quarta-feira, 30 de março de 2016
Como lidar com a perda de um animal e superar a fase de luto
A paixão por animais de estimação é imensurável. Por isso, quando os pets chegam a óbito, é normal que os tutores sofram com a perda do seu grande companheiro.
“As pessoas tratam seus bichinhos como membros da família. Isso cria um laço de amor e afeto entre elas e os animais. A dor de perder um pet é semelhante à dor de perder um ser humano, seja amigo ou parente”, explica Miriam Barros, psicóloga e especialista em terapia familiar, psicodrama e coaching.
Chorar com facilidade após a morte de um animal de estimação e sentir tristeza e dor mostram que a pessoa está de luto. “Muitas pessoas minimizam a dor de quem perde um pet, mas passar por essa fatalidade é muito difícil”, diz Miriam.
Após o falecimento de um pet, viver esse período de luto é importante. Caso contrário, a pessoa irá negar a realidade e desrespeitar seus sentimentos.
“Não é vergonhoso sofrer pela perda de um animal. Só assim a morte deixará de ser dolorosa e poderá se transformar em boas lembranças e no sentimento de saudade”, afirma a psicóloga. O período de luto deve durar entre seis meses e um ano. Caso a pessoa ainda esteja sofrendo após esse período, é bom buscar a ajuda de profissionais capacitados.
Em alguns casos, é comum que as pessoas se sintam culpadas pela morte do animal – ainda mais quando ocorre a eutanásia. “Optar pela eutanásia é muito difícil e essa decisão precisa ser tomada com cautela. Por isso, as pessoas devem procurar toda a ajuda médica necessária e, ao observarem que essa é a melhor maneira, elas não podem se culpar. Nenhum tutor gosta de ver o seu animal sofrendo”, orienta Miriam.
Um dos maiores erros para tentar encurtar o período de luto é substituir, sem o consentimento do dono, o pet que faleceu por outro. “Isso só deve acontecer se o tutor quiser. Caso contrário, será forçada uma relação de amizade e carinho entre o novo pet e o dono. Além disso, algumas pessoas chegam a rejeitar e até dar o novo animal”, diz a psicóloga.
Para lidar com a perda de um animal de estimação e passar pela fase de luto, a psicóloga Miriam Barros reuniu algumas dicas:
. Se despeça do animal
. Guarde algum pertence que era do pet. Isso dá um pouco de conforto
. Falar do animal faz bem e isso não pode ser considerado um tabu
. Mostre fotos do seu pet para as pessoas e, se quiser, poste algumas nas redes sociais. A solidariedade dos amigos dá conforto
. Olhe as fotos do pet e procure se lembrar dos bons momentos
. Se possível, conviva com os animais de amigos e parentes. Isso proporciona momentos de alegria e ajuda a amenizar o sentimento de dor
. Não fique isolado
. Se houver sentimentos como culpa e remorso, é preciso procurar ajuda para passar por isso
terça-feira, 29 de março de 2016
Tire suas dúvidas sobre a castração de cães e gatos
O número de cães e de gatos no Brasil ultrapassa os 73,3 milhões, segundo os dados mais recentes da PNS (Pesquisa Nacional de Saúde) divulgada em 2015 pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Parte desses bichos vive em lares, mas um levantamento datado de 2014 indica que cerca de 30 milhões estão nas ruas.
Diante deste cenário, médicos veterinários recomendam a castração como medida mais pertinente contra a superpopulação. Só em São Paulo, o CCZ (Centro de Controle de Zoonoses) mantém desde 2001 o programa de castração e de orientação para a posse responsável. Números recentes indicam que, em 2015, cerca de 90 mil animais foram registrados e castrados pela entidade ou instituições ligadas a ela. Mas castrar não evita apenas a procriação descontrolada, também beneficia a saúde do animal.
Indicação
Indicada como principal método para barrar a superpopulação e, consequentemente, o número de animais abandonados, a castração, no caso das fêmeas, pode evitar problemas como infecção uterina (piometra ou complexo hiperplasia endometrial cística) e câncer de mama. Já nos machos, o risco de tumores testiculares deixa de existir. O ideal é que o cão ou o gato tenha entre três meses e oito anos, mas a partir dos sete anos, os cuidados devem ser redobrados. Quando as condições são favoráveis, é feita a remoção do útero e dos ovários ou dos testículos.
Pré e pós-operatório
Uma vez que o tutor decide submeter o pet ao procedimento, alguns exames clínicos são feitos para avaliar a saúde do animal - que receberá anestesia geral - e é dada a indicação do tempo de jejum. Após a cirurgia, assim que o efeito da anestesia passa, o bicho é observado e, se estiver bem, liberado. Neste momento, o cuidador recebe instruções sobre os procedimentos do pós-operatório, que incluem: administração de anti-inflamatórios e analgésicos; uso de colar elizabetano (o famosos "cone da vergonha", principalmente para as fêmeas) ou roupa pós-cirúrgica; e o prazo para o retorno ao consultório para retirada dos pontos. Em geral, a recuperação das "meninas" ocorre em 15 dias e a dos machinhos, em 10.
quinta-feira, 24 de março de 2016
Ingestão de chocolate pode levar animais de estimação à morte
Ovos de chocolate, caixas de bombons, doces e bolos. Esses presentes, tradicionais na Páscoa, muitas vezes ganham a companhia de um coelhinho – só que de verdade -. Com a proximidade da data, alguns pais cedem aos apelos das crianças e acabam levando um animal para a casa, ou pior: presenteiam outras
No próximo domingo o que mais vai se ver por aí é a troca de chocolates: ovos, doces, bombons e bolos. A delícia que domina o feriado pode esconder um perigo sério para animais de estimação e pode até mesmo leva-los à morte. Isso porque uma substância presente no cacau para fabricação de chocolate, a teobromina, pode matar cães e gatos.
