segunda-feira, 31 de agosto de 2015

54 mitos e verdades sobre animais de estimação


Cachorros são apegados aos donos, e gatos, ao lar? Cães e gatos nunca se darão bem? Confira o esclarecimento para estas e outras questões.

Quem ama e convive com cachorro ou gato sabe que o universo dos animais de estimação é cercado de mitos. É fato que eles exigem cuidados especiais, mas, às vezes, algumas orientações – tanto sobre cuidados, como sobre a convivência com os pets – são passadas de forma errada, gerando ainda mais dúvidas e até certos “medos”.

Você já deve ter ouvido falar, por exemplo, que uma mulher grávida não pode ter gatos em casa. Ou ainda, que a raça do cachorro determina totalmente seu comportamento.

Mas será que tudo isso é mesmo verdade?

Abaixo, profissionais esclarecem os temas mais comentados sobre cachorros e gatos – tanto no que diz respeito aos cuidados com estes animais, como no que se refere ao relacionamento deles com os humanos.

1. Ter um animal de estimação oferece benefícios tanto para adultos como para crianças.

VERDADE. “Com certeza. São comprovados benefícios relacionados à saúde física, com melhoria na imunidade do organismo, e mental, proporcionando melhoras em quadros depressivos, por exemplo”, destaca a veterinária e farmacêutica da DrogaVET, Mariana Mauger.

2. Cachorros são apegados aos donos e gatos são apegados ao lar.

MITO. Marcos Fernandes, veterinário homeopata e psicanalista, destaca que isso não é verdade. “O que acontece é que os gatos não estão o tempo todo disponíveis para os seus tutores. Eles são mais independentes. Eles gostam, sim, dos seus donos, mas de uma forma diferente do cão”, diz.

3. Gatos não são carinhosos.

MITO. “Eles são bastante carinhosos em sua maioria. Porém, não são tão eufóricos como os cães, por exemplo. Eles estão sempre por perto, acariciando-se em seus donos”, comenta Mariana.

4. Não é saudável criar cães e gatos como se fossem “filhos”.

VERDADE. De acordo com Fernandes, não é saudável. “Pois é um peso psicológico enorme para o cão ser o animal e, ao mesmo tempo, o filho. Atualmente muitos animais humanizados adoecem em função desta sobrecarga psicológica”, diz.

Giovana Mazzotti, Mestre em Biologia Animal, Doutoranda em Saúde Animal, professora de graduação em Medicina Veterinária e professora de pós-graduação, membro da American Association of Feline Practitioners e proprietária do consultório Giovana Mazzotti Medicina Felina, ressalta que o amor que você dá ao animal pode ser equivalente ao amor dado a um ser humano. “Isso é uma questão pessoal. O que é errado é o antropomorfismo, ou seja, atribuir aos animais funções, desejos e características de seres humanos. Sapatos e perfumes, por exemplo, fazem mal à saúde desses animais”, diz.

“Os cuidados com cães e gatos devem ser pautados nas necessidades dessas espécies, que são diferentes entre si e diferentes dos seres humanos”, acrescenta Giovana.

É claro que cada pessoa/família tem suas particularidades na hora de criar seu pet, mas é preciso sempre lembrar, em primeiro lugar, que ele é um animal, e precisa ser cuidado como tal. O que não significa, de forma alguma, que ele não pode/deve receber todo amor de seus tutores.

5. Cachorros devem comer somente ração (e nunca comida).

MITO. Fernandes diz que os cães podem comer comida caseira, que deve ser sempre prescrita pelo médico veterinário. “Normalmente a alimentação natural traz muitos benefícios para os cães”, comenta.

Giovana ressalta que a ração é a dieta elaborada por nutricionistas veterinários que, de forma prática, permite que as pessoas alimentem os animais de forma saudável. “Quem opta por fazer o preparo do alimento dos cães e gatos em casa deve contar com a consultoria de um médico veterinário nutricionista, que irá fazer a ‘receita’ ideal para aquele animal”, diz.

6. Ração molhada é sempre melhor para os animais de estimação do que a ração seca.

MITO. Fernandes destaca que isso é indiferente. “Mas animais mais jovens que ainda têm dente de leite preferem rações umedecidas”, comenta.

7. Cachorros não podem comer algumas frutas, como, por exemplo, uvas.

VERDADE. Mariana explica que cães e gatos não devem comer algumas frutas por provocarem efeitos tóxicos no organismo dos animais, como uva e carambola.

8. Gatos podem ter uma dieta vegetariana.

VERDADE. “Apesar de serem animais essencialmente carnívoros, podem viver bem com dieta vegetariana, desde que balanceada e de acordo com as necessidades diárias”, explica Mariana.

9. Não é seguro dar ossos de galinha para cães e gatos.

VERDADE. “Ossos de galinha quebram-se facilmente, tornando-se pontiagudos e perigosos, podendo causar asfixia e perfurações”, destaca Mariana.

10. Dar carne crua para os cães e gatos pode trazer doenças para os bichinhos.

VERDADE. Este é um risco, de acordo com a veterinária Mariana, desde que a carne esteja contaminada com bactérias e/ou parasitas.

11. Um cachorro e um gato nunca vão se dar bem.

MITO. “Isso não é verdade! Há cães e gatos que vivem juntos e são inseparáveis”, destaca o veterinário Fernandes.

Giovana lembra que o grau de amizade entre essas espécies varia individualmente. “Um gato pode não gostar de diversos cães, mas gostar muito de um em particular, por exemplo”, diz.

12. Não se deve misturar ração dos cães e dos gatos.

VERDADE. “As dietas de cães e gatos têm necessidades nutricionais diferentes, e as rações são específicas para cada uma dessas necessidades. Por exemplo, a taurina deve estar presente na dieta de gatos, porém, não é recomendada para cães”, exemplifica Mariana.

13. Gatos podem ter os dentes escovados com pasta de dente normal.

MITO. De acordo com Mariana, não se deve usar pasta de dente normal para os gatos, por conter muito flúor (substância tóxica para os animais). “Existem produtos específicos e mais seguros para realizar a limpeza bucal do pet”, lembra.

14. Podemos lavar os animais de estimação com os mesmos xampus e sabonetes que usamos em humanos sem problemas.

MITO. Mariana lembra que devem ser utilizados produtos apropriados para animais, assim, é possível evitar reações alérgicas. “Existem algumas diferenças nas formulações humanas para as utilizadas em animais. O pH de xampus para humanos, de forma geral, é mais ácido e compatível ao couro cabeludo humano, o que pode provocar irritação na pele de cães e gatos. Outros componentes químicos, como essências, tensoativos e conservantes em concentração maior, também podem acarretar em irritação cutânea nos animais”, explica.

15. Se o cachorro fica solto no quintal de casa, não preciso levá-lo passear.

MITO. O animal ficar solto no quintal não significa que vai se exercitar sozinho, esclarece Mariana. “O passeio é importante para garantir o exercício e também sua socialização.”

16. Algumas raças de cachorro não precisam de exercício ou passeio.

MITO. Todos os cães precisam se exercitar e passear, destaca Mariana. “É muito importante para sua saúde física e mental. O que pode variar é a intensidade de exercícios e passeios. Raças mais ativas, como Border Collie, precisam de bastante exercício”, esclarece.

17. Um cachorro macho e uma fêmea nunca vão brigar.

MITO. Fernandes explica que, às vezes, animais do mesmo sexo se dão melhor do que animais de sexo oposto. “Cada caso é um caso, pois isto está mais relacionado com a individualidade do animal”, diz.

18. Se dois cachorros que vivem na mesma casa brigarem uma vez, provavelmente vão se estranhar sempre.

MITO. Não existe uma regra para isso, diz a veterinária Mariana. “Mas é aconselhável, uma vez que brigarem, tomar cuidado nos próximos contatos. Trabalhos envolvidos com desvios comportamentais como este podem ajudar bastante na socialização destes animais”, acrescenta.

Giovana destaca que o conhecimento da espécie (e também das raças) faz-se fundamental. “Existe um ramo na medicina veterinária que estuda o comportamento animal, são os psicólogos/psiquiatras de animais. Esses profissionais devem ser consultados antes de se adotar qualquer animal e em qualquer situação onde haja comportamentos indesejáveis. Quanto antes, melhor”, diz.

19. Existem animais que não gostam de crianças.

VERDADE. “Geralmente, isso ocorre com animais que encontram aquelas crianças curiosas que, por serem muito pequenas ou não terem muita noção de sua força e não saberem fazer carinho, apertam, puxam e pegam o bichinho no colo de forma errada, muitas vezes, machucando-os. Desta forma, esses animais associam as crianças com dor e procuram evitá-las, podendo demonstrar certa agressividade em alguns casos”, esclarece Mariana.

20. Cães bravos precisam ser adestrados.

VERDADE. Mariana ressalta que eles devem ser adestrados para evitar acidentes. “Ser avaliado por um profissional especializado em comportamento animal também pode auxiliar na socialização”, diz.

21. Não é certo usar comida ou petiscos para treinar um cachorro.

MITO. “Especialistas em comportamento animal sugerem que o reforço positivo, durante os treinamentos, seja feito com recompensas que o animal realmente goste. Alguns se satisfazem com um elogio, passeio ou brincadeiras, mas, como a comida ou petisco agrada em sua maioria, é comum usar este método. O importante é variar a forma de recompensa para evitar associações e também o ganho de peso”, esclarece a veterinária Mariana.

22. Cães enxergam somente branco e preto.

MITO. Fernandes destaca que a verdade é que eles enxergam menos tons de cores, mas não em preto e branco.

23. É bom castrar a fêmea.

VERDADE. “Especialmente para controle de natalidade é a melhor opção! Atualmente nos grandes centros urbanos há uma grande quantidade de animais abandonados por conta da não castração”, destaca Fernandes.

