quarta-feira, 28 de setembro de 2016

Animais de Estimação: Você sabe por que são tão bons para a saúde física e mental?


Não há nada mais prazeroso que dar e receber carinho. Um animal de estimação é como um bebê que nos necessita, e poder cuidar dele nos enche de amor. É justamente por isso que ter animais é ideal para a saúde: pois nos enchem de pensamentos positivos, nos fazem sentir bem com nós mesmos e nos ajudam a reduzir o estresse.

É verdade que ter um animalzinho em casa implica trabalho e dinheiro: é necessário que você se assegure de que ele está vacinado, saudável e alimentado. Se é um cachorro, devemos encontrar tempo para levá-lo para passear, e se é um gato, que tenha um ambiente adequado para que possa se sentir confortável.

No entanto, esse esforço não se compara aos benefícios que tem para a nossa saúde tanto física como mental.

Por que é bom ter animais?

Nos ajudam a aliviar a ansiedade e o estresse

Está cientificamente comprovado que fazer carinho em um animal de estimação nos relaxa, nos descontrai e nos gera sentimentos e pensamentos positivos.

Ao nos sentirmos menos ansiosos, deixamos de recorrer a substâncias nocivasque nos ajudam a diminuir as tensões, como o tabaco ou o fast food. Se você está procurando deixar de fumar ou abandonar um hábito nocivo para a sua saúde, ter animais pode ser de grande ajuda.

Por outro lado, existem muitos casos de casais que não podem conceber uma criança,  mas uma vez que compram um cachorro, se sentem menos ansiosos já que encontram um ser para dar poder lhes trazer carinho. Assim, ao baixar os níveis de ansiedade, conseguem a tão desejada gestação.

Aumenta a nossa auto estima: Nos fazem sentir acompanhados e queridos

Não há nada mais reconfortante que chegar do trabalho e saber que seu cachorrinho estará saltando de alegria assim que te ver entrar.

Animais são a melhor desculpa para fazer exercício

Um cachorro em casa nos obriga a levá-lo ao parque. Qual melhor desculpa para dar um passeio e treinar um pouco? Se você procura perder peso, sair para caminhar ou correr  com um cachorro é uma excelente atividade.

Animais nos ajudam a ser mais sociáveis

Sair para passear com seu cachorro pode ser uma incrível oportunidade para iniciar conversas no parque com outros que estejam o mesmo que você.

Bom exemplo para as crianças

Para os menores, ter animais é ideal para aprender valores positivos, como a responsabilidade e o cuidado com o outros.   

Tenha algumas considerações prévias na hora de escolher um animal de estimação

Quantas horas dedicar a ele?

Um gato é ideal para uma pessoa ocupada, já que não necessita tantos cuidados e pode ser feliz dentro de casa. Um cachorro precisa sair para passear diariamente. Você estaria disposto a leva-lo ao parque todos os dias?

Em todas as cidades há lugares onde podemos adotar gatinhos ou cachorros sem dono. Apesar de não serem de raça, nos darão o mesmo amor que qualquer animal com pedigree, e faremos feliz um animal de estimação que em outras condições estaria em uma carrocinha sozinho.

Muitos foram resgatados da rua ou de situações violentas. Se você tem muito amor para dar, o que está esperando para adotar um cãozinho?

Aonde deixaríamos nossos animaizinhos se viajássemos?

Quanto espaço poderíamos oferecer a eles?

Cães de raça pequenos são ideais para apartamentos, enquanto que as raças grandes poderiam se sentir desconfortáveis em lugares reduzidos.

Feitas essas considerações, não espere mais: não há nada mais saudável que dar e receber amor.

segunda-feira, 26 de setembro de 2016

Se seu animal de estimação se comporta assim, leve-o imediatamente ao veterinário


Quando estamos doentes ou com alguma dor, somos capazes de pedir ajuda ou procurar algum médico. Mas infelizmente um animal não conseguem ter esse comportamento.

Ruídos diferentes, isolamento, e comportamentos estranhos podem indicar algum tipo de doença no seu pet. Vamos te ajudar a identificar esses sinais.

A lista abaixo traz alguns comportamentos que os animais podem apresentar quando estão com problemas.

Confira:

O animal que apresente comportamentos estranhos pode estar com algum problema. Post reúne uma lista de comportamentos que devem ser observados.

1. Esconder-se: se o seu animal começa a evitar contato e se esconder, pode ser sinal de alguma doença ou dano físico.

2. Apatia: se o seu pet se comporta dessa forma, isso pode ser um sinal de problemas cardíacos, doença de carrapato ou de outros parasitas.

3. Recusar alimentos: fique atento à falta de apetite, pois isto é sintoma de várias doenças.

4. Mudança de postura: se o seu animalzinho começa a ficar inclinado ou apresenta outras posturas, fique atento. Ele pode estar sentindo dor ou estar sofrendo com pedras nos rins.

5. Lamber-se em um único lugar: se você perceber que ele está se lambendo de forma tensa e agitada, procure um veterinário.

6. Distensão abdominal, flatulência, vômitos: esses sintomas podem indicar vermes ou distúrbios do sistema digestivo.

7. Falta de ar: pode ser sinal de estresse ou de problemas cardíacos.

8. Rosnado, miado lamentoso e choramingo: quando sentem dor, os animais agem de maneira hostil até com os donos. As causas podem ser desde uma inflamação à algo mais grave.

9. Desconforto na hora das necessidades: se você observar esforço ou algum ruído diferente, deve se preocupar. Pode ser indicativo de doenças do aparelho geniturinário.

10. Pressionar a cabeça contra a parede: indica problemas no sistema nervoso. Pode incluir infecção, danos físicos ou mesmo tumor.

11. Dificuldade em respirar: se notar algum chiado diferente, procure ajuda veterinária.

12. Inchaços: pode ser contusão ou algo mais grave.

13. Animal mancando: procure um veterinário, a menos que você saiba o motivo de seu bichinho estar assim.

14. Pálpebra visível: se ela permanecer visível o tempo todo e cobrir cerca de metade do globo ocular, pode ser sinal de algum vírus.

