segunda-feira, 30 de outubro de 2017
Veja 10 cuidados básicos com os animais de estimação
Antes de adotar ou mesmo comprar um animal de estimação, é preciso ter em mente que os cuidados necessários para oferecer uma vida de qualidade aos bichinhos vão muito além do que providenciar água, comida e um teto.
1. Proteção
É dever do proprietário proteger seu animal do sol e da chuva, além de impedir que os bichinhos fujam ou saiam sozinhos na rua. Assim, evitamos brigas, atropelamentos, envenenamentos e crias indesejáveis.
2. Alimentação
Oferecer sempre uma ração de boa qualidade, respeitando as características de cada animal e faixa etária (ração de filhote, adulto e idoso). E sempre disponibilizar água limpa e fresca.
3. Castração
A castração é sempre aconselhável quando não se quer um filhote. Com isso, evitamos superpopulação, abandonos, doenças uterinas, neoplasias (câncer), doenças prostáticas, agressividade e marcação de território.
4. Passeios e brincadeiras
Animais também precisam de atenção e carinho. Por isso, é necessário passear regularmente com os cães e brincar com brinquedos. Desse modo, estimulamos tanto a parte física quanto a psicológica, ajudando a prevenir doenças causadas por estresse e obesidade.
5. Vacinação
Cães e gatos possuem um esquema vacinal de acordo com sua espécie e características individuais. Geralmente, a vacinação é anual e só pode ser realizada por um médico veterinário. As vacinas previnem doenças graves que podem levar o animal à morte, bem como doenças que podem ser transmitidas para os humanos (zoonoses).
6. Controle de parasitas
Os donos ainda devem ficar atentos com infestações de pulgas e carrapatos, que podem transmitir doenças graves para os animais e humanos.
7. Vermífugos
Assim como as vacinas, os vermífugos são muito importantes, pois os parasitas intestinais (vermes) podem comprometer a saúde dos animais, levando ao emagrecimento, à queda de pelos, anemias e zoonoses.
8. Higiene bucal
Cães e gatos também precisam escovar os dentes, mas com produtos veterinários específicos. Doenças periodontais, além de causar o desagradável mau hálito, prejudicam a alimentação, causam dor e as bactérias da boca podem se desprender e causar lesões em outros órgãos.
9. Banhos e escovação
Nos cães, o ideal é dar banho a cada 15 dias. Já nos gatos, este intervalo deve ser maior. Os banhos devem ser com produtos veterinários e com mínimo de estresse possível. Durante estes momentos, você observa melhor seu animal e, assim, pode notar algo diferente ou errado.
10. Visitas ao veterinário
É de grande importância realizar, pelo menos, uma vez ao ano uma consulta com o veterinário. Muitas doenças podem ser evitadas com a prevenção. Esteja sempre atento a qualquer mudança de comportamento ou hábito do seu animal, pois isso pode sinalizar doenças.
terça-feira, 24 de outubro de 2017
Por que meu gato me morde quando eu faço carinho?
Se o nosso animal de estimação nos morde, isso significa que ele está brincando ou é uma agressão real? Às vezes, uma mordida de brincadeira pode parecer uma agressão de verdade. Isso é muito comum quando os gatinhos são separados de seus irmãos cedo demais, pois quando eles ainda estão juntos, aprendem a morder suavemente.
Outra razão são os próprios donos, que eventualmente podem estimular o comportamento agressivo do animal. Portanto, é preciso sempre ser gentil quando brincamos com os bichanos. Nesse artigo, vamos dar a resposta para a questão: por que meu gato me morde quando eu o acaricio?
Por que meu gato me morde?
Independentemente da idade de seu gato, é muito importante que você saiba que um gatinho não tem razão para ser agressivo, morder ou provocar qualquer dano. Todo comportamento agressivo deve ser evitado.
Se o seu gato começar a morder, ainda que nas brincadeiras, essa atitude precisa ser modificada. Não o repreenda, uma vez que, em vez de desestimulá-lo, isso pode acabar reforçando o comportamento indesejado.
Melhor utilizar um bastão ou uma corda para dar vazão à agressão. Nunca grite com o seu gato, pois esse tipo de reação apenas estará fazendo com que ele tenha medo. Não se esqueça de que o animal de estimação não está mordendo porque é mau.
