quinta-feira, 10 de julho de 2014

Dentes dos pets devem ser escovados diariamente


Além do carinho de sempre, do banho e das brincadeiras, os animais de estimação precisam de uma série de cuidados, entre eles escovação diária dos dentes. Os principais problemas odontológicos que os pets podem apresentar são periodontite, retenção dos dentes decíduos (dentes de leite), diminuição do esmalte, fraturas dentárias, má oclusões e fraturas ósseas.

O médico veterinário e docente da Universidade Norte do Paraná (Unopar), Bernardo Kemper, destaca que a doença periodontal acomete principalmente os cães e é causada pelo acúmulo de restos de comida, formando a placa bacteriana e o tártaro. “Se não for tratada precocemente pode levar a perda do dente”, completa.

Já nos gatos o problema mais comum é a gengivite, que pode ocasionar falta de apetite, salivação excessiva, dificuldade em beber água e perda de peso.

Os pets devem ser acostumados à escovação enquanto ainda são filhotes. Quanto mais cedo forem condicionados ao procedimento, não vão reconhecê-lo como algo ruim. “Os proprietários escovam seus próprios dentes todos os dias e esquecem dos seus animais. A escovação ajuda a diminuir as chances do seu peludo se tornar agressivo e fora do controle sempre que for examinado, contido, ou manipulado”, complementa Kemper.

Com a evolução do mercado pet, já podem ser encontrados produtos específicos para a higiene bucal dos animais, como escova, pasta e enxaguante bucal.  O procedimento deve ser realizado, ao menos, a cada dois dias. No entanto, a indicação é que seja diário.

A primeira dica é escolher um ambiente calmo e um horário tranquilo para que o seu bichinho não fique irritado ou distraído. É preciso ter paciência, deixe que o pet se acostume com a escovação. Aproveite este momento para dar carinho.

A escovação deve ser iniciada por uma massagem na gengiva e posteriormente nos dentes da frente. Após alguns dias, uma dedeira de plástico deve ser introduzida.  “Sempre que terminar a escovação, dê um pouquinho de água e carinho. Mantenha este esquema até o seu bichinho de estimação comece a aceitar a escovação com naturalidade. Faça movimentos lentos e circulares. Certifique-se de massagear a linha da gengiva, além da parede dos dentes. Não o force se ele não quiser ser escovado, deixe para outro momento”, explica Bernardo Kemper.

Alimentos moles (como pães) devem ser evitados, já que eles fixam mais facilmente nos dentes e facilitam o acúmulo de bactérias e o desenvolvimento de doenças. Comida caseira e rações úmidas e enlatadas também aderem com maior facilidade aos dentes. A opção mais saudável é ração seca e dura.

O que fazer se o pet não aceitar a escovação? Após a insistência e vários agrados, ofereça brinquedos de morder, ossinhos artificiais e biscoitos para cães. Estes petiscos auxiliam na remoção mecânica do tártaro.

Texto: Renata Santos - Londrix Comunicação

terça-feira, 8 de julho de 2014

Prefeitura planeja dar descontos no IPTU para quem adotar animais


Iniciativa poderá ser implementada na cidade de Araquari (SC).

Uma iniciativa vinda de uma pequena cidade no interior do estado de Santa Catarina pode acabar se transformando em um grande exemplo para as metrópoles que sofrem com os problemas dos cães e outros animais que são abandonados. Afinal de contas, as cidades também gastam por causa dos animais sem donos, como verbas para ONGS, limpeza das ruas, recolhimento de animais mortos das estradas, etc.

A Prefeitura de Araquari, localizada no estado de Santa Catarina, possui um projeto que poderá conceder descontos no IPTU pagos pelas famílias para as pessoas que adotem animais de estimação. O projeto de lei já foi aprovado na câmara de vereadores e aguarda apenas alguns ajustes que precisam ser feitos pela prefeitura para começar a dar o desconto.

Desconto para adoção

O principal objetivo do projeto é justamente tentar reduzir um pouco a população de animais abandonados na cidade, que é considerada bastante alta. O projeto foi de autoria da vereadora Denise de Almeida.

Segundo a vereadora, filiada ao PMDB, o projeto vai funcionar de uma maneira simples. Todos os animais de rua passarão a ser recolhidos por um abrigo provisório da prefeitura. Neste local os animais serão cadastrados e serão colocados para adoção. A pessoa que for detentora de propriedades na cidade e que adorar um destes animais terá um desconto no IPTU, que pode ser de 25% ou de 50%.

