sexta-feira, 29 de agosto de 2014

Faça seu gato gostar de ir ao veterinário


Poucas coisas causam tanto medo nos corações dos gatos do que uma viagem ao veterinário – e o resultado, muitas vezes, é que os nossos gatos obtêm assistência médica inadequada. Estima-se que eles são levados ao veterinário menos da metade do número de vezes que os cães.

Como manter os gatos calmos durante as idas ao veterinário?

As dicas abaixo são muito mais fáceis de serem aplicadas com um gato filhote, mas também servem para gatos adultos. Para os adultos, faça tudo bem devagar e no tempo dele.

1. O quanto antes na vida do seu gato, faça com que ele se acostume com diferentes pessoas e ambientes.
2. Use uma coleira e deixe-o conhecer o mundo, e dê ao seu gato mimos e faça brincadeiras em cada novo ambiente.
3. Faça idas prática ao veterinário uma vez ou duas vezes por semana – seu gato não será examinado, mas você o dará mimos e fará com que ele se acostume com o lugar.
4. Faça com que a caixa transportadora seja um lugar positivo – deixe-a aberta o tempo todo, cheia de camas confortáveis. Alimente seu gato e dê guloseimas dentro dela várias vezes.
5. Faça com que seu gato se acostume a ser tratado da maneira com que o veterinário lida com ele. Enquanto você está em casa e por apenas alguns segundos faça com que seu gato se acostume a ser segurado na nuca, tendo sua parte traseira manuseada e deitando-o com a barriga pra cima, assim ele não sentirá medo durante uma visita ao veterinário.

Apesar de seus esforços, seu gato nunca relaxa totalmente em viagens ao veterinário – mas até mesmo um pouco menos de estresse pode fazer uma grande diferença para você e seu gato.

Prática e paciência funcionaram para o meu gato Mojo, que formava espuma na boca, fazia xixi e tinha diarréia cada vez que colocávamos ela no carro. Hoje, a Mojo entra e sai do carro com facilidade e pode até mesmo sobreviver a uma curta viagem de carro ao veterinários sem precisar de um banho depois.

quinta-feira, 28 de agosto de 2014

Cão dócil ou agressivo? Conheça raças que podem te confundir


Saiba em que tipo de característica ficar ligado na hora de escolher o seu novo bichinho de estimação.

Quem busca um cachorrinho para ter como animal de estimação geralmente acaba fazendo essa importante escolha pela aparência ou empatia que enxerga em determinada raça. No entanto, se o comportamento e o nível de agressividade e obediência forem fatores importantes para os futuros donos desse pet (e normalmente são), uma série de outras particularidades deve ser analisada antes que se possa levar o animal para casa, evitando desgastes e até acidentes desnecessários.

Crentes de que os cachorros grandes e de porte físico imponente são mais violentos ou agressivos, muitos dos que adotam um pet acabam se encantando por cães menores e de raças consideradas mais “fofas”, mas é preciso enxergar além da carinha amiga dos animais para tomar esse tipo de decisão. Ao mesmo tempo em que um cachorro grande pode ser absolutamente manso (como um labrador retriever, por exemplo), outro pequenino pode se mostrar um pouco agressivo, necessitando de algumas doses de treinamento e adestramento para que possam ser controlados com mais facilidade.

Isso não quer dizer que as raças de natureza mais agitada sejam, invariavelmente, mais agressivas, mas que elas precisam de um pouco mais de atenção quando comparadas a outras mais dóceis. Quando não treinadas, elas podem agir de acordo com seus instintos em determinadas situações. Para evitar enganos, conheça duas das raças que podem apresentar esse tipo de comportamento, mas contam com semblantes de pura calma e docilidade:

Shar-pei
Muito inteligente, o cão da raça shar-pei deve ser ensinado desde filhote para que aprenda o que pode ou não fazer. Sua socialização com pessoas e com outros animais também deve ser iniciada desde cedo, evitando comportamentos agressivos. Dono de um forte instinto de guarda, o shar-pei pode causar danos grandes quando se descontrola, e é por isso que educá-lo desde pequeno é tão importante.

Chow-chow
Assim como o shar-pei, o cachorro da raça chow-chow também é de origem chinesa, e é extremamente leal e apegado aos seus donos. Desconfiado com desconhecidos, deve ser adestrado desde filhote para que tenha noções de limite e do tipo de comportamento que não deve ter. Uma vez treinado, dificilmente este cão terá atitudes em desacordo com o que lhe foi ensinado, e iniciar esse processo desde filhote é o mais indicado, por irá permitir que o que o animal conviva com crianças, adultos e outros pets sem problemas.

Matéria validada pelo Dr. Fábio Toyota (CRMV – SP 10.687), Médico Veterinário formado pela Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia – Unesp e responsável pelo setor de Oncologia Médica e Cirúrgica em Hospital Veterinário de São Paulo. Dr. Toyota é integrante da equipe de veterinários do portal CachorroGato.

http://www.cachorrogato.com.br/

quarta-feira, 27 de agosto de 2014

Ensinando o seu gato: adestramento


Sempre que se adota ou compra um animal, seja de raça ou não, a pessoa que o adota automaticamente se torna responsável por esse animal. O adestramento é parte dessa responsabilidade e melhora o relacionamento e a comunicação entre o proprietário e o animal, tornando-os mais próximos.

Com o adestramento, o bichano aprende a não subir em mesas e balcões da cozinha, a não arranhar os móveis, não roubar alimentos, fazer as necessidades no local correto, não ser agressivo, etc. Também fazem parte do adestramento as orientações sobre como melhorar o ambiente para o gato, estimular brincadeiras, arranhadores e uso da caixa higiênica.

Adestrar um gato é como adestrar um cachorro? Como se dá o adestramento básico de um gato (local de fazer as necessidades, o que pode ou não fazer, etc)?

Como você já deve ter percebido, adestrar um gato envolve métodos diferentes daqueles usados no adestramento de cães. O gato aprende muito cedo. Antes mesmo de um mês de idade já manifesta padrões de procurar areia para eliminação de excretas e de cavá-la para cobrir. Essa etapa é bem simples. Basta uma caixinha plástica com areia sanitária. Depois da primeira vez que fizer na caixinha, dificilmente vai errar depois. Se não tiver outros gatos na casa, experimente colocar seu bichinho de estimação na frente da caixa logo após a refeição.

