quarta-feira, 30 de abril de 2014

Por que adotar um vira-lata é uma ótima opção


O termo vira-latas refere-se aos cães de ruas que precisam revirar latas de lixo para terem o que comer, mas o nome usado por veterinários é SRD (Sem Raça Definida). A maioria destes cães são abandonados e vivem nas ruas justamente por não terem características de uma raça específica e muito menos a garantia de um porte. Eles já foram alvo de muito preconceito, mas atualmente são considerados os melhores cães para se ter em casa, já que são extremamente afetivos.

Os donos de vira-latas sempre falam da gratidão que estes cães são capazes de expressar - especialmente os que foram resgatados de situações de risco. Para conhecer mais sobre eles, a veterinária Luciana Forte tira dúvidas e conta algumas curiosidades.

Origem:
O vira-lata sempre existiu. É impossível datar o momento em que a primeira cruza entre dois cães de duas raças diferentes não foi bem aceita pelo homem e foi descartada na rua, por isso, sempre estiveram presentes.

Raças similares:
Todo vira-lata parece com alguma raça. Afinal em alguma parte da sua árvore genealógica existe um cão de raça.

Características físicas principais:
A principal característica é que não existe uma aparência previsível para os vira-latas. Eles existem em diversos portes e podem apresentar combinações super inusitadas como cabeça pequena para um corpo grande, orelhas grandes demais, patas desproporcionais ao tronco, entre outras. Muitos vira-latas podem se parecer com cães de raças e com isso muitos falsos criadores se aproveitam para comercializá-los.

Pelos:
A pelagem pode ser lisa ou crespa, longa ou curta e pode apresentar todas as cores em diversas misturas, podendo ter apenas uma cor sólida ou ser malhada.

Tamanho:
Seu tamanho pode variar muito, existem vira-latas de pequeno, médio ou grande porte.

Peso:
Assim como o tamanho, o peso é extremamente incerto. É impossível de ter algo estabelecido.

Expectativa de vida:
Vira-latas quando vivem em casas com uma família responsável, vivem muito. Há casos de cães que viveram cerca de 20 anos. Porém, enquanto estão nas ruas, sua maioria vive no máximo até os 5 anos de idade, pois infelizmente precisam lidar com falta de comida, pessoas mal intencionadas, carros que não freiam para animais e total falta de abrigo para os dias frios ou chuvosos.

Problemas de saúde:
São cães mais fortes e resistentes do que a maioria e não possuem predisposição a doenças adquiridas ou crônicas. Isto se deve ao fato de serem resultados de inúmeros cruzamentos, enquanto que para obter uma raça pura, os criadores muitas vezes cruzam animais irmãos, fazendo com que as doenças recessivas acabem sendo passadas aos filhotes. Porém a condição de ser mais resistente não é lei, por isso, fuja do mito que vira-latas não precisam ir ao veterinário ou tomar vacinas, eles precisam de cuidados como todos os outros cães, incluindo a vacina múltipla anual vermífugos e anti pulgas.

Comportamento:
Os cães expostos às crueldades da rua e pessoas mal intencionadas são em sua maioria medrosos e agressivos. Mas em geral os vira-latas são extremamente carinhosos, fiéis ao dono, obedientes e algumas vezes ciumentos. Pode conviver com outros animais pacificamente, já que possui aflorado o extinto de viver em bandos e nunca sozinho (como cães da raça Sharpei)

Ambiente:
Como todo animal, ele precisa de espaço, limpeza e conforto. O vira-lata pode viver em casas, apartamentos ou sítios. Mas nunca deve ser privado de passear, ver a movimentação das ruas e cheirar postes e arbustos. Aliás, nenhum cão deve ter estas coisas privadas.

Atividades:
Os passeios diários são essenciais e obrigatórios para qualquer cão de qualquer raça. Atividades para gasto de energia também são essenciais. Os vira-latas amam aprender truques e obedecer seu dono, por isso invista em ensiná-los alguma coisa.

Em que estação vive melhor?
Não possui uma estação em que vive melhor. É um cão que consegue se adaptar muito bem a todas as estações e condições climáticas moderadas.

Curiosidades da raça:
Apesar de muita gente, futilmente, torcer o nariz para o vira-lata, ele é o animal mais popular no estado de São Paulo, segundo uma pesquisa realizada pelo Datafolha. Atualmente o ato nobre de adotar um animal, ao invés de comprá-lo tem se popularizado por todas as classes e conscientizado inúmeras pessoas. Muitas ONGs resgatam animais de rua, os medicam e procuram uma família responsável para adotá-los, estas organização governamentais são responsáveis por várias vidas salvas e por muitos donos felizes.

Até no mundo das celebridades a adoção é muito praticada, famosos como Miley Cyrus, Robert Pattinson e Ellen Degeneres possuem cães vira-latas. A apresentadora Marimoon também tem um SRD e incentiva outras pessoas a adotarem : "A raça de um animal não determina o amor que ele terá por você. O Roots apareceu um dia lá na casa da minha mãe e a gente resolveu adotá-lo, mas na verdade foi ele que adotou a gente". Os também apresentadores Danilo Gentili e Luisa Mell, não cansam de mostrar dedicação a causa, Luisa ainda comanda uma força-tarefa para resgatar animais feridos e que sofreram maus tratos.

terça-feira, 29 de abril de 2014

Animais na estrada: o que fazer?


O abandono de animais é crime com pena prevista na lei mas, infelizmente, encontrar cães e gatos soltos pelas estradas é uma situação bem comum. As consequências da presença de bichinhos perdidos em rodovias são perigosíssimas também para o trânsito. Além de atropelamentos, o encontro inesperado entre animais e automóveis em alta velocidade pode resultar em acidentes graves envolvendo mais de um veículo.

De acordo com o médico veterinário Artur Fernandes, que atende no bairro de Perdizes, em São Paulo, animais que são abandonados em estradas perdem a referência de ambiente e se sentem perdidos. “Ao serem retirados de suas casas e jogados de forma violenta em um lugar desconhecido, os bichos ficam desorientados e assustados. Então é bem possível que, na confusão, eles percam um pouco do reflexo e tentem atravessar vias onde há tráfego em alta velocidade”, diz.

O especialista explica que, principalmente, pets que se desenvolveram com tutores e rotina de alimentação e de exercícios definida sofrem ainda mais quando se encontram em situações nas quais são obrigados a ficarem sozinhos. Eles tendem a ter mais dificuldades de encontrar alimentos e abrigo individualmente. “Expostos ao frio e à fome, podem morrer em pouco tempo. Daí a crueldade do abandono”, afirma.

Mas o que deve ser feito ao se deparar com animais caminhando sozinhos na pista?
Veja algumas dicas:

1. Para evitar acidentes, o recomendado é que se reduza a velocidade sem descuidar dos outros veículos e que se espere o animal atravessar a via. Avise outros motoristas da presença do bicho.

2. Farois altos e buzinas podem os assustar.

3. Caso encontre animais de grande porte em estradas (como vacas, cavalos e ovelhas), a Polícia Rodoviária pode ser alertada.

4. Animais atropelados devem ser encaminhados para atendimento veterinário de urgência. Os primeiros socorros, no entanto, dependem do estado do bicho. Isole o local do acidente para que outros veículos possam se afastar da área e ligue para as autoridades ambientais ou para um hospital veterinário que possa lhe ajudar a prestar socorro imediato. Depois o encaminhe para atendimento.

5. Se decidir adotar um pet abandonado, lembre-se que o primeiro passo é levá-lo a um veterinário para vacinação e higienização.


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segunda-feira, 28 de abril de 2014

Pets na (sua) cama: será que essa é uma boa ideia?


Você tem o hábito de dormir com seu animal de estimação ou deixar que ele “visite” sua cama regularmente? Saiba que se o pet for saudável não existe contraindicação. É como analisa a médica veterinária do Hospital Veterinário Pró Vita Rhéa Cassuli Lima dos Santos. No entanto, cães que dormem na cama do dono podem ter mais problemas comportamentais.

“Cães podem, em alguns casos, transmitir por contato algumas doenças, como certos ácaros e fungos da pele se estiverem doentes. Por isso, o check-up frequente para saber se a saúde do pet está em dia é fundamental. Outro detalhe é que animais que dormem com os donos se sentem mais chefes da matilha, perdendo um pouco de respeito pelo humano. O ideal é que eles durmam em suas próprias camas, justamente para ficar claro qual é o papel dele e do dono na casa, estabelecendo a hierarquia.”, explica.

