sexta-feira, 28 de novembro de 2014
5 comandos para seu gato aprender
Você sabia que os gatos também podem aprender a sentar, dar a pata, e até a miar sob seu comando?
Saiba agora como você pode ensinar esses truques para o seu bichano!
Antes de qualquer coisa, você precisa escolher o incentivo que vai usar pra recompensar o gato quando ele fizer o truque desejado. É mais fácil começar oferecendo uma guloseima que o bichano curta bastante. Com o tempo, você pode substituir o petisco por outras coisas que o felino goste muito: um carinho, abrir a porta do quarto ou brincar com ele.
Sentar
Fazer o seu gato aprender a sentar é super fácil! Segure o petisco acima da cabeça do bichano, sem deixar que ele pegue. Espere o felino sentar ou tente estimular essa atitude, fazendo-o andar de ré. Isso porque, alguns gatos costumam dar passinhos pra trás antes de sentar. Quando ele sentar, dê a recompensa no mesmo instante. Mas sem exagero! Dê um pedaço pequeno, pois se ele se empanturrar de petiscos não vai querer praticar mais. Além do que, excessos podem desbalancear a dieta do felino, o que não é aconselhável. Se o gato for comilão, você pode até usar a própria ração dele como petisco.
Dar a pata
Este é outro truque que não tem muito segredo. Coloque um petisco em cada mão e chegue bem perto do gato. Estenda uma das mãos pra que ele se aproxime. Se o bichano tentar pegar com a boca, afaste a mão e não entregue. Logo ele vai começar a usar a pata pra pedir a guloseima! Sempre que o felino agir assim, recompense-o com o petisco que está na outra mão. Depois de um tempo, o gato vai sacar que a recompensa não está na mão que está estendida e então passará a dar a pata, mesmo que não tenha nenhum petisco naquela mão.
Fica!
Se seu gato é meio preguiçoso, ele vai aprender o comando “fica” rapidinho! Primeiro: você já precisa ter ensinado o comando “senta”. Daí é só ir aumentando aos poucos o tempo entre bichano sentar e ganhar recompensa. Sempre que o felino levantar, faça com que ele sente novamente e não dê o petisco. Aos poucos, ele vai perceber que só ganha o prêmio se ficar sentado. Diga o comando “fica” e, ao mesmo tempo, faça o sinal “para” com uma das mãos espalmada, e só alguns instantes depois dê o petisco.
É só chamar que eu vou!
O comando “vem” pode ser aprendido em apenas alguns dias, principalmente se o seu bichano for louco por petiscos. Para fazer o gato ir até você, chame-o com um assobio ou com uma palavra que você deve usar só pra isso, como “aqui”, por exemplo. Comece chamando o gato e acenando com o petisco. O bichano logo vai entender que, se ele for, ganhará uma recompensa. Espere e, quando o felino chegar perto, dê o petisco. Pelo menos no início, nunca chame o gato sem recompensá-lo, até que ele assimile bem o comando. Depois que ele aprender o truque, procure dar o petisco de vez em quando, pois se o gato perceber que não terá mais recompensa, ele não atenderá mais o seu chamado.
Miau
Para ensinar o bichano a miar sob seu comando você deve esperar um miado e, nesse momento, dar o petisco pra ele. Repita isso algumas vezes. Depois, passe a dizer “mia” alguns segundos antes de mostrar o petisco. Em pouco tempo ele vai se acostumar com o comando e miar quando você pedir. Mas, atenção: depois de aprender esse truque, o felino pode passar a miar para ganhar tudo o que quer. Portanto, esse treinamento só é recomendado para adestradores ou pra quem não se importa de ter um gato que mia para pedir as coisas.
Fonte: Cão Cidadão
quinta-feira, 27 de novembro de 2014
Como separar uma briga entre cães?
Para Natasha Duarte, treinadora de cães, o ideal é identificar os sinais que o peludo apresenta antes de atacar. Além do rosnado e dos dentes à mostra, o animal demonstra outras características: “Corpo rígido, olhar fixo, pelos arrepiados nas costas, cauda muito elevada ou entre as pernas são alguns indícios”, ensina.
Caso a briga já tenha começado, existem alguns métodos que podem ser colocados em prática sem o contato direto com o cachorro: “Usar um extintor de CO² – ou o Pet Corrector –, uma mangueira com jato de água ou fazer um barulho muito alto para redirecionar a atenção deles”, lista. Nunca puxe o cão, pois pode acabar rasgando a pele do outro animal. “Recomenda-se levantar as duas patas traseiras ao mesmo tempo. Assim o peso irá pressionar o pulmão e o encrenqueiro terá de abrir a boca”, finaliza.
quarta-feira, 26 de novembro de 2014
O que fazer caso um cão te morda?
"Afaste o cão e não dê bronca nem grite ou pegue-o no colo para acalmá-lo. Esses atos podem ser interpretados de maneira positiva”, enfatiza Patrícia Tsapatsis, adestradora da Cão Cidadão (SP). Segundo Ricardo Tubaldini, veterinário do portal CachorroGato (SP), após a mordida, o importante é fazer a limpeza do local para prevenir qualquer tipo de problema mais sério. Tubaldini ressalta que, se o ferimento for causado por animais abandonados ou com aparência doente, a pessoa deve tomar a dose da vacina contra raiva.
terça-feira, 25 de novembro de 2014
Como afastar o gato de lugares indesejados?
Aprenda um truque caseiro para manter o seu gato distante de lugares indesejados, como bancadas da cozinha, vasos de planta e sofás:
Para começar, você precisa ferver uma pequena quantidade de lavanda, alecrim ou pimenta durante cinco minutos
Coe a infusão, coloque o líquido em uma garrafa com spray e borrife nos lugares que seu peludo não deve frequentar
O odor desses ingredientes é imperceptível para os humanos, mas para os gatos será muito forte e funcionará como repelente natural. Repita o processo uma vez por semana até que o pet se acostume a não chegar mais perto do local.
segunda-feira, 24 de novembro de 2014
Xixi no lugar errado
Preparamos pra vocês um compilado com as possíveis causas que podem estar levando seu cão a fazer xixi fora do lugar. Se seu cão ainda é filhote, ele pode ainda não ter sido treinado a fazer as necessidades no lugar certo.
Causas médicas
Se seu cachorro faz xixi em momentos inapropriados, é importante visitar o veterinário para saber se é um problema de saúde. Algumas coisas fazem o cão urinar contra sua vontade:
Problemas Gastrointestinais
Se seu cão é treinado a fazer xixi e cocô no jornal ou no tapete higiênico, mas de repente começou a fazer isso pela casa, ele pode estar com algum problema no intestino.