Gatos podem ser adestrados em qualquer idade. No entanto, quanto mais jovens, mais fácil é para que se acostumem a ter que cortar as unhas, tomar banho, ser escovados, usar coleira e sair de casa. Mas, como foi dito, os gatos adultos e mesmo os idosos (ler: Envelhecimento dos gatos) também aprendem.

A seguir, algumas dicas na tarefa do adestramento de gato.

1- A primeira coisa a ensinar é fazer as necessidades na caixinha.
Leve-o até ela algumas vezes para que o bichano aprenda. Em se tratando de gato, aprende rápido. Conserve e caixinha sempre limpa ou o gato evitará visitar a caixinha.

2- Ensine a palavra “não” ao seu gato, desde pequeno. O “não” deve ser usado sempre que ele fizer coisas erradas, como morder, subir em locais proibidos, arranhar móveis, etc. Os comandos são a linguagem que as pessoas usam para se comunicar com o bicho.

3- Chame-o pelo nome e emita sons diferentes para que ele reconheça que é o dono quem o chama. Isso cria uma identidade com o animal. O tom de voz é muito importante. Gatos e cães não compreendem palavras. Até as reconhecem, mas de modo rudimentar. O importante mesmo é o tom de voz utilizado.

Jamais agrida ou maltrate seu animal, muito menos para que obedeça aos comandos. Em primeiro lugar, agressão a animais é crime previsto em Lei. Em segundo, quando você o agride para que ele realize algum comando, você perde o respeito do animal e gatos podem reagir com arranhões e mordidas.

sexta-feira, 22 de agosto de 2014

Gato Vira-Lata (Pêlo curto)


Se você escolheu ter um gato vira-lata em sua casa, parabéns! Você está no caminho certo para ter um felino saudável e inteligente como companheiro.

Tradicionalmente entendemos por Vira-lata um animal que não tem raça definida ou que vaga nas ruas sem dono. Este animal buscaria alimento em latas de lixo, virando-as para acessar o conteúdo. Daí a origem do nome.

Infelizmente esses felinos há tempos são vítimas de preconceito. O nome 'vira-lata" ainda é muito usado e carrega uma conotação de "vagabundo". Foi justamente isso que motivou a mudança de nome para Pêlo Curto.

A ditadura das raças com Pedigree fez com que estes gatos formidáveis fossem desprezados por muitos anos. Hoje o cenário é outro. Já incluíram muitos destes gatos em uma classificação de "Pedigree". No Brasil, por exemplo, existe o Pêlo Curto Brasileiro. Nesta bela raça hoje são cultuados os músculos fortes, pelagem curta e os olhos de cor preferencialmente combinando com a da pelagem. São animais originários dos gatos introduzidos por europeus no Brasil colonial. A iniciativa da Federação Brasileira do Gato fez com que esta nova raça fosse bem aceita no exterior.

Nos EUA os Vira-Latas são chamados de "Non-pedigree cats" (gatos sem-pedigree). O interesse por esses gatos lá é crescente.

Na verdade, muitos dos mais fervorosos defensores e amantes dos gatos jamais tiveram um gato com pedigree, fato que evidencia a enorme popularidade do Gato Vira-lata em todo o mundo.

"Nove Vidas"
Muitos acreditam que o Pêlo Curto Brasileiro e os Vira-lata são os gatos mais resistentes a doenças genéticas, mas ainda faltam estudos científicos apoiando esta teoria. De qualquer modo, pesquisas comprovam que os "gatos sem pedigree" tendem de fato a morrer mais velhos, como a fêmea de 31 anos "Smokey" que viveu na Inglaterra.

Cuidados especiais:

Uma das vantagens do vira-lata é justamente o fato de não precisarem de cuidados especiais. De qualquer modo, não podemos esquecer de fazer a vacinação e de levar periodicamente ao veterinário. A escovação não é essencial, mas pode ser um saudável afago no seu companheiro.

Como você pode concluir após ler este texto, o Vira-lata é um super gato. Existem milhões deles esperando adoção neste momento. Adote agora um!

quinta-feira, 21 de agosto de 2014

Coisas que você precisa saber sobre os gatos


1 - Gatos são animais carnívoros. Por isso, a ração para eles contém um teor alto de proteínas. Entretanto, no ambiente selvagem, se alimentavam de animais herbívoros, ingerindo indiretamente pequenas quantidades de ervas que a presa ingeriu.

2 - Gatos não percebem sabores doces. Contudo, seu paladar é muito desenvolvido. São muito exigentes na hora de se alimentar. É normal que recusem ração que não seja servida na hora ou refeições que não pareçam frescas.

3 - O gato é, provavelmente, o mais sensitivo dos mamíferos. Gatos foram apontados por biólogos como possivelmente o mais sensitivo dos mamíferos. Isto por seus sentidos apuradíssimos que fazem dele no ambiente selvagem um poderoso predador.

4 - Gatos enxergam no escuro. Gatos veem as coisas no escuro muito melhor do que nós humanos. Precisam somente de um sexto da luz do que nós precisamos para ver. Entretanto, em situações de muita luz, a nitidez da visão é prejudicada. Os gatos têm campo visual com abertura estimada em 200°, contra 180° de humanos.

5 - Gatos têm a audição apuradíssima. São capazes de ouvir sons ultrassônicos. Na verdade também se comunicam por sons nesta frequência. Cães e humanos, por exemplo, não percebem esses sons. Um humano ouve até 20 khz, um gato ouve até 65 khz.

6 - Gatos percebem os cheiros muito melhor do que nós. Um gato doméstico possui o olfato 14 vezes mais potente que humanos, mas ficam em desvantagem em relação ao poderoso olfato dos cães.

7 - Gatos manipulam os humanos. E tem muitas armas para isso. Um estudo de 2009 descobriu que os gatos usam o ronronar para manipular seus donos. Ficou comprovado que eles ronronam para conseguir comida, ou carinho, por exemplo.

6 - Gatos correm mais rápido do que o humano mais veloz. Um gato doméstico é capaz de atingir a velocidade de 48km/h. O máximo que o humano mais rápido já atingiu foi 43km/h.

6 - Gatos precisam ingerir taurina. A maioria dos animais produz naturalmente este aminoácido. Porém, os gatos precisam incluir este elemento em sua dieta. Caso contrário, podem ficar cegos. Por isso, as rações para gatos já incluem a taurina.

7 - Gatos se comunicam. Usam a linguagem corporal, miados e "ronrons". Quando se esfregam um nos outros, por exemplo, os gatos estão fazendo um gesto de amizade. Quando uma fêmea se esfrega em um macho, deve estar demonstrando interesse sexual. A cauda, além de auxiliar no equilíbrio corporal, é muito usada para expressar os sentimentos do gato.

