sexta-feira, 30 de janeiro de 2015
Escovação dos Pêlos
Crie o hábito de escovar os pêlos desde que seu Pet é filhote. Ele irá se acostumar e esse procedimento não será mais uma causa de stress para ele quando for adulto. Mas seja disciplinado e não falhe nos dias destinados a esse cuidado.
Utilize os acessórios adequados para cada tipo de pêlo.
Familiarize-se com eles para que a escovação seja eficaz e não danifique os pêlos.
- PÊLOS LONGOS E LISOS: use pentes de aço para desembolar pequenos nós e escovas de cerdas macias para realçar o volume.
- PÊLOS ENCARACOLADOS OU CACHEADOS: use uma rasquadeira de cerdas suaves para retirar os pêlos mortos e desfazer pequenos nós.
- PÊLOS CURTOS: use luvas emborrachadas para escovação ou rasquadeira de cerdas curtas e macias.
Em todos os casos, não escove apenas os pêlos da parte superior. A escovação deve ser feita em todo o corpo do animal, inclusive nas patas.
Há um período na vida dos cães no qual o problema de nós nos pêlos é um verdadeiro pesadelo e ocorre quando o filhote está se tornando adulto. Nesta época muitos pêlos caem e crescem rapidamente e ao mesmo tempo e, aliado a fatores externos, leva a grande formação de nós. Nesses casos, o melhor a fazer é manter a pelagem do animal bem curta, por um breve período, até que esse quadro normalize.
Quando os nós estiverem difíceis de serem desfeitos, utilize produtos destinados a facilitar esse trabalho como os desembaraçadores ou em últimos casos corte os nós.
Seja paciente nesta tarefa e você terá como recompensa um Pet sempre bonito e com aparência bem cuidada.
LEMBRE-SE
- Use sempre xampu especialmente formulado para cães e gatos. Os xampus utilizados por humanos têm pH diferente da pele de cães e gatos e geralmente utilizam detergentes mais agressivos que os xampus especiais formulados para animais. Você pode causar sérios danos ao seu amigo se utilizar um produto inadequado. E, jamais, utilize produtos de limpeza doméstica no seu animal.
- Comece a dar banhos em seu amigo quando o quanto antes, para que ele vá se acostumando e que o banho passe a ser mais fácil e menos estressante para ele.
- A escovação dos pêlos é um hábito necessário à saúde da pele e pelagem de seu animal de estimação. Algumas raças necessitam desse cuidado mais do que outras, em todos os casos, o objetivo é manter os pêlos saudáveis, sem nós e auxiliar na remoção de pêlos soltos e de células mortas.
- Uma ração de qualidade e suplementos vitamínicos adicionados à dieta do seu animal, ajudarão a manter sua pele e pelagem saudáveis.
Fonte: A Vida Animal
quinta-feira, 29 de janeiro de 2015
Cuidando de cães idosos
Cães idosos têm necessidades alimentares especiais e precisam estar dentro do peso. Este segmento lhe dá todos os detalhes de como alimentar um cão idoso e de como ter certeza de que ele mantenha ótima saúde.
Cães idosos, como pessoas idosas, têm necessidades especiais, então pode ser necessário prestar um pouco mais de atenção neles do que em animais mais jovens. No entanto, você será recompensado por estes cuidados extras já que ajudará seu cão a continuar em boas condições de saúde por mais anos, e terá uma companhia feliz.
Leia esta seção e aprenda como, com a ajuda de seu veterinário, você pode cuidar de um cão idoso.
Com que idade ele é idoso?
Isso depende da raça e de cada cachorro. Raças maiores tendem a envelhecer mais rápido do que raças menores. Geralmente, "idoso" significa com mais de oito anos, para um cão de porte médio e mais de cinco anos para um cão maior.
Por que cães idosos têm necessidades diferentes?
À medida que cães envelhecem, seus órgãos ficam menos eficientes e eles ficam menos resistentes a infecções e outras doenças. Como proprietário responsável, você deve querer que seu cão fique saudável e ativo pelo maior tempo possível. Então deve estar a par de qualquer condição em que possa precisar de atenção veterinária.
As necessidades dietéticas de cães idosos:
Cães idosos tendem a variar de cão para cão. Alguns cães mais idosos podem precisar de uma dieta especial. Há várias razões para isso. Um cão mais idoso provavelmente será menos ativo do que um cão mais jovem, então precisará de menos energia em sua dieta. Pesquisas mostram que a composição corpórea (a quantia de músculo e gordura) tende a mudar em cães idosos, então eles precisam de 20% menos calorias. Quanto mais velho fica um cão, menos eficiente fica em processar alimentos. Isso quer dizer que pode ser necessário ajustar sua dieta ou dar-lhe uma dieta especial recomendada por seu veterinário.
Cuidando da saúde de cães idosos
É uma boa idéia analisar a saúde de seu cão regularmente para garantir que sua aparência e comportamento estejam normais. Se seu cão está recusando comida, está com problemas para urinar ou defecar, não quer sair ou está claramente com dor, você deve falar com o veterinário. Além do mais, há alguns problemas de saúde específicos com os quais você deve tomar cuidado com um cão idoso.
Com o envelhecimento, artrite pode desenvolver-se em suas juntas. Isso pode causar que tenha dificuldades de movimentação. Você deve levar seu cão para fazer exercícios controlados, mesmo com artrite, mas não em excesso, pois isso pode agravar o problema. Solicite ao seu veterinário um programa de exercícios apropriado. Além do mais, seu cão pode necessitar de uma dieta com menos calorias, para evitar ganho de peso.
Audição, visão e olfato podem piorar com a idade e pode ser que sejam necessárias algumas modificações pertinentes. Por exemplo, se achar que o cão não está obedecendo, pode ser que seja por não ouvir o comando. Seu cão pode também estar sofrendo de problemas visuais, como infecções, cataratas, visão noturna reduzida ou cegueira. Fique de olho em secreções nos olhos ou sinais de visão enfraquecida, como esbarrar em mobília. Vale notar que muitos cães com estes problemas ajustam-se bastante bem ao seu ambiente.
Doenças nas gengivas podem não só levar seu cão a perder os dentes, como também causar sérios problemas caso bactérias entrarem na corrente sangüínea pelas gengivas inflamadas. Examine os dentes do seu cão regularmente e pergunte ao veterinário se parecem saudáveis. Também escove os dentes de seu cão com escova e pasta de dentes canina.
Incontinência urinária (falta de controle da urina) pode ser um problema em animais idosos e até mesmo um cão que é treinado para não sujar a casa há anos pode, repentinamente, começar a urinar em um local não apropriado. Entre outras razões, isso pode ser causado por problemas com a parte do sistema nervoso que controla a bexiga, mas também pode ser devido a problemas no trato urinário, próstata ou outros sistemas corpóreos. Se o cão ficar incontinente de repente, ou começar a urinar com mais freqüência, entre em contato com o veterinário. Finalmente, não esqueça que vacinação regular é tão importante em cães idosos quanto em cães mais novos.
