sexta-feira, 31 de outubro de 2014
Veja por que é importante castrar o gato
Existe uma série de cuidados que os proprietários devem ter com seus animais, como dar amor e carinho, manter a vacinação em dia e oferecer uma ração de qualidade. Mas o que muitos ainda não sabem é a importância de castrar o gato.
Já ouvi diversas vezes que castrar o gato é ir contra sua natureza, mas infelizmente nossos gatos não são mais animais selvagens. Os gatos foram domesticados há muitos anos e, portanto convivem diretamente com os humanos. Esse convívio implica na aplicação de vacinas e no controle populacional e de doenças. Uma das maneiras de ter esse controle é realizando a castração dos gatos.
Como é realizada a castração
Cada veterinário escolhe qual técnica utilizará, mas todas implicam, nas gatas, na retirada dos ovários e do útero e, nos gatos, na retirada dos testículos. É realizada sempre sob anestesia geral e requer cuidados simples no pós-operatório. O tipo de anestesia é escolhido pelo veterinário anestesista e varia de acordo com cada animal.
Benefícios à saúde
A princípio pode parecer uma cirurgia de mutilação, mas não é. Com a retirada dos órgãos reprodutivos a taxa hormonal dos animais cai significantemente o que implica num série de vantagens para o animal. Fêmeas castradas apresentam baixa taxa de desenvolvimento de câncer de mama. Isso porque a maioria dos tumores de mama cresce em função da quantidade de hormônio no organismo. Infelizmente a maioria desses tumores nas gatas são extremamente malignos, com altas taxas de metástase e mortalidade. Além disso, gatas não castradas podem desenvolver hiperplasia mamária benigna e infecção uterina.
Os machos quando não são castrados saem mais de casa atrás de fêmeas no cio. Esses passeios acabam refletindo em brigas com outros gatos e consequentemente maior transmissão de doenças. Gatos não castrados, portanto apresentam maior chance de contrair, por exemplo, AIDS felina e esporotricose (doenças transmitidas por brigas).
Benefícios à saúde pública
A castração não traz somente benefícios à saúde dos gatos, traz benefícios à população humana. Com a esterilização o número de animais de rua diminui, ou pelo menos o crescimento populacional é reduzido, com isso as zoonoses (doenças transmitidas dos animais ao homem) também diminuem.
Quando deve ser feita a castração
É recomendado operar entre quatro e seis meses. Isso não significa que após esta idade é proibido castrar, mas antes da puberdade é que se previnem os problemas citados acima. Ainda não foram comprovadas complicações sérias em castrar antes dos quatro meses, mas é recomendado que se espere pelo menos completar as vacinas dadas na infância.
Outros métodos
Existem outros métodos de esterilização nos gatos. Nos machos existe a vasectomia, onde os testículos não são retirados. A diferença é que neste método não ocorre mudança comportamental e, portanto o gato continuará indo para a rua e possivelmente brigando com outros animais.
A injeção de anticoncepcionais nas fêmeas é extremamente perigosa e tem efeito em curto prazo. O problema destas aplicações é que o risco de câncer de mama aumenta significantemente e, muitas vezes, é aplicada sem que o proprietário saiba que a gata está prenha. Nesses casos há risco de aborto dos filhotes ou complicações durante o parto.
Conclusões
A castração é um ato cirúrgico e por isso sempre envolve riscos. Ao decidir realizar este procedimento em seu gatinho, verifique se as vacinas estão em dia e se ele se encontra em plena saúde. Para isso, consulte sempre um veterinário.
Se você tem dificuldade financeira para pagar uma cirurgia, procure na sua cidade as seguintes opções: mutirões da prefeitura, clínicas com baixo custo ou atendimento gratuito em hospital público. A cidade de São Paulo – SP possui essas três opções.
Estas informações são apenas para esclarecer possíveis dúvidas sobre castração aos proprietários. Nunca medique seu gato sem orientação de um veterinário.
Fonte: Petiko
Dra. Laila Massad Ribas
quinta-feira, 30 de outubro de 2014
Comportamento felino: 4 dicas que você precisa saber
Vou falar um pouco sobre comportamento felino e explicar algumas atitudes que irão ajudar a você entender melhor seu bichano.
Ser mãe felina é muito bom. Mas convenhamos, os gatos são animais de personalidade. Se você esperava apenas uma bolinha de pelo macia, um brinquedinho dócil e fofinho, pode ir tirando seu cavalinho da chuva…Os gatos possuem características particulares que podem ser explicadas cientificamente. Faz parte do seu instinto felino. São animais muito inteligentes e conseguem ser treinados, mas possuem uma dificuldade imensa em sujeitar-se a ordens. Essa característica é muito comum em animais caçadores solitários. Os cachorros também tem instinto caçador, porém estão acostumados agir em grupo (matilha). O gato não. Daí a explicação para várias atitudes felinas.
Uma delas é a famosa afiada de unhas. Muita gente acha que o gato arranha as coisas com a finalidade de afiar as unhas. Mas esse processo apenas remove a camada externa já gasta e expõe a garra nova. Esse movimento, na verdade, serve para exercitar os músculos da pata preparando o gato para uma escalada ou para uma possível caçada. Mas o objetivo mais principal dessa atitude ainda não é esse. Existe um aspecto psicológico por traz disso. Esse movimento é uma maneira do gato marcar território eliminando uma secreção que emite um sinal olfativo.
Depois de aprender esse conceito, passei a observar. Realmente quando chego em casa do trabalho, o Sheldon me recebe na porta arranhando a cadeira e olhando pra mim. Ou seja, é como se ele estivesse falando: Mamãe chegou, mas a área é minha…
Agora imagina eu, uma pessoa que adora decoração, que gosta de ter uma casa arrumadinha diante dessa situação…Realmente, os felinos tem esse defeito muito chato que é a necessidade de afiar as unhas. Para driblar esse probleminha, tenho algumas dicas.
1. Coloque capa no sofá
Nada mais obvio do que cobrir objeto de desejo do seu bichano como, por exemplo, sofá, poltrona e cadeiras. Na minha casa é um acessório fundamental. Uso diariamente e só quando recebo convidados que eu tiro. Mas posso ser sincera: mesmo que eu não tivesse gatos, eu teria capa nos meus móveis, pois é uma maneira eficiente de conservá-los.
2. Ofereça arranhadores para o seu bichano
Acho interessante colocá-los em pontos estratégicos no seu dia-a-dia. Para isso é necessário a observação. Durante a semana, costumo colocar o meu ao lado da porta, justamente para dividir a atenção do Sheldon com a tão adorada cadeira. Porém, como fazer ele arranhar o arranhador e não a cadeira? Bem, eu utilizei uma técnica que deu muito certo. Enrolei um plastico no arranhador despertando a curiosidade dele e depois deixei ao lado da cadeira antes de sair de casa. Bingo!
3. Coloque fita adesiva dupla face nos lugares que ele costuma arranhar
Essa técnica também funciona, mas eu não tive paciência de fazer…Consiste em colar fita adesiva dupla face no objeto de desejo do seu felino. Assim quando ele cravar a unha, a fita irá grudar na patinha e ele vai detestar essa sensação.
4. Mantenha as unhas do seu gato aparadas
Mantenha as unhas do seu bichano aparadas diminuindo a necessidade de afiá-las. Eu tenho uma tesourinha especial para gatos (vende em petshops). É importante saber a linha de corte correta para que não machuque seu gatinho. Você deve encaixar a tesourinha na curva da unha porém sem pegar a parte branca interna (se você não sabe como é feito o procedimento corretamente procure a orientação de um veterinário).
Fonte: Petiko
Autora: Vanessa Alves da Cunha
quarta-feira, 29 de outubro de 2014
Qual a quantidade de água que um gato deve beber
Os gatos são animais que costumam beber pouca água durante o dia, por isso é importante prestar atenção neste aspecto e saber a quantidade adequada de líquido que eles devem ingerir. Por serem pouco bebedores, o índice de desidratação em felinos, sobretudo durante as épocas de calor, é muito alto, fato que nos faz questionar se realmente hidratamos como deveríamos nossos animais de estimação. Para que não aconteça com você, neste artigo queremos lhe ensinar qual a quantidade de água que um gato deve beber.
Ao beber menos água da que seu corpo precisa para sobreviver, os gatos correm o risco de sofrer uma cristalização de sua urina, fato que pode desenvolver infecções nas vias urinárias. Assim, os rins também costumam ser afetados, provocando uma diminuição das funções renais. Os felinos de idade avançada que já sofrem de problemas renais ou de diabetes podem ter os sintomas agravados devido à desidratação.