Ele está mordendo porque sente que não tem outra opção. Do seu ponto de vista, todas as outras opções fracassaram e não lhe restou outra alternativa de comunicação a não ser essa, a mordida.
Em vez de desafiá-lo, reforce a brincadeira de maneira aceitável e suave. Recompense-o com um petisco, algo saboroso. Evite brincadeiras de perseguição que usem os pés ou as mãos, que o façam se jogar sobre você, já que isso fará com que o problema piore.
E lembre-se sempre que, antes de acariciá-lo, deve sempre levar sua mão na proximidade do nariz para que ele possa reconhecer seu cheiro. Essa é uma regra básica para todos os animais com os quais ainda não se desenvolveu uma grande intimidade.
Há outras razões para um gato morder. Às vezes, os bichanos simplesmente decidiram que, por aquele dia, já tiveram diversão suficiente. Os filhotes muitas vezes têm essa reação. O mesmo acontece quando você começa a acariciar um gato que, na verdade, não quer esse tipo de atenção.
O uso de força ou velocidade em demasia na hora de fazer o carinho, ou mesmo realizar a carícia em lugar equivocado, pode levar muitos gatos a morder ou arranhar. Por isso, faça sempre os carinhos de forma suave.
Sempre existe a possibilidade de que seu gato tenha um problema médico e esse incômodo lhe deixe irritado a ponto de provocar esse tipo de agressão. Por isso, sempre é bom consultar um veterinário para determinar se existe uma causa física por trás desse comportamento.
Como melhorar o comportamento do seu gato?
Interpretar o humor de seu gato não é tão simples. Talvez seu animal de estimação tenha se aproximado de você para brincar e você imaginou que ele quisesse um carinho. É nesse momento que pode acontecer uma divergência e uma agressão.
Para evitar esse tipo de diferenças, é melhor aprender a ler a linguagem corporal de seu gato. Existem muitas pistas que podem ajudar a evitar uma mordida.
Alguns sinais de linguagem corporal indicam que seu gato está atingindo o limite de seu nível de tolerância. Eles podem incluir: parar de ronronar, sacudir o rabo, levantamento do pelo, mudança da posição do corpo, grunhidos, colocação das orelhas contra a cabeça ou em forma de avião e a dilatação das pupilas.
Quando estiver acariciando o seu gato, para que se sinta mais confortável, é melhor prestar atenção no nível de tolerância do bichano, de modo que seja possível antecipar a possibilidade de um ataque.
Alguma vez você já se perguntou sobre em qual parte do corpo o gato gosta de ser acariciado? Muitos felinos gostam de receber carinho na parte de trás da cabeça e no pescoço. Porém, não se exceda.
Lembre-se que algumas áreas podem causar estímulo demais nos animais e quando chegar a esse ponto, ele irá demonstrar, de alguma forma, que não quer que você faça mais carinho. Não esqueça de que os gatos são muito independentes.
Por outro lado, lembre-se que o comportamento agressivo também pode ser modificado. No entanto, isso requer paciência. Ainda mais quando se fala de gatos. Por isso, assegure-se de que suas brincadeiras não sejam agressivas e trate de interpretar os sinais corporais de seu felino, assim irá evitar mordidas ou arranhões.
quinta-feira, 19 de outubro de 2017
Ensinando seu cachorro a trazer a bola
Uma das brincadeiras mais comuns que podemos aproveitar com nosso animal envolve jogar e ensiná-lo a trazer a bola de volta. Ainda que possa parecer algo simples, requer nossa paciência e mérito de treinador. Neste artigo, daremos alguns conselhos para que preste atenção e a brincadeira não acabe.
É fácil ensinar a trazer a bola?
Responder a essa pergunta talvez seja mais “complicado”, porque depende de vários fatores. Em primeiro lugar, da idade do animal, já que é mais provável que aprenda rápido se for um filhote. Em segundo, de como é ensinado, e em terceiro, quanta paciência e constância você tem ao brincar com ele.
Existem diferentes brincadeiras que podemos aproveitar com nosso animal, mas, sem dúvida, a mais simples é a que inclui uma bola. É extremamente divertido, tanto para eles quanto para nós, porque reforça o vínculo, a prática de exercícios, a liberação de energia e gera um momento de muita alegria.
