terça-feira, 11 de agosto de 2015
Proteja seu animal de estimação contra a raiva
Mês de agosto é o período de lembrar-se de imunizar o cãozinho e o gatinho. Se o animal nunca foi vacinado, não é tarde para mantê-lo longe desta zoonose.
O contágio da raiva pode acontecer o ano todo, assim como a vacinação também pode ser feita no decorrer do ano, mas o mês de agosto, conhecido como o "mês do cachorro louco", tornou-se símbolo da campanha de imunização contra a zoonose. Esta é uma forma de lembrar aos donos que é preciso vacinar anualmente seu bicho de estimação e também deixar o maior número possível de animais imunizados contra a doença.
A Vital Clínica Veterinária de Francisco Beltrão alerta os clientes e a população. Em sua página do Facebook, lembra que é hora de retribuir o carinho recebido dos animais de estimação garantindo a saúde deles. "O importante é que o animal seja vacinado contra a raiva, não importa em qual mês, mas muitos se lembram em agosto de imunizá-los", comenta a médica veterinária dra. Yana Crestani.
A rotina da vacina contra a raiva começa quando os cães são ainda filhotes. "Primeiro os filhotes vêm receber a vacina polivalente, que é contra as viroses, e junto da terceira dose da polivalente nós aplicamos o soro contra raiva. Então, os cães recebem pela primeira vez a vacina aproximadamente aos cinco meses", esclarece dra. Yana.
Depois da primeira vacina contra a raiva, cães e gatos precisam ser imunizados anualmente. Caso o animal não tenha sido imunizado desde filhote, não há problemas de começar a tomar a vacina mais tarde, o importante é ele receber a medicação.
Yana ressalta que a raiva é uma zoonose transmitida via saliva do animal. Cães, gatos, morcegos e outros bichos podem transmitir a raiva. "A doença é transmitida para o homem através da mordida do animal, lambedura em feridas abertas ou contato com a saliva contaminada. Da mesma forma os animais contraem um dos outros a doença."
A vacinação é a única forma segura de controle da zoonose. Os principais sintomas são agressividade, salivação excessiva e alterações neurológicas, como parar de se locomover e desejo de morder. "Na dúvida dos sintomas, os donos devem levar o animal ao veterinário para que sejam feitos os exames específicos", orienta a médica veterinária.
A erradicação da doença depende da imunização constante de todos os animais. "A gente tenta fazer uma imunização geral nesta época para imunizar em bloco, caso consigamos vacinar 80% dos animais, diminuímos muito as chances de contaminação dos 20% que não tiveram a cobertura", analisa dra. Yana.
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