Ajudando seu cão a manter o peso correto
Estar acima ou abaixo do peso pode ser um problema para cães idosos. Uma forma rápida de checar o peso de seu cão é sentir suas costelas com a mão aberta. Se for difícil sentir as costelas, então seu cão está acima do peso, ele precisa perder peso. Por outro lado, se as costelas estiverem salientes, ou se for possível vê-las em um cão de pelo baixo, então ele precisa engordar.
Como em seres humanos, obesidade pode ser um problema em cães idosos. Excesso de peso pode ser devido a uma vida menos ativa, queimando menos calorias. Peso corpóreo extra pode causar ou piorar outros problemas de saúde em seu cão. Se estiver acima do peso, você pode ajudá-lo a perder peso alimentando-o com uma dieta de calorias controladas ou levando-o para passear - embora não seja sempre uma boa idéia para cães idosos.
Se o seu animal de estimação estiver abaixo do peso, peça para o veterinário checar se não há problemas de saúde causando perda de peso. Às vezes o olfato e paladar de um cão diminuem ou seu trato digestivo fica menos eficiente. Neste caso você terá de alimentá-lo com comidas extremamente saborosas e altamente digeríveis.
Mudanças nos rins
O funcionamento dos rins de cães idosos pode cair. Mantenha em mente que os rins processam e eliminam produtos do corpo, principalmente produtos relacionados com o metabolismo de proteínas, transformando-os em urina. Seu veterinário pode dizer se é necessário colocar seu cão em uma dieta planejada para problemas renais. Estas dietas devem conter níveis de fósforo reduzidos, para diminuir o progresso da doença e níveis reduzidos de proteína, para reduzir o acúmulo de detritos perigosos no sangue.
Redução de apetite
Cães idosos muitas vezes têm apetites pobres, então é possí¬vel que tenha de instigá-los a comer. Aqui vão algumas dicas de como incentivar seu cão a comer:
* Dê pequenas refeições ao seu cão, freqüentemente. Passe a dar de duas a quatro refeições menores por dia.
* Aqueça um pouco a comida de seu cão, mas somente até a temperatura corpórea.
* Deixe a comida perto dele por 10 a 15 minutos, depois leve embora. Seu cão provavelmente terá mais interesse em comer comida fresca.
* Garanta ao seu cão um local quieto, sem perturbações para comer.
Fonte: Pedigree
quarta-feira, 28 de janeiro de 2015
7 motivos pra você ter um animal de estimação
Ter um bichinho de estimação é mais do que ter alguém pra brincar e fazer fotos pras redes sociais. Ter esse tipo de amigo traz verdadeiras lições de vida, de amizade, e de senso de responsabilidade. Tudo isso fica marcado no dono e nos envolvidos mesmo depois que o bichinho parte. Saiba a seguir 7 motivos pelos quais eu acredito que valha a pena você ter um amiguinho pra cuidar e pra cuidar de você.
Ajudam durante a depressão
Certeza que você já ouviu em algum lugar que animais de estimação ajudam a superar crises da psique. Isso já foi cientificamente comprovado em vários estudos, saindo até do lado psicológico pro lado físico, quando descobriram que um cão pode ser treinado pra identificar problemas na saúde do dono, como níveis de açúcar perigosamente baixos no sangue e até mesmo detectar câncer. Uma das minhas favoritas é aquele vídeo que você já deve ter topado pela internet onde uma criança com síndrome de down cede ás investidas afetuosas de um cachorro, depois de o bichinho muito insistir e ser rejeitado por ele.
Te ajudam até a vigiar a casa
Pode parecer bobo, já que sim existem cães de guarda, mas não só eles como qualquer outro animal (especialmente cachorro, que é mais "barulhento") vão estranhar se um estranho tenta entrar na sua casa. Eles latem, fazem escândalo, tentam te avisar que tem um desconhecido por perto e avisar ao desconhecido que ele está ultrapassando os limites do território dele. Já foram duas ou três vezes que a Nicole começou a latir do absoluto fucking nada pra depois descobrir que havia ou uma pessoa comum apenas perto da calçada na frente da casa, ou como foi durante uma madrugada o que parecia alguém tentando abrir o portão. Imaginam meu pânico né? Pra quem não tem alarme, até um cachorrinho pequeno se faz uma salvação nessas horas. Nesse caso que falei agora, foi só eu aparecer com a cabeça na janela mais longe da porta que quem quer que estava ali, saiu correndo com mais de mil. CORRE MESMO, MANOW
Ensinam responsabilidade
Descobrimos que depois da fase "ain quero um bichinho pra brincar" que além de brincar, e como qualquer outro ser vivo que vá ficar na sua custódia, ele precisa de cuidados. Atentamos ao fato de que pets não podem se alimentar e se cuidar sozinhos se você não der uma forcinha. (Deixar água limpa e ração saudável sempre a disposição, além de um ambiente limpo e confortável de acordo com o tamanho dele). Dar comida "de gente"? É difícil sim resistir aqueles olhões te pedindo um teco daquele chocolate ou daquele churrasquinho, mas é só depois de várias "escapulidas" que percebemos que gostaríamos de ter sido mais firmes. Nada tem efeito mais forte num dono de pet pra ensinar responsabilidade, do que estar ao lado do seu companheiro numa enfermaria veterinária enquanto o bichinho debilitado tem que tomar soro pelas N complicações que comer aquele chocolate só aquela vezinha acabou provocando.
Ele é seu; e você é dele
Acha que só você tem um bebezão pra cuidar? Pois seu pet também tem. O raciocínio deles é que você é outro cachorro/gato bobão a quem ele ama e sente que precisa cuidar. A partir do momento que vocês se tornam parceiros, assim como você precisa dele, ele também precisa de você. Assim como você cuida dele, ele também vai cuidar de você. Do jeitinho dele. (Sendo se aninhando no seu pé quando você está triste, ou te trazendo passarinhos mortos achando que você está morrendo de fome por não saber caçar tão bem quanto eles.)
Te ensinam humanidade
Poucas são as pessoas que nunca tiveram um animal pra cuidar mas que ao mesmo tempo se sensibilizam ao verem bichinhos abandonados, doentes, ou sendo maltratados. A gratidão de um bichinho de rua que recebe comida de você é um choque de realidade, faz bem pra você, e faz bem pra ele também. Se não pode e não tem condições de resgatar um animal de rua, considere ajudar e doar para ONGS da sua cidade que fazem isso.
Dos momentos alegres
Não dava pra (Quase) acabar essa lista sem falar disso, né? A alegria que um pet vai trazer pra você e pra sua família é o tipo que só mesmo um animalzinho poderia. Desde as brincadeiras, até as bobagens que eles fazem (quando eu beijava a Mika ela tentava comer o meu cabelo, sos), e até aqueles momentos "relax" onde numa tarde chuvosa de domingo você quer ficar lendo um livro no sofá e tem aquela bola de pêlos aninhada e roncando na sua canela. Coisas simples, coisas bobas. Coisas que fazer sem eles dificilmente seriam as mesmas.