15. Distúrbios intestinais crônicos ou prisão de ventre: também podem ser sinais de várias doenças graves, incluindo traumas da medula espinhal e tumores, envenenamentos graves, etc.

sexta-feira, 23 de setembro de 2016

Tutor que maltratar animal de estimação não poderá ter novo pet por cinco anos em São Paulo


Os tutores que comprovadamente maltratem seus animais de estimação ficarão proibidos de criar bichos pelo período de cinco anos, no Estado de São Paulo. A punição é prevista em uma lei estadual sancionada pelo governador Geraldo Alckmin, no dia 14 de setembro, que determina também a perda da guarda do animal vítima de maus-tratos domésticos.

Na sanção, Alckmin vetou a cobrança de multa de R$ 1 mil para o agressor, além de vetar também a responsabilidade do agressor em arcar com as despesas veterinárias, medicamentos e tratamentos que seriam necessários para a reabilitação do animal. Publicada no Diário Oficial do Estado, a lei já está em vigor. De autoria do deputado estadual Orlando Morando, o texto foi produzido no final de 2015, após o caso de espancamento da cachorra Sara, em setembro do ano passado. As agressões foram filmadas por vizinhos, que acionaram a Polícia Militar.

Na justificativa, o parlamentar afirma que “o vídeo apresentado foi fundamental para comprovar as agressões. Apesar do ocorrido, a autora das agressões fez menção de solicitar a guarda de volta do animal, vítima de seus maus-tratos, fato este que gerou grande repercussão e discussão sobre o tema”, diz Morando.

A presidente da Comissão de Proteção e Defesa Animal da OAB de São Paulo, a advogada Antília da Monteira Reis, afirma que embora represente um progresso para a causa animal, a lei deixou ‘brechas’ na forma que foi sancionada. Segundo ela, por não tipificar como dolo ou culpa, os casos vão abrir margem para muitas interpretações. “Vai dar muito trabalho para os operadores da legislação para proteção animal. Agora, vamos ter que analisar caso a caso, fazendo jurisprudência na Justiça”.

Aprimoramentos

A advogada também diz que a lei deveria ter sido vetada para aprimoramentos. “É um avanço, mas perdemos uma ótima chance de deixar mais especificado. Isso vai dar margem para muitos erros, muitas pessoas de má fé. Não sabemos para onde esses animais vão ser levados, por exemplo. A lei não especifica”, diz. A advogada também prevê dificuldade para controlar por cinco anos os agressores para impedir a guarda de novos animais. “Não tem como fazer. Só será possível se tiver denúncia de um vizinho ou de outra pessoa próxima de que o agressor está novamente com um animal”, explica.

A Secretaria da Segurança Pública (SSP) não informou à imprensa os locais para onde serão encaminhados os animais agredidos e como será feita a fiscalização dos agressores durante cinco anos, a fim de garantir o cumprimento da lei. No dia 7 de setembro, Alckmin sancionou uma lei que criou a Delegacia Eletrônica de Proteção Animal (DEPA) para atender ocorrências envolvendo animais. O acesso à DEPA é feito por meio de atalhos nos portais eletrônicos da Polícia Civil e da Polícia Militar de São Paulo.

Mesmo com aprimoramentos necessários, a lei 16.308 de 13 de setembro de 2016, que vale em todo o Estado de São Paulo, é uma iniciativa que merece ser levada como exemplo para os governos de outros estados brasileiros. O caso de maus-tratos que serviu para criar o projeto ocorreu na cidade de Pirassununga, no interior de São Paulo. Indignados, integrantes de um grupo de proteção animal registraram um Boletim de Ocorrência e apresentaram à polícia o vídeo da agressão, no qual a boxer Sara é puxada e arrastada por uma cinta presa ao pescoço. A agressora ainda ameaça matar o animal, que na época tinha apenas oito meses de vida.

quinta-feira, 22 de setembro de 2016

A lenda da Ponte do Arco-íris, o céu dos animais de estimação


Reza a lenda que quando os anjos de quatro patas (e qualquer outra criatura que amamos) se despedem de nós e, com um suspiro, deixam escapar o seu último adeus, atravessam a Ponte do Arco-íris. Do outro lado desta ponte há campos e colinas nos quais os animais podem correr, brincar e aproveitar a sua inocência…

Dizem que ali, do outro lado da Ponte do Arco-íris, existe suficiente espaço, comida e sol para que todos eles se sintam bem. Além disso, segundo essa lenda, todos os que estiveram doentes, foram mutilados ou cruelmente machucados, têm a sua saúde restaurada e transbordam de alegria.

Segundo esta lenda lindíssima, nossos amigos estão contentes e satisfeitos, mas sentem saudades de alguém especial que deixaram do outro lado da Ponte do Arco-íris. Por isso, de repente, enquanto todos correm e brincam, algum deles se detém e crava o seu olhar brilhante no horizonte.

O reencontro de nossas almas segundo esta lenda

Seu corpo estremece e com grande emoção se separa do seu grupo correndo através do campo rapidamente. Eles nos vêm na metade da ponte e vão correndo velozmente para nos receber. Reza a lenda que então, humanos e animais, amigos da alma, se reúnem e nunca jamais se separam.

Suas línguas úmidas lambem nossos rostos e nossas mãos acariciam esses anjos de quatro patas tão amados. Então, segundo a lenda, permanecemos unidos por toda a eternidade através de um olhar sábio mútuo, cheio de amor e de nobreza.

Esta lenda enche nossos corações de esperança diante da perda dos nossos animais amados. Ela nos ajuda a compreender de forma metafórica que quando um animal vai embora deste mundo, permanece em nossos corações mesmo que não se possa mais desfrutar do seu aconchego fisicamente.

A Ponte do Arco-íris dos animais abandonados

Esta mesma lenda da qual falamos não se esquece daqueles animais que não puderam, em vida, desfrutar do amor de uma pessoa. Assim, o relato emotivo da nossa lenda prossegue desta forma…

“De repente, a Ponte do Arco-íris amanheceu de forma diferente aos dias normais tão cheios de sol; este era um dia frio e cinza, o dia mais triste que você pode imaginar. Os recém chegados não sabiam o que pensar, nunca tinham visto um dia desse tipo ali. Mas os animais que já tinham mais tempo ali, esperando os seus seres queridos, sabiam perfeitamente o que acontecia e foram se juntando no caminho que leva à Ponte para olhar.