Da mesma forma que para calcular a quantidade de comida diária que um gato deve comer nos baseamos em seu peso, para saber qual a quantidade de água que ele deve beber por dia também utilizaremos este dado. Por isso, a quantidade mínima que seu corpo precisa para se manter saudável é de 50 ml para cada kg de peso. Assim, um gato que pese 7 kg precisará ingerir um total de 350 ml de água aproximadamente (resultado obtido ao multiplicar 7kg por 50 ml).
Enquanto que, no máximo, os veterinários recomendam que tome 100 ml de água por cada kg. Seguindo com o mesmo exemplo, um gato que pese 7 kg deverá beber um máximo de 700 ml de água por dia. No entanto, tanto o valor mínimo como o máximo são orientativos, pois em função do clima e do tipo de alimentação deverão ser aumentados ou reduzidos.
Nas zonas onde a temperatura ambiental tende a ser alta, ou durante as épocas mais quentes, é conveniente que o gato ingira no mínimo de 70-80 ml por kg de seu peso ao invés de 50. Assim, os felinos que seguem uma dieta úmida, já recebem uma pequena quantidade de água com a comida, por isso você pode reduzir os mililitros de líquido diários. Por serem animais pouco bebedores, os veterinários aconselham sempre basear a alimentação do gato em comida úmida.
Desta forma, para saber qual a quantidade de água que deve beber um gato por dia vemos como melhor opção a de lhe proporcionar uma quantidade de entre 50 e 100 ml. Assim, se seu felino sofrer de algum tipo de doença ou sobrepeso é sempre aconselhável consultar seu veterinário sobre a quantidade adequada.
A água que você der a seu gato deve estar limpa e fresca, lembre-se que são animais bem mais delicados que os cachorros e não a aceitarão de outra forma.
terça-feira, 28 de outubro de 2014
Como ensinar um papagaio a falar
O papagaio é um dos mascotes mais divertidos e simpáticos que você pode ter. Graças à facilidade que ele tem para aprender e repetir palavras e frases diferentes, ele é uma excelente companhia e oferece uma excelente oportunidade para conviver com ele ao treiná-lo. No entanto, também exige muitos cuidados e atenção especial se você deseja que ele lhe responda e converse com você.
Instruções
Paciência. Nem todos os papagaios aprendem a falar com a mesma facilidade. Isto não depende tanto da inteligência do animal como de seu próprio caráter, mas também do tratamento que ele recebe e de como ele se sente em sua casa.
Primeiro verifique se o papagaio já é grande, e se já teve um dono que lhe ensinou algo antes. Se for assim, é conveniente saber quais técnicas foram usadas para não confundir o animal. Caso contrário ou se o papagaio ainda for pequeno, melhor, já que se acostumará só com você.
Em segundo lugar, você deve lhe proporcionar um espaço agradável. Você consegue isso com uma gaiola de bom tamanho, onde tenha a possibilidade de se mover. Faça com que se acostume cedo a um tipo de comida, mas compartilhe também um pouco de comida humana. Nas lojas virtuais você pode encontrar tudo o que for necessário para fazê-los se sentir em casa.
Deve colocá-lo em um lugar transitado da casa para que se habitue às pessoas e logo possa ser considerado como um membro a mais do grupo. Isto é, mais ou menos à altura de seu rosto, nem muito acima nem muito abaixo, isto facilitará para que ele aprenda a falar e você se esforçará menos para ensiná-lo.
Dedique-lhe pelo menos quinze minutos, duas vezes ao dia para ensiná-lo a falar. Comece com palavras breves e fáceis, como "olá", repita seu próprio nome ou o seu. Se você lhe ensinar frases longas ou difíceis, só conseguirá confundi-lo e tornar mais difícil a aprendizagem.
É importante fazê-lo se sentir como um membro a mais da casa. Trate-o com carinho e não como um acessório já que eles são muito inteligentes e podem se sentir incomodados e tristes se só o procura para entretenimento.
Finalmente, acrescentaremos que é boa ideia dar comida ao papagaio com a mão quando quiser lhe dar uma recompensa. Com certeza, eles respondem favoravelmente a estes estímulos, se sentirão felizes e vão gostar de falar com você com frequência.
segunda-feira, 27 de outubro de 2014
Como cuidar de um filhote de pardal
O filhote de pardal é uma ave pequena originária da Eurásia e do Norte de África. Distribuído atualmente por todo mundo, este passarinho de cor marrom com tons negros e avermelhados não mede mais de 16 cm de comprimento e pode ser criado facilmente seguindo alguns passos simples.
Instruções
É importante garantir que o filhote de pardal esteja em boas condições de saúde.
Se ele foi encontrado no solo, temos de verificar se não está perto de seu ninho. Os pardais protegem seus filhotes e acompanham-nos durante seu crescimento. Da mesma forma, se verificar que está fora de seu ninho e o filhote de pardal ainda não desenvolveu as penas, ele pode ter caído por causa de uma rajada de vento. Nestes casos, aconselha-se sempre devolver o filhote de pardal ao seu ninho. Se não podermos voltar a introduzi-lo, podemos levá-lo para cuidar dele.
Para poder cuidar de um filhote de pardal, vamos precisar de um ninho ou uma caixa onde seja o refúgio. Outra opção é utilizar uma gaiola a qual aconselhamos manter sempre aberta. O filhote de pardal a associará a um lugar seguro e a terá como seu lar. Se a mantiver sempre com comida e bebida, o filhote de pardal voará por toda a casa e voltará à sua gaiola para estar seguro e quente.
Para que esteja confortável, prepare uma cama/ninho no local. Esta pode ser de algodão, tecido suave, alguma meia velha, ou penas, assegurando que não haja nenhum inseto entre o material. Devemos tentar que o filhote esteja quente já que precisa de muito calor. Esta cama deve ser mantida limpa todos os dias.
A gaiola deve estar em um lugar ventilado, onde chegue a luz indireta do sol, não é recomendável que o filhote de pardal esteja exposto à luz solar direta por muito tempo. No entanto, também não é aconselhável evitar o sol por completo, pois o filhote de pardal precisa da luz solar para colorir suas asas.
Se recolhemos o filhote de pardal da rua devemos pensar que possivelmente esteja desidratado depois de passar várias horas fora do ninho. Em seu ambiente natural, seus pais lhe dariam pequenas gotas de água diretamente no seu bico. Em nosso caso, é aconselhável dar-lhe um pouco de água da nossa boca. Quando notar a frescura da mesma, o filhote de pardal a beberá. Se não tiver coragem, pode utilizar uma seringa pequena, sem agulha, ou um conta-gotas para que a beba pouco a pouco.
É importante não dar leite aos filhotes de pardal, já que não o toleram e poderiam morrer por isso. A contribuição de cálcio recebem-na de sua alimentação (insetos triturados, osso de siba, casca de ovo esterilizada).
A alimentação dos filhotes de pardal realiza-se nas primeiras semanas através de uma seringa sem agulha. Aproxime a mesma do bico e o filhote irá comendo da papinha que lhe damos. Comem com uma frequência de 2 a 3 horas. Se detectarmos que eles têm a barriga vazia, também podemos dar-lhes de comer.
Sua comida pode ser feita de forma fácil. Preparamos uma papinha e introduzimos na seringa. A papinha deve ser dada sem o líquido para que o filhote de pardal a coma sozinho, sem a introduzir na boca.
Para começar podemos fazer estas três papinhas, é muito simples:
Podemos molhar meia bolacha Maria com água, até que a bolacha fique uma papinha.
Podemos amolecer ração de cachorro moída molhada com água até criar uma massa. Esta papinha é muito completa.
Podemos comprar massa de filhote, vendida em viveiros. Elas são feitas à base de ovos e são molhadas com água para criar a papinha.
Quando os alimentarmos temos de estar atentos para não os manchar com a papinha ou massa, já que esta pode secar e acabar sendo um problema ao colar em suas penas. Por outro lado, devemos observar também que os orifícios nasais do bico não fiquem obstruídos, já que poderia desencadear em um problema maior.
À medida que cresce, o filhote irá alimentando-se sozinho e poderemos utilizar um recipiente para que coma diretamente.
Se quer que o filhote esteja nas melhores condições, o ideal será proporcionar-lhe algumas bandejas. Uma com água e outra com areia fina. Deste modo o filhote tomará banho de areia e água para se vermifugar.
