segunda-feira, 30 de junho de 2014

Os perigos da automedicação em animais de estimação


Se a automedicação é algo muito perigoso, o perigo é maior ainda quando um remédio é usado em animais de estimação. Quando um pet está doente, muitos donos cometem o erro de medicar por conta própria o seu bichinho - e pior ainda, não muito raro, eles aplicam remédios de uso exclusivo humano em cães e gatos.

A médica veterinária do Hospital Veterinário HV Pró Vita, Rhéa Cassuli Lima dos Santos, explica direitinho sobre os perigos de bancar o veterinário caseiro.

Nunca administre medicamentos de uso humano

Quando se trata do uso de produtos fabricados apenas para o consumo do homem, Dra. Rhéa enumera o que pode acontecer com os caninos e felinos que ingerem analgésicos e afins. "Os antigripais humanos contém princípios ativos altamente nocivos e até mesmo tóxicos para cães e gatos. O paracetamol e o diclofenaco, por exemplo, podem levar à falência renal, ulcera gástrica e pancreatite. Muitas vezes, dependendo da dose, podem levar o animalzinho à morte. O diclofenaco é tão nocivo para cães e gatos que até mesmo o contato com pomadas e gel que contém a substância pode levar a problemas muito sérios".

Dra. Rhéa afirma que a falta de conhecimento dos donos pode intoxicar o cachorro ainda mais. Para a especialista, muitas vezes após a intoxicação ocorre vômito, e por medo de ter “perdido” a medicação, ou por achar que o animalzinho está piorando, o dono acaba dando uma nova dose da medicação, o que agrava o quadro ainda mais.

Nunca medique por conta própria

O uso de remédios próprios para animais também gera complicações quando não há um veterinário acompanhando todo o processo. A médica veterinária do HV Pró Vita alerta sobre os perigos que os animais correm quando seus donos resolvem usar conselhos de amigos ou mesmo buscas pela Internet.

"Além da dose e frequência da administração serem nocivas se erradas, as medicações têm contraindicações em certos casos. Por exemplo, pacientes com problemas gastrointestinais e doença renal não devem receber certos anti-inflamatórios mesmo que de indicação veterinária. Nem todo medicamento para cães pode ser usado para gatos" conta Dra. Rhéa, que ainda aponta que diferentes raças são mais sensíveis a certos medicamentos, podendo levar até mesmo à morte.

Nunca administre chás ou remédios caseiros

Dra. Rhéa alerta ainda sobre chás e medicamentos caseiros que podem alterar ainda mais a situação do paciente. "Na piora, o responsável procura o medico veterinário, mas muitas vezes não conta sobre o que administrou, pois acredita que por ser caseiro não precisa ser mencionado" revela Dra. Rhéa, explicando que essas informações, quando omitidas, podem dificultar o trabalho do veterinário.

Sobre Rhéa Cassuli Lima dos Santos
Rhéa Cassuli Lima dos Santos é médica veterinária graduada pela Universidade Tuiuti do Paraná (UTP), especialista com residência em Clínica Médica de Pequenos Animais também pela UTP, e especializada em Endocrinologia e Metabologia de Cães e Gatos pela Associação Nacional de Clínicos de Pequenos Animais de São Paulo.

sexta-feira, 27 de junho de 2014

Conheça as 10 melhores raças de cachorro para a família


Antes de escolher seu amigo peludo, é importante considerar algumas questões que podem garantir o sucesso ou o fracasso dessa relação.

Adotar um novo animal de estimação deve ser uma experiência emocionante e gratificante. Mas assim como todas as famílias são diferentes, eles também têm suas diferenças. Por isso, antes de encontrar o membro peludo da família, é importante considerar algumas questões que podem garantir o sucesso ou o fracasso dessa relação. Veja a seguir dez itens que você deve considerar antes de escolher seu novo amigo; depois, conheça as dez raças que melhor se adaptam ao convívio em família:

Características do pet

Segundo a The Humane Society (THS), entidade dos Estados Unidos que se dedica ao cuidado de animais, o primeiro passo para escolher seu animalzinho é fazer uma análise detalhada das características de cada raça ou do comportamento e temperamento do pet. Ou seja, você deve procurar um animal de estimação que reflita seus interesses e níveis de atividade. Especialmente se você quiser um cão, considere os níveis de atividade na família. "Se você adora um sofá, é uma pessoa caseira, procure um animal de estimação que corresponda a esse nível de atividade", recomendam os especialistas da THS.

Compromisso de tempo

Tenha consciência de que todo e qualquer animal de estimação requer tempo de seus donos. Passeios, alimentação, atenção, banhos e visitas ao veterinário podem tomar mais tempo do que dispõe. Além disso, a idade do animal também conta: se você adotar um pacato gato de 5 ou 6 anos de idade, ele não vai precisar do mesmo cuidado que um filhote de cachorro de 9 semanas, por exemplo.

Níveis de atividade

Assim como namorar e encontrar o parceiro perfeito, você quer um animal de estimação que reflita seus interesses e níveis de atividade. Especialmente se você quiser um cão, "considere os níveis de atividade na família", diz Theisen. "Se você adora um sofá, se é uma pessoa caseira, procure um animal de estimação que corresponda a esse nível de atividade".

Confinamento

Alguns cães, como dálmatas e terriers, podem latir alto, ser indisciplinados e exigir um estilo de vida mais ativo. Eles podem não se encaixar tão bem em apartamentos ou outras situações de confinamento quanto raças mais sedentárias, como buldogues e bassês. A THS recomenda que os donos em potencial pesquisem em livros e sites e conversem com outros donos de animais quando estiverem considerando que raças combinam bem com seu ambiente doméstico.

Orçamento

Adotar um animal de estimação também significa comprometer-se a pagar por sua comida, exames veterinários e outras necessidades. Os custos de cuidados com os animais variam muito, mas até mesmo um porquinho-da-índia exige algum investimento, como comprar uma boa gaiola e dar assistência veterinária regular.

Compromisso de vida

Alguns animais de estimação exóticos, como tartarugas e papagaios, têm uma expectativa de vida que significa que eles provavelmente irão sobreviver mais que cães e gatos - e até mesmo que seus donos humanos. Eles também podem crescer muito mais que quando você os adotou. Os donos devem aceitar que suas vidas irão continuar para adaptar esses animais e também se preparar para o futuro deles.

Alergias

Se essa é a primeira experiência de sua família com animais de estimação, é aconselhável fazer um teste de alergia. Isso vai evitar que o bichinho seja adotado e depois tenha que ser repassado a outra família porque algum morador da casa apresentou reações alérgicas aos pets. Visite canis, pet shops ou a casa de amigos para manter contato prévio com alguns animais. Veja se você ou alguém da sua família apresenta alguma reação. Se você sentir e ainda quiser adotar, fale com seu médico sobre como você pode administrar as alergias.

O melhor cão

Entre todos os animais de estimação os cães são, sem dúvidas, os que mais conquistam os humanos. Para muita gente peixes e tartarugas são apáticos e gatos podem ser traiçoeiros. Mas os cães não. Eles interagem com seus donos, são amáveis, fiéis e, dependendo da raça, podem ser brincalhões e protetores. Se você está procurando um cachorro para ter em casa, confira um breve guia com dez raças perfeitas para o convívio familiar. Identifique aquela que tem características que se encaixam com o estilo de vida da sua família e faça uma boa escolha!