8 - Gatos não têm sete vidas. Mas não é que parece verdade? Há muitos casos surpreendentes de sobrevivência de gatos. Um bichano caiu 21 metros e saiu completamente ileso da queda. Existe até registro de um gato que caiu de 96 metros (cerca de 32 andares) e sobreviveu.

9 - Gatos são inteligentes. Eles têm uma capacidade cognitiva que lhes permitem executar diversas ações que são consideradas sinais de inteligência. O cérebro dos gatos possui estrutura complexa e se parece mais com o do homem do que com o do cão, embora em testes de cognição os cães geralmente levarem vantagem sobre gatos.

10 - Gatos sabem amar. Não é verdade que gatos só se ligam ao seu território. Esses felinos desenvolvem grandes laços afetivos com seus donos. Existem diversos relatos de gatos que percorrem enormes distâncias em busca de seus donos. É claro que eles não desenvolvem carinho só com humanos. Sabem amar outros gatos e até cães. Os dois da foto são Jimmy e Tatá!

quarta-feira, 20 de agosto de 2014

Pesquisa diz que observar fotos de animais ‘fofos’ contribui para concentração


A interação e o cuidado costumam despertar a afetividade, a empatia e contribuem para o resgate da capacidade lúdica.

Muita gente concorda: ter animais de estimação por perto faz bem. A interação e o cuidado costumam despertar a afetividade, a empatia e contribuem para o resgate da capacidade lúdica. Nos últimos anos, porém, vários estudos têm oferecido respaldo para a constatação de que os efeitos positivos dessa proximidade entre raças vão ainda mais longe — efeitos sobre o metabolismo das pessoas, a ponto de influir na saúde física e mental.

Uma das mais recentes e inusitadas utilidades dos pets é a habilidade de favorecer a capacidade de concentração dos humanos. E os bichinhos só precisam cumprir um único requisito: ser fofos. Pesquisadores japoneses estudaram o efeito que imagens filhotes flagrados com alguma com expressão divertida, fantasiados com roupas de humanos ou em posições engraçadinhas exercem sobre a cognição. Eles descobriram que após observar fotos de um animal kawaii – “fofo”, em japonês – as pessoas costumam ficar mais atentas a suas tarefas.

Em um estudo publicado na “Plos One”, cientistas da Universidade de Hiroshima pediram que 50 estudantes participassem de tarefas que exigiam atenção, como um popular jogo infantil japonês que consiste em movimentar pequenos objetos com uma pinça sem deixá-los cair. Antes das atividades, metade dos voluntários viu fotos de bichinhos apresentadas pelos pesquisadores. Justamente esse grupo demonstrou muito mais foco e preocupação com detalhes ao cumprir a tarefa. Segundo os autores, mais que provocar emoções positivas, essas imagens despertam uma espécie de instinto protetor, o que deixa as pessoas mais atentas e cuidadosas. “O aumento da sensibilidade provavelmente estimula movimentos mais suaves e precisos”, diz o coordenador da pesquisa, Hiroshi Nittono.

Além disso, levar o amigo de quatro patas para o trabalho torna a rotina mais amena, tanto para o dono do animal como para os colegas. Segundo estudo publicado no “Journal of Workplace Health Management”, adultos que passam o dia em companhia de seu bicho de estimação apresentam menores níveis de hormônios associados ao estresse, como o cortisol, ao fim do dia.

Pesquisadores da Universidade Virginia Commonwealth colheram, durante uma semana, saliva de 450 funcionários de uma empresa de varejo que permite a presença dos bichos de estimação. Aproximadamente 30 deles levaram seu cachorro para o trabalho pelo menos um dia durante a pesquisa. Nesse grupo, o nível de estresse diminuiu da manhã para a noite, ao contrário das pessoas que deixaram seu bicho em casa e das que não tinham um. Estas, aliás, apresentaram maiores quantidades de cortisol.

A análise de questionários e entrevistas revelou que o aumento da sensação de bem-estar não fica restrito aos proprietários dos animais. Observações como “ter cães aqui alivia o estresse”, “os bichos aumentam a cooperação” foram recorrentes. “A presença dos cães motivou a interação com os colegas e o ambiente de trabalho foi percebido como mais amigável”, diz o autor da pesquisa, Randolph Barker, ressaltando que os animais que participaram do estudo eram “educados e limpos, de forma que não causassem incômodo”. O experimento sugere que a presença do cão ajuda o cérebro a relaxar e a interpretar o ambiente como menos hostil. Barker pretende, agora, repetir o experimento em outras empresas, com mais voluntários.

Um estudo desenvolvido pelos pesquisadores Johannes Odendaal e Susan Lehmann publicado pelo “Journal of the American Association of Human-Animal Bond Veterinarian” (AAHABV) também mostra que a interação entre cães e humanos deflagra, em ambos, a diminuição da ação do cortisol no organismo, provocando sensações de bem-estar. As alterações hormonais afetam o nível de endorfinas beta, febilatalamina, prolactina e oxitocina por períodos médios de 15 minutos.

Em outra investigação, os mesmos pesquisadores se empenham em descobrir os efeitos que a interação com animais associada à psicoterapia, tem sobre os aminoácidos presentes nos neurotransmissores de pessoas com depressão e se poderiam causar mudanças químicas no cérebro e no sistema imunológico.

Seis voluntários com diagnóstico de depressão participaram de um dos estudos mais recentes de Odendaal. Durante a fase de teste, todos recebiam diariamente a visita de um cão. Antes e depois eram realizadas medições sanguíneas de aminoácidos que indicavam a presença de serotonina e dopamina. Resultado: a presença dessas substâncias aumentava após o encontro dos pacientes com os animais.

Nessa mesma linha, um estudo com 6 mil pessoas realizado no Instituto Baker de Pesquisas Médicas, Austrália, pelo médico Warwik Anderson, mostrou que proprietários de cães e gatos tinham taxas menores de colesterol e triglicérides que aqueles que não tinham bichos. Indiretamente, os animais também trazem benefícios.

