quinta-feira, 28 de setembro de 2017
Como prevenir pulgas no seu animal de estimação
Além de incomodar bastante, as pulgas podem causar doenças graves no seu animal de estimação. Mas fica a pergunta: “onde os pets pegam pulgas?”… Segundo os veterinários, a resposta, é: no ambiente em que eles vivem ou no contato com outro cão ou gato com pulgas.
As pulgas não vivem somente em cima do animal – elas também caem no chão e se procriam, colocando ovos que viram larvas e se alimentam do pó e das sujeiras no chão até se transformarem em pulgas adultas. As pulgas também colocam ovos em cima da pelagem do animal e, conforme ele anda, os ovos vão caindo no chão.
Os ovos e as larvas adoram ambientes com sombra, baixa humidade e calor, como frestas de assoalho, carpetes, sofás, caminhas etc. Em um jardim, por exemplo, eles sobrevivem melhor em locais com folhas secas, palhas e madeira.
Cada pulga coloca 300 ovos por dia e, em toda sua vida, chega a produzir 2000 ovos. Então, vamos imaginar: seu animal pegou uma pulga e amanhã ela já pode ter colocado 300 ovos em sua casa. Isso quer dizer: você terá uma superlotação de pulgas em casa no tempo/espaço de uma semana.
As pulgas podem pular de um animal para outro num segundo, mas podem cair no chão e, assim que um animal passar, ela já sobe em cima dele. Elas tendem a não parasitarem nos seres humanos porque preferem a temperatura corpórea dos animais (a temperatura de cães e gatos varia entre 38,3°C a 39,2°C; a nossa fica entre 35,5°C e 36,6°C – por isso somos muitos “gelados” para as pulgas). Então, muitas vezes, o dono não acredita que seu animal de estimação tenha pulgas, pois ele mesmo não a pega.
A melhor maneira de prevenir pulgas é aplicar um antipulgas receitado pelo seu veterinário – que pode ser uma medicação oral mensal ou trimestral, um colar antipulgas ou mesmo pipetas com uma solução para ser aplicada mensalmente na região do pescoço.
Na hora do banho, aplique um shampoo antipulgas. Leia as instruções para saber quanto tempo o shampoo deve ficar agindo no animal antes de enxaguar (se você não tiver nenhum shampoo para pulgas, um shampoo comum ou para bebês também poderá funcionar, mas tenha cuidado com óleos, principalmente nos gatos, alguns deles podem causar reações graves). Enxague bem e não deixe seu cachorro lamber o shampoo, da mesma forma que você iria impedi-lo de lamber qualquer medicamento aplicado sobre a sua pele. Muitos shampoos para pulgas têm limites de idade, ou seja, os filhotes não podem usá-los.
É importante sempre manter sua casa sempre limpa e sem umidade e sempre evitar o uso de remédios alternativos. Passe aspirador de pó em todas as áreas da sua casa em dias alternados, incluindo carpetes, partes de madeira, atrás das portas e embaixo dos móveis. As cerdas giratórias do aspirador de pó quebram o revestimento do corpo das pulgas, fazendo com que elas desidratem e morram. Para infestações mais graves, considere o uso de um vaporizador no carpete antes de fazer o procedimento com o aspirador de pó.
Em caso de dúvidas, consulte o médico veterinário.
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segunda-feira, 25 de setembro de 2017
Como evitar que o cachorro coma depressa
Muitas vezes, observamos que existem cachorros que comem rápido demais. Esse comportamento pode ser prejudicial para os cães, já que pode provocar neles má digestão e diversos desarranjos estomacais que podem piorar ainda mais, se esse comportamento não for corrigido imediatamente. Mas então, como evitar que o cachorro coma depressa?
"Mal você coloca o comedouro no chão ou começa a cair ração do pacote, o cachorro fica desesperado para comer. Ele remexe no prato e começa a engolir (sem mastigar) os alimentos. Se estiver quente, ele pode, até mesmo, se queimar na hora. Em questão de segundos, o comedouro fica vazio e ele pede mais comida."
Se essa situação parece familiar, não pense duas vezes em ler o seguinte artigo, nele contaremos como evitar que o cachorro coma depressa. Você vai descobrir que você é capaz de mudar esse hábito do seu cão.