Um bom amigo para a família

Os goldens são simpáticos, confiáveis e leais. Pacientes e doces, são grandes companheiros das crianças de todas as idades. Brincam onde quer que estejam e são ativos. O golden retriever, além de grande amigo, é um cachorro lindo.

Um companheiro cheio de alegria

Os borders collies são populares entre as famílias. Sempre cheios de alegria, adoram estar próximo às crianças. Eles precisam de espaço para correr e brincar. São amáveis, carinhosos e fáceis de treinar.

O camarada

Os labradores são doces e suaves. De personalidade afetuosa e despreocupada, adaptam-se facilmente ao entorno familiar. Adoram agradar e sempre estão prontos para brincar com todos, principalmente com as crianças.

Um mestiço carinhoso

O goldendoodle é a combinação entre o golden retriever e poodle, que são conhecidos por serem amigos das crianças. É por isso que o goldendoodle não é exceção. São inteligentes, doces e fáceis de treinar.

Um amigo brincalhão

Os beagles são sensacionais para a família porque são brincalhões e cheios de energia. O tamanho deles, que varia de pequeno a médio, faz com que sejam a mascote ideal para famílias com crianças. Os beagles são curiosos e gostam de brincar ao ar livre, especialmente quando podem farejar.

Um cachorro para famílias ativas

Os pastores australianos são ativos e amantes da diversão. Eles se dedicam à família e aproveitam a atenção dos donos. São valentes e inteligentes, ideais para ter em casa. Simpático com as crianças, adoram brincar!

Um amigo despreocupado

Os pugs são conhecidos pelo caráter encantador, boa disposição, personalidade despreocupada e atitude relaxada. Gostam de receber atenção e aproveitam o tempo brincando. São maravilhosos cães para a família.

Um mestiço adorável

O schonoodle é uma mescla entre schnauzer e poodle. São amantes da diversão e brincam com as crianças e outros animais de estimação. Esta raça tem pouca queda de pelo, ideal para famílias que moram em apartamento.

Um amigo amável

Os bulldogs ingleses são fiéis e vivem bem com crianças e outros animais de estimação. São ideais para famílias porque adoram brincar com os pequenos e participar das atividades domésticas. Também são conhecidos por serem amáveis, tranquilos e adoráveis, mesmo babando ou roncando.

Um fofo bravo

Os pastores alemães são muito fiéis e amorosos apesar do tamanho grande que, às vezes, pode assustar. Esta raça é inteligente e confia na família. Eles gostam de estar perto de todos porque têm uma personalidade protetora. (Fonte: e-How Brasil)

quinta-feira, 26 de junho de 2014

Nas férias, o que é melhor para seu gato?


Gatos são mais territoriais e costumam preferir ficar em casa.

No mês de julho, muitas famílias aproveitam as férias escolares para viajar e curtir a família. Nesta hora surge a dúvida: O que é melhor para o seu animal de estimação? Acompanhar a família na viagem, ficar em casa ou curtir as férias em um hotel especializado para pets?

Não existe uma regra que funcione para todos. É importante levar em conta a idade, o temperamento e as condições de saúde do seu animal, além das opções de hospedagem disponíveis e do destino planejado.

Gatos são mais territoriais e preferem ficar em casa a se deslocarem para outros destinos, mesmo que isso lhes custe ficar um tempo longe do dono. Caso tenha alguém de confiança que possa tomar conta do bichano em sua casa, com certeza esta será a opção com melhor aceitação. Deixe uma peça de roupa sua usada na caminha dele e oriente o cuidador sobre as manias e preferências do seu gatinho.

Outra opção é deixá-lo na casa de parentes ou em hotéis próprios para gatos. No caso de hotéis, é importante visitar o local algumas vezes antes e se certificar das exigências de comprovação de saúde, vacinas e preventivos para parasitas de todos os hóspedes. Leve brinquedos e objetos pessoais para que ele se sinta seguro durante a hospedagem. Se seu gato tem temperamento calmo, não se estressa com facilidade e goza de boa saúde, esta é uma opção interessante.

Se você optar por levá-lo na viagem, avalie o destino escolhido, a distância, o meio de transporte e o tempo de permanência, a fim de prepará-lo da melhor forma, tornando o deslocamento o menos traumático possível. Medicamentos homeopáticos e fitoterápicos podem ser bons adjuvantes. Uma caixa de transporte confortável e a monitoração constante também devem fazer parte do roteiro. Avalie se no local de destino você terá tempo suficiente para dedicar ao seu gato que compense o desgaste da viagem. Converse sempre com o seu veterinário de confiança para orientações específicas ao seu pet e boa viagem!

Por Fernanda Fragata - Época

quarta-feira, 25 de junho de 2014

Animais exigem adaptações em casa


Telas, móveis especiais, tecidos mais resistentes. Saiba o que fazer para garantir segurança.

Se você ainda não tem, mas gostaria de ter um animal de estimação, é bom tomar alguns cuidados antes de levar um para casa. Primeiro, é preciso escolher bem a espécie e a raça do animal que mais se adeque ao tamanho do imóvel e aos hábitos da família. "Para que uma pessoa que mora em apartamento tenha um labrador, por exemplo, é necessário montar uma rotina de exercícios para o cão, com caminhadas de pelo menos meia hora, duas vezes ao dia", explica a veterinária Fernanda Fragata, diretora do Sena Madureira Hospital Veterinário.

O segundo passo é colocar telas nas janelas do imóvel e pensar soluções para o piso. "O ideal, para qualquer raça, seria um piso mais rústico. O piso frio é sempre bastante escorregadio. Uma alternativa é colocar tapetes ou passadeiras para aumentar o atrito da pata do animal com o chão", instrui Fernanda.

A arquiteta Silvana Lara Nogueira lembra que a escolha da cor do piso também é crucial. O melhor, segundo ela, é escolher tons que podem esconder pequenas manchas, como alguns beges. "É importante pensar, ainda, no funcionamento da casa com a circulação do animal, tirando do caminho coisas que ele possa derrubar. E se é um bicho que gosta de nadar, é preciso fazer uma proteção para a piscina. O mesmo tipo de cuidados que se tem com uma criança é necessário com o pet."

O veterinário Alexandre Rossi, especialista em comportamento animal à frente do programa Missão Pet, do canal National Geographic, explica que receber um animal em casa é como receber um novo membro da família. "É essencial criar limites assim que o cachorro chega na casa, como determinar onde deve ser o seu banheiro. Mas também é importante ter a consciência de que esses animais domésticos vivem muito melhor quando estão perto do grupo ao qual eles pertencem, nesse caso, as pessoas que moram com ele."

Antes de comprar ou adotar o seu, lembre-se que pesquisar sobre a raça não garante que o novo mascote seja exatamente como o esperado. "Um animal nunca é igual ao outro. O comportamento pode variar muito, até mesmo entre indivíduos de mesma raça. Uma alternativa bacana é adotar um animal um pouco mais velho, assim você já percebe se ele é mais calmo ou agitado, e escolhe o que tem mais a ver com você", aconselha Rossi.

Juscimeire Bello de Matos, 36 anos,  analista administrativa, sempre está fazendo adaptações em casa para seus 10 gatos, que moram junto com ela, sua mãe e seu filho. “Colocamos tela e  prendedor para o gato não entrar no armario da cozinha. Quando saímos de casa colocamos fita adesiva para os gatos não abrirem o guarda-roupa”, explica Juscimeire. A família sempre teve animais de estimação e atualmente dois deles exigem cuidados especiais por estarem doentes. “Temos muito amor pelos nossos bichos, eles dividem o lar conosco, merecem todas as regalias”, explica ela.