Lembre-se que perante qualquer dúvida, é aconselhável que vá a um especialista ou veterinário para que ajude você.
sexta-feira, 24 de outubro de 2014
Porque os gatos sempre caem de pé
Os gatos são animais ágeis, rápidos e com uma impressionante resistência física. Capazes de saltar até 10 vezes seu próprio tamanho sem se lesionarem, os gatos são animais que adoram explorar o ambiente e assumir riscos. Se você tem um gatinho em casa, certamente já percebeu: cada vez que seu gato cai de alguma distância curta, o faz de pé, independentemente da pirueta que faça. A que se deve isso? Explicamos porque os gatos sempre caem de pé.
O fato de que os gatos conseguirem cair quase sempre de pé lhes valeu a fama de terem sete vidas. No entanto, é importantíssimo esclarecer dois pontos básicos para o bem-estar e saúde de seu felino: os gatos só têm uma vida como qualquer outro ser vivo, e quando se trata de quedas muito altas, o gato, ainda que possivelmente caia de pé, pode chegar a se lesionar gravemente e, inclusive, morrer.
Por tudo isto, é importante que jamais prove a resistência de seu gato, lembrando que estes animais merecem cuidado, respeito e amor.
Voltando ao fato de que os gatos caem de pé, esta espantosa resposta felina tem a ver com diferentes aspectos da anatomia e evolução do animal. Para começar, os gatos contam com uma espinha dorsal muito flexível que não possui clavícula, o que lhes permite fazer giros incríveis que parecem quase uma acrobacia.
Além disso, as patas deste animal possuem uma grande mobilidade, ajudando-os a realizar muitas de suas façanhas, já que durante as quedas as mesmas estendem-se, produzindo resistência que atua como uma espécie de freio que diminuirá a velocidade da queda.
Os felinos contam com corpos leves e um sentido da orientação preciso. Todos estes fatores lhe permitiram desenvolver um reflexo de aprumo próprio da espécie, que se apresenta entre a terceira e quarta semana de nascimento e que se aperfeiçoa aproximadamente na sétima semana.
Assim, cada vez que o animal estiver prestes a cair, ele ativará este reflexo, calculando, em função de seu ouvido interno e de sua visão, onde está o solo, e girando seu corpo altamente flexível para orientar suas patas para a superfície firme.
A espessura de sua pele e o movimento das patas que se estendem para fora ajudarão a reduzir a velocidade e realizar o giro de forma perfeita. Deste modo, o gato sempre cai de pé. Interessante, não?
quinta-feira, 23 de outubro de 2014
Cuidados com os animais de estimação no verão
As altas temperaturas do verão exigem cuidados especiais par os animais de estimação. Por conta do tempo seco, os pets precisam de mais hidratação e atenção.
De acordo com a rede de pet shops e clínicas veterinárias Pet Center Marginal, o desconhecimento do tutor nesta época do ano faz aumentar em 30% casos de atendimentos de cães e gatos com problemas de saúde devido ao calor.
Segundo a médica veterinária Karina Mussolino, é importante trocar com frequência a água da vasilha, para que esteja sempre fresca e disponível."Como não possuem glândulas sudoríparas, cães e gatos costumam desidratar mais facilmente que os humanos. A cena do bichinho deitado, com barriga no piso frio, explica o fato" diz.
Com apenas 10% de perda de fluidos corporais, os bichinhos já podem desidratar."Os sintomas são perda de elasticidade da pele, letargia, perda de apetite, olhos fundos, focinho, boca e gengiva secas. Atenção especial para os gatos, principalmente, que não ingerem tanta água e por causa disso podem desenvolver problemas renais", completa.
Em passeios ou viagens mais longas, também é importante não se esquecer de oferecer água e comida. "As caixas de transporte costumam esquentar também, se ele for permanecer tempo confinado, faça paradas para o animal andar e se refrescar", explica Karina.
Outra dica é certificar-se para que tenham um lugar fresco, onde não bata sol, para que possam se proteger do calor e das chuvas de verão. É importante que tenham a opção de um lugar com sombra, distante dos raios solares para se abrigar.
A veterinária finaliza, explicando que o aconselhável é que o animal tenha um piso frio, com os azulejos do banheiro e da cozinha, para poder deitar esparramado - uma forma instintiva para se livrar do calor e baixar a temperatura corporal.
quarta-feira, 22 de outubro de 2014
Casinhas para gato: que tal aproveitar o monitor?
Se você vai trocar o computador de mesa ou mesmo a televisão da sala, veja essa oportunidade bacana de reaproveitamento. Que tal utilizar o monitor que ia para o ferro-velho e transformá-lo em caminha para o seu gato?
São ideias muito fofas para o seu pet, que certamente ele vai adorar! E não tem mistério. Para começar é necessário obviamente desmontar o monitor, retirando todas as peças internas e limpar toda a carcaça com um pano úmido. Em seguida, com uma tinta spray multiuso, borrife a cor escolhida por toda a peça.
Dica: se o monitor for de cor escura, o ideal é aplicar uma base tinta branca spray, aguardar secar e depois pintar com a cor da sua preferência.
Quando a nova caminha estiver completamente seca, use a criatividade! Se a pintura não tiver sido personalizada, decore com adesivos e acomode a almofadinha. Pode servir para cãezinhos pequenos também. Pet e dono irão amar o resultado!
terça-feira, 21 de outubro de 2014
Motivos para não deixar seu gato sair na rua
Saiba os motivos pelos quais você não deve deixar seu gato sair na rua e caso ele saia como você pode diminuir os riscos.
Não deixar seu gato sair na rua pode parecer que você está tirando aquilo que os gatos mais amam: a liberdade. Mas é necessário entender que é uma decisão para o bem dele. Afinal, as crianças também gostam de brincar na rua, mas os pais agem de maneira prudente e não permitem, as crianças podem até ficar chateadas com os pais, mas os pais fazem isso para o bem dos filhos, pois eles sabem os riscos que seus filhos correm brincando na rua.
Os riscos que seu gato corre nas ruas são vários:
. Atropelamento
. Envenenamento intencional ou acidental
. Ferir-se ao brigar com outro gato ou ser atacado por cães
. Contrair doenças e parasitas de outros gatos
. Ficar perdido
Caso seu gato já esteja acostumado a sair e seja impossível mante-lo dentro de casa, você deve tomar algumas precauções para ao menos minimizar os riscos.
Principais precauções:
. Vacine seu gato contra todas as doenças infecciosas e parasitas possíveis (converse com seu veterinário)
. Coloque um colar confortável no seu gato com o número do seu telefone e endereço para caso ele se perder
. Castre-o. No caso das fêmeas, além de ajudar a prevenir diversas doenças, evita que sua gatinha apareça em casa com, digamos, uma barriguinha indesejada. E no caso dos machos, também ajuda a prevenir algumas doenças e também faz com que a vontade de sair de casa em busca de aventuras diminua
Portanto, evite ao máximo deixar seu gato sair na rua e qualquer dúvida sempre procure um veterinário de confiança.
segunda-feira, 20 de outubro de 2014
8 motivos para adotar um bicho de estimação
1 – A melhor companhia
Ter um bichinho de estimação em casa é simplesmente ter a melhor companhia que se pode ter, a qualquer momento e a qualquer hora.
Eles estarão sempre do seu lado em qualquer momento.
E o melhor: eles sentem quando estamos tristes, e é nesse momento que eles ficam ainda mais pertinho da gente! Nhoim!
2 – São anti-depressivos naturais
Alguns estudos indicam que os animais de estimação podem promover à saúde física e psicológica dos seus donos.
Ter um bichinho peludo pode ajudar pessoas que estão sofrendo de depressão moderada, forte e até profunda.
Outros estudos mostram que após uma pessoa ter um vínculo afetivo com um cachorro, elas passam a ter mais auto-confiança, abrindo novas portas para a comunicação com pessoas próximas e facilitando o tratamento da depressão.
Os gatos também ajudam a tratar pessoas depressivas e introspectivas.
3 – Previnem doenças
Pesquisas indicam que pessoas que tem um animal de estimação tem menos chances de desenvolver problemas cardíacos.
Além disso, ter um bichinho pode reduzir a pressão arterial e frequência cardíaca, fortalece o sistema imunológico e diminui a incidência de doenças como a gripe.
Ao brincar e acariciar um bichinho, um adulto libera endorfina, que ajuda a aliviar o stress.
E ao contrário do que se pensa, gatos ajudam a evitar doenças como asma e alergia!