Os casos de óbito podem acontecem se o animal ingerir o doce, ocasionando reações alérgicas e outras alterações orgânicas. Cada animal apresenta sua individualidade, portanto temos que nos preocupar sempre. Por isso, a recomendação é não deixar ovos, caixas de bombons e outros doces ao alcance dos pets.
De acordo com a médica veterinária e conselheira do CRMV-ES, Maria da Glória Alves Cunha, apesar de mortes por intoxicação com chocolate serem raras, em quantidades menores o chocolate pode causar intoxicações leves, com reações como diarreia e vômito ou até complicações mais graves.
“Em casos de ingestão de muito chocolate, os animais podem apresentar sintomas neurológicos e dificuldade de locomoção ou alterações na coordenação motora. Nos casos mais graves, alguns pets também sofrem convulsões”, explica.
“E mesmo que o cachorro ou gato não apresente sintomas de intoxicação, a ingestão de doces pode provocar diabetes, cáries e obesidade”, finaliza.
terça-feira, 22 de março de 2016
O que faço se tiver alergia ao meu animal de estimação?
Se você ama os animais e quer incluí-los como membros da família, com certeza, uma pergunta ronda a sua mente: o que devo fazer se, de repente, descobrir que tenho alergia ao meu bicho de estimação? Não se desespere, contaremos a você como lidar com o tema da melhor maneira possível.
Evite as decisões precipitadas
Se você ou algum membro da sua família tiver alergia ao animal de estimação da casa, o primeiro que você deve fazer é não tomar decisões precipitadas.
É bem provável que o seu médico, muito descaradamente, te aconselhe a se desfazer do animalzinho em questão. Não se precipite. Peça a opinião de outros profissionais. Nada que se faz de maneira precipitada costuma acabar bem. Primeiro, você deve se certificar de que o seu bicho de estimação é quem está causando a sua alergia.
Se isso se confirmar, existem medidas a serem tomadas que, apesar da situação, podem facilitar a convivência, na mesma casa, entre o seu adorado bichinho e você.
Tenho alergia do meu animal de estimação. O que eu faço?
Há uma série de medidas que podem ser tomadas para que as pessoas alérgicas e os animais domésticos possam conviver debaixo do mesmo teto. Como por exemplo:
. Evitar que o bicho de estimação entre no quarto da pessoa que tem a alergia;
. Se desfazer de tapetes ou de quaisquer objetos parecidos que possam acumular pelos. Não deixe cobertores, panos ou telas ao alcance do animal, nem permita que ele suba no sofá;
. Não brinque com o bicho de estimação, de forma efusiva, dentro de casa e lave bem as mãos depois de tocá-los;
. Utilize em casa um purificador de ar com filtro HEPA.
Outras medidas que evitam a alergia aos animais de estimação
Além disso, existe uma série de ações que contribuem para diminuir a possibilidade de ter alergia, porém, de forma alguma, elas devem ser executadas por pessoas alérgicas.
Neste caso, é aconselhável pedir ajuda a familiares ou amigos que não apresentem esse problema. Ou, se você tiver condições, contrate alguém para executar estas tarefas. Tais como:
. Limpar a casa de maneira exaustiva;
. Higienizar cuidadosamente o lugar onde dorme o bichinho;
. Dar banho e escovar os dentes do animal de estimação, pelo menos, uma vez por semana. É aconselhável que essas atividades sejam feitas fora de casa. É preciso escolher com cuidado o xampu adequado para não causar danos à pele do animal e não agravar o problema. Nesses casos, uma boa opção é consultar sempre um veterinário.
Um produto para reduzir os alérgenos presentes na pele dos bichos de estimação
Além disso, existem produtos que são inofensivos para os animais de estimação e que podem reduzir visivelmente a alergia. Tratam-se de loções tópicas que, ao serem aplicadas uma vez por semana na pele do animal, diminuem a presença de alérgenos.
Fora que reidratam a epiderme e mantêm o bom estado da pele dos animais. Consulte um veterinário se tiver qualquer dúvida que você possa ter sobre esse produto, e sobre a forma mais correta de aplicá-lo.
Informação sobre a alergia aos animais domésticos
Existe a crença de que o que provoca a alergia é o pelo do animal. Porém, na verdade, as aves também podem provocar esse mal, sendo que elas possuem penas.
O fato é que alguns humanos são alérgicos a algumas proteínas presentes nos animais de estimação, que se encontram na caspa, nos descascamentos de pele, na saliva, na urina e que podem se acumular com facilidade no pelo do animal.
Além disso, se você tiver asma, é mais provável que você seja alérgico aos animais de estimação.
Em todo caso, consulte sempre um especialista para que ele te dê um tratamento mais adequado a sua alergia.
Não se prive nem prive os seus filhos da companhia de um animal de estimação
Certamente, com boa predisposição e muita paciência, pessoas alérgicas e animais domésticos podem chegar a viver felizes debaixo do mesmo teto.