Segundo a câmara de vereadores, a prefeitura ainda continuará disponibilizando verbas para proteção aos animais, mas afirma que o dinheiro tende a diminuir na medida que a população de animais nas ruas também forem caindo com o tempo. Os descontos não afetarão drasticamente os cofres públicos.

O projeto prevê ainda que a prefeitura será a responsável pela castração de todos os animais que forem recolhidos na rua. A fiscalização do processo de adoção será de responsabilidade da própria prefeitura, que vai vigiar para evitar que as pessoas adotem os animais apenas para terem o desconto e depois volte a colocar ele nas ruas.

Atualização

O projeto já foi sancionado e está sendo colocado em prática pela prefeitura da cidade. Todos os animais encontrados nas ruas estão sendo levados e cadastrados na Fundação Municipal do Meio Ambiente (Fundema). No local eles recebem uma placa de metal com identificação além de passarem pelo processo de esterilização.

Os moradores que desejarem adotar um animal de rua devem se dirigir até o setor de Tributação da Prefeitura para preencher um cadastro e assim garantir o seu desconto no IPTU. Vale lembrar que neste momento os donos assumem o compromisso de cuidar do animal e se coloca à disposição da fiscalização da prefeitura.

segunda-feira, 7 de julho de 2014

Qual é a diferença entre tartaruga, jabuti e cágado?


São diferenças que se manifestam principalmente no hábitat - aquático ou terrestre - e em características morfológicas (relacionadas ao formato do corpo) presentes nos cascos, nas patas e nos pescoços. Algumas dessas diferenças são tão sutis que costumam causar confusões - há, inclusive, exemplos em que o nome popular não bate com a definição científica. "É o caso da tartaruga-do-amazonas, que, morfologicamente, trata-se de um cágado, mas é chamada de tartaruga", afirma o biólogo Flávio Molina, da Fundação Zoológico de São Paulo. "Na região Norte, aliás, o termo tartaruga é aplicado apenas para essa espécie, uma vez que cada uma das outras espécies locais tem seu próprio nome, como tracajá, pitiú e iaçá", diz Flávio. Nomes regionais à parte, jabutis, cágados e tartarugas pertencem à ordem dos quelônios, que surgiu no período Triássico, entre 230 e 195 milhões de anos atrás. Desde então, os animais dessa ordem não sofreram grandes mudanças e continuam tendo como principal característica a presença do casco. Existem cerca de 260 espécies de quelônios no planeta.

Tartaruga

Assim são chamados genericamente todos os quelônios não classificados como cágados ou jabutis. As tartarugas podem ser tanto marinhas como de água doce. Elas têm o casco mais alto que o dos cágados. Outra diferença importante é que as tartarugas não dobram o pescoço para o lado ao recolhê-lo para dentro do casco, como fazem os cágados.

Jabuti

Água não é com ele. O jabuti é o único entre esses três tipos de quelônio que vive exclusivamente na terra. Ele também pode ser facilmente identificado pelo casco alto e pelas patas traseiras em formato cilíndrico, que lembram as de um elefante.

Cágado

Distingue-se do jabuti por ser um quelônio de água doce e não terrestre. Já as diferenças em relação às tartarugas são sutis. Os cágados possuem casco mais achatado e têm o pescoço mais longo.

sexta-feira, 4 de julho de 2014

Pássaro Calopsita: 8 coisas que deve saber antes de comprar um


A Calopsita (Nymphicus hollandicus) é uma ave considerada doméstica pela legislação ambiental brasileira, ou seja, diversos processos de evolução zootécnica e manejo fizeram com que esse pássaro adquirisse características que o tornaram dependente do homem.

Essa incrível ave vem conquistando cada vez mais espaço na vida de diversas pessoas, graças à sua docilidade e afabilidade. Calopsitas apegam-se muito aos seus donos e são extremamente interativas, divertidas e, em condições normais, sempre alegres e simpáticas. No geral, convivem bem com outras espécies e são facilmente adaptáveis, desde que possuam seu espaço e todas as suas necessidades saciadas.

Optar por ter um pet é uma decisão bastante séria, pois o responsável deve se comprometer com todas as exigências para uma vida saudável do animal. Então, antes de decidir se deve ou não ter uma Calopsita, avalie tudo o que precisa saber sobre ela.

 Principais Características

.::. Nome: Calopsita (Nymphicus hollandicus).

.::. Família: Cacatuidae.