Amizade eterna
O pet é aquele amigo que mesmo que você grite com ele, ignore ele quando pede pra brincar, sai de casa e fica fora por vááárias horas ou o que for. Ele sempre vai ficar feliz de te ver de novo. E quando eu digo eterna, é eterna mesmo. Se até o Papa Francisco diz que todas as criaturas vão pro céu, quem sou eu pra discutir, né? E nem quero. É reconfortante pensar que aquele nosso parceiro que ficou tão pouco tempo com a gente aqui na terra vai estar esperando do outro lado quando você for pra lá. E louco de feliz não importa o tempo que ele esperou. Exatamente como era quando você demorava pra voltar pra casa.
Fonte: rostodeneve.com
terça-feira, 27 de janeiro de 2015
Como manter seu cão com ótima aparência
Com cuidados apropriados, seu cão terá sempre pelo lustroso e brilho nos olhos. Vejamos os cuidados básicos.
Não é bom dar banhos demais em seu cão
Você deve apenas dar um banho em seu cão quando ele estiver sujo ou se o veterinário aconselhar. Se der banhos demais, vai eliminar todos os óleos naturais que protegem do frio e da umidade. Dê banho apenas quando o tempo estiver bom ou dentro de casa para evitar gripes e use apenas produtos feitos para cães. Nunca use detergente ou desinfetante doméstico, pois agridem a pele de seu cão.
Se o seu cão precisar de um banho, assegure-se de que tudo está preparado de antemão, caso ele tente escapar! Prepare uma área para lavá-lo e secá-lo, então deixe à vista os equipamentos necessários. Este é também um bom momento para arejar e limpar a cama dele.
Cuidados básicos na hora do banho
Dar banho em um cão pode fazer uma grande bagunça e no calor é melhor fazê-lo fora de casa. Pegue uma banheira ou outro container, encha até a metade com água morna (não quente!) e reserve uma grande quantidade para enxaguar. Use um shampoo suave para crianças ou o produto que seu veterinário recomendar. Leia atentamente as instruções antes de começar e separe uma toalha velha e limpa. Dependendo da raça do seu cão, talvez precise de um secador de cabelos.
Quando tudo estiver pronto, levante seu cão gentilmente (com a ajuda de alguém se for necessário) e coloque dentro da banheira com água tépida. Então use uma jarra para jogar água no corpo dele, partindo da parte da traseira, deixando a cabeça por último.
Comece aplicando o xampu no corpo e nas pernas, então esfregue bem para dar uma boa ensaboada por todo o corpo do seu cão. A cabeça deve ser lavada por último, tomando cuidado para que o shampoo não entre nos olhos. Quando você achar que ele está completamente limpo, enxágue-o jogando água morna nos pêlos.
Uma boa quantidade de água será necessária para tirar completamente o xampu.
Quando você tirar o animal da banheira, ele provavelmente sacudirá o corpo, removendo a maior parte da água dos pêlos num instante. Use uma toalha velha limpa para tirar o restante da água e então complete a secagem com um secador de cabelos em temperatura baixa. Se utilizar uma escova com o secador de cabelos o processo de secagem será bem mais rápido.
Pelagem longa e curta
Cães de pelagem longa e curta devem ser escovados de forma diferente. Cães de pelagem curta podem ser escovados uma vez por semana, dependendo da condição dos pêlos. Você vai precisar de um pente e uma escova de cerdas macias, que devem ser mantidos especialmente para seu cão.
Talvez o melhor para um cão maior seja colocá-lo em cima de uma mesa fora de casa, mas cães pequenos podem ser escovados no seu colo.
Escove os pêlos mortos com o pente, começando pela cabeça e seguindo pelo corpo, rabo e pernas. Preste atenção nos pêlos grossos do pescoço, especialmente em raças como Labradores.
Uma vez que a pelagem tenha sido completamente penteada, use a escova de cerdas suaves para remover pêlos soltos.
Para cães de pêlos longos o processo é quase o mesmo, embora eles possam precisar de escovação várias vezes por semana. Com certeza, é melhor gastar um pouco de tempo para escová-los a cada dois ou três dias do que não escová-los, o que provavelmente causará emaranhados. Mantenha um pente e uma escova especialmente para esta tarefa e escove o cão começando pela cabeça seguindo para trás, passando a escova no sentido do crescimento dos pêlos. Você pode precisar levantar a pelagem superior se o cão tiver uma segunda camada de pêlos. Escove de dentro para fora removendo pêlos mortos e emaranhados. Se passar o pente pela pelagem e não encontrar nós, então seu cão está bem escovado. Este é também um bom momento para verificar brotoejas na pele, inchaços ou parasitas, como pulgas e carrapatos.
Manter o seu cão bonito pode ser bem divertido e dá uma chance de construir uma relação de confiança e contentamento entre você e seu amigo peludo.
Fonte: Pedigree
segunda-feira, 26 de janeiro de 2015
Como interpretar a linguagem corporal do meu gato?
Gatos usam todo o corpo para se comunicarem. Das orelhas à ponta do rabo, existem informações sendo transmitidas em qualquer movimento. Aprender a ler a linguagem corporal felina é um estudo fascinante para os donos.
Existe uma enorme riqueza de informações no rabo do gato, por exemplo. Quando está para o alto, seu gato está se sentindo bem e pronto para interagir. Batendo ou com um movimento forte de balanço, pode indicar irritação - quanto mais rápido for o movimento, mais agitado estará o seu gatinho. Mas se ele estiver balançando lentamente, é sinal de que seu gato está curioso e interessado no que está acontecendo, ou que ainda não se decidiu se está feliz ou irritado. Quando as orelhas estão inclinadas para frente, elas também sugerem que seu gato está curioso e amigável.
Quando ameaçados, os gatos podem fazer com que seus corpos pareçam maiores arqueando as costas e arrepiando o pelo. Isso não significa que estão prestes a atacar - geralmente é um blefe e simplesmente indica que estão tentando parecer ameaçadores. "Cuspir" e mostrar os dentes é outro aviso. Um gato que olhar diretamente nos seus olhos com os próprios olhos semi-abertos indica que o ama e confia em você. E quando ele virar a barriga para você coçar e acariciar, isso também indicará confiança total. Se, quando estiver prestes a ser acariciado, o gatinho levantar as costas para alcançar a sua mão, isso é também um sinal de afeto - seu toque passa uma sensação boa a ele.
Existe outro lado da linguagem corporal - o lado humano. Seu gato também observa seus sinais e provavelmente está mais consciente deles do que você mesmo. E, apesar de existirem muitos sinais universais, haverá outros que serão exclusivos do seu gato. Cada animal encontra sua própria maneira de se comunicar.
Fonte: Whiskas
sexta-feira, 23 de janeiro de 2015
Como fazer meu gato parar de arranhar os móveis?
Arranhar é uma atividade natural e normal para gatos - é uma espécie de demarcação de território e também serve para alongar seus músculos, além dele simplesmente "adorar arranhar". O problema é se ele escolher justamente a poltrona da sala. Nesse caso, dar para o seu gato um poste de arranhar vai fazer com que ele exercite seus instintos naturais sem comprometer a mobília.
Gatos gostam de arranhar superfícies ásperas, portanto, um poste coberto com um carpete ou corda é ideal. O poste precisa ser alto para que seu gato possa se alongar totalmente - e também precisa ser seguro. Se o poste cair facilmente, seu gato pode ficar com medo dele. Caso o seu gato já tenha achado um lugar para arranhar, coloque o poste naquela área. Você também pode brincar com ele perto do poste e elogiá-lo quando o usar. Assim, aos poucos você pode levá-lo gradualmente para o local que você preferir (mas não muito longe de casa ou seu gato perderá interesse pelo poste).
