sexta-feira, 28 de março de 2014

Conheça o lado doce e fiel do amável Rottweiler


O Rottweiler é um cão considerado agressivo e com características que o tornam um excelente cão de guarda. Mas na verdade ele é extremamente dócil e adora brincar com crianças e adultos. O problema é que, infelizmente, as pessoas o colocam desde pequeno para guardar sítios, casas e outros locais e isso acaba excluindo a socialização deste cão e o tornando agressivo com estranhos.

O processo de colocar o cão desde pequeno junto com outros animais e com pessoas de todas as idades é indispensável para se ter um Rottweiler com suas características reais e, acima de tudo, contente. Entenda melhor esta e outras curiosidades contadas pela veterinária Priscila Haluschko Manso.

Origem da raça:
Possui origem desconhecida, mas seu porte e focinho lembram muito as características de um Mastiff. Quase foi extinto no século 19, mas voltou no século 20 com força total, graças aos policiais alemães que decidiram utilizá-los como cães policiais. Na idade média era usado como cão pastor e hoje em dia é ótimo para participar de esportes como trakking e cão alerta.

Raças similares:
A raça mais similar é o Mastiff, mas quando recém nascido, o Rottweiler se parece muito com os pequeninos pinchers e yorkshires. Houve casos de canis ilegais que vendiam filhotes de vira-latas com misturas de Doberman, Yorkshire, Pincher ou Daschund como Rottweilers. Por isso deve-se comprar cães apenas em canis registrados e legais.

Características físicas principais:
Possui o corpo robusto, um peitoral definido, pescoço grosso e cabeça grande (alguns apresentam cabeças maiores). De porte grande, seu andar e trote é bonito e seguro. Possui expressão séria e olhos escuros, os cães com olhos claros ou com um olho de cada cor são considerados impuros. Sua boca possui lábios negros e sua mordida não pode ter a arcada inferior por cima da superior.

Pelos:
Extremamente brilhante, com um pouco de oleosidade (que serve como proteção, por isso banhos frequentes não são indicados), curto e liso. Apresenta apenas a cor negra com pontos nas extremidades (boca, patas, acima dos olhos) na cor marrom-avermelhado. Qualquer ponto branco na pelagem mostra que o cão não é puro.

Tamanho:
É um cão de porte grande. O macho pode medir entre 61 e 68 cm e a fêmea entre 56 e 63 cm. O tamanho dos cães é a altura das patas dianteiras até a cernelha (os 'ombros' dos cães - logo abaixo do pescoço).

Peso:
O macho pesa entre 45 e 65kg e a fêmea entre 37 e 58 Kg.

Expectativa de vida:
Um Rottweiler vive entre 10 e 12 anos. Uma boa expectativa de vida devido ao seu porte grande e possíveis problemas de saúde.

Problemas de saúde:
A maioria dos Rottweilers apresentam displasia coxo-femural (desgaste da cartilagem entre a bacia e o fêmur), entropia das pálpebras (elas se voltam para dentro dos olhos e os cílios arranham a córnea do animal), problemas neurológicos e possíveis desvios temperamentais normalmente causados por criação agressiva ou isolamento.

Comportamento:
É um cão muito inteligente, extremamente fiel, dócil e brincalhão, o Rottweiler possui brincadeiras um pouco brutas devido ao seu tamanho e força. É considerado um cão muito amável e procura demonstrar o amor por seus donos de maneira doce e carinhosa, normalmente sentando no colo do dono (mesmo sendo enorme), pedidos de afago e fazendo gracinhas e truques ensinados.

Atividades:
Sua inteligência permite que o cão aprenda muitos truques e comandos. São extremamente diciplinados e gostam de obedecer os donos. Não devem ser adestrados com violência pois podem revidar as agressões, por isso o adestramento deve ser feito de maneira correta e amigável (pode ser feito depois de 15 dias da data da última vacina).

Assim como qualquer outro animal, os Rottweilers não podem viver confinados em um ambiente fechado e nunca devem ser isolados ou impedidos de ver as pessoas. A atividade mínima é um passeio diário de no mínimo 30 minutos, devendo ser acostumado a está rotina desde filhote para não estranhar outros cães e transeuntes.