.::. Origem: Austrália.

.::. Altura: 30cm.

.::. Peso: de 85 a 120 gramas.

.::. Maturidade sexual: a partir dos 12 meses.

.::. Período de reprodução: o ano inteiro, com 4 a 7 ovos por postura e 17 a 22 dias de incubação.

.::. Expectativa de vida: pode chegar aos 25 anos.


1. Algumas questões essenciais para ter uma Calopsita
Tenha certeza de que se comprometerá com um novo pet.

.::. As calopsitas podem viver até 25 anos. Você está preparado para isso?

.::. Você viaja com frequência ou passa muito tempo fora de casa?

.::. Existem amigos ou familiares que podem cuidar de sua ave, em caso de emergência?

.::. Você tem outros pets? Como será essa convivência?

.::. Você está disposto a arcar com todos os gastos necessários, como alimentação, instalações e consultas veterinárias?


2. Comportamento das calopsitas
Essas aves são inteligentes, dóceis e adoram interagir com seus donos.

As Calopsitas são pássaros muito ativos, brincalhões, inteligentes e sentem a necessidade de interagir com seus donos, fora ou dentro de suas instalações. É fundamental que elas recebam toda a atenção necessária ou, caso contrário, podem apresentar comportamento agressivo. Essas aves fazem, por natureza, bastante barulho. Quando domesticadas, podem ser mais quietas.

Ao contrário do que fazemos com cães e gatos, não podemos impedir uma calopsita de procriar, pois ela sente necessidade de se relacionar sexualmente, apesar de que, depois de mansas, esse tornar-se um processo mais raro. Em muitos casos, pode até mesmo fazer a postura de ovos sem a presença de um parceiro. De qualquer forma, o ideal é que ela possua um companheiro para que não cobre atenção excessiva dos humanos e não sofra automutilação. Como ela é quem escolhe o parceiro, é importante dar opções e ter algumas Calopsitas juntas até que a escolha seja feita (aí é importante separá-las para evitar brigas).

A personalidade dessa espécie não possui um padrão exato. Justamente por isso, você não deve criar determinada expectativa em relação ao comportamento dela: enquanto umas são ativas e brincalhonas, outras podem ser quietas e tranquilas. O ideal é interagir sempre com sua Calopsita.


3. Calopsitas e crianças
Uma criança pode manusear a ave de maneira errada e assustá-la.

Se você possui uma criança pequena em casa, adquirir uma Calopsita não é a melhor opção. Ainda que sejam pássaros dóceis, podem apresentar comportamento defensivo se manuseados bruscamente. Se uma criança interagir com essa ave de maneira inadequada, poderá acarretar acidentes. Sendo assim, é melhor que opte por outra espécie de animal doméstico.


4. Adaptação da Calopsita
Dê um tempo para que o novo morador da casa se acostume com o ambiente.

.::. Chegar a um novo ambiente pode ser uma experiência difícil para uma Calopsita. Tenha bastante paciência e evite, a qualquer custo, a ansiedade de querer apressar a adaptação de seu novo pet.

.::. Ela ficará estressada e não se alimentará direito nos primeiros dias. Deixe-a tranquila.

.::. Não fique pegando sua ave a todo instante. Sabemos que a interação com um novo pet é tentadora, mas evite exageros.

.::. Deixe sua gaiola sempre abastecida com alimento e água.

.::. Mantenha as instalações do seu pet longe de barulhos e outros pets. A Calopsita ficará assustada muito facilmente.

.::. Se tiver uma ave com asas cortadas, muito cuidado ao colocá-la em locais altos.

.::. Caso decida ter mais de uma Calopsita, apresente-as o mais cedo possível: quanto mais tempo uma ave passa sem companhia, mais ela se apegará ao dono.


5. Instalação das calopsitas
Cuidado com gaiolas que possuem espaçamento grande entre as grades.

 Encontrar uma instalação para sua Calopsita é uma tarefa bem fácil, apenas precisa seguir algumas dicas fundamentais:

.::. jamais opte por uma gaiola para pássaro grande, pois os espaçamentos da grade são grandes e sua Calopsita poderá se machucar;

.::. a instalação deve ter espaço o suficiente para que o pássaro abra as asas tranquilamente. De preferência, o local deve possuir duas vezes a medida da ave com asas abertas;

.::. o ideal é que a gaiola possua saídas laterais para que o pet possa passear sempre que quiser;

.::. você deve decidir entre a presença ou não da grade de chão: sem a grade, a ave tem um contato melhor com o chão para andar; com a grade, ela não entra em contato com suas fezes. O importante é que, caso opte pela grade, ela não tenha grandes espaços entre as barradas (malha grande) para que sua Calopsita não prenda as perninhas e se machuque.