Pesquisadores do Centro Médico Hospitalar de Northridge, Estados Unidos, constataram que apesar de predispostos a doenças cardiovasculares em decorrência de fatores de risco como fumo e excesso de peso, os pacientes obtinham melhoras significativas -– como diminuição de pressão arterial e colesterol – após adotar um bichinho de estimação que exigisse sua dedicação diária, já que os cuidados, principalmente com cães, motivam não só a troca afetiva, mas também o exercício físico – em especial as caminhadas.

terça-feira, 19 de agosto de 2014

Os 5 erros mais comuns ao alimentar o seu cachorro


A alimentação do seu pet está diretamente ligada à saúde e à qualidade de vida não só dele, mas à sua também, uma vez que o que, como e quando seu bichinho come pode influenciar, e muito, em seu comportamento. A dica é disciplina e lembrar que, por mais que gostemos deles, eles ainda são cachorros e devem ser alimentados como tais.

Erro 1 - Dar a sua comida ao seu cachorro durante a refeição
Dar só "um pouquinho" do que está comendo é um erro comum e prejudicial por vários motivos.

Se a nossa comida já tem um aroma tão convidativo para nós, imagine para os cachorros, que têm sensores olfativos muito mais complexos. O nariz humano tem 6 milhões de receptores olfativos, enquanto o de um cachorro tem incríveis 300 milhões. Para eles, a nossa comida terá um cheiro realmente tentador e é dificil resistir aos olhos pidões, acompanhados de súplicas carinhosas.

Você fica perguntando: "afinal de contas, que mal pode haver em compartilhar um pedacinho da delícia que estamos saboreando com o nosso melhor amigo?" Alimentá-lo com uma comida que, muitas vezes, não é própria para cachorros, mesmo que as julgue saudáveis, pode causar muitos danos à saúde do seu animal. O  tomate, por exemplo, é uma fruta muito saudável, rica em fibras, betacaroteno e vitamina C, porém, para cachorros, pode ser fatal, fazendo-os desenvolver dolorosas úlceras.

Além da questão da saúde, existe o fator comportamental, o dono que cede aos latidos, choros e gestos está incentivando esse comportamento desagradável e ainda ensinando que chorar e latir é uma maneira de se conseguir o que quer. Nessa hora, vale ser forte e resistir, pode parecer difícil e até cruel ignorar um cãozinho que implora por só um pouquinho daquilo que você está comendo, mas, acredite, é para o bem dele.

Erro 2 - Escolher a ração errada
No que diz respeito à alimentação dos pets, os erros são sempre cheios de boas intenções.

Existem, no mercado, inúmeras marcas de ração que produzem alimentação específica para vários tipos de condições, desde para cães com obesidade até com pele sensível, e um erro tão grande quanto  ignorar essas necessidades especiais é diagnosticá-las sem um veterinário competente. O AgendaPet lista os melhores veterinários da cidade, com perfil detalhado e avaliação dos clientes. Chega de escolher no escuro. Acesse agora e agende uma consulta pela própria internet. Assim, fácil e seguro!

Ler o rótulo de uma ração especial e acreditar que é compativel com alguma necessidade do seu pet pode causar sérios e irreversíveis danos, desde problemas renais, por excesso de sais minerais, até desnutrição, infertilidade e deficiência do sistema imunológico.

Sempre dê preferência às rações secas, além de colaborarem com a higiene bucal ,o atrito com os dentes ajuda a eliminar o tártaro, elas são mais práticas e têm uma durabilidade maior.

Erro 3 - Dar ossos aos cães e não supervisioná-los
Dar ossos aos cães pode ser perigoso, já que esses alimentos podem virar verdadeiras navalhas.

A grande maioria das pessoas não dá aos seus cachorros ossos de galinha, pois estão cientes do risco de quebrarem com ponta, o que pode machucar o animal seriamente, mas não veem problemas nos outros tipos de ossos. Afinal, nada mais natural do que dar um ossinho ao seu melhor amigo!

De fato, ossos, além de recreativos, podem ser grandes aliados na higiene bucal do cachorro e uma ótima maneira de liberar a ansiedade, mas entregar um osso ao cachorro e deixá-lo roer sem nenhum tipo de vigilância pode ser perigoso.

Ao mastigá-los e quebrá-los em fragmentos menores, o cão pode machucar a língua, a gengiva e até mesmo os dentes. Esses pequenos pedaços podem ser facilmente aspirados, alojando-se na traqueia, impedindo a respiração e tendo de ser retirados por meio de endoscopia. Em alguns casos, o pedaço de osso pode obstruir o intestino, quadro grave que requer cirurgia.

Caso o seu cãozinho goste de ter algo para mastigar, o osso é uma boa opção, todavia dê-lhe com supervisão. A dica é ter atenção!

Erro 4 - Petiscos
Snacks nem sempre são uma boa pedida.

Com o intuito de agradar e não colocar a saúde do animal em risco, donos optam pelos petiscos para cachorros por acreditarem que são seguros, justamente por serem próprios para o animal, entretanto não é bem assim.

Muitos snacks são cheios de substâncias que, além de fazerem mal à saúde, podem alterar o comportamento do cão. Ricos em corantes, conservantes, calorias, sódio, açúcar e até cafeína, esses petiscos podem causar cáries, problemas estomacais e até hiperatividade. Por serem feitos para cães, os valores nutricionais escapam até dos olhos mais críticos, mas requerem muita atenção e devem ser consumidos com equilíbrio e em pequenas quantidades.

Ceder aos caprichos de seu cachorro, especialmente no que diz respeito a petiscos fora de hora, pode também resultar em obesidade.O ideal é usá-los como recompensa, para reforçar um bom comportamento.

Erro 5 - Deixar o potinho de ração sempre cheio
O ideal é criar uma rotina e alimentá-lo de 2 a 3 vezes por dia.

Deixar o potinho de comida sempre cheio possivelmente encorajará seu cão a comer mais que o necessário, o que pode contribuir para um quadro de obesidade, além de propiciar um inadequado ambiente desregrado, sem horários. É importante que cachorros tenham uma rotina.

O pratinho de ração sempre à disposição do animal também se torna um convite bastante atraente para visitantes não muito bem-vindos, como ratos e baratas, o que pode, inclusive, contaminar a comida do bichinho e expô-lo a doenças.

O mais adequado é criar uma rotina, ter um horário certo, de 2 a 3 vezes por dia, para a alimentar o cachorro e, caso ele não coma no momento estipulado, é sinal de que ele simplesmente não está com fome e certamente se satisfará na próxima refeição.

Corrigir esses erros é simples
Mudar a maneira como alimenta seu pet pode trazer mais saúde e qualidade de vida.

Quando o assunto é a alimentação do seu amigo peludo, devemos sempre considerar sua segurança e bem-estar, evitando dar restos de comida e alimentos que já passaram do prazo de validade.

