quinta-feira, 30 de abril de 2015

Câmara aprova lei que leva à prisão quem maltratar animais


Uma lei esperada há tempos finalmente saiu do papel e foi aprovada pela Câmara dos Deputados: a partir de agora, maltratar animais leva para a prisão.

A detenção de três anos para quem matar animais é apenas uma parte do projeto, que também legaliza a eutanásia em caso de doenças — desde que o remédio letal seja aplicado de forma “assistida e controlada”.

Além da prisão para quem provocar a morte de cães e gatos, outro aspecto que foi ressaltado é dos maus tratos, que agora pode levar o agressor a detenção de três meses a um ano.

Ainda dentro da proposta aprovada, promover luta entre cães, a popular rinha, também rende cadeia, também tem punição, de três a cinco anos na cadeia.

Com as punições previstas, a expectativa é que os maus tratos aos animais sofram diminuição drástica. Qualquer denúncia será investigada como crime e punida conforme a nova lei determina.

Fonte Yahoo

 Clique aqui para mais informações!!!

quarta-feira, 29 de abril de 2015

3 maneiras de fazer seus bichinhos de estimação não comerem os fios e cabos da sua casa


Quem tem bichinhos de estimação em casa já deve ter passado pelo problema contemporâneo de ter cabos e fios mastigados. O problema não é apenas estragar os aparelhos, mas o bichinho ser eletrocutado. Veja neste post 3 dicas pontuais para que isso não aconteça:

.::. Repreenda o bichinho no flagra. Não adianta chegar em casa de noite, depois do trabalho, ver o fio mastigado, e brigar com o gato ou o cachorro. Ele não vai saber do que você está falando. Você precisa repreender assim que ele estiver fazendo, mesmo que só possa fazer isso à noite ou aos finais de semana. Para repreender, não há segredo: seja incisivo com expressões como “não!” e “ei”, ou as que você já usa para ensiná-lo. Então, sempre que o seu bichinho estiver perto dos fios ou apresentando comportamento suspeito, repita o procedimento. Isso vai ensinando-o aos poucos a não mexer naqueles fios.

.::. Evite brinquedos que sejam parecidos com fios – e sei que isso é particularmente comum com gatos. Mas evite, porque na verdade você está ensinando que brincar com fios é legal – está incentivando a prática. Existe uma variedade imensa de brinquedos que você pode oferecer a ele sem que reforce um comportamento que você quer evitar. Tenha sempre algo mais interessante que os cães e gatos podem mastigar, porque isso acaba sendo uma necessidade deles também e eles apenas procuram o que estiver por perto e for mais interessante.

.::. Gatos não respondem tão facilmente à repreensão quanto cachorros, então se as dicas 1 e 2 não estiverem funcionando com ele, você pode simplesmente enrolar seus cabos com algum material como papel alumínio. Além de odiarem a textura, o som também será irritante e isso pode mantê-los longe. Não precisa deixar os fios assim para sempre – somente até os gatinhos aprenderem a não chegar mais perto deles. Quando isso acontecer, você pode desencapar. Outra solução é cobrir os fios e cabos com algum material bastante resistente, à prova dos bichinhos, ou espalhar molho de pimenta nos fios.

A grande verdade é que nada disso é verdadeiramente seguro. Há gatos que gostam de alumínio, assim como você pode ter outros tipos de bichinhos em casa como coelhos, porquinhos etc. A única maneira de mantê-los a salvo é deixá-los o mais longe possível dos cabos e fios, talvez restringindo o acesso quando você não estiver por perto (para supervisionar), ou colocando-os em outro cômodo quando for usar o aspirador de pó, por exemplo.

Fonte: Vida Orgaizada

terça-feira, 28 de abril de 2015

Bicho de estimação de presente: o que é preciso saber


Uma pesquisa divulgada pela COMAC com 1.204 donos de cães e gatos, de oito cidades do país, apontou um dado curioso: 37,5% dos tutores de cães entrevistados disseram que ganharam o animal de presente.

Antes de tomar a decisão de presentear alguém com um pet, é importante saber que esse “mimo” envolve muitas responsabilidades. Não estamos falando de um objeto, mas sim de uma vida, que precisará de alimentação adequada, cuidados médicos e muito carinho.

“É importante lembrar que os pets precisam de cuidados, atenção e tutores responsáveis durante toda a sua vida”, reforça Oliver So, adestrador da Cão Cidadão.

Dessa forma, essa decisão não deve ser tomada por impulso. É preciso, antes de tudo, analisar cuidadosamente essa escolha, pois é imprescindível que todos estejam de acordo e queiram cuidar do bichinho.

Veja, a seguir, algumas questões que devem ser consideradas antes de tomar a decisão:

- Qual a espécie de pet se encaixa no estilo de vida do presenteado?

- Quantos anos, em média, vive esse pet?

- Quem ficará responsável pelo animal tem condições de cuidar dele? (Atenção: a responsabilidade de cuidar de um –pet nunca deve ser dada a uma criança)

- Quais os cuidados básicos necessários (alimentação, saúde, higiene, atividade física e mental)?

- Qual o gasto médio mensal?

- O novo lar é adequado para receber esse bichinho? Ou é necessário fazer alguma mudança?

A ideia de ter um pet, uma companhia em casa é ótima, certo? Mas, muito além disso, é importante pensar no bem-estar de todos, principalmente no do animal – da hora que ele chega em casa, até o fim da vida do bichinho. Por isso, se você está pensando em presentear alguém com um animal de estimação, pense muito!

Fonte: Cão Cidadão

segunda-feira, 27 de abril de 2015

Veja 5 erros que você comete na alimentação do seu cachorro


Falta de disciplina e insistência em alimentá-los como humanos são os principais erros que cometemos.

A alimentação do seu pet está diretamente ligada à saúde e à qualidade de vida não só dele, mas à sua também, uma vez que o que, como e quando seu bichinho come pode influenciar, e muito, em seu comportamento. A dica é disciplina e lembrar que, por mais que gostemos deles, eles ainda são cachorros e devem ser alimentados como tais.

Veja os erros mais cometidos na hora de dar comida aos cachorros

Erro 1 - Dar a sua comida ao seu cachorro durante a refeição
Dar só "um pouquinho" do que está comendo é um erro comum e prejudicial ao cão

Se a nossa comida já tem um aroma tão convidativo para nós, imagine para os cachorros, que têm sensores olfativos muito mais complexos. O nariz humano tem 6 milhões de receptores olfativos, enquanto o de um cachorro tem incríveis 300 milhões. Para eles, a nossa comida terá um cheiro realmente tentador e é dificil resistir aos olhos pidões, acompanhados de súplicas carinhosas.

Você fica perguntando: "afinal de contas, que mal pode haver em compartilhar um pedacinho da delícia que estamos saboreando com o nosso melhor amigo?" Alimentá-lo com uma comida que, muitas vezes, não é própria para cachorros, mesmo que as julgue saudáveis, pode causar muitos danos à saúde do seu animal. O  tomate, por exemplo, é uma fruta muito saudável, rica em fibras, betacaroteno e vitamina C, porém, para cachorros, pode ser fatal, fazendo-os desenvolver dolorosas úlceras. 

Além da questão da saúde, existe o fator comportamental, o dono que cede aos latidos, choros e gestos está incentivando esse comportamento desagradável e ainda ensinando que chorar e latir é uma maneira de se conseguir o que quer. Nessa hora, vale ser forte e resistir, pode parecer difícil e até cruel ignorar um cãozinho que implora por só um pouquinho daquilo que você está comendo, mas, acredite, é para o bem dele.

Erro 2 - Escolher a ração errada
No que diz respeito à alimentação dos pets, os erros são sempre cheios de boas intenções.