24. Macho não deve ser castrado.

MITO. “Os machos podem ser castrados também. É uma cirurgia mais simples e com menos riscos do que a castração das fêmeas”, explica Fernandes.

25. Cães de raças grandes vivem menos.

VERDADE. Fernandes explica que, de forma geral, quanto maior o cão, menos ele vive, e vice-versa.

26. A raça determina quanto tempo o cachorro vai viver.

MITO. “Não especificamente, pois a longevidade é individual”, destaca o veterinário Fernandes.

27. Cães de raça apresentam mais problemas de saúde do que um cachorro vira-lata.

VERDADE. “Animais sem raça definida são mais resistentes do que animais de raça”, diz Fernandes.

28. Cachorros comem grama ou terra somente quando estão com problemas intestinais.

MITO. “Eles podem comer apenas como hábito também”, comenta Fernandes.

29. A raça sempre determina o comportamento do cachorro.

MITO. “A raça pode influenciar, mas não é determinante”, ressalta Fernandes.

30. Cães de raça como Pit Bull e Hotwailler são sempre agressivos.

MITO. “O Pit Bull e o Rotwailler são raças que foram geneticamente selecionadas para serem cães de guarda e brigas, mas sabemos que o componente genético não determina sozinho a agressividade do animal. Existem outros fatores que contribuem para isso, como o ambiente em que vivem e a forma como são tratados por seus tutores. Então, nem todos os cães destas raças são agressivos”, esclarece a veterinária Mariana.

31. Cachorros sentem amor por seus donos.

VERDADE. “Com certeza, e demonstram da forma mais pura e sincera”, comenta Mariana.

32. Animais entendem o que seus donos falam.

VERDADE. Mariana explica que eles entendem, principalmente, o tom da voz e, consequentemente, a intenção do dono. “Por exemplo, quando o proprietário vai dar uma bronca, o tom utilizado é mais alto e forte, e o animal reconhece isso”, diz.

33. Ter um cachorro ou um gato em casa proporciona gastos.

VERDADE. Por mais legal que seja comprar ou adotar um animal de estimação é preciso lembrar que ele proporcionará gastos. “É por isto que as pessoas devem pensar bem antes de adquirir um animal”, lembra Fernandes.

34. É impossível educar e treinar um gato.

MITO. “É possível, sim, adestrar gatos. Eles têm personalidade forte e são mais independentes, portanto, demoram um pouco mais para serem adestrados e obedecerem a comandos, mas é possível”, esclarece a veterinária Mariana.

35. Adotar um cachorro adulto é arriscado, pois ele provavelmente não se acostumará com a casa e a família.

MITO. “Conhecemos muitas histórias felizes de cães que são adotados adultos. Portanto, o importante é atender às necessidades de cada animal, sempre dando muita atenção, cuidado e amor”, diz Mariana.

Giovana destaca que a verdade é que certas pessoas não sabem qual é responsabilidade de ter um animal e o adota… “Se a pessoa não tem conhecimento adequado sobre comportamento da espécie, é aconselhável ela realizar uma consulta pré-adoção com um medico veterinário capacitado”, orienta.

36. É impossível educar e treinar um cachorro de idade.

MITO. “É possível, sim, considerando-se o cão saudável sem limitação física”, explica a veterinária Mariana.

37. Quando o cachorro abana o rabo significa que ele está feliz.

VERDADE. Na maioria das vezes significa felicidade, de acordo com Mariana. “Para fazer este tipo de leitura comportamental é necessário ver o animal como um todo. Por exemplo, o abanar com o rabo para cima e postura ereta é sinal de alerta; mas se ele estiver mais descontraído é sinal de felicidade”, diz.

38. Cães e gatos lambem as feridas para curá-las e isso é o suficiente.

MITO. “Eles podem lamber feridas por estarem incomodados, e as bactérias que possuem na saliva podem contaminar e piorar a lesão. Portanto, em caso de lesões, deve-se evitar a lambedura e sempre procurar um veterinário”, explica Mariana.

39. Gatos e cachorros devem ser vacinados anualmente.

VERDADE. “No caso dos cães: Vacina Octupla, raiva e de gripe. No caso dos gatos, a quádrupla felina e a raiva”, explica o veterinário Fernandes.

40. Cinomose é uma doença que não tem cura.

MITO. É verdade que esta é uma doença grave, mas nem sempre ela leve à morte.

“A cinomose é uma doença infectocontagiosa aguda e que pode ter dois destinos: a cura ou o óbito. Infelizmente é uma doença que mata a maioria dos cães acometidos”, explica Fernandes.

41. Quanto mais banhos um cachorro tomar, melhor.

MITO. Mariana explica que não é correto dar muitos banhos, “pois, assim, elimina-se a proteção natural da pele do animal. O ideal é uma frequência semanal a quinzenal, mais do que isso pode gerar problemas de pele”.

42. Nenhum gato gosta de água ou de banho.

MITO. “Existem gatos que gostam de banho, sim, varia conforme os cuidados recebidos dos tutores”, diz Mariana.

43. Gatos sempre caem em pé.

VERDADE. “Os gatos caem em pé porque seu senso de equilíbrio é bastante apurado, o que lhes permite movimentação rápida, girando o corpo sobre as quatro patas rapidamente. Seus reflexos são muito mais rápidos que os dos humanos, por conta de seu sistema vestibular (conjunto de órgãos do ouvido interno que cuida do equilíbrio)”, explica a veterinária Mariana.

44. Quando o nariz do cachorro está quente e seco é porque ele está doente.

MITO. O natural é o nariz estar úmido e mais frio, explica Mariana, porém, pode ficar por alguns momentos seco ou quente e não ter nenhum outro sinal clínico. “É preciso ficar atento a outros sintomas e ao comportamento do animal”, diz a veterinária.

45. O ronronar dos gatos significa que eles estão felizes.

VERDADE. “Assim como o miado, o ronronar é uma forma dos gatos demonstrarem sentimentos. No geral, os gatos ronronam quando estão tranquilos, felizes e satisfeitos”, diz Mariana.

46. A arranhadura do gato pode causar doenças aos humanos.

VERDADE. Mariana explica que pode transmitir algumas doenças, desde que o gato esteja contaminado. “Porém, isso pode ser evitado se, após um arranhão, a pessoa lavar bem a região com água e sabão”, esclarece.

Giovana destaca que diversas doenças podem ser causadas pela arranhadura de gatos e também de cães. “Por isso, é importante manter seu animal saudável. É hábito dos proprietários, de um modo geral, levarem seus animais ao veterinário somente para as vacinas anuais. Raramente fazem exames de rotina anuais ou semestrais, como deveria. Então os riscos do animal adoecer e transmitir doenças aumentam. E, consequentemente, a economia que foi feita na negligência acaba saindo bastante cara”, diz a Mestre em Biologia Animal.

47. Mulheres grávidas não devem ter gatos em casa.

MITO. Fernandes explica que as pessoas acham que a toxoplasmose normalmente é transmitida pelas fezes dos felinos. “Há esta possibilidade, no entanto, a maioria das pessoas que são acometidas com esta doença adquire através da ingestão de carne crua ou mal passada”, destaca.

Giovana ressalta que mulheres grávidas devem evitar o contato com qualquer animal ou ser humano que tenha alguma doença infectocontagiosa. “Mantenha os animais de companhia saudáveis, com visitas para check-ups semestrais no seu médico veterinário, além, é claro, de ter higiene pessoal e no ambiente”, orienta.

48. Ao nascer um bebê, o cachorro da casa provavelmente sentirá ciúmes.

VERDADE. “Mas a intensidade deste sentimento no animal está relacionada com o comportamento do tutor”, diz Fernandes.

Giovana lembra que tudo depende de como o animal foi preparado para a chegada do bebê.

49. É necessário sedar ou dar tranquilizante aos animais antes de viajar com eles.

MITO. Não necessariamente. Depende do comportamento do animal, conforme explica a veterinária Mariana. “O melhor a se fazer é consultar um veterinário sobre a melhor conduta a ser tomada. Geralmente, os donos medicam seus animais, pois, com o balanço do veículo, eles podem se sentir enjoados e vomitar. A dica é sempre alimentar o bichinho de estimação até, no máximo, três horas antes da viagem”, orienta.

50. Gatos têm 7 vidas.

MITO. Não é correto afirmar isso. Mariana explica, porém, que os gatos, por serem mais corajosos e ágeis, conseguem escapar mais facilmente de situações perigosas. “Além disso, a quantidade de ‘número de vidas’ do gato varia de acordo com países e a religião dominante. O número ‘7’ tem significado místico para diversas culturas e religiões. Na cabala, por exemplo, é um dos algarismos de maior potência mágica”, diz.

51. A melhor coisa a se fazer ao perder um animal de estimação é conseguir outro.

MITO. “Isso é muito pessoal e depende de como cada um lida com a perda. Muitos tutores precisam de um tempo para o luto, senão a comparação será inevitável e o sofrimento pode ser ainda maior”, esclarece a veterinária Mariana.

52. Qualquer pessoa pode denunciar maus-tratos a cães e gatos.

VERDADE. “Maus tratos é crime e, desta forma, quem presenciar um crime deve se dirigir a um distrito policial e relatar o que foi visto”, ressalta Fernandes.

53. Cada ano humano equivale a 7 anos para um animal.

MITO. Esta é apenas uma média, conforme explica Mariana. “Existe uma variação grande entre os diferentes portes de animais. Existem tabelas para calcular de forma mais aproximada”, diz.