Para os donos que permitem que os pets fiquem em cima da cama, em contato com lençóis e outros itens pessoais, Rhéa alerta: o contato do animal com perfumes, desodorante ou até mesmo o amaciante do lençol pode causar problemas para o pet. “Os donos devem ficar atentos aos sinais, principalmente com os pets alérgicos, que podem ter problemas decorrentes do contato com perfumes e amaciantes, causando coceira e dermatite de contato, além de alterações respiratórias”, finaliza a veterinária.

Sobre Rhéa Cassuli Lima dos Santos

Rhéa Cassuli Lima dos Santos é médica veterinária graduada pela Universidade Tuiuti do Paraná (UTP), especialista com residência em Clínica Médica de Pequenos Animais também pela UTP, e especializanda em Endocrinologia e Metabologia de Cães e Gatos pela Associação Nacional de Clínicos de Pequenos Animais de São Paulo.

sexta-feira, 25 de abril de 2014

Alimentos complementares podem ser prejudiciais aos animais de estimação


Muitas pessoas têm dúvidas sobre a necessidade de administrar suplementos alimentares em cães e gatos. Há quem, por conta própria, sem orientação especializada, ofereça aos pets um “complemento”, seja uma vitamina comprada em pet shop ou um alimento caseiro, como carne, frango, sardinha, peixe, peito de peru, entre outros, por acreditar que isso vai “fortalecer” a ração.

No entanto, é importante esclarecer que os alimentos industrializados de alta qualidade, das categorias Super Premium ou Premium Especial, são produtos já completos, com fórmula equilibrada e dispensam qualquer tipo de suplementação mineral ou de outros nutrientes.

“Os alimentos de alta qualidade são cuidadosamente formulados para oferecer exatamente os nutrientes que os cães e gatos precisam em cada fase da vida. Proteínas, aminoácidos, ácidos graxos, vitaminas e minerais, tudo em níveis ideais, nem mais, nem menos. Os alimentos estão cada vez mais específicos e é possível atender a diferentes condições: no caso dos cães, há opções para raças específicas, para castrados, entre outras; no caso dos gatos, já são realidade os alimentos direcionados a castrados, gatos de pelos longos e até de raças grandes”, afirma Keila Regina de Godoy, médica veterinária da PremieR pet.

O uso de suplementos para pets que recebem alimentos de alta qualidade significa mais do que um desperdício de recursos. “É essencial evitar a suplementação não-orientada, pois ela pode acarretar na perda do equilíbrio nutricional do alimento, promovendo, por exemplo, uma dieta hipercalórica, a perda do equilíbrio necessário ao controle do pH urinário, ou o excesso prejudicial de alguns nutrientes. O excesso de minerais, por exemplo, pode levar a formação dos indesejáveis cálculos urinários nos gatos ou a deformações ósseas nos cães de raças grandes”, alerta Keila.

Um erro extremamente comum, segundo a veterinária, é a suplementação de cálcio aos filhotes de cães de raças grandes ou gigantes. “Esse tipo de suplementação promove um desbalanceamento na proporção entre o cálcio e o fósforo, o que leva a distúrbios no desenvolvimento esquelético que causam deformidades ósseas graves e irreversíveis. Se, além disso, houver superalimentação e excesso de calorias ingeridas, com certeza ocorrerão seríssimos prejuízos ao desenvolvimento do filhote”, explica.

O mesmo cuidado vale para cadelas e gatas no terço final da gestação ou que estejam amamentando. De acordo com Keila, o ideal não é o uso de suplementos e sim uma dieta balanceada, mais especificamente um alimento Super Premium na versão filhotes. “Isso porque os alimentos de alta qualidade para filhotes já são ricos em nutrientes e possuem uma maior concentração calórica, ou seja, possuem um perfil nutricional adequado para as condições fisiológicas tanto da fase de amamentação quanto da gestação”, esclarece.

Fica, portanto, o alerta: suplementos vitamínico-minerais só devem ser utilizados sob recomendação do médico veterinário e em situações muito específicas, como em algumas enfermidades. Já os petiscos e “extras” devem ter seu valor calórico calculado e somado às necessidades diárias do cão ou gato. E não devem substituir mais do que 10% do total de calorias/dia que eles devem ingerir. São agrados eventuais ou reforço positivo em atividades de treinamento e sociabilização.

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quinta-feira, 24 de abril de 2014

Escolha bem seu bichinho de estimação


Ter um animal dentro de casa, dar comida, banho, abraçar, é tudo de bom, não é mesmo? Mas você sabia que nem todos os animais podem ser criados em casas ou apartamentos? Isso mesmo, alguns tipos de animais são silvestres, e, diferente dos domésticos, eles estão acostumados a viver na natureza e reagem à presença do homem. Exemplos de animais silvestres são os micos e os papagaios.

Cuidar de animais silvestres em casa pode parecer uma forma de amar a natureza, mas não é. Quem realmente gosta dos animais, vai querer que eles fiquem onde se sentem mais felizes. E o lugar onde eles se sentem felizes é no seu habitat natural, na natureza.

Animais domésticos:

Se você tem um cachorrinho em casa, você sabe que o animal é doméstico.Eles já estão acostumados a viver perto das pessoas e, se forem soltos na natureza, correm o risco de morrer, porque não aprenderam a sobreviver sem a ajuda dos humanos. São exemplos: gato, cachorro, galinha, porco, cavalo, vaca, pato, marreco, peru, avestruz, codorna-chinesa, coelho, entre outros.

Animais silvestres:

Os animais que vivem na natureza são chamados de silvestres. Eles geralmente são arredios às presença do homem e têm dificuldades para crescer e se reproduzir quando estão presos. Exemplos de animais silvestres são: mico, morcego, quati, onça, tamanduá, ema, papagaio, arara, jacaré, jabuti, vespa, borboleta, aranha e outros.

Compre legal

Quer dizer que é proibido ter animais silvestres em casa?  Não, não é sempre assim. O Ibama autoriza alguns criadouros a venderem animais desde que estejam com marcação individual (anilha ou microchip) e com nota fiscal que atesta a comercialização dos animais. Então, se você está pensando em criar um papagaio ou um jabuti, procure um criadouro autorizado, que você não vai estar fazendo nada errado. Já aqueles que compram na rua, ou em lojas não certificadas, estão contribuindo para o tráfico de animais e fazendo uma atividade ilegal.

quarta-feira, 23 de abril de 2014

Gato em apartamento: saiba quais cuidados ter com seu pet


Telas de proteção e brinquedos são fundamentais na hora de criar seu pet.

Independentes e adaptáveis a quase qualquer tipo de ambiente, os gatos são ótimos animais de estimação para quem vive em apartamentos. Pequenos, silenciosos e higiênicos por natureza, os felinos também podem ser muito companheiros e apegados aos seus donos, rebatendo diferentes mitos que citam os gatos como animais extremamente solitários e até traiçoeiros.

No entanto, é preciso se atentar a uma série de cuidados quando se leva um felino para casa; já que o mesmo espírito aventureiro que cativa muitos pode ser a causa de acidentes dos mais diversos na vida de um bichano. Confira a seguir uma lista com as medidas necessárias para ter um gato em apartamentos e mantê-lo fora dos mais comuns perigos cotidianos:

Providencie telas de proteção
Janelas e telas de proteção são acessórios fundamentais para quem cria um gato em um apartamento. Ao contrário que diz o ditado, os gatos não têm sete vidas, e deixar janelas abertas pode ser encarado como um convite tentador para uma nova exploração do bichano; podendo causar acidentes graves que podem, inclusive, levar o pet à morte.

Adquira brinquedos e acessórios para felinos
Caçadores por natureza, os gatos que vivem confinados no espaço reduzido de um apartamento podem acabar se tornando obesos em função da falta de atividades físicas em sua vida. Portanto, ter brinquedos e acessórios com os quais o felino possa gastar sua energia e se aliviar (como bolinhas com guizo ou arranhadores, por exemplo) é essencial para que esse tipo de problema não ocorra.