Lembre-se também de que o que é saudável para o ser humano não é necessariamente bom para o seu cachorro. O chocolate, por exemplo, rico em uma substância chamada teobromina, que, para os seres humanos, é altamente benéfica, pode ser fatal para o seu cachorro.

A lista de alimentos que não devem ser dados aos cães é longa, desde uvas passas até abacate, ambos podem causar problemas renais. Na dúvida, é sempre bom consultar um médico veterinário.

segunda-feira, 18 de agosto de 2014

Jacarés são tratados como animais de estimação em Paulista


A Rua Catolé Novo, no bairro de Arthur Lundgren II, em Paulista, virou cenário de uma inusitada convivência entre animais selvagens e seres humanos. Jacarés que vivem no Rio Paratibe foram "adotados" pela comunidade e, de tão queridos, ganharam nomes e são tratados como bichos de estimação pelos moradores. Mas essa relação aparentemente inofensiva oferece riscos para répteis e humanos.

Os jacarés, da espécie papo-amarelo, começaram a aparecer na comunidade há pouco mais de dois anos, segundo a dona de casa Ana Maria de Santos, 60. Desde então, todas as tardes a senhora oferece carne aos animais. Foi ela quem batizou dois deles, Nego e Chico. "Quando chamo, eles atendem", garante. A reportagem acompanhou um desses momentos. Ao ouvir a voz de Ana, Nego apareceu boiando sobre o rio.

Às margens da PE 15, os répteis parecem adaptados à rotina urbana. Tomam banho de sol, dividem terreno com cachorros, gatos e crianças da comunidade. O convívio é facilitado pela proximidade do rio com a praça onde os moradores se reúnem. Segundo o professor Sérgio Alves, 40, que mora na área há 18 anos, cerca de dez animais de tamanhos diversos - o maior deles com dois metros - vivem naquele trecho do rio.

Até quem não é da comunidade faz questão de cuidar dos bichos. Severino Lopes, 48, mora no Centro, mas vai todos os dias ao Matadouro de Paulista, localizado próximo à comunidade, em busca de carcaças para vender na feira. Na volta, faz uma parada para alimentar os jacarés com bofe de boi, vísceras de galinhas ou carne. "Só tenho um pouco de receio dos menores, porque são mais rápidos e já me deram um bote", diz.

Apesar da aparente harmonia, a relação deveria ser motivo de preocupação, afirma a professora do departamento de biologia da Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE), Jozelia Correia. "Eles foram condicionados pelos moradores", disse ela. "Associam o chamado ao momento de serem alimentados. Apesar da boa vontade, esse tipo de ação não está beneficiando os animais", declarou.

Segundo a professora, a interferência humana faz com que o jacaré deixe de exercer sua função no ambiente. "Ele tem um papel importante no controle de outras populações. Quando são alimentados, deixam de caçar.”. Ela lembra que os acidentes podem ser fatais, e o fato de os répteis serem alimentados não anula as chances de ataques. Basta que se sintam ameaçados", explica.

Os moradores planejam construir um muro para impedir a passagem dos jacarés, mas acreditam que, como estão sempre alimentados, eles não oferecem perigo.

"Nunca acionamos o poder público porque não queremos que saiam daqui", disse Sérgio Alves. Ele acredita ser possível a convivência entre humanos e jacarés sem que haja danos para nenhum dos lados. A única maneira disso acontecer, afirma a professora da UFRPE, é deixando que o animal exerça sua função na natureza.

quinta-feira, 14 de agosto de 2014

Projeto da Câmara obriga instalação de câmeras de vídeo em pet shops


Segundo o autor do projeto, o objetivo é evitar maus-tratos a animais de estimação.

A Câmara dos Deputados analisa o Projeto de Lei 6833/13, do deputado Roberto Teixeira (PP-PE), que obriga os pet shops a instalar circuito interno de filmagem em suas dependências. Pela proposta, as câmeras deverão ser colocadas de forma que os clientes tenham visão de seus animais ao longo da permanência nos estabelecimentos.

Nos casos de serviços de banho e tosa, as câmeras devem ser instaladas para que o cliente possa acompanhar a prestação do serviço do início ao fim. O projeto obriga ainda o pet shop a fornecer, dentro de dois dias, uma cópia das imagens gravadas do animal quando solicitado por seu dono.

Segundo Teixeira, frequentemente a imprensa noticia maus-tratos a animais de estimação nas dependências de pet shops. “Muitas vezes, nem mesmo os proprietários dos estabelecimentos estão cientes das condições em que o serviço está sendo prestado”, afirma o deputado.

De acordo com o parlamentar, o Brasil ocupa o segundo lugar no mercado mundial de bichos de estimação, atrás apenas dos Estados Unidos.

quarta-feira, 13 de agosto de 2014

Saiba a melhor forma para transportar seu pet


Saiba como transportar o seu animalzinho de estimação com segurança e para o destino que você desejar.

Cuidar de um bichinho de estimação é uma tarefa que exige muito cuidado e dedicação. Em épocas de viagens e passeios, a atenção deve ser redobrada para manter a segurança e o bem-estar do animal. Embora em casos de viagens haja algumas providências legais a tomar para que se possa levar o pet, como a emissão de um Certificado Zoossanitário Internacional, também devem ser tomadas medidas para que a integridade física dele seja mantida durante o trajeto.

Já conhecida entre os donos de pets mais preocupados, a caixa de transporte é o acessório ideal para levar seu cãozinho em viagens, passeios de carro, ônibus e até avião, pois o mantém seguro e livre de acidentes corriqueiros que podem se apresentar em função de freadas bruscas, batidas ou quaisquer tipos de imprevistos o longo do trajeto.

Para que o animal possa ficar realmente seguro, é preciso se atentar a alguns fatores importantes em relação à caixa de transporte, e um ponto importante a prestar atenção é a proporção da caixa, que deve ser adequada às medidas e necessidades do animal, tendo tamanho suficiente para comportar o cão de pé com alguma folga (tanto no comprimento como na altura), e com largura que corresponda ao dobro do tamanho das costas do pet.

Para os que precisam transportar seus animais em ocasiões que requerem ainda mais cuidados, no entanto (como em casos de doença ou fraturas, por exemplo), o mercado pet já conta com uma série de empresas que oferecem serviços de transporte com toda a segurança necessária. O Táxi Dog está entre os mais conhecidos, e serve tanto para levar seu pet de casa para a tosa como para trajetos mais delicados – embora, para esse tipo de situação, já seja possível contar com serviços como os de ambulância veterinária e até acompanhamento em uma UTI móvel.

