quinta-feira, 28 de dezembro de 2017

Réveillon: dicas para animais de estimação não ficarem assustados com fogos


A tradicional queima de fogos nas festas de final de ano é um dos momentos mais esperados pelas pessoas. Para quem tem um animal de estimação, o cuidado com o pet precisa ser redobrado, principalmente, à 0 hora do dia 1º de janeiro. No momento das comemorações, muitos cães, assustados com o barulho, fogem de casa, podendo ser atropelados ou se perderem.

Não só os portões devem ficar fechados, mas também as janelas. "A audição deles é mais sensível que a nossa e, por conta do medo, eles podem até pular as janelas. Então é preciso estar atento", disse a veterinária do Centro de Vigilância em Saúde Ambiental (CVSA) Renata Bessa.

O estresse causado pelo barulho dos fogos, em casos mais graves, pode desencadear convulsões ou desmaios. Para os que já têm epilepsia ou problemas no coração, existe a possibilidade de ficar mais agitados e com falta de ar.
Alguns cuidados

. Deixe os animais em um ambiente tranquilo, como um quarto, com som de TV e lugares onde possam se esconder;
. Retire os potes de comida, deixando apenas o de água;
. Deixe uma peça de roupa do dono para que o animalzinho sinta o cheiro e se acalme;
. Cuidado com janelas abertas. Em momentos de pânico, os animais podem se atirar;
. Não deixe os animais presos com correntes nem no quintal;
. Mantenha a calma. Procure passar uma sensação de tranquilidade e serenidade;
. Não administre medicamentos calmantes sem a supervisão de um veterinário.

quinta-feira, 21 de dezembro de 2017

Dicas de como proteger seu animal de estimação de fogos de artifício


As festas de final de ano podem não ser assim tão legais para nossos pets. Os animais de estimação tendem a se assustar e mudar radicalmente o comportamento por conta dos barulhos de fogos e rojões, que são bastante comuns nesse período.

Veja abaixo seis maneiras de como agir durante este período:

. Acomode o pet em um local da casa onde possa mantê-lo em segurança e que tenha o menor ruído possível;

. Não deixe o cão preso em correntes na hora dos fogos, na hora do pânico ele pode se machucar;

. Mantenha portas e janelas trancadas, evitando que o animal fuja e até mesmo se perca. Se morar em apartamento, verifique se as telas de proteção estão firmes;

. Tape os ouvidos do animal com um chumaço de algodão parafinado (hidrófobo). Não se esqueça de retirá-los assim que o barulho cessar, já que podem causar infecções caso fiquem por muito tempo;

. Existem uma técnica chamada de TTouch, que consiste em atar o cão com um pano para que a circulação sanguínea do corpo do animal seja estimulada, diminuindo assim, as tensões e a irritabilidade;

. Nunca deixe o pet sozinho nesses momentos de pânico e medo. A companhia do dono ajuda a passar mais segurança e amenizar esses momentos ruins.


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quarta-feira, 20 de dezembro de 2017

Bolas de pelo em gatos: causas, sintomas e tratamento


Não é preciso dizer que os felinos amam se lamber e se limpar… Isso, somado à textura áspera de sua língua, pode ter como consequência alguns problemas digestivos. Por quê? Devido às bolas de pelo em gatos, muitas vezes o animal vomita, se sente mal ou lhe dói o estômago. Saiba como prevenir esse problema no artigo abaixo.

Como se formam as bolas de pelo em gatos?

Se você tem um gato, com certeza já viu mais de uma vez ele limpando a si mesmo. Essa tarefa pode levar muitas horas… Até que tenha certeza de estar 100% limpo e penteado, ele não vai parar. Em alguns, podem aparecer até feridas ou lesões provocadas pela língua áspera que possuem todos os felinos – que inclusive fazem cócegas em nós quando eles demonstram seu afeto).

As bolas de pelo em gatos são muito comuns devido a este hábito. Na realidade, a todo momento o gato está engolindo parte de seus pelos, mas você não se dá conta. Até quando? Até que faça força para vomitar, cuspir ou elimina-los através das fezes.

Não há problema se ele conseguir eliminar as bolas de pelo. Mas isso nem sempre acontece. Em alguns casos, as bolas ficam “trancadas” no estômago ou no intestino e causam dor, mal-estar e até mau-humor no gato. Se o animal apresenta náuseas, abdômen inchado ou fraqueza por mais de um dia, é provável que tenha se formado uma bola de pelo ou esteja com algum outro problema digestivo. Não hesite em levá-lo ao veterinário para ser examinado.

Quando prestar atenção nas bolas de pelo em gatos?

Algo que também precisamos levar em conta é que o fato do felino vomitar bolas de pelo não é tão normal quanto parece. Porque, na verdade, as bolas não deveriam se formar em seu interior, mesmo sendo um grande fanático pela higiene.

Quando isso acontece, pode ser um sintoma de que algo não está funcionando bem em seu sistema digestivo. Ou mais especificamente nos intestinos. Quando o animal não defeca como deveria, os pelos se acumulam junto aos outros dejetos.

Umas das teorias para compreender por que o gato é propenso à formação dessas bolas de pelo é o tipo de alimentação atual. Mesmo que a ração contenha todas as proteínas de que o animal necessita, sua dieta deveria ser composta também por outros alimentos, como carne e peixe.

Além disso, também podemos adicionar ração úmida para lubrificar o sistema digestivo por completo e evitar o que é conhecida como “doença inflamatória intestinal”. Esta patologia está se tornando cada vez mais frequente pela quantidade de ingredientes secos incluídos na dieta do gato (arroz e outros cereais).

O que fazer quando houver bolas de pelo em gatos?

Quando já tiver sido descartado um problema de saúde grave no animal, através de exames médicos, o melhor a fazer é evitar a formação das bolas de pelo em gatos. Preste atenção nesses conselhos:

1. Ofereça-lhe uma dieta saudável

Provavelmente, o veterinário vai indicar que tipo de comida o gato pode consumir, e em quais quantidades. Equilibre a ração seca com latas de ração úmida com muita proteína. Se você tiver tempo para cozinhar, ofereça fígado, frango, peixe ou carne. Há milhares de receitas caseiras para gatos que podem servir.

2. Penteie-0 periodicamente

Se você tiver um gato com pelo muito comprido, como é o caso do Persa, do Angorá ou do Maine Coon, é preciso pentear o pelo ao menos uma vez por semana. Recomendamos que você adquira esse hábito desde que o animal seja filhote, para que ele considere isso uma brincadeira ou carinho, e não algo incômodo. Assim, ele terá menos pelos mortos que possam ser engolidos.

3. Ajude-o a eliminar as bolas de pelo

Existem algumas ervas e plantas que o gato pode comer para expulsar o pelo com mais facilidade, devido a suas propriedades laxantes. É o caso do trigo, da cevada ou da chamada “erva para gatos”. Consulte o veterinário antes de pôr vasos por todos os lados.

Alguns donos dão uma colherada de vaselina líquida ou óleo de girassol misturado na comida (ou diretamente na boca) para ajudar o gato a eliminar os dejetos mais rapidamente.

quinta-feira, 14 de dezembro de 2017

Animal de estimação requer cuidados especiais no verão


Não há dúvida que a chegada das estações mais quentes do ano altera a rotina das pessoas. Com os animais de estimação, a situação não é diferente. Cães e gatos, os preferidos entre as famílias brasileiras, também necessitam de cuidados especiais para manter a disposição, higiene e saúde em dia durante a primavera e, principalmente, o verão.

O primeiro cuidado que deve ser tomado durante as estações mais quentes do ano faz referência ao modo como os animais se alimentam. Segundo a médica veterinária da Esalpet, Anne Karine Romanel, os bichos de estimação precisam de uma alimentação leve e de muita água. “Os animais sentem tanto ou até mais calor que os seres humanos. Em casa ou durante viagens, cães, gatos e outros bichinhos devem ter água à vontade, comida fresca e espaços para se abrigarem do sol forte”, explica.

Além disso, a veterinária destaca a importância de estar com a vacina contra a raiva e vermífugos em dia. “Nesse período mais quente, os animais são levados para passeios em parques, regiões litorâneas, grama e mato, além do contato com pessoas diferentes do convívio diário. Por esse motivo, é importante que ele esteja com a saúde em dia”, diz, lembrando que o ideal é que as pessoas evitem passear com seus pets entre 10 da manhã e 5 da tarde, horário de sol mais intenso e prejudicial à saúde do animal e do próprio dono.

Higiene redobrada

Anne Karine reforça, também, que os cuidados com higiene de cães e gatos devem ser redobrados nas estações mais quentes, isso inclui a utilização de xampus antipulgas. “A quantidade de banhos semanais pode aumentar. Duas vezes é o ideal, além da tosa no caso de bichos mais peludos. Isso aumenta a sensação de conforto para o animal”, garante a veterinária da Esalpet.  Por fim, ela ressalta a importância de levar o pet para uma consulta com o veterinário antes de grandes deslocamentos e viagens.

Confira os principais cuidados com animais de estimação durante o calor:

– em casa ou durante viagens, cães, gatos e outros animais devem ter água à vontade, comida fresca e espaços para se abrigarem do sol forte;

– As vacinas contra a raiva e os vermífugos precisam estar em dia;

– evite passear com seus pets entre 10 da manhã e 5 da tarde;

– para banho, utilize xampus antipulgas;

 – a tosa é indicada para os bichos mais peludos durante as estações mais quentes;

– leve seu animal de estimação para uma consulta com o veterinário antes de viagens longas.

segunda-feira, 11 de dezembro de 2017

As condições de vida de uma tartaruga de estimação


Alguns donos tentam recriar o habitat natural da tartaruga, o mais fiel possível, o que muitas vezes implica que o façam no exterior, num lago apropriado. Isto significa que a sua tartaruga irá hibernar por altura do outono, altura ideal se está a planear seguir um plano de procriação, já que respeita os seus ciclos naturais de vida. Algumas pesquisas têm revelado que tartarugas que não hibernam têm maior incidência de aparecimento de doenças associadas a problemas no fígado. Se tem crianças pequenas, é aconselhável que se certifique que estas não perturbem as tartarugas durante a sua hibernação, até final da primavera.

Quando você mantém tartarugas dentro de casa, é importante considerar o seguinte:

Você deve ter um aquário de grande porte.