Fique atento às prateleiras
Uma das atividades preferidas dos gatos é subir nos móveis ou em qualquer tipo de local que os seus altos saltos permitam alcançar. Por isso, se houver muitas prateleiras no seu apartamento, o recomendado é que elas permaneçam vazias, evitando que o gato quebre os objetos enquanto anda por lá (sim, ele com certeza vai passear por elas) ou que se machuque com os itens quebrados no chão.

Separe locais específicos para o gato
O sono e, principalmente, a alimentação e as necessidades dos felinos devem ter um lugar certo dentro do apartamento. Portanto, separe um cantinho especial no lar para deixar a caixa de areia e outro onde o gato possa se alimentar. Embora companheiros, os bichanos precisam de espaço próprio para não se tornarem estressados, e reservar locais onde ele seja o ‘dono’ é uma ótima forma de evitar irritações desnecessárias ao animal.

Seja presente na vida do felino
De nada adianta ter um felino em casa se você não puder lhe dar atenção e carinho. E, da mesma forma que é fundamental dar bastante amor ao bichano, também é importante saber lhe impor limites – até por que isso pode ajudar muito a evitar acidentes no dia a dia.

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Fonte:’Dr. Fábio Toyota (CRMV – SP 10.687), Médico Veterinário formado pela Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia – Unesp e responsável pelo setor de Oncologia Médica e Cirúrgica em Hospital Veterinário de São Paulo. Dr. Toyota é integrante da equipe de veterinários do portal CachorroGato.

terça-feira, 22 de abril de 2014

Copa do Mundo 2014. Protegendo seu peludos dos fogos e outros barulhos!


Há dois meses para o início da Copa do Mundo de Futebol, seu peludo está preparado para os barulhos de fogos, rojões e agitações durante o período dos jogos? E você, está preparado ou sabe como conter o medo do seu peludo?

Foque atento, acompanhe essas dicas e comece a preparar seu peludo desde já.

A primeira coisa que sempre digo, pois acho a mais importante é que o comportamento do dono faz uma grande diferença nessas horas. Você sempre deve passar uma sensação de segurança e tranquilidade na hora que seu peludo estiver com medo do barulho. Neste momento, atitudes como pegá-lo no colo, se agachar, fazer carinho, podem significar para o animal que o dono também está com medo, tornando a situação mais complicada e reforçando o trauma dele. O ideal nessas horas é manter a postura, falar pouco e mostrar total segurança, diante a situação de medo de seu cão ou gato. Se seu animal quiser ficar próximo a você, toque o menos possível nele. Só o fato da sua presença perto dele, fará com que ele automaticamente se acalme. O melhor a fazer neste caso é tentar distrair seu peludo com coisas que ele goste de fazer. Isso, claro vai variar de cão para cão ou de gato para gato.

Antes de qualquer situação de risco como dias de jogos, festas, comemorações e etc, prepare o seu ambiente e forneça áreas para seu peludo ficar em segurança. 

Feche bem janelas, portas ou lugares em que seu peludo possa escapar, pois quando estão com muito medo, o desespero faz com que alguns peludos fujam para longe do barulho, por isso é importante que ele tenha uma plaquinha de identificação com nome e telefone, isso é muito útil no caso de fuga.

Crie um “abrigo” em que seu animal sinta-se em segurança. De preferência dentro de sua casa, caso ele for do tipo que se esconde.

Outra coisa que pode ajudar nesse momento é colocar algodão nos ouvidos deles. O algodão não vai tirar o medo deles, mas pelo menos irá diminuir a intensidade dos barulhos em seu ouvido e diminuirá a sensação de pavor.

Músicas relaxantes também podem ajudar seu cão ou gato a aliviar o medo mas nada de músicas agitadas, ok? Músicas com piano, violão e até mantras são ótimas para acalmar os peludos que estão com medo. A TV ligada também ajuda a distrair o peludo.

Cuidado, se seu animal estiver preso na coleira em momentos que acontecem barulhos de fogos, trovões ou algo que os assuste. Muitos animais acabam se enforcando, tentando fugir do barulho. Se precisar isolar o animal, coloque-o em algum cômodo da casa e faça um abrigo para que ele sinta-se seguro e tranquilo.

Se seu peludo corre de encontro ao barulho, ou seja, saí latindo para todo o lado, o mais importante é tirar o foco dele. NÃO toque no seu animal quando ele estiver tenso, irritado ou com medo, pois isso pode e reforça a insegurança dele. Quando seu peludo sair latindo, chame a atenção dele e aja como se esse barulho não tivesse o menor problema. Lembre-se sempre que a postura do líder definirá se a matilha entrará em pânico ou não. Conforme os barulhos estiverem acontecendo, interaja com seu peludo, chamando-o para alguma atividade que ele goste de fazer para que seu foco mude e seu estado mental passe de tenso para relaxado.

Essas dicas servem para minimizar a situação durante os barulhos, mas, o ideal é fazer com que seu peludo se acostume com eles e fique tranquilo, ou seja, o treinamento de dessensibilização é super necessário se o seu cão já adquiriu uma fobia de barulhos, ou seja, ele continua com medo mesmo após o barulho ter parado há muito tempo.

quinta-feira, 17 de abril de 2014

Conheça os diferentes tipos de tosa para pets


Entenda as técnicas de tosa em cachorros e os propósitos específicos de cada uma delas.

Mesmo com a grande propagação de produtos e serviços do mercado pet, ainda hoje muitas pessoas acreditam que a tosa de cães é um processo pura e simplesmente estético, e essa afirmação não poderia estar mais afastada da realidade, já que o principal propósito da tosa em cães é o de manter a higiene dos cachorros (e, consequentemente, a saúde deles).

Embora haja diferentes tipos de tosa e, em alguns casos, os donos levem seus pets para a realização desse processo somente para deixa-los mais ‘fofinhos’, o real objetivo do procedimento é manter a limpeza e a segurança dos cães – que podem acabar sofrendo acidentes corriqueiros em função do crescimento exagerado da sua pelagem ou das suas unhas.

Podendo se enroscar na patinha dos cães e ficar sob os coxins (almofadinhas da sola das patas caninas) do animal, a pelagem comprida demais pode ocasionar escorregões do pet – causando machucados que podem variar desde uma queda ‘boba’ até a fratura de algum membro. Da mesma forma, o crescimento exagerado das unhas do bichinho de estimação também pode fazer mal para ele, já que, conforme o tamanho, as unhas podem causar bastante incômodo no pet quando ele anda, prejudicando sua mobilidade e provocando machucados na região.

Dito isso, fica claro que, seja qual for o seu objetivo quando leva o seu pet para a realização do processo, a tosa é um processo que deve fazer parte da vida dos amigos de estimação, permitindo que eles continuem saudáveis e fiquem longe de acidentes e do acúmulo de sujeiras na pelagem (que podem causar uma série de complicações, como as dermatites). Confira, a seguir, os diferentes tipos e técnicas de tosa mais comuns no mercado de hoje:
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Tosa higiênica
Tendo a limpeza e a segurança do pet como principal objetivo, a tosa higiênica é focada nas partes do corpo do animal que tenham uma tendência maior a acumular sujeiras e causar acidentes. A área genital, das patas e da barriga, têm seus pelos aparados, impedindo que ali se instalem resquícios de fezes ou sujeiras diversas. As unhas do animal são cortadas.

Tosa bebê
Indicada para cães de raças com pelagem bem comprida (como lhasa apso, maltês e yorkshire, entre outras), a tosa bebê deixa o animal com sua pelagem similar à dos filhotes – com comprimento aproximado de dois dedos – evitando que os fios enrolem ou possam apresentar perigo para a mobilidade do pet.

Tosa na máquina
Feita com uma máquina especial (que é diferente da usada para cortes de cabelo de humanos), a tosa na máquina apara os pelos do pet sendo passada na direção em que ele cresce no seu corpo. Podendo ser ajustada para diferentes comprimentos por meio da troca de lâminas, essa tosa também pode contar com acabamentos especiais, feitos com tesouras.

Tosa na tesoura
Recomendada para cães de pelagem média ou longa, a tosa na tesoura também é tida como a opção ideal para pets que apresentem algum tipo de alergia às lâminas das máquinas de tosa ou que fiquem muito estressados com o barulho que ela faz. Embora o processo demore um pouco mais, a sua eficiência é a mesma, e o acabamento da pelagem fica com uma aparência mais natural e suave.