Existem, no mercado, inúmeras marcas de ração que produzem alimentação específica para vários tipos de condições, desde para cães com obesidade até com pele sensível, e um erro tão grande quanto  ignorar essas necessidades especiais é diagnosticá-las sem um veterinário competente.

Ler o rótulo de uma ração especial e acreditar que é compatível com alguma necessidade do seu pet pode causar sérios e irreversíveis danos, desde problemas renais, por excesso de sais minerais, até desnutrição, infertilidade e deficiência do sistema imunológico.

Sempre dê preferência às rações secas, além de colaborarem com a higiene bucal ,o atrito com os dentes ajuda a eliminar o tártaro, elas são mais práticas e têm uma durabilidade maior.

Erro 3 - Dar ossos aos cães e não supervisioná-los
Dar ossos aos cães pode ser perigoso

A grande maioria das pessoas não dá aos seus cachorros ossos de galinha, pois estão cientes do risco de quebrarem com ponta, o que pode machucar o animal seriamente, mas não veem problemas nos outros tipos de ossos. Afinal, nada mais natural do que dar um ossinho ao seu melhor amigo!

De fato, ossos, além de recreativos, podem ser grandes aliados na higiene bucal do cachorro e uma ótima maneira de liberar a ansiedade, mas entregar um osso ao cachorro e deixá-lo roer sem nenhum tipo de vigilância pode ser perigoso.

Ao mastigá-los e quebrá-los em fragmentos menores, o cão pode machucar a língua, a gengiva e até mesmo os dentes. Esses pequenos pedaços podem ser facilmente aspirados, alojando-se na traqueia, impedindo a respiração e tendo de ser retirados por meio de endoscopia. Em alguns casos, o pedaço de osso pode obstruir o intestino, quadro grave que requer cirurgia.

Caso o seu cãozinho goste de ter algo para mastigar, o osso é uma boa opção, todavia dê-lhe com supervisão. A dica é ter atenção!

Erro 4 - Petiscos aos cachorros
Dar petiscos aos cães nem sempre são uma boa ideia

Com o intuito de agradar e não colocar a saúde do animal em risco, donos optam pelos petiscos para cachorros por acreditarem que são seguros, justamente por serem próprios para o animal, entretanto não é bem assim.

Muitos snacks são cheios de substâncias que, além de fazerem mal à saúde, podem alterar o comportamento do cão. icos em corantes, conservantes, calorias, sódio, açúcar e até cafeína, esses petiscos podem causar cáries, problemas estomacais e até hiperatividade. Por serem feitos para cães, os valores nutricionais escapam até dos olhos mais críticos, mas requerem muita atenção e devem ser consumidos com equilíbrio e em pequenas quantidades.

Ceder aos caprichos de seu cachorro, especialmente no que diz respeito a petiscos fora de hora, pode também resultar em obesidade.O ideal é usá-los como recompensa, para reforçar um bom comportamento.

Erro 5 - Deixar o potinho de ração sempre cheio
O ideal é criar uma rotina e alimentar o cão  de 2 a 3 vezes por dia.

Deixar o potinho de comida sempre cheio possivelmente encorajará seu cão a comer mais que o necessário, o que pode contribuir para um quadro de obesidade, além de propiciar um inadequado ambiente desregrado, sem horários. É importante que cachorros tenham uma rotina.

O pratinho de ração sempre à disposição do animal também se torna um convite bastante atraente para visitantes não muito bem-vindos, como ratos e baratas, o que pode, inclusive, contaminar a comida do bichinho e expô-lo a doenças.

O mais adequado é criar uma rotina, ter um horário certo, de 2 a 3 vezes por dia, para a alimentar o cachorro e, caso ele não coma no momento estipulado, é sinal de que ele simplesmente não está com fome e certamente se satisfará na próxima refeição.
Corrigir esses erros é simples
Mudar a maneira como alimenta seu pet pode trazer mais saúde e qualidade de vida.

Quando o assunto é a alimentação do seu amigo peludo, devemos sempre considerar sua segurança e bem-estar, evitando dar restos de comida e alimentos que já passaram do prazo de validade.

Lembre-se também de que o que é saudável para o ser humano não é necessariamente bom para o seu cachorro.

A lista de alimentos que não devem ser dados aos cães é longa, desde uvas passas até abacate, ambos podem causar problemas renais. Na dúvida, é sempre bom consultar um médico veterinário.

Fonte: Bolsa de Mulher

quinta-feira, 23 de abril de 2015

Empresas apostam em animais de estimação no trabalho para melhorar o ambiente e o potencial criativo


Ao chegar ao escritório da Haus Engenho Interiores, em São José, o cliente é recebido com alegria por Boo, que avisa os sócios quando o telefone ou o interfone tocam. A competência é recompensada com muito carinho e petiscos. Assim como Boo, outros companheiros de quatro patas têm conquistado e descontraído o ambiente de trabalho em empresas catarinenses.

Da raça chow-chow, o cão é dos sócios do escritório de engenharia e design de interiores e acompanha o cotidiano da empresa desde que ela foi criada, há quase três anos.

– Nós brincamos que ele é nosso secretário e porteiro. Ter um pet aqui é uma maneira de aliviar o estresse – afirma Marcelo Wolschick, um dos sócios da Haus.

Na Glóbulo, em Florianópolis, quem faz a alegria dos oito profissionais é o Dexter. Ele passa pelo menos um dia por semana na empresa, participa de reuniões e faz parte, inclusive, do quadro de funcionários no site da empresa.

– A maior diferença é que vira uma bagunça quando ele está aqui. E também preciso limpar os “brindes” que ele deixa – brinca Bolívar Nunes, dono do buldogue francês e um dos sócios, que acrescenta que Dexter não é o primeiro mascote da Glóbulo e que ele deixa o clima mais leve.

Outra empresa que aposta no carisma dos companheiros de quatro patas é a Cerâmica Cecrisa, em Criciúma. Eles adotaram um cachorro abandonado, no início do ano, que agora mora na empresa e passa os dias no departamento de desenvolvimento de produtos. Em alguns finais de semana, funcionários se revezam e levam Mark para casa.

Com a ajuda de um adestrador e acompanhamento de um veterinário, o resultado é aumento de produtividade:

– Além disso, temos mais companheirismo entre os profissionais e reduz o estresse – afirma Michele Simone Pereira, supervisora do departamento Gente e Gestão da Cecrisa.

Atenção com o pet também é fundamental nas empresas. Valéria Stadler, médico-veterinária e responsável técnica do Hospital Veterinário Jurerê, lembra que os cuidados com os animais no ambiente de trabalho devem ser os mesmos tomados em casa. É preciso passear, ter horários para comer e dormir.

– É também muito positivo para o cachorro, principalmente, que não gosta de ficar sozinho, porque ele tem mais convivência com o dono e outras pessoas.

Para Luzia Fröhlich, presidente da Associação Brasileira de Recursos Humanos (ABRH-SC), a iniciativa é válida, mas requer planejamento e organização. Um dos primeiros passos, já que o ambiente é coletivo, é verificar com os funcionários se a ação agrada. Assim, é possível manter a boa convivência.

– Essas iniciativas humanizam o ambiente de trabalho, mas o processo exige cuidados. É preciso planejamento, organização e respeito aos outros – afirma Luzia. 

quarta-feira, 22 de abril de 2015

Quanto tempo dura o cio da cadela?


De quanto em quanto tempo a cadela entra no cio? 

Esta é certamente uma das perguntas mais frequentes sobre este assunto, entre novos proprietários de fêmeas.

Vamos falar um pouco sobre o cio, você sabe como funciona o ciclo da cadela? O cio das cadelas têm o ciclo estral dividido em quatro fases: proestro, estro, anestro e diestro. Mais abaixo falaremos sobre estas fases.