54. Todo cão e gato deveria ser identificado com coleira de identificação (para não se perderem).

VERDADE. “ Além da coleira, também seria MUITO bom se todos fossem obrigados a implantar um microchip em seus animais. Isso é feito nos EUA e na Europa… Algumas pessoas também têm essa consciência no Brasil. Os dados desse microchip podem ser lidos com um tipo de scanner pelo médico veterinário, o que possibilita ter os dados do animal e de seu dono sempre que for necessário”, destaca Giovana.

“Em caso de sequestro e roubo do animal, o microchip impossibilitaria a venda do animalzinho pelo bandido… Em casos de animais abandonados ou agressivos que atacassem pessoas ou outros animais, o responsável poderia ser punido”, acrescenta a Mestre em Biologia Animal.

Agora, provavelmente, você esclareceu suas principais dúvidas sobre cães e gatos. Lembre-se que a convivência com esses animais pode trazer muitos benefícios, de fato. Porém, eles também exigem cuidados e, consequentemente, gastos. Por isso, a decisão de comprar ou adotar um animal de estimação pede bastante atenção e consciência.

sexta-feira, 28 de agosto de 2015

Descubra se seu animal de estimação tem problemas emocionais


Assim como nós, os animais também passam por problemas emocionais. Eles são capazes de sentir tristeza, estresse, medo, ansiedade. Isso aparece através de sintomas comuns do dia-a-dia. Ocorre em muitas vezes por falta de tempo de seus donos, permanecem muito tempo sem sair de casa, mas, dependendo do caso o estresse é causado pelo próprio passeio que se faz com o bichinho, o animal fica tão ansioso que não obedece o dono.

Os psicólogos comprovam que o sentimento dos donos pelos seus bichinhos, são tão fortes como por outros humanos. Por isso é tão dolorido ver seu animal triste. Descubra se seu animal de estimação tem problemas emocionais. Veja quais são os principais sintomas!

Segundo entrevista da BBC, Maria José adotou Fred em novembro de 2013, mas foi em janeiro deste ano que ela começou a se preocupar com a saúde mental de seu animal de estimação. Ela afirma que nunca tinha passado em sua cabeça que um cachorro pudesse ter sintomas de estresse e traumas do passado e aflorar anos depois.

Quando Maria o adotou, uma das patas do bichinho estava quebrada, por isso foi preciso colocar um pino em seus ossos. Além disso seu exame de leishmaniose havia dado positivo.

Durante sua recuperação, Fred permaneceu em casa, longe das ruas em que havia vivido antes de ser acolhido por sua dona. Quando Fred começou a sair, ele ficava nervoso, tirava a coleira e latia sem parar. Depois de ler sobre o assunto, Maria José percebeu que  estar na rua causava tanta ansiedade que o bichinho não conseguia obedecer ninguém.

Segundo o biólogo comportamental e psicólogo de animais Dennis Tuner, não se pode ignorar qualquer mudança significativa no comportamento do animal. Dentre elas estão: Perda de apetite; inatividade incomum; comportamentos destrutivos quando são deixados sozinhos em casa; tentativas de escapar ou de se esconder; estar nervoso, deprimido ou com medo; fica incomodado ou sente ameaçado com muita facilidade; apresenta um comportamento histérico; reage com exagero a toque ou ruídos.

E aí? Seu animal apresenta algum  desses sintomas?

O que devemos fazer?

O primeiro passo é observar o bichinho com cuidado. É necessário dar uma atenção especial as mudanças em longo prazo e anotá-las. Consulte um veterinário behaviorista (psicologia ligada ao comportamento). É importante que você não castigue o animal, não se mostre incomodado ou ameaçador, não prenda coleiras, não jogue galhos ou bolas. Deixe-o explorar o mundo através de seus próprios sentidos. Permita que ele construa sua autoconfiança. Alimente-o bem e não se esqueça de deixá-lo dormir o suficiente! Aprenda a se comunicar com seu bichinho, dê atenção a ele.

Cada animal é único, assim como cada dono. Por isso é tão importante que você dê o máximo de atenção a eles. Vale ressaltar que os problemas podem vir através dos ambientes que o animal vive. Faça de seu lar um ambiente calmo e tranquilo!

quinta-feira, 27 de agosto de 2015

Animais de Estimação: Alimentos perigosos para cães e gatos


Os cães e os gatos são provavelmente os melhores amigos do Homem. Para muitos de nós, eles são a nossa companhia e são eles que nos recebem cheios de alegria sempre que chegamos em casa depois de mais um dia de trabalho.

Embora eles sejam superqueridos e gostarmos de partilhar tudo com eles, temos de prestar muita atenção ao que lhes damos de alimento. Eles não sabem distinguir os alimentos que são ou não benéficos a eles – e muitas vezes o que é natural e inofensivo para nós, pode ser perigoso e até fatal para eles, pois os seus organismos e processos de digestão são diferentes dos nossos. Podemos estar a intoxicar os nossos melhores amigos sem saber.
É por isso muito importante que nós (os seus donos) sejamos capazes de identificar e de eliminar todos os alimentos que são tóxicos do alcance dos nossos cães e gatos.

Assim sendo, hoje vamos partilhar com vocês os alimentos que devem manter bem longe dos nossos amiguinhos patudos.
Um dos casos mais conhecidos de alimentos que os cães e os gatos não podem comer. O chocolate possui uma substância chamada teobromina, que mesmo em pequenas quantidades pode provocar nervosismo, excitação, diarreia, vômitos, paradas cardíacas e convulsões, que podem levar à morte do animal.

É preciso ter especial cuidado com os cães, que se sentem tão atraídos como nós pelo sabor doce do chocolate.
Existem biscoitos próprios nas lojas de animais para poder dar “um docinho” ao seu cão ou ao seu gato, sem colocar em risco a sua saúde.
O café é uma bebida que nós consumimos para estimular o sistema nervoso, manter-nos mais alerta e despertos. Contudo nos animais, em especial animais hipertensos, pode provocar taquicardia e até mesmo paradas cardíacas e convulsões. Isto é válido para outras bebidas que contenham cafeína na sua composição, como chás e refrigerantes.

A ingestão de alimentos com estes produtos podem provocar vômitos, diarreia, diminuição da coordenação motora, dificuldade em respirar, tremores e até mesmo a morte. Apesar de o cheiro a álcool costumar afastar os animais, pode haver algum peludinho que seja mais curioso, portanto, nada de “brincar” e colocar um pouco de álcool na água do seu animal (sim, existem pessoas que erradamente o fazem, em especial com cachorros).

Muitas pessoas não sabem, mas as uvas são uma fruta extremamente perigosa para os animais, em particular para os gatos. As uvas e as passas podem provocar insuficiência renal aguda, insuficiência hepática, vômitos, diarreia e em alguns casos até mesmo a morte do animal, embora ainda não se saiba ao certo qual o componente das uvas que provoca todos estes problemas nos animais.
Estes alimentos, quando não estão cozinhados, podem conter bactérias como a Salmonella e a E. Coli. Estas bactérias podem ser muito perigosas para a saúde do seu animal de estimação. A ingestão de ovos crus pode também induzir a problemas de pele e de pelo.

Os ossos podem fazer com que eles se engasguem, sufoquem e até podem perfurar algum órgão interno. Se pretender dar um osso ao seu cão, como presente, é melhor comprar um osso fabricado especialmente para eles, disponível em qualquer loja de animais.

O alho, a cebola e o cebolinho contêm na sua composição uma substância que provoca a destruição dos glóbulos vermelhos, o que pode causar anemia e aparecimento de sangue na urina caso os animais consumam alimentos temperados com estes ingredientes. Em casos de anemia grave, o animal pode vir a necessitar de uma transfusão de sangue no veterinário.

Como os sintomas da anemia podem demorar a manifestar-se, se sabe ou suspeita que o seu animal ingeriu estes ingredientes, é preferível levá-lo ao veterinário mesmo que ainda não tenha reparado em nada de estranho nele.
Estes são somente alguns dos alimentos perigosos à saúde animal, existem vários outros que podem causar problemas ao seu amiguinho.

terça-feira, 25 de agosto de 2015

A língua dos cães, compreenda o seu animal


Sente que seu animal de estimação e você têm dificuldades para se comunicar e gostaria de se aproximar melhor dele. Entender a língua dos cães, a linguagem, que é o instrumento que eles utilizam para comunicar suas necessidades, estado de ânimo e de saúde é muito importante, por isso deixamos algumas recomendações para que possa entender o seu animal de estimação:

O primeiro que deve ter em conta para compreender a linguagem do seu animal é a experiência e a convivência.

Ao longo dos anos, você vai se acostumar a certos hábitos que seu cão desenvolverá, sejam as características produzidas pelo instinto ou as que tenha adquirido como características específicas da personalidade, e, além disso, é provável que você saiba identificar o que significa quando ele latir de certa forma ou quando se mexer de uma determinada maneira.

No entanto, existem certos elementos da linguagem que tendemos a ignorar e que podem nos indicar coisas importantes, então vejamos algumas das características mais importantes:

Comunicam-se com todo o corpo

Devido ao fato de sermos seres verbalizados, às vezes temos mais dificuldade em detectar a importância que o nosso corpo tem no processo de comunicação. Gestos, vestuário, movimentos… Tudo isso está fortemente relacionado com o que comunicamos.

A linguagem dos animais é  mais rudimentar e a linguagem corporal tem uma grande importância para eles.

No caso dos cães, eles não só usam a voz (latidos, gemido, uivos), mas também o corpo é o principal veículo de comunicação.

Pode-se detectar alguns sinais de comunicação nos cães em:

. Gesticulação: se você observar com atenção o rosto de seu animal de estimação, poderá dar-se conta de que ele demonstra sinais de curiosidade, alegria ou medo, entre uma gama bastante ampla de sentimentos, através de seus gestos faciais. Por exemplo, quando tem medo, suas pupilas tendem a dilatar, e quando está disposto a brincar, costuma mostrar um leve sorriso.