Tem que haver espaço suficiente para ter uma área de terra e uma área de água. Dois terços do aquário devem ser de água e um terço deve ser de terra. Você também precisa de um lugar onde as tartarugas possam se deitar no calor de uma lâmpada. As tartarugas precisam de 12 horas de luz solar. Você deve ter uma lâmpada ultravioleta e não uma lâmpada normal.

A temperatura ideal para o seu habitat depende muito da raça. Tartarugas terrestres podem manter o calor do corpo mais do que as tartarugas aquáticas. Em geral, deve manter o tanque em torno de 26 º durante o dia, e 21 º à noite. Mudanças bruscas de temperatura podem afetar o sistema imunológico dos répteis, pois são animais de sangue frio e demoram mais tempo para se adaptarem às mudanças.
Algumas tartarugas carregam a bactéria salmonela, por isso não se esqueça de lavar as mãos após pegar no seu bichinho. O ambiente da tartaruga também precisa ser mantido limpo e para facilitar pode colocar um sistema de filtragem no aquário ou lago.

quinta-feira, 7 de dezembro de 2017

8 provas de que ter um cachorro faz bem à saúde


Não é à toa que dizem: o cachorro é o melhor amigo do homem. Ao permitir que um animal de estimação viva na sua casa, as pessoas imaginam que estão ajudando-o a ter mais saúde, bem-estar e carinho. Mas o que ninguém imagina, explica o médico veterinário Cauê Toscano, é que esse pet também pode ajudar os donos a garantirem a própria saúde.

Qualquer pessoa pode se beneficiar ao fornecer amor e conforto aos cães, independente da idade e das limitações. No caso das crianças, os animais auxiliam no desenvolvimento de competências e habilidades. Para os idosos, funcionam como uma boa companhia. Já para os portadores de necessidades especiais, o cão pode ser um facilitador do processo terapêutico.

De acordo com o especialista, diversas pesquisas já demonstraram que pessoas que têm animais de estimação e, principalmente, passam bons momentos com eles são mais saudáveis. Muitas pessoas já sentiram os impactos positivos provocados pelo melhor amigo do homem em sua saúde. Confira alguns exemplos:

1 - Mais tranquilidade
Os níveis de cortisol, considerado o hormônio do estresse, são reduzidos em pessoas que possuem cães. Ao fazer carinho no pet, a pressão diminui e o corpo libera hormônios relaxantes, como a serotonina e a dopamina, neutralizando o estresse. Além disso, esses momentos íntimos são extremamente importantes para o pet, deixando-o mais calmo e relaxado.

2 - Redução da pressão arterial
O bem-estar proporcionado pela interação com o cão reduz os níveis de adrenalina, hormônio relacionado ao aumento da pressão arterial, e libera acetilcolina. Esse neurotransmissor é responsável pela tranquilidade e consequente diminuição da pressão arterial, além da frequência cardíaca e respiratória.

3 - Proteção contra alergias
A exposição ao cão fortalece o sistema imunológico e aumenta a sensação de relaxamento, elevando os níveis de imunoglobulina A, um anticorpo presente nas mucosas que evita a proliferação de vírus ou bactérias e é de grande importância na prevenção de alergias.

4 - Sem obesidade e sedentarismo
Ter um animal de estimação ativo como os cães faz com que os donos se movimentem muito mais, pois, para o bem-estar canino, ele precisa de passeios diários na rua, em praças ou em parques. O dono acaba caminhando pelo menos 30 minutos a mais diariamente do que quem não passeia com o pet. Além disso, essa atividade leve pode ser um primeiro passo em direção a uma rotina de exercícios físicos regulares.

5 - Depressão
Com os pets, é possível estabelecer uma relação que vai além de carinho e inclui compreensão, apoio e segurança. Tudo isso favorece o aumento da autoestima, fazendo com que o dono se sinta mais importante, interessado no outro e confiante em suas próprias capacidades, que são sentimentos ausentes em pessoas que sofrem com a depressão.

6 - Menos chances de ataque cardíaco
O cão pode trazer benefícios ao coração. Como a pessoa terá que caminhar mais, ficará menos estressada e a pressão sanguínea e o colesterol ruim diminuirão, reduzindo as chances de um ataque do coração. Além disso, pessoas que sobreviveram a ataques cardíacos ou que têm problemas no coração vivem mais tempo do que pessoas com os mesmos problemas que não possuem animais de estimação.

7 - Mais socialização
Por ser um animal de estimação que adora o convívio com outros, o cão naturalmente oferece um estímulo para a pessoa socializar com as pessoas no bairro, condomínios, parques ou em qualquer outro lugar. Conversas sobre animais de estimação são muito populares e estimulam a aproximação entre pessoas, até mesmo entre os mais tímidos.

8 - Diminuição da solidão
Seja pela companhia sempre presente do cão ou pelo estímulo a uma maior interação, a sensação de solidão tende a diminuir a partir da convivência com o pet e com os novos hábitos adquiridos para garantir o seu bem-estar. É por isso que os cães são ótimas companhias para idosos que moram sozinhos e para crianças cujos pais ficam fora a maior parte do tempo.

segunda-feira, 4 de dezembro de 2017

Como economizar na criação do seu animal de estimação sem comprometer o bem-estar dele


Uma boa dica é usar a criatividade e fazer você mesmo o brinquedo, reutilizando materiais.

Que o cachorro é o melhor amigo do homem, isso todo mundo já sabe. Mas, o que poucos conhecem é a realidade dos domicílios brasileiros levando em consideração os cuidados com os cães.

De acordo com a última Pesquisa Nacional de Saúde (PNS), produzida pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em 2013, 44,3% dos lares possui ao menos um cachorro. Ainda segundo o órgão, há 52,2 milhões de cachorros nas casas dos tutores brasileiros.

Estes dados colocam o Brasil na segunda posição com relação a maior população de cachorros do mundo. Mas, você tem ideia de quanto custa cuidar de um cãozinho? Segundo dados colhidos pela Associação Brasileira da Indústria de Produtos para Animais de Estimação (Abinpet), um tutor gasta, em média, R$ 216,50 com um animal pequeno e R$ 411,32 com um animal grande. E no geral, os gatos são mais econômicos.

Os números, a princípio, podem assustar, mas a verdade é que não é preciso muito luxo para que o tutor gaste efetivamente estes valores com o animalzinho.

Entre os gastos principais estão: ração, veterinário, vermífugos, vacinas, banhos etc. Portanto, quem deseja oferecer boas condições de vida para o cachorro e mesmo assim economizar, saiba que essa matemática é possível, caso siga algumas dicas de organização de gastos.

Dicas para economizar na criação do pet

1. Anote todos os gastos

Assim como o orçamento dos gastos de casa são organizados, é necessário também anotar os gastos com o cachorro. Portanto, coloque na ponta do lápis todas as despesas com relação a banho, alimentação, brinquedinhos, consultas, tosa, vacinas, passeadores etc. Desta forma é possível ter um controle dos custos destinados ao animal.

2. Compare os preços

Com os gastos organizados, é possível procurar o melhor lugar para fazer as compras. É claro que nem todo mundo tem a disponibilidade de visitar clínicas ou casas de ração para comparar os preços e foi por isso mesmo que foram desenvolvidos aplicativos para facilitar a vida do tutor que deseja economizar.

Um exemplo disso é o Pet Booking, que conecta tutores e prestadores de serviços para pets.

3. Previna-se: faça uma poupança

É impossível prever algum problema de saúde, seja ele nos humanos ou nos cães. Mas é possível se prevenir financeiramente para evitar problemas quando estes momentos difíceis ocorrerem. Por isso, planeje uma poupança para o pet, assim você terá uma reserva para ajudar o peludinho sempre que houver imprevistos.

4. Previna doenças

Mesmo tendo uma reserva de dinheiro, a melhor forma de lidar com a saúde do pet é levando ele para consultas médicas de forma periódica. Portanto, prevenir doenças ou descobri-las logo no início são as maneiras mais apropriadas para cuidar do animal de estimação.

Além das consultas, não deixe de vacinar o cachorrinho, brincar com ele ou de passear com o pet. Garantir o bem-estar do animal, é uma das formas de prevenir problemas de saúde.

5. Seja um cozinheiro para o pet

Ração pode ser amiga ou inimiga do pet, tendo em vista que alguns deles podem apresentar reações adversas a substâncias presentes nestes alimentos. Por isso, converse com o veterinário de confiança sobre alimentação natural e passe a preparar você mesmo as comidinhas para o cachorro.

Geralmente as refeições são divididas entre proteína (50%), vegetais (25%) e carboidratos (25%), mas o médico deverá fazer sempre o acompanhamento. Outra dica é ficar em alerta sobre os temperos que podem ou não serem colocados na comida dos cachorros, tendo em vista que cebola e alho são tóxicos para esses animais.

6. Prefira comprar em grandes quantidades

Já se a melhor refeição para o cachorro for mesmo a ração, a melhor dica é comprar sempre pacotes maiores. A economia é ainda maior, principalmente se você der preferência por procurar em um atacado. Porém, é sempre bom ficar atento a validade dos produtos.

7. Invente brinquedos

Os cães adoram brincar e por isso é difícil resistir na compra de brinquedos para os peludos. Mas se a ordem é economizar, uma boa dica é usar a criatividade e fazer você mesmo o brinquedo, reutilizando materiais como caixas de papelão, roupas velhas, novelos etc.

quinta-feira, 30 de novembro de 2017

Saia em férias com seu animal de estimação


As férias são o momento mais esperado por todos a cada ano. Mas sempre há uma pequena pontinha de tristeza que nos invade quando chega esta época e pensamos no que vamos fazer com nosso animal de estimação. Outros anos já os deixamos com alguns familiares ou em um hotel para cachorros de confiança, mas desta vez decidimos levá-lo conosco.

Há aspectos que devem ser levados em conta antes de viajar e também durante a viagem para que as férias com seu animal de estimação seja um momento inesquecível para todos.
Férias com seu animal de estimação: antes da viagem

O primeiro e o mais importante que você deve verificar é se no lugar onde você vai se hospedar aceitam animais. Hoje em dia há muitos albergues, hotéis e apartamentos de aluguel que vão permitir que você passe suas férias com seu amigo.

Outro fator para ter em conta é a documentação do animal. Você deve ter a carteira de vacinação dele em dia. Se vai viajar para fora do país, é preciso fazer um passaporte canino e conhecer os requisitos do país para o qual vai viajar a respeito da entrada e saída de animais.