ÁREA PENSADA PARA CÃES E GATOS
Quem tem animal de estimação deve saber que, aos poucos, eles acabam tomando conta da casa. Pelo menos aqueles com donos mais liberais, que não se importam em dividir o quintal, o sofá ou a casa toda com eles.

Para melhorar a ambientação do bicho de estimação da família, a arquiteta Silvana Lara Nogueira cuidou da reforma do quintal de uma casa em Tamboré. "O espaço não é muito grande, tem 30 m², mas o casal de clientes queria transformá-lo em uma área pensada para o bem-estar do cachorro", explica. Como o cão é da raça golden retriever, grande e um pouco bagunceiro, a ideia foi eliminar tudo o que ele pudesse derrubar ou remexer, como a grama. No lugar, foi colocado um piso de mosaico português na cor bege, que dá aderência às patas do animal e é de fácil limpeza. Para que o ambiente não ficasse muito árido, foram colocadas duas jardineiras verticais e um banco fixo de madeira cumaru, que o cachorro não consegue mover. Na área também foi construído um canil com piso de porcelanato, que ajuda a evitar escorregões O espaço, de 8 m², serve de abrigo para o melhor amigo da família nos dias de chuva.  No caso do apartamento da jornalista Luciana Siqueira, na Vila Olímpia, o antigo escritório, de aproximadamente 7 m², é que foi preparado para a chegada dos irmãos felinos Haroldo, Nicolau e Monalisa. Os três foram adotados por Luciana, que é voluntária na ONG Adote um Gatinho. No espaço, prateleiras e túneis de madeira, feitos por encomenda no site Vida de Gato, e arranhadores. "O serviço do marceneiro ia sair muito caro, então, optamos pelo site. Infelizmente, ainda não há muitas lojas que vendam esse tipo de produto no Brasil", conta.

HÁ QUEM DÊ UM QUARTO PARA O BICHINHO
Em São Paulo um apartamento de 150 m² abriga o que pode ser considerado por muitos um exagero. Das três suítes da casa, uma foi preparada exclusivamente para abrigar os dois mascotes da proprietária, a empresária Priscila Alencar. "Não sabíamos o que fazer com o quarto extra, já que não temos filhos Tive então a ideia de dedicar o espaço aos meus cachorros", conta Priscila.

Reike e Mel, os malteses de 6 e 4 anos, se espalham pela cama quando cansam das brincadeiras pela casa. Para facilitar o acesso, uma escada almofadada fica à disposição. O piso de madeira não precisou receber tratamento especial, já que os cachorros não costumam sujar o quarto e é o mesmo instalado nos outros quartos do apartamento, reformado pela arquiteta Erica Salguero.

Na decoração, almofadas e iluminação especial, com pontos de luz no teto. O armário guarda as diversas roupinhas dos cachorros e os produtos para garantir que o pelo esteja sempre limpo. "Os amigos que frequentam a casa não se acostumaram com a ideia, mas eu não vejo problema. Todo cachorro tem seu cantinho e esse é o deles", afirma.

Reike e Mel, no entanto, têm acesso livre por toda a casa e também contam com outros lugares para descansar, já que cada cômodo abriga um par de caminhas.

terça-feira, 24 de junho de 2014

Gripe inimiga dos bichos


Cães e gatos sofrem muito na época do frio. Especialista explica como cuidar do seu bichinho de estimação nesse período crítico para a saúde do animal.

Nessa época do ano, devido ao clima seco, ambientes fechados sem ventilação e ao frio, os animais de estimação como cães e gatos são mantidos juntos e em lugares fechados, o que facilita a transmissão dos agentes da gripe. Por isso, os profissionais de canis, pet shops e proprietários de animais precisam tomar algumas prevenções para evitar a transmissão de micro-organismos causadores de doenças entre os animais.

Cães e gatos podem sofrer de doenças parecidas com a gripe humana, com sintomas como secreção nasal, tosse e espirros. Em situações como essa é preciso ficar atento aos primeiros sintomas apresentados pelos bichinhos. A veterinária, mestranda em Ciência Animal pela UFG, Layla Lívia Queiroz dá dicas de como proporcionar cuidados especiais nesta época do ano.

Layla assegura que não é preciso muito para evitar os problemas comuns da época, sendo que uma das primeiras medidas para se evitar doenças como as respiratórias é a vacinação. "A vacinação ainda é o melhor processo para proteger os pets, para os cães recomendamos a vacina contra traqueobronquite, tosse dos canis", recomenda.

Roupas

Layla acrescenta que, além disso, é essencial proteger os pets do frio, não os expondo ao vento e à chuva, bem como preparar um bom abrigo para eles dormirem. "A cama do animal deve ser mantida em lugar protegido do vento e da chuva", ressalta. O uso de roupinhas é variável para cada caso. "No caso de animais de pelos longos, evite tosas curtas e animais de pelo curto usar roupas", sugere.

Há animais que já estão bem protegidos dentro de casa e não sentem frio, sendo desnecessário o uso de roupinhas. Mas Lívia assegura que é importante salientar que o bicho não deve ser exposto a vento à noite sem proteção. Assim como evitar banhos em dias muito frios e diminuir a frequência dos mesmos. "Se for dar banho, dê com água morna e seque bem com o secador", explica.

Quanto aos cuidados especiais com os animais idosos e filhotes, a veterinária destaca que os cuidados devem ser maiores. "Os cuidados devem ser maiores, porque quando filhotes ou idosos eles têm dificuldades na regulação da temperatura corporal", pontua.

Confira as dicas para cuidar de seus animais de estimação

BANHOS - O ideal é evitar banhos em dias muito frios devido à dificuldade de deixar o animal completamente seco após o banho, o que faz com que a sensação de frio seja maior. Caso seja necessário, use água morna e seque muito bem.

ROUPAS - As roupas e os cobertores ajudam a diminuir a sensação de frio, principalmente nos animais que passam o inverno do lado de fora da casa. O uso das roupinhas pode ser feito caso o animal esteja sentindo frio, neste caso, ele fica encolhido e tremendo. No entanto, deve-se tomar cuidado na escolha da roupa: ela deve ser confortável e de fibras naturais, de preferência.

PELOS - É verdade que os pelos ajudam a reter calor. Mas existem animais com pelo curto que não sentem necessariamente mais frio no inverno.

VACINAS - Mantenha a carteira de vacinação do seu pet sempre atualizada.

segunda-feira, 23 de junho de 2014

Cuidados básicos com filhotes prolongam a vida dos cães


Saiba que tipo de precaução é fundamental para que o seu cachorro de estimação possa ter uma vida longa e saudável.

Como muitos donos de pets já sabem, a prevenção é a sempre a melhor forma de manter a saúde dos animais, e estar bem informado sobre as precauções mais básicas e essenciais para manter a integridade física do seu bichinho de estimação é fundamental para proporcionar a ele uma vida longa, cheia de saúde e disposição.

Ainda filhotes, os cães devem receber uma série de vacinas e procedimentos de extrema importância para o resto de suas vidas. A partir dos 30 dias de vida, os cachorros já podem passar pelo processo da vermifugação, que garante a proteção do animal contra a contaminação por vermes, responsáveis por doenças terríveis como filariose (que causa a infestação do coração do animal por vermes que podem chegar a até 30 centímetros de comprimento) e verminoses em geral.