Ambiente:
Devido ao seu porte, o Rottweiler precisa de espaço para exercícios com seu dono, não deve nunca ser preso em local fechado ou ser mantido afastado, com pouco contato com seu dono e família humana.

Em que estação vive melhor?
O cão vem de áreas mais frias, mas toleram bem qualquer clima ameno. Em dias mais quentes, água fresca com cubos de gelo, local com sombra e um chão de piso frio são medidas mais que suficientes para mantê-lo confortável.

Curiosidades da raça:
Em 1995, o Rottweiler foi considerado o cão nº1 do Brasil. No ranking de inteligência dos cães, o Rottweiler encontra-se na posição 9, este ranking mede inteligência do animal conforme ele aprende um comando, os cães que estão em primeiros lugares executam 8 de 10 comandos que são dados (comandos como sentar, dar a patinha e deitar).

quinta-feira, 27 de março de 2014

Como fazer o seu gato parar de te arranhar


Arranhar faz parte de ser um gato, mas é possível ensinar o felino a não arranhar as pessoas e redirecionar o comportamento a outros objetos.

Gatos adoram arranhar e arranham para se defender, aliviar o estresse, brincar e, às vezes, até para demonstrar afeto.

As garras do gato fazem parte de como eles interagem com o mundo e, mais importante, de como eles definem o seu espaço.  Eles usam as patas para marcar o território e arranham como forma de afiar as suas unhas, eliminar as garras velhas e alongar o corpo.

Apesar de arranhar ser um instinto do gato , é possível evitar que o gato arranhe as pessoas ao seu redor.

1. Pegue o gato no colo da maneira correta

Alguns gatos arranham quando não querem ficar no colo dos seus donos.  Para evitar que isso aconteça, donos devem segurar o gato de forma que ele se sinta seguro e, ao mesmo tempo, livre para sair quando quiser.

Vários gatos não gostam de ficar no colo quando ficam deitados no braço do dono ou quando são muito apertados.

Ao pegar o gato, donos devem oferecer suporte para as patas dianteiras, permitindo assim que o gato se equilibre em seus braços.  Com a outra mão, ofereça um suporte às patas fronteiras, sem apertar o gato.

De modo geral, quanto mais lugares o corpo do gato estiverem tocando o seu corpo, mais confortável o gato ficará.  Respeite os limites do gato e solte-o quando ele pedir para sair.  A vontade de gatos que não gostam de ficar no colo também deve ser respeitada.

2. Dê espaço ao gato

Respeite a vontade do gato e deixe ele vir até você, ao invés de forçá-lo a ficar no seu colo.  Um gato que não quer ficar no colo do dono tem mais chances de usar as suas garras para se defender.

Em alguns casos, gatos arranham donos assim que o dono chega perto, por associar a presença do dono ao ser importunado.

3. Incentive o seu gato a arranhar as coisas certas

Donos devem incentivar os seus gatos a arranhar as coisas certas.  Sendo assim, dar um arranhador e diversos brinquedos ao gato oferece a ele uma oportunidade de usar seus instintos nas coisas certas, reduzindo, assim, as chances de ele arranhar pessoas e móveis.

Essa é uma boa solução para gatos que arranham as mãos dos donos para brincar.  Ao utilizar brinquedos na hora de interagir com seus gatos, donos podem ensinar os felinos que é muito mais divertido arranhar um brinquedo.

4. Deixe a sua casa confortável para o gato se locomover

Tente diminuir, ao máximo, o nível de estresse do seu gato, tornando a sua casa um ambiente confortável para ele. Deixe-o acessar lugares altos para descansar, sempre limpe a caixa de areia e nunca o deixe sem água e ração por perto.  Ofereça diversas oportunidades para o seu gato se exercitar dentro de casa.

Quanto mais tranquilo o gato estiver, menor as chances de ele arranhar por estar irritado ou estressado.

5. Se os arranhões se intensificarem, leve seu gato ao veterinário

Se após muitas tentativas o animal continuar arranhando as pessoas, leve-o ao veterinário.   O gato pode estar comunicando que não está bem e os arranhões podem servir como uma forma de ele chamar a atenção de seus donos.