Com que idade a cadela entra no primeiro cio?

O primeiro ciclo varia de acordo com a raça e genética da cachorra, tendo uma variação individual, ou seja, uma cachorra de porte pequeno pode ter o seu primeiro cio aos 6 meses e uma cachorra de porte grande pode ter o seu primeiro cio entre 1 e 2 anos. As lobas têm o primeiro cio por volta de 24 meses. A falta de cio antes deste período não é preocupante.

É importante saber que desde o primeiro cio a cadela é fértil.

Assim como o primeiro cio varia bastante, a duração do tempo também varia muito podendo ter uma duração mínima de 6 dias até 30 dias. Este tempo de duração pode variar entre um ciclo e outro. Antes se acreditava que a duração do cio era de 15 dias, a ovulação acontecia por volta do 12º dia e pronto, não é verdade, há vários tipos de cios e conforme o tipo pode haver variação do dia da ovulação:

Cio cortado ou cio da loba: é quando o ciclo se inicia e não culmina com a ovulação, voltando ao redor de 15 a 30 dias depois;

Cio silencioso: não demonstra sinais e nem sintomas externos somente um macho experiente ou exames laboratoriais e dosagem hormonal de progesterona é capaz de auxiliar a diagnosticar.

Então, qual o período do cio que a cachorra deve acasalar?

Para sabermos a fase do acasalamento devemos conhecer as fases do ciclo.

Proestro: durante o proestro a cachorra começa a apresentar secreção sero sanguinolenta pela vulva e atrai machos, porém não os aceita. A sua duração pode variar de 3 a 21 dias.

Estro: no estro ela aceita a presença do macho e o acasalamento. Nesta fase ocorre a ovulação, maturação oocitária e a fertilização. A média de duração é de 6 dias.

Diestro: depois do estro ela terá um período de diestro com altos níveis de progesterona que auxiliam na manutenção da gestação, se tiver acasalamento, e tem duração de 60 dias.

Anestro: fase final em que permanecerá por 120 dias (para as cachorras com ciclos a cada seis meses) Esta fase é de inatividade hormonal até a preparação para o próximo estro.

Conhecendo as fases acima entendemos que ela deve ser acasalada no estro e normalmente quando ocorre a ovulação a fêmea aceita o macho, porém não é sempre assim, existem fêmeas que aceitam o macho durante todo o cio e àquelas que nunca aceitam o macho ou um determinado macho em todo o cio, portanto, para se ter a certeza de qual fase ela esta deve se recorrer há alguns exames:

Citologia vaginal: usado para diagnosticar a fase do ciclo estral (proestro, estro, diestro ou anestro) e estando em estro deve ser coberta ou inseminada a cada 48 horas até que o quadro se modifique para o diestro.

Dosagem hormonal: durante o início do ciclo os níveis de estrógeno são altos e vão caindo conforme vai chegando a ovulação e aumentam-se os níveis de progesterona que ficarão altos durante o restante do cio e gestação, esta relação entre estrógeno e progesterona determina a mudança da fase de proestro para a fase de estro, período no qual o comportamento de aceitação à cobertura se estabelece, portanto a dosagem de progesterona é o exame mais importante para saber o momento exato de acasalamento e inseminação. O acasalamento ou inseminação deve ser repetido a cada 48 horas.

Existe também a vaginoscopia e ultra-sonografia também auxiliares na detecção das fases do ciclo estral.

Fonte: Blog do Cachorro

segunda-feira, 20 de abril de 2015

Receita de comida caseira para cachorro


Como preparar em casa a comida do cachorro?

Quem acompanha o blog, já sabe costumo estimular as pessoas a oferecerem uma comida caseira para seus cachorros. No entanto, os cães não podem ser alimentados com restos de comida. Além disso, inúmeros produtos que são usados no preparo de nossos alimentos, são proibidos para cachorros, podendo até fazer mal. No entanto, faz muito bem oferecer comida natural feita especificamente para seu cão. Além de ser prazeroso para ele pois o aroma e o paladar de uma comida caseira são bem mais realçados do que na ração desidratada. Cães apreciam alimentos úmidos, e a alimentação natural oferece várias vantagens nutricionais sobre a ração industrializada.

Com a correria do dia a dia, nossos armários acabam ficando lotados de alimentos pré-cozidos e o freezer cheio de congelados. Temos cada vez menos tempo para preparar uma comida caseira para nós e também para os animais da casa, por isso acabamos oferecendo para eles cada dia mais ração, seca ou enlatada. No entanto, esses alimentos contém conservantes que podem causar problemas para boa saúde de nossos cães. Do mesmo modo que quando pensamos no bem estar de nossa família, chegamos a conclusão de que cozinhar para nós é certamente a opção mais saudável, e para nossos cachorros não é diferente. Preparando os alimentos de nossos pets em casa, podemos controlar a qualidade e quantidade dos vários ingredientes. É importante lembrar que a refeição servida para eles, deve ser balanceada (em geral, a quantidade de proteína será de 50% , 25% de vegetais, 25% de carboidratos e não se esqueça vitaminas, minerais e ômega 3).

A dose recomendada ao dia de cada tipo de alimento caseiro deve ser calculada da seguinte maneira:
Cada refeição de seu cachorro deve conter:

50% de proteína,
25% de vegetais,
25% de carboidratos.

A dose diária de proteína recomendada para um cão é de:

1,5% do peso de seu corpo – para cães sedentários ou com excesso de peso,
2% a 3% do peso de seu corpo – para os adultos com um estilo de vida mais ativo,
5% do peso de seu corpo – para filhotes.

As quantidades de vegetais e carboidratos devem ser calculadas com base na proporção descrita acima, tendo como base a proteína que é 50%.

* Os petiscos, não devem ser oferecidos em grandes quantidades e não necessitam ser incluídos no cálculo acima.

Demora muito e sai caro fazer a comida do meu cachorro em casa?

Não necessariamente. É perfeitamente possível preparar uma comida caseira para nossos cães, sem ter que disponibilizar uma grande quantidade de tempo e dinheiro para isso. Assim como para nós, a alimentação dos animais deve ser balanceada, de modo a conter a proteína, hidratos de carbono e fibra, para que haja o equilíbrio necessário.

Que tipo de ingredientes devo utilizar no preparo da comida do cachorro?

Alguns dos alimentos a serem evitados na alimentação dos cães são: doces, chocolate, em particular, uma vez que os animais não tem a enzima necessária para a sua digestão, alho e cebola. O sal deve ser usado de forma muito comedida.
Muitos açougues vendem cortes de carnes para cães, composta de vários tipos de carne picada (frango, boi) e tem um custo muito baixo. Se você não encontrar esse tipo de carne, você pode comprar um corte barato de carne moída de boi ou frango. O peixe também pode ser usado. Eu uso fígado de frango, moela, e uma pequena quantidade de coxa com sobrecoxa que contém gordura (fica muito fácil separar os ossos). Eventualmente também acrescento a limpeza de cortes de carne que utilizo para minhas refeições do dia a dia. Duas vezes por semana ofereço ovos cozidos. Fora isso, você poderá utilizar uma grande variedade de vegetais.

Como devo preparar a comida do meu cão? O que cães precisam comer para manter uma dieta saudável?

Ao preparar a comida caseira para cães, a carne deverá ser cozida em água abundante, com pouco sal, juntamente com os legumes já picados, que podem ser variados, dependendo do que você tem em casa. Um dia você pode usar vagem e cenouras, juntamente com folhas como espinafre ou couve. Outro dia, pode usar couve flor, batata sem casca, sempre em pequenas quantidades. Sempre recomendo colocar um fio de azeite de oliva, principalmente quando estiver utilizando crucíferas na alimentação do dia, para que o organismo assimile todas suas propriedades.