Esperaram um pouco e chegou um animal muito mais velho, com a cabeça afundada e arrastando a sua cauda. Os animais que já tinham mais tempo ali sabiam imediatamente qual era a sua história porque já tinham visto isto acontecer muitas vezes. O animal foi se aproximando lentamente, muito lentamente, era óbvio que tinha uma grande dor emocional, mesmo que não houvesse sinais físicos de dor.

Ao contrário dos outros animais que esperavam na Ponte, este animal não havia retornado a sua juventude, nem tinha ficado cheio de saúde e alegria novamente. Enquanto caminhava em direção à Ponte, via como todos os outros animais olhavam para ele. Sabia que esse não era o seu lugar e que o quanto antes pudesse atravessar a Ponte, seria feliz. Mas isto não seria bem assim. Quando se aproximou da Ponte, apareceu um anjo e, com rosto triste, lhe pediu desculpas e lhe disse que não poderia atravessar. Somente aqueles animais que estavam acompanhados de suas pessoas queridas podiam atravessar a Ponte do Arco-íris.

"Sem nenhum outro lugar para ir, o animal mais velho deu meia volta e entre os campos viu um grupo de outros animais como ele, alguns mais velhos, outros muito frágeis. Não estavam brincando, simplesmente estavam deitados na relva, olhando o caminho que levava à Ponte. Então, ele foi se juntar a eles, olhando o caminho e ficou ali esperando"

Um dos recém chegados na Ponte não entendia o que tinha visto e pediu a outro que lhe explicasse o que acontecia. “Está vendo esse pobre animal e os outros que estão ali com ele? São animais que nunca tiveram uma pessoa. Este pelo menos chegou até um refúgio; entrou no refúgio que você o vê agora, um animal mais velho, com o pelo cinzento e a vista um tanto nublada. Mas nunca conseguiu sair do abrigo, e morreu sem o carinho do seu cuidador para acompanhá-lo enquanto partia da Terra. Como não tinha uma família para lhe dar seu amor, não tem ninguém para acompanhá-lo e cruzar a Ponte”.

O primeiro animal ficou pensando por um momento e perguntou: E agora, o que vai acontecer? Antes de receber a resposta, as nuvens começaram a se desfazer e um vento muito forte as fez desaparecer. Podiam ver uma pessoa, sozinha, se aproximando da Ponte, e entre os animais mais velhos todo um grupo foi repentinamente banhado por uma luz dourada e novamente eram animais jovens e sadios, cheios de vida. “Olhe e você verá”, disse o segundo.

Outros animais dos que estavam esperando também se aproximaram do caminho e abaixaram suas cabeças enquanto aquela pessoa se aproximava. Ao passar diante de cada cabeça, a pessoa tocou a cada um, acariciou alguns, coçava a orelha de outros carinhosamente… Os animais que tinham rejuvenescido foram se colocando em fila atrás e seguiram a pessoa em direção à Ponte. Em seguida, atravessaram a Ponte juntos.

“O que foi isso?” perguntou o primeiro animal. E o segundo lhe respondeu: “Essa pessoa era um grande apaixonado pelos animais e trabalhava em defesa deles. Os animais que você viu abaixando as suas cabeças em sinal de respeito eram os que encontraram novos lares graças ao esforço de tais pessoas. Claro, todos esses animais atravessarão a Ponte quando chegar o seu momento, quando chegarem os que eram suas novas famílias.

Mas os que você viu mais velhos e logo rejuvenescidos, eram os que nunca encontraram um lar… e como não tiveram família, não podiam atravessar a Ponte. Quando chega uma pessoa que tenha trabalhado na Terra para ajudar os animais abandonados, lhe é permitido um último gesto de resgate e amor. Ele pode acompanhar todos aqueles pobres animais para os quais não puderam conseguir famílias na Terra para que também possam atravessar a Ponte do Arco-íris”.


Trato Certo - Raridades

 

segunda-feira, 19 de setembro de 2016

Dicas para manter o bom convívio entre criancas e animais de estimação


Dicas para manter o bom convívio entre criancas e animais de estimação

Ter um animal de estimação em casa alegra a energia da família, e também pode ser muito benéfico para os primeiros estágios da vida dos pequenos. Segundo um estudo da Universidade de Melbourne, crianças que tiveram animais domésticos até os cinco anos de idade apresentam um sistema imunológico mais resistente do que as demais. Além disso, a Agência de Pesquisa e Assistência Médica do Governo dos Estados Unidos mostrou que esse convívio auxilia no desenvolvimento social e na melhora da autoestima das crianças, ensinando-as a ter responsabilidade, empatia e respeitar o próximo. Na grande maioria das vezes, os cães são os mais acostumados a brincar com os menores, mas essas brincadeiras requerem alguns cuidados especiais. Por isso, confira a baixo sete dicas de Ricardo Tamborini, adestrador e especialista em comportamento canino, colunista do blog Holipet de cuidados animais, de São Paulo (SP), para ensinar cachorros e crianças a conviverem um com o outro.

. Por mais educadas que sejam as crianças, elas ainda não tem noção sobre algumas coisas. Em certo momento, é possível que ela demonstrem seu carinho apertando o pescoço ou puxando os pelos dos cães. É essencial deixar claro ao seu filho que ele não deve brincar dessa maneira.

. Ensine a criança a não se aproximar dos animais enquanto eles estiverem comendo ou dormindo. Nessas situações, ele pode se sentir intimidado por ter seu espaço invadido.

. Primeiro procure familiarizar o cachorro – seja ele adulto ou filhote – com você e o ambiente, para só depois apresentá-lo a criança.

. Sempre que o animal se comportar bem, recompense-o com carinho e petiscos “Assim como o brinquedo, a comida ou o passeio, o petisco é um prêmio por ele ter sido obediente”, afirma. E repreenda-o se ele começar a correr ou fazer brincadeiras agressivas, como morder ou pular na criança.