Você também deverá consultar com a linha aérea, ou o transporte que for usado, os termos de aceitação de animais. Há companhias aéreas que vão permitir levar o cachorro com você, outras não. Certifique-se de conseguir uma caixa do tamanho apropriado para que as férias com seu animalzinho de estimação não se transformem em um sofrimento para seu cachorro.

Se quando você viaja com seu cão de carro ele se enjoa, é muito provável que também sinta enjoo em um avião, barco ou trem, por isso você deve pedir ao veterinário que receite alguns comprimidos para náuseas, que sejam apropriados ao seu cachorro.

A bagagem

O animal terá direito a sua própria mala e além disso, é essencial contar com várias coisas que serão necessárias quando estiver de férias com seu amigo de quatro patas.

Esta é uma lista do que é o mais necessário:

. Shampoo e colônia para cães;
. Spray anti pulgas (quem sabe não existam mais pulgas do você pensa no lugar onde vão);
. Recipiente para água. Este deverá ser cômodo para dar de beber a seu cachorro durante a viagem, caso o tamanho dele permita-o viajar ao seu lado;
. Comida. Ainda que seja melhor a viagem ser feita em jejum, se for muito longa, é melhor comer algo. Levar comida é o mais prático;
. O passaporte do animal e sua carteira de vacinação;
. Sacolas para recolher os excrementos;
. Papel absorvente (caso ele faça um xixi acidental).

Viajando com seu animal de estimação

Carro

Se você vai viajar de carro, leve seu cão na caixa própria para transportar animais, para evitar que possa causar um acidente por querer subir em cima de você. Pare a cada 2 ou 3 horas para que ambos estiquem as pernas. Se você for tomar um café ou comer em um restaurante, nem pense em deixar o cão fechado na caixa e com sol. Prenda-o na coleira em algum lugar em que tenha sombra e deixe o recipiente com água e comida por perto.

Avião

Se seu cachorro pesa menos de 6 quilos, ele poderá ir com você na cabine. Se o peso dele e o da caixa não chega aos 6 quilos, é possível levar uma bagagem de mão até alcançar este peso.

Se o animal pesa mais de 6 quilos, ele deverá ir no porão, normalmente sedado. Você terá que adquirir uma caixa de transporte suficientemente grande para que o animal possa dar uma volta em torno de si mesmo dentro dela. Deve ser uma caixa de transporte homologada, por isso recomendamos comprar em um estabelecimento de confiança.

É preciso se apresentar com o animal e a caixa 3 horas antes no check-in. O animal deve estar em jejum durante a viagem, sendo assim, lembre-se de oferecer-lhe água antes do embarque. Quase com total segurança será preciso apresentar a documentação do animal.

Trem

Até a pouco tempo não haviam criado uma norma na qual se permitia a viagem de trem com animais, mas ainda há certas restrições. Se você for viajar em poltronas compartilhadas, só é possível levar o animal se a pessoa com quem se divide a poltrona estiver de acordo. O animal deverá ir em uma caixa transportadora.

Transportá-lo como bagagem é a outra opção, mas você não vai poder levá-lo na mão, ele deverá ir no compartimento de bagagens.

O certo é que sair de férias com seu cachorro pode ser uma experiência única, onde os sentimentos de incerteza ao pensar se seu animal está bem cuidado enquanto você está fora vão desaparecer.

sexta-feira, 24 de novembro de 2017

Veja 20 Mitos e Verdades sobre animais de estimação


Quem ama e convive com cachorro ou gato sabe que o universo dos animais de estimação é cercado de mitos. É fato que eles exigem cuidados especiais, mas, às vezes, algumas orientações – tanto sobre cuidados, como sobre a convivência com os pets – são passadas de forma errada, gerando ainda mais dúvidas e até certos “medos”.

Já se perguntou

Se uma mulher grávida não pode ter gatos em casa?

Que  raça do cachorro determina totalmente seu comportamento? Qual será a  verdade?

. Ter um animal de estimação oferece benefícios tanto para adultos como para crianças.

VERDADE. “Com certeza. São comprovados benefícios relacionados à saúde física, com melhoria na imunidade do organismo, e mental, proporcionando melhoras em quadros depressivos, por exemplo”, destaca a veterinária e farmacêutica da DrogaVET, Mariana Mauger.

. Cachorros são apegados aos donos e gatos são apegados ao lar.

MITO. Marcos Fernandes, veterinário homeopata e psicanalista, destaca que isso não é verdade. “O que acontece é que os gatos não estão o tempo todo disponíveis para os seus tutores. Eles são mais independentes. Eles gostam, sim, dos seus donos, mas de uma forma diferente do cão”, diz.

. Gatos não são carinhosos.

MITO. “Eles são bastante carinhosos em sua maioria. Porém, não são tão eufóricos como os cães, por exemplo. Eles estão sempre por perto, acariciando-se em seus donos”, comenta Mariana.

. Não é saudável criar cães e gatos como se fossem “filhos”.

VERDADE. De acordo com Fernandes, não é saudável. “Pois é um peso psicológico enorme para o cão ser o animal e, ao mesmo tempo, o filho. Atualmente muitos animais humanizados adoecem em função desta sobrecarga psicológica”, diz.

Giovana Mazzotti, Mestre em Biologia Animal, Doutoranda em Saúde Animal, professora de graduação em Medicina Veterinária e professora de pós-graduação, membro da American Association of Feline Practitioners e proprietária do consultório Giovana Mazzotti Medicina Felina, ressalta que o amor que você dá ao animal pode ser equivalente ao amor dado a um ser humano. “Isso é uma questão pessoal. O que é errado é o antropomorfismo, ou seja, atribuir aos animais funções, desejos e características de seres humanos. Sapatos e perfumes, por exemplo, fazem mal à saúde desses animais”, diz.

“Os cuidados com cães e gatos devem ser pautados nas necessidades dessas espécies, que são diferentes entre si e diferentes dos seres humanos”, acrescenta Giovana.

É claro que cada pessoa/família tem suas particularidades na hora de criar seu pet, mas é preciso sempre lembrar, em primeiro lugar, que ele é um animal, e precisa ser cuidado como tal. O que não significa, de forma alguma, que ele não pode/deve receber todo amor de seus tutores.

. Cachorros devem comer somente ração (e nunca comida).

MITO. Fernandes diz que os cães podem comer comida caseira, que deve ser sempre prescrita pelo médico veterinário. “Normalmente a alimentação natural traz muitos benefícios para os cães”, comenta.

Giovana ressalta que a ração é a dieta elaborada por nutricionistas veterinários que, de forma prática, permite que as pessoas alimentem os animais de forma saudável. “Quem opta por fazer o preparo do alimento dos cães e gatos em casa deve contar com a consultoria de um médico veterinário nutricionista, que irá fazer a ‘receita’ ideal para aquele animal”, diz.

. Ração molhada é sempre melhor para os animais de estimação do que a ração seca.

MITO. Fernandes destaca que isso é indiferente. “Mas animais mais jovens que ainda têm dente de leite preferem rações umedecidas”, comenta.

. Cachorros não podem comer algumas frutas, como, por exemplo, uvas.

VERDADE. Mariana explica que cães e gatos não devem comer algumas frutas por provocarem efeitos tóxicos no organismo dos animais, como uva e carambola.

. Gatos podem ter uma dieta vegetariana.

VERDADE. “Apesar de serem animais essencialmente carnívoros, podem viver bem com dieta vegetariana, desde que balanceada e de acordo com as necessidades diárias”, explica Mariana.

. Não é seguro dar ossos de galinha para cães e gatos.

VERDADE. “Ossos de galinha quebram-se facilmente, tornando-se pontiagudos e perigosos, podendo causar asfixia e perfurações”, destaca Mariana.

. Dar carne crua para os cães e gatos pode trazer doenças para os bichinhos.

VERDADE. Este é um risco, de acordo com a veterinária Mariana, desde que a carne esteja contaminada com bactérias e/ou parasitas.

. Um cachorro e um gato nunca vão se dar bem.

MITO. “Isso não é verdade! Há cães e gatos que vivem juntos e são inseparáveis”, destaca o veterinário Fernandes.

Giovana lembra que o grau de amizade entre essas espécies varia individualmente. “Um gato pode não gostar de diversos cães, mas gostar muito de um em particular, por exemplo”, diz.

. Não se deve misturar ração dos cães e dos gatos.

VERDADE. “As dietas de cães e gatos têm necessidades nutricionais diferentes, e as rações são específicas para cada uma dessas necessidades. Por exemplo, a taurina deve estar presente na dieta de gatos, porém, não é recomendada para cães”, exemplifica Mariana.

. Gatos podem ter os dentes escovados com pasta de dente normal.

MITO. De acordo com Mariana, não se deve usar pasta de dente normal para os gatos, por conter muito flúor (substância tóxica para os animais). “Existem produtos específicos e mais seguros para realizar a limpeza bucal do pet”, lembra.

. Podemos lavar os animais de estimação com os mesmos xampus e sabonetes que usamos em humanos sem problemas.

MITO. Mariana lembra que devem ser utilizados produtos apropriados para animais, assim, é possível evitar reações alérgicas. “Existem algumas diferenças nas formulações humanas para as utilizadas em animais. O pH de xampus para humanos, de forma geral, é mais ácido e compatível ao couro cabeludo humano, o que pode provocar irritação na pele de cães e gatos. Outros componentes químicos, como essências, tensoativos e conservantes em concentração maior, também podem acarretar em irritação cutânea nos animais”, explica.

. Se o cachorro fica solto no quintal de casa, não preciso levá-lo passear.

MITO. O animal ficar solto no quintal não significa que vai se exercitar sozinho, esclarece Mariana. “O passeio é importante para garantir o exercício e também sua socialização.”

. Algumas raças de cachorro não precisam de exercício ou passeio.

MITO. Todos os cães precisam se exercitar e passear, destaca Mariana. “É muito importante para sua saúde física e mental. O que pode variar é a intensidade de exercícios e passeios. Raças mais ativas, como Border Collie, precisam de bastante exercício”, esclarece.

. Um cachorro macho e uma fêmea nunca vão brigar.

MITO. Fernandes explica que, às vezes, animais do mesmo sexo se dão melhor do que animais de sexo oposto. “Cada caso é um caso, pois isto está mais relacionado com a individualidade do animal”, diz.

. Se dois cachorros que vivem na mesma casa brigarem uma vez, provavelmente vão se estranhar sempre.