Mudança na dieta
Se você mudar a marca da ração incorretamente, seu cão pode apresentar diarréia. Veja aqui como fazer a troca da ração.
Incontinência Urinária
A incontinência urinária é a incapacidade do cão de segurar o xixi. Mais comum em cães idosos, mas pode acontecer também em cães mais jovens.
Infecção Urinária
Um cão com infecção urinária pode fazer xixi com muita frequência, porém em pequenas quantidades. Os cães com infecção urinária tendem a lamber excessivamente as partes íntimas, a fim de aliviar o desconforto da uretra.
Remédios
Alguns remédios aumentam o número de vezes que o cão urina.
Causas comportamentais
Filhote não treinado ainda
Se o filhote tem menos de 3 meses, ele pode ainda não estar 100% treinado pra fazer as necessidades no local correto. A maioria dos filhotes de 3 meses ou menos ainda não conseguem controlar a bexiga e o intestino, então eles não conseguem segurar muito tempo pra fazer no lugar certo e acabam fazendo no local errado. Veja aqui como ensinar o filhote a fazer as necessidades no lugar certo.
Treinamento incompleto
Alguns cães receberam dos seus donos um treinamento incompleto. O que é isso? Significa que o cão até sabe onde fazer, mas por algum motivo às vezes ele não faz no lugar certo. Por exemplo, um cão que faz cocô ou xixi se está preso em um ambiente longe do lugar correto (ele não pede pra sair), um cão que está muito apertado e fica com preguiça de ir ao local, um cão que faz xixi pra chamar a atenção do dono.
Demarcação de território
Alguns cães, principalmente machos, fazem xixi em vários lugares da casa para demarcar o território. Um cão pode demarcar território porque há outros cães na casa, por frustração, estresse, ansiedade ou reafirmação de liderança perante os donos. A castração costuma resolver esse problema, assim como um bom reforço de liderança por parte dos donos. Seja o líder do seu cão.
Ansiedade de separação
Se um cachorro apenas faz xixi no lugar errado quando está sozinho, mesmo que por um curto período de tempo, ele pode ter ansiedade de separação. Veja aqui sobre ansiedade de separação e como acabar com esse problema.
Xixi por submissão
Os cães podem fazer xixi por uma questão de submissão, quando interagem com pessoas ou outros cães. Veja aqui tudo sobre o xixi por submissão e o que você deve fazer.
Fonte: Tudo Sobre Cachorros
sexta-feira, 21 de novembro de 2014
Tire férias, mas atenção com os pets
Deixar o cão ou o gato com amigos, vizinhos ou familiares ou num hotel? Para Raquel Lenarduzzi, protetora independente de animais domésticos e responsável por 55 animais em Cotia (SP), ficar em hotel é a melhor opção. “Esses estabelecimentos estão preparados para receber e tratar dos bichinhos. Ao contrário do vizinho que, muitas vezes, desconhece os hábitos dos animais e, ao invés de ajudar, acaba trazendo transtorno”.
Hotéis que oferecem estadia aos bichos têm infraestrutura adequada. Mas antes de decidir por qual contratar convém fazer visita em vários e estar com a carteira de vacinação (V10, raiva e respiratória) em dia, alerta Raquel Lenarduzzi. “Procure com certa antecedência, pois muitos estão lotados no período de férias do final e meio do ano. Preste bastante atenção nas instalações, nos animais que estão hospedados e nas atividades desenvolvidas com eles”.
Raquel vai além e afirma ser essencial prestar atenção em quantos animais ficam juntos. Alguns hotéis exigem que os bichinhos usem a coleira Scalibor, que protege contra a erlichiose (infecção severa no sangue causada por bactéria transmitida pelo carrapato marrom contaminado) e a leishmaniose (zoonose comum ao cão e ao homem, transmitida pela picada de mosquito-palha). Há casos em que os animais são alérgicos à própria coleira.
Ao dar entrada é comum o animal ser inspecionado para a detecção de pulgas e carrapatos. Caso constatado é aplicado um produto de combate específico para evitar a contaminação do ambiente. Esses fatores são primordiais para evitar que o pet adquira ou transmita alguma doença.
No geral, os hotéis mantêm ‘apartamentos’ e área de recreação. Logo cedo os animais são levados para esticar as pernas e fazer as necessidades. Nesse momento a equipe de monitores providencia a limpeza dos espaços individuais.
Piscina, bolinhas, corrida e colo fazem parte da rotina diária dos monitores. É comum os proprietários levarem pertences dos animais como caminha, cobertores para o inverno, alguns brinquedos preferidos e até peça de roupa com o cheiro do dono. É uma forma de amenizar a saudade. Em períodos de sete dias ou mais é comum estar incluído o banho.
Fonte: ILocal
quinta-feira, 20 de novembro de 2014
Como combater as alergias a animais de estimação
Espirros, coceira nos olhos, tosse, dificuldades em respirar... São muitos os sintomas para saber se tem alergia. Os animais de estimação são uma das causas mais comuns das alergias, tanto em crianças como em adultos. Se desconfia que os animais lhe provocam reações alérgicas, vá ao seu centro médico para que façam testes de alergia e determinem se é esse o caso. No entanto, deverá ter em conta recomendações para evitar que os sintomas e a sua saúde piorem.
Instruções
. Se os testes de alergia confirmam que tem alergia aos animais de estimação e tem um em casa, o mais eficaz seria desfazer-se do seu animal de companhia, mas isto nem sempre é assim tão fácil uma vez que temos muito apego aos animais de estimação.
. Pode levar a cabo algumas ações para reduzir os sintomas da alergia, como por exemplo escovar o cão ou o gato (ou o animal de estimação que tiver) fora de casa e com regularidade, assim irá evitar que deixem pelos pela casa.
. Retirar os tapetes e mobiliário estofado, uma vez que o alérgeno costuma acumular-se nestas zonas.
. Evite que animal entre no seu quarto e obviamente, não deverá dormir junto dele.
. Lave com frequência a cama e os outros utensílios do seu animal de estimação.
. Use purificadores de ar com filtros. Podem reduzir até 90% o teor de alérgenos presentes no ar.
. Se não for contraproducente para a saúde do nosso cão, é aconselhável dar-lhe banho uma vez por semana. No entanto se for de uma raça com pelo comprido, deverá cortá-lo periodicamente.
. Limpar a casa a fundo com frequência, usando aspiradoras de vapor para não levantar as partículas alergénicas.
. No caso de ter um gato, a castração dos machos reduz a Fel D1 (relacionada com as hormonas).
. Se seguir todos os conselhos e os seus sintomas de alergia não melhorarem e a sua saúde piorar, deverá planear a tomada de uma decisão que pode passar por procurar um novo lar para o seu animal de estimação.