Se você tem filhos ou planeja tê-los, lembre-se de que os bebês que crescem com animais de estimação possuem muito menos risco de desenvolver alergias a animais quando já são adultos.
Portanto, não se prive nem os prive da companhia de amigos peludos.
sexta-feira, 18 de março de 2016
O que um bicho de estimação ensina aos seus filhos
Os animais podem nos dar verdadeiras aulas, sobretudo no que diz respeito aos sentimentos. Isso acontece porque eles não têm maldade e só machucam o homem como reação a algum maltrato recebido. Quando não tratamos eles bem, vamos ser francos, eles têm que se defender de alguma forma.
Nós sabemos que, você que lê o blog, é amante dos animais e que não faria nada para machucá-los. E hoje vamos dar a você mais motivos para amá-los. O seu bichinho pode ensinar muitas coisas para os seus filhos. Você gostaria de saber quais?
Coisas que os bichos de estimação podem ensinar aos seus filhos.
Existem belas qualidades que os seus filhos podem aprender com os bichinhos.
. Perdão. Um bicho de estimação nunca guarda rancor. Não importa se você tenha gritado ou tenha dado um safanão nele. Se você o chamar depois de alguns segundos, ele irá ao seu encontro, sem reclamar. Essa é uma das coisas que o seu bicho de estimação pode ensinar aos seus filhos. O perdão os fará pessoas mais felizes.
. Empatia. Se essa qualidade fosse mais presente no mundo, ele seria um lugar muito melhor. Além disso, aprender a sentir a dor dos outros é algo bonito, já que nos encoraja a querer amar as outras pessoas e a sermos compreensivos. A melhor maneira de ensinar essa qualidade aos seus filhos é através de um bicho de estimação. Eles amaram tanto os bichinhos que, quando ouvirem eles gritar será como se a dor fosse deles, e pouco a pouco sentirão o mesmo pelas pessoas também.
. Compartilhar. Bem, se os filhos são os reis da casa, agora terá mais alguém para competir com esse título. Os seus filhos deverão aprender a compartilhar o protagonismo, o tempo dos outros, o espaço e, às vezes, se os pais deixarem, até mesmo o quarto. Isso fará deles pessoas menos mimadas e, é claro, menos egocêntricas.
. Sensibilidade. O amor aos animais faz de nós pessoas mais sensíveis com as todas as espécies, e nos tornam pessoas mais compreensivas com as demais. Essa é uma qualidade que será muito positiva e que fará com que seus filhos se tornem adultos agradáveis com aqueles ao seu redor.
. Responsabilidade. Provavelmente, os seus filhos não estão acostumados a ter muitas responsabilidades e talvez demore até um pouco a tê-las. Um bicho de estimação é totalmente dependente de nós: precisa sair de casa, comer, beber e se manter limpo. Se você ensinar o seu filho a cuidar do bichinho, aumentará o seu senso de responsabilidade.
. Ordem. Os filhotes, sejam eles gatos ou cachorros, adoram pegar e morder tudo. Quando o seu bicho de estimação quebrar o brinquedo favorito do seu filho ou morder o seu sapato preferido, o seu filho vai perceber que precisa deixar as coisas fora do alcance do bichinho e manter o quarto arrumado com a porta fechada. Não existe método mais eficaz para ensiná-los a serem organizados!
Outras coisas que um bicho de estimação pode ensinar aos seus filhos.
Já foi comprovado que a alegria de um bicho de estimação faz com que as crianças sejam mais felizes. A felicidade é contagiante e ter alguém feliz ao nosso lado nos deixa mais alegres.
Brincar com os bichos de estimação tornará os seus filhos pessoas mais ativas e também mais dedicadas, pois eles vão conseguir entender que, se os seus bichos de estimação estão sempre presentes quando eles querem, eles deverão fazer o mesmo.
Os bichos de estimação ajudarão seus filhos a rir, a correr, a chorar e a ver o ciclo da vida de uma forma mais rápida… Uma infinidade de conhecimentos que poderão utilizar em qualquer aspecto de suas vidas. Você acha que dar um bicho de estimação para os seus filhos traz alguma desvantagem? A gente acha que não.
As crianças que são criadas na companhia de bichos de estimação são alegres, extrovertidas, animadas, positivas e compreensivas. Portanto, se você ainda não tem um bicho de estimação, o que está esperanto para ter? Não tire dos seus filhos a oportunidade de se tornarem pessoas melhores e, acima de tudo, mais felizes. Mas lembre-se: Não compre, adote.
quinta-feira, 17 de março de 2016
6 dicas para ter animais de estimação em apartamento
Todo mundo sabe como é bom ter um bichinho dentro de casa! Não por acaso, já existem até mesmo pesquisas que apontam que que ter um animal de estimação pode ser algo eficaz até mesmo no tratamento para problemas psicológicos, como a depressão. No entanto, como nem todo mundo mora em uma casa espaçosa, é importante saber quais cuidados são necessários para conseguir criar esses animais de estimação dentro dos apartamentos.
E foi pensando nisso que criamos esta lista com seis dicas para que você consiga criar seu cão ou gato — ou, até mesmo, os dois! — com facilidade dentro do apê, proporcionando ao pet tudo o que ele precisa. Para conhecê-las, continue a leitura!