Sempre cozinhe as carnes antes de oferecer ao seu cão. Como já comentei, fígado, rim, e miúdos em geral, são carnes com grande valor nutritivo e costumam ser muito apreciadas pelos cães. Não exagere na quantidade de fígado bovino. Eles adoram, mas não podem comer de forma exagerada, pois pode causar intoxicação. Ovos fornecem nutrientes importantes para o cérebro, olhos e corpo e necessitam ser ingeridos de forma natural, não devem ser consumidos desidratados. É interessante, oferecer ovos quentes misturados na comida, não cozinhe demais, nem ofereça cru. Ao contrário do que muitas pessoas pensam, é sempre bom retirar a casca. A clara do ovo é uma fonte de proteína perfeita que contém riboflavina, magnésio, potássio, selênio e zinco. A gema contém ácidos graxos essenciais, fosfolipídeos (que contém um ou mais grupos de fosfatos que são fundamentais para a formação das membranas de todas as células do corpo), colina, luteína, vitamina D e um conjunto completo de vitaminas, incluindo tocotrienóis que são membros da família de vitaminas E e gama-tocoferol. Carne bovina, de frango, peixes em geral, devem ser oferecidas cozidas e sem ossos. Eventualmente você também poderá oferecer bifes parcialmente grelhados e também legumes crus.

Após o cozimento, retire a carne e os legumes do caldo e deixe esfriar. Não dispense a água de cozimento, em vez disso, você irá cozinhar a massa (macarrão grano duro) ou arroz. Veja, não estamos falando aqui de produtos específicos para cães, mas os que você normalmente usa para você. Quando estiver usando macarrão, escorra parcialmente e mantenha parte do caldo para adicionar aos outros ingredientes da refeição. Se estiver cozinhando arroz, utilize apenas a quantidade de água necessária para o cozimento da porção do dia. Reserve a água restante para o cozimento da massa ou arroz a ser utilizada nos próximos dias da semana, caso opte em cozinhar a carne e legumes para a semana.

Se utilizar carne de frango, cozinhe em pedaços e tenha muito cuidado para retirar todos os pequenos ossos, pois são extremamente perigosos, pois tendem a se partir e podem perfurar o estômago do seu animalzinho. Se utilizar peixe, proceda da mesma maneira com relação a ossos e espinhos.

Nossos animais podem comer uma grande variedades de alimentos que utilizamos em nossa dieta. Beterraba contém antioxidantes que ajudam a evitar a degradação da vitamina E. Os vegetais alaranjados como cenoura, abóbora, manga, melão, quando são administrados crus são uma fonte de antioxidantes benéficos para os olhos. Você pode optar em oferecer alguns vegetais crus ou diariamente ou eventualmente, de acordo com o paladar de seu cão. Espinafre, couve e repolho são ricos em oligoelementos e contêm antioxidantes que ajudam o cérebro, olhos e corpo. Todos os vegetais de folhas verdes contêm boro, que é um outro nutriente importante para o bom funcionamento do cérebro. As verduras crucíferas, como o brócolis, especialmente, possuem propriedades anticancerígenas, e como já citei necessitam ser ingeridas com um fio de azeite ou outro óleo vegetal.

A carne com legumes, pode ser cozida em quantidade suficiente para as refeições da semana e poderão ser guardadas em um refrigerador, dispensando a necessidade de preparação diária. Você só precisa preparar diariamente o arroz ou a massa. Guarde na geladeira o caldo dos legumes e utilize pequenas porções todos os dias.

Procure servir a comida de seu peludo morna, assim o aroma fica bem convidativo e não corre o risco de queimar a língua. Alimentos cozidos não devem ser mantidos na geladeira por mais de 5 dias. Apesar de que o sal e o azeite são conservantes, a quantidade de sal não deve ser exagerada.Você não deve utilizar alho ou cebola no preparo da comida de seu cão. Estes temperos podem ser tóxicos para ele (na verdade o alho pode ser benéfico para os cães, mas precisa ter cautela na utilização. No final do artigo, indico uma leitura que fala exatamente sobre isso; Cachorro pode comer alho?). Aqui em casa, preparo a comida deles a cada 3 dias para que fique sempre o mais fresquinha possível. Mas existe a possibilidade de cozinhar a refeição para até 5 dias e conservar na geladeira, muito bem embalada. Se quiser aumentar a durabilidade, acondicione no freezer, pois dificilmente o alimento continuará adequado para consumo após 5 dias na geladeira.

Se você é vegetariano, saberá muito bem como substituir os ingredientes da receita proposta aqui, para oferecer ao seu cão, todos os valores nutricionais de forma balanceada e adequada para sua saúde exclusivamente através de vegetais. Eu particularmente sou contra a alimentação de cães a base de vegetais, eles são animais carnívoros e isso não deveria ser imposto aos cães, pois vai contra sua natureza. Cães necessitam de 50% de proteína em cada refeição, então deve adequar a dieta a fim de suprir esta necessidade. É importante comentar que a proteína a base de carne, não deve ser gordurosa, a fim de não provocar aumento de peso. Ao preparar a comida de seu cachorro em casa, você está oferecendo uma alimentação saudável e saborosa, e certamente a experiência de seu animal estará sendo infinitamente mais prazerosa do que a de um cão que come apenas ração seca, ou alimentos enlatados. Também é aconselhável que para que a dieta de seu cão fique perfeitamente adequada, você adicione as doses recomendadas para seu peso, de um suplemento vitamínico, como o Aminomix e também inclua nas refeições diárias vitamina E, ômega3 e ômega6.

E aí, não é fácil preparar uma refeição saudável diariamente para seu peludo? Experimente, tenho certeza que seu amigão vai adorar.

sexta-feira, 17 de abril de 2015

Animais de Estimação no frio


Apesar do inverno ainda não ter começado, o outono já está apresentando temperaturas mais baixas no sul e no sudeste do país há alguns dias, forçando as pessoas a tirarem da parte mais alta dos armários, os cobertores, casacos e cachecóis.

Há as pessoas que gostam e há as que se sentem incomodadas com o período mais frio do ano. O mesmo acontece com os animais de estimação, já que algumas espécies estão mais adaptadas ao inverno que outras. E assim como ocorre com os seres humanos, os pets também ficam mais vulneráveis a algumas doenças.

De acordo com a médica veterinária Drª Ana Flávia Ferreira, “o período outono/inverno exige alguns cuidados para garantir a saúde dos animais de estimação. “A primeira medida é impedir que os pets fiquem expostos ao frio, o que evitará o aparecimento de doenças. A alimentação e a higienização também pedem atenção especial”, alerta, é bom ficar a tento e diminuir a frequência dos banhos, pois a umidade pré dispõe o seu animalzinho a criação de fungos, em especial nas orelhas e inter digitais, bem como a tosa dos animais nesse período deve ser evitada, afinal os pelos formam uma camada de ar isolante entre a base e a ponta, onde o ar se mantém em temperatura acima da ambiente, mantendo os animais em uma situação confortável. O mesmo no período do verão, mas falaremos disso em outra ocasião.

Abrigando seu pet – A exposição ao frio é altamente prejudicial aos animais de estimação, principalmente os de pelo curto; pois são poucas as espécies de cães preparadas para resistir a temperaturas muito baixas, como São Bernardo, Akita, Husky Siberiano e Bernesse.

Para os animais que dormem fora de casa, no quintal, os proprietários devem adotar o uso de casinhas (que podem ser de madeira, plástico ou papel reciclado), que posicionadas de maneira oposta às correntes de ar, protegem muito do frio. Já os animais que dormem dentro de casa, podem ser acomodados em caminhas. Nos dois casos, o uso de colchonetes e de edredons disponíveis no mercado pet, são boas opções para aumentar a proteção e o aconchego dos bichos.