Seja para um passeio ou para transportar seu pet doente, o fator mais importante é certificar-se de que o animal será mantido em segurança e não correrá o risco de sofrer acidentes (ou piorar ainda mais o seu estado de saúde) em função da falta de atenção ou de preparo de quem o transporta. Por isso, contratar serviços de transporte realizados por profissionais é uma boa e prática opção nos dias de hoje.

Matéria validada pelo Dr. Ricardo Tubaldini (CRMV – SP 23.348), Médico Veterinário formado pela Universidade Paulista e Cirurgião Geral e Ortopedista em Hospital Veterinário de São Paulo. Dr. Tubaldini é Diretor de Conteúdo do portal CachorroGato.

terça-feira, 12 de agosto de 2014

Seu pet também sofre com este clima seco


O clima seco persistente nos últimos dias em diversas partes do país pode provocar prejuízos à saúde do seu animal de estimação. Eles também sofrem com a secura. Os cães e gatos filhotes e idosos são os que mais sofrem, porém, os adultos cardiopatas ou com doenças respiratórias como asma e bronquite, também necessitam de atenção redobrada.

Com a baixa umidade do ar, diversos tipos de partículas e ácaros ficam em suspensão no ar e são inaladas em maior quantidade. Fumar no mesmo ambiente onde está seu pet ou expor o animal a qualquer tipo de fumaça deve ser evitado. Sintomas como tosse, chiado, falta de ar, rinite alérgica são mais frequentes.

Com o tempo seco, os vírus e as bactérias se instalam no aparelho respiratório de cães e gatos com maior facilidade e comandam infecções para diferentes partes do organismo. O número de atendimentos e internações nos hospitais veterinários cresce substancialmente.

Os olhos também sofrem muitos e precisam de reforço na limpeza com soro fisiológico ou água filtrada várias vezes ao dia e lubrificação com colírios específicos nos animais com olho seco ou outras doenças oftálmicas.

É recomendado fornecer muito líquido para os animais durante todo o dia, evitar passeios em horários de sol em que há a menor taxa de umidade do dia,  manter o ambiente sempre umidificado com toalhas molhadas, bacias com água ou umidificadores de ar.

As variações bruscas de temperatura que estamos vivenciando, com manhãs e noites frias e dias quentes,  também podem agravar os sintomas em cães e gatos que já tenham uma doença respiratória crônica. Os pets que fazem uso de medicação crônica, sob orientação médica, muitas vezes precisam ajustar a dose ou a frequência. Em alguns casos, é necessário manter o pet internado para tratamento com oxigênio, além do específico ao problema respiratório de base.

Por: Fernanda Fragata - Revista Época

segunda-feira, 11 de agosto de 2014

Raiva: uma doença infecciosa que pode afetar o seu animal de estimação


O mês de agosto é conhecido como o mês do cachorro louco devido a vários acontecimentos ocorridos no Brasil e no mundo. Podemos citar a 1ª Guerra Mundial em 01.08.1914, o ataque de Hiroshima e Nagasaki em 06 e 09.08, a posse de Hitler como chefe de Estado em 02.08.1934. Em Portugal, por exemplo, não poderia haver casamento no mês de agosto, devido a muitas mortes de maridos.

Já no Brasil, o ditado popular, é que no mês de agosto, os animais adquiram a raiva com mais facilidade. O que segundo Eduardo Bettoni, médico veterinário, não deve ser levado a sério. “Neste mês, há o solstício de inverno, no qual as fêmeas entram no sio, por isso o tumulto e o espanto das pessoas”, explica Eduardo.

A raiva é uma doença infecciosa que afeta os mamíferos, causada por um vírus que se instala e se multiplica. A raiva é transmitida pela saliva infectada que entra no corpo através de uma mordida ou pela pele rachada. A raiva pode afetar também o ser humano.

A raiva pode apresentar vários sinais clínicos, tornando-se difícil diferenciar de outras síndromes nervosas aguda progressivas. Os sinais podem incluir alterações de comportamento, depressão, agressão, dilatação da pupila, mordidas no ar, salivação excessiva, dificuldade para engolir devido à paralisia da mandíbula, entre outros.

“Os animais que possuem mais probabilidade de terem a raiva são aqueles que não possuem dono. Aqueles que circulam pelas ruas”, afirma o médico.

Um cuidado especial para os donos que gostam de ir caçar. Muitos levam os animais junto, como os cachorros, mas é preciso haver um certo cuidado. O veterinário explica, “O animal silvestre é o maior portador da raiva, quando os cachorros vão para caça é necessário atenção”.

As clínicas veterinárias possuem as doses adequadas para a vacinação contra a raiva, leve o seu animal de estimação até uma delas, você estará cuidando do seu animalzinho e de quem o rodeia.

quinta-feira, 7 de agosto de 2014

Porquinho da Índia, um amigo fiel


Dizem que o cachorro é o melhor amigo do homem, mas a lista de animais de estimação vai muito além da opção pelos cães e inclui até mesmo os roedores. Prova disso é o porquinho da índia, que está cada vez mais presente nos lares brasileiros.

“São os queridinhos da garotada e apresentam uma grande interatividade. Aqui na loja a procura é boa e vendemos uma média de 15 animais por mês”, conta o vendedor Anderson de Oliveira, da Premium Petshop.

De fácil sociabilidade e donos de grande simpatia, esses bichinhos seduzem as crianças, e depois os pais, que convencidos acabam cedendo ao pedido dos filhos e levando-os para casa. Os animaizinhos (medem aproximadamente oito centímetros na infância e pode chegar até 25 na fase adulta) são companheiros e retribuem com carinho os cuidados dos donos.

“A alimentação deles deve ser à base de rações e também folhas, exceto alface, porque é diurética, e precisa ter sempre água limpa disponível”, ressalta Anderson. A higiene é outra parte importante e que precisa estar presente na lista de cuidados: banhos, corte das unhas e até limpeza das orelhas, além de deixar a gaiola limpa com a troca de jornais ou de serragem, que serve para absorver o odor de urina e fezes.

As unhas dos porquinhos precisam ser aparadas de tempos em tempos para que não cresçam demais e se curvem, o que pode machucar as patas. Se o dono não se sentir seguro para fazer o corte é recomendado que procure um especialista. O espaço de alojamento pode ser em uma gaiola de um metro por 60 centímetros. “Ele pode ficar também em um cercado. Caso fique solto em casa, é preciso ter atenção com gatos e cachorros ou gaviões”, lembra Aderson.