Para quem tem gatos
Coloque telas nas janelas
Apesar de já serem domesticados há mais de dez mil anos, os gatos continuam guardando a herança genética de caçadores dos seus antepassados. Independentemente de eles estarem no chão ou no trigésimo andar, se eles ouvirem algum barulho ou verem algum movimento estranho, tentarão pular para cima daquilo. Por isso, há a necessidade de se instalar telas em todas as janelas do apartamento.
Faça as unhas do gatinho
Se o seu gatinho não vai sair para passear na rua e nem escalar, não é necessário deixar suas unhas grandes — para o bem dele e das suas cortinas e almofadas!
Arrume um coleguinha para ele
Felinos que são criados ao lado de outros felinos tendem a ser bem mais amistosos e bons companheiros. Por isso, é sempre bom arrumar um colega para o seu gato.
Para quem tem cães
Faça dois passeios diários na rua
Para que seu cão não fique estressado e nem desenvolva doenças, é extremamente importante fazer pelo menos dois passeios diários com ele na rua, de pelo menos trinta minutos cada.
Descole um lugar (só) para ele dormir
Como os cães tem por hábito viver em grupo, é normal que eles queiram ficar do lado do dono na maior parte do tempo. No entanto, durante a noite, é muito interessante colocar o seu cãozinho para dormir em um lugar que seja só dele.
Dessa forma, ele ganha uma ideia de que aquele é o espaço dele — já que o resto da casa ele sabe que divide com o dono —, e o hábito ainda evita que ele possa transmitir algum tipo de doença para você.
Como você pode perceber, não existem muitos segredos para conseguir cuidar de animais de estimação em apartamento. No entanto, é sempre bom relembrar que boa parte dessas dicas envolve tempo e dedicação — então, se você não tiver nenhum dos dois, é melhor pensar em criar outras coisas que deem um pouco menos de trabalho, como plantas!
terça-feira, 15 de março de 2016
Sem beijinhos nos animais de estimação
O ser humano pode transmitir ao cãozinho vírus como o da herpes
Os veterinários não indicam que os tutores beijem seus animais de estimação, nem na boca nem nos pelos. Por meio da saliva, seu pet pode transmitir bactérias, vermes e fungos.
E o ser humano pode transmitir ao seu cãozinho vírus como o da herpes. Ainda assim, o ideal é que os pets, especialmente os cães, estejam com o focinho e boca sempre limpos.
segunda-feira, 14 de março de 2016
Roedores são boas alternativas de pet para crianças
Está pensando em ter um animal diferente de estimação, fugindo dos mais comuns, como cães e gatos? Pequenos e fáceis de cuidar, os roedores podem ser uma boa opção, especialmente para famílias com crianças. Mas como é o comportamento desses bichinhos? E como cuidar deles? Tire agora todas as suas dúvidas.
Espécies mais comuns:
. hamsters
. chinchila
. porquinho-da-índia
. ratos como mercol e twister
. hamster chinês e sírio
. topolino
Higiene
“Os donos de roedores precisam ter cuidados com a pelagem e principalmente a higiene – não só do ambiente ou gaiola em que vivem como do animalzinho”, orienta veterinário Ivan Fernandes Malateaux, pós-graduado em animais selvagens. Ele indica evitar banhos úmidos e preferir limpá-los a seco ou com pó específico, como no caso das chinchilas. “Pele úmida em roedores pode causar micoses e perda de pelos e alguns sofrem muito de estresse com banhos”, diz o veterinário.
Além disso, algumas pessoas podem ter quadros alérgicos com pelos de chinchilas e coelhos, principalmente nos primeiros cuidados. Mordidas podem causar um quadro de febre, e o contato com as fezes sem as devidas medidas de higiene podem transmitir algumas infecções intestinais. “Porém, respeitando as medidas de higiene, casos como esses são muito raros”, afirma Ivan.
Calorão
O estresse térmico pode levar os roedores à morte em temperaturas acima de 30 ou 35 graus Celsius, segundo Ivan. Então, mantenha seu bichinho o mais fresco possível.
Dentes
“Os roedores possuem o crescimento contínuo do dente. Por isso, precisam de brinquedos e produtos específicos para desgastá-los”, ensina Mariana Pestelli, gerente técnica de safári e aquarismo da Petz. “Todo animal, quando incomodado pode morder. A dica é sempre manusear o animal com carinho e frequência, assim ele se acostuma com você”, orienta.
Os hamsters são muito comuns como animal de estimação por serem pequenos e fáceis de cuidar
Dentro de casa
“Os roedores precisam viver em um espaço determinado para eles. Se ficarem soltos, vão roer toda a casa. Por isso, é importante ter um cercado ou uma gaiola para limitar o espaço de acesso”, afirma Mariana. Eles não gostam de calor e muitos não querem nem ficar no sol, então deixe a gaiola distante do sol. “Adoram se esconder e brincar e alternam muita atividade física com muito descanso devido a seu metabolismo”, acrescenta Ivan.
Comportamento
. São animais de hábitos mais noturnos. “É importante respeitar o seu fotoperíodo – costumam dormir mais de dia e ser mais ativos à noite”, afirma a veterinária da Petz.
. É importante promover situações de atividade física e interação, como manipulação e carinho. “Com coelhos e porquinhos-da-índia, podemos soltar um pouco pela casa, sempre com acompanhamento. Já para chinchilas e hamsters, acessórios como túneis, casinhas e rodas podem ser úteis”, diz Ivan.