Seja qual for o tipo de tosa escolhido para o seu pet, é importante lembrar que esse processo não deve ser feito por conta própria (a menos que você tenha experiência no assunto), já que pessoas despreparadas podem acabar machucando o animal durante o procedimento.

Matéria validada pela Dra. Raquel Madi (CRMV – SP 20.567), Médica Veterinária formada pela Universidade Estadual de Londrina – PR e responsável pelo setor de Radiologia, Ultrassonografia e Ressonância Magnética em Hospital Veterinário de São Paulo. Dra. Madi é integrante da equipe de veterinários do portal CachorroGato.

quarta-feira, 16 de abril de 2014

Interação com os animais


Como os bichinhos de estimação podem auxiliar em um momento difícil, como a reeducação alimentar.

Hoje em dia dificilmente encontramos uma pessoa que não tenha ou nunca teve um animalzinho de estimação. Há estudos científicos mostrando o quanto animais podem beneficiar em momentos complicados e até no tratamento de alguns distúrbios humanos.

A pressão do dia a dia muitas vezes nos faz sentir acuado, tenso, estressado, e nada como chegar casa e ser recebido com a alegria de um animalzinho, poder brincar, relaxar e diminuir a ansiedade.

Muitas vezes, é bom ter um “companheiro” para nos ouvir sem retrucar ou simplesmente para não nos deixar sofrer com a solidão.

O animalzinho nos faz sentir uma pessoa importante, pois também precisa do nosso carinho e dedicação para sobreviver.

Para quem o tem, aproveite, porém um alerta tem de ser dado: cuidado para não se isolar, deixar de viajar e conhecer pessoas por achar que já tem alguém. Ele é um animalzinho, e precisamos ter pessoas ao nosso redor nos dando conselhos, críticas e elogios, pois só assim evoluiremos e saberemos lidar com as dificuldades.

Fonte: Vanessa Carminatti - Psicóloga

terça-feira, 15 de abril de 2014

Já pensou em adotar um coelhinho de estimação?


Então saiba tudo sobre como criar esses adoráveis animais, que são o símbolo da Páscoa, no especial preparado por VIDA & ESTILO!

Que os adoráveis coelhos foram tomados como o símbolo principal da Páscoa (depois da ressurreição de Cristo) todos já sabem. Mas restringir os felpudos a isso é mero equívoco: tanto quanto qualquer outro pet, os coelhos têm sido a opção de muitas famílias na hora de adotar um animal de estimação, deixando de lado o estigma de associá-los quase que unicamente ao personagem Sansão, da revista da “Turma da Mônica”, ou de lembrar deles apenas na hora de contar para as crianças quem é que entrega o tradicional ovo de chocolate “de todos os anos”.

Talvez o karma do sobrenome seja o que fez o estudante de publicidade Vitor Coelho a ter amor pelos coelhos. Ainda que o coelhinho Bartolomeu esteja com ele há apenas um mês, a paixão pelo animal felpudo o acompanha durante uma vida inteira. O simbolismo do bichinho representado no sobrenome de Vitor é o que o fez levar o desejo adiante. “Gosto do meu sobrenome, acho coelhos bonitos e legais. Até tatuagem de coelho eu tenho”, adianta ele.

Conforme o estudante, que o alimenta com ração para coelhos e couve, o coelhinho de olhos azuis é bem ativo e gosta de ficar correndo. E por mais que o caráter de desconfiança eterna faça parte do comportamento do animal, o estudante arrisca: “Ele não tem medo de mim”, diz. A vida com Bartolomeu não é das mais fáceis: todo o cuidado é pouco com o pet. Conforme o dono, ele faz muita sujeira, e precisa sempre de mordedores para conter o desejo eterno de roer tudo o que encontra pelo caminho. Mas a beleza do animal faz com que o coração do futuro publicitário amoleça. “Eu o amo”, afirma ele.

Preparo para recebê-los

Há mais ou menos três anos a estudante de medicina Ana Isabelly Corrêa cria o doce Jack White, apelidado de “Fofo” pela família. O objetivo era dar de cara com um animal “realmente fofinho e comportado”, e depois de um tempo ela alega que percebeu no coelho um animal também muito carinhoso. “O pelo dele é muito macio. Ele às vezes brinca com o Angus (cachorro) e adora uma bola também)”, conta ela.

A estudante afirma que, entre as desvantagens da criação está o espírito “espaçoso” de Fofo. “E você realmente precisa ter muito tempo para se dedicar, porque eles fazem uma sujeirinha considerável, como xixi e cocô... além de soltar muitos pelos”, destaca ela. Outra desvantagem que Ana cita é nunca poder deixa-lo perto de sandálias, fios, fones de ouvidos e coisas que possam ser roídas por ele. “Ele adora roer tudo. Já perdi um sapato e um fone de ouvido no começo. Hoje em dia já estou mais preparada (risos)”, comenta.

Apesar da mania de roer, a personalidade do animal é um pouco mais contida em relação a bichos de estimação tradicionais, como cachorros e gatos, mas ainda assim encontra formas de se interligar com o dono. Fofo, segundo Isabelly, já encontrou a sua. “Quando ele quer carinho, ele fica rodeando os nossos pés, e adora quando fazemos carinho na cabeça e tronco. Às vezes, ele até dorme”, derrete-se a estudante.

Cuidados

E para quem cria ou quer levar um coelho para casa precisa atentar para duas coisas: a alimentação e o ambiente em que eles vão viver, segundo o veterinário Carlos Jatobá, especialista em Clínica de Pequenos Animais. Ainda conforme ele, o coelho possui uma intensa necessidade de roer, o que não o iguala de jeito nenhum a um roedor: o animal pertence à casa dos lagomorfos. Para quem pretende deixá-los soltos no quintal, é bom se preparar para um animal que irá fazer buracos, por ser um animal de tocas, devido, em vida livre, sempre ser presa. Isso faz com que ele se sinta protegido, de acordo com Jatobá.

Estimular o ato de roer também é importante porque os dentes deles estão em constante crescimento e precisam sempre ser gastos. “É bom o dono fornecer determinados tipos de vegetação que estimule o desgaste dos dentes, como os capins comuns e algumas folhas escuras”, diz Carlos.

Atenção redobrada

Outros cuidados que devem ser tomados giram em torno do manejo dele. Aquela imagem da Mônica carregando o coelho de pelúcia pelas orelhas deve ficar só nos quadrinhos mesmo, segundo Carlos. “A pele deles é muito fina e sensível, e pegar dessa forma pode machucá-los. Uma forma de manejar é carregando com cuidado ou segurando-o pela pele do pescoço, dando o suporte com as mãos por baixo dele”, confirma.

Os coelhos vivem dos cinco aos sete anos de idade, e o que os faz viver mais são os cuidados dedicados a eles. Para limpá-los, nunca dê banho diretamente, mas utilize pau de mármore, que facilita a eliminação da sujeira. E cuidado com as gaiolas com pisos de arame. “Elas podem causar lesões na pata do animal. O ideal é que a casinha tenha uma placa de alumínio em que seja toda furada, para que passe as fezes e urina, mas que seja plana, para que possam sustentar os pés”, comenta.

segunda-feira, 14 de abril de 2014

Ração sênior: conheça a dieta ideal para gatos idosos


Conheça as vantagens e saiba quando oferecer a ração sênior para o seu bichano de estimação.

A grande maioria dos donos de bichanos de estimação já sabe que as diferentes idades dos felinos pedem por dietas diferentes, que possam fornecer ao gato todos os nutrientes necessários para a sua saúde. No entanto, a alimentação ideal para estes animais em idade avançada continua sendo um mistério para muitos, e a ração sênior para gatos é uma boa opção para quem busca uma dieta balanceada e saudável para seu bichano idoso.

Formuladas especialmente para os gatinhos mais velhos, a ração sênior para felinos destaca combinações mais bem elaboradas de antioxidantes em relação às rações comuns – incentivando o aumento da imunidade natural dos bichanos e promovendo melhoras na saúde do animal de uma maneira geral, já que é composta por todos os ingredientes necessários para que o gato tenha uma vida cheia longa, sadia e cheia de força.