É possível evitar que o cachorro coma depressa?
A hora de comer pode ser um momento muito frenético.
A maioria dos bichos de estimação come rápido demais, quase não mastigam os alimentos. Esse é um hábito clássico ligado ao instinto de sobrevivência. Da mesma maneira que acontece com seus “primos”, os lobos, os cães devoram a comida para não dividi-la com o restante da matilha.
Ao comer depressa, os animais aproveitam a “sorte” de ter comida, já que somos muito rígidos com a comida oferecida ao nosso bichinho de estimação e todos os dias lhes damos a sua ração. No entanto, ele parece não se importar com isso, e continua se remexendo sobre o comedouro para devorar o que lhe for servido.
"É fundamental evitar que o cão coma depressa. Ingerir de maneira apressada os alimentos pode levar a muitos problemas para a sua saúde. Ao comer rapidamente sua ração canina sem mastigá-la, é possível, inclusive, que o animal se sufoque."
Outra consequência de comer rápido demais é que ao fazer isso, o animal também inspire o ar. Isso pode provocar gases no cachorro, além de problemas gástricos em consequência disso. Os arrotos e gases vão são um claro sinal de mal-estar estomacal ou de má digestão.
Além disso, é arriscado que o cachorro tenha o hábito de comer depressa, sobretudo se for o caso de alimentos com ossos ou comida “humana” ao invés de ração canina, já que, por exemplo, uma lasquinha do osso pode perfurar o estômago dele e vários outros órgãos pelo caminho. O risco de asfixia aumenta significativamente se não corrigir esse hábito do nosso cachorro.
Por fim, a consequência mais perigosa desse hábito: o risco de ele sofrer síndrome da dilatação vólvulo-gástrica. Se isso ela não for tratada a tempo pode provocar, até mesmo, a morte do animal. Acontece quando por causa do peso, literalmente, o estômago “se desprende” dos músculos e tendões que o mantêm em seu lugar, além de separá-lo do intestino.
Os sintomas da síndrome da dilatação vólvulo-gástrica no cachorro são as seguintes:
. Barriga inchada
. Fraqueza
. Pouca vontade de se mexer
. Caminhar curvado
. Vontade de vomitar
. Dor
Se o cachorro apresentar sinais de que está passando mal, é fundamental levá-lo ao veterinário o mais rápido possível para que que o veterinário possa administrar o tratamento adequado ao animal (em alguns casos, pode até mesmo acarretar em uma intervenção cirúrgica). Não devemos passar batido por isso, se quisermos que nosso bicho de estimação viva.
Dicas para evitar que o cachorro coma depressa
Se o seu bicho de estimação se comporta de forma muito ansiosa, se desespera em chegar ao comedouro na hora de comer, e não mastiga o suficiente os alimentos, preste atenção a estes conselhos:
. Utilize o comedouro ao contrário. A parte inferior do comedouro é menor do que a superior. Além disso, ela tem uma forma “estranha” que vai fazer com que o animal se esforce mais para encontrar a comida. E você pode lhe comprar um comedouro especial com nichos que permitam que a comida fique dividida em diferentes compartimentos. Ou então, você pode servir a comida canina em uma dessas bandejas para assar cupcakes ou, até mesmo, colocar uma pedra grande no centro do comedouro para que encontrar a comida se transforme em uma odisseia para o bichinho.
. Dar-lhe um brinquedo que venha com comida dentro. Existem nos Pet Shops brinquedos especiais que podem ser recheados com ração. À medida que o cachorro vai mordendo o objeto, a ração vai caindo dele. É ideal também para que ele desenvolva seu instinto de caçador, e se divirta durante um tempinho
. Limite as quantidades de comida. Se você lhe servir um comedouro grande de comida à noite, opte em oferecer-lhe a metade de manhã e o restante no jantar, por exemplo. Embora você não consiga evitar que o cão coma depressa, pelo menos vai prevenir uma provável torção estomacal. Além disso, é uma boa técnica para que o seu bicho de estimação não sofra de sobrepeso. Se ele come duas vezes ao dia, toda vez que fizer digestão vai queimar calorias.