. Na hora de advertir o cão, coloque algumas moedas dentro de uma lata de forma que faça barulho ao chacoalhar. No momento em que o animal agir de maneira violenta, dê uma bronca dizendo repetidamente a palavra “não”, ao mesmo tempo, mexa a lata para fazer bastante barulho. Isso inibe os maus hábitos.

. Inclua o cão na rotina da família e principalmente nas brincadeiras. Isso deixa a convivência mais feliz e ainda ajuda a criar um vínculo entre o animal e as crianças. “A convivência diária de forma harmoniosa entre cães e bebês, faz com que os vínculos afetivos se estreitem, e o apego psicológico e emocional fiquem a cada dia mais fortalecidos”, explica.

. Mesmo vigiando o cachorro para que ele não pule nas crianças, isso pode acabar acontecendo. Por isso, é sempre importante deixar as unhas do animal bem cortadas.

quinta-feira, 15 de setembro de 2016

Crise no pet shop? Aprenda em 12 passos a dar banho no cachorro em casa


Em tempos de crise, a conta do pet shop está pesando no fim do mês? Então, a solução pode ser você mesmo dar banho e cuidar melhor do seu cachorro em casa. Além da economia, a experiência vai aproximá-los. A seguir, listamos um passo a passo de como dar banho no pet, segundo dicas da psicóloga canina Cláudia Pizzolatto.

1) Leve o cachorro para passear e fazer as necessidades logo antes do banho.

2) Separe todo o material necessário (shampoo, escola, toalha) e deixe ao alcance. Porque deixar o cachorro molhado sozinho por um tempo até buscar algo pode ser complicado.

3) Antes de começar, deixe o cão cheirar tudo o que envolve o banho: luvas, banheiras, vidro de shampoo, escova e dê um petisco quando parecer mais calmo.

4) Prefira um chuveirinho ou torneira em vez de do chuveiro maior porque é mais fácil controlar a água e o cachorro.

5) Coloque o cachorro em cima de um tapete de borracha para evitar acidentes e deixá-lo mais seguro.

6) Escolha um lugar que fique com a porta fechada para ele não ficar ansioso querendo fugir.

7) Cuidado com a temperatura da água. Nunca dê banho quente, mas atenção para o frio e prefira um pouco menos que morna, especialmente para filhotes e cachorros mais velhos. É importante dar tempo para ele se acostumar com a água!

8) Comece a lavar de cima para baixo. Faça uma “coleira de espuma” em volta do pescoço para evitar que as pulgas (se houver) corram todas para a cabeça. Depois vá massageando o shampoo do pescoço para o rabo. Refaça o processo voltando para a cabeça e finalize. Aproveite este momento para fazer carinho e massagear o cachorro.

9) Use shampoo que não arda os olhos, mas mesmo assim, cuidado para não entrar espuma ou escorrer água suja.

10) Enxague bem até a água sair limpa e o pelo ficar sem nenhum sinal de resto de shampoo.

11) Não economize na qualidade da toalha. Quanto maior e mais felpuda, melhor ela vai enxugar seu cão e facilitar a sua vida. Se o pelo for longo não esfregue muito para frente e para trás para não deixá-lo excessivamente embolado. Ainda com o pelo úmido, aplique algum produto desembaraçador que, além de ajudar a pentear, vai deixar o pelo mais macio.

12) Ao longo de todo o processo, use petiscos para deixá-lo calmo e parabenizá-lo por cooperar com o banho. Se for um cachorro maior ou mais agitado, use uma focinheira de plástico.

terça-feira, 13 de setembro de 2016

Como deixar o seu gato mais feliz e saudável


Hoje em dia, é comum que as pessoas tenham gatos e não os deixem sair de casa. No entanto, como esses animais são predadores naturais apenas semi-domesticados, isso pode levar a alguns problemas comportamentais e de saúde.

De acordo com uma nova pesquisa da Universidade da Califórnia em Berkeley (EUA), enigmas que os felinos precisam “resolver” para conseguir seu alimento são eficazes em acabar com muitos destes problemas.

Ralando para comer

Os gatos domésticos não estão muito distantes dos seus antepassados evolutivos, os gatos selvagens africanos, o que torna a vida entre quatro paredes um sério desafio.

A enclausura dos felinos tem sido associada a uma variedade de problemas de saúde, incluindo questões crônicas do trato urinário, obesidade, diabetes e comportamentos problemáticos, como agressão e busca de atenção.

No novo estudo, publicado no Journal of Feline Medicine and Surgery, os pesquisadores mostraram os benefícios de quebra-cabeças desenhados para forçar os gatos a “ralar” para conseguir sua comida.

Esses enigmas se aproveitam do instinto de caça felino, agindo como “substitutos” para esses desejos enraizados. Ao suar para poder comer, os gatos ficam fisicamente mais ativos, experimentam redução dos níveis de estresse e se tornam menos exigentes em relação à atenção que pedem de seus proprietários.

Casos de sucesso

Os pesquisadores descreveram mais de 30 casos nos quais os enigmas ajudaram com a saúde ou comportamento de um gato. Em um exemplo, um gato obeso perdeu 20% do seu peso corporal dentro de um ano de implementação do quebra-cabeça.

Outro gato de três anos de idade diminuiu sua agressividade e frustração no prazo de seis meses, e um gato de dois anos de idade que costumava ter medo das pessoas melhorou muito seu comportamento após a introdução de ambos quebra-cabeças móveis e estacionários.

Faça o seu

Vários quebra-cabeças alimentares para gatos já estão disponíveis no mercado. Alguns exigem que os animais empurrem ou rolem um dispositivo móvel com seu nariz, enquanto outros são estacionários e pedem que os gatos naveguem por suas seções.

Segundo os cientistas, estes enigmas podem ser facilmente feitos em casa, por exemplo, criando buracos em caixas de papelão ou garrafas de água.

Os autores do estudo ressaltam que os gatos têm suas próprias preferências individuais quando se trata de quebra-cabeças alimentares, por isso é importante fazer testes até determinar o caminho certo. O objetivo final é fornecer vários tipos de enigmas para mantê-los envolvidos.