Um estudo desenvolvido em Munique avaliou os efeitos da exposição a gatos em 8.219 crianças. A propensão de ter a doença foi 67% menor nas crianças que convivem com gatinhos! \o/
4 – Fazem você rir
Quem conhece o ditado que rir é o melhor remédio? E é!
Pessoas felizes tem uma saúde melhor e tem menos chances de desenvolver doenças como depressão e até câncer.
E ter um bichinho de estimação em casa é certeza que você terá horas e horas de risadas!
5 – Deixam você mais responsável
A partir do momento que você tem um bichinho, você será responsável por tudo dele.
Tem que dar comida na hora certa, água, limpar as necessidades, dar banho, levar para passear…
Tudo isso faz você se tornar uma pessoa mais responsável.
Você também pode dar muitas lições ao seus filhos usando os bichinhos de estimação. Seu filho vai crescer sabendo respeitar os animais e tendo mais responsabilidade.
6- Te deixam mais ativo
Se você tem um cachorro, você deve saber que deverá levá-lo para passear sempre.
Esse ato vai te estimular a deixar o sedentarismo de lado!
7 – Você descobrirá o que é amor de verdade
Um bicho de estimação vai te amar mais que tudo nessa vida. Eles tem um amor incondicional por seus donos, que é demonstrado através de lambidas, cabeçadinhas, abraços, pulos, rabinhos abanando, miados agudos e muuuuuitas outras formas.
Se você quer saber o que é amor e companheirismo incondicional, adote um bicho!
8 – Todos eles são bem vindos
Não é só de gato e cachorro que são formados os animais de estimação.
Você pode adotar um peixe, hamster, porquinho da índia, tartarugas, pássaros e etc!
Todas as razões citadas acima servem para todos os bichos, viu?
Existem vários bichinhos na rua e em ONGs esperando para ser adotados. Por que comprar se você pode tê-los de graça?
Seu melhor amigo pode estar mais perto do que você imagina, e você nem precisa de dinheiro para isso.
Afinal, amor não se compra, se adota!
sexta-feira, 17 de outubro de 2014
Microchip no seu pet? Veja o que é, como colocar e as vantagens do uso
Você já ouviu falar sobre microchip para pets? Saiba que há muitas vantagens em ter um animal com microchip.
A cada dia, mais pessoas estão se conscientizando da importância desse recurso, principalmente em caso de perda do animal.
O que é microchip para pets?
Um pequeno grão que garante mais segurança para seu animal
O microchip é quase do tamanho de um grão de arroz e é feito com um vidro cirúrgico (biovidro), o mesmo que é usado em marca-passos. Tem um circuito eletrônico que possui um código exclusivo, o qual não pode ser alterado.
O preço da aplicação do microchip varia de R$50,00 a R$100,00.
Por que ter um animal com microchip?
Garante segurança para o caso de ele estar perdido ou ser roubado, pois o microchip armazena um código ligado às informações de contato do proprietário do animal.
Quando um animal se perde ou até mesmo é roubado, pode ser identificado facilmente por meio de seu microchip. Para isso, usa-se um scanner portátil que rapidamente identifica o número de identificação do animal e consequentemente os dados de contato dos seus donos (telefone e endereço).
Para fazer o registro do microchip, o dono deve procurar a companhia responsável para informar seus dados, pois de nada adianta ter o chip sem saber os dados do proprietário. É importante ter cuidado para que as informações estejam sempre atualizadas no caso de mudança de endereço ou telefone. De nada adianta seu animal ter um microchip se não houver os dados necessários vinculados a ele.
Da mesma forma, informe-se na clínica onde o microchip será implantado, se eles possuem o equipamento para se realizar a leitura do código, em caso de necessidade de acessar esses dados.
Alguns acreditam que uma simples identificação pode resolver o caso, mas há caso de pessoas desonestas que se apropriam dos animais e não querem devolvê-los. Isso ocorre quando da perda da coleira de identificação, furtos ou roubos. O acesso a esses dados, quando simplesmente escritos em uma plaquinha, pode até mesmo ajudar o ladrão a saber o nome do animal para conseguir mais confiança.
É importante ter as duas opções: deixar a coleira com dados essenciais e aplicar o microchip, assim, o dono tem mais chances de encontrar o seu pet.
O microchip é obrigatório?
Em alguns países sim. No caso do Brasil, alguns estados a obrigatoriedade já foi aprovada, mas na maioria dos lugares é preciso apenas para raças mais perigosas e animais exóticos, ou importados
Em países como Espanha, Inglaterra e Estados Unidos, ele é obrigatório. No Brasil, somente em algumas espécies mais visadas, como os furões, ou as raças de cachorro mais perigosas, é obrigatório o uso do chip. Em cidades e estados que decidiram regularizar esta norma para dar mais segurança aos animais perdidos, isto ocorre também.
Mesmo que para proprietários que já tenham animais mais velhos não haja obrigatoriedade, diversos donos estão optando pela aplicação do microchip por questões de segurança.
Como é realizada a aplicação do microchip no animal?
Assemelha-se a uma injeção e não ocasiona nenhum mal à saúde.
O microchip é aplicado no animal através de uma seringa própria para isso e o procedimento se assemelha a uma injeção normal, sem necessidade de sedação ou anestesia.
O local padronizado para identificação é na região da nuca, lado esquerdo. Mesmo que haja a migração do microchip para outra parte do corpo, o que é relativamente comum, não há nenhum problema para a saúde do pet. Isso causa apenas uma leve dificuldade na hora de fazer a identificação.
O microchip machuca o animal?
Não, pois a reação é quase a mesma de uma injeção.
Mesmo que o diâmetro da seringa para aplicação do microchip seja maior, a reação é a mesma e não fere o animal, não apresentando nenhum risco à saúde do mesmo.
Pode acontecer de haver algum incômodo no momento da aplicação quando o animal é mais sensível, mas nada preocupante.
Qual é a melhor idade para aplicar o microchip?
Aconselha-se aos 3 meses de idade, junto com a vacina Múltipla.
A partir do 10º dia de vida do seu pet, você já pode fazer a aplicação do microchip, porém a indicação é que seja feita junto com a vacina Múltipla, que ocorre por volta dos 3 meses de idade.
Quanto tempo dura um microchip?
A vida toda do animal.
A durabilidade e eficiência do microchip superam as expectativas de vida dos animais em geral, sendo necessária apenas uma aplicação.
Ele pode ser aplicado somente em gatos e cachorros?
Pode ser usado em coelhos, morcegos, peixes, aves etc.
Embora o uso do microchip seja mais comum em gatos e cachorros, é possível fazer a aplicação em ratos, coelhos, morcegos, peixes, aves, cavalos, bois e até serpentes.
O que fazer ao adotar ou comprar um animal com microchip?
Atualize as informações de contato do proprietário.
Ao adotar ou comprar um animal, informe-se se ele já possui um microchip, pois, como está aumentando o número de animais que possuem o dispositivo, ele já pode possuir um microchip estando em um abrigo ou pet shop.
Caso ele já possua, procure a companhia responsável pelos registros para fazer a alteração dos seus dados de contato, do contrário ficarão registradas as antigas informações.
É necessário reconhecer a importância do uso do microchip em pets, principalmente para evitar mais animais abandonados em abrigos ou nas ruas. Grandes centros de Zoonoses já possuem a leitora para identificação dos animais que aparecem perdidos nos abrigos a fim de diminuir esse número, devolvendo os animais identificados para seus donos.
Infelizmente, como o uso do microchip não é obrigatório, são raras as vezes em que recebem um animal identificado, aumentando o número de pets abandonados em abrigos e de famílias que buscam desesperadamente por um animal perdido.
Analisando bem a situação, o valor de aplicação do microchip em animais é, comparativamente, muito pequeno se comparado ao sofrimento causado pela perda de um companheiro.
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quinta-feira, 16 de outubro de 2014
Crie seu animal de forma sustentável
Tem gente que compra um filhotinho de raça pela internet, pega aquela ração que sempre aparece na TV, compra brinquedos que logo se estragam e não recolhe o cocô feito pelo animal no passeio. Você sabia que ter um animal de estimação é antiecológico? Em uma cultura consumista, sim. Nós já demos sete dicas para criar seu cachorro de maneira sustentável e agora aqui vão mais algumas baseadas em problemas e soluções que valem para cães e gatos:
• A embalagem da ração é feita de polietileno, que demora séculos para se decompor
Algumas empresas estão estudando formas de fazer embalagens melhores, com material biodegradável (como polpa de madeira) e adicionando ao polietileno uma substância (não divulgada) que faz o tempo de decomposição do material diminuir de 400 para apenas dez anos.