. Por se reproduzirem com facilidade, é necessário castrá-los ou separar os animais de sexos diferentes.
. Seu metabolismo é acelerado, por isso os roedores têm ciclo de vida mais curto, se comparado a cães e outros animais domésticos. Pequenos animais como hamster e gerbil costumam viver de dois a três anos, enquanto porquinhos-da-Índia vivem em torno de seis a oito anos. Já topolinos vivem menos, de um a dois anos, e chinchilas um pouco mais, dez anos em média.
Coelho x roedor
“Os coelhos e lebres não são roedores, e sim lagomorfos”, esclarece Mariana. Os dois tipos possuem muitas semelhanças, mas alguns pontos os diferenciam, como a configuração dos dentes.
Procedência
É importante adquirir animais de procedência. Apenas desta maneira você terá a certeza que os animais estão livres de doenças e problemas. Ao contrário do que se pensa geralmente, animais que vivem dentro de casa e de boa procedência não transmitem leptospirose. “A chance de um cão ou roedor transmitir leptospirose seria praticamente a mesma”, diz o veterinário.
quinta-feira, 10 de março de 2016
Microchip é opção mais eficiente na identificação de animais perdidos
A identificação do animal de estimação por meio de pingentes pendurados em coleira pode estar com os dias contados. O método mais simples não é infalível, pois pode ocorrer a perda da coleira ou mesmo a retirada proposital do adereço. Por outro lado, aumenta em alguns estados brasileiros a procura por um modelo bem mais eficiente de identificação. É o microchip, que pode ser implantado também aqui, na Bahia, em alguns pet shops. Trata-se de um micro-circuito eletrônico, de tamanho aproximado a um grão de arroz, implantado sob a pele do animal.
O microchip contém um código exclusivo e inalterável que transmite informações específicas gravadas a laser e encapsuladas. A leitura do código é feita por um equipamento que emite um sinal de rádio de baixa frequência. Em países da Europa e até na América do Sul, a identificação eletrônica de cães e gatos é gratuita e obrigatória. O pequeno identificador ajuda, inclusive, a localizar tutores em caso de abandono do animal.
Segundo veterinários, a aplicação é simples, feita no dorso através de uma seringa muito parecida com a utilizada em vacina, com diferença basicamente na agulha, que possui um diâmetro um pouco maior. Não há necessidade de sedação e é possível aplicar durante uma consulta médica de rotina.
Os especialistas informam que bichinhos com mais de 5 semanas de vida já podem receber a identificação eletrônica. O microchip para uso em animais deve seguir rigorosamente padrões internacionais das normas ISO 11784 / 11785, que determinam freqüência de funcionamento e numeração inalterável e exclusiva.
– É obrigatório implantar o microchip no cachorro ou no gato se o animal estiver viajando para qualquer dos países da Europa e no Japão;
– Criadores de cães e gatos utilizam o microchip por exigência de Associações, para assegurar a origem da raça e impedir falsificações de pedigree;
– Para os tutores, o microchip torna possível a identificação caso o bichinho de estimação se perca.
terça-feira, 8 de março de 2016
Saiba qual é o animal de estimação ideal para a sua família
Cachorro pequeno, grande, gato de pelo curto, peludo, peixe, chinchila? Veja qual se adaptaria melhor a realidade da sua casa.
Cães pequenos
Normalmente são dóceis, convivem bem com crianças e se adaptam com tranquilidade a casas e apartamentos. Exigem cuidados mais intensivos de pet shop e atividade recreativa de duas a três vezes por dia por cerca de 30 minutos. Algumas raças como pinscher, terrier brasileiro e yorkshire podem latir com mais frequência, o que significa que querem atenção. Bichos desse porte tendem a viver mais do que as raças maiores, podendo chegar até aos 19 anos. Algumas das raças mais comuns no Brasil são: poodle, yorkshire, shih-tzu, lhasa apso, pinscher, maltês, pug, bulldogue francês.
Cães médios
Podem ser mantidos dentro de casa, embora necessitem de mais espaço. Dependendo da raça, precisam de mais atividades recreativas por dia. Costumam ser ótimas companhias. Raças como sharpei e chow-chow são menos indicadas para famílias com crianças. Labrador, golden retriever, cocker spaniel inglês e americano, bull terrier, boxer, dálmata e border collie são algumas das raças mais comuns. É necessário ficar atento à quantidade de ração oferecida aos labradores, que têm tendência à obesidade, e também às pregas de sharpeis, cockers e bulldogues, que precisam de higiene constante.
Cães de guarda
Além de guardiães de casas ou empresas, também são ótimas companhias e não necessariamente agressivos. Exigem muitas atividades recreativas ao longo do dia. Não são indicados para casas com crianças pequenas, pelo tamanho e pela força que têm. Para virarem cães de guarda, é indicado que façam adestramento e socialização enquanto filhotes. Pastor alemão, akita, rottweiler, boxer, american pit bull terrier, doberman, fila brasileiro, bullmastife e dogo argentino são as raças mais comuns. Precisam passear de focinheira.