Passo a passo para que seu cão traga a bola
Te explicaremos de maneira detalhada para que possa ensinar seu animal a trazer a bola. Com a prática, basta que a atire, saia correndo para buscá-la, leve o animal para onde você está e a entregue para continuar brincando. Não se esqueça de recompensá-lo com um biscoito, um carinho ou palavra amorosa quando fizer corretamente!
1. Escolha o brinquedo
O mais comum é comprar uma bola de tamanho adequado para que seu cão consiga agarrá-la com a boca, e de um material que não quebre ou seja frágil. Ainda que em muitos casos os cachorros se sintam mais atraídos por um boneco, palito ou frisbee. Para qualquer um desses casos, deverá seguir os mesmos passos. Se já tem um brinquedo favorito, use-o! Será mais fácil que aprenda a devolvê-lo.
2. Escolha a recompensa
Pode ter à mão algumas guloseimas, um punhado de ração ou um pedaço de salsicha. Se não deseja acostumá-lo com esse tipo de prêmios, pense de que maneira pode alegrá-lo por seu bom trabalho. Pode lhe dar um carinho ou dizer palavras de incentivo, como “bom garoto”, “é assim que se faz”, “muito bem”, etc. Mas tenha em conta que, uma vez que lhe ensina com um tipo de recompensa, deve mantê-la. Por isso, pense bem.
3. Vá a um lugar tranquilo
Ensinar-lhe a trazer a bola pode ser uma missão impossível se o cachorro estiver cercado de estímulos externos. Isso significa que se vamos a um parque onde haja outros animais e crianças correndo, acabará se distraindo ou ficará nervoso e nunca “aprenderá o truque”. Caso tenha jardim ou quintal em casa, comece ali, onde ele poderá ficar 100% atento à brincadeira.
4. Dê indicações com palavras
Antes de mais nada, o cachorro precisa estar quieto para que comece a diversão, e depois possa trazer a bola de volta. Por isso, deve ensiná-lo a se sentar ou parar com palavras simples, como “sentado”, “quieto”.
Antes de atirar o brinquedo, mostre-o para que o animal o siga depois. Apenas jogue, e caso ele fique te olhando sem entender a situação, diga “pega” e aponte para o lugar onde a bola caiu.
5. Faça com que devolva a bola
Quando estiver com a bola na boca, precisa dizer que volte para seu lado. Também usando palavras simples. Pode ser “traga”, “aqui”, “venha”, etc. Apenas se aproxime, tire o brinquedo de forma suave e dê o prêmio escolhido. Caso ele não queira abrir a boca e devolver o brinquedo, também deverá dar uma indicação: “solta” ou “larga” são as mais usadas.
A partir desse momento, tudo começa outra vez. Faça várias vezes sempre que saírem e aproveite horas e mais horas de diversão com seu animal. Pouco a pouco será mais fácil que ele entenda as indicações e ele mesmo vai insistir para brincar levando a bola para suas mãos ou se aproximando com o focinho.
terça-feira, 17 de outubro de 2017
5 motivos para ter animais de estimação no ambiente de trabalho
Já pensou ter o seu pet por perto enquanto trabalha? Algumas empresas permitem animais no ambiente de trabalho e a prática tem inúmeros benefícios.
É cada vez maior o número de empresas que permitem a presença de animais no ambiente de trabalho. Nos Estados Unidos, os termos pet day ou dog-friendly são uma constante, permitindo que os funcionários levem seus cães, gatos e até pássaros para a empresa. No Brasil, a prática ainda engatinha, e muitos empregadores se mantêm céticos sobre sua efetividade. Mas motivos não faltam para que mudem de ideia.
Motivos para ter animais no ambiente de trabalho
De acordo com o pesquisador Randolph T. Barker, a presença de um animal no ambiente de trabalho é uma intervenção de baixo custo e que causa bem-estar. Ou seja, a prática é totalmente possível para muitas organizações que queiram aumentar a satisfação de seus funcionários.
A ideia, de um modo geral, é melhorar o ambiente de trabalho, promover a integração da equipe a reduzir os níveis de estresse. No entanto, para ter pets circulando pelo escritório é preciso ter planejamento e cuidado com o bem-estar dos animais e com o desconforto de funcionários que, ou não gostam de animais, ou têm restrições, como alergias.