Embalagens grandes de ração (de 15 Kg ou mais) podem ser reutilizadas, embora seja uma prática sem muito efeito real no final das contas.
A prática de cozinhar para o pet é cada vez mais popular, mas não esqueça que deve ser feita com a orientação de um médico veterinário, para que seu melhor amigo receba uma nutrição adequada (só arroz com carne não estão com nada). Você também pode optar por um alimento orgânico vendido pronto, que vem em embalagens reutilizáveis.
• Os brinquedos geram poluição do ar e água (na fabricação) e muito lixo, com suas embalagens e por si próprios, quando se estragam
Faça brinquedos caseiros para seu animal de estimação. Cães podem gostar de uma camiseta com alguns nós e gatos se divertem com um palito de sorvete com penas na ponta. Lembre-se de não deixar que o brinquedo tenha partes pequenas que possam ser engolidas. Se precisar sair e deixar o animal só, coloque ração e alguns petiscos dento de uma garrafa de plástico e faça furos por onde eles possam sair: o animal vai ficar rolando a garrafa até conseguir tirar todas as guloseimas.
• Os aterros sanitários estão cheios de sacos plásticos contendo fezes de animais
Se você tem um jardim em casa, pode fazer a compostagem das fezes do seu cão (veja aqui as instruções). Se não for possível, opte pelo menos por usar sacolas biodegradáveis para descartar o cocô.
Por falar em cocô, muito cuidado quando levar seu melhor amigo à praia: tenha certeza de que ele está com a vermifugação em dia, pois as fezes são uma grande fonte de contaminação.
• Animais nas ruas são um problema de saúde pública
Castrar seu animal de estimação evita não só que ele desenvolva doenças de origem hormonal, como também faz com que ele perca a vontade de se reproduzir.
Com as campanhas de vacinação e esterilização de animais, os casos de transmissão de raiva por cães e gatos para humanos reduziram de 50 (em 1990) para uma média de zero a dois (no período de 2007 a 2013). Animais nas ruas, além de passarem por muito sofrimento, espalham lixo em busca de comida, fazem suas necessidades em qualquer lugar, podendo contaminar o solo, entre outros problemas. Assim, a melhor solução é adotar um animal de um abrigo que o tirou das ruas.
Cuidar de animais é um ato de amor e se for feito da maneira certa, as agressões ao meio ambiente serão mínimas.
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quarta-feira, 15 de outubro de 2014
Adotar um animal: uma boa ação para todos
Animais nas ruas passam por muito sofrimento, transmitem doenças e geram poluição. Você pode mudar isso e ainda ganhar um novo melhor amigo.
“Art. 6º
1. Todo o animal que o homem escolheu para seu companheiro tem direito a uma duração de vida conforme a sua longevidade natural.
2. O abandono de um animal é um ato cruel e degradante.”
O trecho acima foi extraído da Declaração Universal dos Direitos dos Animais, proclamada pela UNESCO em 1978 (veja aqui o documento na íntegra). Mesmo sendo um fato proibido por lei, muitos animais ainda são abandonados e passam por muitas dificuldades. Felizmente, existem entidades que tiram alguns desses animais das ruas e oferecem abrigo, comida e atendimento, mas é muito difícil criar tantos juntos. Por isso, eles precisam ser adotados. Assim, é possível dar espaço para que mais animais sejam resgatados.
Animais sem lar, além de passarem por muito sofrimento, estão envolvidos em problemas sociais e ambientais. Eles acabam sendo foco de doenças, como a esporotricose, reviram o lixo e espalham a sujeira em busca de comida, fazem suas necessidades na rua, podem atacar pessoas quando se sentem ameaçados, passam frio e fome e correm sérios riscos de morte. Quem adota, literalmente salva a vida de um animalzinho.
É importante lembrar que a adoção deve ser feita de forma responsável. Você deverá:
• Receber um animal castrado, vacinado, vermifugado, sociável e identificado com microchip. Assim, se o animal se perder, a pessoa que o encontrou pode levá-lo a uma clínica veterinária ou ao Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) para fazer a leitura do chip e encontrar o endereço do dono dele. O microchip é colocado sob a nuca do animal com uma injeção e não precisa de nenhum tipo de manutenção, garantindo a segurança de seu animal para sempre;
• Preparar para ele um espaço adaptável ao seu crescimento (se o espaço que você tem para o animal é realmente limitado, prefira adotar um adulto, assim não há imprevistos);
• Escolher bem qual tipo de animal vai querer, levando em conta o comportamento suas necessidades, não só a beleza.
• Já ter planejado com quem vai deixar o animal quando for viajar;
• Ter tempo para passear com ele. Não se esqueça de fazê-lo usar uma coleira com plaquinha de identificação;
• E claro, lembrar-se que o animal vai viver por muitos anos e você é o responsável por ele.
A castração é fundamental para o controle populacional dos animais (se vierem filhotes inesperados, você pode até doar, mas não consegue garantir quais serão os cuidados - ou falta deles - que outras pessoas terão). A conscientização sobre o assunto vem ganhando força e todos devemos fazer nossa parte.
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terça-feira, 14 de outubro de 2014
Beija-Flôr de Estimação
Quem não gosta de receber em sua casa a visita de um beija-flor. Por esse motivo, muitas pessoas decoram seu lares diversos modelos de bebedouros onde essas aves podem se servir tranquilamente.
Alguns usam os bebedouros pelo prazer de ver os beija-flores virem beber a água açucarada chegando a pousar em nossa mão. Esta experiência é importante na medida em que permite às pessoas vivenciarem uma forma contemplativa das aves. Esta é também uma ótima oportunidade para fazer a educação ambiental de crianças e adultos. Mas algumas pessoas acreditam que podem estar prejudicando o pássaro colocando água com açúcar para ele beber.
Primeiramente, é bom saber que finalidade do bebedouro para beija-flores é atrair estas aves para lugares onde não tem disponibilidade de espaço para plantio de diversas espécies vegetais que fornecem néctar, além de outras que fornecem materiais para a construção de ninhos e bebedouro, como apartamentos, varandas, janelas, pequenos jardins. Porem existem lugares que utilizam esses artefatos e são assim visitados por um grande número de beija-flores, facilitando sua observação, fotografia e filmagens, tornando-se assim importantes destinos de observação de aves. O bebedouro não substitui completamente as necessidades nutricionais dos beija-flores, já que além do néctar das flores, os beija-flores se alimentam também de pequenos insetos e artrópodes, de onde obtêm proteínas.
O uso de açúcar comum ou mel em bebedouros não é muito adequado, pois são produtos que fermentam rapidamente, podendo contaminar os pássaros com fungos que causam uma micose na boca e podem levá-lo à morte, sendo indicado nestas ocasiões o uso de solução ou néctar para beija-flor, por ser um alimento natural e saudável e encontrada a venda em muitos petshops. É recomendado e muito importante que se troque diariamente o líquido dos bebedouros e o lave adequadamente. O interior do recipiente pode ser limpo com o uso dessas escovas próprias para limpar mamadeiras. O ideal também é que o bebedouro não tenha muitos ornamentos, pois esses dificultam um pouco na hora de serem limpos.
Outro ponto importante é mantê-lo longe de insetos como formigas, vespas, baratas, etc. Tais insetos, além de competir pelo alimento com os pássaros, carregam parasitas, especialmente fungos que infectam os bebedouros. Um sinal visível, da infestação por fungos, é o pronto escurecimento do bocal e até pétalas das flores artificiais, logo após a visita dos insetos. Sendo assim é recomendável ao se notar o escurecimento das flores de plásticos, estas devem imediatamente ser esterilizadas com algum composto clorado (destinado a purificar alimentos como verduras, e jamais usar produtos comuns de limpeza) e k1-bbem enxaguadas antes de serem reutilizadas.