No começo, os gatos podem ter dificuldade em obter a comida, de modo que os pesquisadores sugerem colocar bastante alimento. Conforme eles se tornam mais proficientes, a quantidade pode ser diminuída.

Em casas com mais de um gato, é melhor que cada um tenha seu próprio brinquedo. Se houver cães por perto, pode ser uma boa ideia mantê-los longe dos enigmas.

segunda-feira, 12 de setembro de 2016

3 dicas de decoração para quem tem animais de estimação em casa


Quem tem animais de estimação sabe como é difícil conservar os móveis.
Sofás, tapetes e até mesmo os pezinhos de mesas ou cadeiras são vítimas dos bichinhos, que adoram fazer bagunça. No entanto, existem alguns tipos de tecidos que são mais duráveis, fáceis de lavar e perfeitos para quem tem pets dentro de casa.

Para dividir a casa com cães e gatos, você não precisa abrir mão de ambientes bonitos e bem cuidados. Basta escolher os materiais corretos, como ensinam os especialistas:

Tipos de tecidos indicados
Para evitar rasgos, arranhões e odores desagradáveis, o ideal é investir em tecidos de tramas fechadas ou impermeáveis. Invista no couro, brim, sarja, vinil, chenile e lona. Evite móveis com tecidos como algodão, linho e seda. Se você prefere tecidos mais refinados, a dica é fazer uma capa resistente que pode ser retirada quando for receber visitas. No caso do animal urinar no estofado, não causará estragos maiores. Pode-se ainda aplicar impermeabilizante nos tecidos para garantir maior durabilidade. Materiais mais lisos também são mais práticos e resistentes à escovação, feitos para retirar os pelos.

Cuidando dos móveis
Os sofás são as principais vítimas dos cachorros, já que eles adoram roer os pezinhos dos móveis. Não opte por móveis com pés de madeira, que são mais frágeis. Prefira os cromados, menos atraentes para os bichos. É possível ainda utilizar protetores de borracha, específicos para proteger os pés dos móveis.

Como escolher o tapete ideal
Quem tem animais de estimação pode sim ter tapete em casa, mas é sempre bom optar pelos de cor bege ou nude. A maioria tende a escolher os tapetes de cores escuras, porém, quando o animal troca a pelagem, seus pelos aparecem com mais frequência em cores escuras.
Opte por materiais impermeabilizados e fáceis de lavar e prefira tapetes sem saliências, que sejam feitos com fibras resistentes e difíceis de rasgar. Tapetes com fibras de tecido rijas e pêlo mais curto são, de longe a melhor escolha, pois são feitos para suportar o desgaste, acabando por manter-se impecáveis durante muito mais tempo. Nos tapetes de pêlo curto retirar os pêlos dos seus animais de estimação também se torna mais fácil. Lembre-se, no entanto, de os aspirar regularmente
.

quinta-feira, 8 de setembro de 2016

Como levar o seu animal de estimação em viagens de avião


Levar seu animal de estimação em viagens de avião dentro do Brasil é fácil e tranquilo, já para viagens internacionais a regra muda completamente. Muitos países proíbem a entrada deles ou pedem zilhões de documentos, certificados e vacinas. Países como a Austrália, por exemplo, deixam o bicho isolado e em quarentena até que se comprove que ele não representa nenhum risco de pragas e doenças para a fauna local.

O melhor a fazer é deixar o bicho em casa, se for um cães-guia, cão ouvinte e cão-assistente acompanhados de uma pessoa com deficiência visual, também vale verificar as regras de cada país e das companhias aéreas.

Para voos domésticos, tem empresas que só permitem cães e gatos, outras aceitam gatos, cães, coelhos e algumas espécies de pássaros domésticos de pequeno porte.

Voos domésticos com animais na cabine

Cão-guia, cão ouvinte ou cão-assistente que estejam acompanhando uma pessoa com deficiência pode viajar na cabine, além disso, você pode levar seu cão ou gato de pequeno porte com você nos voos. Mas tem algumas regrinhas:

– Apenas cães e gatos são permitidos dentro das caixas de transporte embaixo do assento da frente e de preferência na poltrona da janela;

– A idade mínima é de 4 meses, o bichinho precisa estar limpo, saudável e sem odor desagradável; Só é permitido um animal por passageiro, e um por fileira de assentos sendo o máximo quatro animais por voo;

– A empresa aérea precisa ser comunicada com no mínimo 3h de antecedência

– Animal mais a caixa de transporte deve pesar até 10kg, acima deste peso o animal deverá ser despachado;

– Apresentar o comprovante de vacina contra a raiva, aplicada há mais de 30 dias e menos de um ano da data do embarque;

– Atestado de Saúde do animal: deve ter validade de 10 dias após a data de emissão.

Voos doméstico com animais no porão de cargas

Animais que pesam até 30kgs pode ser despachado no porão de cargas, mas em uma seção especial da aeronave que tem a mesma pressurização e temperatura da cabine de passageiros. O animal pode ser sedado para se manter mais calmo, mas o o laudo do veterinário informando o tipo de sedativo, a data e a hora da aplicação, além do tempo de efeito do produto deve ser apresentado. O tamanho da caixa deve permitir que o animal fique de pé e consiga girar dentro da caixa.

Filhotes de uma da mesma ninhada de raças de pequeno porte, com idade máxima de 5 meses e pertencentes ao mesmo passageiro, podem estar na mesma caixa de transporte.

Nem todas as raças podem ser despachadas, como os bichinhos que tem o focinho achatado: Buldogue Americano (American Bully) , Boston Terrier, Boxer, Griffon de Bruxelas, Pug, Chow Chow, Buldogue Francês, entre outros.

A regra também vale para os gatos com focinho mais achatado, como os Persa, Burmês, Exótico, Himalaio, entre outros.

Esses animais tem alguns problemas respiratórios que podem ser agravados durante uma viagem de avião, é por pura segurança deles mesmo.

As empresas cobram de formas diferente por esse serviço, vale verificar com eles antes de comprar a passagem.

segunda-feira, 5 de setembro de 2016

25 plantas tóxicas para evitar se você tiver animais em casa


Algumas das plantas ornamentais que cultivamos em casa podem parecer inofensivas, mas existem espécies que, quando ingeridas, se tornam tóxicas a animais e algumas vezes até mesmo a pessoas. Muitos bichinhos, principalmente gatos e cachorros, têm o costume de ingerir elementos da natureza, seja por curiosidade ou quando não estão se sentindo muito bem.