Fonte Um Como
quarta-feira, 19 de novembro de 2014
Como ensinar uma criança a cuidar de seu animal de estimação
Ter um animal de estimação em casa é uma grande ideia para que as crianças desenvolvam interessantes aspectos de seu caráter e personalidade, como a responsabilidade, a empatia para com os seres vivos e o amor e respeito pelos animais. Mas o simples desejo de uma criança ter um filhote de cachorro, um gato ou um pássaro não basta, uma vez que este novo membro da família precisa de bem mais do que boas intenções: precisa de atenção, carinho e tempo. Por isso, em umComo.com.br, vamos dar algumas dicas para que saiba como ensinar uma criança a cuidar de seu animal de estimação sem que você acabe assumindo toda a responsabilidade.
Instruções
. É importante ensinar à criança como cuidar deste novo animalzinho, se você espera que ele realmente assuma a responsabilidade de cuidar dele. Lembre-se, no entanto, que em muitas situações deverá ajudá-lo e, inclusive, fazer o trabalho pela criança, por isso todos na família devem estar dispostos a dedicar algum tempo à tarefa.
. Primeiro, a criança deverá aprender como alimentar o animal de estimação e perguntar ao veterinário qual o tipo e a quantidade de alimento que devem ser administrados, ensine a criança como fazê-lo, os horários e a importância de não esqueceresta etapa.
. Ensine à criança a importância de verificar, pelo menos uma vez ao dia, o recipiente de água de seu animal de estimação. Mesmo que o recipiente esteja cheio, a água precisa ser trocada para que o animalzinho possa contar sempre com água fresca e limpa.
. No começo não o deixe passear sozinho com o animal de estimação. Mostre a ele como fazê-lo, como estar atento ao passar a rua, como segurar a coleira e o que fazer na presença de outros cães, se for este o caso. Se o animal for muito grande para a força da criança, deverá ser sempre acompanhado de um adulto.
. Caso se trate de um cachorro, treinem juntos o animal de estimação, comprem um livro da raça e aprendam quais são as melhores formas de educá-lo para que faça suas necessidades onde você deseja e para que faça alguns truques.
. Em relação aos dejetos do animal, no caso de um gato, a criança deve aprender como trocar a areia e manter limpo o espaço do felino. No caso de ser um cão, também deverá colaborar neste aspecto, mas sempre tentando usar luvas para não manipular acidentalmente os dejetos e ficar doente.
. Aprendam juntos como dar banho ao animal, caso seja necessário fazê-lo, e como manter a sua higiene, limpar suas orelhas, seus olhos, escovar seu pelo, etc.
. É importante que a criança saiba como tratar o animal, como brincar com ele sem machucá-lo, como discipliná-lo, caso seja necessário, e que entenda que o animal requer atenção e carinho. Lembre-se que, sem a sua ajuda ele não poderá saber nada disso. Por isso, a sua atitude ativa é muito importante se você espera que a criança se ocupe do animal.
. Se deseja saber mais sobre o tema, consulte nossos artigos como escolher o animal de estimação ideal para o seu filho e quais são as melhores raças de cães para as crianças.
. Se deseja ler mais artigos parecidos a como ensinar uma criança a cuidar de seu animal de estimação, recomendamos que entre na nossa categoria de Cuidado e desenvolvimento infantil .
Conselhos
. Não se esqueça que, apesar da criança ser a principal responsável, esta é uma tarefa que todos em casa têm que colaborar para garantir o bem-estar do animal de estimação.
. Antes de adquirir um mascote, faça com que o seu filho entenda que se trata de uma responsabilidade permanente e que deve assumi-la e se ocupar dela.
Fonte: Um Como
segunda-feira, 17 de novembro de 2014
Falta de cuidados com jardins e quintais pode causar problemas aos animais de estimação
Diversão ao ar livre pode se transformar em pesadelo para os animais e para o dono.
Permitir que os pets aproveitem momentos de lazer em espaços externos é imprescindível.
Para quem dispõe de jardins e quintais em casa, então, o ambiente pode servir como um verdadeiro parque de diversões, principalmente para animais mais curiosos.
O problema é que, camuflados ou aparentes, alguns perigos podem acabar transformando a diversão ao ar livre em um grave acidente.
E, nesta situação, todo cuidado é pouco.
Segundo a médica veterinária Luciana Nunes Silva, o segredo para que tutores adaptem o jardim de maneira segura para os animais de estimação é observá-lo sob a perspectiva do próprio pet.
“Apesar de ótimos para estimular o corpo e a mente dos animais, os jardins apresentam, sim, algumas ameaças. E, por mais que eles pareçam seguros para nós, sempre devemos observar o espaço como se fossemos o próprio bichinho”, revelou.
De maneira geral, garrafas quebradas, ripas de madeira, pregos e outros materiais cortantes devem ser mantidos longe do alcance dos mascotes.
Latas de lixo devem permanecer o tempo todo bem fechadas.
“A ingestão da carne de animais em decomposição, restos de lixo, ossos enterrados e terra com matéria orgânica e carniça são alguns dos perigos relacionados a uma doença chamada Botulismo, um tipo de intoxicação alimentar raro, mas perigoso e, na maioria das vezes, fatal”, disse.
Como em todo bom jardim, plantas também não deixam de marcar presença no espaço.
Em uma casa com animais de estimação, no entanto, algumas delas devem ser evitadas.
Azaleia, Comigo-ninguém-pode, Espirradeira, Bico-de-papagaio, Figueira do Inferno, Canudo, Dama da noite, Espada de São Jorge, Alamanda, Banana-de-macaco, Copo de Leite, Jasmim e Lírio-da-paz são exemplos de plantas altamente tóxicas para os pets, se ingeridas ou mesmo tocadas.
E o resultado pode variar de uma simples alergia até a morte.
Outros animais também podem gerar sérios riscos aos bichinhos de estimação.
Uma vez picado por abelhas, vespas e marimbondos, o pet pode sofrer com diferentes reações alérgicas.
“A picada geralmente ocorre nos membros posteriores e focinhos, locais que podem apresentar inchaço, vermelhidão e coceira após o ocorrido. Por isso, assim que constatar um dos sinais, leve-o imediatamente ao veterinário”, ressaltou Luciana.
Também vale analisar se há alguma colmeia no jardim e procurar um especialista para o controle de pragas.
“Neste controle, porém, cuidado com o veneno utilizado, pois muitos deles são tóxicos e letais para os animais. Após a dedetização, portanto, mantenha-o longe de casa por pelo menos três dias, por segurança. Mantenha, ainda, os frascos de veneno longe do alcance do bichinho”, lembrou a veterinária.
SAPOS - Nesta época do ano, sapos costumam passear pelos jardins das residências e também se tornam perigosos para animais domésticos, pois são lentos e, consequentemente, de fácil apreensão.