A alimentação complementar (néctar) de beija-flores é feita com uma mistura de quatro partes de ÁGUA FILTRADA para uma parte de solução, medidas em volume. Por exemplo: em 100 ml da mistura, teremos 80 ml de água e 20 ml de solução. O excesso da solução é desperdício, mas não chega a causar problema aos animais. Esta solução fornece energia, mas as aves continuam necessitando buscar os pequenos insetos para sua dieta em proteínas.
segunda-feira, 13 de outubro de 2014
5 alimentos perigosos para a saúde dos gatos
Se você tem um gato de estimação fique alerta com a alimentação do bichano. Muitos donos de gatos agradam seus animais com pedaços de comida humana, o que pode fazer mal para o bichinho.
sto porque alguns alimentos inofensivos ao homem são tóxicos aos felinos. Anemia, lesões intestinais e doenças renais são algumas das complicações causadas por comidas como cebola, leite e osso. "O gato é carnívoro e precisa basicamente de proteína em sua dieta", diz o veterinário Wagner Luis Ferreira, professor da Universidade Estadual Paulista (Unesp).
A ração, seca ou molhada, é a melhor opção à alimentação do gato. "Comidas ingeridas por humanos dificilmente oferecem todos os aminoácidos que o gato precisa, como a taurina, essencial à saúde cardíaca do bicho", explica Ferreira.
Apesar disso, ainda existem alimentos permitidos. "Agradar o gato de vez em quando com petiscos inofensivos, como iogurte e atum, não faz mal", afirma o veterinário Marcio Antônio Brunetto, especialista em nutrologia de cães e gatos. Confira 5 alimentos perigosos para os gatos:
1- Ossos
Ao roer ossos, gatos podem sofrer lesões nas mucosas do trato gastrintestinal, inclusive perfurações.Além disso, há substâncias no osso que levam a desidratação.
2- Uva
Trata-se da fruta mais perigosa para os gatos. Se ingerida em grandes quantidade, ela pode causar lesão renal aguda nos felinos.
3- Azeitona
O sódio de seu tempero é perigoso para os animais hipertensos e portadores de doença renal crônica.
4- Leite
O gato pode ser alimentado com leite de vaca até os 45 dias de vida. Depois disso, quando adultos, o leite pode desencadear diarreia e vômito, e, por ser rico em cálcio, contribuir para a formação de pedra no rim.
5- Comidas temperadas com alho e cebola
Estes alimentos têm substâncias que podem causar anemia aos felinos.
sexta-feira, 10 de outubro de 2014
5 dicas de saúde para seu pet viver mais
Aqui estão cinco dicas que podem ajudar o seu pet a viver mais e com maior qualidade de vida
Todos que têm um cão, um gato ou qualquer outro animal de estimação, deseja apenas uma coisa – fazer seu pet viver mais e mais saudável. Aqui estão cinco dicas, que além de melhorar muito a qualidade de vida do seu amigão (ou amigona) podem fazer com que ele(a) viva mais:
1. A alimentação dele deve ser de boa qualidade
Promover uma alimentação de qualidade para seu pet trás inúmeros benefícios à saúde, ao bem estar e também à aparência do seu animal de estimação.
Seus pelos ficam mais brilhantes, pele mais saudável, e os olhos brilhantes. Uma boa dieta ajuda a fortalecer o sistema imunológico do seu animal de estimação, e a manter a sua saúde intestinal, ajuda inclusive a aumentar a sua acuidade mental e a manter as articulações e os músculos saudáveis, e consequente melhora, e muito, a qualidade de vida dele.
2. Mantenha seu animal em forma
Animais de estimação que estão acima do peso têm maiores riscos de desenvolver problemas de saúde. A obesidade é a doença nutricional número um observada em animais de estimação e estudos têm demonstrado que o excesso de peso ou obesidade pode encurtar o tempo de vida de um cão ou de um gato em até dois anos. Por quê? Ser obeso ou acima do peso coloca seu animal de estimação em risco de doenças articulares, cardíacas e diabetes, entre outras coisas.
3. Leve seu pet ao veterinário regularmente
Todos os animais exigem cuidados veterinários constantes. No entanto, cuidados veterinários vai muito além da vacinação de rotina. Um exame de rotina feita pelo seu veterinário pode revelar problemas de saúde em seu animal dos quais você não tinha conhecimento. Em muitos casos, o diagnóstico precoce melhora muito as possibilidades de sucesso do tratamento.
4. Mantenha a boca do seu animal de estimação limpa
É um problema comum entre cães e gatos, os problemas de saúde bocal podem causar dor no seu animal de estimação, o que torna difícil para ele ou ela para comer. Se não tratado, problemas de saúde bocal podem até levar a doenças cardíacas e renais. Além de exames dentários regulares, o meio mais eficaz de cuidar da boca do seu animal de estimação em casa é escovando-os. Mas se o seu animal de estimação não é um grande fã de escovas de dentes há outras alternativas como os alimentos odontológicos, doces e brinquedos. Peça recomendações ao seu veterinário.
5. Não permitir que seu pet ande pelas ruas sozinho
Permitir que o seu cão ou gato a vagueia livre pode parecer que você está fazendo um favor a ele. No entanto, animais que vagueiam são suscetíveis a uma série de perigos, incluindo atropelamento, linchamento (sim, infelizmente existem muitas pessoas por aí que têm coragem de realizar atrocidade com animais), exposição a doenças contagiosas, exposição a venenos, e muito mais.
quinta-feira, 9 de outubro de 2014
Saiba como escolher a melhor areia higiênica para seu gato
Confira nossas dicas sobre o que você deve observar na hora de comprar a areia higiênica ideal.
Quem já teve ou tem gato sabe: achar a melhor areia higiênica para o animal é um desafio, pois precisamos pensar no custo-benefício do produto e na saúde do animal, o que muitas vezes não é fácil de encontrar por aí.
Pensando nos donos de primeira viagem e até nos mais experientes que ainda não encontraram a areia sanitária ideal para o bichano, temos dicas importantes na hora de comprar a areia higiênica. Vamos a elas?
O que escolher e pesquisar sobre areia higiênica?
Primeiramente, não leve em conta o quesito preço-peso porque um granulado higiênico mais barato não rende da mesma forma nem é tão prático quanto aqueles que oferecem maior custo-benefício. Isso porque areias de baixa qualidade normalmente não são boas, já que de forma geral são muito utilizadas, fazem sujeira e nem sempre absorvem de forma satisfatória a urina do animal.
Fique de olho na embalagem do produto. Se areia formar torrão, por exemplo, estará contida esta informação na embalagem. E por falar em torrão, isso deve ser levado em conta na hora da aquisição da areia porque facilita a limpeza da caixa. Olhe a quantidade de absorção de líquido. As areias consideradas melhores são aquelas que absorvem mais líquido que seu próprio peso.
Quer mais dicas?
Areias perfumadas nem sempre são boas porque podem conter produtos químicos que fazem mal tanto para os donos como para os gatos. O ideal é que você escolha aquelas que inibam o odor. São as que têm bicarbonato de sódio e algumas outras substâncias, por exemplo.
A última e talvez a mais legal das dicas é da areia biodegradável. Caso você queira comprar um granulado higiênico deste tipo saiba que você poderá descartá-lo no vaso sanitário ou até no jardim, dependo do tipo de areia. Assim, você não gera tanto lixo, tem mais facilidade na hora da limpeza da caixinha e ainda contribui para o meio ambiente.
Nossos gatos são como se fossem nossos filhos e nunca é demais tratá-los com carinho, amor e oferecer o nosso melhor, que pode ser traduzido em bons produtos, como uma boa areia higiênica para facilitar nossas vidas e dos nossos bichanos.
quarta-feira, 8 de outubro de 2014
Faça um creme dental caseiro para o seu cachorro
Economize dinheiro e cuide da higiene bucal do seu cãozinho.
Os cremes dentais próprios para animais de estimação vendidos em pet shops são perfeitamente seguros, até porque os animais não cospem após a escovação, eles têm o reflexo de engolir. Mas se você tem um cachorrinho e quer economizar um dinheiro, damos a dica de um creme dental caseiro e eficiente para seu melhor amigo.
Ingredientes
• Um terço de colher de chá de sal;
• Seis colheres de chá de bicarbonato de sódio;
• Quatro colheres de chá de glicerina;
• Uma folha de hortelã picada;
Como fazer
Misture todos os ingredientes em uma tigela que tenha tampa; adicione algumas gotas de água e mexa bem até ficar homogêneo.
Use uma quantidade bem pequena para escovar os dentes de seu cão e guarde o que sobrar na própria tigela tampada em um local seco, arejado e longe de fontes de luz.
Mas espere aí, como assim escovar os dentes do cachorro?
Muita gente nem pensa nisso, mas a higiene bucal dos animais é muito importante. Não só do cão, como do gato também (não citamos gatos anteriormente porque são animais muito sensíveis e se intoxicam com facilidade. Para o gato, prefira os cremes dentais industrializados, que são mais seguros - não se esqueça de reciclar a embalagem).