MITO. Não existe uma regra para isso, diz a veterinária Mariana. “Mas é aconselhável, uma vez que brigarem, tomar cuidado nos próximos contatos. Trabalhos envolvidos com desvios comportamentais como este podem ajudar bastante na socialização destes animais”, acrescenta.

Giovana destaca que o conhecimento da espécie (e também das raças) faz-se fundamental. “Existe um ramo na medicina veterinária que estuda o comportamento animal, são os psicólogos/psiquiatras de animais. Esses profissionais devem ser consultados antes de se adotar qualquer animal e em qualquer situação onde haja comportamentos indesejáveis. Quanto antes, melhor”, diz.

. Existem animais que não gostam de crianças.

VERDADE. “Geralmente, isso ocorre com animais que encontram aquelas crianças curiosas que, por serem muito pequenas ou não terem muita noção de sua força e não saberem fazer carinho, apertam, puxam e pegam o bichinho no colo de forma errada, muitas vezes, machucando-os. Desta forma, esses animais associam as crianças com dor e procuram evitá-las, podendo demonstrar certa agressividade em alguns casos”, esclarece Mariana.

. Cães bravos precisam ser adestrados.

VERDADE. Mariana ressalta que eles devem ser adestrados para evitar acidentes. “Ser avaliado por um profissional especializado em comportamento animal também pode auxiliar na socialização”, diz.

quinta-feira, 16 de novembro de 2017

Com quem deixar nosso cão quando saímos em férias?


Esta é uma dúvida muito comum entre os donos de animais de estimação, porque obviamente eles querem o melhor para eles. Se você não pode ou não deseja levá-lo com você em suas próximas férias, pode optar pelas seguintes alternativas:

. Deixar nosso cão em casa e alguém cuidando dele

Sempre se recomenda esta opção quando os cães são muito sensíveis ou medrosos e sofrem muito com as mudanças de ambiente. É fundamental escolher alguém de confiança para se encarregar de seus cuidados. Confie em pessoas como, por exemplo, um familiar, um amigo ou um vizinho. Suas tarefas serão muito simples: ir todos os dias lhe dar de comer, passear e colocar água limpa para o pet. Também é importante que ele fique por alguns momentos com o animal, brincando ou lhe fazendo mimos, para que ele não se sinta sozinho e não se deprima com isso (algo muito comum em cães sensíveis).

. Deixar alguém encarregado da casa

Se não há ninguém próximo que possa se encarregar do seu animal, então você pode pensar em contratar um passeador particular ou pet sitter. É claro que, nesse caso, teria que ser um passeador que você já conheça e com o quem já tenha suficiente confiança, para lhe dar as chaves de sua casa. Ou, talvez, convenha mais você deixar uma pessoa continuamente no lar como se fosse um caseiro (que além de se encarregar do seu cão, regará suas plantas, limpará um pouco e evitará que o lugar fique abandonado por vários dias).

. Deixá-lo na casa de alguém conhecido

Se suas as férias forem extensas (por exemplo, um mês ou mais), ou no caso de seus entes queridos não poderem ir até sua casa para cuidar do animal, recomendamos que o deixe na casa deles. Talvez tenham outros cães que possam fazer companhia ao seu. Desde que se deem bem e não causem problemas.

Esta opção é adequada para os animais que são muito apegados a seus donos, ou às pessoas em geral. Se ele sofre muito com a separação de seu dono, você deverá pensar nesta alternativa. A melhor maneira para que ele se acostume é levá-lo pouco a pouco até o local onde será sua casa durante sua ausência. Por exemplo, um dia com você, outro dia deixá-lo na casa e ir pegá-lo à noite, depois deixe que ele durma lá sem sua presença, etc.

. Deixá-lo em um hotel para pets

É a opção ideal para os cães que são muito ativos (por exemplo, os filhotes), e aqueles que se dão bem com outros animais. Os hotéis e hospedarias para cães têm todas as comodidades necessárias. Alguns, inclusive contam com serviços adicionais, como piscina e treinamento físico. Você deve levar em conta que eles não são muito baratos.

Em todo caso, você deve estar seguro de que eles tratam bem os animais. Peça para que os encarregados enviem a você fotos ou mensagens diárias para avisar sobre o estado geral do animal. Você poderá levá-lo lá um dia ou dois antes de sair de férias e analisar como ele se sente.

Conselhos para melhorar as férias do cão

Podemos considerar que eles também tiram férias, seja de nós (se ficam em casa), ou de seu ambiente (se vão para outro lar ou a uma hospedaria). Entre os principais conselhos que podem melhorar a experiência de nosso cão quando nós não estivermos, estão:

Ao deixar nosso cão, que ele não fique isolado

Lembre-se que os cães são animais sociáveis e que precisam estar em contato com outros seres (humanos ou animais). Escolha bem a pessoa encarregada de seu cuidado, já que não se trata apenas de lhe dar o que comer ou de limpar suas fezes.

Deixe uma peça de roupa sua

Você pode lhe dar qualquer coisa que usa habitualmente e que tenha o seu cheiro, para que ele não se sinta abandonado por você.

Que tenha contato com suas coisas

Sua cama, seus brinquedos, seu comedouro… Tudo aquilo que faz parte do dia a dia de seu animal de estimação é fundamental para que ele não se sinta triste.

quinta-feira, 9 de novembro de 2017

O que você precisa saber antes de adotar um coelho?


Cautela na hora de adotar qualquer animal de estimação é muito importante para que não haja arrependimentos.

De olhos vermelhos, de pelos branquinhos, os coelhos são um dos animais mais fofos que existem e chamam bastante atenção, principalmente das crianças. Esses bichinhos são ótimos animais de estimação, carinhosos e cheios de personalidade. Mas, antes de adotar um coelho, existem algumas coisas que você precisa saber para ter certeza de que ter um em casa será com para toda a família.

Finanças

Assim como com qualquer animal de estimação, adotar um coelho traz novas responsabilidades financeiras para o dono. Ele precisará de comida, visitas ao veterinário e suprimentos. Isso pode custa dinheiro e pode não caber no bolso, os valores devem ser pesquisados antes.

A casa ideal para um coelho

Os coelhos são animais muito sociáveis e ativos. Exatamente por isso vão precisar de espaço para se exercitar e contato constante com as pessoas da família. Portanto a localização ideal para a casinha do bichinho é dentro do lar, em um local que ele possa relaxar e ao mesmo tempo interagir.

Segurança da casa

Se a pretensão é deixar que coelho ande livremente pela casa, é de extrema importância garantir a segurança dele. Esses animais são muito curiosos e persistentes. Eles irão cheirar, provar, tocar em tudo. Por isso objetos pequenos, de valor e frágeis devem estar muito bem guardados.

Mesmo se o bichinho for mantido dentro de gaiola, o que não é muito indicado, os cuidados devem ser tomados para os momentos que ele for solto.

Enriquecimento

Como já foi dito, os coelhos são enérgicos e agitados. Se eles ficarem intediados são capazes de causar muitas dores de cabeça. Para evitar problemas a dica é enriquecer o ambiente com brinquedos e atividades que prendam a atenção do animal e o divirtam. Uma boa opção é fazer um castelo de papelão cheio de rolos de papel higiênigo acabados. Agendas antigas e outros produtos de papel inutilizados também podem ser um atrativo.

Treinamento

A maior parte dos abrigos que resgatam coelhos irão começar o processo de ensiná-los a fazer suas necessidades no lugar certo assim que eles chegarem ao abrigo. Dessa forma um coelho resgatado já estará acostumado com alguns comandos básicos. Mas, mesmo assim, o animal precisará se adaptar as regras da nova casa. Assim como ocorre com outros animais de estimação o dono precisa ter paciência e persistência, sempre recompensando os acertos.

Alimentação

É importante entender bem quais são as necessidades nutricionais durante a vida do animal. A nutrição correta é a peça chave para a saúde de um coelho. O pilar da alimentação é a fibra, e por isso eles precisam de acesso ilimitado a feno o dia todo. Por isso é muito importante assegurar que todos os moradores da casa não possuem alergia a feno.

Criando laços com um coelho

Os coelhos podem ser animais bastante afetivos, mas a personalidade varia. A maior parte deles não gosta de ser segurado. Uma boa dica para ter certeza de que a sua personalidade e a de seu futuro bichinho de estimação combinam é conversar com algum funcionário do abrigo.

Viajar

Esses roedores ficam muito estressados quando viajam ou quando são introduzidos à um lugar com o qual eles não estão acostumados. Se você for uma pessoa que viaja muito e que não tem com quem deixar o seu coelho, talvez seja melhor repensar a ideia de adotar. Além disso poucas companhias aéreas aceitam que coelhos viagem na cabine com os seus donos.

É sempre bom lembrar da responsabilidade que é adotar e cuidar de qualquer animal que seja. Por isso, antes de qualquer decisão definitiva, pesquise bastante. É fácil ficar eufórico com a ideia de adotar um coelho e ter um animal de estimação tão fofo em casa, mas ele dá trabalho e vive mais de 10 anos. Agora, se você está realmente disposto, existem diversos abrigos cheios desses bichinhos aguardando por um lar amoroso.

terça-feira, 7 de novembro de 2017

12 Sinais de Que Seu Animal de Estimação Está Doente


Infelizmente, nossos queridos animais de estimação não podem falar quando estão se sentindo mal. No entanto, eles demonstram de outras formas quando estão doentes. Selecionamos aqui alguns desses sintomas e, caso seu querido pet esteja com alguns deles, é melhor levá-lo ao veterinário o quanto antes.

1. Não Querem Comer
Se o seu animal de estimação se recusa a comer por mais de um dia, este é um sério motivo para levá-los ao veterinário. Se ainda estiverem letárgicos, vomitam e não bebem água, é mais grave ainda. Essa falta de apetite pode indicar uma infecção, tumor, parasitas ou doenças bucais ou gástricas.

2. Sede em Excesso
Se você notar que seu animal de estimação está bebendo mais água do que o normal, pode indicar diabetes ou doença renal. O volume médio de água potável para cães é de 20-70 ml/kg de peso corporal por dia, enquanto que para gatos é de 60-120 ml, além da água contida nos alimentos.

3. O Animal se Esconde
É normal que o seu pet se esconda de vez em quando, principalmente gatos, mas se isso estiver acontecendo com frequência, não é um bom sinal. Esse desejo de se esconder pode estar relacionado ao fato de estarem se sentindo mal, especialmente se recusam a comida, têm problemas para urinar e defecar, além de outros sintomas. Outra razão pode ser o excesso de estresse. Além disso, se um gato tenta se esconder em algum lugar alto, é um sinal de que está sendo atacado por pulgas.