Nesse mesmo período, também é possível aplicar nos cachorrinhos uma vacina preventiva contra a parvovirose, que deve ser reforçada pela vacina polivalente para que a proteção seja completa. No entanto, esta imprescindível vacina, chamada de polivalente ou V10, só pode ser administrada aos cães a partir dos seus 45 dias de vida, servindo para proteger o animal contra um grupo de doenças entre as mais perigosas e fatais.

Para que o seu cãozinho fique protegido de maneira eficiente, é importante procurar por estabelecimentos conhecidos e com profissionais de respeito, que usam produtos de marcas idôneas e que podem garantir a manutenção da saúde do pet. Devendo ser aplicada em três doses (com intervalos específicos entre elas), a vacina polivalente deve ser renovada anualmente, protegendo os cachorros contra cinomose, hepatite infecciosa canina, adenovirose, coronavirose, parainfluenza canina, parvovirose e quatro tipos de leptospirose canina.

Junto com a aplicação da V10, é essencial se informar com o veterinário responsável sobre a vacinação do cão contra giárdia, tosse dos canis e raiva, já que, embora estas também sejam doenças bastante perigosas para os cães e, em muitos casos, fatais, seus antígenos não fazem parte do grande pacote protetor que compõe a vacina polivalente.

Tomando tais precauções enquanto o pet ainda é filhote, as chances de que ele cresça saudável e cheio de energia são as maiores possíveis, e cabe aos donos ficar de olho para renovar as doses de vacinas necessárias de forma anual.

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Matéria validada pelo Dr. Ricardo Tubaldini (CRMV – SP 23.348), Médico Veterinário formado pela Universidade Paulista e Cirurgião Geral e Ortopedista em Hospital Veterinário de São Paulo. Dr. Tubaldini é Diretor de Conteúdo do portal CachorroGato.

sexta-feira, 20 de junho de 2014

Cuidados que o animal necessita na estação mais fria do ano


A atenção com o animal deve ser redobrada para evitar doenças.

O inverno está chegando e consequentemente várias doenças, inclusive, as respiratórias que acometem tanto os seres humanos como os pets. No Brasil, segundo a Associação Brasileira da Indústria de Produtos para Animais de Estimação (Abinpet), a população canina representa 37,1 milhões. A Abinpet aponta que os donos de animais de estimação gastam até R$ 860 por mês em cuidados. No entanto, quando o dono descuida do animal, esse valor pode triplicar. A Mogiana Alimentos - Guabi Pet separou algumas dicas para proteger seu animal durante este período.

Uma doença que pode ocorrer mais no inverno é a traqueobronquite infecciosa canina, também conhecida como tosse dos canis - semelhante a uma gripe. Deve ser tratada por um médico veterinário, pois pode levar à pneumonia. A melhor forma de evitar essa enfermidade é por meio da vacinação.

Cães que sofrem de problemas osteoarticulares, tais como artrose, hérnia de disco e calcificação na coluna podem apresentar maior desconforto e dores durante o inverno. Assim como os humanos, que necessitam de agasalhos para não sentir frio, o pet também precisa de alternativas para se manter aquecido. O ideal é colocá-lo em locais mais quentes, com o uso de casinhas, cobertores e roupas. Mesmo com os cuidados citados, se o animal apresentar dores, dificuldade de locomoção ou de se levantar, a indicação é procurar um médico veterinário.

Os banhos regulares devem ser evitados. É indicado aumentar o intervalo entre a lavagem do cãozinho, escolhendo dias e horários mais quentes. A temperatura da água deve ser morna, assim, o animal não sente frio. Caso lave os pelos, o dono deve secá-los de forma adequada e manter a pelagem mais longa durante essa época.

Os cuidados com a alimentação devem ser redobrados neste período. Para manter sua temperatura corporal, é necessário que sua taxa metabólica aumente para produzir calor adicional, assim, aumentando sua necessidade de energia (quilocalorias). Em casos específicos, a recomendação é acrescentar, em torno de 10%, o alimento oferecido, desde que o cão não esteja com sobrepeso ou obeso. É indicado também o uso de ração com mais quantidade de gorduras (declarados como extrato etéreo na embalagem). O ideal é monitorar o peso do animal para verificar se a quantidade de comida fornecida deve ser alterada.

Elevar o consumo de calorias para o cãozinho não significa oferecer alimentos que não são específicos a ele. "Alguns tipos de comida da alimentação humana podem ser tóxicos e não são recomendados para o consumo dos cachorros, tais como o chocolate, alho e cebola", informa a médica veterinária da Mogiana Alimentos - Guabi Pet, Letícia Tortola.

Com esses cuidados especiais, um alimento de qualidade e muito carinho, com certeza o seu companheiro passará o inverno de forma saudável e tranquila.

quarta-feira, 18 de junho de 2014

Concurso na Califórnia elegerá o cão mais feio do mundo


Alguns dos cães mais estranhos do planeta tentarão ganhar o prêmio de Cão Mais Feio do Mundo durante um campeonato que será realizado nesta sexta-feira, na Califórnia, informou o Daily Mail.

Os participantes do concurso, que já está na sua 26ª edição, serão julgados de acordo com quatro categorias: primeiras impressões, características únicas, personalidade e reação do público.

"A beleza está nos olhos de quem vê, e a competição tem sido uma prova de que os cachorros não precisam ser cães com pedigree para ser o melhor amigo do homem", disse um porta-voz do evento.

O ganhador costuma virar celebridade internacional, sendo convidado para participar de programas de TV e eventos variados.

O dono do vencedor ganhará um prêmio em dinheiro equivalente a R$ 3.376.

terça-feira, 17 de junho de 2014

Patinhas de pets são sensíveis aos objetos cortantes


Independente dos resultados dos jogos do Brasil nessa Copa do Mundo, é certo que teremos algumas situações pelas ruas e pelas casas que podem afetar o seu animalzinho de estimação. Nas comemorações (ou nos momentos de decepção, dependendo dos placares), as ameaças aos bichinhos podem estar em garrafas e copos quebrados, cujos cacos se espalham pelo piso.

E se o seu cachorrinho acabar pisando em um desses pedaços afiados?  De acordo com a médica veterinária do Hospital Veterinário Pró Vita Rhéa Cassuli Lima dos Santos, os cães estão mais indefesos nesse momento. “Diferente das pessoas, os cães e gatos não costumam proteger suas patinhas com tênis e sapatos. Eles estão mais expostos pelo contato direto com o chão e se machucam com objetos cortantes, superfícies quentes, substâncias químicas ou mesmo contaminação por agentes biológicos.”

O importante na opinião da especialista é prestar muita atenção com o lugar onde o animalzinho tem acesso ou onde passeia. “Existem proteções tipo sapatinhos para eles, mas nem todos se adaptam de primeira, então o melhor é mesmo a cautela e o cuidado”.

Detectando o problema

Caso o animalzinho venha a se machucar mesmo assim, os sinais podem ser percebidos como o andar mancando. A dra. Rhéa aponta que se  o animalzinho estiver com a patinha recolhida e com uma maior dificuldade para deixar o dono mexer na perninha, é importante averiguar a extensão do machucado e a sua gravidade. E a especialista aponta ainda: “Sangramentos difusos têm que ser tratados por um veterinário, pois feridas abertas podem infeccionar e podem precisar de suturas. As queimaduras, além de doer muito, também podem infeccionar.”