Cães grandes
Em geral, são dóceis, afetuosos e podem conviver com crianças, desde que se acostumem com o toque delas desde cedo. Precisam de muitas atividades recreativas. Costumam cavar buracos para se refrescar e podem enterrar objetos quando ansiosos. Necessitam, obrigatoriamente, de amplo espaço físico. Os custos com alimentação e medicamentos tendem a ser maiores com animais deste porte. Dogue alemão, mastim napolitano, são bernardo, pastor alemão, fila brasileiro, rottweiler e bullmastife são os mais comuns no Brasil. Vivem menos do que as raças pequenas, de oito a 12 anos. Os proprietários precisam ficar atentos aos problemas hereditários nos ossos e nas articulações, como a displasia coxofemural, que ocorre quando há rápido crescimento ósseo e a massa muscular ainda é fraca.
Gatos de pelo curto
São dóceis e convivem bem com crianças. O humor e o temperamento variam conforme a raça. O british shorthair não gosta muito de colo, por exemplo. Siamês, sphynx, abissínio, bengal, british bhorthair, devon rex e exotic shorthair são os mais comuns. Precisam de atividades e brincadeiras ao longo do dia.
Gatos de pelo longo
São ótimas companhias, inclusive para crianças. Indicados para quem tem tempo para brincar e, principalmente, escovar os animais com frequência. Os mais comuns são persa, himalaio, maine coon, sagrado da birmânia, ragdoll, scottish fold, angorá turco e american curl.
Tartarugas, cágados e jabutis
A aquisição e a posse de tartarugas, cágados e jabutis estão proibidas no Estado. Quem adquiriu o animal antes disso deve tomar cuidado com o ambiente em que ele vive, que deve ser aquático, semiáquatico e terrestre. Elas não interagem com os donos, o que pode gerar frustração. As tartarugas, cágados e jabutis têm hábitos diurnos e gostam de ficar expostas ao sol.
Peixes
O conceito de interação com peixes é relativo. Veterinários garantem que eles reconhecem quem os alimenta e mudam de comportamento quando a pessoa se aproxima. É preciso ficar atento à temperatura da água e aos parâmetros dela como PH, nível de amônia e de nitrito. A limpeza do aquário deve ser feita, em média, duas vezes por mês. Beta, carpas, kinguios, oscar e palhaço são os mais procurados. Geralmente, é preciso dar comida duas vezes por dia, mas existem rações especiais de fim de semana e de férias, que duram dias na água sem estragar.
Aves
Como são acostumadas a viver em bando, o ideal é ter mais de uma em casa. Mesmo as aves necessitam de companhia, por isso não são indicadas para quem fica muito tempo longe de casa. Acordam e dormem cedo. Precisam de gaiolas amplas e confortáveis e exposição solar durante 15 minutos, duas vezes por semana. Não são recomendadas para quem tem cães ou gatos. A alimentação depende de cada espécie e pode ser baseada em grãos, frutas e vegetais. Aves silvestres como arara e papagaio exigem anilha no pé, registro e nota de origem. As mais comuns são canário, calopsita e papagaio.
Roedores
Os mais comuns são hamsters, chinchilas, porquinhos da índia e ratos twister. Precisam de gaiolas amplas e com áreas para que possam brincar. Não é recomendado mantê-los soltos dentro de casa sem supervisão, pois roem de tudo. Devem ser manipulados com frequência e com gentileza para evitar que fiquem arredios. Cada espécie come uma ração própria, além de legumes e vegetais. Podem ficar no máximo dois dias sem alguém por perto.
Coelhos
São dóceis, mas precisam ser castrados na puberdade, pois tendem a ficar arredios, especialmente as fêmeas. Também se reproduzem rapidamente. O ideal é que sejam criados em um espaço cercado do quintal, e não em gaiolas. Em bando, brigam muito. Como a alimentação é baseada em vegetais frescos, não é indicado deixá-los sozinhos por muito tempo. Os mais peludos devem ser escovados diariamente para evitar que comam os pelos, o que pode ser fatal.
segunda-feira, 7 de março de 2016
Deixar animais de estimação sozinhos por muito tempo não é o ideal
Se não houver alternativa,o jeito é mantê-los entretidos.
Imagine que você está preso em casa, sem acesso a televisão, computador, celular, livro ou qualquer outra coisa para passar o tempo. Angustiante, certo? Assim como na situação proposta, muitos pets amargam horas diárias sem ter o que fazer, à espera do retorno dos donos. O resultado é um bicho estressado, agressivo e, na maioria dos casos, destruidor. Para evitar que os animais se sintam aprisionados, há opções que vão de brinquedos interativos a comedores programáveis, que só liberam alimento ou água em horários predeterminados.
Em casa, uma forma de manter os bichos distraídos é investir em brinquedos interativos e resistentes. Tranças de nylon, por exemplo, são boas companhias para tardes solitárias. “É uma ótima opção para cachorros fortes porque não soltam pedaços”, completa Cristina Agostini, adestradora e dona do portal DogsNet. Enriquecer o ambiente do animal com objetos interessantes é a chave para driblar o tédio. As opções são muitas: bolinhas dispensadoras de comida, brinquedos que podem ser recheados e congelados (para que o animal precise lamber até que todo o gelo derreta antes de ter acesso a comida) e até simples caixas de papelão (gatos adoram).
Cachorro feliz é cachorro cansado. A máxima deve ser o mantra de quem precisa deixar o bichinho só durante o dia. Cristina Agostini diz que, sem exercícios, o resto funciona apenas como um paliativo.“Se o pet não gasta energia, o acúmulo faz com que fique irritadiço. É aí que ele começa a roer móveis, fazer xixi no lugar errado, ou seja, mostrar que não está feliz”, reforça. O ideal, segundo ela, é que a mascote não fique sozinha por mais de cinco horas seguidas. Se for inevitável, a dica é “cansar” o melhor amigo antes de sair para o trabalho. Introduzir outro bichinho na rotina também é uma opção.