4. Agressividade Repentina
Se seu animal geralmente é afetuoso e de repente fica agressivo, pode estar com um problema. Uma das razões pode ser porque está sentindo dores, que são potencializadas quando você o toca. Essa dor pode estar relacionada a infecções, lesões ou artrite.

5. Urinam Com Frequência
Se o seu animal de estimação começou a urinar com mais frequência ou a cor de sua urina mudou, não ignore esses sinais, especialmente se o seu pet faz tentativas frequentes de urinar. Esse comportamento pode estar associado a diabetes, infecções do trato urinário ou doenças renais.

6. O Animal se Lambe o Tempo Todo
É comum ver o gato se lamber, mas quando faz isso com frequência, pode ser um sinal de problemas de saúde. Eles podem estar lambendo uma área dolorosa, ou isso pode estar relacionado a pulgas ou alergias. Às vezes, os gatos se lambem em excesso porque estão estressados ou ansiosos.

No caso de cães, se eles lamberem entre as patas, a área próxima ao rabo ou entre os quadris, é um sinal de alergias. Se eles começam a lamber objetos incomuns, como a parede ou o chão, então pode ser algum tipo de transtorno gastrointestinal.

7. Há Algo Errado Com os Olhos
Olhos vermelhos, com secreções, pálpebras caídas – esses são sinais de vírus e infecções bacterianas. Se os olhos dos gatos soltam uma secreção de cor clara, pode ser algum vírus, e se for amarelada ou esverdeada, indica uma infecção. Olhos vermelhos podem estar relacionados a alergias, doenças de córnea, lesões ou enfermidades sistemáticas.

8. O Animal Dorme Mais Que o Habitual
Não é incomum que os gatos durmam por longos períodos de tempo, mas se você achar que o seu gato está dormindo mais do que o normal, pode ser causa de estresse, leucose, peritonite, doença de Lyme ou até mesmo vírus da imunodeficiência felina. É melhor ir ao veterinário para ter certeza. Nos cães, o excesso de sono pode ser um sinal de diabetes, infecções, estresse ou problemas da glândula tireoide.

9. Alteração nos Pelos
Um gato doente não terá força para se lamber e manter o pelo limpo. Se o seu animal de estimação está soltando muitos pelos, pode ser por desnutrição, alergias, doenças de pele ou até mesmo um tumor.

10. Problemas de Respiração
Se o seu animal de estimação se esforça para respirar mesmo sem ter corrido ou feito algum tipo de exercício, leve-o ao veterinário o mais rápido possível. Isso pode ser causado por problemas causados por líquido no tórax ou no coração.

11. Mudança na Cor da Gengiva
Cães e gatos geralmente têm gengivas rosa, exceto aqueles que nascem com gengivas pretas. Portanto, se as gengivas do pet mudaram de cor, leve-a ao veterinário. Se estiverem brancas, indicam perda de sangue; se estiverem avermelhadas, indicam febre alta, problemas dentários ou infecção; já no caso de coloração azul ou roxa, indica falta de oxigênio; por último, gengivas amarelas podem sugerir problemas no fígado.

12. O Animal Olha Com Frequência Para o Nada
Convulsões, tonturas ou uma síndrome de disfunção cognitiva podem resultar em tumores, envenenamentos, lesões na cabeça ou acidente vascular cerebral.

quarta-feira, 1 de novembro de 2017

Como se tornar um dono melhor para seu animal de estimação?


Assim como acontece com a paternidade, não nascemos sabendo como ser o melhor dono para um animal de estimação. A boa notícia é que podemos aprender na hora. Desde que tenha boas intenções, seja afetuoso e atenda a suas necessidades básicas, será o herói de seu cão ou gato.

Mas além de atender às necessidades primárias dos animais, existem outros hábitos que te tornam o melhor dono possível. Gostaria de saber como? Nós te contamos:

1. Preste atenção a sua saúde

Leve seu animal ao veterinário para um check-up geral uma vez ao ano. Não esqueça de seguir o calendário de vacinas obrigatórias e, caso deseje, de vacinas secundárias. O profissional se encarregará de realizar certos exames para se assegurar de que tudo está bem. Caso contrário, indicará o tratamento adequado. Observe o animal em busca de sinais ou sintomas de doenças, dor ou incômodos.

2. Evite a proliferação de parasitas em seu animal de estimação

As pulgas e os carrapatos são um problema comum em cachorros. Mas além de ser um incômodo para o animal ficar se coçando o dia todo, os parasitas podem gerar doenças (inclusive algumas em pessoas). Use um remédio eficaz para eliminá-los, segundo as características do animal de estimação. Existem no mercado diferentes opções.

3. Ofereça comida saudável

É possível pedir recomendações ao veterinário ou ao criador, assim saberá qual alimento é melhor para ele. O tipo, a quantidade e o número de refeições dependerá da idade, raça, peso e atividades que realiza durante o dia. Uma dieta saudável é sinônimo de um cachorro sadio. Caso queira ser um dono melhor para seu animal, ofereça a ele a comida que necessita.

Claro, não pode esquecer da água. A hidratação é fundamental (assim como para as pessoas). Lembre-se de trocar a água todos os dias, principalmente na época do verão, e caso o recipiente fique exposto ao sol durante muitas horas. Que seu cão nunca fique sem água fresca.

4. Limpe seus dentes do seu animal de estimação

Ou pode levá-lo ao veterinário para que isso seja feito. Sozinhos, eles não conseguem seguir uma rotina de higiene bucal, assim, deverá ajudá-lo se quer ser o melhor dono para seu animal. Há produtos caninos similares à pasta de dente, mas se for muito difícil para você, é possível comprar guloseimas mastigáveis que limpam os dentes, caninos e gengivas, etc.

5. Realize a castração

A castração é uma das melhores maneiras de ser um bom dono, por várias razões. Para começar, porque estará evitando a proliferação de cães de rua ou abandonados, e porque reduzirá os problemas de saúde que animais não castrados podem ter (câncer de mama, de ovário ou de testículos). Além disso, os cães castrados são mais tranquilos, não brigam, nem fogem… Tenha cuidado, porque também podem acabar obesos. Preste atenção em sua dieta.

6. Coloque uma plaquinha ou chip nele

Ainda que o animal esteja castrado e passeie sempre de coleira, nunca sabemos o que pode acontecer caso se assuste ou aconteça um acidente. As placas são muito baratas e levam seu nome e telefone para que quem encontrá-lo possa entrar em contato. No caso dos chips (obrigatórios em muitos países e cidades), ajudam a encontrar os cães mais facilmente.

7. Dê banho e penteie-o

Além de ser uma questão estética, é certo que os animais precisam estar limpos. A frequência dependerá do tipo de pelo (curto, médio ou longo), da época do ano (no verão, podem ficar mais sujos), das atividades (não é o mesma coisa um cão ativo e um sedentário), e até da idade (os filhotes ficam mais expostos à sujeira). Use xampu específico e não esqueça de secá-lo muito bem para que não saia na rua ainda úmido. Aproveite para pentear o pelo e deixá-lo sedoso e brilhante.

8. Brinque com seu animal de estimação

É verdade que atualmente não temos muito tempo livre, mas se deseja ser um dono melhor para seu animal, terá que lhe dar atenção (do contrário, recomendamos que não adote um cão ou gato). Os peludos ficam muito felizes quando brincam com as pessoas. Arrume uma bola, leve-o ao parque, rolem na grama e permita que ele brinque com outros cães.

segunda-feira, 30 de outubro de 2017

Veja 10 cuidados básicos com os animais de estimação


Antes de adotar ou mesmo comprar um animal de estimação, é preciso ter em mente que os cuidados necessários para oferecer uma vida de qualidade aos bichinhos vão muito além do que providenciar água, comida e um teto.

1. Proteção
É dever do proprietário proteger seu animal do sol e da chuva, além de impedir que os bichinhos fujam ou saiam sozinhos na rua. Assim, evitamos brigas, atropelamentos, envenenamentos e crias indesejáveis.

2. Alimentação
Oferecer sempre uma ração de boa qualidade, respeitando as características de cada animal e faixa etária (ração de filhote, adulto e idoso). E sempre disponibilizar água limpa e fresca.

3. Castração
A castração é sempre aconselhável quando não se quer um filhote. Com isso, evitamos superpopulação, abandonos, doenças uterinas, neoplasias (câncer), doenças prostáticas, agressividade e marcação de território.

4. Passeios e brincadeiras
Animais também precisam de atenção e carinho. Por isso, é necessário passear regularmente com os cães e brincar com brinquedos. Desse modo, estimulamos tanto a parte física quanto a psicológica, ajudando a prevenir doenças causadas por estresse e obesidade.

5. Vacinação
Cães e gatos possuem um esquema vacinal de acordo com sua espécie e características individuais. Geralmente, a vacinação é anual e só pode ser realizada por um médico veterinário. As vacinas previnem doenças graves que podem levar o animal à morte, bem como doenças que podem ser transmitidas para os humanos (zoonoses).

6. Controle de parasitas
Os donos ainda devem ficar atentos com infestações de pulgas e carrapatos, que podem transmitir doenças graves para os animais e humanos.

7. Vermífugos
Assim como as vacinas, os vermífugos são muito importantes, pois os parasitas intestinais (vermes) podem comprometer a saúde dos animais, levando ao emagrecimento, à queda de pelos, anemias e zoonoses.

8. Higiene bucal
Cães e gatos também precisam escovar os dentes, mas com produtos veterinários específicos. Doenças periodontais, além de causar o desagradável mau hálito, prejudicam a alimentação, causam dor e as bactérias da boca podem se desprender e causar lesões em outros órgãos.

9. Banhos e escovação
Nos cães, o ideal é dar banho a cada 15 dias. Já nos gatos, este intervalo deve ser maior. Os banhos devem ser com produtos veterinários e com mínimo de estresse possível. Durante estes momentos, você observa melhor seu animal e, assim, pode notar algo diferente ou errado.

10. Visitas ao veterinário
É de grande importância realizar, pelo menos, uma vez ao ano uma consulta com o veterinário. Muitas doenças podem ser evitadas com a prevenção. Esteja sempre atento a qualquer mudança de comportamento ou hábito do seu animal, pois isso pode sinalizar doenças.

terça-feira, 24 de outubro de 2017

Por que meu gato me morde quando eu faço carinho?