Primeiros Socorros

Caso o seu animalzinho venha a pisar num caco de vidro e se machucar, é muito importante cuidar disso. Os coxins das patinhas, aquelas almofadinhas na parte inferior,  são bastante sensíveis e, além da dor, podem se tornar porta de entrada para infecções importantes.  “A dica para os primeiros socorros é principalmente não usar produtos como água oxigenada para a limpeza. O ideal é envolver a patinha em um pano seco e limpo e procurar a ajuda de um médico veterinário” orienta dra. Rhéa .

Sobre Rhéa Cassuli Lima dos Santos
Rhéa Cassuli Lima dos Santos é médica veterinária graduada pela Universidade Tuiuti do Paraná (UTP), especialista com residência em Clínica Médica de Pequenos Animais também pela UTP, e especializada em Endocrinologia e Metabologia de Cães e Gatos pela Associação Nacional de Clínicos de Pequenos Animais de São Paulo.

segunda-feira, 16 de junho de 2014

Gato preto: quem disse que dá azar?


Independentemente das muitas lendas sobre os gatos pretos, hoje em dia já se sabe que todas as histórias inventadas sobre estes felinos não passam de mito, e que eles podem ser tão carinhosos, interessantes, amigáveis e misteriosos quanto quaisquer outros gatos. Portanto, não se deixe influenciar na hora de levar um novo bichano para casa, e saiba que os felinos negros também podem ser grandes companheiros e animais de estimação super fiéis. mito de que gatos pretos dão azar vive até hoje e saiba por que esses felinos são tão populares

Depois da lenda que diz que os gatos têm sete vidas, uma das mais conhecidas é a de que o gato preto traz azar para os que cruzam o seu caminho. Embora nenhum desses mitos seja real, ainda há muitos brasileiros que crêem nestes boatos, e que evitam cruzar com um gato de pelagem negra a qualquer custo, especialmente se esta ocasião ocorrer em alguma data ‘especial’, como uma sexta-feira 13.

Inspiração para filmes, histórias de bruxas e até músicas (como a de Roberto Carlo, batizada de Negro Gato), os felinos pretos passaram a ser recriminados em função dos mitos que o apontavam como um guardião da má sorte, em meados do século 11 - época em que os locais povoados pelas mulheres consideradas "bruxas" contavam com aparições frequentes de bichanos negros.

Considerados malignos pelo povo da época (que observava os hábitos noturnos dos gatos de pelagem preta e associavam à sua cor às trevas), estes bichanos passaram a ser diretamente conectados às feiticeiras e à magia negra. Eles foram, inclusive, considerados integrantes da lista de hereges do Papa Inocêncio VIII, e perseguidos pela inquisição ao longo de todo o século 15.

No entanto, uma lenda que apontava um gato como responsável pela morte de um feiticeiro – cuja alma teria sido passada para o felino, fazendo com que este cometesse mais uma série de assassinatos – é, ainda hoje, tida como um dos principais pontos de partida para o mito de que os bichanos negros trazem má sorte.

Embora essa crença venha de muitos séculos atrás, mesmo em tempos mais antigos já havia quem ignorasse tais boatos – como era o caso do Rei Charles I, que já no século 17 tinha um gato preto como animal de estimação, contrariando todo tipo de lenda ao redor dos felinos negros e considerando o seu gatinho como um verdadeiro amuleto de sorte. O fato foi reforçado pelo destino que teve o Rei, preso e executado pouco tempo após a morte do seu bichano negro.
Independentemente das muitas lendas sobre os gatos pretos, hoje em dia já se sabe que todas as histórias inventadas sobre estes felinos não passam de mito, e que eles podem ser tão carinhosos, interessantes, amigáveis e misteriosos quanto quaisquer outros gatos. Portanto, não se deixe influenciar na hora de levar um novo bichano para casa, e saiba que os felinos negros também podem ser grandes companheiros e animais de estimação super fiéis.

sexta-feira, 13 de junho de 2014

Que tal um gatinho de estimação que pode medir mais de um metro?


A raça maine coon, não tão conhecida no país, chama a atenção pelo seu grande porte e beleza.

Apesar de os cachorros ainda serem a preferência dos brasileiros quando se trata de animal de estimação, o número de apreciadores de gatos tem crescido nos últimos anos. De acordo com a Associação Brasileira da Indústria de Produtos para Animais de Estimação, é questão de tempo para que os gatos fiquem em pé de igualdade com o seu maior "rival", já que em 2012 o país possuía 21,3 milhões de felinos, um aumento de 16,3% em comparação com 2010. A população de cães, por sua vez, subiu apenas 8,1%, passando de 34,3 milhões em 2010 para 37,1 milhões em 2012. Entretanto, no Brasil, ainda é difícil encontrar muitas variedades de raças de gatos, sendo os persas a grande maioria, seguidos por siameses e, claro, os vira-latas.

Ao entrar na casa de Bruno Nogueira, que possui um gatil e é presidente da Associação do Gato Mineiro (AGM), não é preciso muito tempo para perceber que os gatos criados sob seus cuidados apresentam características incomuns aos felinos vistos em nosso dia a dia. O focinho quadradinho bem definido, orelhas com alguns pelos mais longos saindo do ouvido, olhos marcantes e a expressão meio "mal humorada", que contradiz com a realidade dócil do pet, são algumas das características do maine coon. Esta raça se destaca principalmente por ter um porte bem grande se comparado com os gatos comuns, além de ter o corpo longo e retangular.

O nome da raça também diz muito a respeito de sua origem. Os primeiros felinos desse tipo apareceram na costa leste dos Estados Unidos, no estado do Maine. Daí seu primeiro nome. Com relação à palavra "coon", existem diferentes histórias: uma delas diz que um capitão inglês chamado Charles Coon tinha uma coleção de gatos com pelo longo, que o acompanharam quando chegou à Nova Inglaterra (onde atualmente fica o Maine); do cruzamento de seus bichanos com os da região, chegou-se à raça atual. Outra teoria sobre a origem do maine coon está ligada a uma de suas características mais marcantes: a calda, que é tão longa quanto a de um guaxinim (ou raccoon, em inglês), chegando a ser do tamanho do próprio corpo.

Assim como ocorre com outros bichinhos, o maine coon também exige cuidados especiais e podem desenvolver a chamada HMC (cardiomiopatia hipertrófica), que é uma doença grave, que faz com que o coração do animal inche e fique duro. Por isso, para aqueles que têm interesse em comprar um exemplar, é fundamental fazer um exame de DNA e também conhecer o histórico dos gatos do criador dessa raça, antes de adquirir o pet. "O exame vai detectar se o gato é homozigoto, heterozigoto ou negativo. O ideal é só cruzar gatos que sejam negativos, para eliminar a doença das gerações seguintes", explica Bruno Nogueira.

Dentre os animais encontrados no gatil do presidente da AGM, um especificamente pode ser considerado um exemplo perfeito da raça: o chamado Topik. Com apenas um ano, ele foi importado da Eslovênia, no leste europeu, e possui como cor predominante o arlequim-azul, uma tonalidade tão rara que só foi encontrada em apenas quatro gatos registrados na Federação Felina Brasileira desde 1999. O Topik, inclusive, foi eleito, em uma exposição mundial da Federação Internacional Felina, como o melhor filhote azul e branco em seu grupo de cor e de raça.

quarta-feira, 11 de junho de 2014

Quais os animais mais inteligentes do planeta?