Quando seu gato marcar um móvel com suas garras, ele também terá marcado o móvel com seu cheiro. Um produto que remove odores pode ser usado para evitar que ele volte para aquele móvel. Não puna o seu gato por arranhar os móveis, simplesmente ignore o comportamento indesejado e encoraje os bons. Você pode ainda cobrir as áreas dos móveis que seu gato gosta de arranhar com uma superfície escorregadia (como fita de face dupla ou polietileno), para torná-las menos atraentes.
A idéia é redirecionar o ato de arranhar para um lugar mais apropriado.
Raramente os veterinários recomendam a extração das garras de um gato. As garras são uma parte natural de sua anatomia e ajudam no equilíbrio e na função de segurar coisas, bem como na defesa. Gatos sem garras se sentem inseguros e indefesos - e literalmente não conseguirão se proteger no duro mundo fora de casa.
Fonte: Whiskas
quinta-feira, 22 de janeiro de 2015
Animais de estimacao não poderão mais ser comercializados em gaiolas e vitrines
Está proibida a comercialização de animais de estimação em gaiolas e vitrines em todo o Brasil. A resolução do Conselho Federal de Medicina Veterinária (CFMV) passou a valer desde o último dia 15 de janeiro e inclui também clínicas veterinárias, parques de exposições e feiras agropecuárias.
As regras visam estabelecer princípios e normas que garantam a segurança, saúde e bem-estar dos animais que estiverem sob os cuidados do estabelecimento. A novidade também determina novas diretrizes de higiene e estética.
Os donos dos estabelecimentos comerciais também devem ter em mente que os animais necessitam de espaço suficiente para se movimentarem. “Há casos em que vários animais são alojados em espaços pequenos, sem cama para deitar nem água suficiente para beber, sem alimentação adequada. É bom lembrar que situações de maus-tratos não são apenas um ato doloso, mas também culposo”, esclarece Arruda.
Ferir, mutilar, cometer atos de abuso e maus-tratos aos animais podem acarretar em detenção de três meses a um ano, além de multa. É o que prevê a Lei de Crimes Ambientais, de nº 9.605/1998. Por isso, a importância dos médicos veterinários, já que somente eles têm condições técnicas para prestar os devidos esclarecimentos que garantam a saúde e a segurança dos animais. “Em casos de descumprimento da Resolução CFMV 1.069/2014, os profissionais devem comunicar o fato ao Conselho Regional de Medicina Veterinária, que tomará as providências necessárias”, finaliza.
Veterinários e empresários que descumprirem a resolução devem responder por processo ético.
Fonte: Folha SP
quarta-feira, 21 de janeiro de 2015
Cães e Gatos
É uma boa idéia trazer um cachorrinho e um gatinho para dentro de casa ao mesmo tempo?
Um cachorrinho e um gatinho crescendo na mesma casa provavelmente se tornarão grandes amigos. Eles são igualmente brincalhões e se beneficiarão e aprenderão com a mútua companhia.
Apresentar um cachorrinho a um gatinho é muito parecido com apresentar um gatinho a um animal de estimação mais velho. Simplesmente procure fazer com que a experiência seja o mais agradável possível para os dois, usando guloseimas e elogios e dando atenção a ambos. Dessa forma eles aprenderão que, quando estão na companhia um do outro, coisas boas irão acontecer.
Um gatinho pequeno ainda não aprendeu a ter medo de cães e tanto ele quanto um cachorrinho estão abertos para novas experiências. Mas você deve tomar cuidado se seu cachorrinho mostrar algum desejo de correr atrás do gatinho. Uma coleira deve ser usada no cachorrinho até que os dois se conheçam melhor. Fazer com que o cachorrinho entenda os comandos "senta" e "fica" ajudará nesse momento também.
Muitas vezes se diz que, quando um cão e um gato compartilham uma casa, o gato geralmente tem a última palavra... Mas é uma dupla que fornecerá alegria, companhia e sem dúvida algumas risadas para toda a família.
Fonte: Whiskas
terça-feira, 20 de janeiro de 2015
Pet shops deverão garantir saúde e segurança para animais de estimação
Os pet shops de todo o Brasil deverão se adequar a uma nova resolução do Conselho Federal de Medicina Veterinária, que foi criada para dar mais condições aos animais de estimação. O objetivo é garantir a segurança e a saúde deles, levando em consideração a iluminação e o espaço físico ideal para cada espécie.
De acordo com a norma, que já está em vigor, o médico veterinário do pet shop fica responsável pela higiene do local e pelo bem-estar dos animais expostos. “Já existe essa obrigatoriedade por uma Lei Federal desde 1968. Então, ela não está criando uma obrigatoriedade dos estabelecimentos possuírem veterinário mas, sim, normatizando o que o veterinário deve fazer”, explica a veterinária Tatiana Pelucio.
A resolução também prevê que o veterinário avise formalmente o dono do pet shop sobre qualquer irregularidade encontrada no local e oriente sobre os procedimentos adequados. Caso a situação não seja solucionada, o profissional é obrigado a comunicar o problema ao conselho da categoria. A fiscalização é feita pelo Conselho Regional de Medicina Veterinária.
Os estabelecimentos e os profissionais que descumprirem as normas estão sujeitos a multa e punições administrativas. “Sempre que tiver a constatação de uma irregularidade pelo nosso fiscal os dois vão responder. O veterinário é responsável mesmo e se ele não comprovar que está tomando medidas para corrigir o que está errado acaba sendo conivente com a situação”, continua Tatiana.
A resolução define o papel do veterinário dentro dos pet shops, deixando os procedimentos organizados. A presença do profissional é importante para garantir que o animal receba o melhor atendimento possível. “Junto com essa lei agora a gente pode ter a condição de cobrar dos estabelecimentos que façam o manejo adequado de acordo com as boas práticas veterinárias e ofereçam o melhor seja um animalzinho em exposição, para doação ou para venda”, esclarece a veterinária Pâmela Agostinho.
Fonte: G1
segunda-feira, 19 de janeiro de 2015
Bichinhos de estimação também precisam de um refresco
Cuidar do pelo e da hidratação estão entre as dicas de veterinários.
Os seres humanos vivem reclamando do calor. Para manifestar o sofrimento com as altas temperaturas, os animais costumam ficar mais parados, sem disposição até para comer. Para quem não sabe o que fazer com seu bichinho de estimação nestes dias de termômetros elevados, profissionais deram dicas sobre como cuidar bem de gatos e cachorros nesta estação.
A médica veterinária Marcia Nalim já dá um alerta:
'O ideal é fazer passeios bem curtos, de no máximo 15 minutos, e em áreas planas. Para os bichinhos que já estão acostumados, vale usar aqueles sapatinhos.
É bom lembrar que os animais sofrem mesmo com o intenso calor, então é importante que o passeio aconteça até as 10h, ou depois das 16h'.