. A orelha: as orelhas podem dar muita informação sobre o que está passando pela mente do seu cão. Quando presta atenção a alguma coisa, tende a levantar as orelhas e tratar de rastrear a origem do som. Também abaixam as orelhas em sinal de submissão ou as coloca para trás enquanto estica o corpo quando está em estado de alerta.

. O rabo: Os cães mexem o rabo por diferentes motivos, geralmente para indicar estados de ânimo. Quando estiver contente ou ansioso, mexerá com rapidez; se tiver medo ou se sentir ameaçado, esconderá o rabo entre as pernas.

A vocalização

Os latidos dos cães podem ter, igualmente, muitos significados e, através deles, entenderemos muitas de suas necessidades ou seu estado de ânimo.

Um cão que grunhe quando mostra os dentes e tensiona seu corpo encontra-se em posição de ataque, está fazendo uma advertência, ou seja, é melhor afastar-se dele.

Se os latidos forem altos e extasiados, pode demonstrar sentimentos de satisfação, em especial se o corpo permanecer relaxado.

Se latir em direção à porta pode indicar que alguma pessoa chegou ou há alguma coisa na rua que considera perigoso e trata de advertir.

Em geral, os cães usam os tons de latidos da mesma maneira que nós usamos o tom da voz, podendo expressar irritação, medo ou tristeza.

Por exemplo, um cão com medo fará grunhidos irregulares e emitirá alguns gritos. Pelo contrário, se estiver contente grunhirá num tom baixo e mostrando os dentes.

Os uivos podem ser sinais de dor física, em especial quando são produzidos de maneira surpresa, por exemplo, as cólicas.

Também podem mostrar medo e ansiedade, em especial quando colocam o rabo entre as patas. Se uivar de maneira entrecortada com tom variado e latindo, o cão está tratando de chamar a atenção do dono para indicar que há alguma coisa anormal, até mesmo perigosa.

Os gemidos podem ser sinal de doença, fome, frio, ou medo. Embora isso seja mais frequente nos filhotes,  cães adultos podem produzir também como um autorreflexo.

Os suspiros podem mostrar prazer ou frustração, também é produto do tédio ou do cansaço físico.

Agora que você já sabe algumas dicas para entender os sinais do seu bichinho, compreender o seu animal de estimação não será difícil.

Você só deve observar com tranquilidade o comportamento e ver que tipo de situações são as que provocam as atitudes que ele desenvolve.

sexta-feira, 21 de agosto de 2015

O que seu gato quer dizer quando tráz um animal morto para casa


O gato é um animal incrível. Claro, eles têm alguns hábitos irritantes como a maioria dos animais de estimação, como arranhar o seu sofá de couro favorito ou sedutoramente se esfregar em cima de você enquanto você está tentando trabalhar. Mas talvez o hábito mais irritante dos bichanos seja a sua predileção por trazer uma carcaça sangrenta suja à sua porta, apresentando-a como se fosse um presente de Natal antecipado envolvido em um belo papel.

Incrivelmente, um estudo publicado no ano passado na revista Nature Communications sugeriu que os gatos nos EUA matam entre 1,3 e 4 bilhões de aves e entre 6,3 e 22,3 bilhões de pequenos mamíferos por ano. Esse é um número bastante impressionante.

Mas por que eles fazem isso?

Será que eles são apenas assassinos frios que, por trás de toda a fofura, se divertem com o sangue em suas garras afiadas? Ou há uma razão mais profunda, evolucionária? Você provavelmente já sabe que a segunda hipótese é a verdadeira.

Gatos evoluíram para se tornar predadores altamente eficientes, com seus dentes afiados e garras retráteis, patas amortecidas para rastejar silenciosamente, visão noturna, velocidade e agilidade. Apesar da domesticação de gatos a partir de ancestrais selvagens ter começado cerca de 10.000 anos atrás, os gatos mantiveram seus instintos de caça selvagem, bem como a sua capacidade de digerir carne crua. Não importa o quanto você os mime e os vista com roupinhas bonitinhas e óculos de sol, você não pode apagar seus instintos predatórios.

Predadoras natas

Eles aprendem através da experiência e tradicionalmente são criados por suas mães. Isso envolve ensinar os filhotes a cuidar de si mesmos, incluindo a forma de capturar presas. A mãe educa sua cria gradualmente, começando por trazer para casa presas mortas para os gatinhos comerem. Em seguida, ela traz presas vivas (mas agonizando) para a prole matar e, eventualmente, quando eles estiverem prontos, ela vai levá-los junto para mostrar-lhes como caçar. Há, inclusive, exemplos documentados de gatas fazendo isso com gatos jovens que não são seus filhos.

Uma vez que as gatas são mais suscetíveis a trazer presas para casa, a explicação mais provável para este comportamento é que elas estão tentando ensinar para você as habilidades de caça, já que você aparentemente é bem ruim nisso. Também é possível que os animais estejam meramente lhe dando um presente, mas parece mais provável que isso se relacione com os instintos de caça que foram reprimidos pela domesticação.

Então da próxima vez que sua gatinha fofa decidir deixar um cadáver nojento sangrando em seu capacho, tente se lembrar que ela te ama e está apenas tentando externar sua predadora interior.

quinta-feira, 20 de agosto de 2015

4 comportamentos felinos com explicações curiosamente maléficas


Gatos são animais muito inteligentes. Alguns de seus comportamentos, sobre os quais nem pensamos muito, na verdade mostram o quão manipuladores eles podem ser (e não dizemos isso com desprezo aos felinos, mas sim com a maior admiração possível).

A ciência descobriu coisas interessantes sobre esses nossos companheiros queridos. Por exemplo:

4. O miado dos gatos pode imitar o choro de um bebê humano

Os gatos têm muitas maneiras diferentes de se comunicar, mas o miado é sua vocalização mais comum. Gatos domesticados podem miar para dizer a seus donos que estão com fome, para pedir atenção etc.

No entanto, longe do som unidimensional que os cães usam para se comunicar, os gatos são como equalizadores capazes de ajustar os tons de seus miados para receberem a resposta que esperam.

Um estudo feito por Karen McComb, ecologista comportamental da Universidade de Sussex, no Reino Unido, mostrou que as pessoas podem subconscientemente dizer a diferença entre um miado normal, e um miado que solicita alguma coisa (como comida), apenas ouvindo clipes de diferentes felinos em diferentes situações.

Os participantes do estudo disseram que os sons de miados que solicitavam algo soavam mais urgentes e menos agradáveis do que um miado normal, como os gritos de um bebê humano quando está com fome, por exemplo.

De fato, pesquisas têm demonstrado que o miado de um gato por comida ou atenção compartilha uma similaridade notável na frequência com o choro de um bebê. Não é coincidência – os gatos provavelmente aprenderam a fazer esse som porque dá resultado.

Usando seus conhecimentos em propaganda soviética subliminar, gatos ajustam seus ronronares e miados para incluir esta frequência que, em seguida, solicita que os seus proprietários reajam mais rapidamente. Como nossos animais bem treinados, nós respondemos imediatamente, não só porque o som é irritante para nós, mas também porque estimula o nosso instinto natural de nutrir qualquer coisa que soa como nossos filhos.

3. Seu gato pode deixar seu cocô descoberto como um ato de dominância

Uma das principais vantagens de possuir um gato é que ele instintivamente faz cocô em caixas de areia, cobrindo-o em seguida, eliminando seus resíduos de forma organizada e limpa.

Esse comportamento não vem de um TOC dos felinos. Antes, quando eles não eram domesticados, enterrar seu cocô impedia que seus inimigos o detectassem.

E ainda há outra dimensão do cocô de gato: ele é deixado descoberto somente pelo felino dominante, ou pelo animal que quer desafiar o felino dominante do grupo.

Então, se por um acaso o seu gato não se preocupou em cobrir seu cocô na sua casa… Hum, é isso mesmo que você está pensando.

Alguns animais deixam intencionalmente sua caca descoberta ou em locais bem visíveis (como no tapete de entrada), e esse comportamento pode ter o objetivo de comunicar-nos que eles são o membro dominante da família, e que este território é deles. A atitude é mais comum em casas com mais de um gato.

No mundo maluco da política felina, fezes agem como bandeiras que ditam claramente os limites do domínio de cada animal. Faz sentido que seu bicho de estimação pense que ele manda na casa, pois é isso que de fato acontece.

2. Um gato pode se esfregar em você para dizer que você é dele

Em comparação com cães, que pulam, lambem e se agitam freneticamente quando estão nas proximidades de seus donos, gatos são animas um pouco mais reservados e difíceis de se ler.

Isso não significa que eles não tenham comportamentos sociais que sinalizem conforto e familiaridade. Por exemplo, quando os gatos se esfregam em seus proprietários, eles estão usando seu cheiro para “marcar território”, dizendo que aquele humano é seu.

Os gatos, como muitos outros animais, liberam ferômonios que são usados principalmente para se comunicar com outros gatos sobre temas como identidade, disponibilidade sexual e apropriação territorial. As glândulas mais ativas e importantes que um gato utiliza para enviar essas mensagens estão localizadas na sua cauda, na lateral do seu corpo e no seu rosto.

Assim, quando um gato esfrega-se contra suas pernas ou desliza seu rosto ao longo de sua mão, ele está te envolvendo com estas glândulas, a fim de deixar seu aroma único em você.

Aquele cheiro comunica a todos os outros animais na vizinhança que você e seu gato “estão juntos”. Gatos também podem ter esse contato físico com outros felinos (quando eles esfregam suas caudas uma na outra, por exemplo, isso pode significar que eles estão trocando aromas para se sentirem mais confortáveis um com o outro dividindo o mesmo território).