Thaís Rodrigues, também adestradora, sugere o day care, algo como uma creche para cachorros. “O cão passa o dia brincando, se divertindo e interagindo com outros bichos”, descreve. Segundo ela, duas vezes por semana em dias intercalados é suficiente para acalmar: o cansaço no fim do dia é tamanho que, em casa, o melhor amigo só quer saber de descansar. Da mesma forma, pet sitters oferecem passeios que se amoldam à rotina da casa.
Todavia, o fundamental para traçar um plano antitédio é conhecer bem o ritmo do pet. Em média, duas caminhadas por dia de uma hora de duração costumam ser o suficiente, mas cada raça é diferente. “Algumas não darão conta, como o pug. Tudo depende do nível de energia”, ensina Thaís Rodrigues. Assim como os seres humanos, ela frisa que animais estressados têm expectativa de vida reduzida e sofrem com a solidão. “Isso implica em uma série de problemas, de gastrite a câncer”, exemplifica. “É importante que as pessoas tomem decisões conscientes, pois é um compromisso longo, de, no mínimo, 10 anos. A obrigação de dar qualidade de vida a eles é nossa.”
Sinais de tédio
. Agressividade com outros cães ou com o próprio dono
. Necessidades fisiológicas no lugar errado
. Cão excessivamente excitado quando o dono chega em casa
. Roer móveis
. O animal passa a se lamber compulsivamente
. Queda de pelo em excesso
. Cropofagia (o animal passa a comer as próprias fezes)
sexta-feira, 4 de março de 2016
Uma pesquisa revela que crianças com animais de estimação são mais felizes
Quase todas as crianças, inclusive nós quando éramos pequenos, já pediram um animal de estimação para os pais. Querer ter um animal de estimação é como querer ter um membro a mais na família, alguém que seja um refúgio quando estivermos tristes e um amigo que sempre vai nos dar carinho e lealdade.
No entanto, um estudo descobriu que, além disso, quando os pais presenteiam os filhos com um animal de estimação eles conseguem deixar os filhos mais felizes e elevar sua autoestima, além de torná-los menos sedentários e menos estressados.
Um estudo demonstra que as crianças com animais de estimação são mais felizes.
Uma plataforma digital líder em decoração do lar realizou um estudo chamado “Os animais de estimação e o lar”, onde tiveram por volta de 110 mil entrevistados.
Destes, 82% reconheceram que um dos maiores benefícios de se ter animais de estimação em casa é que eles os fazem serem mais felizes, especialmente as crianças. Citaram inclusive casos de crianças retraídas ou solitárias que depois de ter um animal de estimação mudaram por completo estes traços negativos de sua personalidade.
Por que as crianças com animais de estimação são mais felizes?
Esta resposta é simples se pensarmos em que tipo de atitude das pessoas que nos cercam fazem nos sentirmos melhor. Do mesmo modo, os animais de estimação nos oferecem algo que melhora nosso caráter e aumenta nossa felicidade.
. A satisfação de cuidar de alguém. Às vezes, as crianças custam a aceitar as responsabilidades, mas as crianças com animais de estimação são mais felizes porque quando aprendem como cuidar de seu animal, sentem-se satisfeitas pelo trabalho bem realizado. Até ficam maravilhadas de ver como comem o que elas mesmas colocaram! Um motivo para sorrir.
. Saber que sempre há alguém contente em lhe ver. Para as crianças é muito gostoso chegar em casa e ter um animal que vai agir como louco quando as encontrar. Saber que sua presença faz feliz a outros as deixam felizes, ainda mais as crianças que não foram decepcionadas por outros, há muito mais motivo.
. Ter um incentivo para ir tomar um ar. O ar fresco e a luz do sol, segundo foi comprovado, alegra a vida e também nossa pele. De fato, os países com pouca luz solar são os que têm taxas mais altas de suicídio. As crianças com animais de estimação são mais felizes, porque são obrigadas a levar seus animais para passear e, portanto, tomam sol e ar.
. Ter alguém com quem chorar. Os animais têm a capacidade de mostrar empatia. As crianças choram com facilidade, sentindo-se incompreendidas em muitas ocasiões, mas um animal sempre as entenderá. Não importa por qual motivo choram. O animal não vai perguntar, só vai se deixar ser abraçado e vai lhe dar demonstrações de amor que lhes fará mais feliz.
. Saber que alguém quer estar com você. Todo mundo que tem um animal se encanta quando eles vêm ao nosso lado sem termos chamado. Isso é uma demonstração de que lhe agrada sua companhia e que você é amado. Qual criança não se sente feliz com isso?
Ensine ao seu filho a verdade sobre os animais de estimação
Apesar dos benefícios dos animais de estimação para as crianças, é essencial ensinar que um animal não é um brinquedo nem um bichinho de pelúcia que podemos usar e descartar ou que vai estar a nossa disposição sempre que quisermos. Devem saber antes de que o animal chegue na casa que ele é um ser com sentimentos que, em algumas ocasiões, vai se cansar de brincar e que em outras vai preferir ficar sozinho.