Denominação

Os porquinhos da índia podem ser encontrados em diversas cores e atingem um peso de aproximadamente um quilo na fase adulta. Segundo Anderson, a gestação dura 28 dias e um mesmo macho pode acasalar até quatro fêmeas.

Embora recebam esta denominação, esses bichinhos não têm ligação nenhuma com os suínos e muito menos são originários da Índia. O nome “porquinhos” é uma referência ao som que produzem, similar ao grunhir dos porcos. Já o complemento “da Índia”, deve-se ao fato de serem originários da América do Sul, ou “Índias Ocidentais”, como era conhecida essa região pelos europeus, em uma confusão com as Índias.

quarta-feira, 6 de agosto de 2014

Cresce o número de pessoas que curtem calopsitas


As calopsitas, que fascinam crianças, jovens e adultos com a beleza de suas penas e com a doçura de seus cantos, têm ganhado mais fãs em Londrina a cada dia. Aliás, com seu dócil e interativo, elas conquistam pessoas de todas as regiões do País.  Além disso, este tipo de ave apega-se facilmente aos seus donos e os reconhecem de longe.

“A grande procura se deve a inúmeros motivos, principalmente ao baixo custo para manutenção e também porque elas são de fácil domesticação”, diz João Paulo Berezouski, proprietário de um Pet Shop de Londrina, que trabalha com as aves.

De acordo com João Paulo, pode-se dizer que é uma ave sociável, pois convive bem com algumas espécies menores, desde que instaladas em espaço adequado.

Natural da Austrália, a calopsita foi levada por um estudioso e especialista em faunas a outros países e aos poucos foi se popularizando. No Brasil, chegou a partir da década de 1970 e atualmente tem grande popularidade, tanto que é o pássaro mais vendido em muitos pets shops. “Aqui na loja nos comercializamos semanalmente de 15 a 30. Ela é a preferida dos clientes”, revela o empresário. Os valores vão de R$ 150 a R$ 380.

Seu tamanho é em média 30 cm, com peso variando entre 85 a 120 gramas. Já o tempo de vida é bem variável, de acordo com o habitat (natureza ou cativeiro), pode chegar a aproximadamente 25 anos. Segundo João Paulo, os proprietários ao adquirirem uma calopsita precisam tomar alguns cuidados como, por exemplo, com a comida e água. Além de evitar que ela fique exposta ao sol e a corrente de ar frio. “Em relação à alimentação, deve ser dada duas vezes ao dia e é muito importante para proporcionar um bem estar à ave, afirma.

As calopsitas atingem a maturidade sexual por volta dos 12 meses de vida. Na natureza, costumam se reproduzir nas épocas de chuvas, por causa da fartura de alimentos. Em cativeiro a reprodução pode ser feita o ano todo. Quanto às gaiolas, as maiores são mais indicadas. “O ideal é que sejam espaçosas para proporcionar mais conforto”, salienta o especialista.

Mutações nas cores

Nos cativeiros foram surgindo mutações de cores variadas, algumas bastante diferentes das observadas na natureza. Destaque para a Silvestre, Arlequim, Lutino, Canela, Opalina (Pérola), Cara Branca, Prata e muitas outras. Geralmente são os machos que assobiam, cantam e podem até imitar palavras. Essas características podem ser percebidas logo nos primeiros meses de vida.

As fêmeas podem até emitir algum assobio, canto, mas os machos são mais vocalizados, dizem os especialistas. Pela legislação ambiental brasileira, conforme a portaria nº 93 do Ibama, a calopsita é considerada uma ave doméstica.

terça-feira, 5 de agosto de 2014

Como socorrer seu animal de estimação em emergências


Como lidar com fraturas, convulsões e sangramentos do seu animal de estimação? As emergências médicas com os animais de estimação acontecem de surpresa, o que acaba deixando os donos em pleno desespero. Como nos seres humanos, um atendimento rápido e eficaz ajuda a evitar sequelas graves e até mesmo a morte do pet.

“Evitar a automedicação, manter a calma, movimentar com cuidado o animal e procurar atendimento médico o mais rápido possível são as principais orientações quando se prestam os primeiros socorros aos bichos”, pontuam as médicas veterinárias da Clínica Hilst, de Londrina, Lucélia Aparecida Carvalho e Luciana de Carvalho.

Veja algumas orientações das profissionais sobre os primeiros cuidados para as ocorrências mais comuns envolvendo os pets:

Atropelamento - a primeira recomendação é observar se o animal está consciente. Dependendo da magnitude do atropelamento é possível que haja danos a múltiplas estruturas corporais, incluindo órgãos internos, de modo que é imprescindível levá-lo ao veterinário para que seja apropriadamente examinado, excluindo quaisquer possibilidades de lesão. Quanto aos primeiros socorros, em caso de fratura deve-se cobri-la com um tecido limpo, procurando imobilizar a região afetada durante o transporte até a clínica veterinária. “É preciso evitar a movimentação do animal. Portanto, não o transporte em caixa de papelão ou no porta-malas do automóvel. O correto é trazê-lo em um acolchoado, no colo”, ensinam as veterinárias. Em caso de sangramentos, a orientação é lavar a lesão com água e sabão e pressionar o local de três a cinco minutos com um tecido limpo para tentar estancar a hemorragia.

Engasgo - se o animal estiver com dificuldades para respirar pode ser que esteja engasgado. “Neste caso, não se deve colocar o dedo na garganta do animal ou introduzir outros objetos para tentar desengasgá-lo, mas apenas secar a saliva para facilitar a saída do ar e levá-lo imediatamente ao veterinário”, orienta Lucélia.

Envenenamento - as manifestações clínicas do paciente variam conforme a substância tóxica envolvida, bem como o tempo de exposição e a quantidade a que foi exposto. De qualquer forma, se for presenciada a ingestão ou contato com qualquer agente possivelmente tóxico, leve o animal imediatamente ao Consultório Veterinário para ser examinado. “É importante trazer a embalagem do produto ou anotar o grupo químico a que pertence tal substância. Não é recomendado induzir o vômito”, alerta Luciana. No caso de envenenamento de pele, lave com bastante água e um sabonete suave. Nos casos de convulsões, leve o animal para um lugar calmo e com pouca luz e o proteja para que não se machuque. Tape os olhos do pet e pressione por dois minutos o seu globo ocular. Certifique-se de que a língua não está obstruindo a passagem de ar pela laringe, mas tenha cuidado para que ele não o morda por acidente.