1. Seu gato lhe traz animais mortos para lhe ensinar a caçar

Não importa quantas roupinhas fofas você coloque em seu gato, ele não vai se transformar em um verdadeiro lorde ou lady. Ele ainda vai trazer animais mortos sangrentos para dentro de casa.

Isso não significa que os felinos são assassinos frios. Há uma razão mais profunda, evolucionária, por trás desse comportamento: gatos se tornaram predadores altamente eficientes ao longo dos anos, com seus dentes afiados, garras retráteis, patas amortecidas para rastejar silenciosamente, visão noturna, velocidade e agilidade. Apesar da sua domesticação, esses animais mantiveram até hoje seus instintos de caça, bem como a sua capacidade de digerir carne crua.

Eles aprendem a caçar com suas mães. As gatas educam sua cria gradualmente, começando por trazer para casa presas mortas para os gatinhos comerem. Só quando eles estão prontos é que a acompanham em uma “viagem selvagem através de alimento”.

Uma vez que as gatas são mais suscetíveis a trazer presas para casa, a explicação mais provável para este comportamento é que elas estão tentando ensinar a você, reles humano péssimo em capturar animais, suas excelentes habilidades de caça. Também é possível que os animais estejam meramente lhe dando um presente, mas parece mais provável que a atitude se relacione com seus instintos caçadores reprimidos pela domesticação.

quarta-feira, 19 de agosto de 2015

Quer adotar um animal? Luisa Mell te mostra como!


Quer ter uma relação fiel e duradoura? Adote um animal! Eles são dóceis, fofos e carismáticos. No entanto, é preciso ter consciência de alguns pontos. Para te auxiliar nessa empreitada, falamos com Luisa Mell sobre adoção de animais. Confira as dicas:  

Você realmente quer um animal?
“Antes de tudo, é essencial ter certeza que você quer um animal Eles vivem de 10 a 15 anos. É como ter um filho. Tem que ter um planejamento: como será  a sua rotina com ele, com quem vai deixar quando for viajar, quem vai passear, limpar o coco, etc. Assim tem mais chance da relação de vocês dar certo”. 

O estilo de vida de vocês é compatível?
“Procure buscar um animal que se adapte ao seu estilo de vida. Uma idosa não pode ter um cachorro hiperativo, por exemplo”

Filhotes x idosos
“Ao contrário do que todo mundo pensa, adotar um animal mais velho pode ser mais vantajoso. Já se sabe o tamanho que o animal vai ficar e que tipo de personalidade ele tem. Sem contar que eles já têm noção do que é certo e errado”

Dê tempo ao tempo
“A dor física, por mais feia que seja, cura rápido. Já a da alma leva mais tempo. Os animais ficam muito inseguros, portanto é preciso ter paciência, mostrar que nem todo ser humano é mau. Isso leva tempo, então é importante que a pessoa esteja disposta a esperar também”.

Na feira de um jeito, em casa pode ser outro
“No começo da feira eles ficam muito agitados e no fim mais cansados. Às vezes um animal que só dorme durante a feira de adoção é super elétrico”

Pense no financeiro
“Cachorro traz trabalho. Tem custos, vacina todo o ano, antipulga, anticarrapato, compromisso com o animal. Ele vai comer alguma coisa, que pode ser caro, ou sujar”

E aí, ainda está preparado para adotar?  
Fique por dentro pelo site da Luisa Mell.
Acesse: http://luisamell.com.br/

Para fazer doações
Em dinheiro
Banco Bradesco (237 para DOC)
Agência: 1974
Conta Corrente: 288-7
Nome: Instituto Luisa Mell de Assistência aos Animais
CNPJ: 021.877.796/0001-35

Fonte: Yahoo - Vida e Estilo

terça-feira, 18 de agosto de 2015

Levar animais de estimação para o ambiente de trabalho é tudo de bom!


Há uma prática invejável praticada por um número cada vez maior de empresas nos Estados Unidos. Elas permitem que os funcionários levem seus animais de estimação para o ambiente de trabalho. Aquelas que não autorizam a presença deles diariamente, estabelecem pelo menos um dia na semana em que são bem-vindos. É o chamado PetDay.

OS AMERICANOS SABEM DAS COISAS

O Google é famoso por sua bandeira de companhia dog-friendly. Possui até uma política específica sobre animais no trabalho em que defende: .“A afeição do Google por nossos amigos caninos é uma faceta de nossa cultura corporativa”.

O GOOGLE É O CARA

Um animal de estimação dentro da empresa oferece vários benefícios: cria um ambiente mais alegre e descontraído, promove interações entre os funcionários e  o ambiente de trabalho fica mais dinâmico e produtivo.

NÓS SOMOS OS CARAS

É claro que precisa existir regras. O movimento americano #PetsAtWork (animais de estimação no trabalho) lista algumas delas.

QUAIS SÃO ESSAS REGRAS?

1) Certifique-se de que seu bichinho é bem treinado e fica confortável perto de pessoas e outros animais.
2) Pergunte aos colegas se alguém tem alergia ou medo.
3) Sempre pergunte se o animal é bem-vindo antes de entrar em um elevador lotado.
4) Certifique-se de que não estará com a agenda cheia com reuniões e encontros com clientes nos dias em que levar o melhor amigo para o trabalho.
5) Respeite as áreas em que o animal não deve entrar, como banheiros e lanchonetes e refeitórios.

BARBADA DE OBEDECER

No Brasil, algumas empresas já começam a aderir à tendência. Na Absoluto Comunicação, em São Paulo, essa prática existe, mas com gatos. Dois persas moram na sede da empresa – e o primeiro funcionário a chegar tem sempre a tarefa de limpar e colocar as caixas de areia de Yoda e Mutante no jardim. Os funcionários também são orientados a beber água em garrafas, porque os gatos quebram os copos. Tem mais: por melhor que seja um candidato a uma vaga, se ele for alérgico, entre ele e os gatos… Ficam os gatos!

ÓBVIO

Pesquisadores da Universidade Virginia Commonwealth (EUA) concluíram que cães no ambiente de trabalho reduzem o estresse e fazem com que o emprego seja mais satisfatório aos funcionários. A pesquisa foi realizada com 550 pessoas. Os cientistas compararam os empregados que levavam seus cães, os que não levavam e os que não possuíam animais de estimação. Todos responderam a questionários de avaliação de estresse, satisfação e comprometimento com o emprego.

QUAL FOI O RESULTADO?

A diferença no estresse observado nos dias em que o cachorro estava presente no local de trabalho e nos dias em que ele estava ausente foi significativa. Diz Randolph Baker, líder da pesquisa: “A presença do animal de estimação é uma intervenção de baixo custo e que causa bem-estar, sendo facilmente disponível para muitas organizações que queiram aumentar a satisfação de seus funcionários”.

segunda-feira, 17 de agosto de 2015

Roubo de animais de estimação cresce em São Paulo


O furto e roubo de animais de estimação têm crescido em São Paulo e a Polícia Civil ainda não possui dados concretos sobre a modalidade criminosa. Sem apresentar números, por enquanto, os investigadores afirmam que fazem diligências e fiscalizam as feiras de bichos.

Em entrevista à Rádio Bandeirantes, a aposentada Izilda Biel teve um cão da raça Lulu da Pomerânia, avaliado em R$ 7.500. Ele foi, literalmente, arrancado dos braços em junho.

Um Lulu da Pomerânia pode ser caro, mas alguns pets chegam a custar R$ 12 mil.

Para um comprador não pagar tão caro por um animal roubado, Andrea Giusti, fundadora da Procura-se Cachorros, empresa especializada em localizar animais perdidos, recomendou que se verifique a procedência e o histórico do pet shop ou do canil antes de comprar um bicho de estimação.

Fora destes locais e de feiras, a venda de cães e gatos é proibida, de acordo com a Prefeitura de São Paulo, assim como a realização de eventos de doação de animais.

sexta-feira, 14 de agosto de 2015

Um dia de cão (e gato!) no MIS


Neste sábado, 15 de agosto, os amantes dos bichinhos têm lugar certo para passear. O Museu da Imagem e do Som (MIS) Avenida Europa, 158, Jardim Europa, São Paulo - SP. elaborou uma programação com temática especial para quem já tem seu animal de estimação e aqueles que ainda pretendem adotar, com diversas atividades na área externa e interna do museu.

Especialmente para a data, o Museu recebe os artistas Chivitz, Minhau e Siss para um live painting, performance de pintura com grafites baseados na temática na fachada lateral do museu. A programação inclui, ainda, a exposição fotográfica America Latida, de Diego Santovito, que reuniu dezenas de retratos de cães durante suas viagens por cidades da América Latina como Peru e Bolívia; e mostra de filmes clássicos como A Dama e o Vagabundo e Aristogatas. Durante o evento o quintal do MIS também será ocupado pelos produtores independentes Move Institute e By Cakes. As crianças também ganharam uma programação especial: um ateliê de criatividade oferecido pelo Núcleo Educativo.
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Em parceria com a AMPARA Animal, o MIS recebe pela primeira vez um evento de adoção de cães e gatos. Os interessados em adotar devem levar a cópia de um documento com foto e comprovante de residência. Antes da adoção, todos passam por uma triagem com os cuidadores dos animais. A data também marca o lançamento do aplicativo da AMPARA Animal Adote Pet. O app tem como objetivo auxiliar futuros adotantes a encontrar e adotar um novo pet com mais comodidade e segurança, mapeando eventos de adoção próximos e o perfil completo dos cães e gatos disponíveis para adoção em diversos abrigos pelo Brasil.

Além da adoção, haverá gincana para os cães, demonstração de condução e adestramento básico e uma consultoria feita por especialistas sobre adoção e cuidados básicos. As atividades serão realizadas na área externa por profissionais do Quintal dos Bichos e Brinca Pet.