De acordo com Manoella Tuppan, médica veterinária da empresa A Casa do Bicho, a maioria dos animais que acaba se intoxicando tem idade até oito meses, e por serem pequenos e imaturos, querem cheirar e comer de tudo. Por isso, ela adverte “é sempre bom tomar cuidado na hora de comprar qualquer tipo de planta. Pesquise sobre ela, se é venenosa ou traz algum tipo de malefício ao pet”. Juliana Packness, médica veterinária da Petlove, concorda e lembra que todos os tipos de plantas tóxicas são facilmente encontradas em lojas de floricultura e decoração, e que, por isso, se informar na hora da compra é essencial.

Existem alguns tipos de plantas que, contrariamente, não causam danos alguns quando ingeridas, inclusive são aconselhadas caso necessário. “A grama comum é bem procurada pelos cachorros na hora do passeio e não causa nenhum tipo de malefício. Além dela, folhas de alpiste e de milho de pipoca também os atraem e são do bem”, afirma Packness. A veterinária Tuppan explica que as gramíneas ajudam a fazer uma limpeza no estômago do pet. “A ‘valeriana’ é uma florzinha que também pode ser de fácil acesso ao seu animal. A sua ação no cãozinho traz tranquilidade, eles ficam bem calminhos”, completa.

Mas, é possível, ainda assim, cultivar plantas tóxicas em sua casa, basta mantê-las em locais de difícil acesso, pois elas só farão mal no caso de ingeridas ou colocadas em contato com mucosas. Para prevenir possíveis acidentes e o consequente adoecimento do seu animalzinho, conheça algumas espécies abaixo.

1. Dama-da-noite

Considerada uma planta invasiva, a dama-da-noite chama atenção pelo aroma de suas flores, que atraem abelhas, beija-flores e borboletas. “Suas partes tóxicas são os frutos imaturos e suas folhas, que se ingeridos podem causar náuseas, vômito, agitação psicomotora, distúrbios comportamentais e alucinações”, afirma a veterinária Manoella Tuppan.

2. Azaleia

A azaleia é uma planta que fascina pela beleza de suas flores e que, por causa disso, pode ser facilmente encontrada dentro de casas e em jardins. No entanto, o seu nível de toxidade varia de moderado a grave, desencadeando os seguintes sintomas em quem a consome: vômitos, salivação intensa, perda de apetite, diarreia, arritmia cardíaca, queda de pressão, convulsões, cegueira, fraqueza, tremores e até mesmo coma.

3. Mamona

Os sintomas da ingestão dessa planta começam a aparecer no sistema nervoso do animal depois de cerca de 24 horas. Tuppan explica que “todas as suas sementes são tóxicas. Os sintomas desencadeados são: náuseas, vômitos, cólicas abdominais, secura de mucosas, hipotermia, taquicardia, vertigens, sonolência, torpor e em casos mais graves, coma e óbito”.

4. Espirradeira

A espirradeira possui folhas rústicas e flores variadas encontradas em diversas cores, como rosa, amarelo, branco e vermelho. Também muito usada para ornamentar jardins, possui todas as suas partes tóxicas. Com sintomas que variam desde vômitos, diarreia, arritmias, dispneia até paralisia, como e consequentemente a morte do animalzinho. Tais sintomas podem ser observados dentro de um período de 24 horas.

5. Coroa-de-cristo

Comumente encontrada como proteção em cercas viva, sua toxina está presente no látex irritante que exala da planta. Ao entrar em contato com seu animal de estimação, a seiva leitosa poderá provocar reações inflamatórias (dor, vermelhidão e inchaço). Caso em contato com os olhos, poderá provocar até mesmo cegueira.

6. Lírio

Planta frequentemente usada como ornamento, principalmente por suas flores aromáticas. Todas as suas espécies são consideradas tóxicas, e a sua ingestão pode ocasionar irritação nos olhos, oral e de mucosas, pele seca e avermelhada, agitação psicomotora, dificuldade de engolir, alucinações e delírios e problemas respiratórios.

7. Hera

Tóxica por inteira, o seu óleo “urushiol” irrita principalmente mucosas, causando coceira excessiva, irritação nos olhos, irritação oral, dificuldade de deglutinação e até mesmo de respiração. Por ser uma planta trepadeira, pode ser encontrada no formato de arbustos, misturada a outras vegetações.

8. Bico-de-papagaio

O bico-de-papagaio também possui uma seiva que provoca muitos danos, como lesão na pele e mucosas, queimação e coceira, náuseas, vômitos e gastroenterite. “É comum na época de Natal, muito usada para combinar com a decoração de fim de ano. Mas poucas pessoas sabem do potencial venenoso da planta, fazendo com que casos de envenenamento se tornem comuns nessa época”, explica a veterinária Juliana Packness.

9. Glicínia

Apesar de ser deslumbrante, com flores que caem como cascata nas cores braco, rosa ou azul, essa planta é completamente tóxica. O consumo de suas sementes e vagens pode provocar diarreia, cólicas, náusea e vômito. Por isso, é importante que ela fique fora do alcance de animais de estimação e crianças, que acabam sendo atraídas pela beleza da planta.

10. Espada-de-são-jorge

Muitas pessoas acreditam que essa planta trás prosperidade a casa e, por isso, ela é facilmente encontrada como ornamento. É considerada uma das plantas com menor grau de toxidade, pois a consequência de sua ingestão se resume a salivação intensa, dificuldade de movimentação e respiração.

11. Comigo-ninguém-pode

Além de possuir folhas de beleza incomparável, acredita-se que essa planta traga proteção a casa, o que contribui para um maior número de incidentes por intoxicação. Tuppan salienta que todas as partes da planta são consideradas tóxicas. “A seiva provoca irritação das mucosas, edema de lábios, língua e palato; o consumo de outras partes da planta pode causar cólicas abdominais, náuseas e vômitos; o contato com os olhos gera edema, fotofobia, lacrimejamento”, completa.