“Quando se sentem ameaçados, os sapos liberam uma toxina (bufotoxina) já dentro da boca do pet, causando salivação excessiva, náuseas, arritmias cardíacas, convulsão e morte. Caso o acidente aconteça, o proprietário deve lavar a boca do animal e levá-lo imediatamente ao veterinário”, frisou.
Para quem tem bichinhos pequenos que podem escapar pelos espaços do portão, o tutor deve proteger as possíveis rotas de fuga com telas.
“No caso de pets como coelhos e porquinhos-da-índia, é essencial deixá-los em locais protegidos e, quando soltos, somente sob supervisão”, destacou Luciana.
EVITE OS RISCOS - Confira outras dicas que podem ser implantadas em jardins e quintais para manter pets longe de acidentes:
- Além das plantas tóxicas, as espinhosas e pontiagudas também devem ser evitadas. Isso porque, caso o mascote resolva brincar no arbusto, poderá sofrer inúmeras lesões pelo corpo;
- Dê preferência aos adubos naturais, já que os que apresentam substâncias químicas podem causar problemas quando ingeridos, incluindo sérios quadros hemorrágicos;
- Em casas com piscinas, instale proteção sobre e/ou em volta delas. Só deixe o animal perto da água com supervisão.
Fonte: Jornal de Piracicaba
sexta-feira, 14 de novembro de 2014
Como cuidar corretamente de um animal de estimação
Para comprar ou adotar um animalzinho de estimação para você ou seu filho é preciso ponderar alguns fatores.
Dentre todos os fatores, é importante que a criança entenda que um animalzinho não é um brinquedo pelo qual quando se enjoa de “brincar” joga-se fora ou deixa de canto. O animal é um ser vivo que sente e sofre a ausência de seu dono e precisa de vários cuidados, assim como de seu carinho. Vamos entender o que é preciso para receber um animalzinho de forma correta e adequada, quais as responsabilidades e cuidados necessários.
Preocupação com o animal
É preciso deixar bem claro para a criança que a compra ou a adoção de um animal é uma tarefa grande e exige-se bastante responsabilidade e dedicação. É preciso que as crianças compartilhem com a responsabilidade de cuidar do animal e dividir com os pais as tarefas e cuidados que são necessários. O bem-estar do animal conta muito e não pode ser visto pela criança como a compra de mais um “brinquedo”.
A escolha do animal
No momento da escolha do animal é preciso pensar na disponibilidade de tempo que a família dispõe para permanecer com o mesmo, bem como observar o espaço disponível para que o animal possa se adaptar e viver de forma confortável e harmônica.
Dicas de como escolher o seu animalzinho de estimação
Os cães são excelentes companheiros e muito sociáveis. Algumas raças gostam da companhia de crianças. Verifique no momento da compra quais seriam essas raças e se estão adequadas ao ambiente que irão viver.
Os gatos são perfeitos para quem reside em apartamentos ou em casas pequenas. Esses animais são indicados para crianças menores, pois gostam de fazer a usa própria limpeza, não precisando de banho com tanta frequência, além de que brincam sozinhos e são mais independentes.
Os peixes vivem menos em relação aos outros animais e essa ideia de morte pode ser trabalhada na criança como um processo natural da vida, comparando até mesmo com um familiar querido que já tenha morrido. Ter um aquário em casa pode ser muito divertido, além de que a criança observa o comportamento e o meio em que vive cada animal.
O que as crianças aprendem com os animais?
É estimulada na criança a responsabilidade de assumir algumas tarefas como alimentação e higiene do seu pet. Ela percebe a importância da higiene pessoal e passa a entender a nova rotina da casa, adquirindo novos hábitos.
Fonte: Colégio Web
quinta-feira, 13 de novembro de 2014
Como os cachorros usam seus rabos para falar?
Nada é indicador maior de felicidade do que um cão abanando o rabo. Esse é o principal método de comunicação do melhor amigo do homem, mas o que aconteceria com os cães se eles não tivessem cauda?
A especialista Monique Udell, fundadora do Laboratório de Cognição e Comportamento Caninos na Universidade da Flórida em Gainesville (EUA), explica que, se um animal de estimação perde sua cauda devido a raça, acidente ou procedimento cosmético, isto tem um impacto na sua capacidade de se comunicar com humanos e outros animais.
Por exemplo, os cães com caudas cortadas ou raças com caudas curtas ou encaracoladas, como pugs, não têm a gama de expressão que um cão com uma longa cauda tem. Mas, felizmente, eles podem compensar com outras partes do corpo para mostrar suas emoções.
O rabo, decodificado
Em geral, um cachorro enfia o rabo entre as pernas para transmitir submissão, um sinal importante para outros cães. Ele também pode ser usado para proteger a área genital – o que o torna também funcional.
Os cachorros cobrem sua área genital com suas caudas se não estão prontos para confiar em outro colega de espécie. Isso porque os eles obtêm informações uns sobre os outros ao cheirar as glândulas odoríferas na sua área anal. Assim, exposição desta área é um sinal de confiança.
“Dobrar a cauda [nessa situação] é uma maneira de dizer: ‘Eu estou nervoso… Eu realmente não quero ter essa interação’, assim como um ser humano faz ao cruzar os braços e se afastar”.
Também existem as balançadas de rabo. Monique conta que os cães nem sempre abanam suas caudas pelo mesmo motivo e nem todas as vezes isso significa que estão sendo simpáticos. A cauda relaxada com uma sacudidela entusiástica ou circular é algo amigável ou brincalhão; já se ela for mais lenta, com o corpo mais tensionado, é um sinal para que outras criaturas se afastem.
quarta-feira, 12 de novembro de 2014
Vacinação do animal de estimação protege o dono
O amor e o carinho por um animal de estimação é medido pelos cuidados e mimos que ele recebe de seu dono.
Promover o bem estar dos pets é papel fundamental de seus donos. Um dos pontos mais importantes é manter a vacinação atualizada.
São diversas as doenças que ameaçam a saúde do pequeno companheiro. As mais conhecidas são a Parvovirose, Cinomose, Giadíase, Leptospirose e a Raiva. Para saber como anda a saúde do pet, é imprescindível a visita regular ao médico veterinário, pois através de acompanhamento especializado e exames laboratoriais, os profissionais poderão atestar a boa saúde do animal.
Anualmente, inúmeras doenças são registradas em Hospitais Veterinários pelo Brasil. Animais sem lar, roedores e algumas espécies voadoras, que não possuem acompanhamento adequado, podem portar diversas doenças e pôr em risco a saúde daqueles que entrarem em contato. “A vacinação é indispensável para promover a saúde e prevenir doenças. Além de ser importante estar sempre atento para os reforços de algumas vacinas em especifico”, diz Karine Lodi, médica veterinária do Hospital Veterinário Batel, em Curitiba.