Além de serem muito bem aceitas pelos gatos (sendo mais cheirosas e saborosas), as rações sênior também permitem que a mastigação dos felinos idosos seja mais tranquila, pois os grãos do alimento são aerados e contam com um furo no meio, fazendo com que o alimento seja partido com mais facilidade e, consequentemente, evitando problemas na sua dentição – que costuma ser mais frágil nesse período da vida.

Incluindo componentes como glucosamina e condroitina, que podem melhorar e tornar mais resistentes as articulações do animal idoso, esse tipo de ração também conta com níveis energéticos mais baixos que as comuns, já que, em idade avançada, os bichanos já não têm mais o mesmo índice de atividades e agilidade.

Tendo em vista que a expectativa média de vida de um felino varia entre 10 e 15 anos, o mais indicado é que a ração sênior passe a fazer parte da dieta do seu bichano a partir dos seus oito anos de idade. Entretanto, com a alimentação e os cuidados certos, muitos felinos podem ultrapassar essa expectativa de vida, e esse tipo de dieta introduzida na vida do animal pode ajudar muito para que isso aconteça.

Fonte: Dra. Raquel Madi (CRMV – SP 20.567), Médica Veterinária formada pela Universidade Estadual de Londrina – PR e responsável pelo setor de Radiologia, Ultrassonografia e Ressonância Magnética em Hospital Veterinário de São Paulo. Dra. Madi é integrante da equipe de veterinários do portal CachorroGato.

sexta-feira, 11 de abril de 2014

Como fazer brinquedos reciclados para o seu gatinho


Os gatinhos adoram tirar uma boa soneca e, se o dono permitir, eles só dormem. Com a falta de exercícios, podem engordar demais, o que não é bom para a saúde do bichano. O que fazer? Estimulá-lo a brincar é o melhor a ser feito. Ofereça brinquedos diferentes e chame-o para a bagunça. Não precisa se preocupar, você não precisará gastar dinheiro para isso. Separamos aqui vários brinquedos que você mesmo pode elaborar para o seu gato de estimação. Está preparado? Veja como fazer brinquedos reciclados para o seu gatinho.

Rolinho com plumas

Você vai precisar de:

.::. Uma embalagem daquelas que vem com brinquedos, dentro dos ovinhos de chocolate;
.::. Uma pena ou fios de lã
.::. Uma tesoura
.::. Fita adesiva
.::. Areia de construção ou Catnip.

Como fazer

.::. Limpe bem a embalagem;
.::. Se for colocar catnip, faça pequenos furinhos com a tesoura. Se for usar areia não fure;
.::. Abra a embalagem e coloque a areia ou catnip em uma das metades, até quase a borda;
.::. Encaixe a ponta da pena ou três fios de lã (10 cm cada) amarrados na ponta, dentro da embalagem, entre a areia e a borda;
.::. Feche a embalagem e passe uma volta de fita adesiva nessa emenda;
.::. Jogue para o seu gatinho, ele via adorar.

Caixa caça ração

Você vai precisar de:

.::. Uma caixa de sapato;
.::. Tesoura;
.::. Fita adesiva;
.::. Ração ou petiscos para gato.

Como fazer:

.::. Faça dois furos de aproximadamente 3 cm de diâmetro em cada lateral maior, um furo em cada lateral menor e dois na tampa (deixe um espaço entre eles). Todos mais ou menos do mesmo tamanho;
.::. Distribua alguns petiscos ou a ração preferida do bichano, dentro da caixa;
.::. Tampe a caixa e passe fita adesiva para fixar a tampa;
.::. Mostre para o seu gatinho. Como é um animal curioso, ele vai adorar ficar tentando puxar os petiscos para fora da caixa.
.::. Dica: para que o brinquedo dure mais, você pode usar no lugar da caixa, uma vasilha plástica de cozinha que esteja sem uso ou até mesmo um pote de sorvete vazio. Pode também colocar uma bolinha dentro da caixa, antes de fecha-la, para que ele fique brincando.

Bola de meia

.::. Meia velha, sem uso e limpa;
.::. Lã ou barbante.

Como fazer

.::. Faça uma bola com a meia;
.::. Amarre-a em um barbante;
.::. Puxe o barbante pela casa, na frente do seu gatinho ou amarre em um local ao qual ele tenha acesso, como na maçaneta da porta. Ele vai adorar brincar e caçar a bolinha.

Caixa de papelão divertida

.::. Uma caixa de papelão grande;
.::. Uma tesoura;
.::. Barbante;
.::. Fita adesiva;
.::. Tampinha de garrafa.

Como fazer

.::. Faça um furo em duas das laterais da caixa, que seja suficiente para o gato entrar e sair. Aproximadamente 18 cm de diâmetro;
.::. Fure as tampinhas de garrafa e amarre-as em pedaços de barbante;
.::. Faça furos pequenos com a ponta da tesoura, na tampa da caixa, passe o barbante com as tampinhas e amarre-o. Deixe de maneira que ao fechar a caixa, as tampinhas fiquem penduradas e balançando;
.::. Feche a caixa e passe fita adesiva;
.::. Leve o bichano até ela para que ele possa brincar.

Casa de caixas

.::. Duas caixas grandes do mesmo tamanho;
.::. Tesoura;
.::. Fita adesiva larga.

Como fazer

.::. Feche as caixas com fita adesiva;
.::. Uma as duas e cole-as com fita adesiva;
.::. Com a tesoura, faça pelo menos dou furos nas laterais de cada uma das caixas. Eles devem ter o tamanho suficiente para que o gato entre;
.::. Mostre para o seu gatinho. Ele vai adorar explorar o local.

Bolinhas de papel, rolinhos de papel higiênico, tampinhas, lápis velho entre outros itens que você não usa mais, podem se tornar um ótimo brinquedinho para o gatinho de estimação. Crie!

quinta-feira, 10 de abril de 2014

Síndrome da ansiedade de separação afeta cada vez mais cães


Cães podem ficar isolado, evitar brincadeiras e deixar de comer por causa da tristeza.

O dia a dia cada vez mais corrido das grandes metrópoles pode fazer com que muitos donos de pets não tenham tanto tempo quanto gostariam para passar ao lado de seus bichinhos de estimação e, com isso, um problema bastante incômodo vem crescendo nos cães que habitam os lares brasileiros: a síndrome da ansiedade da separação.

Podendo causar desde a depressão até complicações que incluem a automutilação do animal, a SUF vem se tornando um sério problema na vida de muitas pessoas que não conseguem ficar o dia todo com seus pets e acabam deixando-os extremamente solitários.

Bem tratados, mimados e, em muitos casos, tratados como filhos, os animais de estimação se apegam tanto aos seus donos, que, nos momentos em que estes não estão presentes, o sentimento de solidão e tristeza chega com muita força, desencadeando uma série de problemas comportamentais e até físicos.

Entre os primeiros sinais da existência da síndrome da ansiedade de separação em cães está a mudança de comportamento do animal em relação ao dia a dia, podendo incluir atitudes como fazer xixi fora do lugar certo, mastigar ou arranhar móveis como sofás, cadeira e almofadas e latir muito, chegando a uivar em alguns casos.

No que se refere à questões psicológicas, o animal passa a ficar bastante tristonho e isolado, evitando brincadeiras e até mesmo o contato em si. Ele pode deixar de comer ou beber líquidos em função de tanta tristeza.

Podendo aparecer com certa rapidez e muita força na vida do cãozinho, a síndrome da ansiedade da separação é uma complicação que pode ser bastante séria e requer cuidados especiais. Portanto, ao notar esse tipo de comportamento do seu pet, uma visita ao veterinário se faz necessária, pois o tratamento deste problema pode pedir pela administração de remédios antidepressivos para o pet – sem contar a mudança de uma série de hábitos por parte de seus donos.

Para ter uma ideia melhor desse problema, basta dizer que apenas o fato de um dono dar “tchau” para seu amigão já pode ser motivo suficiente para que, com o tempo, a doença se desenvolva – já que o animal sabe que passará por um grande período sozinho após a despedida de seu dono.

Da mesma forma, fazer festa demais quando retorna ao lar também pode ser uma má ideia, tendo em vista que o oferecimento de muitos carinhos após esse período de solidão pode passar uma impressão negativa ao animal, como se ele fosse “recompensado” por este péssimo período que passou sozinho.