Seres humanos adoram criar listas e rankings e, no pedestal que construíram para si mesmos, não é estranho ouvi-los dizer que são as criaturas mais inteligentes do mundo. Claro que nos degraus abaixo são colocados outros mamíferos com características muito semelhantes às deles, como macacos (capazes de usar ferramentas e se comunicar), cachorros ("melhores amigos"do homem) e golfinhos (possuem linguagem própria e trabalham em grupo), por exemplo.

Mas os conceitos sobre inteligência animal evoluíram bastante, e hoje é fácil encontrar pesquisadores que enaltecem a capacidade ímpar de animais que nem chegam a vir à mente dos leigos quando o desafio é enumerar os mais espertos.

A atual presidente da Sociedade Brasileira de Etologia (Sbet) - ciência que estuda o comportamento animal - Elisabeth Spinelli de Oliveira, conta que os corvos planejam ações e podem até trapacear quando o objetivo é conseguir um pedaço de carne. "As aves têm sido recentemente o grande foco das atenções da neurociência", ressalta.

Além dos corvos, os papagaios, os periquitos, as cegonhas e as garças também revelam aspectos de inteligência equivalentes a dos primatas não humanos, segundo Oliveira, que também é professora do departamento de biologia da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras da  USP (Universidade de São Paulo) de Ribeirão Preto. Ela lembra que, curiosamente, essas espécie são destacadas por sua inteligência nas antigas fábulas de Esopo e La Fontaine.

O pesquisador Salvatore Siciliano, da Escola Nacional de Saúde Pública da Fiocruz e do Instituto Megafauna Marinha, da Região dos Lagos, no Rio, comenta que já viu formigas construírem uma espécie de balsa para levar o grupo até um porto seguro durante uma enchente. E cita uma lagarta da Costa Rica que, conforme descoberto recentemente, consegue se disfarçar de cobra para se proteger de predadores.

Ambos os especialistas deixam claro que é impossível eleger uma espécie que seja a mais inteligente: "Como os elefantes encontram água no deserto? Como as baleias migram milhares de quilômetros, desde o Alasca ao Havaí, cruzando boa parte do Oceano Pacífico? Veja que não temos as respostas, ainda não somos capazes de entender profundamente como os animais pensam", opina Siciliano.

Oliveira segue a mesma linha de pensamento, e explica o causador de tantos equívocos quando o tema é inteligência animal: "Acredito que existe um grande problema quando olhamos a natureza porque temos uma compreensão equivocada da evolução, um tema de fundamental importância para a compreensão da vida. Para os leigos, evolução é sinônimo de 'melhor' ou de progresso'. No entanto, para a Biologia, evolução é 'mudança', sem qualificação de melhor ou pior.

Sim, somos péssimos conhecedores da obra de Charles Darwin, o que contribui para nossa falsa noção de superioridade. "O homem não é o ser mais evoluído. Todos os animais que compartilham a vida neste momento histórico são igualmente adaptados aos seus ambientes", continua a professora. "Atualmente há um consenso de que  inteligência surgiu independentemente, várias vezes e em vários grupos de animais", completa.

"Se queremos medir a inteligência dos animais como medimos a nossa própria podemos estar mascarando atributos que não podem ser totalmente avaliados pela nossa razão. Os animais tiveram que aprender a resolver questões de sobrevivência, sob as condições mais adversas", argumenta, ainda, Siciliano.

O pesquisador lembra que, para o homem, o porco é "porco" porque gosta de se esfregar na lama, quando na verdade a estratégia é uma forma de evitar a desidratação e se proteger do ataque de insetos. E o burro também virou adjetivo porque pensa muito antes de tomar uma decisão, o que torna muito difícil sua queda num buraco, por exemplo.

Fugir do egocentrismo é muito difícil, mas há alguns critérios gerais que podem ser usados pelo menos para admirar outros companheiros de sobrevivência neste planeta. Autoconsciência, habilidade de usar ferramentas e capacidade de comunicação estão entre eles e foram extensamente aplicados em testes com primatas e golfinhos. Hoje ainda têm sido levados em conta, segundo a presidente da Sbet, aspectos comportamentais como a capacidade de inovação, o aprendizado social e a capacidade de dissimulação.

"A ideia de que o córtex, uma estrutura que predomina no encéfalo de mamíferos, é a condição fundamental para a inteligência está ultrapassada", frisa Oliveira. Essa mudança de paradigma é tão importante que chegou a ser descrita em um documento, denominado "Declaração de Cambridge", assinado por um grupo internacional de cientistas em julho de 2012. Segundo o texto, novas evidências levam a concluir que os humanos não são os únicos animais com substrato neurológico capaz de gerar autoconsciência.

Além de outros mamíferos e aves, o documento diz que até os cefalópodes (polvos e lulas) agora entraram para a lista de seres vivos com capacidade cognitiva. Você se lembra do polvo Paul, que ganhou fama de vidente na Copa do Mundo de 2010? Pois é. Se você acha que é muito superior a ele em inteligência, está na hora de rever seus conceitos.

Fonte: UOL Ciência

terça-feira, 10 de junho de 2014

Conheça mais sobre os cintos de segurança para pets


Saiba a importância e a grande utilidade dos cintos de segurança para animais de estimação.

Ao passear pelas ruas das grandes metrópoles, não é incomum encontrar cachorrinhos animados dentro dos carros que passam. Geralmente com a cara para fora da janela, observando tudo o que se passa. Mas enquanto o seu pet pode se divertir com esse tipo de passeio, ser transportado desta forma pode não ser nada bom para ele. Além de o vento que ele toma poder se transformar em uma porta de entrada para complicações como a otite (além de problemas oculares), uma freada mais brusca também pode acabar machucando-o gravemente.

Embora, ainda hoje, a maioria dos proprietários de pets não faça o uso de cintos de segurança para levar seus bichinhos de estimação no carro – seja por falta de conhecimento, por crer que o animal não gosta de ficar preso ou por confiança demais nas próprias habilidades automobilísticas – este acessório é imprescindível para manter o bem-estar e a segurança dos cachorros que andam nos carros de seus donos. Mesmo os melhores motoristas podem acabar se deparando com fatores externos imprevisíveis e acidentes, que podem colocar tanto a integridade física como a vida do pet em risco.

Bastante similar ao modelo de coleira peitoral, o cinto de segurança para cachorros ou gatos conta com um adaptador especial, que é preso diretamente no espaço para o cinto de segurança regular dos carros. Embora alguns animais pouco acostumados com o uso de coleiras (como muitos felinos) possam apresentar mais dificuldades de adaptação com o acessório, ele não representa desconforto para o animal – já que permite que ele e movimente e até deite, estando preso o suficiente para que, em uma situação de acidente, não seja arremessado contra as paredes do carro, as pessoas que o ocupam ou para fora da janela.

Mesmo também podendo ser usado por gatos, os cintos de segurança não costumam fazer muito sucesso no mundo felino, podendo, inclusive, torná-los um tanto agitados - sendo as caixas de transporte mais indicadas para levar os bichanos nos seus passeios de carro. Devendo ter espaço suficiente para que o gatinho possa se movimentar um pouco, ficar de pé e deitar, essa caixa também pode ser presa ao cinto de segurança dos carros, garantindo ainda mais segurança para o pet.

Podendo ser encontrados em boa parte dos pet shops do País – e em lojas especializadas no mercado pet – tanto os cintos de segurança como as caixas de transporte têm preços que variam de acordo com o tamanho e o peso do animal, e estão disponíveis em uma infinidade de cores e modelos, para agradar todo tipo de proprietário e bichinho de estimação.