DIFERENTES VACINAS PARA CÃES E GATOS
Como todas as espécies, cada uma tem sua particularidade. Por isso, cães e gatos também têm necessidades diferentes na hora de se vacinar. Os cães devem receber a chamada Vacina Pilovalente, a qual previne a Parvovirose, Coronavirose, Cinomose, Adenovirus tipo 2, Parainfluenza e Leptospirose.
Os felinos, por sua vez, são imunizados contra Leucemia Felina (FeLV), Panleucopenia, Rinotraqueíte, Calicivirose. No entanto, ambas as espécies devem receber doses anuais contra a Raiva, grave enfermidade que acomete os animais de estimação e que pode ser transmitida ao homem.
TIPOS DE VACINAS E PREVENÇÃO
Além das vacinas citadas, os animais de estimação devem ser vacinados contra e Traqueobronquite Infecciosa Canina (Tosse dos Canis) e Leishmaniose. “Embora Curitiba não seja uma região endêmica para Leishmaniose, é uma doença altamente disseminada em estados vizinhos, e já foram diagnosticados casos em cidades turísticas de nosso estado como Foz do Iguaçu”, acrescenta Lodi.
Para manter seu companheiro seguro, é recomendada alimentação adequada, exercícios periódicos e muita atenção a qualquer mudança de comportamento. A visita periódica ao veterinário é um habito necessário para manter seu amigo saudável e protegido.
terça-feira, 11 de novembro de 2014
Gatos e cães não são inimigos naturais; convivência depende dos hábitos adotados pelos donos
Especialistas esclarecem que a socialização e o perfil cultural em torno das duas espécies é que transmitem aos pets a inimizade.
A rivalidade é antiga e se tornou sinônimo de relações complicadas e cheias de brigas. Mas de onde surgiu a ideia de que as espécies não podem conviver? Será que é verdade que não existe amizade entre cães e gatos? É importante a busca pelo conhecimento do mundo pet para desmistificar certas histórias que podem atrapalhar uma convivência mais prazerosa para toda a família.
O especialista em comportamento animal Renato de Couto Buani explica que cães e gatos não são inimigos naturais. “Os problemas que surgem são por uma questão territorial”, esclarece. A bióloga e adestradora Paula Emmert reforça o conceito, explicando que canídeos e felinos são predadores que diferem quanto ao tipo de presa e de caça, ou seja, não chegam a competir na natureza. Cães e gatos, como descendentes domesticados, conservam essa mesma natureza. “É sabido que felinos e canídeos não formam uma relação de caçador-caça de maneira geral. Dessa forma, cães e gatos herdaram isso também”, justifica.
De onde surgiu então o senso comum de que os animais não podem conviver em harmonia? Os especialistas esclarecem que a socialização e o perfil cultural em torno das duas espécies é que transmitem aos pets a inimizade. Renato explica que a domesticação de cada espécie interferiu nessa relação. Os cães, durante muitos anos, ocupavam nas famílias um papel mais importante que o gato, surgindo assim uma relação de hierarquia entre os pets. O cão tende a buscar a posição de líder da matilha, o que não é aceito pelo gato e pode criar uma competição entre os animais. O adestrador ensina ainda que os dois animais devem enxergar o dono como chefe da família, evitando tal situação.
Paula Emmert acrescenta que a falta de socialização das duas espécies durante a infância também é um fator determinante na inimizade. Os donos, temendo o atrito, impedem a convivência dos animais. A bióloga explica que, quando o cachorro tem um primeiro contato com o gato, o sentimento é de curiosidade, mas os donos tendem a ser assustar, punindo e afastando o cão. “Aí está feito o estrago: o cachorro associa gato a uma punição física, ou seja, a algo muito ruim”, explica Renato.
Outro fator que ajudou na construção dessa rixa é que o gato tende a se assustar com a aproximação do cão - um animal geralmente maior - e corre. Já o cão, que sente uma atração por coisas que se movem, empolga-se e persegue o felino, sem que isso seja uma hostilização propriamente dita. De acordo com os especialistas, a grande dificuldade é a falta de conhecimento de uma espécie da outra. Os pets tendem a se assustar com situações desconhecidas e, quanto mais velhos, mais difícil a adaptação a novas situações.
Gabriela Costa Gama sempre acostumou seus pets a uma convivência saudável. Toy, o maltês de 10 anos, conviveu desde filhote com o gato Tom, enxergando os gatos como amigos. Quando Tom fugiu, Toy se tornou o único pet da casa, o que não impediu que algum tempo depois a estudante adotasse o pequeno Sky, de apenas 3 meses. A relação entre os dois é tranquila, mas a jovem acredita que isso só é possível porque o cachorro está acostumado com a outra espécie. “Eu peguei o gato bem filhote para não ter risco de briga entre eles. Ficaram bem tranquilos, Toy nem ligou muito”, conta.
A estudante é uma das pessoas que estimulou de forma correta os animais, que podem se tornar melhores amigos. Renato de Couto Buani acrescenta que a responsabilidade dos donos nessa relação é muito maior do que qualquer rivalidade que possa existir entre as espécies. “O erro pode estar na postura do dono, a grande proposta é o conhecimento”, acrescenta o adestrador.
Vivendo em harmonia
De preferência, o relacionamento deve ser iniciado enquanto os dois animais são filhotes, até os 4 meses. A bióloga e adestradora Paula Emmert explica que é nessa época que os pets formam os laços sociais.
A apresentação deve ser supervisionada pelos donos, o ideal é que os pets estejam no colo e na mesma altura, mostrando que são iguais.
Durante o primeiro contato, ambos devem receber a mesma quantidade de carinho e atenção, evitando o ciúme.
Para que os filhotes associem a relação a algo positivo, é interessante que recebam guloseimas e presentes durante os contatos iniciais. Sempre que se encontrarem, algo bom deve acontecer.
Durante toda a relação, os animais devem ser tratados como iguais, inclusive nos momentos de disciplina.
Se um dos pets é mais velho e já domina o ambiente, a apresentação deve ocorrer em um ambiente neutro (fora da casa ou do espaço do pet) e de forma gradual.
Quando os pets já têm inimizade, a ressignificação da relação é a solução. A modificação, no entanto, não é fácil. Existem técnicas, de acordo com Paula, baseadas na dessensibilização e no contracondicionamento, mas que não são simples. O ideal é que a nova relação seja construída com o auxílio de um profissional.
