terça-feira, 10 de dezembro de 2019

Pets como presente de Natal? Veterinário lista os prós e os contras


Ganhar um animal de estimação no Natal pode ser uma surpresa incrível para os apaixonados por pet. Muitas crianças, inclusive, pedem bichinhos nesta época do ano, na esperança de comover e convencer os adultos. No entanto, alguns fatores devem ser levados em consideração antes da adoção ou compra. Sem o consentimento prévio da pessoa que vai cuidar do animal, esta decisão é muito arriscada.

Além das inúmeras responsabilidades que o tutor tem no dia a dia, o bichinho dependerá exclusivamente de seus donos para ficar bem e com saúde. É muito importante saber se quem o receberá dispõe das condições básicas necessárias para cuidar desse animal. Um local apropriado, recursos para alimentação e cuidados veterinários, disponibilidade de tempo para exercícios e higiene do pet são requisitos básicos.

Responsabilidades e tempo médio de vida dos bichos devem ser levados em conta antes da compra ou adoção.

A convivência com crianças, de acordo com o veterinário, é benéfica aos animais, já que as brincadeiras são necessárias para o bem-estar físico e emocional dos pets. Porém, é preciso lembrar que elas não são capazes de assumir todas as responsabilidades inerentes aos tutores. Os pais precisam estar conscientes de que dividiram essa responsabilidade com os filhos.

Com um tempo médio de vida entre 10 a 15 anos para cães e até 20 anos para gatos, é preciso ter cautela sobre a espécie a ser dada de presente, que deve ser compatível com a vida e condições dos futuros donos. Roedores, como o porquinho-da-índia, são uma boa escolha para quem vive em apartamentos ou casas pequenas e também para pessoas mais velhas.

Eles têm um tempo de vida menor em relação aos cães e gatos. Vivem de 6 a 8 anos. Se essas questões são adaptáveis ao novo integrante do lar, então este é o momento certo de presentear a pessoa que você ama e oferecer todo o apoio necessário na criação do animal.

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