Outros conselhos oportunos
. Tente mudar o hábito do cachorro de comer depressa através de comedouros e quantidades menores. Sirva-lhe a primeira ração e alguns minutos depois que ele terminar, lhes ofereça outra e assim sucessivamente até que ele acabe a ração diária. Sim, essa opção exige que você tome conta dele, enquanto ele come.
. Coloque o comedouro em um local elevado. Uma boa técnica para que o cachorro coma mais devagar é colocar o seu comedouro em cima de um banco, uma bandeja ou uma mesinha. Assim, ele vai ficar com a cabeça virada para cima na hora de comer e vai ser capaz de expelir o ar mais facilmente.
. Sirva porções de comida para ele. Além de divertido, isso vai evitar que o seu cachorro coma de forma tão desesperada. Coloque três comedouros em diferentes locais da casa para que o animal seja obrigado a procurar pela comida. No intervalo entre uma refeição e outra, pelo menos haverá um tempo.
quarta-feira, 20 de setembro de 2017
Tudo o que você precisa saber sobre check – up em animais de estimação
Quem é que não deseja ver seu pet bonito e saudável por muito e muito tempo, não é mesmo? Nós sabemos o quanto a vida dos animais é curta e o quanto nos preocupamos quando algo de ruim acontece com a saúde deles. Para isso, alguns cuidados são necessários — entre eles o check-up em animais de estimação.
Esta simples medida pode diagnosticar algumas doenças precocemente e evitar que muitas delas se agravem por falta de tratamento. Com isso, você garante a saúde animal do seu amigo. Lembre-se que qualquer doença, quando tratada na sua fase inicial, tem as possibilidades de cura infinitamente maiores.
Sendo assim, confira no artigo tudo sobre check-up, o que ele avalia, qual a periodicidade que deve ser feito e muito mais. Acompanhe!
O que é um checkup de animal de estimação?
É uma consulta em que o médico veterinário realiza uma avaliação geral no animal. Ele começa fazendo uma anamnese (questionário em que se obtém um breve histórico da vida do animal) e uma avaliação clínica.
Após isso, são requisitados alguns exames laboratoriais e, se necessário, alguns exames de imagem nos quais algumas doenças podem ser diagnosticadas.
Qual é a idade ideal para que o pet se submeta a essa avaliação?
O animal deve passar por um check-up em qualquer idade, desde filhote até a fase adulta. No entanto, quando ele ainda é novo, são verificadas apenas questões em relação à vermifugação, protocolo de vacinação, controle de pulgas ou carrapatos, diagnóstico de alguma doença congênita ou qualquer outro problema que eles possam apresentar momentaneamente.
Já na idade adulta e velhice, os exames podem ser mais aprofundados, visto que com o passar do tempo alguns problemas surgem sem que o dono perceba. Por isso, alguns exames laboratoriais e de imagens são requisitados, com a finalidade de diagnóstico e prevenção, mas geralmente sempre tem a ver com o que é avaliado na anamnese e exame clínico.
Qual a periodicidade de um check-up?
A frequência desse tipo de consulta depende de alguns fatores. No geral, para animais jovens e que não apresentam nenhuma doença pré-existente, a consulta pode ser feita anualmente — já que de qualquer forma ele terá que tomar as vacinas e ser vermifugado. No entanto, para animais acima de sete anos, essa frequência deve diminuir para seis meses.
O que é verificada na anamnese do pet?
A anamnese é um questionário feito pelo médico veterinário, no qual ele colhe algumas informações importantes sobre o histórico de vida do animal. As informações mais comuns em uma anamnese são: idade, local em que vive, alimentação, hábitos de vida (se faz exercícios ou se é sedentário, por exemplo), se convive com outros animais, se já cruzou, se já teve filhotes, entre outras.
Como é feita a avaliação clínica?
Na avaliação clínica são averiguados alguns dados acerca da saúde do animal. Confira quais são eles!
. peso;
. mensuração da temperatura;
. estado de vacinação (se estão em dia);
. vermifugação;
. saúde bucal;
. hidratação;
. coloração das mucosas;
. ausculta cardiopulmonar;
. se há presença de pulgas e carrapatos, entre outros.