Em nenhuma situação de sociabilização entre as espécies devem ser usadas técnicas punitivas e abusivas. Elas tendem a piorar a relação, pois os pets associam os encontros a situações ruins.
segunda-feira, 10 de novembro de 2014
5 grandes erros que donos de cachorros cometem
Existem evidências de que cachorros e seus ancestrais são domesticados desde a pré-história. O animal caminha junto ao nosso lado “desde sempre” e, mesmo assim, ainda é cercado de estereótipos que, por vezes, não têm nenhum fundamento.
Pensando nisso, uma adestradora profissional de cachorros chamada Mischa Oldman resolveu arregaçar as mangas e elencou cinco conceitos sobre a prática com cachorros que contrariam o senso comum. Veja:
5. Punir um cachorro só o faz ficar confuso
Da mesma forma que se tenta educar crianças e adultos com punições por seus erros, muitos donos de cães acham que o animal aprende logo um sistema de recompensas e castigos. Mas não funciona bem assim. Os cachorros não associam uma atitude que acabaram de tomar ao tratamento recebido em seguida. Por exemplo, se o seu animal fizer uma sujeirinha pecaminosa no tapete da sala e você gritar com ele em seguida, ele não vai pensar “eu não devia ter feito isso”, e sim algo como “meu dono é louco, há cinco minutos ele estava me agradando”.
Recompensas pelos acertos deles são até recomendadas quando se quer que eles aprendam. Mas punições pontuais aos erros tornam o seu comportamento um verdadeiro enigma para o cão.
4. Falar com o cachorro só o confunde ainda mais
Muita gente se gaba de ter uma relação de estreita sintonia com seu cachorro, e garante que ele entende tudo que o dono fala para ele. Segundo a treinadora, isso é balela. O cachorro até pode, com o tempo, atender pelo próprio nome e executar ordens como “senta”, “deita” e “rola”, mas a capacidade lexical deles não vai muito além disso.
Se você está tentando ensinar algo ao cão, ficar falando com ele sem parar só vai atrapalhar o raciocínio do bicho com sons incompreensíveis. É como se alguém ficasse berrando palavras em japonês no seu ouvido enquanto você tenta resolver uma equação. O segredo, portanto, são estímulos visuais, muito mais eficazes, e palavras simples.
3. Comida mais cara raramente é mais benéfica
Não é incomum que marcas de ração lancem produtos mais refinados sob o argumento de conterem nutrientes especiais para os cães, tais como glucosamina e multivitaminas. Algumas empresas chegam a preparar linhas especiais para filhotes, cães adultos e cães idosos. Na esmagadora maioria dos casos, de acordo com a especialista, se trata de jogar dinheiro fora.
Uma ração comum, de acordo com Mischa, já cobre todos os nutrientes que são realmente necessários ao cachorro. Se por alguma razão ele tiver uma deficiência que exija uma alimentação especial, ela deverá ser indicada por um veterinário. Outra coisa: nenhuma substância que seja necessária a um São Bernardo de 100 quilos será dispensável a um chihuahua que cabe na palma da mão. A quantidade obviamente muda, mas a dieta pode ser a mesma.
2. Puxar a coleira não o faz aprender a parar
Eis uma lição sobre o sistema nervoso dos cachorros: puxar uma coleira ativa neles o senso de movimento oposto, de resistência. Logo, quanto mais você puxa a coleira esperando que isso o ensine a parar, mais está estimulando exatamente o contrário.
Estabilidade é a palavra chave quando se passeia com o animal. O ideal é que a coleira tenha sempre o mesmo comprimento, para que ele se acostume à distância e regule os próprios passos. Se ele começa a latir raivosamente para um gato, por exemplo, é importante não puxar a coleira com força. O melhor é tentar seguir o movimento do animal com a maior naturalidade possível, e só intervir se parecer realmente que ele vai realmente atacar algo ou alguém.
1. Paciência é mais importante do que tudo
Ensinar comportamentos a um cachorro não acontece da noite pro dia. Se ele não aprender a rolar na segunda ou terceira vez, continue tentando. Se ele não aprender depois da décima, da vigésima vez, não importa. Todo cachorro tem capacidades cognitivas, mas com algumas diferenças.
A maioria, por exemplo, faz associações a lugares e momentos específicos: se você gastou duas horas ensinando ele a sentar no chão da sua casa, não significa que ele vai responder ao comando em qualquer hora e em qualquer lugar. Vai ser necessário treiná-lo em outros lugares e outras situações, com repetição e consistência. A mesma regra vale para quase todas as ações do animal.
Fonte: hyperscience
sexta-feira, 7 de novembro de 2014
Saiba o que deixa seu gato feliz
Carinho atrás da orelha, coçadinha no nariz, correr atrás da bolinha, mas só se for de papel. Cada gato é de um jeito, mas todos são parecidos, como então é possível fazer um estatuto do gato feliz?
De uma maneira geral os gatos gostam de três coisas: comer, dormir e brincar. Com muita frequência é possível encontrar um gato que goste de carinho, mas isso não é uma regra. Regra mesmo é comer, dormir e brincar, não necessariamente nessa ordem, mas muitas vezes sim.
Dessa maneira você poderia dizer “pronto! Não preciso saber mais nada sobre gato, basta dar comida, caminha e brinquedos”, mas é aí que você se engana. Dentro do mundo felino, que é tão parecido e tão diferente ao mesmo tempo vamos encontrar ao longo de nossa vida como amante dos gatos uma gama de variedade de temperamentos, gostos, manias, hábitos e comportamentos quase que obsessivos compulsivos.
Como primeira dica para fazer um gato feliz eu digo: conheça seu gato, tente descobrir onde ele gosta e onde ele não gosta de receber carinho. A maioria permite com tranquilidade carinho na cabeça, especialmente perto das orelhas e no focinho. Muitos gostam de carinho nas costas também, mas patinhas, rabo e barriga são locais que nem sempre os gatos permitem serem tocados. Alguns gatos podem se sentir vulneráveis se tocados nesses locais.
Comida (ração) e água sempre fresquinhas vão deixar um gato feliz, mas cuidado com obesidade. Excesso de comida também mata, assim como o hábito de beber água corrente. Praticamente todo gato gosta de beber água corrente, quem não gosta de se refrescar numa cachoeira? Mas esse hábito pode ser perigoso, pois alguns param de beber água da vasilha e podem ter problemas urinários.
Algumas pessoas questionam “meu gato é muito fresco, ele só come a ração quando colocamos na hora. Aquela que fica na vasilha algumas horas ele não quer mais”. E eu sempre pergunto “você gostaria de ir a um restaurante e comer comida feita no dia anterior?”. Então o gato não tem nada de fresco, ele só não é burro.