Donos de gatos que arranham por agressividade e que continuam agressivos, mesmo quando não incomodados pelos donos, devem solicitar ajuda profissional.

terça-feira, 25 de março de 2014

Como saber se um gato é vira-lata ou de raça?


Com diversos cruzamentos entre raças já sendo considerados novas raças, é difícil identificar quais misturas são pedigrees e quais são vira-latas.

A verdade é que gatos vira-latas e gatos de raça são muito similares.  Apesar de diversos gatos de raça surgirem por conta da mistura de uma ou mais raças diferentes, um gato cuja linhagem genética contém diversas raças também pode ser considerado um vira-lata.

Aliás, o nascimento de gatos vira-latas teve um aumento tão considerável que ele passou a ser chamado, por veterinários, de “pelo curto”, já que a característica que predomina nesse animal é a pelagem curta.  Na maioria das vezes, os olhos desses gatos parecem com a cor do pelo.

No Brasil, os gatos vira-latas são os mais populares entre donos. Dados de uma pesquisa da Comissão de Animais de Companhia relata que 80% dos gatos que vivem em casas brasileiras entram no perfil de SRD (Sem Raça Definida).

Com gatos vira-latas, não tem dois iguais

Esses felinos podem ser de diversas cores e tamanhos e são como caixas de surpresas, já que nenhum animal anterior é igual ao atual, para que se possa basear e tentar adivinhar qual será seu visual. Normalmente, a pelagem curta e o tamanho médio são características marcantes, mas alguns podem apresentar pelos mais longos.

É difícil prever o temperamento de um gato vira-lata

Conhecer as origens do animal, se possível, dá pistas para saber de qual linhagem de comportamento ele pertence, mas, com os SRD, isso é difícil de acontecer. Vale notar que um gato vira-lata, no entanto é normalmente tão educado e obediente quanto um gato de raça.

Gatos vira-latas são mais saudáveis, em vários casos

Expostos à seleção natural, os gatos vira-latas podem ser mais fortes, o que não chega a ser uma regra. Além disso, seu cruzamento difere dos gatos de raça, que são feitos por consanguinidade, o que pode acarretar em diversos problemas de saúde.

Lembre-se que isso não é uma razão para diminuir os cuidados com os SRD; eles precisam, como qualquer outro gato, ir ao veterinário frequentemente e tomar todas as vacinas necessárias , o que garante a sua saúde e longevidade.

Os gatos vira-latas e suas designações

Os gatos vira-latas podem ser divididos em duas nomeações.  São elas:

Gato Doméstico de Pelo Curto. Esse felino tem a pelagem bem curta, o que o faz ser comparado com o British Shorthair ou com o American Shorthair. Segundo relatos, ele foi trazido para o continente americano por peregrinos, para controlar a população de roedores dentro dos navios. Por isso, possui um grande instinto de caça, mas se torna um animal ideal para casa e para o convívio com crianças.

Gato Doméstico de Pelo Longo. Esse gato se difere do Pelo Curto no volume da pelagem, que costuma ser abundante. Ele é, frequentemente, confundido com o Maine Coon, por conta da grande quantidade de pelo, que precisa ser escovado  todos os dias.

Embora os primeiros gatos vira-latas domésticos tenham sido os Pelo Curto, o gato de Pelo Longo já convive com pessoas há um bom tempo. A mutação na linha de sangue de um Pelo Curto fez com que o crescimento do pelo ocorresse, mutação que, segundo estudos, aconteceu em um lugar frio, ajudando os animais a se protegerem de um ambiente hostil. Alguns especialistas sugerem que isso tenha ocorrido no leste da Turquia ou na Rússia.

segunda-feira, 24 de março de 2014

Cães podem sonhar como os humanos


Atividades cerebrais dos cachorros mostram que seus sonhos podem estar conectados com fatos do seu dia a dia.

Como os humanos, os cães possuem uma estrutura no cérebro que faz com que eles passem por dois estágios do sono, conhecidos como REM e não REM, sendo o REM o estágio em que os sonhos acontecem. Dessa forma, os sonhos caninos costumam ser relacionados, assim como os nossos, com fatos que aconteceram ao longo do dia.