Ainda segundo Márcia, uma outra preocupação dos donos deve ser em relação à hidratação dos bichos:
'É preciso garantir que o animal tenha sempre água fresca por perto. Sugiro a troca da água pelo menos quatro vezes ao dia'.
O pelo dos bichos deve ser outro motivo de atenção:
'Se forem animais de pelo longo, o verão é uma ótima estação para a tosa. É preciso ter cuidado com os que têm pelo branco, pois podem desenvolver tumor maligno de pele se ficarem muito expostos ao sol. Além disso, é fundamental que as pessoas não deixem os animais presos dentro de carros. Os bichos sofrem muito com isso, especialmente por causa do calor', disse Marcia, acrescentando que raças como buldog francês, que têm focinho muito pequeno, são as que mais
O médico veterinário André Carneiro sugere que, além da água, os donos ofereçam algo a mais para hidratar os animais.
'Os bichinhos podem consumir água de coco. Além disso, as pessoas podem misturar fruta com água para fazer uma espécie de picolé para os animais. Caseiro mesmo. Não pode ser feito com frutas cítricas, porque elas fazem mal aos bichos. Mas maçã e morango, por exemplo, podem ser usadas. É só botar fruta dentro da água, deixar no congelador e pronto. Vai ficar parecendo um cubo de fruta, um picolé', disse.
Ainda segundo André, durante o verão é bom que os animais tomem dois banhos por semana, em casa ou em clínicas veterinárias.
Fonte: Libnet
sexta-feira, 16 de janeiro de 2015
Ajuda: sou alérgico ao meu gato!
Pode ser problemático descobrir que você é alérgico ao seu novo gatinho, mas existem várias medidas que você pode tomar para diminuir os sintomas. Pessoas com sensibilidade alérgica geralmente também são alérgicas a pó, acarídeos de pó e pólens. Deixar sua casa o mais livre de pó possível manterá a resposta alérgica reduzida e ajudará a pessoa alérgica a conviver melhor com o gato.
Depois de mexer no seu gatinho, lave as mão com água e sabão. Evite mexer em regiões de mucosa, nariz, boca e olhos, sem ter lavado as mãos. Na verdade, é a saliva seca e flocos de pele (conhecidos como "caspa") que produzem a alergia - não necessariamente o pelo do gatinho.
Passar o aspirador todos os dias reduzirá a quantidade de caspa e poeira na sua casa. Não se esqueça também de lavar a cama do seu gato regularmente (a cada 10 ou 14 dias) para reduzir a caspa e os ácaros de pó.
Lavar o seu gato com produtos fabricados para reduzir os sintomas da alergia também pode ajudar a reduzir a caspa, mas banhos frequentes não são aconselhados, já que isso ressecará os óleos naturais da pele do seu gatinho.
Mantenha seu gato fora do quarto - pelo menos até que a alergia esteja controlada. Purificadores de ar podem ajudar bastante. Também pode ajudar consultar seu médico, já que existem eficientes tratamentos para reduzir e, em alguns casos, até mesmo eliminar a alergia a gatos.
Fonte: Whiskas
quinta-feira, 15 de janeiro de 2015
Enchente: uma ameaça também para os animais de estimação
Em várias partes do país o verão é sinônimo de chuvas, alagamentos, deslizamentos de terra, pessoas desabrigadas e até vidas perdidas.
A população sofre e os animais de estimação padecem junto com seus donos. Indefesos, cães e gatos correm risco de se perder, adoecer e até morrer nesses tristes episódios.
Por isso é importante redobrar a atenção e cuidados também com eles nesse época, especialmente se houver contato com água de enchentes. Confira as orientações da médica veterinária da PremieR pet, Keila Regina de Godoy.
Em situações de emergência, os animais devem ser removidos da área de risco junto com seus donos. Se isso não for possível, as autoridades locais devem ser acionadas para ajudar (Defesa Civil, Bombeiros e até ONGs de proteção animal).
Quem mora em região de alagamento nunca deve manter o animal preso a correntes. Além de comprometer sua qualidade de vida, esta prática impede que ele consiga se defender em caso de alagamento.
A ração deve ficar estocada em local alto, seco e arejado, pois a umidade excessiva causa alterações que comprometem a qualidade do alimento e a saúde do animal.
Jamais se deve permitir que um animal beba água de enchente, pois pode estar contaminada.
Alimentos que tenham tido contato com água de enchente devem ser obrigatoriamente descartados.
Já utensílios, como comedouros, casinhas etc, precisam ser muito bem higienizados com água e sabão e, posteriormente, colocados em imersão em uma solução desinfetante: diluir 1 copo de água sanitária em 4 copos de água e deixar os utensílios imersos por pelo menos 1 hora para descontaminação.
Se o animal tiver contato com água contaminada, deve receber o quanto antes um banho e secagem adequada, o que ajuda a evitar doenças de pele e ouvido.
Deve-se observar a presença de possíveis lesões cutâneas, fraturas e outros processos traumáticos, bem como alterações na coloração de pele, secreções, olhos e fezes. Em caso de alteração, o animal deve ser avaliado por um médico veterinário.
Caso ele não apresente nenhum sintoma clínico aparente, água e alimentação devem ser oferecidas normalmente.
Um animal assustado pode apresentar oscilações de apetite e dúvidas sobre onde fazer suas necessidades. Os proprietários não precisam se alarmar, mas se o comportamento persistir é indicado passar pela avaliação de um médico veterinário.
Cuidado com a leptospirose, doença transmitida através do contato com a urina e fezes de ratos. Cães e gatos podem ser infectados e ainda transmitir a doença para humanos e outros bichos de estimação por meio do contato com urina, água, utensílios contaminados e o próprio sangue. Enquanto gatos não apresentam sintomas clínicos, os cães podem apresentar: febre, depressão, perda do apetite, vômito, desidratação, mucosas com coloração variando de amareladas a alaranjadas, pele amarelada, urina escura e até dor muscular. Em alguns casos de infecção leve, os sintomas podem demorar a aparecer, dificultando o diagnóstico. Na evolução da doença, observa-se insuficiência renal, insuficiência hepática, hemorragias, lesões na pele e hematomas pelo corpo, bem como úlceras na boca e língua.
Se o pet teve histórico de contato com água contaminada ou apresentar os sintomas relacionados, é imprescindível que seja levado a um médico veterinário.
Mantenha a vacinação do pet sempre em dia. As vacinas múltiplas que previnem as principais doenças infecciosas são extremamente necessárias e podem salvar a vida do animal em caso de enchentes. Nos filhotes, podem ser feitas a partir dos 45 dias. Para os adultos, a revacinação deve ser feita anualmente. Em animais que vivem em áreas expostas a alagamentos, à presença de ratos e ao contato com esgotos, a vacina contra leptospirose deve ser administrada semestralmente.
Não abra mão desses cuidados que podem salvar a vida do seu amigo!
Fonte: Guia Pet & Cia
terça-feira, 13 de janeiro de 2015
Nova resolução regulamenta venda de animais de estimação
Veterinário será responsabilizado pelo estabelecimento e pelo bem-estar dos bichos.