Matéria validada pelo Dr. Fábio Toyota (CRMV – SP 10.687), Médico Veterinário formado pela Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia – Unesp e responsável pelo setor de Oncologia Médica e Cirúrgica em Hospital Veterinário de São Paulo. Dr. Toyota é integrante da equipe de veterinários do portal CachorroGato.

segunda-feira, 9 de junho de 2014

Câmara proíbe animais em testes de cosméticos

O plenário da Câmara dos Deputados aprovou nesta noite um projeto de lei que veta o uso de animais em testes laboratoriais para a confecção de cosméticos. O projeto do deputado Ricardo Izar (PSD-SP) segue agora para o Senado. A proposta prevê multa para quem descumprir a lei.

Em votação simbólica, os parlamentares decidiram proibir também o uso de animais em atividades de ensino e pesquisa para desenvolvimento de produtos de uso cosmético em humanos. De acordo com o projeto, a indústria cosmética fica impedida de utilizar os animais em teste de substâncias já existentes e “comprovadamente seguras para o uso humano”. “A partir de agora vai ser muito difícil usar animais em testes”, disse Izar.

Atendendo a um pedido do governo, foi incluído no texto uma emenda que permite que a indústria cosmética faça testes em animais apenas em casos de componentes desconhecidos. Nestes casos, os testes serão permitidos por até cinco anos. As multas para quem descumprir a lei variam de R$ 1 mil a R$ 500 mil.

Durante a votação, a oposição chegou a apresentar uma emenda que proibia a venda e a importação de cosméticos que façam o uso de animais no desenvolvimento de seus produtos. A rejeição da emenda causou polêmica no plenário.

O debate sobre a utilização de animais em testes e pesquisas foi intensificado no ano passado após a invasão do Instituto Royal, em São Paulo. Em outubro passado, ativistas resgataram 178 cães de raça beagle utilizados em testes. “A aprovação deste projeto é um marco”, concluiu o deputado Ricardo Tripoli (PSDB-SP), um dos defensores da causa animal e que após a invasão do Instituto Royal adotou duas cadelas.

sexta-feira, 6 de junho de 2014

6 coisas para deixar bem longe do seu animal de estimação


Se o seu cachorro, gato, tartaruga, tarântula e/ou outro animal de estimação é um tanto intrometido, é melhor prestar bastante atenção para não deixar que ele chegue perto de algumas coisas que provavelmente estão dentro da sua casa, a não ser que você esteja preparado para encontrar bastante vômito pelos corredores – e esse nem é o maior problema, porque coisa ainda pior pode acontecer com os coitadinhos. Veja:

Enxaguante bucal
Levantar a tampa do vaso e brincar na água da privada não é a pior coisa que seu animal pode fazer no banheiro. O enxaguante bucal que você tem em cima da pia pode ser bastante perigoso se ingerido. Alguns deles possuem ácido bórico em suas fórmulas, que além de vômitos, podem levar o animal a um estado de coma. Em alguns casos, também podem afetar a reprodução e o desenvolvimento dos bichos. O ácido bórico pode ser encontrado também em outros produtos, como esmaltes de unha, cremes, talcos e pomadas.

Naftalina
O naftaleno, também conhecido como as bolinhas de naftalina que você deixa no armário como inseticida ou desodorizante, pode causar danos tanto aos animais como aos seres humanos. Nos bichos, ataca principalmente o sistema nervoso se for inalado ou ingerido. Quando metabolizada, a substância também pode causar problemas no fígado. Algumas pesquisas feitas em ratos até mesmo indicam que a naftalina causa câncer de nariz nos animais. A recomendação dos veterinários é que ela seja trocada por aqueles sachês aromatizantes – até porque o cheiro é bem melhor.

Plantas
Por mais inofensivo que pareça, um passeio no jardim pode ser bastante perigoso para os animais domésticos. Alguns estudos apontam que existem mais de 700 plantas que podem ser tóxicas para animais de estimação. Entre elas, estão flores como o lírio, a azaleia e até mesmo folhas e o caule de algumas árvores, como o carvalho. Geralmente os sintomas incluem sonolência, salivação excessiva, vômitos, diarreia, entre outros, que podem levar à morte. Não é o caso de evitar que seu cachorro aproveite a vida dele correndo pela grama, mas é bom prestar atenção.

Produtos de limpeza
Sabe aquele aviso que é encontrado em praticamente todo produto de limpeza, que diz “mantenha fora do alcance de crianças e animais de estimação”? Pois é. Leve ele a sério. A maioria dos produtos de limpeza, entre eles amaciantes e detergentes, são extremamente tóxicos para os animais. Crises de vômito, salivação excessiva e pupilas dilatas estão novamente entre os sintomas mais comuns. Em caso de intoxicação por produtos de limpeza, não force o vômito do animal. Corre-se o risco de lesionar o esôfago dele. A única coisa que você pode fazer antes de chegar no veterinário é dar para seu amigo carvão ativado, produto que é vendido em farmácias e diminui a absorção do produto de limpeza pelo corpo dos bichos.

Paracetamol
Se você perceber que o seu animalzinho está gripado e quer ajudar, não dê paracetamol para ele. Seu remédio pode ser veneno para seus amigos de quatro patas, principalmente para os gatos. Somente um comprimido de paracetamol atinge drasticamente os glóbulos vermelhos e o fígado dos animais, levando à morte em alguns dias. Isso acontece porque os felinos não conseguem metabolizar os componentes do remédio no fígado, pela atividade reduzida de algumas proteínas. Em casos de ingestão, os gatos devem ser levados imediatamente a um veterinário. Nos cães, o efeito do paracetamol não é tão agressivo, mas ainda assim o remédio pode causar danos permanentes no fígado. Outros remédios humanos, como a dipirona e a aspirina, também podem causar efeitos devastadores em cães e gatos. Resumindo: não automedique seu animal, em nenhum caso.

Chocolate
Esse talvez seja o alimento mais famoso entre aqueles que são tóxicos para os animais. Para os animais como um todo, não só para os cachorros. Gatos também têm sérios problemas se decidem atacar aquele ovo de páscoa esquecido dentro do armário. O problema é uma substância chamada teobromina. Ela não é metabolizada direito pelo fígado dos pets, causando vômito, diarréia, tremores, falta de coordenação e até mesmo a morte, se consumida em grandes quantidades. Doses perto de 100 mg/kg são consideradas tóxicas, sendo fatais perto das 200 mg/kg, dependendo do tamanho do animal. A presença desta substância varia de acordo com o tipo de chocolate. Aqueles que têm maior concentração de cacau possuem mais teobromina. O chocolate em pó e o chocolate preto amargo contêm entre 15 a 20 mg de teobromina por grama. O chocolate ao leite contém menos: cerca de 1,5 mg por grama.

quinta-feira, 5 de junho de 2014

Terapia com animais de estimação melhora saúde humana


A terapia com cães não promete a cura de doenças, mas promove benefícios físicos e mentais, tais como melhoria da capacidade motora, do sistema imunológico, dos sintomas da depressão; diminue a ansiedade e a pressão sanguínea, aumentam a sociabilidade e sentimento de auto-estima.

A presença do cachorro no hospital ameniza o ambiente e favorece as relações e a comunicação entre as pessoas, inclusive entre os profissionais de saúde.