6. A alimentação das calopsitas
Forneça apenas sementes e rações adequadas à sua Calopsita.

Os comedouros e bebedouros (fômites) utilizados para alimentar sua ave não devem ser feitos de plástico, pois são leves e as Calopsitas podem roê-los. Opte sempre por vasilhas de alumínio, vidro, porcelana ou barro envernizado. Esses materiais são mais pesados e evitam que os potes virem.

É ideal que os potes de água e alimento fiquem no chão da gaiola, para que sua Calopsita tenha que descer de seu poleiro para buscar alimento. O grande propósito disso é estimular a ave a fazer um pouco de exercício físico.

A alimentação ideal das Calopsitas é composta de diferentes sementes (como painço, girassol, linhaça etc.) e ração especial para aves. Jamais deixe que sua ave ingira abacate, alface, cafeína, chocolate, qualquer gordura, sal, sementes de frutas, folhas de batata, feijão e bebidas alcoólicas. Lembre-se: em muitas casas, a Calopsita fica solta e pode encontrar alimentos proibidos.  Uma dieta balanceada é fundamental e alguns autores recomendam algo como:

20% de alpiste, 50% painço, 15% arroz c/ casca, 10% aveia, 5% girassol, diariamente;

frutas, legumes e verduras como espinafre, chicória, almeirão, couve bem lavados, milho verde (principalmente quando houver filhotes), farinha de ostra, para ajudar na digestão e como fonte de cálcio, e osso de ciba.

Antes de decidir qual dieta fornecer ao seu novo pássaro, leve-o a um veterinário especializado em aves e pergunte tudo o que é ou não permitido. Não esqueça que consultas veterinárias são essenciais para a saúde de seu animal.


7. Cuidados extras
Preste atenção em tudo que coloca a vida de seu pássaro em perigo.

.::. Muito cuidado com produtos que possam prejudicar sua Calopsita, como cigarro, perfume, purificador de ar, vela acesa, entre outros.

.::. Apenas deixe sua ave solta sob supervisão de alguém responsável.

.::. Caso ela fique solta pela casa, coloque grades de segurança nas janelas e tenha muito cuidado com ventilador de teto.

.::. Ainda que possua outros animais de estimação dóceis, fique sempre de olho na interação.

.::. Para transportar sua ave, o ideal é que tenha uma caixa de transporte especial para a situação.

.::. Coloque sempre brinquedos especiais para aves nas instalações de sua Calopsita para que ela fique ocupada e aprenda a se divertir também sozinha.


8. Como pegar sua Calopsita
Cuidado ao manusear sua ave, pois ela poderá se machucar e tomar atitudes defensivas.

Algumas dicas:

.::. Filhotes: jamais dirija sua mão espalmada para a Calopsita, pois ela poderá se defender. Para pegar um filhote, o ideal é que sua mão fique em forma de concha, sem apertá-lo;

.::. Calopsita adulta mansa:  essa é a mais simples, pois basta estender o seu dedo para que ela agarre como se ele fosse um galho;

.::. Calopsita adulta arisca: as que não foram domesticadas podem apresentar um comportamento bastante arisco, dando verdadeiras bicadas em quem tentar segurá-las. Com a palma da mão sobre o dorso da Calopsita, com o dedo indicador e médio um a cada lado do pescoço da ave, não deixando com que se movimente e bique a mão do indivíduo, é possível pegá-la. O dedo anelar, o dedo mínimo, o polegar e o dedão abraçam o corpo da ave. Pode-se utilizar de uma gaze pro animal morder e promover mais segurança a quem for manuseá-la.

quinta-feira, 3 de julho de 2014

Seu gato ronrona e você não sabe o motivo? Veja porque os gatos ronronam e como interpretar essa linguagem felina


Quem gosta de gatos tem um cuidado todo especial com eles, e qualquer sinal diferente que o pet mostre causa muita preocupação em seu dono. Um sinal muito comum nos gatos, mas que deixa seus donos preocupados por não saberem ao certo o que significa, é o ronronar. Algumas pessoas acreditam no mito de que os bichanos que ronronam têm asma. Isso fez com que muitos “doassem” os seus animais com medo de adquirir tal doença. Mas por que gatos ronronam? O que significa, como interpretar?