Passam a valer, partir da próxima quinta-feira (15), novas diretrizes de responsabilidade técnica de exposição, manutenção, higiene estética e venda ou doação de animais para estabelecimentos comerciais. O Conselho Federal de Medicina Veterinária (CFMV) publicou as regras no Diário Oficial desta segunda-feira (12).
O veterinário deve, em casos de vendas dos animais, informar o comportamento dos bichos, como hábitos, temperamento, necessidades e demais cuidados. O especialista também precisará fazer a inspeção diária da saúde e bem-estar dos bichos.
Além disso, será responsabilidade do veterinário verificar tanto a alimentação como a evacuação e o estado de saúde do animal. De acordo com a resolução, os estabelecimentos deverão disponibilizar no Sistema do CFMV, por dois anos, os registros de informações dos animais vendidos, com identificação, procedência, espécie, raça, sexo, idade real ou estimada e a destinação pós-comercialização.
Caso não obedeçam às regras, estabelecimentos e veterinários estão passíveis de multa. A resolução do Conselho Federal de Medicina Veterinária também visa garantir que os estabelecimentos e locais de manutenção dos animais sejam ajustados, com iluminação adequada, higiene e sem excesso de barulho.
Medidas como proteção térmica e alocação dos animais por idade, sexo e temperamentos também estão previstos no documento. A resolução ainda estabelece que o veterinário deverá cuidar dos aspectos sanitários do estabelecimento e evitar a transmissão de doenças.
segunda-feira, 12 de janeiro de 2015
Calor demais pode adoecer seu animal de estimação
Evite passear ou praticar exercícios quando o sol estiver intenso. Além de hipertermia, há risco de insolação.
Calor demais pode adoecer o seu pet evite passear ou praticar exercícios quando o sol estiver intenso. Além de hipertermia, há risco de insolação. A elevação da temperatura corpórea normalmente ocorre como uma resposta a processos inflamatórios ou calor excessivo. “Quando o pet é exposto a altas temperaturas, a hipertermia aparece e é uma condição gravíssima que requer tratamento médico imediato”, conta Carla Berl, médica veterinária do Hospital Veterinário Pet Care (SP).
Termômetro em alta
A temperatura considerada dentro dos padrões normais é quando um animal doméstico apresenta valores entre 37,5 e 39,5° C. Portanto, quando ela alcança valores acima dos 40° C, trata-se de um motivo de preocupação. “Se esse aumento for muito exagerado, o pet pode ter convulsões, parada cardíaca e, em casos extremos, ir a óbito devido à falência múltipla dos órgãos”, alerta o especialista Marcelo Quinzani, veterinário do Hospital Veterinário Pet Care (SP).
A hipertermia acontece quando o animal é submetido a ambientes quentes associados ou não à atividade física intensa ou estresse. “Nessas situações, o pet que não transpira pela pele, como nós, não consegue perder calor e, então, tem a sua temperatura corpórea aumentada de forma intensa, levando ao superaquecimento, vômitos, diarreia, falta de ar, edema pulmonar etc.”, alerta Carla.
Toalha molhada
A médica explica que só existem três formas de perder calor: respiração (inspirando ar frio e expirando ar quente), fato que, em dias com temperaturas acima de 27°C, já pode ser um problema. Outro modo é o contato da pele com uma superfície fria (chão, água, banho de piscina ou de esguicho). A última maneira é a ingestão de água gelada em abundância. Os principais sintomas de que o problema se instalou são língua azulada, vômito, salivação, ofegação, fraqueza, mucosas avermelhadas e sede excessiva.
Assim que o seu pet apresentar esses sinais, o ideal é dar um banho com água morna ou fria, oferecer água fresca – uma vez que a desidratação é consequência do quadro – e mantê-lo em local refrigerado para que a temperatura volte ao normal. Quinzani acrescenta: “Outra dica é enrolá-lo em uma toalha com água gelada. Se nada ajudar, o veterinário deve ser consultado. Às vezes é necessário fazer uma fluidoterapia: aplicar soro em temperatura ambiente na veia do animal”.
Estratégias de prevenção
. Evite passeios e esforços físicos em dias quentes e úmidos, ofereça água, dê banho de água fria e deixe o animal em ambiente climatizado.
. O animal nunca deve ser deixado no carro.
. Passe longe de ambientes fechados ou sem acesso a sombra e água fresca.
. Água quente e secadores no verão são dispensáveis.
. Situações de estresse (medo ou insegurança) devem ser evitadas.
. Para animais obesos ou que têm anatomicamente alguma dificuldade respiratória, evite esforços ou condições desfavoráveis.
. Não use focinheira em ambientes quentes e fechados.
Fonte: Revista Viva Saúde
quinta-feira, 8 de janeiro de 2015
Viver com animais de estimação beneficia autistas
Conviver com animais de estimação em casa – seja cachorro, gato, coelho ou qualquer outro bicho – ajuda crianças e adolescentes com autismo a melhorarem a capacidade de se relacionarem com outras pessoas. É o que revela uma nova pesquisa da Universidade de Missouri, nos Estados Unidos, que foi publicada no periódico Journal of Autism and Developmental Disorders.
O estudo se baseou em entrevistas com os familiares de setenta crianças e adolescentes autistas de 8 a 18 anos. Cerca de 70% dessas famílias tinham cães em casa e 50% tinham gatos. Alguns participantes também criavam outros animais, como coelhos, roedores, pássaros e peixes.
Os pesquisadores perguntaram aos familiares dos jovens como era a interação social de cada um, como se eles costumavam se apresentar para desconhecidos, pedir informações ou responder a perguntas de outras pessoas. “Autistas normalmente encontram dificuldade com esse tipo de inteiração social”, diz a coordenadora do trabalho, Gretchen Carlisle, do Centro de Pesquisa sobre Relações entre Humanos e Animais da Universidade de Missouri.
Segundo os resultados, conviver com qualquer bicho de estimação em casa promove uma melhora nesse sentido. Porém, os cães, especialmente os de menor tamanho, parecem ser os bichos que trazem maior benefício a crianças e adolescentes com o distúrbio.
“As crianças com autismo nem sempre conseguem se relacionar com outros indivíduos facilmente, mas ter um animal em casa pode fazer com que ela se sintam mais à vontade para conversar com outras pessoas sobre o seu bicho de estimação, por exemplo” diz Gretchen.
Fonte: Veja Saúde
quarta-feira, 7 de janeiro de 2015
Apesar de serem animais domésticos, felinos preservam traços selvagens
O cão pode até ser o melhor amigo do homem, mas, dos animais de estimação, o gato é o mais emblemático. Das antigas culturas do Nilo aos palcos da Broadway, os felinos despertam o amor de alguns e a desconfiança dos que os consideram pouco confiáveis. A impressão negativa que muitas pessoas têm dos bichanos pode ser explicada por características que remetem às de seus antepassados selvagens. Isso se deve à sua domesticação recente. Diferentemente do cão, que há 30 mil anos passou a proteger os quintais humanos, o gato foi civilizado há cerca de 10 milênios.