Seja como for, a SUF não é um problema simples, e o seu tratamento deve tanto ser indicado como acompanhado por um profissional – que poderá lhe dar as ferramentas e instruções necessárias para que o seu pet possa voltar a ser feliz e viver bem em todos os momentos, esteja ele só ou acompanhado.

Fonte: Dr. Fábio Toyota (CRMV – SP 10.687), Médico Veterinário formado pela Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia – Unesp e responsável pelo setor de Oncologia Médica e Cirúrgica em Hospital Veterinário de São Paulo. Dr. Toyota é integrante da equipe de veterinários do portal CachorroGato.

quarta-feira, 9 de abril de 2014

Levar animais de estimação ao trabalho diminui stress de funcionários, diz estudo


Pesquisadores da Universidade Virginia Commonwealth, nos Estados Unidos, concluíram que cães no ambiente de trabalho podem reduzir o stress e fazer com que o emprego seja mais satisfatório aos funcionários.

Segundo o estudo, publicado no periódico International Journal of Workplace Health Management, o stress é um fator que contribui para a ociosidade, o moral baixo e o cansaço dos funcionários, resultando em uma significativa perda de produtividade.

A pesquisa foi realizada na empresa Replacements, Ltd., localizada na cidade de Greensboro, na Carolina do Norte, que emprega cerca de 550 pessoas. Entre 20 e 30 cachorros convivem nas instalações da firma todos os dias.

Durante uma semana, os cientistas compararam os empregados que levavam seus cães pra trabalhar, os que não levavam e os que não possuíam animais de estimação em casa. Todos os indivíduos responderam, ao longo do dia, a vários questionários que avaliavam o stress, satisfação com o emprego, comprometimento organizacional e apoio.

"Apesar de preliminar, este estudo é o primeiro quantitativo sobre como cães que convivem no ambiente profissional podem causar efeitos no stress, satisfação e compromisso dos funcionários", diz Randolph T. Barker, líder da pesquisa. "A diferença no stress observado nos dias em que o cachorro estava presente no local de trabalho e nos dias em que ele estava ausente foi significativa. Eles ficavam muito mais satisfeitos ao lado dos cães", conta.

Menos stress

A equipe observou que os funcionários se mostraram muito mais estressados nos dias em que deixaram seus cães em casa do que nos dias em que os levaram. De acordo com Barker, há uma comunicação relacionada aos cachorros no local de trabalho que pode contribuir para o desempenho e satisfação dos empregados. Por exemplo, aqueles sem animais de estimação foram vistos pedindo pra passar um tempo com o cão do colega durante intervalos no trabalho.

Empresa de Foz do Iguaçu entra na onda

Ter a possibilidade de trabalhar e ter a companhia do seu animal de estimação passou a fazer parte da rotina de uma empresa de Foz do Iguaçu.

Às sextas-feiras, os funcionários têm a permissão de levar seus bichinhos, com o objetivo de incentivar a criação da agência, que atua na área de marketing digital.

Em entrevista para a rádio CNB Foz, Manuela Sanches, proprietária da agência, disse que a “Sexta Pet” (como é chamada a ação) melhorou o ambiente de trabalho e o ânimo dos funcionários, porque os animais de estimação trazem um clima de descontração.

terça-feira, 8 de abril de 2014

Castração de gatos: mitos e verdades


Todo dono de gato sabe que se o bichinho for fêmea há grande chance de ela ficar prenha e, se for macho, logo estará saindo de casa e brigando na região. O que fazer para impedir que a gata tenha filhotes e o macho volte ferido de tanta briga para casa? A melhor opção é a castração.

Uma gata tem em média 5 filhotes por gestação e algumas fêmeas, com pouco mais de 35 dias após o parto, já voltam a entrar no cio, ou seja, eles se multiplicam rapidamente. Para evitar que isso aconteça o melhor a ser feito é castrar machos e fêmeas.

A castração é uma cirurgia que é feita pelo médico veterinário para impedir que se reproduzam descontroladamente. Na gata, os ovários e o útero são retirados e nos gatos ocorre a retirada do testículo. Tudo é feito com anestesia, para que o animal não sinta dor. A recuperação será orientada pelo médico veterinário e é simples. Basta o proprietário seguir todas as recomendações que logo o bichinho estará bem e não irá mais procriar.

Vantagens da Castração:

- Diminui a incidência de câncer de mama, útero (é retirado na cirurgia), próstata e testículos (é retirado na cirurgia);
- Diminui o risco de fugas e faz com que eles fiquem um pouco mais caseiros;
- Diminuem as brigas, principalmente dos machos, que brigam muito por fêmeas e por território;
- Diminui o hábito dos gatos machos de urinar em móveis, paredes, roupas e outros objetos para marcar território;
- Evita a procriação descontrolada.

Mitos e verdades sobre a castração: veja as dúvidas mais comuns

"Castração engorda?"

Não. O que pode fazer o animal ganhar peso é o fato de ele se movimentar e sair menos. Um gato que antes vivia brigando na rua e sem se alimentar direito, voltando todo machucado para casa, passa a ficar em casa, se alimentar melhor e ficar mais saudável.

"Dar os filhotes de gatos é muito fácil"

Mito. Há muitos gatos abandonados na rua, sem donos e arrumar donos para eles não é simples. Há diversas ONGs de proteção aos animais que estão lotadas de gatinhos precisando de um lar, ou seja, arrumar um lar não é fácil e a castração aparece como uma boa alternativa.

"Tenho que esperar minha gata ter a primeira cria para depois castrar."

Mito! A gata pode ser castrada novinha, com apenas quatro ou cinco meses de idade. É aconselhável que ela seja castrada antes do primeiro cio, pois diminui o risco de tumor de mama. Com apenas cinco meses de idade uma gatinha já pode entrar no cio e engravidar. O macho também deve ser castrado novo para evitar as fugas e diminuir a possibilidade dele urinar pela casa toda, demarcando seu território.

"Meu gato vai sofrer."

Mito. A cirurgia é realizada com anestesia adequada, feita por um médico veterinário. O pós-operatório é feito sempre dando um remédio, receitado pelo profissional, para que o animal não tenha dor e fique bem logo. A recuperação é rápida.

"Eu vou interferir na natureza do meu animal?"
Seu gato ou gata não sabe que há muitos animais abandonados e que não há lares para todos. Ele segue apenas o instinto. O seu dever é não permitir que o número de filhotes sem lar aumente e, para isso, a castração é a melhor solução.

"Meu gato vai parar de sair se eu castrar!"

Ele pode até dar uma voltinha, mas suas saídas de casa vão diminuir muito e, o melhor, ele vai parar de voltar machucado para casa.

"Gatos castrados vivem mais"

Verdade! Eles saem menos de casa, ou seja, ficam menos expostos aos riscos das ruas como atropelamento, envenenamento, mordidas de cães, entre outros. Além disso, nas fêmeas, a incidência de tumor de mama diminui, permitindo que ela viva por mais tempo.

"O uso de injeção para não ter cria não é indicado"

Verdade. Animais que usam esse tipo de produto correm maior risco de ter doenças como a infecção uterina. Muitas vezes, com apenas uma injeção, o animal já adoece e corre risco de morrer.

segunda-feira, 7 de abril de 2014

Como eliminar cheiro de xixi de gato?


Os gatos são excelentes animais de estimação. Companheiros, brincalhões e muito carinhosos, estão ganhando a cada dia mais o coração de várias famílias. Embora sejam muito limpinhos, às vezes acontece de fazerem xixi fora da caixinha de areia. Isso é muito frequente quando o gatinho não é castrado. Ele urina pela casa toda para demarcar o seu território.

O melhor a ser feito nesses casos é castrar o bichano o quanto antes. Castrando, ele diminuirá muito a quantidade de xixi fora do lugar. Na maioria dos casos até parará de demarcar o território e passará a usar somente a caixinha. Enquanto você não leva o felino ao médico para castrá-lo, o xixi fora do lugar continua acontecendo e é necessário limpar. Urina de gato é forte, mas com algumas dicas domésticas, você conseguirá deixar tudo limpinho e eliminar o odor ruim.

Veja as dicas de como limpar o xixi de gato.