12. Costela-de-adão

A costela-de-adão possui folhas grandes e flores aromáticas, além de ser facilmente confundida com outra planta chamada banana-de-macaco, no entanto, pode ser reconhecida por seus furos maiores e regulares. Apesar do seu fruto ser comestível, suas folhas quando ingeridas podem causar irritação e edema nas mucosas, asfixia, vômito, náuseas, queimação e, se em contato com os olhos, pode levar a lesão na córnea.

13. Copo-de-leite

Considerada uma das plantas mais populares, é também tóxica, possui o mesmo princípio ativo da comigo-ninguém-pode. A veterinária Tuppan descreve alguns dos sintomas mais comuns: “a seiva provoca inflamações na garganta e boca; a planta causa irritação das mucosas, edema de lábio, língua e palato, náuseas e vômitos; já o contato com os olhos, gera edema, fotofobia e lacrimejamento”.

14. Mandioca brava ou castelinha

Quando ingerida crua, a castelinha se torna extremamente tóxica, pois suas raízes e folhas possuem uma substância chamada linamarina que pode até mesmo matar. Os efeitos provocados são asfixia e convulsões. Em seu tratamento, é necessário mais que depressa a hospitalização, lavagem gástrica e por fim um tipo de antídoto específico.

15. Samambaia

As samambaias são encontradas principalmente nas regiões sul e sudeste do Brasil e costumam manter seus princípios tóxicos mesmo secas. Tuppan explica que é importante lembrar que todas as suas folhas são tóxicas, e os sintomas podem se limitar a “febre, hemorragia na pele (suor com sangue), diarreia com sangue, diminuição do número de plaquetas. Devido a todos esses efeitos, o animal perde sangue rapidamente, podendo provocar a morte”.

16. Antúrio

Todas as partes do antúrio são tóxicas, geralmente nos enganamos quanto a suas flores que na verdade são os minúsculos pontinhos amarelos, protegidos pela folha modificada avermelhada. Os principais sintoma as da ingestão são inchaço na garganta, lábios e boca, salivação, edema de glote, paralisia da língua, asfixia, diarreia e vômito.

17. Violeta

A violeta se caracteriza por seu cheiro suave e suas folhas levemente em formato de coração. Seu caule e sementes possuem princípios ativos extremamente tóxicos. Seu consumo pode causar nervosismo, gastrite severa, queda na circulação e respiração, vômitos e diarreias.

18. Tomate verde

O tomate é uma fruta altamente consumida quando madura. Mas, os que possuem animais de estimação, devem tomar cuidado, pois quando verdes os frutos e suas folhas, possuem alta quantidade de uma substância tóxica chamada tomatina. A tomatina causa salivação, diarreia, vômitos, arritmia cardíaca e dificuldade na respiração.

19. Dedaleira

Também conhecida como “campainhas”, a planta é tóxica por inteiro, com ênfase nas flores e frutos, que se ingeridas afetam diretamente o coração. Há quem a cultive para fins medicinais ou ornamentais, pois seu componente considerado tóxico em alguns casos, também pode ajudar os que sofrem de insuficiência cardíaca. Após seu consumo podem surgir vômitos, diarreia,

20. Cannabis

O elemento tóxico presente na cannabis pode agir por dias no sistema no sistema nervoso central do animal e, por isso, ela é considerada uma planta extremamente nociva. A própria fumaça exalada da queima da planta pode causar malefícios como a fotofobia. Os sintomas podem ser notados nas primeiras horas após seu consumo, caracterizados por desorientação, ritmo cardíaco lento e tremores, salivação excessiva, depressão e até mesmo coma.

21. Beladona

A Beladona é uma planta de jardim, que possui componentes tóxicos principalmente nas raízes e sementes. Ela não ocorre naturalmente no Brasil, mas ser reproduzida por semente e estaca. O seu consumo pode gerar pele, principalmente da face, vermelha, quente e avermelhada, boca seca, aumento da frequência cardíaca, pupilas dilatadas, confusão mental e febre.

22. Hibisco

O hibisco é muito procurado, pois se acredita que suas propriedades ajudam no emagrecimento e, por isso, são frequentemente utilizados para fazer chás. Mas, suas flores e folhas têm efeito tóxico aos animais e podem ser fatais. As características dos sintomas são, primeiramente, gastrointestinais, incluindo diarreia, vômito, perda de apetite e náusea.

23. Avenca

Apesar de não ser nativa do Brasil, essa planta é geralmente cultivada com base na crença de que ela é capaz de ajudar a espantar o mau-olhado. Mas, consumir essa planta pode ocasionar futuramente em câncer.

24. Fumo-bravo

O componente tóxico do fumo-bravo está em toda a planta, com concentrações maiores em seus frutos. Esta é uma espécie muito adaptável e rústica, facilmente disseminada por pássaros. A ingestão da planta ocasiona em inflamação do intestino delgado (duodeno), gastrite, náuseas, diarreia, vômitos e aumento das enzimas hepáticas.

25. Tulipa

Apesar de muito populares, as tulipas também são tóxicas e seu bulbo é prejudicial principalmente para gatos. Alguns dos sintomas comuns após sua ingestão são vômitos, irritação gástrica e diarreia.

Se mesmo assim você suspeitar que seu pet foi exposto a alguma planta tóxica, a veterinária Packness aconselha: “leve seu animal imediatamente a uma clínica veterinária mais próxima e informe o nome da planta tóxica ingerida, para que seja feito o tratamento correto de primeiros socorros. Os sintomas variam de prostração e vômito a irritação de pele. Contudo, a evolução geralmente é rápida devido à toxina, levando à morte em pouco tempo”. Em momentos como esse, não se deve tentar nenhuma “receita caseira” como dar leite ao animal ou induzir o vômito, pois além de não funcionar, podem prejudicar a situação. Por isso, leve seu amiguinho ao veterinário mais que depressa para que o profissional tome as medidas cabíveis.

sexta-feira, 2 de setembro de 2016

Como prevenir a insolação em cães e gatos?