Quais os outros exames que podem ser requisitados?
Dependendo dos resultados da anamnese e exame clínico, outros exames complementares podem ser requisitados, são eles: hemogramas, exames bioquímicos, testes hormonais, raio-X, ultrassonografia, eletrocardiograma e ecocardiograma.
Algumas doenças são bem silenciosas e só são descobertas por meio de exames mais aprofundados e específicos. Por isso, é muito importante o check-up, pois ele é capaz de livrar seu pet de tratamentos mais sacrificantes e intensos. Trata-se de uma medida preventiva que, certamente, traz uma vida mais longa e feliz para seu animal de estimação.
terça-feira, 19 de setembro de 2017
10 Coisas que são tóxicas para os animais de estimação e que você nem imagina
Animais de estimação geralmente gostam de comer qualquer coisa que apareça pela frente. Porém, é preciso tomar muito cuidado e manter os bichinhos longe de alguns alimentos e até mesmo plantas, pois alguns deles contem substâncias que podem até mesmo levar os animais à morte.
1 – Cebola
A cebola é um alimento muito tóxico aos cães e gatos, devido a uma substância chamada tiossulfato de sódio, que quando ingerido reduz a formação do antioxidante chamado glutationa, elevando os níveis tóxicos de peróxido de hidrogênio. A cebola pode causar anemia em cachorros quando consumida em excesso, além de irritação gástrica e outros problemas de saúde.
2 – Abacate
Esse alimento tão gostoso deve ser evitado por cães e gatos. O abacate contém uma substância tóxica chamada persina, que pode fazer muito mal a eles, causando, inclusive, necrose muscular e mamária.
3 – Lírios
É preciso ter cuidado, pois, às vezes os gatos adoram mastigar plantas. Várias espécies de lírios são venenosas para gatos, causando sintomas como vômitos, depressão e desidratação. O rim é o principal alvo e o gato pode sofrer insuficiência renal se não for tratado a tempo.
4 – Uva
Muitas pessoas acham que, por ser fruta, a uva é saudável para os pets. Porém, o que ocorre é o contrário: existem casos registrados de animais, principalmente cachorros, que ao comerem esse alimento desenvolvem deficiência renal. Ainda não se sabe ao certo o que provoca a intoxicação. Os sintomas variam entre vômito, diarréia, fraqueza, perda do apetite e falta de urina.
5 – Sagu-de-jardim
A ingestão dessa planta por animais de estimação pode ser fatal. A planta contém inúmeras toxinas com efeitos variáveis que podem causar até mesmo insuficiência hepática, danificando as células do fígado e interferindo na capacidade do mesmo de produzir glicose.
6 – Macadâmia
Outro mal disfarçado de comida saudável. Esse alimento contem uma toxina desconhecida que pode afetar os músculos, o sistema digestivo e o sistema nervoso dos cães. A toxicidade da macadâmia é geralmente tratável, e os sintomas se resolvem dentro de 12 a 48 horas. Mesmo não sendo tão perigosa, é importante deixar os cãezinhos longe dela.
7 – Massa de pão
O fermento existente na massa crua pode provocar problemas no estômago e no intestino do bichinho, causando sintomas como vômitos, fraqueza, frequência cardíaca elevada, hipotermia e estômago distendido.
8 – Chocolate
Não é nenhuma novidade que o chocolate é um dos piores inimigos dos cachorros. Em altas doses, o chocolate pode causar ritmos cardíacos anormais, tremores musculares, diarreia, agitação e insuficiência cardíaca.
9 – Adoçantes
O xilitol é uma substância utilizada nos doces como um substituto de açúcar. Quando ingerido por cães, o xilitol provoca uma grande liberação de insulina – composto que induz células a absorverem açúcar do sangue. Isso pode provocar uma diminuição repentina da glicose no sangue do cão, resultando em hipoglicemia (baixo nível de açúcar no sangue).
10 – Vaga-lumes
Os vaga-lumes possuem um veneno de autodefesa chamado lucibufagins, que quando ingerido por animais de estimação, pode levar à morte.
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segunda-feira, 18 de setembro de 2017
Por que o cachorro vira-lata é especial?