Entre 12h e 18h, a área externa do museu recebe uma feira gastronômica com a presença do Classic Burger (hambúrguer de carne e vegetariano), Rolling Pizza (pizza doces e salgadas), Frida e Mina (sorvetes artesanais), Parise Gourmet Bike (doces sem lactose) e Duesie (cervejas).

Confira a programação completa:

Feira gastronômica e de produtores independentes
Horário: 12h às 18h
Local: Área externa

Live painting com Minhau, Chivitz e Siss | Apoio Colorgin Arte Urbana
Horário: 12h às 17h
Local: Área externa

Exposição América Latida
Horário: 12h às 21h (sábado, 15 de agosto) e 12h às 20h (domingo, 16.08)
Local: Nicho
O fotógrafo paulistano Diego Santovito viajou pela Bolívia e Peru e clicou os cachorros que encontrava pelo caminho.

Nina móvel
Horário: 12h às 18h
Local: Área externa

Ateliê de criatividade com o Núcleo Educativo
Horário: das 12h às 15h e das 1h6 às18h
Local: Sala do Educativo
Durante o evento, o Núcleo Educativo oferecerá propostas artísticas para criação e interferência em seu espaço. A partir de materiais distintos como krafts, papéis coloridos, brinquedos, colagens, tecidos e adesivos, as crianças serão convidadas a experimentar novas formas de desenho nas paredes e chão da Sala do Educativo. A atividade recebe 20 crianças por vez, em sistema rotativo.

Cinema
Local: Auditório MIS (172 lugares)
Entrada: Gratuita – retirada de senha com uma hora de antecedência na recepção do MIS

A Dama e o Vagabundo/ Lady and the Tramp (EUA, 1955, 75´, DVD, Animação, Livre, Dublado)
Horário: 14h
Uma emocionante aventura cheia de música, protagonizada por Dama, uma meiga e mimada cocker spaniel, e Vagabundo, um irresponsável cão vira-lata com um coração de ouro. Junto com seus amigos, eles compartilham emocionantes aventuras em uma noite especial, enquanto Dama aprende o significado de ser livre e estar sem coleira. Antes do filme será exibida a animação O mundo animal de Bibi (Ep. 1, 4´18´´), produzido pela AMPARA Animal.

Aristogatas/ The Aristocats (EUA, 1970, 78´, DVD, Animação, Livre, Dublado)
Horário: 16h
Graças ao testamento de Madame Bonfamille, que os deixou como herdeiros, a gata Duquesa e seus três filhotes recebem uma fortuna e tornam-se milionários, mas o malvado mordomo fará o possível para mudar esta situação. Decidido a se desfazer dos gatos, o ganancioso Edgard os abandona no interior da França, com a esperança de não vê-los nunca mais. Perdida no meio do campo, a encantadora família de gatos embarca em uma jornada cheia de aventuras para voltar a Paris. Antes do filme será exibida a animação O mundo animal de Bibi (Ep. 1, 4´18´´).

Atividades para os cães e consultoria *
Gincanas para os cães
Horário: 13h, 15h e 17h
Duração: 30 minutos/20 cães
Estações de atividades lúdicas para aquelas pessoas que vierem com seus cães.

Demonstração de condução e adestramento básico de cães
Horário: 14h
Adestrando o dono
Horário: 16h
Palestra com profissionais da área que demonstrarão como o tutor de cão ou de gato deve se comportar em relação ao pet para evitar comportamentos indesejados.

Consultoria sobre adoção e cuidados básicos
Horário: 12h às 17h
Consultoria especializada para aqueles que já têm cães e gatos e para os que desejam adotar, bem como apresentação dos cuidados que devem ser tomados, tipos de atividades que podem ser oferecidas, higiene, conscientização acerca das responsabilidades de ser dono de um cão ou de um gato.

quinta-feira, 13 de agosto de 2015

Conheça e saiba o que fazer contra as alergias de pele em seu animal de estimação


As alergias costumam ser divididas pelos especialistas em três grandes grupos.

Picadas de insetos, produtos de limpeza, mudanças climáticas e alguns alimentos estão entre as principais causas de alergias de pele em animais. As alergias costumam ser divididas pelos especialistas em três grandes grupos. “Entre as mais frequentes há a DAPPE, associada a reação alérgica a saliva das pulgas. Ela é mais comum em animais de pequeno porte, podendo acontecer também nos de grande porte. A dermatite alérgica por alimentos também é bastante comum e provoca feridas na pele, que coçam bastante e são muito dolorosas. Geralmente, o problema é causado devido a uma intolerância do animal a um certo tipo de proteína e uma mudança na dieta, com rações específicas ou comida caseira” explica a veterinária Carolina de Souza Gameiro, do Hospital Veterinário de Natal.

A profissional comenta ainda sobre a dermatite atópica, causada por substâncias presentes no ambiente e, por isso, tão difícil de ser resolvida. “Ela pode ser causada por incontáveis fatores ligados ao ambiente em que o bichinho vive, desde o chão em que deita, até a poeira no carpete, ou até mesmo o perfume do dono. É praticamente impossível discernir qual é o causador da alergia e, por isso, ela pode até se tornar crônica, caso o fator responsável não seja eliminado. Produtos de limpeza, de beleza, materiais, tecidos, poeira, sujeira, tudo é um causador em potencial”.

Cães suscetíveis à dermatite atópica têm problemas na produção e no desenvolvimento dos anticorpos em resposta à exposição a alérgenos, que podem ser aspirados ou absorvidos por meio da pele. “Esse tipo de dermatite atópica é muito comum, é a segunda em ocorrência, ficando atrás apenas das dermatites alérgicas por picadas. Ela afeta cerca de 10% dos cães. Não existe cura para Atopia. O que existe é uma melhora nos sinais clínicos e um controle desses sintomas”, acrescenta Dra. Carolina.

Algumas dessas alergias costumam ser mais pontuais, surgindo com maior frequência em determinadas estações do ano, sobretudo no verão em que as altas temperaturas podem propiciar o desenvolvimento de fungos causando dermatites secundárias, principalmente em cachorros mais peludos. Com o calor, há ainda uma maior incidência de carrapatos, causa principal da DAPPE. Nesse período, as crises de alergia podem ser mais frequentes e duradouras. No inverno, a incidência de alergia é reduzida, em comparação ao verão, pois o animal passa mais tempo em casa e o clima mais ameno não é propício ao surgimento de parasitas.

O primeiro sintoma das alergias de pele é a coceira intermitente no focinho e na região do queixo. O animal pode passar a lamber mais as patas. Em alguns casos os animais tentam morder a própria cauda. Algumas medidas podem ajudar a prevenir alergias e diminuir a frequência com que elas aparecem no pet, como fazer visitas periódicas ao veterinário, dar uma boa ração, banho semanal, realizar o controle de parasitas e evitar trocar frequentemente de veterinário.

A veterinária alerta também que “a alergia quando não tratada pode gerar graves feridas pelo corpo, além de perda de pelo por arrancamento. O animal pode ficar depressivo, parar de se alimentar, se isolar e, devido a seu estado de estresse, se tornar mais agressivo. Se seu peludo começar apresentar qualquer sinal de dermatites, não importa de qual tipo, é bom levá-lo ao médico veterinário”. Os sintomas de alergias, em alguns casos, podem ser parecidos com os de outras enfermidades, por isso a importância da triagem no veterinário que será capaz de identificar e tratar corretamente o seu pet.

Inaugurado em outubro de 2013, o Hospital Veterinário de Natal conta com a melhor equipe de especialistas veterinários do estado além de completíssima estrutura de pronto-socorro e exames, com os mais modernos aparelhos de imagem, emergência com médico à disposição 24 horas, centro cirúrgico, etc. Além de clínica médica, cirúrgica e traumatológica, o HVN oferece os serviços de pet-shop, banho e tosa e hotelaria com capacidade para receber até 50 animais, além de exames laboratoriais automatizados e equipamentos de última geração como ecocardiograma, ultrassonografia, radiologia digital, eletroretinografia, eletrocardiografia e holter
.

quarta-feira, 12 de agosto de 2015

Bicho faz bem para a saúde? 11 DICAS


Você já percebeu que se sente melhor quando está com seu cachorro ou gato ?

1. Menos estresse

É verdade. Passar um tempo com seu cachorro, gato ou qualquer outro animal pode ter um impacto muito positivo no seu humor e na sua saúde. Animais de estimação são grandes aliviadores do nosso estresse.

O Ph.D.Allen McConnell descobriu em uma pesquisa que os donos de animais de estimação são mais saudáveis do que as pessoas que não tem animais, principalmente os donos que passam muitos e bons momentos com seus cães, gatos ou qualquer outro bicho.

Bons momentos incluem passear no parque, brincar de bola, se aconchegar no sofá, fazer carinho e massagem no animal etc.

2. Um coração mais saudável

Seu cachorro pode fazer com que você tenha menos propensão a doenças do coração. Por quê? Donos de cães tendem a caminhar mais, e assim tem a pressão sanguínea mais baixa do que aqueles que não tem cães. Cães e gatos também podem ser ótimos se você já tiver problemas cardíacos. Estudos mostram que pessoas que sobreviveram a ataques cardíacos e pessoas com sérios problemas no coração vivem mais tempo do que pessoas com os mesmos problemas que não tem animais de estimação.

3. Sugadores de Estresse

É gostoso fazer carinho no seu animal de estimação (cachorro, gato, papagaio, calopsita, qualquer animal).
Por isso, abaixa a pressão, ajuda o corpo a liberar o hormônio do relaxamento e diminui a liberação do hormônio do estresse.

Isso também faz bem pro próprio animal, que fica mais calmo e relaxado.

4. Ímãs sociais

Cachorros e gatos ajudam você a se conectar com outras pessoas. Durante um passeio, uma pessoa começa a conversar com você sobre seu “pet“. Ou você resolve levar seu cão em uma praça pra brincar e acaba conhecendo outros donos de cães. É uma ótima maneira de fazer amizades!