Se o nosso animal de estimação nos morde, isso significa que ele está brincando ou é uma agressão real? Às vezes, uma mordida de brincadeira pode parecer uma agressão de verdade. Isso é muito comum quando os gatinhos são separados de seus irmãos cedo demais, pois quando eles ainda estão juntos, aprendem a morder suavemente.

Outra razão são os próprios donos, que eventualmente podem estimular o comportamento agressivo do animal. Portanto, é preciso sempre ser gentil quando brincamos com os bichanos. Nesse artigo, vamos dar a resposta para a questão: por que meu gato me morde quando eu o acaricio?

Por que meu gato me morde?

Independentemente da idade de seu gato, é muito importante que você saiba que um gatinho não tem razão para ser agressivo, morder ou provocar qualquer dano. Todo comportamento agressivo deve ser evitado.

Se o seu gato começar a morder, ainda que nas brincadeiras, essa atitude precisa ser modificada. Não o repreenda, uma vez que, em vez de desestimulá-lo, isso pode acabar reforçando o comportamento indesejado.

Melhor utilizar um bastão ou uma corda para dar vazão à agressão. Nunca grite com o seu gato, pois esse tipo de reação apenas estará fazendo com que ele tenha medo. Não se esqueça de que o animal de estimação não está mordendo porque é mau.

Ele está mordendo porque sente que não tem outra opção. Do seu ponto de vista, todas as outras opções fracassaram e não lhe restou outra alternativa de comunicação a não ser essa, a mordida.

Em vez de desafiá-lo, reforce a brincadeira de maneira aceitável e suave. Recompense-o com um petisco, algo saboroso. Evite brincadeiras de perseguição que usem os pés ou as mãos, que o façam se jogar sobre você, já que isso fará com que o problema piore.

E lembre-se sempre que, antes de acariciá-lo, deve sempre levar sua mão na proximidade do nariz para que ele possa reconhecer seu cheiro. Essa é uma regra básica para todos os animais com os quais ainda não se desenvolveu uma grande intimidade.

Há outras razões para um gato morder. Às vezes, os bichanos simplesmente decidiram que, por aquele dia, já tiveram diversão suficiente. Os filhotes muitas vezes têm essa reação. O mesmo acontece quando você começa a acariciar um gato que, na verdade, não quer esse tipo de atenção.

O uso de força ou velocidade em demasia na hora de fazer o carinho, ou mesmo realizar a carícia em lugar equivocado, pode levar muitos gatos a morder ou arranhar. Por isso, faça sempre os carinhos de forma suave.

Sempre existe a possibilidade de que seu gato tenha um problema médico e esse incômodo lhe deixe irritado a ponto de provocar esse tipo de agressão. Por isso, sempre é bom consultar um veterinário para determinar se existe uma causa física por trás desse comportamento.

Como melhorar o comportamento do seu gato?

Interpretar o humor de seu gato não é tão simples. Talvez seu animal de estimação tenha se aproximado de você para brincar e você imaginou que ele quisesse um carinho. É nesse momento que pode acontecer uma divergência e uma agressão.

Para evitar esse tipo de diferenças, é melhor aprender a ler a linguagem corporal de seu gato. Existem muitas pistas que podem ajudar a evitar uma mordida.

Alguns sinais de linguagem corporal indicam que seu gato está atingindo o limite de seu nível de tolerância. Eles podem incluir: parar de ronronar, sacudir o rabo, levantamento do pelo, mudança da posição do corpo, grunhidos, colocação das orelhas contra a cabeça ou em forma de avião e a dilatação das pupilas.

Quando estiver acariciando o seu gato, para que se sinta mais confortável, é melhor prestar atenção no nível de tolerância do bichano, de modo que seja possível antecipar a possibilidade de um ataque.

Alguma vez você já se perguntou sobre em qual parte do corpo o gato gosta de ser acariciado? Muitos felinos gostam de receber carinho na parte de trás da cabeça e no pescoço. Porém, não se exceda.

Lembre-se que algumas áreas podem causar estímulo demais nos animais e quando chegar a esse ponto, ele irá demonstrar, de alguma forma, que não quer que você faça mais carinho. Não esqueça de que os gatos são muito independentes.

Por outro lado, lembre-se que o comportamento agressivo também pode ser modificado. No entanto, isso requer paciência. Ainda mais quando se fala de gatos. Por isso, assegure-se de que suas brincadeiras não sejam agressivas e trate de interpretar os sinais corporais de seu felino, assim irá evitar mordidas ou arranhões.

quinta-feira, 19 de outubro de 2017

Ensinando seu cachorro a trazer a bola


Uma das brincadeiras mais comuns que podemos aproveitar com nosso animal envolve jogar e ensiná-lo a trazer a bola de volta. Ainda que possa parecer algo simples, requer nossa paciência e mérito de treinador. Neste artigo, daremos alguns conselhos para que preste atenção e a brincadeira não acabe.

É fácil ensinar a trazer a bola?

Responder a essa pergunta talvez seja mais “complicado”, porque depende de vários fatores. Em primeiro lugar, da idade do animal, já que é mais provável que aprenda rápido se for um filhote. Em segundo, de como é ensinado, e em terceiro, quanta paciência e constância você tem ao brincar com ele.

Existem diferentes brincadeiras que podemos aproveitar com nosso animal, mas, sem dúvida, a mais simples é a que inclui uma bola. É extremamente divertido, tanto para eles quanto para nós, porque reforça o vínculo, a prática de exercícios, a liberação de energia e gera um momento de muita alegria.
Passo a passo para que seu cão traga a bola

Te explicaremos de maneira detalhada para que possa ensinar seu animal a trazer a bola. Com a prática, basta que a atire, saia correndo para buscá-la, leve o animal para onde você está e a entregue para continuar brincando. Não se esqueça de recompensá-lo com um biscoito, um carinho ou palavra amorosa quando fizer corretamente!

1. Escolha o brinquedo

O mais comum é comprar uma bola de tamanho adequado para que seu cão consiga agarrá-la com a boca, e de um material que não quebre ou seja frágil. Ainda que em muitos casos os cachorros se sintam mais atraídos por um boneco, palito ou frisbee. Para qualquer um desses casos, deverá seguir os mesmos passos. Se já tem um brinquedo favorito, use-o! Será mais fácil que aprenda a devolvê-lo.

2. Escolha a recompensa

Pode ter à mão algumas guloseimas, um punhado de ração ou um pedaço de salsicha. Se não deseja acostumá-lo com esse tipo de prêmios, pense de que maneira pode alegrá-lo por seu bom trabalho. Pode lhe dar um carinho ou dizer palavras de incentivo, como “bom garoto”, “é assim que se faz”, “muito bem”, etc. Mas tenha em conta que, uma vez que lhe ensina com um tipo de recompensa, deve mantê-la. Por isso, pense bem.

3. Vá a um lugar tranquilo

Ensinar-lhe a trazer a bola pode ser uma missão impossível se o cachorro estiver cercado de estímulos externos. Isso significa que se vamos a um parque onde haja outros animais e crianças correndo, acabará se distraindo ou ficará nervoso e nunca “aprenderá o truque”. Caso tenha jardim ou quintal em casa, comece ali, onde ele poderá ficar 100% atento à brincadeira.

4. Dê indicações com palavras

Antes de mais nada, o cachorro precisa estar quieto para que comece a diversão, e depois possa trazer a bola de volta. Por isso, deve ensiná-lo a se sentar ou parar com palavras simples, como “sentado”, “quieto”.

Antes de atirar o brinquedo, mostre-o para que o animal o siga depois. Apenas jogue, e caso ele fique te olhando sem entender a situação, diga “pega” e aponte para o lugar onde a bola caiu.

5. Faça com que devolva a bola

Quando estiver com a bola na boca, precisa dizer que volte para seu lado. Também usando palavras simples. Pode ser “traga”, “aqui”, “venha”, etc. Apenas se aproxime, tire o brinquedo de forma suave e dê o prêmio escolhido. Caso ele não queira abrir a boca e devolver o brinquedo, também deverá dar uma indicação: “solta” ou “larga” são as mais usadas.

A partir desse momento, tudo começa outra vez. Faça várias vezes sempre que saírem e aproveite horas e mais horas de diversão com seu animal. Pouco a pouco será mais fácil que ele entenda as indicações e ele mesmo vai insistir para brincar levando a bola para suas mãos ou se aproximando com o focinho.

terça-feira, 17 de outubro de 2017

5 motivos para ter animais de estimação no ambiente de trabalho


Já pensou ter o seu pet por perto enquanto trabalha? Algumas empresas permitem animais no ambiente de trabalho e a prática tem inúmeros benefícios.

É cada vez maior o número de empresas que permitem a presença de animais no ambiente de trabalho. Nos Estados Unidos, os termos pet day ou dog-friendly são uma constante, permitindo que os funcionários levem seus cães, gatos e até pássaros para a empresa. No Brasil, a prática ainda engatinha, e muitos empregadores se mantêm céticos sobre sua efetividade. Mas motivos não faltam para que mudem de ideia.

Motivos para ter animais no ambiente de trabalho

De acordo com o pesquisador Randolph T. Barker, a presença de um animal no ambiente de trabalho é uma intervenção de baixo custo e que causa bem-estar. Ou seja, a prática é totalmente possível para muitas organizações que queiram aumentar a satisfação de seus funcionários.

A ideia, de um modo geral, é melhorar o ambiente de trabalho, promover a integração da equipe a reduzir os níveis de estresse. No entanto, para ter pets circulando pelo escritório é preciso ter planejamento e cuidado com o bem-estar dos animais e com o desconforto de funcionários que, ou não gostam de animais, ou têm restrições, como alergias.

Barker ainda ressalta que, para que essa satisfação e produtividade sejam observadas de fato, o animal deve ser amigável, limpo e bem-comportado, já que estará presente em um ambiente corporativo. Cumprindo esses requisitos, confira os benefícios de se ter uma mascote ou levar seu pet para a empresa.

1. Redução nos níveis de estresse

Está comprovado que a convivência e interação com os peludos ajuda no relaxamento, favorece a redução da frequência cardíaca e da pressão arterial. Pesquisadores da Universidade Virginia Commonwealth, nos Estados Unidos, chegaram à conclusão que a presença de cães na empresa pode reduzir os níveis de estresse e tornar o emprego mais satisfatório.