O seu cachorro tem pedigree ou é um dos tão adoráveis vira-latas que povoam o universo canino? Conhecidos na Espanha como mil leches, e em diferentes regiões da América hispânica como cuzcos ou chuchos, dentre muitas outras nomenclaturas mais ou menos depreciativas, esses cães possuem uma série de características que vale a pena conhecer. Vamos contar a seguir por que o cão vira-lata é especial.
O que define um cão ser mestiço
Vamos começar definindo o que é exatamente um cão SRD (sem raça definida), como chamam esse tipo de cachorro em textos veterinários.
Um cachorro mestiço é aquele que não pertence a nenhuma das raças reconhecidas pelas organizações de criadores. São o resultado de uma criação não-seletiva das raças.
Então, um bichinho é considerado mestiço quando, por exemplo:
. Sua ascendência é desconhecida.
. Reúne características de duas ou mais raças.
. Descende de populações de animais selvagens ou de rua.
Enfim, são cachorros criados sem a intervenção planejada pelos seres humanos no desenvolvimento de determinadas raças caninas.
"Um cachorro mestiço pode ser considerado especial porque apresenta uma diversidade genética. Esse detalhe, além disso, o torna mais saudável, forte e longevo do que aqueles que têm pedigree. Contudo, mais ainda, se você decidir adotá-lo, ele vai ficar extremamente grato, dando grandes mostras de carinho."
Por que você deve adotar um cachorro mestiço
Nada contra os cães que têm pedigree, mas aconselhamos que, se você decidir incluir um bicho de estimação na sua família, nós, do Meus Animais recomendamos sempre que opte pela adoção.
Os abrigos para animais da Espanha e no resto do mundo estão repletos de bichinhos em busca de uma família humana que queira ficar com eles. Eles procuram uma oportunidade de ter uma vida melhor.
E, embora nas sociedades de proteção dos animais você encontre cães de raça, a maior parte deles é formada por cães de rua e vira-latas.
No entanto, além da decisão de adotar um cachorro mestiço porque foi abandonado, quando eles veem que podem contar com uma família que gosta e cuida deles, esses animais apresentam uma série de características que os tornam especiais.
Cachorros sem pedigree, animais especiais
A grande vantagem que beneficia os cachorros vira-latas é que não foi o Homem, mas sim a natureza quem determinou as suas características.
E por não fazerem parte de nenhuma raça específica apresentam uma carga genética derivada da seleção natural – em termos biológicos -, e isso os torna mais aptos e adaptados ao meio em geral.
Essa diversidade genética se traduz no fato de que são mais saudáveis, fortes e vivem mais do que aqueles com pedigree.
Dessa forma, ficam doentes com menor frequência, e, além disso, costumam não desenvolver as doenças que são “típicas” de determinadas raças, que podem levar à uma morte precoce ou à uma má qualidade de vida na velhice.
Animaizinhos originais e com muito amor para dar
Essa condição dos cães vira-latas de possuírem uma genética melhor é conhecida como “vigor híbrido”. Ele aparece quando a cria fruto do cruzamento é superior, geneticamente, aos pais. E os frequentes cruzamentos possibilitam que sejam eliminadas aquelas características indesejáveis, herdadas dos pais. Prevalecem, então, as características que os tornam mais resistentes a doenças e a condições ambientais adversas.
Contudo, além disso, um cachorro vira-lata tem uma “constituição física” própria, muito original, que também o torna especial. Não têm nada a ver com a semelhança que existe entre os cães de raça.
E, muito além das questões biológicas, um cão vira-lata vai se destacar por ser um animal grato pela oportunidade que lhe deram ao adotá-lo. Assim, vai demonstrar todo o seu carinho, e, com certeza, vai se transformar em um grande protetor do seu novo lar.
Além disso, pode-se afirmar que são animaizinhos extremamente inteligentes. Eles aprendem muito rápido tudo o que lhes ensinam, e até costumam se sobressair em esportes caninos.
Portanto, se você está pensando em ter um cachorro na sua família, leve em consideração, de verdade, a possibilidade de adotar um belo, original e especial cachorro vira-lata. Pense bem nisso.
quinta-feira, 14 de setembro de 2017
Saiba como lidar com a obesidade felina
Problema atinge gatos com idade entre 5 a 11 anos e pode provocar sérios problemas de saúde para os animais.