Inclusive na internet, muitas pessoas acabam ficando amigas de verdade em grupos que falam de raças específicas ou de cães ou gatos em geral. No Facebook existem grupos pra cada raça de cachorro ou de gato e as pessoas marcam encontros e se conhecem de verdade.

5. Melhor humor, melhor saúde

Pessoas com animais de estimação são em geral mais felizes, mais confiáveis e menos solitárias do que aquelas que não tem cães ou gatos. Elas também visitam menos o médico por problemas de saúde.

Uma razão pra isso é o fato de que ter um cão ou um gato e ser responsável pela vida de um animal dão à sua vida um significado maior e uma sensação de pertencimento ao mundo.

6. Benefícios para o Sistema Imunológico do bebê

Bebês criados em famílias com animais de estimação tendem a ter menos alergias e asma, mostram alguns estudos. Para que isso tenha efeito, o bebê precisa começar a conviver com o animal antes dos 6 meses de vida.

Bebês que moram com cães ou gatos tem menos resfriados e infecções de ouvido durante o primeiro ano do que bebês que vivem sem animais perto.

7. Suporte social para crianças autistas

As crianças tendem a se relacionar melhor com coleguinhas autistas se animais estiverem no mesmo ambiente. Os animais mudam o ambiente da sala de aula e ajuda as crianças sem autismo a se integrarem com as crianças autistas. Uma vez que as crianças sem autismo se envolvem com os animais, elas tendem a ver as outras crianças mais positivamente e trabalham melhor com elas.

Crianças e adultos autistas às vezes têm dificuldades para se comunicar com o mundo à sua volta. Mas a terapia com animais de estimação tem-se provado uma ferramenta útil.

Muitos autistas sentem uma conexão mais forte com animais que com outras pessoas. Um estudo francês de 2012 observou 40 crianças autistas e seus bichos e descobriu que elas ficavam mais calmas e socializavam com mais facilidade do que aquelas que não tinham animais de estimação em casa.

Eles associaram esse comportamento a uma produção maior do hormônio oxitocina. Esse hormônio, cuja produção pode ser disparada pelo ato de fazer carinho nos bichos, aumenta as sensações de confiança e amor.

Iris Grace Halmshaw, a menina de 5 anos da foto acima, foi diagnosticada com autismo em 2011. Sua gata Thula a ajudou a ter confiança suficiente para falar com os outros, além, de servir de inspiração para pintar – outro componente da terapia.

8. Eles te ajudam no combate à depressão.

Acariciar um gato no seu colo não ajuda somente a aliviar o estresse. Essa companhia também melhora o humor e funciona como uma distração positiva para quem luta contra a depressão.

Além de companhia, os bichanos ajudam a estabelecer rotina, responsabilidade e atividade social em dias que talvez não contassem com esses componentes.

Todos os animais de estimação podem ajudar no combate à depressão, mas os gatos são especialmente calmos e pacíficos.

Essas características podem ser contagiosas, o que é importante para os donos que sofrem de doenças mentais.

9. Eles sabem que não há problema em perder o controle de vez em quando.

“Um gato tem honestidade emocional absoluta: seres humanos, por uma ou outra razão, podem esconder os sentimentos, mas os gatos, não.” – Ernest Hemingway
Os gatos são conhecidos por seus comportamentos calmos e reservados, mas não têm medo de perder o controle – físico e emocional – quando lhes dá na telha. E esse tipo de expressão também pode ajudar seus donos.

Um estudo de 2012 da Escola de Saúde Pública da Universidade Harvard descobriu que reprimir emoções negativas pode ser tóxico para o corpo, aumentando o risco de morte por doenças cardíacas e alguns tipos de câncer.

Psicólogos também descobriram que emoções negativas como tristeza, ansiedade, raiva e culpas podem ser positivas se a pessoa se permitir vivenciar completamente o que estiver sentindo.

10. Eles destroem sensações de solidão com seu amor incondicional.

“Não existe presente maior que o amor de um gato.”— Charles Dickens

11. Alívio da Solidão

Até mesmo os Centros de Prevenção e Controle de Doenças reconhecem que um dos grandes benefícios dos bichos de estimação é sua capacidade de aliviar nossa solidão.

Eles costumam ser os melhores ouvintes que podemos querer no fim de um dia cansativo. A cara que eles fazem quando chegamos em casa nos lembra que sempre tem alguém feliz de nos ver.

Segundo pesquisadores da Universidade de Miami e da Universidade de Saint Louis, animais de estimação satisfazem as necessidades sociais dos seus donos tão bem quanto outros humanos.

terça-feira, 11 de agosto de 2015

Proteja seu animal de estimação contra a raiva


Mês de agosto é o período de lembrar-se de imunizar o cãozinho e o gatinho. Se o animal nunca foi vacinado, não é tarde para mantê-lo longe desta zoonose.

O contágio da raiva pode acontecer o ano todo, assim como a vacinação também pode ser feita no decorrer do ano, mas o mês de agosto, conhecido como o "mês do cachorro louco", tornou-se símbolo da campanha de imunização contra a zoonose. Esta é uma forma de lembrar aos donos que é preciso vacinar anualmente seu bicho de estimação e também deixar o maior número possível de animais imunizados contra a doença.

A Vital Clínica Veterinária de Francisco Beltrão alerta os clientes e a população. Em sua página do Facebook, lembra que é hora de retribuir o carinho recebido dos animais de estimação garantindo a saúde deles. "O importante é que o animal seja vacinado contra a raiva, não importa em qual mês, mas muitos se lembram em agosto de imunizá-los", comenta a médica veterinária dra. Yana Crestani.

A rotina da vacina contra a raiva começa quando os cães são ainda filhotes. "Primeiro os filhotes vêm receber a vacina polivalente, que é contra as viroses, e junto da terceira dose da polivalente nós aplicamos o soro contra raiva. Então, os cães recebem pela primeira vez a vacina aproximadamente aos cinco meses", esclarece dra. Yana.

Depois da primeira vacina contra a raiva, cães e gatos precisam ser imunizados anualmente. Caso o animal não tenha sido imunizado desde filhote, não há problemas de começar a tomar a vacina mais tarde, o importante é ele receber a medicação.

Yana ressalta que a raiva é uma zoonose transmitida via saliva do animal. Cães, gatos, morcegos e outros bichos podem transmitir a raiva. "A doença é transmitida para o homem através da mordida do animal, lambedura em feridas abertas ou contato com a saliva contaminada. Da mesma forma os animais contraem um dos outros a doença."

A vacinação é a única forma segura de controle da zoonose. Os principais sintomas são agressividade, salivação excessiva e alterações neurológicas, como parar de se locomover e desejo de morder. "Na dúvida dos sintomas, os donos devem levar o animal ao veterinário para que sejam feitos os exames específicos", orienta a médica veterinária.

A erradicação da doença depende da imunização constante de todos os animais.  "A gente tenta fazer uma imunização geral nesta época para imunizar em bloco, caso consigamos vacinar 80% dos animais, diminuímos muito as chances de contaminação dos 20% que não tiveram a cobertura", analisa dra. Yana.

segunda-feira, 10 de agosto de 2015

4 vantagens da adoção de um animal de estimação


Adotar é, antes de tudo, um ato de amor. Trata-se de ajudar aquele que precisa. Nada melhor que fazer isso e ter, em troca, o carinho e a lealdade de um bichinho que já sofreu o bastante e que só pede um amigo.

O povo brasileiro ainda não adota tanto quanto compra animais. Dentre as causas estão o desejo de ter raças específicas de cães e gatos; a preferência pela aquisição de filhotes; e a falsa ideia de que, vindos de um criador, os animais serão mais saudáveis e, portanto, darão menos despesas com tratamentos médicos. Já as pessoas que querem ter outras espécies de animais ainda não podem contar com centros de adoção no país, pois os locais que resgatam animais “exóticos” são centros de recuperação e tem o objetivo de readaptar o animal à natureza. Para animais como araras, papagaios e tartarugas serem vendidos, o Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis) deve certificar a origem e aprovar a comercialização, para coibir o tráfico. Assim, este artigo será voltado para a adoção de cães e gatos apenas.

O Brasil já é o segundo país do mundo que mais tem cães e gatos domiciliados, isto é, que vivem com seus donos. A população de cães, até dezembro de 2012 era de 37,1 milhões e a de gatos, de 21,4 milhões, segundo dados da Associação Brasileira da Indústria de Produtos para Animais de Estimação (Abinpet). Imagine se alguma entidade conseguisse calcular quantos gatos e cachorros existem no Brasil e não têm onde morar? Esses números provavelmente dobrariam.

São muitos os animais abandonados e poucas as instituições que conseguem dar assistência a eles para depois encaminhá-los para a adoção. Faltam vagas em quase todas elas, seja nas ONGs ou Centros de Controle de Zoonoses (CCZs). As causas para o abandono são as mais diversas, desde o crescimento do filhote, que o dono afirma ter ficado grande demais para o espaço que tem, até alguma doença curável com poucas doses de medicamento, mas que a pessoa não pode ou não quer pagar.

No estado de São Paulo, por exemplo, o governo proibiu o resgate de animais abandonados pelo CCZ e sua eutanásia. Como não se adotou nenhuma política de conscientização da população com relação ao abandono e nem se definiu para onde levar um animal que encontramos na rua, a situação ficou caótica. Os CCZs continuam lotados de cães e gatos e as ONGs não têm estrutura física nem apoio financeiro para manter tantos animais.