2. Aumento na satisfação

Com a presença dos animais no ambiente de trabalho, consequentemente as pausas dos funcionários aumentam. No entanto, essas pausas não são em nada prejudiciais à produtividade, pois permitem que os colaboradores se sintam mais atentos, criativos e satisfeitos – voltando a pleno vapor para o trabalho depois de cuidarem dos pets.

3. Mais comprometimento com a empresa

Em estudos apontados pela Universidade de Michigan, nos Estados Unidos, quando há a presença de cães, gatos ou outros animais no ambiente de trabalho há um aumento considerável no comprometimento e confiança dos funcionários. Os mesmos também se tornam mais colaborativos quando estão inseridos em apresentações ou reuniões em grupo.

4. Redução nas faltas e ausências

Uma empresa que permite a presença de pets também é uma empresa que pode contar com uma maior assiduidade dos colaboradores. Segundo a American Pet Products Manufacturers Association, tendo animais por perto os funcionários tendem a trabalhar mais horas – aumentando a produtividade da empresa.

5. Mais interação entre funcionários

Se você tem um pet sabe muito bem como é prazeroso falar sobre ele com outras pessoas. Dizer o nome, a raça, o que ele gosta de fazer, as coisas que apronta dentro de casa são apenas alguns tópicos de um extenso assunto. Com isso, aquele seu colega do outro lado da sala que você mal dava bom dia pode se mostrar uma pessoa incrível quando se encontrarem em um papo sobre pets em comum.

Essa interação, além de fazer com que os funcionários saiam um pouco da frente do computador permite uma maior colaboração em projetos e trabalhos realizados em equipe.

#animaisdeestimacao

#animaldeestimacao
#bichos

terça-feira, 10 de outubro de 2017

Cuide do pet no calor!


Nos últimos dias, o calor tem sido intenso em diversos locais do Brasil. Veja dicas para deixar seu bicho de estimação mais feliz nesses dias de altas temperaturas!

Que sede!
Cães e gatos têm duas dificuldades a mais, em relação aos humanos, para se adaptarem ao verão: eles não transpiram pelo corpo todo e, por serem menores, desidratam mais facilmente. Nos dias quentes, o melhor é sempre deixar o pote de água do pet cheio do líquido fresquinho (vale até colocar pedras de gelo). E não se esqueça de permitir que eles tenham acesso a áreas com sombra e boa ventilação.

De olho neles
O corpo dos pets também dá sinais de que eles estão com calor: boca aberta, língua para fora e respiração acelerada são alguns exemplos. Além disso, é comum que eles busquem posições em que a barriga fique em contato com o chão frio.

Chão pelando!
Passear e brincar com seu cachorro ao ar livre é bem legal! Mas pense bem: ele não usa sapatos e pode sofrer com a quentura do solo. Isso faz com que as patas fiquem avermelhadas e doloridas, levando o bicho mancar. O próprio animal pode demonstrar que não está contente: ele puxa a guia para forçar a volta, por exemplo. O indicado é sair com seu cão no início da manhã (até 9h) ou no começo da noite (depois das 18h).

Cadê a fome?
A alimentação do pet não precisa mudar quando os termômetros sobem muito, mas é comum que ele não tenha tanto apetite. Não precisa se preocupar.

Xuá, xuá!
No verão, a rotina dos banhos continua a mesma. Só faça uma exceção se levar o pet à praia – aí, é preciso dar banho para retirar a areia e a água salgada do mar. Use sempre água fria, pois a água quente pode levar o bicho a ter hipertermia (aumento da temperatura do corpo sem que o animal consiga fazê-la voltar ao normal naturalmente).

Cabeleira!
Cães muito peludos ficarão mais confortáveis no verão brasileiro se estiverem tosados. A frequência da tosa depende do tipo de pelo e do ambiente em que ele vive: os que ficam em ambiente com ar-condicionado, dentro de casa, podem ter mais pelos do que os que vivem no quintal. O melhor é procurar um veterinário para saber qual é a frequência adequada para a tosa do seu cão. 

Que perturbação...
Vários insetos dão as caras na época de calor, como mosquitos, pulgas e carrapatos. É preciso ficar de olho, pois eles podem transmitir diversas doenças para gatos e cachorros. Se você estiver num local com muitos insetos, peça para seus conversarem com um veterinário para saber como evitar que seu pet fique incomodado.

sexta-feira, 6 de outubro de 2017

A castração faz bem para o seu bichinho de estimação?


A castração traz vários benefícios aos nossos bichinhos de estimação. Muitas pessoas castram os seus animais de estimação imediatamente, ao adotá-los. Trata-se de uma questão de saúde e segurança. No entanto, a castração faz bem para os bichos de estimação? É preciso analisar, detalhadamente, os prós e contras desse ato tão comum.

Ter um animal de estimação exige grandes responsabilidades. Quando uma pessoa se torna dona de um cachorro ou gato, a responsabilidade de o dono levar o animal ao veterinário é um dos pontos fundamentais.

Na verdade, é uma das primeiras providências a serem tomadas. Além disso, é normal que o dono do pet reflita se a castração é uma boa atitude. Entre outras coisas, isso impede a superpopulação de animais em casa.

A cada ano, milhares de animais são sacrificados devido à superpopulação. Não resta dúvida que a castração é um fator essencial para o controle desse mal. Em segundo lugar, existem maneiras de fazer tal intervenção.

Geralmente, a idade recomendada para efetuar a castração é entre 6 e 8 meses. Depois da intervenção, o animal vai mudar o próprio comportamento. O veterinário vai nos informar de todos esses detalhes, antes do procedimento.

A castração faz bem aos bichos de estimação?

A castração acarreta traz muitos benefícios, entre eles, se destacam os seguintes:

. A castração em machos elimina o risco de o animal sofrer de câncer nos testículos. Quando são removidos os testículos, essa doença mortal vai ser eliminada. O câncer nos testículos é um mal comum em cães e gatos machos adultos.
. A castração nas fêmeas elimina a possibilidade de elas desenvolverem câncer de útero e doenças relacionadas a isso.
. A castração nos machos previne problemas de próstata. A intervenção cirúrgica não elimina 100% dos problemas de próstata. Contudo, ela diminui de maneira considerável a possibilidade de desenvolverem câncer de próstata.
. A castração nas fêmeas elimina os incômodos sentidos no período de menstruação do animal. Além disso, evita certos problemas causados na fase de cio.
. Além disso, a castração em cadelas e gatas evita o problema da gravidez psicológica. Ao contrário do que se pensa, esse é um mal comum.
. Depois da castração, o animal vai urinar menos. Ele já não vai sentir a necessidade constante de marcar seu território. Isso significa um grande alívio para quem tem animais dentro de casa.
. A castração diminui a tentativa de fuga do pet. Por estar castrado, o cão e o gato não vão sentir a necessidade de ir atrás de outros animais. Esse é outro benefício trazido pela castração.

Inconvenientes da castração em animais

A castração traz como consequência determinados problemas. Alguns deles são os seguintes:

. Os cães e gatos castrados costumam se tornar alvos-fáceis aos olhos dos outros cachorros. Além disso, outros animais também podem se tornar agressivos em relação ao animal castrado.
. Estima-se que os animais castrados crescem mais do que deveriam. Esse crescimento se refere à questão da altura.
. A castração em animais aumenta o risco de o animal sofrer doenças como o osteossarcoma, um tipo de câncer letal.
. Um cão ou gato castrado antes dos 5 meses de idade terá maiores possibilidades de sofrer de displasia dos quadris e rompimento do ligamento cruzado cranial. Trata-se de doenças que geram grandes complicações na saúde do pet.
. Os cães e os gatos castrados desenvolvem maior risco de sofrer de hipotireoidismo.
. A castração pode afetar a apetite do animal. Além disso, o metabolismo pode ser afetado.

De acordo com diversos especialistas, a resposta para a pergunta se a castração faz bem ou não aos nossos bichos de estimação é que o procedimento oferece mais vantagens do que desvantagens. No entanto, sempre é melhor estar bem informado.

Na hora de castrar o seu animal, é fundamental conversar com o seu veterinário, esse especialista sempre vai trazer a sua visão profissional sobre o assunto.

Além disso, nas clínicas veterinárias, os donos de animais vão obter aconselhamento apropriado de acordo com a especificidade de cada pet.

Não se pode esquecer que a castração também gera mudanças de comportamento. Ao ser castrado, o animal vai ter mais propensão a agir de maneira diferente. No entanto, isso só vai acontecer até o momento em que ele se acostumar, por completo, à nova situação. Ainda mais porque se trata de uma grande mudança fisiológica. O animal precisa de um tempo para assimilar o seu novo estado com naturalidade.

segunda-feira, 2 de outubro de 2017

Dicas para ter animal de estimação dentro de casa


Os animais domésticos alegram o lar, mas, para que a saúde dos bichinhos e do dono fique sempre em dia, é importante tomar alguns cuidados. De acordo com a médica veterinária Michelle Gandra, o local onde o animal habita não pode ser muito pequeno, pois ele precisa ter espaço para se movimentar, além da vacinação que tem que estar em dia para proteger o seu animal de doenças.

“Acho excelente o convívio com animais domésticos, desde que o dono mantenha a saúde deles em bom estado, sempre com acompanhamento veterinário. Algumas pessoas se expõem a riscos desnecessários considerando que isso é uma prova de amor ao animal. Já atendi casos em que o proprietário se recusava a fornecer a medicação prescrita porque o cãozinho ‘não gostava de tomar remédio’ ou se recusava a vacinar porque o animal ‘não gostava de injeção’”, avalia a veterinária.

Outra dica para o bom convívio é destinar um local para abrigo dos animais. “Se na sua casa existe um quintal ou espaço para que eles possam permanecer abrigados do sol, frio, chuva e vento, não é obrigatório que fiquem dentro de casa. Apartamentos em geral possuem varandas pequenas ou que ficam expostas ao clima então, nesses casos, é mais adequado ao animal o livre acesso ao apartamento”, indica Gandra.

A profissional lembra também que a higienização da caminha ou casinha dos bichanos deve ter um cuidado especial: “para gatos, recomendo lavar o espaço a cada um dois meses. Já para cães acho interessante a lavagem a cada 15 dias, ou antes, se necessário. Tapetes higiênicos facilitam muito a limpeza de urina e fezes do animal. Também existem desinfetantes de linha veterinária para limpeza do chão, e que são produtos hipoalergênicos para cães e gatos”

Bichos de estimação e crianças

Quando há criança em casa, a atenção deve ser redobrada para que os animais de estimação não transmitam doença para os pequenos. “Os animais em geral aceitam bem as crianças da família e desenvolvem um instinto de cuidado com elas. Porém, se não receberem os cuidados adequados de manutenção da saúde, podem transmitir doenças e as crianças ficam mais expostas por colocarem com mais frequência a mão na boca, olhos e por engatinha.”, explica a especialista.