Um gato pode dormir até 18 horas por dia, isso mesmo, 18. É muito se compararmos com os humanos, mas quem disse que o tanto que a gente dorme é que está certo e eles que dormem demais? Eu acho que os humanos dormem de menos, isso sim. Se dormíssemos tanto quanto o gato não teria tanta gente se preocupando com coisas sem sentido, fazendo coisas que não gosta. O tempo seria mais precioso. E é isso que o gato faz, ele curte cada segundo que passa acordado comendo ou brincando.
Quanto às brincadeiras poderíamos ficar aqui dois dias só falando delas, mas de uma maneira geral os gatos brincam porque simulam uma caça. Eles são excelentes caçadores e qualquer brincadeira que envolva “caçar” vai deixar um gato feliz. O brinquedo que mais faz sucesso é a varinha com penas na ponta que simula um pássaro voando. Esse é demais, mas bolinhas de papel também são um sucesso no mundo felino. A brincadeira com seu gato te desestressa, alivia as tensões do dia-a-dia, deixa seu gato mais feliz e ele ainda queima calorias.
Um gato pode ser feliz sozinho ou acompanhado. De uma maneira geral os gatos são solitários, mas quando adotados juntos dois ou mais gatos podem se tornar amigos inseparáveis. Gostam de se lamber, brincar, correr, dividir a comida, etc. Isso acontece dentro da sua casa e na natureza também.
Gatos gostam de tomar sol, muito sol. Gostam de ficar esticados horas na varanda ou quintal curtindo o calorzinho que o astro rei nos promove, mas os gatinhos também fazem câncer de pele, especialmente os branquinhos ou que têm algumas áreas brancas. Nesse caso não permita muitas horas de sol, principalmente nos horários de pico e, se puder, passe um protetor solar próprio para gatos.
Alguns gatos gostam de se entocar e outros gostam de escalar. Você precisa descobrir de qual maneira seu gato gosta de ficar e se for “de entocar” pode providenciar caixas de papelão, tocas para ele dormir e caixas de areia com tampa. Se seu gato gosta de escalar eu digo sem medo “instale prateleiras na sua casa e veja a maior alegria que um gato pode ter”.
Se a curiosidade matasse não teríamos mais gatos no planeta, pois quem tem gato sabe sobre sua curiosidade incessante. Não podemos voltar com sacolas do mercado, não podemos se quer brincar com um gato na rua que nosso gato vem logo sentindo o cheiro em nossas roupas, vem logo colocando a cabeça dentro de todas as sacolas e caixas que vêm da rua. Para deixar um gato feliz, basta trazer alguma novidade da rua, que pode ser apenas a caixa de papelão do mercado e deixar que ele entre e se divirta a vontade.
Do mesmo tanto que o gato é curioso ele detesta mudanças. Não mude a marca da ração (a não ser que o veterinário mande), não mude a vasilha de lugar, não mude a marca da areia, não compre um sofá novo, não troque de namorado ou namorada, não faça novas amizades, não mude de horário de trabalho, nada. Mantenha sua vida exatamente do mesmo jeito que estava quando adotou seu gato até o fim de sua vida.
Claro que isso tudo é um exagero e ninguém vai seguir essas regras, mas se os gatos mandassem em nossas vidas (se bem que eles mandam mesmo) você não teria autorização para fazer nenhuma troca, pois os gatos gostam de rotina. Se puder seguir apenas algumas das dicas talvez seu gato se sinta mais satisfeito. Se precisar fazer alguma troca em sua vida ou na do gato, dê a ele duas semanas de adaptação, que é o tempo médio que um gato leva para se adaptar a uma nova situação. Mas não se esqueça, se algo está incomodando o gato, aí sim, mude logo para não estressar seu bichano.
Por último, mas não menos importante ame seu gato. Dê a ele todo amor e carinho que ele merece e terá em troca o melhor amigo que o homem (e a mulher) pode ter.
E deixe seu gato feliz!
quinta-feira, 6 de novembro de 2014
Como economizar água dando banho a seco nos animais de estimação
A esteticista animal e consultora do mercado pet Laura Thomazini mostra como dar banho a seco em cães e gatos. “Não substitui o banho normal, mas é uma higienização bastante adequada”. Confira abaixo como fazer a limpeza em três passos e anote a receita caseira da solução que pode "substituir" a água.
1º passo: orelhas e focinho
No banho a seco, o primeiro passo é limpar os ouvidos com algodão molhado com um produto específico para isso. Em seguida, também com algodão e produto específico para a região, higienizar o focinho.
2º passo: barriga e genitália
Após isso, o dono irá limpar as patas, a barriga e as regiões genitais com um lenço umedecido para cachorros. O lenço para bebês não pode ser usado, já que tem um PH diferente do dos animais.
3º passo: limpeza do pelo com toalha e spray
Para finalizar, borrifar com um spray para “pele e pelo” que contenha fluído desembaraçador. Laura explicou que com o banho a seco, o banho tradicional pode ficar mais espaçado. “Se o animal toma banho toda semana, pode passar a tomar quinzenalmente, intercalando com o banho seco”.
Receita caseira para limpeza a seco
A esteticista animal também ensinou uma opção “mais em conta” para o banho a seco, que não demande tantos produtos específicos. A receita caseira contém um litro de água, uma xícara de álcool e uma xícara de vinagre.
O dono deve borrifar esse conteúdo em uma toalha úmida, e passá-la no sentido contrário do pelo do cachorro. Ao terminar, escová-lo no sentido do pelo.
Como economizar no banho tradicional
Para o banho tradicional, a esteticista recomenda aos donos de cachorros que comprem marcas de shampoo com maior poder de diluição.
Assim, o banho fará menos espuma e menos água será usada para enxaguar o animal. Laura também recomenda que, ao chegar do passeio, o dono passe um lenço úmido específico para cachorros nas patas e no focinho em vez de lavá-los com água corrente.
quarta-feira, 5 de novembro de 2014
Como será que seu cão ou gato enxerga o mundo, você sabe?
Os cães e os gatos que temos hoje como animais de estimação possuem hábitos noturnos, e por isso, possuem os sentidos mais aguçados, que os tornam ótimos caçadores. Seus olhos são adaptados à visão noturna, o que lhes permite enxergar mesmo com baixa intensidade de luz. Apesar dessa capacidade, ao contrário dos humanos, eles não distinguem tão bem as cores.
De acordo com o professor Fernando Bretas, do departamento de clínica e cirurgia veterinárias da UFMG, todos os animais possuem três tipos de cones – estruturas responsáveis pela visão colorida –, que proporciona a percepção de cada tipo de luz responsável pela formação da imagem, ou seja, azul, verde e vermelha. Ainda segundo o professor, os três cones juntos são responsáveis pela tonalidade final da imagem e, nos cães e gatos, não existe a percepção da luz verde, bem como suas variantes. Por isso esses animais têm uma visão mais restrita do espectro de cores, tornando-o mais desbotado se comparado ao dos humanos.