Os gatos são normalmente reconhecidos por serem animais ágeis e com muita destreza, o que para eles isso é um sinônimo claro de saúde. Se os gatos perdem essas habilidades, principalmente ao mesmo tempo que se tornam obesos, é preciso entender o que está acontecendo para ajudá-los. A obesidade é definida como um acúmulo em excesso de gordura corporal. Um gato está com sobrepeso quando ele está com o peso 10% mais elevado do que o ideal, e ele pode ser considerado obeso quando seu peso supera 20% de seu peso ideal.
O risco do gato ficar obeso é mais alarmante na fase adulta, na idade situada entre os cinco e os onze anos. O que acontece em muitos casos é que o dono não consegue avaliar se o peso de seu animal de estimação está adequado, e é por isso que o acompanhamento de um veterinário é de extrema importância para prevenir a obesidade nos bichanos. Não existe somente uma determinada causa que leva um gato obeso a ficar desse jeito, mas existem alguns fatores de risco que agem de forma negativa no organismo dos nossos animais de estimação, até que tudo isso desencadeia um excesso de peso que coloca a saúde do gato em risco.
Os fatores que podem levar a obesidade felina são:
Idade: gatos entre cinco e onze anos de idade são mais propensos a ter problemas com a balança, e é importante que se começe a adotar as medidas preventivas quando o animal estiver com dois anos de idade.
Raça: gatos vira-lata têm duas vezes mais propensão a serem obesos, quando comparados com os animais de estimação de raça pura.
Sexo: gatos machos têm mais risco de se tornarem obesos do que as fêmeas. A esterelização dos animais aumenta ainda mais esse risco.
Alimentação: existem estudos que associam o consumo de alimentos de gama alta com um maior risco do gato se tornar obeso.
Exercício: gatos que não se exercitam e praticam atividades físicas ao ar livre têm uma chance muito maior de se tornarem obesos do que os felinos que se exercitam regularmente.
Problemas endócrinos: doenças como o hipotireoidismo e o uso de anticoncepcionais em gatos podem ser fatores que fazem com que o felino fique obeso.
Como tratar a obesidade dos gatos
Para tratar do problema da obesidade nos felinos é necessário o acompanhamento de um veterinário, além de um firme compromisso e força de vontade da parte dos donos do animal de estimação. O veterinário irá fazer uma avaliação inicial, na qual ele irá ver o grau de sobrepeso do animal, o seu estado geral de saúde e os fatores que levaram o animal a se tornar obeso. Depois o gato precisará perder o peso extra que está lhe causando problemas, e será preciso mudar os hábitos de vida do gato, tornando-o mais ativo e instaurando uma dieta especial para gatos obesos. Dependendo do caso, o veterinário poderá prescrever algum remédio para auxiliar no tratamento.
Depois que o gato conseguir perder o peso extra sua rotina saudável deve continuar, para que ele não volte a ficar com sobrepeso. É de extrema importância que a avaliação veterinária nunca pare de acontecer, para que se tenha certeza de que o gato está saudável.
Quais doenças estão associadas à obesidade em gatos?
Estudos relacionam a obesidade em felinos com uma série de doenças:
Hipertensão
Diabetes
Fígado gordo
Colesterol
Doença articular
Doenças infecciosas do trato urinário
Insuficiência respiratória
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segunda-feira, 11 de setembro de 2017
Acidentes com animais de estimação: saiba como evitar
Os animais domésticos fazem parte da família. Em muitas casas brasileiras, eles são criados como filhos, e assim como as crianças, exigem muita atenção e cuidado. Até porque acidentes com animais de estimação são mais comuns do que imaginamos.
Os filhotes são os mais curiosos. Quando eles estão chegando na família, precisam conhecer e se adaptar ao ambiente, e por isso, é comum que mastiguem objetos, se escondam atrás dos móveis e subam em lugares altos — além de cheirar e lamber quase tudo que veem pela frente.
Portanto, prestar atenção nos filhotes e mantê-los em um ambiente seguro é fundamental para evitar acidentes, afirma o veterinário Cauê Toscano do Vet Quality Centro Veterinário 24h.