Barker ainda ressalta que, para que essa satisfação e produtividade sejam observadas de fato, o animal deve ser amigável, limpo e bem-comportado, já que estará presente em um ambiente corporativo. Cumprindo esses requisitos, confira os benefícios de se ter uma mascote ou levar seu pet para a empresa.
1. Redução nos níveis de estresse
Está comprovado que a convivência e interação com os peludos ajuda no relaxamento, favorece a redução da frequência cardíaca e da pressão arterial. Pesquisadores da Universidade Virginia Commonwealth, nos Estados Unidos, chegaram à conclusão que a presença de cães na empresa pode reduzir os níveis de estresse e tornar o emprego mais satisfatório.
2. Aumento na satisfação
Com a presença dos animais no ambiente de trabalho, consequentemente as pausas dos funcionários aumentam. No entanto, essas pausas não são em nada prejudiciais à produtividade, pois permitem que os colaboradores se sintam mais atentos, criativos e satisfeitos – voltando a pleno vapor para o trabalho depois de cuidarem dos pets.
3. Mais comprometimento com a empresa
Em estudos apontados pela Universidade de Michigan, nos Estados Unidos, quando há a presença de cães, gatos ou outros animais no ambiente de trabalho há um aumento considerável no comprometimento e confiança dos funcionários. Os mesmos também se tornam mais colaborativos quando estão inseridos em apresentações ou reuniões em grupo.
4. Redução nas faltas e ausências
Uma empresa que permite a presença de pets também é uma empresa que pode contar com uma maior assiduidade dos colaboradores. Segundo a American Pet Products Manufacturers Association, tendo animais por perto os funcionários tendem a trabalhar mais horas – aumentando a produtividade da empresa.
5. Mais interação entre funcionários
Se você tem um pet sabe muito bem como é prazeroso falar sobre ele com outras pessoas. Dizer o nome, a raça, o que ele gosta de fazer, as coisas que apronta dentro de casa são apenas alguns tópicos de um extenso assunto. Com isso, aquele seu colega do outro lado da sala que você mal dava bom dia pode se mostrar uma pessoa incrível quando se encontrarem em um papo sobre pets em comum.
Essa interação, além de fazer com que os funcionários saiam um pouco da frente do computador permite uma maior colaboração em projetos e trabalhos realizados em equipe.
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terça-feira, 10 de outubro de 2017
Cuide do pet no calor!
Nos últimos dias, o calor tem sido intenso em diversos locais do Brasil. Veja dicas para deixar seu bicho de estimação mais feliz nesses dias de altas temperaturas!
Que sede!
Cães e gatos têm duas dificuldades a mais, em relação aos humanos, para se adaptarem ao verão: eles não transpiram pelo corpo todo e, por serem menores, desidratam mais facilmente. Nos dias quentes, o melhor é sempre deixar o pote de água do pet cheio do líquido fresquinho (vale até colocar pedras de gelo). E não se esqueça de permitir que eles tenham acesso a áreas com sombra e boa ventilação.
De olho neles
O corpo dos pets também dá sinais de que eles estão com calor: boca aberta, língua para fora e respiração acelerada são alguns exemplos. Além disso, é comum que eles busquem posições em que a barriga fique em contato com o chão frio.
Chão pelando!
Passear e brincar com seu cachorro ao ar livre é bem legal! Mas pense bem: ele não usa sapatos e pode sofrer com a quentura do solo. Isso faz com que as patas fiquem avermelhadas e doloridas, levando o bicho mancar. O próprio animal pode demonstrar que não está contente: ele puxa a guia para forçar a volta, por exemplo. O indicado é sair com seu cão no início da manhã (até 9h) ou no começo da noite (depois das 18h).
Cadê a fome?
A alimentação do pet não precisa mudar quando os termômetros sobem muito, mas é comum que ele não tenha tanto apetite. Não precisa se preocupar.
Xuá, xuá!
No verão, a rotina dos banhos continua a mesma. Só faça uma exceção se levar o pet à praia – aí, é preciso dar banho para retirar a areia e a água salgada do mar. Use sempre água fria, pois a água quente pode levar o bicho a ter hipertermia (aumento da temperatura do corpo sem que o animal consiga fazê-la voltar ao normal naturalmente).