Os primeiros representantes da família Felidae, uma das oito da ordem Carnivora, apareceram há 45 milhões de anos. Entretanto, foi só entre 30 milhões e 20 milhões de anos atrás que surgiu o Dinictis, o primeiro felino a apresentar traços dos gatos modernos. O comportamento feroz que os gatinhos de apartamento (Felis catus) por vezes apresentam lembra o desse parente longínquo e o de um ancestral de dimensões notórias e comportamento violento, o tigre-de-dente-de-sabre, que chegava a pesar 300kg e medir 3m de comprimento.
A rápida divergência de felídeos nos últimos 12 milhões de anos resultou em 36 espécies de felinos selvagens. O gato doméstico evoluiu de uma linhagem do Felis silvestris, cerca de três milênios atrás. Embora existam diferenças sutis na aparência entre os gatos selvagens e os domésticos, geneticamente, eles são quase idênticos. Na última Idade do Gelo, há mais ou menos 25 mil anos, as espécies selvagens se dispersaram por Europa, Ásia e África. Adaptáveis a diferentes ambientes, elas desenvolveram uma característica essencial para o sucesso: a neotenia, comportamentos e características juvenis em idade adulta.
Esse recurso foi uma ferramenta atrativa na domesticação, pois, com ela, o gato tornou-se mais lúdico e menos medroso. Esse traço, contudo, só foi realmente percebido pelos domesticadores há 10 mil anos, quando a agricultura começava a ser uma realidade no Crescente Fértil, região hoje ocupada pela Ásia Ocidental e pelo Oriente Médio. Assim como ocorreu com os cachorros, os felinos perceberam que os humanos poderiam ser potencialmente benéficos. Não pela companhia, mas pelas sobras de comida. Ainda que a aproximação por oportunismo pareça do feitio felino, as vantagens eram grandes também para os humanos: os gatos se mostravam excelentes caçadores de roedores que ameaçavam os grãos armazenados.
terça-feira, 6 de janeiro de 2015
Brincar é fundamental para tirar o cão do ócio físico, mental e torná-lo mais sociável
Aprenda alguns truques para fazer com o seu pet.
Mas por onde começar? Lucas Duty explica que a primeira providência é encarnar o espírito vendedor: o dono precisa despertar a atenção e, principalmente, fazer com que o cachorro queira aquele objeto. “O dono pode fazer com que o animal interaja com o brinquedo e depois reter o objeto, para criar o interesse”, ensina. “É preciso criar um valor agregado ao que vai ser passado para o animal.” Desde que não represente risco para o bichinho, o tipo de brinquedo não importa muito. Um simples pedaço de pano, por exemplo, pode parecer muito mais atrativo do que um ursinho de pelúcia canino.
Outra coisa que os donos devem ter em mente é que ensinar um cachorro a brincar não significa ter um cão “fazedor de gracinhas”. Os truques ensinados durante o adestramento, segundo Lucas Duty, é um aspecto secundário das brincadeiras. O importante mesmo é tirar o cão do ócio, tanto mental quanto físico. “Incentivar um animal a pegar uma bolinha, para a gente, é uma brincadeira. Para ele é um trabalho, uma tarefa.” Em resumo: assim como para os humanos, ter o que fazer e no que pensar faz com que o cachorro se desenvolva cada vez mais — e, consequentemente, fique mais feliz.
Analisar o comportamento de cada cão é outro ponto importantíssimo antes de começar a brincadeira. Alguns cachorros gostam de bolinha, outros preferem correr atrás de gravetos e há ainda os que não gostam de brincar. “Cada cachorro tem um perfil e tem que ser respeitado. Não há como pedir de um pinscher o comportamento de um dobermann”, compara Duty. Uma brincadeira ensinada da forma errada, segundo o especialista, pode gerar desvios comportamentais. A atividade deve ser sempre prazerosa para o cão. A imposição forçada, sem buscar lapidar o comportamento do animal, é um dos principais problemas na educação do bicho. “As pessoas têm um imediatismo que acabam passando para o animal”, complementa. “O cachorro precisa de um certo tempo para aprender.”
A adestradora Andrea Melo explica ainda que qualquer brincadeira que estimule o cão a não morder as coisas erradas é uma boa escolha. A dica é deixar claro o que você quer que seu cachorro execute. “Se ele começa a morder a mão do dono, ele deve parar a brincadeira, tirar a mão e mostrar o brinquedo. O cão só ganha atenção quando estiver com o brinquedo na boca”, ensina. Isso evita que o animal se transforme em um mordedor, por exemplo. Se o cachorro pula sem parar, uma ideia é dar carinho, petiscos e atenção quando ele estiver com as quatro patas no chão. Pulou, é ignorado. Assim, o dono evita que o pet pule em cada pessoa que se aproximar dele.
Aprender a brincar é positivo especialmente para cachorros que passam muito tempo sozinhos. Quando o dono não estiver por perto, o ideal é investir em estímulos mentais que mantenham o bichinho ocupado pela maior parte do tempo possível. “Brinquedos recheados de petiscos são ótimos para distrair os animais”, exemplifica Andrea Melo. Outra dica é esconder petiscos pela casa, dentro de brinquedos ou mesmo de garrafas pet, para que o cachorro os encontre. Além de gastar energia e se manter ocupado mentalmente, ele aprende que ficar sozinho não é o fim do mundo. “Isso evita que o animal desenvolva ansiedade de separação.”
A florista Mariana Brito de Oliveira, 25 anos, procurou a ajuda de um especialista em comportamento animal para resolver o problema dos móveis destruídos em casa. A responsável pelo desastre é Maria Lúcia, uma jack russell terrier de 11 meses. A cadela é brincalhona e agitada — e haja brincadeira para gastar tanta energia. “Ela já comeu as cadeiras, o sofá, morde as pessoas e preciso descer três vezes por dia com ela”, descreve a dona, que mora em apartamento. Mariana até tentou ensinar alguns truques por conta própria, que aprendeu com vídeos na internet, mas não conseguiu passar mais que dois comandos: “fica” e “senta”. “Minha expectativa com as brincadeiras é que ela pare de morder as coisas e se torne mais sociável com as pessoas.”
Regras do jogo
* Antes de tudo, é preciso encontrar um brinquedo que desperte a atenção do cachorro. Bolinha para os que são de bolinha, graveto para os que são de graveto.
* Uma maneira de ensinar o cão a pegar e trazer a bolinha de volta é ter duas idênticas: quando o cão pegar a primeira, comece a brincar com a segunda, para despertar o interesse dele. No momento em que ele pegar a segunda, repita o procedimento com a outra bolinha, até que o animal entenda o que precisa ser feito.
* O tempo que se deve esperar para ensinar um comando novo vai depender da resposta do bicho. Alguns conseguem aprender dois comandos simultaneamente, mas outros podem ficar perdidos.
* Não há hora certa para começar a ensinar o cão a brincar. Na verdade, quanto antes, melhor. Um filhote educado será um cão adulto educado.
* Não são só brinquedos que estimulam a mente do cachorro: ossos em couro também são ótimas formas de gastar energia física e mental, além de trabalhar a musculatura mandibular do animal.
* Além dos petiscos industrializados, fígado, carne ou frango (sempre preparados sem sal e sem nenhum tempero) são boas opções para premiar o cachorro durante a brincadeira.