Roupas para cães – Não são meros caprichos dos proprietários e ajudam muito no aquecimento dos animais. Atualmente, as lojas especializadas oferecem uma infinidade de modelos confeccionados em moletom, soft, lã e algodão; mas a veterinária destaca: “há casos de animais que não se adaptam às roupas de lã ou de tecidos sintéticos, desenvolvendo coceiras ou manchas vermelhas pelo corpo. Nestas situações, o ideal é que o proprietário troque a roupa por uma de algodão ou soft, que causam menos irritação”.

Fonte: Tudo sobre Cachorros

quinta-feira, 16 de abril de 2015

Pegar bolinha: o gato também aprende!


É quase impossível encontrar pessoas que já tenham ensinado truques a seus gatos. Embora esse tipo de treino demande um pouco mais de paciência e de tempo do que ensinar cães, o resultado é muito mais impressionante. Até truques simples deixam as visitas de boca aberta!

Quando um gato é ensinado com reforços positivos cria-se um maior entendimento entre ele e o proprietário. Não só porque o felino associa a pessoa com momentos agradáveis e estimulantes, mas também porque ao ensiná-lo prestamos mais atenção ao comportamento dele e, com isso, passamos a compreendê-lo melhor.

Buscar bolinha e entregá-la ao proprietário é uma brincadeira que entretém e exercita o gato. Quando se sabe ensinar, não é difícil obter êxito. É apenas necessário ter paciência.
Nunca force o gato a fazer algo contra a vontade. Isso não funciona e pode atrapalhar o convívio com ele. Gatos possuem ótima memória. Se você tiver de interromper o treino por dias, eles irão se lembrar perfeitamente do que já aprenderam. Já treinei gatos para comerciais que lembraram dos comandos depois de ficarem um ano sem tê-los recebido! Na média, em duas semanas um bom treinador adestra o bichano a buscar bolinha e a entregá-la, com meia hora de treino por dia. Acho que uma pessoa leiga, mas que leve jeito, consiga bom resultado em um mês. Não há necessidade de adestrar todos os dias e nem de estabelecer um tempo mínimo ou máximo para os treinos. Enquanto o gato estiver interessado ou se divertindo, o adestramento poderá continuar.

O primeiro ponto importante é que haja uma troca positiva para o gato sempre que ele fizer o que esperamos. Para motivá-lo, o que mais funciona é dar a ele um petisco que adore.
Quanto mais o gato demorar a saciar a gula, por mais tempo será possível treiná-lo. Por isso, o petisco deverá ser bem pequeno. Gatos com comida disponível o tempo todo costumam ser mais difíceis de treinar, pois passam a não dar valor ao alimento. Na natureza, os animais precisam caçar para comer. Por isso, alimentá-los durante brincadeiras ou dificultar um pouco o acesso à comida costuma aproximá-los mais do seu instinto. Não se sinta mal, portanto, ao restringir um pouco a alimentação.

O principal erro cometido por quem não sabe como ensinar o truque é querer recompensar o gato só se ele fizer o exercício completo, depois de buscar a bolinha e de entregá-la. A técnica correta é recompensar cada pequeno comportamento que contribui para o que queremos. Aumentar muito a dificuldade do treinamento frustra o proprietário e o gato. Avance, portanto, aos poucos. E incremente a dificuldade somente quando o gato entender exatamente o que se espera dele, na fase em que se encontra.

No início, devemos deixar o gato interessado na bolinha. Não só em brincar com ela, e sim realmente em capturá-la. Para isso, você pode usar uma bolinha de papel com um petisco bem gostoso dentro. Depois de arremessá-la, o gato a agarrará e, ao perceber que há um petisco dentro, o comerá. Se não perceber, podemos deixar o petisco mais óbvio no início, ou seja, não tão embrulhado no papel.

Com o tempo, o gato se interessará em ir atrás de qualquer bolinha de papel, para checar se há petiscos dentro. Quando isso acontecer, você poderá passar para a nova fase. Nela, o objetivo é mostrar ao gato que quando ele estiver com a bolinha de papel na boca pode ganhar de você uma guloseima melhor ainda, pois não precisa ser desembrulhada. Para tanto, é preciso agir rápido assim que o gato pegar a bolinha. Coloca-se praticamente o petisco na boca dele, para que o coma e solte a bolinha.

Nessa fase, a bolinha continua com a guloseima dentro, para o gato não perder o interesse por ela. Caso contrário, ele preferirá seguir você e ignorar o brinquedo. Mesmo assim, ao perceber que é muito mais fácil saborear o petisco que vem de você, ele poderá ignorar a bolinha. Se isso acontecer, não deixe que ele veja o petisco na sua mão e espere que se interesse novamente pela guloseima dentro da bolinha.

Somente quando o gato pegar a bolinha com a boca você revelará que tem um petisco e o dará. Depois de várias repetições, o gato perceberá que, para ganhar o petisco da sua mão, deve ficar com a bolinha na boca.

A fase final começa quando o gato passa a se aproximar de você depois de ter agarrado a bolinha. A partir daí, é só recompensá-lo toda vez que ele lhe trouxer a bolinha, que não precisará mais conter petisco. Boa sorte e bom divertimento para você e seu gato!

Fonte:Cão Cidadão

quarta-feira, 15 de abril de 2015

10 dicas para perceber se o seu animal de estimação está doente


Fique atento aos sinais que os bichinhos emitem para garantir a saúde e o bem estar deles.

Muitas pessoas têm dificuldade de identificar quando o animal de estimação está doente. Na maioria das vezes, os bichinhos emitem sinais de fácil percepção quando não estão bem de saúde. É preciso estar atento para evitar futuras complicações e garantir a saúde e o bem estar do seu amigo de quatro patas por muitos anos. A médica veterinária Patrícia Radl listou 10 alterações comportamentais e físicas nos animais que podem ser facilmente observadas por seus donos. Confira as dicas!

1 – Animal quieto, abatido ou triste: se o seu bichinho está muito quieto, não quer brincar, ou passa grande parte do tempo dormindo, pode ser que ele esteja com alguma doença física ou, até mesmo, depressão.

2 – Perda grande ou total do apetite: se perceber que o animal não está comendo, ou comendo menos do que o normal, mesmo quando lhe é oferecido seu alimento preferido, é hora de ir ao veterinário.

3 – Emagrecimento: se ele continua se alimentando normalmente e, mesmo assim, emagrece, é um sinal de que algo não está bem.

4 – Vômito: se o bicho vomitou uma ou duas vezes, é preciso mantê-lo em observação. Se os sintomas persistirem ou vierem acompanhados de diarreia, tristeza e falta de apetite, é necessário levá-lo ao veterinário.

5 – Diarreia: existem muitas causas de diarreia. Se for persistente e estiver associada a vômitos, tristeza e falta de apetite, é um forte indício de que o cachorro está doente.

6 – Cansaço fácil: se seu animal é ativo e brinca bastante, mas começou a se cansar com facilidade, pode ser sinal de alguma doença cardíaca ou respiratória.

7 – Aumento na ingestão de água ou na frequência urinária: também são indicações de que o bichinho pode estar doente. Relate isso ao veterinário.

8 – Olhos: quando estão vermelhos, esbranquiçados, lacrimejando ou com excesso de secreção, são sinais de algumas doenças como olho seco, úlceras na córnea, problemas nas pálpebras ou cílios e catarata.

9 – Mau hálito: acúmulo de placa bacteriana ou de tártaro pode resultar em gengivites e perda de dentes. Lesões orais podem ser a porta de entrada para bactérias que se alojam no coração. Isso pode levar a complicações cardíacas. Doenças renais e diabetes também podem causar mau hálito.