E sobretudo, que vai existir a responsabilidade de alimentá-lo, dar água limpa e fresca e dar banho, assim como levar para passear de duas a três vezes por dia.
Se você conseguir que seus filhos se envolvam em tudo isso, então não serão só crianças mais felizes com animais, mas seus filhos também vão se tornar adultos responsáveis e bondosos que se preocuparão com as necessidades dos demais.
quarta-feira, 2 de março de 2016
Cachorro: 5 passos para adestrar seu animal de estimação
Acredite, evitar comportamentos agressivos e desobediência é mais fácil do que você imagina. Especialista ensina cinco atitudes que prometem lhe ajudar a educar seu cachorro.
Que os animais de estimação costumam ser verdadeiros membros da família, todo mundo já sabe. Por isso, é tão importante que cachorros estejam educados para participar de todos os momentos da vida de seus donos. Afinal, ninguém quer excluí-los de reuniões familiares e passeios, certo?
A boa notícia é que evitar os maus comportamentos de seus cães pode ser mais fácil do que você imagina. Principalmente se os bons hábitos forem cultivados desde cedo. O educador de animais Gustavo Campelo da Clinica Cão Ideal, explica que ensinar um cão adulto não é impossível, mas a ação exigirá mais tempo e esforço de seus donos do que se o adestramento começar quando o animal ainda é filhote. “O ideal é que o dono destine uns dez minutos de seu dia, todos os dias, para treinar seu cão”, diz Campelo.
Depois que ele aprender as lições básicas de bom comportamento (que vamos ensinar abaixo), os exercícios educativos devem continuar presentes em atividades simples da rotina da família, como acostumar o cão a entrar no carro apenas quando receber a sua ordem ou a não frequentar alguns ambientes da casa sem permissão.
Lembre-se de que, se seu cão agir da maneira errada, ele nunca deve ser punido com agressividade. Segundo o especialista, o animal que apanha pode se tornar inseguro, medroso e tem mais chances de atacar pessoas. “Não podemos forçar o cachorro a nada. Se ele tiver um comportamento melhor, tem algo a ganhar com isso”, explica Campelo. Quando o cachorro agir da maneira correta, lembre-se de elogiá-lo e acariciá-lo. Caso contrário, apenas ignore aquele comportamento negativo. Veja o que você pode fazer, desde cedo, para que o seu cachorro tenha um bom comportamento:
1- Previna pulos desde cedo
Atitudes que parecem fofas enquanto o cachorro ainda é filhote podem se tornar um problema quando ele crescer. Ao saltar, um cachorro maior pode incomodar visitas e estragar objetos da sua casa. “As pessoas se esquecem de que cachorros crescem muito rapidamente. A ideia é não permitir que um filhote faça o que um adulto não poderá fazer”, diz Campelo. A sugestão é simplesmente ignorar o cão quando ele pular e só fazer carinho ou falar com ele quando estiver com as quatro patas no chão. Se o cão descobrir desde cedo que nunca ganha atenção pulando, terá menos chances de criar este hábito.
2- Ensine seu cachorro a usar a coleira
Antes de começar a passear com seu cão na rua, ensine-o a caminhar, dentro de casa, sob os comandos da coleira. É importante acostumar o filhote desde cedo a respeitar suas ordens. Segundo o especialista, “o passeio é um exercício necessário, já que o cachorro, assim como nós, precisa gastar energia. Se ele for desobediente, o passeio, que deveria ser agradável, pode se tornar cansativo”. Quando o assunto é coleira, caminhar apenas quando a guia estiver frouxa é a primeira lição que ele deve aprender. Até porque, ao fazer força para andar, ele pode se machucar. Para ensiná-lo, deixe a guia solta e comece a caminhar. Se o cão olhar para você ou andar ao seu lado, elogie-o. Se ele começar a passar na sua frente ou a puxar, pare de andar e espere que ele lhe olhe novamente. Elogie a atitude correta e volte a caminhar.
3- Evite comportamentos agressivos com recompensas
Um equívoco comum é achar que seu cão deve, naturalmente, permitir que você se aproxime de objetos dele – como cama, brinquedos e comida – sem rosnar ou morder. Portanto, se o cachorro agir da forma correta, recompense-o com biscoitos, carinhos ou brincadeiras. Dessa forma, ele entende que sua presença é sempre positiva e que ele não precisa se defender dela. Segundo Campelo, se o treinamento for feito enquanto o cão ainda é filhote, a recompensa não será mais necessária depois uns 15 dias – prazo que pode variar de acordo com o grau de agressividade de cada cão.
4- Deixe seu cachorro sozinho em alguns momentos
É natural que o filhote – novo na família e superfofo – esteja sempre cercado de carinho e atenção. Porém, é provável que com o passar do tempo você não possa dedicar tanto tempo a seu cachorro quanto no começo, e ele pode estranhar esta mudança. É importante, portanto, acostumar o filhote a ficar sozinho em alguns momentos, longe dos donos e de outros animais de estimação.
5- Ensine comandos básicos de obediência
Seja qual for a raça do seu cão, é fundamental que ele saiba obedecer a comandos. Além de educá-lo, isso contribuirá para criar um vínculo maior entre vocês. Para isso, você pode buscar a ajuda de um profissional especializado em adestramento – e não se esqueça de por os ensinamentos em prática no dia a dia. Os comandos devem ser falados e, se o cão obedecer, faça elogios e recompense-o.
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