Segundos estudos do Instituto de Tecnologia de Massachusetts, esse tipo de sonho não é exclusivo de humanos e cães, e já foi percebido até em alguns ratos, o que mostra que todos os animais maior inteligência  possuem uma estrutura cerebral análoga, como os cachorros, e sonham em ordem, para processar as informações e assimilar as lembranças.

Com um eletroencefalograma, pesquisadores analisaram a atividade cerebral de um cão durante o sono, e as ondas cerebrais encontradas seguiram os padrões das dos humanos quando estão em estágio profundo de sono, que dura cerca de 4 horas e que nos fazem se mexer, se contrair ou até falar, sempre com movimentos rápidos.

Teorias apontam que os cães sonham com acontecimentos do dia a dia

Apesar da grande quantidade de pesquisas sobre os sonhos dos cães, ainda é um pouco impreciso dizer, com certeza, sobre o que eles sonham, mas a observação desses animais durante o sono profundo demonstra reações de atividades relacionadas com o dia a dia deles; as patas contraídas podem significar as brincadeiras com o dono  ou outros cães e os latidos e gemidos  podem ser reflexos da lembrança de alguém diferente que se aproximou da casa, por exemplo.

Algumas pesquisas apoiam essa teoria. Testes publicados pela Psychology Today e feitos com ratos mostram as atividades realizadas pelo cérebro durante o sono desses animais. Durante o dia, os ratos correram em labirintos e tiveram seus cérebros monitorados por toda a atividade. Ao dormir, com os cérebros ainda monitorados, foi percebido o mesmo grau de atividade cerebral de quando eles estavam acordados, o que mostra que eles reencenaram suas vidas conscientes enquanto sonhavam. Os cachorros possuem um grau de atividade cerebral maior que o dos ratos, e se os ratos conseguem fazer tal feito durante o sono, é possível que os cães também possam fazer isso e ir, até, além.

No sono profundo, nunca acorde o cão

Acordar o cão por achar que ele está chorando muito, se mexendo demais ou até mesmo tendo um pesadelo pode causar um susto no animal, além de acordá-lo definitivamente, naquela noite, atrapalhando seu sono de descanso.

Um cachorro filhote precisa dormir cerca de 16 horas por dia; já um adulto, entre 9 e 11 horas. Na necessidade de acordá-lo, ajoelhe-se ao lado do animal e fale com uma voz bem baixa, deixando que ele volte à consciência aos poucos, sem sustos.  Em alguns casos, animais que se assustam ao acordarem podem morder o dono.  Por esse motivo, é recomendado não se aproximar de cachorros que estão dormindo.

Se você perceber que os sonhos estressantes são constantes, procure um veterinário, que saberá qual tratamento é mais indicado para o seu animal.

sexta-feira, 21 de março de 2014

3 dicas para lidar com gatos que fogem de casa


Seja apenas para um passeio ou com a intenção de acasalar, os gatos adoram passear sozinhos. Mas, às vezes, eles podem nunca mais voltar.

Gatos que saem de casa sozinhos podem se perder, adquirir uma doença ou até sofrer algum acidente.  Mesmos os gatos que estão acostumados com as saídas diárias podem se perder ao seguir uma presa ou se assustarem com algum barulho ou animal. Para lidar com os fujões e evitar danos maiores, algumas medidas são bem vindas e muito eficazes.

Listamos, aqui, três maneiras de lidar com os gatos que fogem de casa.

1. Castrar o animal o torna mais caseiro

Castrar o animal  ainda se mostra um dos métodos mais eficazes para acalmar gatos que adoram sair de casa. Ao ser castrado, o gato fica mais tranquilo e tende a querer sair menos de casa. Fazendo isso quando os gatos ainda são pequenos, com até dois anos de idade, eles ficam mais caseiros, o que reduz a probabilidade de saírem de casa para acasalar ou brigar.

Segundo a Universidade da Califórnia, a castração é eficaz em até 90% dos gatos machos, pois, nesse procedimento, os testículos são retirados para não acontecer o acasalamento, e, dessa forma, o animal perde o hábito de marcar território, além de ficar menos agressivo.