Uma pessoa que tem um gato em casa sabe o quanto é bom e gostoso ouvir o ronronado do bichano. Durante esse ruído, é possível detectar a tranquilidade sonora e aconchegante, mais parecido com uma música de ninar (que para eles significa exatamente isso). Mas o ronronado não significa apenas paz e relaxamento. Muitos gatos ronronam para expressar outros sentimentos e mensagens, como dor e solidão.

Por que gatos ronronam?
O motorzinho que escutamos e sentimos quando os gatos ronronam nada mais é do que a vibração do seu sistema circulatório.

Segundo especialistas, uma das hipóteses para os gatos ronronarem é  por causa de uma vibração no seu sistema circulatório. Isso ocorre com mais intensidade em uma veia bem larga que os bichanos possuem na região peitoral. Então, quando os músculos que estão em torno desse vaso se contraem, as vibrações intensificam-se pelo diafragma. É exatamente por isso que o peito do seu gato parece mais com um “motorzinho”. Outras hipóteses são: vibração das falsas cordas vocais quando inspiram e expiram, ressonância direta dos pulmões e impulsos rítmicos produzidos na laringe.

Essas vibrações podem também ser transmitidas pela traqueia até saírem pela cavidade sinusoidal (nos seios da face, mais perto do nariz) em forma de ronronar. Esse “barulhinho” é bem parecido também com um mantra que possui apenas uma consoante: “Rrrrr”.

Além dos gatos, outros felinos também ronronam, como o lince e a jaguatirica. Porém isso não acontece com os felinos de grande porte, como os leões e os tigres. O fato dos gatos ronronarem está ligado também ao seu estado emocional, só não é possível saber se este comportamento está ligado à ansiedade, à alegria, ao medo ou a outras experiências desagradáveis. Eles também ronronam muito quando estão perto de outros gatos ou, no caso de filhotes, quando estão perto da mãe.

O ronronar do gato aparece quando ele puxa o ar para dentro, bem diferente do rugido que acontece quando o ar é expulso do corpo com bastante força. Um gato doméstico ronrona com uma frequência entre 22,4 a 30,2 hertz e esse ronronar pode ser ouvido apenas a curta distância em um som audível de timbre grave.

O que significa o ronronado do gato?
Há controvérsias sobre o verdadeiro significado, mas é basicamente uma maneira do felino comunicar-se com o seu dono.

Os gatos podem ronronar em diversas situações e por isso também é importante saber interpretar esse ronronado para entender o que o felino está querendo te dizer.

Eles podem ronronar quando estão calmos e satisfeitos com alguma coisa, mas também pode ser em situações de aflição e dor. Há, ainda, aquele ronronado que acontece na presença de outros gatos ou até da mãe.

De forma geral, os gatos ronronam quando querem se comunicar. É um instinto de sobrevivência para dizer que estão sentindo ou querendo alguma coisa.

Durante uma pesquisa realizada pelo médico veterinário e também autor do livro “The Cat’s Mind”, Bruce Floge pôde descobrir que o ronronado dos gatos é uma forma de comunicação, assim como o latido e o rosnado são para os cachorros.

Segundo ele, quando filhote, o gato se comunica com a sua mãe, durante a amamentação, através do ronronado. Afinal, é impossível que o gatinho se alimente e mie ao mesmo tempo.

Como interpretar o ronronado?
Para saber o motivo do ronronado do gato, é preciso avaliar diversos detalhes de seu comportamento.

Quando os gatos são mais velhos, o som indica prazer e conforto e, em alguns casos, também indicam que eles estão assustados, estressados ou doentes. Quando eles estão prestes a morrer, é comum ronronarem.

Quando estão em grupo, os gatos que passam por uma situação de estresse começam a ronronar como uma forma de confortar um ao outro, parecendo com os humanos que cantam para seus filhos antes de dormir.

Já os gatos assustados e solitários podem ronronar como forma de demonstrar que não estão mal-intencionados e não oferecem risco aos demais, desejando assim, se aproximar para brincar ou interagir com os outros bichanos.

A forma de ronronar pode variar muito, principalmente porque está relacionada ao temperamento de cada gato, individualmente. É mais comum um gato ronronar quando está plenamente satisfeito, manifestando uma satisfação máxima. Existem gatos que fazem barulho e outros que só conseguimos saber que estão ronronando se sentirmos a sua respiração.