10 – Secreção nasal: se o seu animalzinho apresenta pouca secreção transparente e aquosa, não há motivo para preocupação. Porém, se for abundante ou vier acompanhada de espirros ou tosse ou for esbranquiçada, amarelada, verde ou com mau cheiro, é motivo de alerta. Pode ser sintoma de alergia, infecção, cinomose, fístulas entre outras doenças.

Fonte: Zero Hora

terça-feira, 14 de abril de 2015

Controlando o gato agitado e carente demais


O seu gato consegue fazer você perder a paciência de tanto insistir em obter a sua atenção? Alexandre Rossi ensina como lidar com esse felino nada “independente”

Alguns gatos requisitam atenção praticamente o tempo todo. São excessivamente agitados (hiperativos) e carentes. Essa combinação pode ser desastrosa, capaz de levar à loucura quem acreditou na fama de “independente” desses companheiros.

Basta o dono abrir o jornal e lá vai o gato carente se deitar bem em cima! Com atitudes como essas, ele não só consegue impedir o dono de ler o jornal, mas também de ver televisão e de se calçar. Posiciona-se sempre no “pior” lugar. Pode também reclamar miando porque a porta está fechada, o pratinho de comida se encontra um pouco mais vazio que o normal ou a torneira da pia está fechada, mesmo quando há água limpa e fresca no potinho.

O exemplar ansioso não sossega enquanto não é acariciado. Não raro, sua insistência pode se estender pelo período noturno afora ou levá-lo a acordar o dono horas antes do horário habitual.

Se comportamentos como esses estão tirando você do sério, há algumas dicas para ajudá-lo a desfrutar de mais paz e sossego. Tenha em mente que o felino poderá se tornar menos inconveniente, mas continuará agitado e carente. Conscientize-se também de que você está sendo manipulado pelo gato. Ele faz coisas proibidas que o irritam só para alcançar os objetivos dele. Quando está carente, pode arranhar o sofá só para ganhar a sua atenção, mesmo que em forma de bronca. Ou seja, ele treina você!

Abrir a porta para o gato que mia resultará em mais miados ainda. E cada vez que a vontade dele for satisfeita, o nosso felino se tornará mais perito em incomodar. Aprenderá quais comportamentos dele você mais odeia. E que intensidade desses comportamentos fazem você ceder!

É quase impossível pôr em prática a solução mais óbvia, ou seja, não atender as exigências do gato enquanto ele estiver fazendo algo reprovável. Isso porque, ao perceber que é ignorado, costuma aumentar a intensidade do miado e de outros comportamentos inconvenientes, até ser atendido. Como agir, então?

Há algumas iniciativas interessantes. Uma é inibir com técnicas punitivas os comportamentos com potencial para se tornarem insuportáveis. A punição consiste em criar uma situação desagradável para o gato, sem ele achar que está ganhando atenção. Caso contrário, se sentirá recompensado e o resultado será oposto ao desejado.

Não devemos, portanto, falar com o gato enquanto o punimos. É melhor nem mesmo nos aproximarmos dele. Mesmo porque, se o gato associar a punição com quem o puniu, poderá desenvolver desconfiança e medo em relação àquela pessoa. Obviamente, não devemos também assustá-lo demais nem machucá-lo. E, como deve acontecer em qualquer condicionamento, a punição só será aplicada no exato momento do comportamento errado. Nem antes nem depois.

Em casos como o do gato que mia de madrugada, insistindo para abrirmos a porta do quarto, um castigo tecnicamente correto é recorrer à ajuda de um aspirador de pó. Coloca-se o aparelho no local onde o gato costuma miar, pronto para funcionar, faltando apenas conectar o fio à tomada.

O fio será a única parte que ficará dentro do nosso quarto. Assim que o gato começar a miar, liga-se o aspirador sem abrir a porta do quarto. O barulho e o vento do aspirador poderão ser suficientes para os miados pararem e, com o tempo, o felino provavelmente perderá o hábito. Além de punir usando objetos barulhentos, pode-se utilizar um spray de água, de “longo” alcance, e aplicar o castigo à distância.

Outra iniciativa importante é recompensar o gato com atenção e petiscos sempre que se comportar de modo desejado ou mesmo quando, simplesmente, não nos incomodar. Podemos, ainda, tornar o ambiente mais estimulante para ele praticar atividades, fazendo-o consumir mais energia.

Ficar atento aos sinais comunicativos do felino é mais uma boa técnica. Ao identificar os comportamentos que revelam as intenções dele, torna-se possível nos anteciparmos aos pedidos insistentes. Assim será possível recompensar comportamentos comunicativos que não nos incomodem. Ver o gato olhar para a maçaneta, por exemplo, pode ser melhor do que ouvi-lo miando. Com iniciativas como essas, todos ficarão mais satisfeitos!

Fonte: Cão Cidadão

segunda-feira, 13 de abril de 2015

Contato com animais de estimação contribui para o desenvolvimento das crianças


A simples ideia de ter um bichinho de estimação em casa - não importa qual, cão, gato, coelho, pássaro, hamster - assusta muitos pais. A justificativa é simples: um animal vai mudar toda a rotina da família, sem contar o aumento dos gastos com visitas rotineiras ao veterinário, vacinas e remédios. No entanto, especialistas garantem que os benefícios da convivência entre os animais e as crianças superam as razões para não tê-los.

Esse convívio, aliás, ajuda no desenvolvimento da criança, que irá exercitar o senso de responsabilidade. Além disso, passará a trabalhar sentimentos como a autoestima, a alegria, a tristeza, a frustração, a tolerância e a compreensão. Roglinei Luchetta de Souza Meleggati, 5 anos, sabe bem o que é isso. Os pais, Viviane e Roglinei, são donos do Canil Romvil, o que assegura o contato com cães de todos os portes, adultos e filhotes, dentro e fora de casa, desde que nasceu. "O pediatra disse que se os animais estivessem vacinados nunca haveria problema. Faz tão bem a ele que é preciso ficar atento na rua. Ele quer abraçar todos os cachorros que encontra", complementa Viviane.

"Tudo isso passa quando os pais percebem o quão bem esse animal pode fazer a seus filhos. Um animal de estimação é muito importante. Com o animal, a criança trabalha seu desenvolvimento global", explica a psicóloga Cristiane Bertucci Nicoleti, gestalt terapeuta."A criança desenvolve uma ótima autonomia, responsabilidade, ordem, cuidados básicos, pois precisam cuidar de seus animais, passear, dar alimento e água, limpar as sujeiras", complementa Cristiane.

"A convivência com um animal de estimação é uma experiência muito rica, já que o contato com o animal possibilita à criança recursos internos que serão importantes para seu desenvolvimento. Nesta relação, a criança pode experienciar responsabilidade pelo cuidado com o outro, solidariedade, tolerância, compaixão, redução do estresse e toda uma gama de outros sentimentos que as relações afetivas proporcionam e que vão colaborar na construção do caráter e na modelagem de sua personalidade", explica a psiquiatra Simone Secco da Rocha.

A partir de que idade?

A criança pode ter um animal de estimação a partir do momento que adquire alguma autonomia. E, é claro, vai depender do animalzinho escolhido. Até um bebê pode ter um animal de estimação em casa, porém, cabe aos pais a melhor decisão para esse momento. "Por meio do animal de estimação, a criança aprende inclusive a lidar com o processo de morte. Quando perdem um bichinho, eles trabalham esse processo de luto", explica a psicóloga Cristiane Bertucci Nicoletti. 

"A idade depende dos pais e dos cuidados que eles vão adotar, além de inspecionar o contato", diz a veterinária Cibelli Soares Frade. 
Os pais devem estar dispostos a ajudar nas tarefas, e isso requer paciência e tolerância, principalmente em relação às tarefas que exigem maior compromisso com horários, como dar comida ou remédio. As atividades mais simples devem ser atribuídas progressivamente aos pequenos. Entre outras funções que podem ser atribuídas, eles podem pentear o pelo do animal ou colocar água no recipiente. 