2. Instale um chip de identificação

Outra opção é instalar um chip no animal. Apesar do custo um pouco maior, os chips possuem informações sobre o gato, que ajudam na hora de identificar um animal perdido. Além disso, as leis brasileiras impedem que qualquer animal que tenha um chip seja sacrificado.

A colocação do chip não é dolorosa.  Ele é introduzido com uma agulha e funciona como uma vacina; o gato sentirá apenas uma picada, que passa rapidamente e não deixa ardência ou irritação no local onde foi aplicado o aparelho. 

3. Tele a sua casa ou construa um gatil

As telas inclinadas impedem o gato de escalar o muro e fugir para a rua. Em casa, telar os muros pode ser uma tarefa difícil e, nesse caso, a alternativa é telar as janelas e acostumar os gatos a viverem dentro de casa. 

É necessário também tomar cuidado ao passar pelas portas, pois o gato é rápido e pode fugir pela porta. Instruir todos os moradores da casa a seguirem essa regra também é de grande importância.

O gatil é a versão felina do canil, e é um espaço reservado para o gato se exercitar e brincar. Essa alternativa estimula a independência desses animais, sem que eles corram perigo.

quinta-feira, 20 de março de 2014

Existe momento certo para unir crianças e pets?


Conversar com todos os integrantes da família antes de escolher um pet é a melhor atitude

Se nem os adultos resistem à fofura dos filhotes, o que dizer das crianças? Pets costumam fazer sucesso entre os pequenos, e não raras são as vezes em que pais têm que lidar com pedidos chorosos por um animal em casa. A dúvida, porém, costuma ser a mesma na maioria das famílias: qual é o melhor momento para incluir um integrante de quatro patas à rotina da casa?

Ter um animalzinho pode ser uma excelente companhia para os filhos. Porém, antes de decidirem pela aquisição ou pela adoção de um, é preciso que os adultos tenham em mente a lista de obrigações que vêm junto do pet. Quais tarefas serão dos pais e quais caberão às crianças? Essa divisão é o primeiro passo para a convivência sadia.

“Ter várias conversas com todos os integrantes da família antes de escolher um pet é a melhor atitude. As crianças têm noções diferentes de responsabilidade, e é essencial que elas estejam cientes da mudança de rotina que um animal impõe”, afirma a médica veterinária a médica veterinária Bárbara Nogueira, que atende no bairro da Lapa, em São Paulo.

De acordo com a veterinária, é muito comum que os pais assumam as obrigações inicialmente destinadas às crianças, por falta de disciplina ou desinteresse dos pequenos em relação ao cão. “Se a decisão de ter um cachorro passou pelo pedido dos filhos, para o bem do animal é importante que os pais não desistam do planejamento que antecedeu a chegada do cão na casa”, diz Bárbara.

Ok, mas como manter o interesse e os cuidados dos pequenos? A especialista dá uma série de recomendações. Veja abaixo:

1) Identifique a raça mais adequada ao tipo de vida da sua família. Considere o espaço disponível para o convívio e a personalidade do cão. Para melhor interação com crianças, não esqueça de escolher as raças mais sociáveis.

2) Não crie regras que não serão cumpridas. Pense na idade de seus filhos e em quais responsabilidades eles têm capacidade de assumir.

3) Com a participação de toda a família, faça uma lista de todas as responsabilidades que vêm junto com o animal. Deixe a lista exposta na casa, para que todos possam consultar.

4) Estimule a escolha das tarefas pelas próprias crianças, respeitando suas afinidades e disposição. A chance de os filhos cumprirem seus deveres é maior quando há identificação com a atividade.

5) Tente incluir os pequenos em visitas ao veterinário e à pet shop, para que eles acompanhem o retorno de profissionais sobre a saúde do peludo. Isso ajuda a dar mais seriedade nos cuidados do pet.

Para finalizar, Bábara acrescenta que não há consenso entre especialistas sobre a fase ideal para a criança ter um pet. Com supervisão adequada, segundo ela, qualquer família pode ter um peludo em casa.