Cabeleira!
Cães muito peludos ficarão mais confortáveis no verão brasileiro se estiverem tosados. A frequência da tosa depende do tipo de pelo e do ambiente em que ele vive: os que ficam em ambiente com ar-condicionado, dentro de casa, podem ter mais pelos do que os que vivem no quintal. O melhor é procurar um veterinário para saber qual é a frequência adequada para a tosa do seu cão.
Que perturbação...
Vários insetos dão as caras na época de calor, como mosquitos, pulgas e carrapatos. É preciso ficar de olho, pois eles podem transmitir diversas doenças para gatos e cachorros. Se você estiver num local com muitos insetos, peça para seus conversarem com um veterinário para saber como evitar que seu pet fique incomodado.
sexta-feira, 6 de outubro de 2017
A castração faz bem para o seu bichinho de estimação?
A castração traz vários benefícios aos nossos bichinhos de estimação. Muitas pessoas castram os seus animais de estimação imediatamente, ao adotá-los. Trata-se de uma questão de saúde e segurança. No entanto, a castração faz bem para os bichos de estimação? É preciso analisar, detalhadamente, os prós e contras desse ato tão comum.
Ter um animal de estimação exige grandes responsabilidades. Quando uma pessoa se torna dona de um cachorro ou gato, a responsabilidade de o dono levar o animal ao veterinário é um dos pontos fundamentais.
Na verdade, é uma das primeiras providências a serem tomadas. Além disso, é normal que o dono do pet reflita se a castração é uma boa atitude. Entre outras coisas, isso impede a superpopulação de animais em casa.
A cada ano, milhares de animais são sacrificados devido à superpopulação. Não resta dúvida que a castração é um fator essencial para o controle desse mal. Em segundo lugar, existem maneiras de fazer tal intervenção.
Geralmente, a idade recomendada para efetuar a castração é entre 6 e 8 meses. Depois da intervenção, o animal vai mudar o próprio comportamento. O veterinário vai nos informar de todos esses detalhes, antes do procedimento.
A castração faz bem aos bichos de estimação?
A castração acarreta traz muitos benefícios, entre eles, se destacam os seguintes:
. A castração em machos elimina o risco de o animal sofrer de câncer nos testículos. Quando são removidos os testículos, essa doença mortal vai ser eliminada. O câncer nos testículos é um mal comum em cães e gatos machos adultos.
. A castração nas fêmeas elimina a possibilidade de elas desenvolverem câncer de útero e doenças relacionadas a isso.
. A castração nos machos previne problemas de próstata. A intervenção cirúrgica não elimina 100% dos problemas de próstata. Contudo, ela diminui de maneira considerável a possibilidade de desenvolverem câncer de próstata.
. A castração nas fêmeas elimina os incômodos sentidos no período de menstruação do animal. Além disso, evita certos problemas causados na fase de cio.
. Além disso, a castração em cadelas e gatas evita o problema da gravidez psicológica. Ao contrário do que se pensa, esse é um mal comum.
. Depois da castração, o animal vai urinar menos. Ele já não vai sentir a necessidade constante de marcar seu território. Isso significa um grande alívio para quem tem animais dentro de casa.
. A castração diminui a tentativa de fuga do pet. Por estar castrado, o cão e o gato não vão sentir a necessidade de ir atrás de outros animais. Esse é outro benefício trazido pela castração.
Inconvenientes da castração em animais
A castração traz como consequência determinados problemas. Alguns deles são os seguintes:
. Os cães e gatos castrados costumam se tornar alvos-fáceis aos olhos dos outros cachorros. Além disso, outros animais também podem se tornar agressivos em relação ao animal castrado.
. Estima-se que os animais castrados crescem mais do que deveriam. Esse crescimento se refere à questão da altura.
. A castração em animais aumenta o risco de o animal sofrer doenças como o osteossarcoma, um tipo de câncer letal.
. Um cão ou gato castrado antes dos 5 meses de idade terá maiores possibilidades de sofrer de displasia dos quadris e rompimento do ligamento cruzado cranial. Trata-se de doenças que geram grandes complicações na saúde do pet.
. Os cães e os gatos castrados desenvolvem maior risco de sofrer de hipotireoidismo.
