa muitas horas em casa desacompanhado.

É normal que, por isso, ele tenha comportamentos que nunca teve antes ou, ainda, sinta-se angustiado ou estressado. Embora seja melhor que você fale com o veterinário se isso persistir, há várias coisas que você pode fazer para melhorar a qualidade de vida de seu pet.

Deixe-o ter visitantes

Todos nós temos um membro da família ou um amigo com uma grande parte do dia de folga. Deixe algumas chaves em sua casa e permita que ele visite seu animal de estimação de vez em quando. Ele pode apenas ficar com ele por alguns minutos, dar-lhe carinho ou levá-lo para passear.

É possível que ninguém faça isso todos os dias, mas se o fizerem algumas vezes por semana, a solidão será mais suportável para o seu animal de estimação.

Não deixe seus brinquedos habituais

Os animais ficam entediados muito rapidamente com os brinquedos que têm, então, se ficarem sozinhos em casa, ficarão entediados e eles não terão muita utilidade.

Para evitar que isso aconteça, deixe apenas dois ou três brinquedos para ele todos os dias, para que você possa revezá-los e para que ele sempre possa encontrar uma novidade.

Se você ainda não tem, compre um kong, que estimula a mente de seu cão e permite que ele se divirta por muito tempo tentando obter uma recompensa.

Não deixe que ele se sinta como em uma jaula

Há aqueles que deixam seu cão sozinho em casa em um cômodo ou local fechado. Isso poderá causar a impressão, em seu cão, de que ele está enclausurado e afetar seu humor.

Deixe as portas abertas e remova tudo o que você acha que poderá ser prejudicial. Abra as cortinas e, até mesmo, as janelas e deixe-o sair para a varanda ou terraço. Isso também tornará a estadia sozinho mais agradável.

Tocar música

Você já sabe que a música traz grandes benefícios para os animais de estimação e até mesmo canais de música foram especialmente criados para eles. O mesmo acontece com a televisão, porque existem canais como o DogTv, em que ele verá outros cães e atividades que ajudarão as horas a passarem de uma maneira divertida.

Não é necessário que o som do rádio, ou da TV, esteja muito alto. Basta ouvir um leve murmúrio que toma conta da casa para que ele se sinta menos sozinho e mais relaxado. Experimente!

Estimule o sentido do olfato

Você já sabe que, quando os cães cheiram algo, eles não param até descobrirem o que é. Se você esconder alguns pedaços de comida em diferentes cantos da casa, seu animal de estimação ficará entretido procurando por eles. Não facilite: coloque-os em caixas de papelão ou dentro de uma meia velha. Ele ficará muito alegre e entretido!

Você já sabe de qual comida ou carinho seu cachorro gosta mais, então dê a ele um merecido petisco ou mimos por passar tantas horas sozinho em casa.

Tenha outro animal de estimação

Se você acha que seu cão passa muito tempo sozinho em casa, talvez deva considerar um novo animal de estimação como companhia para ele. Pode ser outro cachorro, um gato, um coelho ou um hamster. Qualquer pet que possa se dar bem com o seu cão.

Pense no que pode ser mais apropriado e permita que eles se conheçam. É claro que eles se tornarão bons amigos e ajudarão um ao outro a permanecerem mais calmos enquanto você estiver ausente. Pense nisso se seu cão passa muito tempo sozinho.