Por Rafael Pinto - Vida de Cão

quarta-feira, 19 de março de 2014

Gatos podem ser adestrados? Conheça os principais mitos sobre os pets


Descubra o que é mito e o que é verdade na vida dos bichanos e entenda melhor o mundo dos gatos.

Muito é dito sobre o mundo felino, e algumas informações já são tidas como verdade no mundo todo; no entanto, boa parte do que se diz a respeito dos gatos não passa de mito – confundindo a cabeça dos que sentem simpatia pelo animal, mas seguem temerosos por acreditar em diferentes crenças; como a de que os bichanos são traiçoeiros.

Pensando nisso, a Toca dos Pets elaborou uma lista para desvendar cinco dos maiores mitos sobre gatos, apontando o que é real e o que não passa de crendice. Confira, a seguir, algumas das maiores mentiras e verdades sobre o mundo felino, e mude a sua maneira de pensar em relação aos bichanos (que, ao contrário do que se diz, podem ser muito afetuosos e até protetores).

Gatos não gostam de água
Esta é uma das crendices mais famosas sobre os felinos, mas não é real. Gatos não acostumados podem ter certo receio ao entrar em contato com a água; no entanto, quando expostos a ela desde filhotes, este problema não existe. Para reforçar a porção mito dessa informação, basta citar raças como a Turkish Van – que não só adora água como também é conhecida popularmente como a raça do “gato-nadador”.

Gatos têm sete vidas
A expectativa média de vida de um gato é de 15 anos (e esse número cai para dois anos caso o bichano viva na rua) e, embora possam viver até 20 anos se bem cuidados e protegidos, sua vida é uma só – portanto, não tente confirmas a hipótese das sete vidas com seu bichano. Não vai dar certo!

Gatos pretos dão azar
Esse mito surgiu na Idade Média e segue como real para muitos até hoje – embora também haja países (como Japão e Reino Unido) onde os gatos pretos são um símbolo de sorte.

Gatos não podem ser adestrados
Os gatos são mesmo mais independentes e até “desobedientes” que os cães; entretanto, isso não significa que não tenham a capacidade de aprender e executar comandos. Na Rússia há, inclusive, o famoso Teatro dos Gatos de Moscou, que conta com uma grande quantidade de felinos que podem ser considerados especialistas em acrobacias e truques diversos.

Gatos sempre caem de pé
Se a altura de que o felino cai for maior que um metro, a informação é verdadeira – no entanto, isso não significa que ele não possa se machucar na queda, e isso só seria verdade se os gatos realmente tivessem sete vidas.

terça-feira, 18 de março de 2014

Conheça o fantástico e eficiente trabalho dos cães-guias


Saiba mais sobre a atuação de cachorros como terapeutas e entenda o trabalho do cão-guia.

Enquanto a capacidade da maioria dos cães domésticos é desenvolvida, apenas, para que se comportem, aprendam truques e entendam comandos, há cachorros de algumas raças específicas sendo estimulados em treinamentos que vão muito além da simples obediência – podendo ser usados como ferramentas vivas que fazem a diferença na vida de pessoas com deficiências físicas ou intelectuais.

Os cães-guias são um exemplo perfeito disso, e basta observar a vida de deficientes visuais que contam com a companhia de um destes cachorros para saber como essa ajuda pode ser valiosa. Embora o item faça parte de sua denominação, esses cães não só guiam seus donos como, também, oferecem segurança, proteção e mais oportunidades de socialização aos seus proprietários – aproximando-os, cada vez mais, de uma vida na qual o equilíbrio físico e emocional são presentes.

Labrador e Golden Retriever são, em boa parte das vezes, os escolhidos para funções dessa natureza (já que são cães bastante dóceis e fiéis); entretanto, raças como Pastor Alemão, Boxer e Collie também podem ser igualmente condicionadas nesse tipo de adestramento terapêutico. Selecionados ainda filhotes, os cães-guias recebem treinamentos específicos que são divididos em três fases distintas.

Na primeira, é preciso que o cachorro, ainda filhote, conheça os comandos básicos de obediência e aprenda a viver em sociedade, recebendo bastante amor e carinho de quem quer que sejam seus donos. A partir disso, o dócil cão passa a receber um treinamento mais específico e focado que dura cerca de sete meses – aprendendo a desviar de obstáculos, detectar saídas e entradas de lugares diversos e a identificar objetos e possíveis ameaças, entre outros.

