quinta-feira, 13 de março de 2014
Quem ama cuida! Não esqueça de vacinar seu cão ou gato
Imunização é importante para evitar doenças e infecções.
Ter um animal de estimação significa ter um amigo que precisa de atenção, carinho e cuidados. Tanto o cão como o gato, necessita tomar vacinas para assegurar uma boa saúde. Por isso o controle da carteira de vacinação dos animais é muito importante. Igual aos humanos, eles precisam se proteger de doenças e infecções, que muitas vezes podem levá-los a óbito.
A vacina contra a Raiva é a única obrigatória em todo o território brasileiro, para cães e gatos. A primeira dose deve ser aplicada em animais a partir de 3 meses de idade. O reforço com a segunda dose acontece após 30 dias da primeira, e depois o reforço deverá ser feito anualmente.
“Não existe diferença dessa vacina aplicada na Clínica e nas campanhas. A diferença está apenas no atendimento do seu animal de estimação, que na clínica passará por uma avaliação clínica antes de ser vacinado e não estará exposto ao risco de brigas, fugas e de pegar outras doenças”, afirma a médica veterinária da Clínica Malucão, Dra. Denise Rodrigues.
CÃES
Os proprietários de cães devem iniciar a vacinação em seus amigos a partir dos 45 dias de vida, imunizando-os com as vacinas múltiplas (V8 ou V10) e com a Antirrábica.
Segundo a Dra. Denise, o ideal é que o cão seja vacinado com a primeira dose da vacina V8 logo aos 45 dias, sendo necessário realizar mais dois reforços dessa vacina, um a cada 21 dias, completando três doses no total. “Após isso, o animal receberá um reforço dessa vacina a cada ano”, explica.
A V8 previne a Cinomose Canina, Hepatite Infecciosa Canina, Parainfluenza Canina, Parvovirose Canina e Coronavirose Canina. Além dessas doenças virais, a vacina também protege contra as infecções causadas por Leptospira sp.
Já a aplicação da V10 é indicada para vacinação de cães sadios de 6 semanas de idade ou mais velhos, como auxiliar na prevenção da Cinomose Canina, da Hepatite Infecciosa Canina (ICH), da Parainfluenza Canina, da Enterite e Parvovírus Canino (CPV), e das Leptospiroses.
“A diferença da V8 para a V10 é que na última existe um tipo a mais de adenovírus, e um tipo a mais de leptospira”, esclarece Dra. Denise.
GATOS
Também no caso dos gatos, as primeiras vacinas podem ser aplicadas a partir dos 45 dias de vida. As principais são a vacina polivalente felina e a antirrábica.
A polivalente felina possui três versões: Tríplice (V3), Quádrupla (V4) e Quíntupla (V5). A diferença entre elas está na quantidade de doenças que cada uma previne.
A vacina V5 protege o gato da Panleucopenia, Complexo da Gripe (Rinotraqueíte, Calicivirose, Clamidiose) e Leucemia. É considerada a mais completa do mercado! Já a V4 não imuniza contra a Leucemia. E por sua vez, a V3 apenas protege contra Panleucopenia e duas doenças do Complexo da Gripe (Rinotraqueíte e Calicivirose).
Apesar de saberem da importância da imunização, "a maioria dos proprietários de felinos não vacina os animais", alerta a Dra. Denise.
O reforço da vacina polivalente felina e da Raiva também devem ser anuais.
VACINA NACIONAL E IMPORTADA
Quando se pensa em vacina, surge uma dúvida comum entre a população: aplicar vacina nacional ou importada? Para Denise Rodrigues, é importante ressaltar que existem sim diferenças entre as duas fórmulas.
Nas clínicas veterinárias a vacina utilizada é a importada, pois sua fórmula é reconhecida e completa. Já a nacional, frequentemente usada em lojas de produtos agropecuários é considera de menor qualidade, porque não produz uma quantidade de anticorpos suficiente para a imunização dos animais.
“Muitas vezes o proprietário nesses locais acaba pagando o mesmo valor ou pouco menos que nas clínicas veterinárias, porém está expondo seu animal ao risco de ficar doente, já que estas vacinas nacionais são de menor qualidade, com produção mais barata, induzindo a menor produção de anticorpos. Isso sem falar nos risco de armazenamento inadequado, com temperaturas acima das estabelecidas pelo Ministério da Saúde e pelo próprio fabricante do produto”, conta.
Um grande risco também para os cães e gatos é a vacinação feita por pessoas que não são médicos veterinários e, portanto, não são aptos para fazer uma avaliação clínica nos animais. “Eles podem estar vacinando animais doentes, que acabam por piorar ou vir a óbito” alerta Denise.
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