Escovar os dentes de seu animal ao menos três vezes por semana ajuda a evitar a formação de placas bacterianas (o famoso “tártaro”), que causam inflamações na gengiva e perda dos dentes. Em casos avançados de doença periodontal, as bactérias podem invadir os vasos sanguíneos da boca e atingir a circulação, tendo acesso a qualquer órgão do corpo do animal e causando as mais variadas doenças.
Para acostumar seu pet a escovar os dentes, vá aos poucos: primeiro, faça-o se acostumar com seu dedo na boca dele. Depois, permita que ele lamba a pasta de dentes, veja se consegue esfregar um pouco de pasta na boca dele com o dedo. O próximo passo é apresentar a escova de dente (pode ser uma escova infantil ou uma própria para animais) esfregando-a do lado de fora da boca do animal. Quando ele se acostumar, comece a esfregar os dentes. Depois de todos esses passos, o animal está pronto para permitir que seus dentes sejam escovados. Para facilitar este treinamento, ofereça petiscos a cada avanço e comece o mais cedo possível, de preferência ainda filhote (pode ser uma semana depois da terceira dose da primeira vacina).
Atenção: assim como os xampus, os cremes dentais destinados a humanos não são recomendáveis para animais, mesmo que também sejam caseiros, pois, como já foi dito, os animais vão engolir o creme.
terça-feira, 7 de outubro de 2014
O que você precisa saber antes de comprar um animal de estimação?
Adotar é a melhor opção, mas o que fazer quando a gente se encanta por um bichinho de raça?
Quem quer um animal de estimação deve escolher a espécie certa para sua família, conversando com todos da casa e ter em mente que a atitude mais sustentável é adotar um animal que foi tirado das ruas. Mas mesmo sabendo todas as vantagens da adoção, não podemos negar: existem raças de animais que são uma fofura. O focinho comprido do setter irlandês, a majestade do maine coon… a lista é grande. Eles são lindos, mas comprar um animal saudável e criado de forma correta não é tão simples quanto parece.
Os criadores responsáveis de raças são poucos. O que mais se encontra por aí são “fabricantes” de raças: pessoas que colocam os animais para cruzar precocemente, mais vezes por ano do que suportam, com parentes diretos (filhos, irmãos, primos, etc), sem se importar com doenças genéticas e vivendo em péssimas acomodações. Tudo para produzir filhotes sem parar, visando apenas o lucro.
Um criador responsável deverá se preocupar com:
• O bem estar dos animais, garantindo alimentação adequada, um ambiente higiênico e espaçoso, e atendimento médico veterinário regular;
• A genética dos animais, conhecendo os problemas típicos da raça que cria (por exemplo, a síndrome braquiocefálica em animais que têm o focinho achatado, como gatos persa e cães das raças pug, bulldog, entre outras). O criador responsável não permite a reprodução dos animais que tenham esses problemas, portanto deve ter sempre um atestado de saúde para cada um de seus animais;
• Ainda no atestado de saúde, o diagnóstico negativo para as doenças sexualmente transmissíveis dos animais, como a brucelose canina;
• Os cuidados que o animal receberá na nova casa, entrevistando o futuro dono e querendo saber notícias do animal durante toda a sua vida. O criador nunca vende um animal pela internet (pode até anunciar, mas só vende após conhecer o comprador pessoalmente);
• Ajudar o comprador a escolher os filhotes, mostrando a ninhada e os pais em sua acomodação e sendo honesto sobre o comportamento do animal;
• A sociabilização dos filhotes, para que não tenham medo na nova casa e assim não tenham reações indesejadas, como fugir;
• A capacidade de reprodução dos animais, não permitindo que cruzem quando estão velhos para isso e nem mais do que uma vez por ano, para não chegarem a um estado de exaustão. Além disso, o trabalho que os filhotes dão é extenso, então não há tempo para cuidar de várias ninhadas de uma vez;
• Os reprodutores aposentados, encontrando lares para eles;
• Caso o animal seja devolvido pela família, o criador deve recebê-lo e encontrar um novo lar para ele;
Se quiser um animal silvestre, procure criadores certificados pelo Ibama. Não contribua com o tráfico, pois é uma prática que degrada o meio ambiente e é uma forma de maus-tratos aos animais (saiba mais).
Não compre um animal só porque é bonito ou está na moda. Antes de tudo, pense no compromisso de ter um ser vivo sob seus cuidados. E, principalmente, nunca dê um animal de presente, pois se já é difícil pegar a responsabilidade para você, imagine colocá-la nas mãos de outra pessoa.
segunda-feira, 6 de outubro de 2014
Dia das Crianças - Animais de Estimação Não São Brinquedo!
Quando se sentir em condições reais de adotar um animalzinho de estimação, para valer e para sempre, daí sim, adote.
A responsabilidade e o compromisso são com uma vida real, que sente!
“Está chegando o dia das crianças. E apesar de sabermos o quanto as crianças se beneficiam da companhia de bichinhos, estamos falando de vidas, que não podem ser ‘dadas’ como presente, no impulso, ‘porque meu filho não pára de chorar’.
Animais de estimação ajudam sim as crianças a aprenderem responsabilidade, respeito, amor.
Mas não pense que uma criança pode e irá se responsabilizar 100% pelos cuidados de um animal. No fim, quem terá que correr atrás de veterinário, comprar ração e garantir que o bichinho seja alimentado, limpar caixinha, limpar xixi/cocô feitos em lugar errado, levar pra passear, e arcar com os (às vezes muitos) gastos, SÃO OS PAIS.
Portanto, a não ser que você, adulto, esteja disposto a também se responsabilizar por mais essa vida – e pra sempre! – pense muito bem no que dará ao seu filho no dia das crianças.”
sexta-feira, 3 de outubro de 2014
Para viver em paz com os vizinhos, donos de cães precisam se ‘adestrar’
Os cães estão entre os principais motivos de conflitos entre moradores de condomínios, principalmente pelo barulho que podem fazer. De acordo com um levantamento da Lello Condomínios, o barulho excessivo e nos fins de semana respondem por 40% das multas aplicadas aos moradores, e nelas estão incluídos ruídos causados pelos bichos nas áreas comuns. A razão para isso, em geral, é a falta de bom senso dos seus donos, e são situações que poderiam ser resolvidas com a obediência às regras do prédio.
“Conflitos por causa de cachorros são comuns em todos os padrões de condomínio”, afirma Omar Anauate, diretor de Condomínio da Associação das Administradoras de Bens Imóveis e Condomínios de São Paulo (Aabic). Os regulamentos internos atuais fazem restrições à presença de animais que causem grande incômodo, como excesso de barulho e mau cheiro, ou sejam agressivos e representem risco para os demais moradores.
“As convenções mais antigas proibiam a presença de animais nos prédios, mas se o animal tiver comportamento adequado, os donos conseguem na justiça garantir sua presença nos condomínios”, explica ele.
Os animais também não podem prejudicar a tranqüilidade e a higiene do condomínio e nem a saúde dos demais moradores.
“É importante que o dono tenha bom senso e não deixe sujeira nas áreas comuns e não deixe o animal fazer barulho”, destaca Hubert Gebara, diretor do Grupo Hubert de Administração de Condomínios e vice-presidente de Administração Imobiliária e Condomínios do Sindicato da Habitação de São Paulo (Secovi-SP).
“Em determinados casos, com o animais selvagens como cobras, lagartos, iguanas, entre outros, e sempre que houver dúvida, o síndico não deve assumir a responsabilidade e deve convocar uma assembleia para que o maior número possível de moradores opine, pois a assembléia é o órgão soberano do condomínio. O condomínio só não pode decidir sobre algo que desobedeça as leis municipais, estaduais e federai sem vigor.”
A gerente de marketing Andréa Farias, 37 anos,tem cachorro em casa e acredita que o segredo para evitar conflitos é saber conviver em comunidade. Ela mora em um condomínio com quatro edifícios no Morumbi e diz que, seguindo as normas do local – como usar o elevador de serviço, manter o cão na guia e levá-lo para fazer as necessidades na rua sem esquecer de recolher as fezes -, não há como ter problemas.
“Meu cachorro, o Toddy, é mini pincher e fica o dia todo sozinho e passa a maior parte do tempo dormindo e só late quando alguém passa no corredor”, conta.