Apenas por esses fatores, nota-se que vale mais a pena adotar do que comprar um animalzinho. Se isso ainda não for o suficiente para fazer com que você, que está pensando em adquirir um companheiro, visite um CCZ ou uma ONG, vamos lhe fornecer mais algumas vantagens:

1. Você não vai gastar dinheiro

Um cão ou gato vindo de um criador idôneo e devidamente registrado pelo poder público pode custar algo entre R$ 1.000,00 e R$ 5.000,00, dependendo da localidade, da raça e do pedigree de seus pais e avós.

São inúmeros os locais de adoção que pedem somente que você assine um termo dizendo que vai zelar pelo bem-estar do animal. Outros pedem uma pequena ajuda de custo para manter o abrigo funcionando.

2. Os animais sem raça definida (vira-latas) são mais resistentes a doenças

Os vira-latas sofrem menos com doenças e a explicação é simples. Pelo fato de que o vira-lata é um animal originado de diversas cruzas, ele sofre uma seleção natural. Os mais fortes resistem e sobrevivem. Além disso, aqueles que vivem nas ruas, se alimentam de qualquer coisa, dormem em qualquer lugar e têm de lutar contra os parasitas sem ajuda de remédios, o que os torna ainda mais fortes.

Se você pesquisar as doenças genéticas e hereditárias que os animais de raça podem ter, verá que não são poucos. Isso graças à priorização que os idealizadores das raças deram a determinadas características em detrimento de outras. Um exemplo é a raça de cães Sharpei. Com origem na China, seu pelo era duro e sua pele grossa. Os exemplares que vemos hoje por aí têm a pele sedosa e toda enrugada, cheia de dobras. Com certeza é um cãozinho lindo, mas que podem ter muitos problemas de pele que precisam de tratamento vitalício e doenças de pálpebras que exigem cirurgia.

3. Existem cães de raça para doação também

Se você não quer, de modo algum, um cão vira-lata, pesquise nos abrigos, ONGs e CCZs. Existem muitos cães de raça que também foram abandonados e estão disponíveis para adoção. Não acredite que eles tenham sido abandonados por terem problemas comportamentais, como diz a crença popular. Esses não são colocados para adoção antes de um trabalho de reabilitação. Geralmente, é o dono que deixa de querer o animal por que ele cresceu, por ter algum problema de saúde, por ter ficado velho ou simplesmente por não querer mais trabalho.

4. Gatos de raça X Gatos vira-latas

O mercado de gatos de raça vem crescendo no Brasil. Mas, diferentemente do que vemos com os cães, as pessoas que gostam de gatos não procuram por raças específicas, mas por um companheiro. Assim, acabam optando pela adoção em vez da compra. Dizem que gatos são gatos (seria bom se todos pensassem que cachorros são cachorros também).

De qualquer modo, lembre-se que, comprando ou adotando, você deve vacinar seu animal todos os anos contra algumas doenças que não somente a raiva, consultar um veterinário periodicamente, vermifugar seu bichinho a cada seis meses, nutri-lo apropriadamente (bichos não comem comida de gente assim como gente não come comida de bicho!) e castrá-lo – a personalidade de seu companheiro não vai mudar com esse procedimento e como você viu, são muitos os animais precisando de um lar, não vamos deixar que mais deles venham ao mundo para terem um futuro incerto.

Boa adoção para você!

sexta-feira, 7 de agosto de 2015

O que fazer com seu animal de estimação quando viajar?


Você já tem tudo planejado para escapar por uns dias e relaxar, mas não sabe o que fazer com seu animal de estimação. E agora? A ideia de deixá-lo sozinho te preocupa?

Conhecer as necessidades do seu cão ou do seu gato pode te ajudar durante suas viagens de trabalho ou a tirar uma folga (sem culpa!) da rotina. Os animais são nossa responsabilidade e percebem quando não estamos por perto. Por isso, é importante deixar tudo preparado antes de viajar.

Você já tem tudo planejado para escapar por uns dias e relaxar, mas não sabe o que fazer com seu animal de estimação. E agora? A ideia de deixá-lo sozinho te preocupa?

Conhecer as necessidades do seu cão ou do seu gato pode te ajudar durante suas viagens de trabalho ou a tirar uma folga (sem culpa!) da rotina. Os animais são nossa responsabilidade e percebem quando não estamos por perto. Por isso, é importante deixar tudo preparado antes de viajar.

Local e outros cuidados

1. Os cães e gatos são animais de “costumes”. Quanto menos você mudar sua rotina, melhor eles vão ficar. Com isso em mente, o ideal é pedir a uma pessoa de confiança ou a um vizinho que se encarregue de ir até a sua casa para alimentá-los, trocar a água, brincar e levá-los para passear (no caso dos cães).

2. Se você não tem alguém que possa te ajudar com essas tarefas, deixe o seu animal de estimação na casa de um parente ou amigo de confiança. É muito importante que você apresente o “novo lar” e leve o seu cão ou gato para lá várias vezes antes de deixá-lo, para que eles se acostumem ao lugar, às pessoas e principalmente aos outros animais, se for o caso. Este passo é importante, porque evita que se assustem ou fujam.

3. Por fim, há sempre a opção de hotéis para animais de estimação. Esta pode ser a alternativa mais cara, sem dúvida, mas existem estabelecimentos responsáveis que garantem o maior cuidado possível com seu cão ou gato. Ainda assim, é essencial que você se informe sobre o hotel, seja por recomendação de conhecidos ou por investigação própria, para que seu animal de estimação fique em boas mãos. No dia de sua viagem, lembre-se de deixar objetos familiares com o seu cão ou gato, como seus brinquedos ou cama, para que ele se sinta mais à vontade.

segunda-feira, 3 de agosto de 2015

Como cachorros ajudam crianças autistas


Os cachorros têm feito companhia aos seres humanos por centenas de anos. Na verdade, não existe uma cidade, povoado ou aldeia em que não existam cães. Nós estamos tão habituados a eles como eles estão a nós. Por isso, seria quase impossível imaginar um mundo sem cachorros. É por essa razão que eles também nos auxiliam em campos tão pessoais como a saúde, especialmente quando se trata de crianças.

Crescer com um cachorro é uma experiência bela. No entanto, existem situações em que se poderia pensar que não seria adequado ter um animal de estimação. No entanto, isso não é mais que uma simples aparência.

A seguir veremos como os cachorros são capazes de beneficiar crianças autistas.

O que é o autismo e como os animais de estimação ajudam.

Em termos simples, o autismo é uma condição de desenvolvimento do sistema neurológico que tem suas etapas iniciais durante a infância e é mantida durante toda a vida do indivíduo.

Ele se apresenta de maneiras muito variadas, incluindo formas severas de transtornos de socialização, como o Asperger, que afetam principalmente a maneira com que as pessoas se comportam e interagem em seu processo de aprendizagem e linguagem.

Atualmente, os motivos que causam o surgimento do autismo não são conhecidos. Porém, presume-se que fatores genéticos e ambientais tenham a ver com seu desenvolvimento.

A condição não tem um tratamento específico, no entanto, os esforços se concentram em maximizar as capacidades da pessoa, para que ela possa levar a vida mais próxima do normal e da forma mais independente possível.

Dentro disso estão incluídas terapias de linguagem, motrizes, sociais e alguns medicamentos para o controle de sintomas típicos.

De acordo com um estudo realizado pela Universidade de Missouri (EUA), crianças com autismo que possuem algum animal de estimação têm maiores habilidades sociais se comparadas a crianças que não os possuem.

No caso das crianças que têm cachorro, elas apresentam melhor desenvolvimento dessas habilidades. Isso pode acontecer devido às necessidades afetivas dos cães e de suas maneiras de expressar carinho.

Ainda que alguns animais de estimação possam se mostrar um pouco relutantes ou não sejam apropriados para se manipular constantemente, os cachorros são muito efusivos em suas demonstrações de carinho, além de buscar atenção e companhia.

Vejamos alguns desses benefícios com maior detalhamento.

Maior socialização

Como dissemos acima, o estudo descobriu que crianças com autismo e que convivem com qualquer tipo de animal de estimação reagem bem dentro dos processos de terapia social.

No entanto, (ainda que isso varie de acordo com as características do autismo presente em cada criança) a interação com os cachorros resultaram ser extremamente benéficas nesse aspecto.

O cachorro se transforma em parte das dinâmicas sociais da criança, de suas atividades e de seus centros de interesses.

Elas se envolveram mais com as pessoas que compõe seu lar

A influência de cães em crianças autistas

Devido à posse responsável de animais de estimação e de ficar alerta para as necessidades das crianças, as brincadeiras com o cachorro acabam se tornando uma ponte para unir as pessoas que compõem a família.

Os passeios e as longas caminhadas acabam se tornando desculpas perfeitas para incluir a criança e expô-la a situações em que ela se vê envolvida em diferentes dinâmicas de interação e recreação.

As crianças com autismo têm dificuldades para se aproximar de pessoas que são alheias à sua casa, mas se esse indivíduo começa um diálogo conversando com o cachorro, terá mais possibilidade de que a criança responda diante dessa situação e se mostre mais aberta a continuar a conversação.

Compreensão de atitudes e comportamentos

Possivelmente, uma das situações mais difíceis de lidar em relação às crianças autistas é decodificar diferentes atitudes e comportamentos humanos, tais como gestos e entendimentos da linguagem corporal.

No entanto, por meio da interação constante com cachorros, os pequenos podem entrar nesse mundo e começar a compreender desde os níveis mais básicos (o nível animal) até as estruturas mais complexas da linguagem.

Interessa-se pelo animal de estimação e pesquisa sobre ele

A criança também desenvolve uma relação de interesse sobre o animal de estimação, o que a leva a querer conhecer mais sobre o cachorro. Tudo o que está relacionado com o cão se torna um tema relevante e, portanto, isso facilita o processo de socialização abrindo sempre uma porta de comunicação para o uso de temas semelhantes.