A utilização de animais em ambientes hospitalares ocorre com freqüência em hospitais nos Estados Unidos há várias décadas. No Brasil, o método foi introduzido no ano de 1997 pela veterinária e psicóloga Dra. Hannelore Zucks e é chamado de zooterapia ou terapia assistida por animais.

É utilizado principalmente com crianças, idosos e doentes mentais. Os animais mais utilizados em hospitais e casas de repouso são cães e gatos. As raças preferidas de cachorros são a Golden Retriver e o Labrador, mas qualquer cão pode ser terapeuta, desde que seja saudável, dócil e treinado.

Estudos feitos com pessoas que perderam seus cônjuges mostram que os donos de animais estão menos propensos à depressão e à sensação de isolamento. Uma pesquisa realizada pela Universidade britânica de Cambridge, em 2002, comprova que a maioria das pessoas que adquirem cães desenvolve segurança e auto-estima.

Referências: http://www.hospitalsaopaulo.org.br/sites/humaniza/p03.htmPor Joyce Rouvier

quarta-feira, 4 de junho de 2014

Entenda porque os gatos dormem tanto


O sono é algo que todos os animais precisam, pois é o momento onde as energias são recarregadas e eles se preparam para uma nova jornada de possível caçada.

Os gatos não são diferentes quanto à necessidade de dormir, eles sempre precisam tirar algumas sonecas. Foi calculado por especialistas que o gato doméstico pode chegar a dormir até 16 horas por dia, mas a média é de 12 horas diárias de soneca.

Os felinos, mais precisamente os gatos domésticos, dormem em pequenos espaços de tempo e o sono deles pode ser dividido em dois tipos. O sono leve e o sono profundo. O sono leve e o profundo podem depender do nível de estresse do animal. Se ele sente-se ameaçado, importunado, ou com fome, os períodos de sono profundo são diminuídos naturalmente, independente do período do dia.

O sono leve dos gatos ocupa cerca de 70% do tempo de sono do animal. No momento de sono profundo pode ser observado o movimento dos olhos, das patas e do corpo da mesma forma que acontece em humanos.  Sendo isso um indicativo de que os bichanos também podem sonhar.

Mesmo em sono profundo, o estado de atenção desse animal é impressionante. Mesmo dormindo, o bichano consegue acordar a qualquer sinal de perigo. São animais que estão sempre em alerta.

Os cientistas ainda não conseguiram descobrir exatamente o porquê dos gatos dormirem tanto, mas a hipótese é que o fato dos felinos serem naturalmente caçadores, eles precisariam poupar o máximo de energia para o momento de procura pelo alimento.

Esses felinos são considerados místicos ou sagrados, ele simboliza a limpeza, a higiene, tanto do ambiente quanto dele mesmo. Existe uma explicação nessa área de estudos que diz que os gatos ajudam a movimentar energias paradas e mudar as energias negativas para positivas. Como por exemplo, o mal olhado, a inveja, raiva, entre outros.

Os gatos gastam muita energia na limpeza do ambiente, por isso precisam dormir para poder recarregar as energias. Eles gostam de dormir, normalmente, em locais onde exista energia parada, assim, enquanto dormem eles conseguem colocar essa energia em movimento.Dá para comparar o gato com um filtro. Possui a mesma função, filtrar, só que os gatos filtram energia. Ainda existem muitas descobertas a serem feitas sobre o felino domesticado.

Ter um gatinho em casa é muito bom, além de ser um animal lindinho, traz boas vibrações para o ambiente.

terça-feira, 3 de junho de 2014

Cães e gatos exigem cuidados especiais durante o inverno


Os animais de estimação também sofrem com a estação mais fria do ano e seus donos devem adotar medidas importantes para garantir a saúde de seus companheiros.

O inverno ainda não chegou, mas o frio já chama atenção. Com a queda das temperaturas, surgem problemas de saúde tradicionais desta época do ano que incomodam muita gente. Mas os animais de estimação também sofrem com a estação mais fria do ano e seus donos devem adotar medidas importantes para garantir a saúde de seus companheiros.

Os cães com pelagem curta, como os Pinschers, Dachshund (conhecidos por muitos com linguicinha ou Cofap) e os chihuahua, e os cães que possuem pelos longos, mas que são tosados com lâmina baixa são os que mais sentem frio durante o inverno, conta a médica veterinária da Esalpet, Karine Romanel. “Como todos nós, os animais sofrem um pouco com o frio do inverno. Quanto menos pelos ele tiver, maior é a chance de que ele tenha algumas dificuldades para enfrentar essa fase do ano. Por esse motivo, os donos devem ficar muito atentos para garantir a saúde dos animais”, explica.

Quando se trata de cães, os principais problemas de saúde são os relacionados às bronquites, Tosse dos Canis (Gripe Canina) e graves pneumonias. Para evitar esses problemas, o dono deve se certificar se o animal recebeu todas as vacinas necessárias. “Os cães precisam tomar, indispensavelmente, a vacina contra Gripe Canina. Esse é o primeiro passo para um inverno sem problemas”. No caso dos gatos, a vacina essencial é a Quádrupla Felina.

Roupas quentinhas também contribuem para manter os animais aquecidos.  “Nesta estação, os donos podem abusar de roupas adequadas de lã, soft ou plush; cobertores; edredons; e, até mesmo, aquecedores de ambiente para os dias de inverno rigoroso”.

Para completar, a médica veterinária Karine Romanel sugere que os donos de cães e gatos disponibilizem uma alimentação balanceada, baseada em rações de boa qualidade. “O inverno não exige uma mudança na alimentação dos animais, pois eles tendem a comer um pouco mais se acharem necessário. O que eu sempre falo para os donos é que os cães e gatos devem receber alimentos com qualidade comprovada. Isso vale para qualquer estação do ano”, completa a especialista.

segunda-feira, 2 de junho de 2014

Adestrar não é tão difícil quanto parece


Educar o cão não é uma tarefa difícil, basta dedicação. Foi o que ensinou o Cabo César Cruz em palestra ministrada, na Pet Shop Ponto Cão, na manhã deste sábado. Formado em Cinotecnia há quatro anos, Cabo Cruz compartilhou conhecimento para cerca de 20 pessoas.

A proprietária da Pet Shop Ponto Cão, empresária Graziella Rodrigues, explicou porque acha importante trazer palestras sobre adestramento aos clientes. “Além do fator curiosidade, essas palestras orientam os donos dos cãezinhos”, disse. “Tem muita gente que ama cachorro, mas não sabe lidar com o comportamento dele. Sabendo lidar, fica ainda mais prazeroso ter ele dentro de casa”, explicou.

Mesmo acostumado a adestrar cachorros grandes, Cabo Cruz conduziu a palestra priorizando os de pequeno porte. “Cada cão tem sua peculiaridade. O treinamento difere para cada tipo de animal”, disse. Ele ainda explicou sobre o comportamento do animal de estimação. “O cão pega características do dono, se você é uma pessoa agitada, seu cão pegará traços de sua personalidade”.

O casal de estudantes Izabella Lima e Paulo Henrique Rezende estiveram na palestra e disseram que irão aplicar os aprendizados em casa. “A palestra foi muito boa, principalmente pra quem tem cachorro de raça pequena. É difícil manter a liderança com ele. Por ser pequeno e dócil, acabamos sendo controlados”, comentou Izabella. “A palestra foi válida e levaremos os ensinamentos pra dentro de casa. Aprendemos algumas técnicas e iremos aplicar principalmente a da comida”, disse a estudante que tem problemas com o “Cebolinha”, um shih-tzu que prefere comida humana à ração.