. A castração pode afetar a apetite do animal. Além disso, o metabolismo pode ser afetado.
De acordo com diversos especialistas, a resposta para a pergunta se a castração faz bem ou não aos nossos bichos de estimação é que o procedimento oferece mais vantagens do que desvantagens. No entanto, sempre é melhor estar bem informado.
Na hora de castrar o seu animal, é fundamental conversar com o seu veterinário, esse especialista sempre vai trazer a sua visão profissional sobre o assunto.
Além disso, nas clínicas veterinárias, os donos de animais vão obter aconselhamento apropriado de acordo com a especificidade de cada pet.
Não se pode esquecer que a castração também gera mudanças de comportamento. Ao ser castrado, o animal vai ter mais propensão a agir de maneira diferente. No entanto, isso só vai acontecer até o momento em que ele se acostumar, por completo, à nova situação. Ainda mais porque se trata de uma grande mudança fisiológica. O animal precisa de um tempo para assimilar o seu novo estado com naturalidade.
segunda-feira, 2 de outubro de 2017
Dicas para ter animal de estimação dentro de casa
Os animais domésticos alegram o lar, mas, para que a saúde dos bichinhos e do dono fique sempre em dia, é importante tomar alguns cuidados. De acordo com a médica veterinária Michelle Gandra, o local onde o animal habita não pode ser muito pequeno, pois ele precisa ter espaço para se movimentar, além da vacinação que tem que estar em dia para proteger o seu animal de doenças.
“Acho excelente o convívio com animais domésticos, desde que o dono mantenha a saúde deles em bom estado, sempre com acompanhamento veterinário. Algumas pessoas se expõem a riscos desnecessários considerando que isso é uma prova de amor ao animal. Já atendi casos em que o proprietário se recusava a fornecer a medicação prescrita porque o cãozinho ‘não gostava de tomar remédio’ ou se recusava a vacinar porque o animal ‘não gostava de injeção’”, avalia a veterinária.
Outra dica para o bom convívio é destinar um local para abrigo dos animais. “Se na sua casa existe um quintal ou espaço para que eles possam permanecer abrigados do sol, frio, chuva e vento, não é obrigatório que fiquem dentro de casa. Apartamentos em geral possuem varandas pequenas ou que ficam expostas ao clima então, nesses casos, é mais adequado ao animal o livre acesso ao apartamento”, indica Gandra.
A profissional lembra também que a higienização da caminha ou casinha dos bichanos deve ter um cuidado especial: “para gatos, recomendo lavar o espaço a cada um dois meses. Já para cães acho interessante a lavagem a cada 15 dias, ou antes, se necessário. Tapetes higiênicos facilitam muito a limpeza de urina e fezes do animal. Também existem desinfetantes de linha veterinária para limpeza do chão, e que são produtos hipoalergênicos para cães e gatos”
Bichos de estimação e crianças
Quando há criança em casa, a atenção deve ser redobrada para que os animais de estimação não transmitam doença para os pequenos. “Os animais em geral aceitam bem as crianças da família e desenvolvem um instinto de cuidado com elas. Porém, se não receberem os cuidados adequados de manutenção da saúde, podem transmitir doenças e as crianças ficam mais expostas por colocarem com mais frequência a mão na boca, olhos e por engatinha.”, explica a especialista.
Animais podem dormir na cama?
Por amor ao pet, muitos donos deixam com que ele suba e deite em suas camas, mas este hábito pode causar problemas. “Se ele frequenta quintal ou a rua, sem uso de sapatinhos, pode contaminar a roupa de cama com sujeira que traz nas patinhas. É uma questão de higiene e recomendo a limpeza da parte inferior das patas (‘coxim plantar’ ou ‘almofadinhas’) antes de subir na cama”, avalia a veterinária.
Ela diz também que, para ter acesso à cama junto com o dono, é fundamental que esse animal esteja com as vacinas e o vermífugo em dia: “as vacinas devem ser reaplicadas anualmente e o vermífugo deve ser fornecido a cada quatro meses ou conforme orientação do veterinário responsável”.
Potes com ração
Cuidado com os ratos. “Ração seca, sem acréscimo de enlatados, pode ser mantida no comedouro durante 24 horas, desde que esteja em local que não atraia roedores e ao abrigo de umidade”, finaliza Michelle.
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