Existe perigo?

Muitos pais se questionam sobre o perigo de ter um pet em casa, devido a alguns comportamentos como morder, arranhar ou dar patadas. Os acidentes ocorrem devido à falta de supervisão adulta e nos casos em que o animal é muito maior que a criança, podendo ocasionar tombos ao brincar. 

"Os animais só fazem isso quando filhotes, por curiosidade, como as crianças. Quando maiores, só fazem isso se estimulados. A melhor forma de prevenir é saber que a criança nunca pode ficar sozinha com o animal. Deve sempre haver supervisão adulta, cuidando e impondo limites às ações da criança, e mostrando que o pet vai reagir de maneira negativa a agressões", diz a veterinária Ceres Faraco. 

Mais saúde

Um estudo do grupo de pesquisa do Departamento de Psicologia Experimental da Universidade de São Paulo (USP) mostrou que os benefícios dos pets à saúde são muito maiores do que apenas de cunho psicológico. t  Vão desde a melhora da imunidade de crianças e adultos à redução dos níveis de estresse e da incidência de doenças comuns, como dor de cabeça ou resfriado. "Os pesquisadores identificaram vários benefícios aos bebês, pois certas proteínas que exercem importante papel na regulação do sistema imunológico e das alergias aumentam significativamente em bebês de um ano de idade quando expostos precocemente a um cão", diz a psiquiatra Simone Secco da Rocha.

Fonte: Diário da Regiao

sexta-feira, 10 de abril de 2015

Como fazer seu gato gostar de tomar banho


Dar banho é uma tarefa muito importante para a saúde e o bem-estar do seu gatinho. Porém, muitas vezes, esse momento pode se tornar muito difícil, dependendo da resistência que ele tiver à água.

Muitas pessoas acham que o gato não precisa tomar banho porque eles geralmente “cuidam” da própria higiene, mas é importante que eles mantenham uma rotina de cuidados e banhos, sim. Por isso, o ideal é ambientá-lo desde filho a essa situação.

Saiba como fazer com que a hora do banho seja mais um momento divertido na rotina do seu bichano.

Sem pressa!

Primeiramente, você não deve dar banho no gato se estiver com pressa. Esse é um momento muito especial, que exigirá atenção e cuidados.

É muito importante também que você se organize: no dia anterior, se possível, escove o animal, para que ele não solte muito pelo no momento do banho.

Outra dica é associar o banho a uma situação agradável. Nunca obrigue o bichano a tomar banho ou force uma situação. Isso só piorará o medo dele.

O recomendado também é não colocá-lo logo de cara em uma banheira cheia de água e tentar secá-lo com o secador, pois essas ações podem assustá-lo. Vá com calma, respeitando o limite dele.

Deixe tudo o que você for usar separado, como toalha, shampoo, produtos etc. Apresente ao bichinho tudo que envolverá o momento do banho, lembrando que você sempre deve utilizar produtos recomendados pelo médico veterinário.

Hora do banho

Prepare uma bacia com uma borracha de EVA no fundo, para evitar que ele escorregue. Não deixe o recipiente muito cheio e preste atenção na temperatura da água.

Proteja o ouvido dele com um chumaço de algodão, e tome cuidado com os olhos e o nariz, pois você nunca deve jogar água diretamente nesses locais.

Os primeiros banhos devem ser dados em etapas: comece molhando só as patinhas, depois vá jogando água no restante do corpo dele.

Deixe o bichano sentir o cheiro dos produtos que você usará. Durante esse tempo, ofereça um petisco, brinque com ele, faça carinho e fale em um tom de voz suave.

Secador

Ao usar o secador, tome cuidado para ambientar o gato ao objeto com calma. Como o aparelho faz muito barulho, o bichano poderá ficar assustado no início, se não for bem habituado a ele.

Primeiro, ligue o secador distante do animal, para acostumá-lo com o barulho. Nas primeiras vezes, você pode fazer isso em outro cômodo da casa e, depois, trazer o objeto para mais próximo dele.

Deixe o secador na potência mínima e, aos poucos, direcione o jato de ar na direção do gato, ainda mantendo uma distância para não assustá-lo.

Tente secá-lo e, se ele não ficar muito arisco, continue o procedimento. Nunca continue fazendo isso se ele apresentar qualquer reação de repulsa. Não se esqueça de elogiá-lo e recompensá-lo em cada avanço apresentado!

Fonte: Cão Cidadão

quinta-feira, 9 de abril de 2015

Animal de estimação pode deixar dono mais feliz, otimista e ativo


Cães, gatos e outras mascotes ajudam pressão, hiperatividade e depressão

Ter um animal de estimação em casa pode ser melhor do que remédio e terapia juntos. Isso porque um cão, gato ou outro bichinho mais exótico – como aves, peixes, tartarugas e escargôs – é capaz de deixar o dono mais feliz, otimista, ativo e menos solitário.
Além disso, os animais domésticos podem fazer bem para o coração (pressão arterial e circulação sanguínea), sistema imunológico, hiperatividade, depressão, postura e alergias.
Em alguns casos, até animais de grande porte podem ajudar, como cavalos e botos.

Sua saúde x do animal
Animais seguem os donos em vários aspectos: costumam saber quando a pessoa está triste ou feliz e podem ser os melhores companheiros. Mas é importante saber que a saúde deles também é determinante para a sua.

Um animal com a saúde debilitada, por exemplo, pode ser incapaz de desempenhar as funções de convívio social, vínculo afetivo e companhia que você espera. Ele pode, ainda, se tornar arredio e ficar estressado. Por isso, pelo bem da sua saúde, mantenha seu animal sempre bem.

Cão contra depressão
- Quando você acaricia um cachorro, há uma mudança hormonal no seu corpo
- A produção de hormônios do estressa (cortisol e adrenalina) diminui
- O coração desacelera e a pressão arterial cai
- A produção de hormônios do bem-estar (serotonina e noradrenalina) aumenta
- O dono se acalma, fica mais tranquilo e relaxado.

5 coisas que um animal pode melhorar em você
- Comunicação
- Autoestima
- Humor
- Saúde do coração
- Peso

Fonte: Jornal de Rolândia

quarta-feira, 8 de abril de 2015

Meu animal de estimação está vomitando... o que eu faço?


Assim como os seres humanos têm diferentes formas de chateado que nosso corpo sob a forma de vômitos, nossos animais de estimação devem receber cuidados ou outra, eles não conseguem manter-se no estômago e acabam retornando. Vamos ver como agir dependendo do tipo de vômito que podemos detectar:

Tipo de vômito e o que fazer em cada caso:

. Água: interrompa a ingestão de água e comida por seu animal de estimação durante 12 horas.
. Sangue: você deve ir ao veterinário com urgência porque tende a ser a manifestação de alguns casos de infecções ou doenças do aparelho digestivo.
. Parasitas: você deve ir ao veterinário com uma amostra de parasitas expelida pela mascote do.
. Espuma:
   . Branco: deveria suspender água potável e alimentos para seu animal de estimação durante 12 horas, porque tende a ser o suco gástrico. Se vomitar, você deve ir ao veterinário.
   . Amarelo: descontinuar a ingestão de água e comida para seu animal de estimação durante 24 horas, porque o cartucho é bile, por causa de uma gastroenterite possível. Se o animal não melhorar, vamos ao veterinário.
   . Verde: se é um isolado episódio pode ser ignorado, se isso se repetir, deve ir ao veterinário. O que impulsiona é bile oxidada.
   . Rosa: vômitos repetidos mais de duas vezes, deve ir ao veterinário. Que unidades são sucos gástricos e sangue.
. Corpo estranho: normalmente quando você ingeriu um corpo estranho e ejeta-lo sem mais, sem dar maior importância. Eles posteriormente devem produzir vomitando sangue, você deve ir ao veterinário, porque o objeto ingerido pode ter causado danos ao trato digestivo.