.::. No tapete: com um papel toalha, tire o excesso de urina. Deixe absorver o máximo que conseguir, trocando o papel toalha sempre. Misture uma parte de água para três partes de vinagre e derrame um pouco no lugar que ficou sujo com o xixi. Seque novamente com o papel toalha. Coloque bicarbonato de sódio por cima e esfregue com cuidado. Espere uns cinco minutos e limpe o bicarbonato com o aspirador ou com uma escova. O tapete estará limpo e sem cheiro.
.::. Nas roupas: caso ele tenha espirrado xixi até nas roupas, quando for lavar, coloque vinagre de maçã na água. Aproximadamente 100 ml para cada 8 litros de água. O vinagre ajuda a eliminar o cheiro de urina.
.::. No sofá: absorva o xixi com papel toalha. Misture na proporção de um para um, água e vinagre. Umedeça o local com o xixi com essa mistura. Cuidado com a cor do vinagre usado, para não manchar o seu sofá. Seque com um secador. Se o cheiro não tiver saído, coloque bicarbonato de sódio em toda a área afetada e por cima, detergente neutro. Esfregue com um pano ou com uma esponja, deixe secar e aspire para retirar o resíduo.
.::. Em livros: esse é o caso mais complicado e nem sempre a eliminação é possível. A primeira coisa a fazer é retirar o excesso de urina com um papel toalha, sem esfregar. Depois disso, pegue um saquinho plástico maior do que o livro e o coloque aberto dentro do saquinho. Coloque um pouco de bicarbonato (a quantidade vai variar de acordo com o livro e com o estrago). Feche bem o saquinho com uma fita adesiva, deixando com o mínimo de ar dentro. Sacuda para que o bicarbonato se espalhe. Sempre que puder, sacuda o livro durante o dia. Troque o bicarbonato diariamente e repita todo o processo por pelo menos uma semana. Se o estrago não foi muito grande, o cheiro irá sumir.
.::. Em paredes e chão: quando o chão não é poroso, no geral, lavá-lo com água e água sanitária é o suficiente. Porém, em superfícies porosas, isso pode não eliminar o cheiro. Nesse caso, depois de realizar a limpeza, faça uma mistura na proporção de uma para um de vinagre e água e borrife por todo o lugar. Deixe secar naturalmente.


Dicas gerais

.::. Mantenha sempre a caixinha de areia bem limpinha. Gatos não gostam de caixinha suja e isso pode levá-los a fazer xixi fora do lugar;
.::. Deixe a caixinha sempre no mesmo lugar. Mudanças podem deixá-lo inseguro, o que leva o bichando a urinar fora da caixa;
.::. Se ele se recusa a usar a caixinha, tente colocá-la em um canto, entre duas paredes. Isso fará com que ele se sinta mais seguro. Lembre-se que o local precisa ser calmo;
.::. Outro problema, que pode afetar o uso da caixinha, é a troca da areia ou o tipo que você está tentando usar. Alguns bichanos são mais sensíveis e só aceitam areia bem fina. Outros não gostam da areia com cheiro. Teste mais de uma para tentar com que ele se adapte à caixinha;
.::. Há desinfetantes próprios para tirar cheiro de urina dos animais da casa. Eles podem ser ótimos aliados na limpeza diária;
.::. Gatos que não são castrados demarcam o território. Castre seu pet;
.::. Se o seu gatinho sempre usou a caixinha e de uma hora para a noite parou de usar, observe bem se nada mudou no ambiente. A chegada de um novo animal, ausência de alguém, um barulho novo que possa estar assustando o bichano, ou algo assim, se nada for notado, leve o gatinho ao médico veterinário. Ele pode estar com alguma doença, sentindo dor ao urinar e ter ligado esse incomodo à caixinha. Por isso, parou de usá-la. Quanto antes for examinado, melhor.

Cuide do seu gatinho, castre-o e tudo dará certo!

sexta-feira, 4 de abril de 2014

Cuidado: ovo de chocolate pode matar seu bichinho!


A Páscoa está próxima e nesta data a coisa mais comum são pessoas comprarem e ganharem muito chocolate. Às vezes até mesmo sabendo dos riscos, muitos tutores de animais costumam dividir tudo o que comem com os seus peludos e, durante a data comemorativa, fazem isso com o ovo de Páscoa também. Agora, o que poucos sabem é que essa atitude pode matar o animalzinho de estimação.

Claro que para chegar ao ponto de levar o animal a óbito, a quantidade consumida precisa ser muito grande. Porém, com pouquíssimas gramas, o pet já pode apresentar sinais de intoxicação. O dono pode evitar que isso aconteça com facilidade. Além de não oferecer chocolate aos animais, eles precisam ter cuidado e não deixar ovos de Páscoa ao alcance dos peludos. Pode acontecer dos bichinhos os encontrarem e comerem uma grande quantidade, o que é muito perigoso.

O problema do chocolate é que ele tem uma substância chamada teobromina. Ela vem do cacau, que é usado para produção dessa gostosura. A quantidade varia muito de acordo com a marca. O chocolate branco tem um menor teor de teobromina, quando comparado ao chocolate ao leite. Quanto maior a concentração de cacau no produto, maior a quantidade da substância e mais arriscado para os animais ele é.

Alguns chocolates chegam a ter 15 a 20 mg de teobromina por grama do produto e, de acordo com resultados de pesquisas, a dose letal varia entre 100 e 500 miligramas de teobromina por quilo de peso do animal. Cerca de 20g de chocolate consumido por um animal de 2 a 4 kg, já pode apresentar sinais de intoxicação como vômito e diarreia. Em casos mais graves, o cão ou o gato podem apresentar sintomas neurológicos como excitabilidade, dificuldade de coordenação motora e até convulsões.

Caso o pet coma chocolate acidentalmente, é necessário levá-lo ao médico veterinário o quanto antes, para começar o tratamento de desintoxicação. Quando atendido logo, aumentam as chances de recuperação sem maiores danos.

Quando o dono quiser dar algo para o seu melhor amigo se deliciar na Páscoa, deve optar pelos petiscos feitos especialmente para eles. Há diversos que são adequados cada um a uma espécie diferente, porém os petiscos nunca devem substituir uma refeição. Com esses cuidados a saúde do seu cão na Páscoa ficará garantida.

quinta-feira, 3 de abril de 2014

O que significa quando o gato te lambe?

 
Quando o gato lambe o seu dono, ele o trata como um outro gato e, com cada tipo de lambida, passa uma mensagem diferente.

As vezes, o gato lambe o seu dono como uma mãe gato lambe os seus filhotes, demonstrando cuidado e afeto.  Outras vezes, ele o lambe da mesma forma que ele lambe outros gatos para marcar território.  E, dependendo do cenário, ele lambe até para mostrar que o dono é um grande amigo.

Analisando como e quando o gato lambe seu dono, é possível determinar o que ele está querendo comunicar.
Gatos lambem os seus donos para construir e fortalecer laços sociais

Desde pequenos, os gatos são acostumados com lambidas, já que, ainda filhotes, são lambidos todos os dias pelas mães. Com isso, eles começam a explorar o mundo através da sua língua, e a higiene das lambidas é interpretada por eles como um sinal de carinho e proteção.

Ao lamber o dono, o felino envia sinais de que está aceitando a relação e que o dono pode interagir socialmente com ele, assim como eles também fazem com outros animais.

As vezes, o gostinho do dono é tão bom que o gato não consegue resistir

Gatos gostam de comidas salgadas e são atraídos pelo suor do dono. É costume, por exemplo, muitos gatos lamberem seus donos após estes voltarem da academia ou de uma corrida no parque.

Além do suor, loções hidrantes e sabonetes também atraem lambidas desses felinos.   Isso pode explicar por que vários gatos lambem os seus donos assim que os donos saem do banho.
Em alguns casos, lamber o dono significa dizer, “você é meu”

Marcar território com o xixi não é o único jeito de o gato mostrar o que pertence a ele; muitos fazem isso com lambidas, já que a saliva do gato possui partículas de odor.

Em vários casos, esse tipo de comportamento é aprendido com a mãe, que lambe os filhotes toda vez que ela os vê, de forma deixar o seu cheiro neles.

É possível que esse comportamento se torne compulsivo, principalmente em casos em que o gato se recusa parar e não se distrai com outras coisas.  Nos casos em que o gato adquire o comportamento de lamber os seus donos excessivamente, ele pode estar sinalizando alguma mudança em sua saúde.  Por esse motivo, é importante encaminhá-lo a um veterinário.
Quando o gato te lambe e pede carinho, ele está gritando “eu te amo”

Na maioria das vezes, o gato lambe seus donos para demonstrar o quão protegido e confortável ele se sente com sua presença.