Animais podem dormir na cama?

Por amor ao pet, muitos donos deixam com que ele suba e deite em suas camas, mas este hábito pode causar problemas. “Se ele frequenta quintal ou a rua, sem uso de sapatinhos, pode contaminar a roupa de cama com sujeira que traz nas patinhas. É uma questão de higiene e recomendo a limpeza da parte inferior das patas (‘coxim plantar’ ou ‘almofadinhas’) antes de subir na cama”, avalia a veterinária.

Ela diz também que, para ter acesso à cama junto com o dono, é fundamental que esse animal esteja com as vacinas e o vermífugo em dia: “as vacinas devem ser reaplicadas anualmente e o vermífugo deve ser fornecido a cada quatro meses ou conforme orientação do veterinário responsável”.
Potes com ração

Cuidado com os ratos. “Ração seca, sem acréscimo de enlatados, pode ser mantida no comedouro durante 24 horas, desde que esteja em local que não atraia roedores e ao abrigo de umidade”, finaliza Michelle.

quinta-feira, 28 de setembro de 2017

Como prevenir pulgas no seu animal de estimação


Além de incomodar bastante, as pulgas podem causar doenças graves no seu animal de estimação. Mas fica a pergunta: “onde os pets pegam pulgas?”… Segundo os veterinários, a resposta, é: no ambiente em que eles vivem ou no contato com outro cão ou gato com pulgas.

As pulgas não vivem somente em cima do animal – elas também caem no chão e se procriam, colocando ovos que viram larvas e se alimentam do pó e das sujeiras no chão até se transformarem em pulgas adultas. As pulgas também colocam ovos em cima da pelagem do animal e, conforme ele anda, os ovos vão caindo no chão.

Os ovos e as larvas adoram ambientes com sombra, baixa humidade e calor, como frestas de assoalho, carpetes, sofás, caminhas etc. Em um jardim, por exemplo, eles sobrevivem melhor em locais com folhas secas, palhas e madeira.

Cada pulga coloca 300 ovos por dia e, em toda sua vida, chega a produzir 2000 ovos. Então, vamos imaginar: seu animal pegou uma pulga e amanhã ela já pode ter colocado 300 ovos em sua casa. Isso quer dizer: você terá uma superlotação de pulgas em casa no tempo/espaço de uma semana.

As pulgas podem pular de um animal para outro num segundo, mas podem cair no chão e, assim que um animal passar, ela já sobe em cima dele. Elas tendem a não parasitarem nos seres humanos porque preferem a temperatura corpórea dos animais (a temperatura de cães e gatos varia entre 38,3°C a 39,2°C; a nossa fica entre 35,5°C e 36,6°C – por isso somos muitos “gelados” para as pulgas). Então, muitas vezes, o dono não acredita que seu animal de estimação tenha pulgas, pois ele mesmo não a pega.

A melhor maneira de prevenir pulgas é aplicar um antipulgas receitado pelo seu veterinário – que pode ser uma medicação oral mensal ou trimestral, um colar antipulgas ou mesmo pipetas com uma solução para ser aplicada mensalmente na região do pescoço.

Na hora do banho, aplique um shampoo antipulgas. Leia as instruções para saber quanto tempo o shampoo deve ficar agindo no animal antes de enxaguar (se você não tiver nenhum shampoo para pulgas, um shampoo comum ou para bebês também poderá funcionar, mas tenha cuidado com óleos, principalmente nos gatos, alguns deles podem causar reações graves). Enxague bem e não deixe seu cachorro lamber o shampoo, da mesma forma que você iria impedi-lo de lamber qualquer medicamento aplicado sobre a sua pele. Muitos shampoos para pulgas têm limites de idade, ou seja, os filhotes não podem usá-los.

É importante sempre manter sua casa sempre limpa e sem umidade e sempre evitar o uso de remédios alternativos. Passe aspirador de pó em todas as áreas da sua casa em dias alternados, incluindo carpetes, partes de madeira, atrás das portas e embaixo dos móveis. As cerdas giratórias do aspirador de pó quebram o revestimento do corpo das pulgas, fazendo com que elas desidratem e morram. Para infestações mais graves, considere o uso de um vaporizador no carpete antes de fazer o procedimento com o aspirador de pó.

Em caso de dúvidas, consulte o médico veterinário.

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segunda-feira, 25 de setembro de 2017

Como evitar que o cachorro coma depressa


Muitas vezes, observamos que existem cachorros que comem rápido demais. Esse comportamento pode ser prejudicial para os cães, já que pode provocar neles má digestão e diversos desarranjos estomacais que podem piorar ainda mais, se esse comportamento não for corrigido imediatamente. Mas então, como evitar que o cachorro coma depressa?

"Mal você coloca o comedouro no chão ou começa a cair ração do pacote, o cachorro fica desesperado para comer. Ele remexe no prato e começa a engolir (sem mastigar) os alimentos. Se estiver quente, ele pode, até mesmo, se queimar na hora. Em questão de segundos, o comedouro fica vazio e ele pede mais comida."

Se essa situação parece familiar, não pense duas vezes em ler o seguinte artigo, nele contaremos como evitar que o cachorro coma depressa. Você vai descobrir que você é capaz de mudar esse hábito do seu cão.

É possível evitar que o cachorro coma depressa?

A hora de comer pode ser um momento muito frenético.

A maioria dos bichos de estimação come rápido demais, quase não mastigam os alimentos. Esse é um hábito clássico ligado ao instinto de sobrevivência. Da mesma maneira que acontece com seus “primos”, os lobos, os cães devoram a comida para não dividi-la com o restante da matilha.

Ao comer depressa, os animais aproveitam a “sorte” de ter comida, já que somos muito rígidos com a comida oferecida ao nosso bichinho de estimação e todos os dias lhes damos a sua ração. No entanto, ele parece não se importar com isso, e continua se remexendo sobre o comedouro para devorar o que lhe for servido.

"É fundamental evitar que o cão coma depressa. Ingerir de maneira apressada os alimentos pode levar a muitos problemas para a sua saúde. Ao comer rapidamente sua ração canina sem mastigá-la, é possível, inclusive, que o animal se sufoque."

Outra consequência de comer rápido demais é que ao fazer isso, o animal também inspire o ar. Isso pode provocar gases no cachorro, além de problemas gástricos em consequência disso. Os arrotos e gases vão são um claro sinal de mal-estar estomacal ou de má digestão.

Além disso, é arriscado que o cachorro tenha o hábito de comer depressa, sobretudo se for o caso de alimentos com ossos ou comida “humana” ao invés de ração canina, já que, por exemplo, uma lasquinha do osso pode perfurar o estômago dele e vários outros órgãos pelo caminho. O risco de asfixia aumenta significativamente se não corrigir esse hábito do nosso cachorro.

Por fim, a consequência mais perigosa desse hábito: o risco de ele sofrer síndrome da dilatação vólvulo-gástrica. Se isso ela não for tratada a tempo pode provocar, até mesmo, a morte do animal. Acontece quando por causa do peso, literalmente, o estômago “se desprende” dos músculos e tendões que o mantêm em seu lugar, além de separá-lo do intestino.

Os sintomas da síndrome da dilatação vólvulo-gástrica no cachorro são as seguintes:

. Barriga inchada
. Fraqueza
. Pouca vontade de se mexer
. Caminhar curvado
. Vontade de vomitar
. Dor

Se o cachorro apresentar sinais de que está passando mal, é fundamental levá-lo ao veterinário o mais rápido possível para que que o veterinário possa administrar o tratamento adequado ao animal (em alguns casos, pode até mesmo acarretar em uma intervenção cirúrgica). Não devemos passar batido por isso, se quisermos que nosso bicho de estimação viva.
Dicas para evitar que o cachorro coma depressa

Se o seu bicho de estimação se comporta de forma muito ansiosa, se desespera em chegar ao comedouro na hora de comer, e não mastiga o suficiente os alimentos, preste atenção a estes conselhos:

. Utilize o comedouro ao contrário. A parte inferior do comedouro é menor do que a superior. Além disso, ela tem uma forma “estranha” que vai fazer com que o animal se esforce mais para encontrar a comida. E você pode lhe comprar um comedouro especial com nichos que permitam que a comida fique dividida em diferentes compartimentos. Ou então, você pode servir a comida canina em uma dessas bandejas para assar cupcakes ou, até mesmo, colocar uma pedra grande no centro do comedouro para que encontrar a comida se transforme em uma odisseia para o bichinho.

. Dar-lhe um brinquedo que venha com comida dentro. Existem nos Pet Shops brinquedos especiais que podem ser recheados com ração. À medida que o cachorro vai mordendo o objeto, a ração vai caindo dele. É ideal também para que ele desenvolva seu instinto de caçador, e se divirta durante um tempinho

. Limite as quantidades de comida. Se você lhe servir um comedouro grande de comida à noite, opte em oferecer-lhe a metade de manhã e o restante no jantar, por exemplo. Embora você não consiga evitar que o cão coma depressa, pelo menos vai prevenir uma provável torção estomacal. Além disso, é uma boa técnica para que o seu bicho de estimação não sofra de sobrepeso. Se ele come duas vezes ao dia, toda vez que fizer digestão vai queimar calorias.

Outros conselhos oportunos

. Tente mudar o hábito do cachorro de comer depressa através de comedouros e quantidades menores. Sirva-lhe a primeira ração e alguns minutos depois que ele terminar, lhes ofereça outra e assim sucessivamente até que ele acabe a ração diária. Sim, essa opção exige que você tome conta dele, enquanto ele come.

. Coloque o comedouro em um local elevado. Uma boa técnica para que o cachorro coma mais devagar é colocar o seu comedouro em cima de um banco, uma bandeja ou uma mesinha. Assim, ele vai ficar com a cabeça virada para cima na hora de comer e vai ser capaz de expelir o ar mais facilmente.

. Sirva porções de comida para ele. Além de divertido, isso vai evitar que o seu cachorro coma de forma tão desesperada. Coloque três comedouros em diferentes locais da casa para que o animal seja obrigado a procurar pela comida. No intervalo entre uma refeição e outra, pelo menos haverá um tempo.