Alertas para evitar acidentes com filhotes
Quando resolvemos adotar um animal filhote, é importante preparar o ambiente para recebê-lo. Escolha uma parte da casa para ele dormir, comer e fazer suas necessidades biológicas. Nesse local, é importante que tomadas e fios de eletricidade estejam protegidos.
Se você tiver um gatinho, deve ter tela de proteção nas janelas e nas varandas, além de evitar móveis altos.
Assim como no caso das crianças, não deve ser deixado ao alcance dos seus pets qualquer produto químico. Se você estiver fazendo uma reforma na casa, é fundamental atenção para que eles não entrem em contato com a tinta fresca.
É muito comum que cachorros pequenos procurem objetos para roer, pois seus dentes estão em processo de formação e crescimento. Por esse motivo, ter disponível brinquedos que facilitem a dentição é interessante — caso contrário, é muito provável que seu bichinho roa paredes e sapatos.
Precaução com utensílios e brinquedos
Evite deixar à vista objetos pequenos que podem ser facilmente engolidos, como moedas, brincos, peças de brinquedos infantis, caroços e sementes. Engolir itens inapropriados é um dos acidentes com animais mais comuns. Esse tipo de ocorrência pode causar uma série de lesões no estômago e no intestino. Em caso mais graves, é necessária uma intervenção cirúrgica.
Existem brinquedos apropriados para cães e gatos de diferentes tamanhos. Cães de porte médio e grande não deve ter brinquedos muito pequenos ou com peças miúdas, já que podem ser engolidos.
Cuidados para evitar acidentes com animais idosos
Animais em uma idade avançada — acima de 7 anos — precisam de atenção redobrada. Se eles já estão com a visão debilitada ou com dificuldades de locomoção devido a problemas de saúde, é importante ter atenção quando eles sobem ou descem de móveis. No caso de cães, os sofás e as camas. Já os gatos, as estantes, as prateleiras e as mesas.
Os animais idosos também ficam mais seguros em ambientes limitados. Por isso, lembre-se de fechar portas e janelas quando for necessário deixar o seu pet sozinho em casa.
E se caso, algum acidente acontecer, não deixe de levar o seu pet imediatamente a um hospital veterinário.
segunda-feira, 4 de setembro de 2017
Dica da Polícia Civil: Evite que seu animal de estimação seja furtado.
Dicas da Polícia Civil de hoje trata de uma modalidade criminosa quem vem ganhando destaque em nosso Estado, o furto ou roubo de animais de estimação.
Gatos são mais difíceis de serem levados devido ao maior tempo que passam dentro das residências e ao temperamento. Quanto aos cães, as raças pequenas e caras como yorkshire e Lulu da Pomerânia, e raças da moda como buldogues e bull terriers, por exemplo, são as mais visadas pelos criminosos.
Por isso, fique atento a estas dicas:
. Não deixe o seu cão fora de um estabelecimento comercial enquanto vai às compras ou pede informações;
. Os filhotes estão mais propensos a serem roubados, portanto, permaneça alerta quando um desconhecido se aproximar ou o acariciar, segure-o forte na correia e não deixe que o manipulem;
. Assegure-se de deixar o seu cão em boas mãos quando contratar serviços de terceiros;
. Desconfie se algum desconhecido se oferecer para cuidar seu animalzinho, mesmo que seja por um breve momento;
. Não permita que crianças passeiem sozinhas com seus pets;
. Coloque algum tipo de identificação, preferivelmente um microchip;
. Caso roubem o seu animal de estimação, lembre-se de avisar imediatamente a polícia. Quanto mais o tempo se passar, mais difícil será recuperá-lo;
. Não compre animais com pedigree caso o vendedor não apresente os certificados que comprovem sua natureza;
. Caso o proprietário do animal se apresente como criador, procure conhecer sua reputação através de perfis em redes sociais, ou até mesmo verificando se há algum tipo de denúncia relacionada ao vendedor.
. Lembre-se de informar a Delegacia onde registrou o furto ou desaparecimento de seu pet sobre a recuperação do mesmo. Isso é muito importante.
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