Nesse caso, ele conecta o banho de língua no dono com os banhos de proteção que ganhava de sua mãe quando filhote, já que manter a higiene por lambidas é a maior demonstração de carinho dos felinos.

Gatos que lambem seus donos e outros objetos da casa podem estar demonstrando estresse

Em casos extremos de ansiedade, os gatos lambem seus donos para confortar-se do estresse que sentem. Eles também podem lamber, com frequência tecidos e plásticos.

Nesses casos, eles lambem os donos não para demonstrar afeto, mas sim para se acalmarem.  Gatos que foram tirados da mãe muito cedo tendem a lamber e chupar os dedos dos seus donos quando filhotes para se acalmarem.  Em diversos casos, esse comportamento continua quando o gato é adulto.
Como fazer o gato parar de lamber as pessoas

Se as lambidas se tornarem muito intensas e fugirem do controle, talvez seja o momento de distrair o gato e ensiná-lo a não lamber.

Procure redirecionar a atenção do gato para alguns brinquedos, quando ele for te lamber. Brinquedos com catnip  costumam ajudar nesse processo.  Quando o gato brincar, ofereça petiscos ou carinho a ele.  Porém, quando ele te lamber, simplesmente o ignore.  Logo, ele buscará outras formas de te pedir e demonstrar carinho.

Treinar um gato que está acostumado a lamber a parar esse comportamento não é uma tarefa fácil, mas, com paciência, é possível. Nunca bata no animal ou empurre-o quando ele te lamber, pois, além de não ajudar a parar as lambidas, ainda pode estressar o animal.

quarta-feira, 2 de abril de 2014

Jardinagem: saiba quando o plantio de espécies tóxicas deve ser evitado


Embora a beleza das plantas seja uma unanimidade, algumas espécies ornamentais podem oferecer riscos às crianças pequenas e animais de estimação, se ingeridas ou tocadas. Os problemas à saúde podem variar de irritações na pele, vômitos até falta de ar, aceleração cardíaca e distúrbios com mais gravidade.

A paisagista, especialista em jardinagem orgânica e Feng Shui, Marizeth Estrela, explica que as substâncias tóxicas presentes em algumas espécies são defesas naturais das plantas contra predadores. "Embora o animal faça uso de seu instinto na hora de selecionar o que comer, pode ingerir pedaços de plantas que não lhe façam bem. Se sobreviver, dificilmente voltará a comê-la."

A melhor alternativa para evitar incidentes com plantas é optar por espécies atóxicas dentro de casa ou no jardim, quando houver crianças e animais de estimação entre os moradores. "Adubos como a torta da mamona não devem ser usados. A preferência deve ser por substratos orgânicos livres de toxidade", alerta Marizeth. É natural que os animais fucem a terra e as crianças, pela curiosidade aguçada ou pela fase de levar tudo à boca, acabem ingerindo terra, daí a importância da prevenção.

"Em um projeto de paisagismo é preciso considerar o perfil dos moradores e avaliar se plantas que atraem insetos como pulgões, abelhas e marimbondos, por exemplo, ou as que possuem espinhos grandes ou folhas pontiagudas devem ser opções ornamentais", afirma Marizeth. "Se a opção for o faça você mesmo, os adultos devem adotar esses cuidados para que o ambiente, além de agradável, seja seguro aos pequeninos e aos pets", adverte a paisagista.

Marizeth diz que, geralmente, a intoxicação por plantas (folhas, frutos e sementes) acontece por desconhecimento do potencial tóxico da espécie. "Não sabemos o quanto algumas espécies podem ser perigosas, caso partes da planta sejam ingeridas ou entrem em contato com os olhos ou com as mucosas." A paisagista sugere como uma solução preventiva para o uso de espécies tóxicas a identificação com placas informando sobre os riscos. "Além de nomear as plantas com o nome científico e popular, o ideal seria identificar as partes tóxicas e a sintomatologia em caso de contato ou ingestão, facilitando assim seu reconhecimento", afirma.

Segundo a especialista, algumas espécies que podem oferecer riscos, como a mamona (Ricinus communis), azaleias (Rhododendron simsii), copos-de-leite (Zantedeschia aethiopica), alamandas (Allamanda cathartica), o bico-de-papagaio (Poinsettia ou Euphorbia pulcerrima), a comigo-ninguém-pode (Dieffenbachia amoena), são facilmente encontradas em vasos, jardins, parques, praças e outras áreas verdes, por isso, o cuidado de pais e donos de pets deve ser redobrado, não restrito ao convívio dentro de casa.

O acesso a espécies tóxicas deve ser limitado e, desde cedo, as crianças devem ser orientadas a não colocar plantas na boca. "Os espinhos, os insetos e a própria toxidade da planta são fatores para dar equilíbrio à natureza e manter o ciclo de vida e morte, o que deve ser visto com naturalidade", enfatiza Marizeth. Como os limites que os pais dão aos filhos, por amá-los, a natureza impõe os dela, para que sejam respeitados.

No caso de incidentes com plantas, pela ingestão de pedaços ou sementes, é preciso atendimento médico imediato. Levar parte da planta ingerida para que os médicos possam identificá-la pode ajudar no tratamento adequado.

terça-feira, 1 de abril de 2014

Vamos malhar! Confira o jeito certo de exercitar seu cão


Assim como nós, os cãezinhos também precisam fazer exercícios para perder peso e levar uma vida mais saudável. Para isso, o básico é fazer os peludos se movimentarem: levá-los para passear diariamente é fundamental! Mas o que fazer quando a voltinha na quadra não está dando conta do recado? Podemos passar disso para uma rotina mais intensa, ou essa escolha pode prejudicar nossos amigos caninos?

“O exercício traz benefícios, mas sem uma avaliação prévia, pode ser ineficaz e terminar apenas sobrecarregando o animalzinho”, diz o veterinário Ricardo Samy Herscovici, que atende no bairro Santa Cecília, em São Paulo. “Os cães idosos nem sempre têm condições de fazer longas caminhadas, por isso, para mantê-los saudáveis, pode ser melhor deixar o exercício num nível moderado e optar por uma redução na alimentação”, afirma.

A caminhada é sempre o melhor exercício para os cães de todas as idades, desde que consigam se movimentar com facilidade. Já a corrida só está liberada se seu amigo peludo estiver em forma. A veterinária Andrea Moraes Bernardo, que atende na clínica Leal Companheiro, no bairro Pinheiros (São Paulo), alerta que, antes de escolher qualquer atividade física, é preciso ver se a raça do seu pet comporta o esforço.

“Os cães de focinho curto e achatado, como o bulldog, o shi-tzu ou o pug, nunca devem ser levados para correr pois não têm suficiente capacidade de respirar. Os cães não suam e, quando não conseguem fazer a troca de calor pelo focinho, podem ter uma parada respiratória”, diz a especialista.

Já raças de pequeno porte, como pinscher ou dachshund, podem acompanhar o dono em corridas breves, apesar das pernas curtas, segundo explica Andrea. E o poodle, quem diria, pode ser um ótimo companheiro de esportes, mas para acompanhar treinamentos longos, só mesmo um cachorro maior como labrador ou golden retriever, ou ainda o whippet, que tem as mesmas características do galgo, mas com porte reduzido.

Dicas para que seu cão siga uma rotina correta de fitness

- Antes de começar qualquer programa, avalie a idade e condição cardíaca do bichinho e verifique se o excesso de peso não é causado por um distúrbio metabólico.

- Para perder peso, é preferível aumentar a frequência do exercício em vez da duração ou intensidade. Três passeios diários de 20 minutos são melhores do que um de uma hora.

- Lembre-se: de nada adianta comprar uma ração de baixas calorias e incrementar com arroz ou carne moída. Também não vale dar biscoitos fora de hora!

- Brincadeiras agitadas, como frisbee, são divertidas para humanos e animais, mas não devemos esquecer que equivalem a um exercício intenso.

- Se a gordura está atrapalhando os movimentos do bichinho, vale procurar um centro que ofereça exercícios na água para os caninos queimarem calorias sem forçar as articulações.

- Se o cão precisa de tratamento para obesidade, a recomendação é levá-lo para um spa canino equipado com esteiras.