Apesar de os animais de estimação captarem imagens com pouca definição, com menos matizes e precisão que os humanos, tanto o olfato quanto a audição são um diferencial, ajudam na percepção das coisas que acontecem ao redor. "Eles possuem uma visão noturna muitas vezes melhor que a do homem. Estima-se que o gato tenha uma capacidade de enxergar até 300 vezes melhor que a gente, com pouca luz”, explica Bretas.
Limitações
"A sensibilidade ao movimento não é mais acentuada que a dos humanos. Cães e gatos são extremamente míopes, especialmente os felinos. Eles possuem uma visão de longe muito ruim, porém enxergam bem de perto. E, mesmo assim, os detalhes mais finos não são percebidos por esses animais", diz o professor, que é doutor em oftalmologia pela Faculdade de Medicina da UFMG, com ênfase em Oftalmologia Veterinária, Terapêutica e Cinotecnia.
A visão lateral, ou seja, capacidade de perceber movimento nas regiões periféricas dos olhos, varia de acordo com a espécie, e está relacionada ao hábito alimentar do animal. As presas têm ótima visão monocular, o que permite uma percepção de quase 360º. O cavalo, por exemplo, tem apenas 2% de área cega na periferia dos olhos. Já os predadores, que têm olhos localizados na região central da cara, o campo de visão binocular é maior, ou seja, enxerga, melhor o que acontece à sua frente, mas têm menor capacidade de perceber objetos nos cantos dos olhos.
Os animais domésticos, e com descendência de predadores, os cães e os gatos, possuem, então, uma ótima visão binocular. Essa limitação visual, no entanto, não é um problema, já que os animais a compensam de outras formas, como, por exemplo, enxergar bem na penumbra e serem capazes de diferenciar tonalidades de cinza.
Cuidados
É precido tomar cuidado com os animais de estimação, que também são propensos a doenças oftalmológicas. O professor e médico veterinário diz que um dos problemas mais comuns são as alterações de córnea, devido a traumatismo. "As doenças mais comuns são glaucoma, causada pela lesão do nervo óptico, catarata, que causa opacidade do cristalino, e uveíte, que é uma inflamação intraocular".
“Em relação ao tratamento clínico, estamos quase equiparados ao que é feito aos humanos. Na parte cirúrgica ainda existe alguma dificuldade por falta de equipamentos. Especialmente no Brasil, não há estrutura adequada, o que configura um atraso para o tratamento desses animais", afirma Fernando Bretas.
terça-feira, 4 de novembro de 2014
Confira o que fazer para que os gatos percam menos pelos no dia a dia.
Qualquer pessoa que não goste de pelos espalhados pela sua casa devem evitar a grande maioria dos gatos. Afinal de contas, uma verdadeira trilha de pelos caídos acabam sendo observados por onde quer que um felino passe. E muitas vezes até mesmo os gatos com pelos mais curtos acabam perdendo muitos fios ao longo dos dias.
Em alguns casos, quando existe uma queda excessiva de pelos ou quando o dono percebe que o organismo do felino não está conseguindo repor estes pelos na mesma velocidade que eles caem, existe a possibilidade do felino estar com algum tipo de doença. Mas é sempre importante avisar, especialmente as pessoas que estão tendo gatos pela primeira vez: a queda de pelos é normal.
De uma forma geral os gatos precisam perder pelos para que eles possam manter a sua pelagem o mais saudável possível. Acima de tudo essa queda, quando acontece normalmente, na verdade representa uma renovação dos pelos dos gatos. Apesar desta troca acontecer em todos os dias do ano, de uma forma geral elas tendem a se intensificar em dois períodos do ano: primavera e outono.
Existem algumas dicas que podem ajudar os donos, especialmente aqueles de primeira viagem, a diminuir a grande quantidade de pelos que caem dos gatos no dia a dia. Confira algumas.
Banho
Quando os gatos tomam banho eles acabam passando também por um processo de renovação dos seus pelos de uma forma geral. A grande diferença é que estes pelos acabam saindo apenas no momento do banho, ao invés de se espalharem pela casa inteira. Mas é importante que os felinos sejam acostumados a passar pelo banho desde filhotes. Caso contrário poderá ter medo da água e tornar o momento do banho um verdadeiro inferno.
Escovação
Dicas para minimizar a perda de pelos dos gatos
Outro procedimento que realmente consegue ajudar muito os gatos em relação a sua perda de pelos é a escovação. Existem escovas especificas que podem ser compradas para utilização em gatos. Elas conseguem remover uma boa parte dos pelos mortos, que naturalmente iriam cair e se espalhar pela casa.
Lembre-se sempre que os gatos que possuem pelos curtos precisam sempre ser escovados com escovas macias.
Alimentação
A alimentação fornecida para os gatos também pode interferir diretamente na queda dos pelos. De um modo geral existe sempre a recomendação que os donos ofereçam uma alimentação ria em Omega-3 e 6 para que os pelos sejam sempre bonitos e sedosos. Além disso, essa dieta também deixa os pelos dos gatos mais fortes, diminuindo a incidência de queda.
Fonte: Fofuxo.com.br
segunda-feira, 3 de novembro de 2014
Gatos
Os gatos são os animais de estimação mais populares do mundo. Segundo a Scientific American, mais de 600 milhões de gatos vivem entre nós. Apesar de domesticados, os gatos partilham todas as características dos felinos selvagens: são fortes e ao mesmo tempo extraordinariamente ágeis, dotados de grandes reflexos, sentidos apurados e instinto de caça. Os gatos conseguem ouvir sons imperceptíveis ao ouvido humano, têm visão nocturna apurada e um olfato superior ao nosso.
A personalidade dos gatos é ímpar e completamente oposta à dos cães: na relação humano-gato, o gato considera-se o líder, ao contrário do cão que considera o humano como o líder. O gato é o único animal doméstico que se domesticou a si próprio, aproximou-se e ficou junto dos humanos por iniciativa própria e não o contrário. São animais muito curiosos, geralmente não suportam ver uma porta fechada dentro de casa, mesmo que, depois de aberta, não manifestem qualquer interesse naquela divisão.
São brincalhões, muito independentes e conseguem ser teimosos, mas são também extremamente amigáveis e afetivos: um dos gestos mais carinhosos dos gatos é a famosa turrinha, que dão entre si e aos seus donos. Outro sinal de afecto e contentamento do gato é o não menos famoso ronronar (também pode ser sinal de dores ou problemas de saúde, mas um dono que conheça bem o seu gato saberá distinguir facilmente um ronronar de afeto de um ronronar de doença).
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