“Tenho convivência tranquila porque observo as normas. O condomínio ainda recomenda antes de entrar no elevador perguntar se as pessoas se incomodam de subir como cachorro.”
Fonte: Revista Zap
quinta-feira, 2 de outubro de 2014
Organize a casa para evitar acidentes com os pets
Fios soltos, janelas sem telas e produtos de limpeza mantidos em lugares impróprios podem causar um desastre com os animais de estimação.
Além de trazerem alegria ao lar, animais de estimação ajudam a diminuir as chances de bebês adoecerem, segundo pesquisa publicada na “Pediatrics”. Assim como as crianças, os pets também precisam de alguns cuidados dentro de casa para evitar que sofram acidentes.
O cuidado que se deve ter em casa com o animal é similar ao que o que se tem com as crianças, de acordo com Valéria Pires Correa, diretora técnica do Grupo Pet Center Marginal. “A criança tem sempre um adulto por perto, já os bichos de estimação passam muito tempo sozinhos, sem supervisão”, explica. Portanto, sua segurança precisa ser bem planejada e a casa adaptada para que eles não se machuquem.
Fios - Gatos gostam de brincar com fios e, ao encontrarem um cabo solto, podem encará-lo como um brinquedo e aí então se arriscam a um enforcamento. Fios desencapados e extensões também podem causar um curto-circuito ao terem os animais interagindo com eles. O ideal é agrupar os cabos e deixá-los fora do alcance dos animais. É perigoso que, ao puxar o fio, o eletrodoméstico caia em cima dele.
Tomadas também devem ser protegidas com protetores, pois os filhotes são muito curiosos e podem ser eletrocutados, caso não haja este cuidado.
Janelas - Proteção nas janelas é fundamental. Muitos animais ficam com medo de fogos de artifício e trovão, e é muito comum que, no desespero, eles tentem pular do prédio ao ouvir o barulho. “Gatos gostam de ficar no beiral da janela. Por mais que estejam acostumados, um inseto ou passarinho pode chamar sua atenção e ele pode se desequilibrar”, diz Valéria. A profissional lembra que mesmo os felinos podem se machucar ao cairem de um lugar alto. Para evitar uma fatalidade, é preciso colocar grades ou telas.
Piscinas - Casas com piscinas também devem oferecer atenção redobrada para evitar afogamento de crianças e animais. “Há no mercado um tipo de proteção que cobre toda a piscina e, dependendo do porte do animal, eles podem até andar por cima dela”, diz a veterinária da Clínica Mister Vet Janaina Reis. Existem opções de coberturas e até esteiras automáticas que fecham o ambiente quando ele não é usado, além de cercas removíveis.
Produtos de limpeza – Todo tipo de material químico deve ser mantidos fora do alcance dos bichinhos. Assim como os remédios, os produtos de limpeza devem ser guardados em um armário fechado, no alto. “Uma lambida já pode causar queimadura na língua, estômago ou esôfago e evoluir para um quadro bem grave. Dependendo do líquido ingerido, pode levar o animal ao óbito”, alerta Janaina Reis, que também é veterinária do SalvaCão, projeto que ajuda animais de rua ou em situações de mau-tratos e violência. Segundo a profissional, os aromatizantes devem ser evitados dentro de casa, já que eles podem causar uma bronquite alérgica nos animais.
Cozinha – Um forno quente pode representar perigo de queimadura para os pets. “O indicado é afastá-los da cozinha no momento de cozinhar”, diz Valéria, que lembra que gatos sobem com facilidades em mesas e no fogão. Tanto os felinos quanto os cães podem derrubar uma panela e causar um desastre. Objetos que podem ser quebrados devem ficar em ambientes fechados, para que os animais não esbarrem e se machuquem.
Objetos pessoais – Os cachorros sentem a falta do dono quando ele está fora de casa. Por isso, é comum que eles peguem objetos com o cheiro do proprietário para matar a saudades durante o dia. Mas é preciso ter cuidado: “Itens pontiagudos podem machucar os cães”, diz Janaína. Mesmo as meias podem causar um dano ao animal. De acordo com a veterinária, engolir um artigo como este pode causar um problema sério e até levar à morte. Portanto, deixar a casa bagunçada pode facilitar um acidente com o pet.
Portão – “O ideal é que casas com cachorro tenham dois portões entre o animal e a rua, para garantir que, se um for aberto, ainda tem outro para não deixá-los fugir”, recomenda Janaína.
Um portão pequeno também é muito útil no começo de escadas, para evitar que animais pequenos caiam pelo vão dos degraus. Filhotes geralmente gostam de entrar embaixo da máquina de lavar roupa ou do sofá, principalmente se ouvem algum barulho que os assustam, como um rojão. Proteger o espaço com uma tábua é uma boa ideia, pois, caso contrário, eles podem não conseguir sair do cantinho sozinhos.
Portas de vidro também devem ser sinalizadas, principalmente se o imóvel é novo e o animal ainda não se habituou à casa. “O proprietário pode colocar um adesivo na parte debaixo do vidro para que o bicho visualize que tem uma barreira e não atravesse correndo”, diz Valéria.
Lixo – Os animais não devem ter acesso ao lixo da casa, pois é um lugar que possivelmente contém objetos tóxicos e cortantes. Coloque-o em latas que sejam de difícil abertura para evitar desagradáveis surpresas.
Fonte: Revista Zap
quarta-feira, 1 de outubro de 2014
O que fazer para entreter animais que ficam sozinhos em casa?
Você pode criar brinquedos atraentes ou até mesmo recorrer à tecnologia do petchatz.
É sempre bom consultar um profissional para saber o que é mais adequado para entreter seu animal enquanto você está fora de casa. Na opinião da arquiteta Nátali de Mello, é importante entender seu comportamento e suas necessidades e prepará-lo para ficar sozinho em casa para que não destrua nenhum móvel ou objeto e também não fique infeliz.
“Uma boa dica para os iniciantes é, a princípio, reservar um local da casa para o animal se acostumar a ficar sozinho. Quando ele já estiver ambientado, libere o resto da casa aos poucos”, aconselha.
Para a arquiteta, o petchatz – aparelho constituído por um intercomunicador com microfone resistente a ser mordido, um sistema de captação de imagens e tela de LCD- é uma excelente solução para você vigiar o animal e lhe dar um pouco de atenção à distância. Mas essa pode ser uma solução um pouco cara para algumas pessoas.
“Se você tem um quintal, é legal fazer aquelas portinhas de cachorro para ele ter acesso ao quintal também. Assim pode aproveitar um pouco de sol e ficar mais relaxado, e também ter a oportunidade de ficar num lugar mais quentinho dentro de casa, se quiser”, recomenda. Para evitar que outros bichos entrem na sua casa durante a noite (ou até mesmo para a sua segurança), basta colocar uma trava nessa portinha e fechá-la nos horários que achar conveniente.
Deixe os brinquedos do seu pet bem acessíveis. É importante não dar todos os brinquedos ao mesmo tempo. Se ele tem cinco brinquedos, por exemplo, libere cada brinquedo por certo período de tempo. É uma maneira de ele não ficar entediado do brinquedo e sair roendo toda a casa. Reveze os brinquedos!
“Se seu animal é ativo, deixe a casa preparada para ele. Não espere que ele nunca mexa em nada da casa na sua ausência! Evite pequenos objetos ao alcance dele”, alerta Nátali.
Coloque brinquedos mais interativos. Algo que faça com que ele leve tempo para desmanchar ou descobrir algo. Por exemplo, dê um brinquedo com alguma ração dentro: ele levará um bom tempo se entretendo tentando pegar a comida e se esquecerá de roer o resto da casa!
Você mesmo pode fazer algum brinquedo, como uma garrafa pet recheada de ração. Faça pequenos furos nessa garrafa para o animal sentir o cheiro. Ele passará um tempo tentando abri-la para retirar a ração. Use pedaços de barbante para deixar brinquedos pendurados nas maçanetas e janelas. Alguns mais fáceis de tirar, e outros mais difíceis. Isso vai fazer com que ele gaste energia.
É importante fazer exercícios com o animal antes de você sair de casa. Assim, ele ficará cansado, relaxado, sem “aprontar” nada dentro de casa. Preocupe-se mais com o comportamento do seu animal! Um animal calmo, obediente e feliz ficará bem em qualquer ambiente.
Lembre-se de consultar um profissional para ajudá-lo com o treinamento do animal. Cada raça tem exigências diferentes e cada animal tem sua própria personalidade.
Fonte: Revista Zap Imóveis
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