Sabendo que o seu gato ronrona ao receber carinho, como uma forma de demonstrar estar gostando, aproveite e faça mais carinhos em seu bichano. Se ele ronronar, você saberá o quanto ele gosta de você e porque está ronronando.

quarta-feira, 2 de julho de 2014

AirBnBicho pode ser a solução para viajantes e seus animaizinhos.


Viajar é tudo bom, certo? Bichos também, não? Pois é, ambas as coisas são praticamente essenciais para uma vida feliz. Mas e quando você viaja, quem cuida do seu cãozinho? E o seu gato? Seu papagaio?

Você pode optar por um hotel para animais de estimação, mas isso vai custar alguns prazeres de viagem a menos. O serviço é caro! Tem ainda a opção daquela sua tia-avó que adora bichinhos, mas que já tem muitos deles e mora lá no interior. Mas se você mora sozinho na cidade grande, longe da tia-avó e prefere economizar com a hospedagem do seu pet para poder curtir melhor a viagem, seus problemas acabaram.

De uma necessidade, nasceu o AirBnBicho! A plataforma inicialmente foi criada pelo Rodolfo quando, cansado de não poder mais ter cachorro depois que mudou para um apartamento, descobriu que o Marcelo, pai da bisteca, iria viajar e não tinha com quem deixá-la. Plim! Idéia perfeita! Eles se juntaram à Lorena e à Natacha e criaram o AirBnBicho, um serviço onde pessoas oferecerem estadia pros bichinhos de quem precisa viajar de vez em quando e não pode levar o seu amiguinho. Tudo sempre de graça!

Inicialmente o serviço tem base em um Tumblr, mas já soubemos que desenvolvedores trabalham em um novo site, com funcionalidades de mapa, exibição de perfis e outras ferramentas. Enquanto o novo site não fica pronto, o pessoal precisa de novos lares cadastrados para movimentar a plataforma. Então se você ama bichos, tem carinho e espaço em casa, e quer participar dessa rede, mande um email para airbnbicho@gmail.com e ofereça sua casa.

terça-feira, 1 de julho de 2014

Cães: conheça as raças de pets originárias do Brasil


Fila brasileiro, terrier brasileiro e rastreador brasileiro são os pets com a cara da Copa do Mundo.

Enquanto o nosso País e o resto do mundo voltam as atenções para o universo do futebol, em função da realização da edição de 2014 da Copa do Mundo, no Brasil, um grupo especial de cachorros também pode se orgulhar por ‘sediar’ o maior evento do esporte mundial, ganhando espaço entre os pets caninos de outros países que, com frequência, vencem dos cães ‘brazucas’ no quesito de preferência.

Para entrar no clima da Copa junto aos animais, preparamos uma lista especial com três das raças de cães originárias do nosso País (e reconhecidas oficialmente pela FCI – Federação Cinelogica Internacional), detalhando algumas de suas principais características para que você decida se alguma delas estará escalada na sua seleção pet:

Fila brasileiro: embora tenha sido criado no Brasil, o fila brasileiro é resultado da mistura entre raças como mastiff inglês, dogo, blodhound e buldogue, originárias de outros países. Segundo estudos sobre o desenvolvimento da raça, ela foi desenvolvida em uma época passada para atuar como uma espécie de guardiã, caçando índios e escravos fugitivos e protegendo rebanhos de outros animais.

Terrier brasileiro: popularmente conhecido como fox paulistinha, o terrier brasileiro foi desenvolvido a partir do cruzamento de raças como jack russel terrier (que mistura as raças fox terrier, beagle e buldogue) com cães brasileiros, sendo que o seu principal uso na época em que surgiu era para a caça de raposas e pequenos roedores. Enquanto uma versão sobre o aparecimento deste cão diz que as raças estrangeiras usadas no seu desenvolvimento vieram para o País em navios de portugueses, há outra que afirma que estes animais vieram para cá trazidos por brasileiros que estudavam em outros países.

Rastreador brasileiro: reconhecida pela FCI em 1967, a raça (também conhecida como rastejador brasileiro ou pantaneiro) foi considerada extinta algum tempo depois – e, embora atualmente a sua extinção seja realmente temida, até hoje é possível encontrar alguns cães em diferentes áreas rurais do País. Criada para ajudar as pessoas na caça de animais como onças e porcos do mato, o Rastreador Brasileiro é dono de uma pelagem clara, olfato aguçado e uma grande capacidade vocal, produzindo latidos altos e notáveis.