Fonte: Edukavita

terça-feira, 7 de abril de 2015

Como acostumar o gato a usar a caixa de areia


Gatos são animais muito higiênicos e aprendem muito fácil onde devem fazer as suas necessidades, porém, existem alguns bichanos que não sabem utilizar a caixa de areia. Mas, não se preocupe: com muita paciência e calma é possível ensiná-lo! Segundo o especialista em comportamento animal, Alexandre Rossi, o ideal é sempre ter uma caixa higiênica a mais do que o número de gatos que você possui em casa. Por exemplo, se você tem dois gatos, o ambiente deverá ter três caixas, e assim por diante. 

Dicas


Banheiro ideal Existem vários modelos de caixas e substratos em pet shops, próprios para o gato depositar as necessidades e enterrá-las. O ideal é ir descobrindo de quais o seu gato gosta mais. Teste diferentes caixas e substratos, bem como os possíveis locais de colocação das caixas. Quantidade Ofereça sempre uma caixa a mais do que o número de gatos que você tenha em casa. Posição As caixas devem ser colocadas nos lugares onde o gato se sinta mais à vontade. Evite posicioná-las perto de lugares onde ele bebe água ou come. Limpeza Mantenha também as caixas sempre limpas! Alguns gatos acabam segurando as necessidades até que alguém as limpe, o que não é bom para a saúde dele.

segunda-feira, 6 de abril de 2015

Cachorros sabem quando alguém é desonesto, aponta pesquisa


Cachorros podem não parecer incrivelmente inteligentes quando correm atrás de seus próprios rabos, mas usam outras maneiras para demonstrar como são criaturas espertas. Uma de suas melhores qualidades é que eles estão sempre atentos aos seres a sua volta, tanto humanos como outros cães.

Muitos estudos já demonstraram que cachorros são capazes de perceber as emoções humanas. Pesquisas recentes descobriram que eles podem notar a diferença entre rostos alegres e tristes, e conseguem até demonstrar ciúme.

Mas um trabalho que foi há pouco tempo publicado na revista científica Animal Cognition revelou que os cachorros também percebem quando uma pessoa não é confiável. E uma vez que decidem que determinado indivíduo é desonesto, param de seguir suas instruções.

O estudo foi realizado na Universidade de Kyoto, no Japão, pela equipe da cientista Akiko Takaoka. Partindo da noção já comprovada de que os cães entendem quando um humano aponta algo para eles, os investigadores puderam concluir que os animais também percebem rapidamente quando o gesto de um humano é enganoso.

A equipe liderada por Takaoka realizou três rodadas de experimentos com 34 cães.

Na primeira vez, uma pessoa apontava corretamente para um recipiente que escondia comida. Mas na segunda rodada, o indivíduo indicava um recipiente que acabava se revelando vazio.

Na terceira rodada, a mesma pessoa apontava de novo para um objeto contendo comida. Mas desta vez os cachorros não respondiam ao comando daquele indivíduo. Segundo Takaoka, isso sugere que os cães se baseiam em sua experiência anterior com aquela pessoa para avaliar se se trata de alguém confiável.

Depois das três experiências, outra pessoa completamente diferente repetia a primeira rodada, e novamente os cães seguiam avidamente suas orientações.

A cientista diz ter ficado surpresa com o fato de os cachorros restaurarem sua confiança em um humano tão rapidamente.

“Os cães têm uma inteligência social mais sofisticada do que pensávamos. Isso evoluiu seletivamente na longa história que esses animais têm com o ser humano”.

Segundo Takaoka, o próximo passo de sua equipe será testar espécies relacionadas aos cachorros, como os lobos. Isso poderia ajudar a revelar “os efeitos profundos da domesticação” na inteligência social dos cães.

Para John Bradshaw, da Universidade de Bristol, na Grã-Bretanha, a principal conclusão do estudo japonês é o fato de que cães gostam que as coisas sejam previsíveis.

Assim que os acontecimentos em suas vidas se tornam irregulares, eles procuram por atividades alternativas.

E se eles consistentemente ficam sem saber o que vai acontecer, podem se tornar agressivos ou medrosos. “Cachorros cujos donos são inconsistentes costumam apresentar distúrbios de comportamento”, afirma Bradshaw.

Cada vez mais nos convencemos de que os cães são mais inteligentes do que se acreditava no passado, mas, segundo Bradshaw, essa inteligência é diferente da nossa.

“Cachorros são muito sensíveis ao comportamento humano, mas eles têm menos pré-concepções”, diz o cientista. “Eles vivem no presente e não refletem sobre o passado de maneira abstrata, assim como também não planejam o futuro.”

Quando encontram uma situação, os cães reagem para o que está ali “em vez de pensar profundamente no que aquilo significa”.

Para Brian Hare, diretor científico da empresa americana Dognition, especializada em testes de personalidade com cachorros, esses animais claramente estão atentos quando uma pessoa gesticula para eles, e este estudo prova isso.

“Cães avaliam a informação que transmitimos com base em quão confiável ela é em ajudá-los a conseguir seus objetivos”, diz Hare.

Fonte BBC Brasil

quinta-feira, 2 de abril de 2015

Animais de estimação: como cuidar?


O animal de estimação sempre esteve presente na vida dos homens. Seja para fazer companhia, para o trabalho ou mesmo como meio de transporte. Foi nessa convivência que algumas espécies passaram a ser domésticas e saíram da zona de selvageria. Hoje, o cachorro acaba sendo um dos animais de estimação mais procurados na sociedade. Considerado o amigo fiel, sempre sai em defesa do dono e vive alegre com a sua presença.

E quais devem ser os cuidados essenciais com esses bichinhos? Por exemplo, para se ter um cachorro?

- Frequência no veterinário para confirmar os ciclos de vacinas e evitar doenças perigosas que podem inclusive ser transmitidas para os donos.

- Tosa é como banho na vida dos animais. Algo essencial na rotina para que o calor excessivo não atraia parasitas. Além disso, cuidado com as unhas. Assim, além de saudável o animal também ficará livre de parasitas. Ninguém merece, por exemplo, ver um cachorrinho se coçando o tempo todo.

- Banho semanal e escovação dentária também são rotinas básicas para a higiene.

- Para tratar a pulga ou carrapato que insiste em aparecer mesmo depois de todos esses cuidados, vale a pena investir em xampus específicos ou mesmo sabonetes de qualidade comprovada para o mundo animal. Se possível, o próprio dono deve retirar os parasitas do corpo do bichinho.

Carinho e atenção são indispensáveis

Os animais de estimação tal qual os humanos acabam se apegando aos donos. Não à toa sempre demonstram alegria com a chegada dos seus “pais”. Por isso, nada mais coerente do que esse mesmo dono estar atento aos passeios e aos cuidados com seu “filhinho”. Nada de deixá-los sem brinquedos ou mesmo presos o tempo inteiro. Isso gera estresse entre os animais.

O cuidado com a alimentação também demonstra o grau de atenção que o dono mantém com o animal e não deve ser tratado de forma precária. Até mesmo a água deve ser fresca e muito limpa. Comida estragada ou sobras de alimentos podem fazer mal ao animal.

Se você ainda não tem o seu bichinho, que tal acolher aquele menor abandonado que você viu em sua rua? Há ainda outros animais que acabam recebendo maus tratos por parte dos donos. Tente combater esse tipo de prática.

Se você teve uma experiência com animal selvagem e não teve muito sucesso, respeite a sua forma de vida e liberte-o.

Fonte: Colégio Web