Picada de cobra - Nos acidentes ofídicos (picadas de cobra) o procedimento também varia de acordo com a espécie de víbora. Seria ideal que todos os proprietários soubessem identificá-las, pois existem soros específicos que podem ser úteis nesses casos. “È importante fazer contato prévio com o veterinário para que providencie o soro antiofídico”, explicam as veterinárias.    

segunda-feira, 4 de agosto de 2014

Como tratar a falta de ar em cães


Já identificou em seu pet este sintoma? Veja a seguir um guia que vai ajudá-lo a fazer a coisa certa quando eles apresentarem alguma dificuldade respiratória.

A situação é a seguinte: tudo está tranquilo em sua casa e, de repente, você percebe um comportamento diferente em seu animal. Ele tem ficado muito com a boca aberta, a língua se posiciona para fora, o pescoço está bem esticado. Pode ser que a língua apresente uma cor arroxeada. Estes sintomas revelam que ele sente falta de ar. Quem entende do assunto diz que a conduta a ser seguida é “deixar o pet o mais calmo possível, evitar esforços físicos e procurar um médico imediatamente”, explica Didímo Luiz Tanclér Gagliardi, médico veterinário e proprietário do Padre Bento Centro Veterinário (SP).

Assim que essa dificuldade de respirar for identificada, a causa deve ser definida. “Animais mais velhos podem ter problemas cardíacos, e os mais novos, em geral, apresentam doenças respiratórias como bronquite, asma e até alterações na traqueia". Gagliardi acrescenta ainda à lista a pneumonia (infecções nos pulmões) e a anemia profunda, cuja origem decorre da presença de hemoparasitas que infectam o sangue, como doenças transmitidas pela picada do carrapato.

Outro fator desencadeante é o calor. Como os animais não suam para manter a temperatura do corpo estável, eles acabam interagindo com o meio ambiente quente por meio da ofegação”, afirma Mário Marcondes, médico veterinário e diretor clínico do Hospital Veterinário Sena Madureira (SP).

O que fazer nessas horas

No percurso até o hospital veterinário procure mantê-lo com o pescoço esticado. “Dessa forma, facilita-se a passagem do ar pelo pescoço, onde se encontra a traqueia”, indica Marcondes. Ele conta que no pronto-socorro, a suplementação com oxigênio e medicamentos será necessária para manter todos os tecidos do corpo saudáveis. E acrescenta que, “após a estabilização, poderá ser realizada uma radiografia do tórax para descobrir a causa do sintoma. Posteriormente, outros exames importantes, como o ecocardiograma, podem avaliar o coração”.

Raças predispostas

O especialista Marcondes cita alguns animais mais predispostos à falta de ar, isso porque eles possuem focinho mais curto, o que atrapalha a respiração. Entre eles destacam-se o Buldogue, o Pug, o Boxer e o Lhasa Apso, no caso dos cães. Entre os gatos, os mais suscetíveis são os Persas. Para todos os bichos, os passeios e caminhadas devem ser feitos sempre em horários frescos, como à noite ou logo pela manhã.

sexta-feira, 1 de agosto de 2014

5 dicas para gastar menos com seu animal de estimação


Ter um animalzinho em casa não precisa vir acompanhado de gastos astronômicos. Veja as nossas dicas e economize!

Além de ser uma ótima companhia, um animalzinho de estimação deixa o ambiente muito mais alegre. Por outro lado, é preciso ter a consciência de que os gastos aumentam. Afinal, eles exigem cuidados especiais com a alimentação, saúde e higiene.

Se você está pensando em ter um bichinho ou quer economizar com essa despesa, então confira a seguir cinco dicas para gastar menos, sem comprometer a saúde e o bem-estar de seu pet!

Compre ração em grandes quantidades

É sempre importante lembrar que a comida humana pode trazer uma série de complicações para o animal. Portanto, na hora da alimentação o correto é oferecer um produto adequado. As rações caninas, por exemplo, costumam ser mais caras, porisso, para economizar no final do mês a proposta é comprar em maior quantidade.

É claro que você observar a validade, além de acomodar o alimento em local apropriado. Outra forma de economizar é encontrar amigos ou familiares que tenham um animal de estimação e aceitem comprar a ração em conjunto. Essa proposta dá mais certo quando os animais são de pequeno porte.

Faça a higienização do seu bichinho em casa

Não há necessidade de levar o seu animalzinho para tomar banho toda semana em um local especializado. Com os produtos adequados, você mesmo pode realizar o trabalho. Além do mais, pode ser bem divertido.

Outra vantagem de dar banho em casa é que você terá a certeza de que seu animalzinho não está sendo maltratado. Portanto, deixe para levá-lo a um profissional somente quando não puder ou quando quiser um tratamento especial, principalmente de tosa, que é um procedimento mais complicado de realizar em casa.

Tenha calma na hora de levar ao veterinário

Nem tudo necessita de ajuda médica. Para tanto converse com o veterinário sobre possíveis ocorrências mais fáceis de tratar como, por exemplo, resfriados e verminoses. Para evitar gastos extras também é importante estar com toda a vacinação em dia.

Agora, se o seu animalzinho estiver muito adoentado, é claro que a opção será visitar o veterinário. Outro lembrete importante é: nunca medique sem aconselhamento médico ou utilizando produtos indicados para humanos.

Faça você mesmo a caminha dele

Ao invés de gastar com aquelas caminhas supercaras ou com a casinha de madeira, que tal confeccionar você mesmo o local onde o seu bichinho vai dormir? Com cobertores usados, lençóis e almofadas é possível preparar um cantinho bem confortável.

Aqueles brinquedinhos comprados em loja também podem ser substituídos por outros feitos em casa, com retalhos de pano, entre outros materiais. É uma forma de reaproveitar também aquilo que você não usa mais.

Na hora de viajar, conte com a boa vontade dos amigos e familiares

Os hoteizinhos podem ser uma ótima opção para deixar o seu animal durante uma viagem em que não poderá levá-lo, mas custa caro. Para economizar, você pode procurar a ajuda de um amigo ou familiar que possa cuidar dele.

Deixe todos os produtos comprados e o telefone do veterinário para qualquer eventualidade. Poder contar com a ajuda de alguém conhecido será muito mais barato e até confiável.

Com essas cinco dicas você pode economizar uma quantia considerável. Faça as contas no final do mês e comprove! São sugestões para você gastar menos, mas sem causar qualquer prejuízo para o seu pet.