* Preste atenção no humor do animal e pare ou troque a brincadeira caso ele pareça entediado. O melhor é parar, caso ele fique estressado, para que o bicho não associe o momento da brincadeira com algo chato.
Fontes: Lucas von Glehn Duty, adestrador e especialista em comportamento canino e Andrea Melo, adestradora
sexta-feira, 2 de janeiro de 2015
Saiba quanto custa para manter um animal de estimação
Por isso que sempre pensei que, para se ter animais, as pessoas teriam que ter um documento provando que estão capacitadas para tal. O custo é alto e, é comum, não tendo mais grana, o abandono destes pobres coitado que ficam jogados a sorte...... Estou errado?
Gastos com cães chegam a R$ 3.500 por ano. Já para gatos é preciso investir cerca de R$ 2 mil
Lambidas, carinho, corre-corre, pulos, arranhões e muitas brincadeiras fazem parte do convívio com um animal de estimação em casa. Mas, toda alegria tem um preço e o custo de manter o amigo por perto é alto. De acordo com um levantamento feito pelo DIA, o dono de um cão de médio porte, por exemplo, desembolsa, por ano, cerca de R$3.500. Já para ter um gato, o gasto médio é R$ 2 mil no mesmo período.
O cálculo leva em consideração produtos como ração, vacinas, banhos, brinquedos, remédios antipulgas, vermífugos, petiscos, “banheiros” para os animais, além de tosa. Entretanto, o desembolso vai além dos
produtos básicos. As camas para gatos e cachorros, por exemplo, custam cerca de R$150, dependendo do modelo.
Além disso, para adaptar o ambiente aos bicinhos, é preciso implantar telas para as janelas, com mão de obra aproximada de R$500, e portões de segurança para os cães, que saem a R$ 150, em média.
A veterinária Sueli Nascimento explica que todos os detalhes são importantes. “É preciso que o dono tenha consciência que os animais dão gastos, mas não há como fugir deles.” De acordo com a médica, descuidos com as vacinas, por exemplo, geram mais custos. “É melhor prevenir do que precisar gastar com procedimentos ambulatoriais e cirúrgicos. É uma economia de mais de 50%”, analisa.
Além do planejado
Mesmo com todos esses cuidados, muitos cães precisam de adestrador para corrigir comportamentos inadequados. O profissional da área Reginaldo Ribeiro avalia que as aulas são necessárias quando o animal sofre e causa transtornos para os donos. “É fundamental quando o cão não sabe fazer as necessidades no lugar, quando sofre demais quando fica só ou quando ele apresenta problemas mais sérios de comportamento”, explica.
O serviço é oferecido no Rio por valor entre R$ 70 e R$ 120 por aula. A quantidade de horas só pode ser definida de acordo com os problemas dos cães.
Donos garantem que gastos com animais valem a pena
A atriz Bruna Silvério, 28 anos, é dona de uma cachorrinha de dois anos, que mora com ela no Centro do Rio. A jovem conta que gasta cerca de R$ 150 por mês com a Joaquinha. Mesmo assim, o custo poderia ser ainda maior. “Economizo dando banho em casa e, como ela não precisa tosar, é menos um custo.” Banho e tosa nas lojas chegam a sair por R$ 100.
Mas, para Bruna o que realmente tem valor é a amizade da cadelinha.
“Não me importo de gastar com o que ela precisa, afinal, me faz tanta companhia e me traz alegria diariamente”, afirma.
Outra apaixonada pelos caninos é a servidora pública Lúcia Simões, 30 anos. A moradora do Méier relata que já perdeu as contas de quanto gastou com o Thor, cachorro de grande porte, nos últimos cinco anos. “É como ter uma criança em casa: há gastos que conseguimos prever e outros que não. Mas é nossa obrigação, como guardiões, cuidar ao máximo deles”, disse.
Já a dona da gata Mel, Ingrid Diniz, 21 anos, não se arrepende de desembolsar R$ 50 mensalmente com a bichana. Para ela, o item mais caro, particularmente usado para felinos fazerem necessidades, é a areia. O produto é vendido em sacos de 1 kg, que chegam a custar R$ 25 nas lojas.
Entretanto, Ingrid diz não se incomodar com os preços altos. “O custo benefício é muito mais importante. O amor dela não se mede em reais. Isso que me faz continuar a cuidar da minha amiga”, relata a moradora da Tijuca.
Kit mensal para cães
RAÇÃO
Na loja Pet Zoyde, localizada na Lapa, um pacote de ração da marca Premier de 3 kg custa R$ 32,90. Já os sacos de 15 kg, suficientes para a alimentação mensal de um cão de porte médio, são vendidos por volta de R$ 200.
ANTIPULGAS
O remédio contra pulgas, da marca Frontline, de 100 ml custa R$ 85. O medicamento precisa ser aplicado todo mês no animal, para evitar uma infestação da praga e problemas de saúde mais graves.
VERMÍFUGO
Além do tradicional remédio contra vermes nos intestinos, há o vermífugo contra a praga no coração do cão. O Endogard necessita de aplicação mensal e custa R$ 24,90 na loja Pet Zoyde.
SABONETE
Antes do banho com shampoo e condicionador, o animalzinho precisa receber uma camada do sabonete antipulgas. O produto da marca Ibapet é vendido por R$ 8. Já o shampoo custa R$ 26,60.
BRINQUEDOS
Muito importantes para o bem estar do peludo, os brinquedos precisam ser renovados mensalmente. A galinha de pelúcia é vendida na loja por R$ 33. Já o osso, que também colabora para a limpeza dos dentes do cão, custa R$ 16.
Kit mensal para gatos
RAÇÃO
Na Pet Zoyde, um pacote de ração Premier para gatos, de 1,5 kg custa R$ 57,20. Além da alimentação tradicional, o petisco, da marca Snack, é vendido por R$ 12,70.
ANTIPULGAS
O remédio contra pulgas Frontline, a ser aplicado mensalmente, é vendido por R$ 50,65.
CATNIP
A “erva para gatos”, como é popularmente conhecida, é uma planta que estimula o animal a se interessar pelos brinquedos. A loja vende a versão em spray por R$ 29,80.
BRINQUEDOS
O brinquedo em formato de rato custa R$ 4,50, cada. Já a pelúcia de joaninha é vendida por R$ 18,60 na loja.
SHAMPOO
Os produtos para banho são vendidos por R$ 18,60 (shampoo) e R$ 20 (condicionador).
Peixes e aves custam menos
Para quem deseja ter a companhia de um animalzinho sem gastar muito, os peixes e as aves são as escolhas ideais. As rações para peixe, por exemplo, custam entre R$ 4 a R$ 100, dependendo da raça. Entretanto, explica a veterinária Sueli Nascimento, esse é um dos poucos investimentos a se fazer.
“Podemos dizer que peixe é quase auto suficiente. Além da alimentação, o dono precisa apenas observar a qualidade da água e purificá-la, mas isso não passa de R$ 10 por mês”, garante.
As aves, como os populares periquitos, seguem a mesma linha. A ração é vendida por aproximadamente R$ 10. Além disso, os outros gastos, como a compra de uma gaiola e brinquedos não passam de R$50, sem necessidade de comprar todos os meses.
Fonte: O Dia
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