Através dos meios de comunicação temos visto e ouvido muitas vezes que alguns animais que ficaram trancados ou esquecidos em veículos tiveram sérios problemas, inclusive chegando a morrer. Vamos conhecer os riscos da insolação em cães e gatos.

Os peritos afirmam que a exposição prolongada em espaços muito quentes pode ser bastante prejudicial aos nossos animais de estimação e vir a provocar uma insolação em cães e gatos.

É importante saber que, à medida que entramos em temporadas de calor, a insolação se torna um fenômeno muito comum nos animais de estimação, sobretudo. A cada verão, as clínicas veterinárias recebem animais a ponto de morrer por causa deste problema.

Entre todas as raças de cães e gatos, os animais muito peludos têm uma maior propensão de virem a sofrer uma insolação e necessitam de um maior cuidado por parte de seus donos.

Como ocorre a insolação em cães e gatos?

O termo que mais se utiliza para definir a elevação de temperatura corporal em nossos animais de estimação é “hipertermia”. Se um cão se expuser a altas temperaturas ambientais, o esgotamento e a insolação podem originar uma hipertermia.

Os donos destes animais domésticos devem saber que eles não suam através de sua pele, como fazem os seres humanos, e por isso é muito difícil para eles liberar o calor acumulado.

A sudorese de nossos animais de estimação

Sua forma natural de suar e de eliminarem o calor é através das almofadinhas de suas patas e de sua respiração ofegante. Mas, no verão, isso pode não ser suficiente. Quando o calor não é eliminado de uma forma eficaz, a temperatura interna do corpo do cão começará a subir e os mecanismos habituais do organismo de nosso pet não serão capazes de manter a temperatura em níveis seguros.

Para uma primeira atenção caseira, se esta insolação for moderada e a temperatura corporal do animal não passar dos 40 °C ou 41 °C (recordemos que o normal para eles são 37-38º C), ele poderá se recuperar com os primeiros socorros e uma atenção rápida em uma clínica veterinária.

Nos casos mais extremos, quando a temperatura interna do cão ou do gato se elevou acima dos 41 °C, a assistência veterinária deve ser urgente, ou a insolação em cães e gatos poderá ser mortal.

Sinais evidentes de uma insolação em cães e gatos

Se tivermos em casa um cão ou um gato que esteve exposto durante um tempo prolongado a altas temperaturas, devemos estar conscientes de dois fatores fundamentais. O primeiro é que não há muitos sinais de uma insolação em nossos animais de estimação, quer dizer, que não é fácil se dar conta do que está ocorrendo, até que seja muito tarde.

Em segundo lugar, é preciso saber o tempo de que dispomos para evitar que o dano seja muito grave, uma vez produzida a insolação, o tempo é muito escasso. Inclusive se o resultado for o pior de todos, podendo culminar com a morte de nosso pet, não vamos dispor de muito tempo.

Alguns sinais evidentes

Entre os sinais principais que podem nos servir de alerta sobre a possibilidade de que o nosso amigo esteja sofrendo de uma insolação está a respiração ofegante, angustiante e rápida, a língua vermelha de cor brilhante, a saliva pegajosa, depressão, debilidade, enjoos, vômitos em que pode haver sangue, fraqueza, diarreia e problemas digestivos. O último estágio do processo seria o coma.

Os primeiros socorros

Uma vez que apareçam os primeiros sinais de uma insolação, devemos tirar o animal da área de calor imediatamente. Enquanto o levamos urgentemente ao veterinário, tentaremos baixar a temperatura de seu corpo molhando-o com água fria. No caso de serem filhotes, é melhor utilizar água não muito fria.

Também funciona, se tivermos como, aumentar o movimento de ar em torno do animal com o uso de um ventilador. O retorno da temperatura normal de nosso amigo deve ser progressivo, quer dizer, não é nada conveniente que ela baixe de repente, por exemplo, com água muito gelada.

O controle da temperatura corporal de nosso pet poderá ser feito medindo, se tivermos meios para isso, a temperatura retal a cada cinco minutos.

Uma vez que o pior já pareça ter passado, e ainda que o animal pareça recuperado, o levaremos a uma clínica para que o profissional determine se houve desidratação, será ministrado oxigênio, exames de sangue serão feitos, etc. Entre outras coisas, descartaremos com isso problemas maiores e de maior gravidade.

quinta-feira, 1 de setembro de 2016

Fofura sem fim: estudo mostra que cães preferem carinho a comida


Você é daqueles que premia seu cachorro com uma comidinha após ele fazer xixi no lugar certo ou cumprir alguma tarefa? Pois um estudo acaba de apontar que há algo mais barato, saudável e que seu próprio pet prefere: carinho.

Sim, um estudo publicado no "Social Cognitive and Affective Neuroscience" (Cognição Social e Neurociência Afetiva), da britânica Universidade de Oxford, aponta que cães preferem afeto a alimentos.

O estudo foi conduzido por um grupo de cientistas de Atlanta, nos Estados Unidos, e foi bem simples.

Com apoio de imagens por ressonância magnética do cérebro dos cães, os pesquisadores testaram se os animais prefeririam o carinho dos donos ou uma comida como prêmio.

A pesquisa apresentou aos cães objetos, como carrinhos de brinquedo, complementados com um prêmio – no caso, um delicioso cachorro-quente ou um singelo carinho de seu dono.

E não é que a maioria dos animais preferiu o afeto?

Segundo o estudo, 13 dos 15 cachorros de diferentes raças demonstraram igual ou maior atividade em áreas cerebrais de prazer ao receber um carinho do dono. A tradicional cócega na barriga rendeu muito mais prazer aos cãezinhos do que um alimento.

Não satisfeitos, os cientistas passaram para uma segunda etapa e colocaram os cachorros no centro de um labirinto em formato de Y com duas saídas. Em uma delas, estavam seus donos. Em outra, uma tigela de guloseimas.

Novamente, os donos foram mais procurados – e os poucos cães que preferiram a comida na etapa anterior optaram pela tigela.

Para os pesquisadores, o estudo mostra como a interação social entre humanos e cães é benéfica, e pode ser melhor aproveitada em serviços que utilizem os cachorros, como policiamento ou terapias.

Agora você já sabe o que deve fazer, né? Carinho nele!