É aí que o cão passa a ser treinado junto com a pessoa que será “guiada” por ele, formando laços afetivos para que se tornem um verdadeiro time em um período de até 21 meses. Quem já viu um cão-guia em ação sabe que a sua ajuda é extremamente benéfica para as pessoas com deficiência visual que, com a companhia do animal, podem realizar tarefas variadas que seriam muito difíceis sem a ajuda do cão – que indica caminhos e afasta perigos enquanto junto ao seu dono.

Ao contrário do que possa parecer, o trabalho dos cães terapeutas também pode ser de muito valor para os deficientes físicos – já que, com o treinamento correto, os cachorros também podem ajudar estas pessoas em variadas tarefas do dia a dia, como abrir e fechar portas, levantar da cama e até buscar um objeto.

Além disso, até mesmo os deficientes intelectuais (como os portadores de Síndrome de Down) podem evoluir muito com a ajuda dos cães que receber treinamentos específicos, podendo aumentar tanto os níveis de confiança como os de socialização e responsabilidade – levando uma vida com mais independência e conquistas.

segunda-feira, 17 de março de 2014

Gatos: veja dicas para preservar a caixa de areia do seu pet


Saiba como cuidar da caixa de areia do seu gato para mantê-la preservada e limpa.

Higiênicos por natureza, os gatos nem mesmo precisam de muito treinamento para aprender a usar suas caixas de areia e; em pouco tempo dentro de um espaço confinado e pequeno com o objeto, naturalmente, os felinos já conseguem assimilar a importância e as vantagens do seu uso.

No entanto, uma série de dúvidas em relação à limpeza e aos cuidados com as caixas de areia podem surgir na mente de quem acaba de comprar ou adotar um novo gatinho.

Não há muito mistério para que os gatos entendam que é dentro da caixa de areia onde eles devem fazer suas necessidades, mas ter um desses acessórios a mais na casa pode ser uma boa ideia para quem é dono de mais de um bichano.

Em relação ao tipo de areia usado na caixa, cabe ao dono do pet fazer o teste, variando entre as opções disponíveis para saber com qual delas os seus gatinhos se adaptam melhor: granulada, madeirinha, pedrinhas ou sílica. Confira a seguir algumas dicas especiais para manter limpa e preservada a caixa de areia do seu pet felino:

- Deixe folhas de jornal embaixo da caixa para facilitar a limpeza quando seu gato derrubar areia quando usá-la.

- Coloque a caixa em um local firme (de preferência no chão). Os gatos se incomodam quando a caixa balança, e isso pode facilitar acidentes.

- Não deixe a caixa de areia próxima à alimentos ou água do felino. Os gatos são muito higiênicos, e podem acabar evitando tanto o uso da caixa como o ate de se alimentar.

- Coloque a caixa em locais de fácil acesso para o animal, sem qualquer tipo de dificuldade ou obstáculos.

- Mantenha a caixa sempre limpa. Os felinos podem acabar segurando suas necessidades (ou fazê-las em locais inapropriados) quando acham sua caixa de areia muito suja.

- Sempre tenha uma caixa de areia para cada gato da casa e uma de sobra. Se possível, mantenha caixas em lugares diferentes da casa.

sexta-feira, 14 de março de 2014

Agility: conheça o esporte canino de superação de obstáculos


O esporte ganha cada vez mais fãs e adeptos em todo o mundo.

Donos de animais de estimação estão sempre em busca de atividades divertidas para praticar com seus pets, juntando exercícios físicos tão necessários para os animais com brincadeiras que podem estreitar ainda mais os laços entre eles. Com isso em mente, cada vez mais pessoas encontram no agility para cães a solução perfeita para entreter, exercitar e se relacionar com seus pets.

Praticado em duplas, o agility une o cão e seu dono em um percurso com diversos obstáculos a serem superados, permitindo que sejam destacados o nível de interação da dupla e a capacidade e agilidade do animal. Com objetivos fundamentados no hipismo, esse esporte pode ser descrito como uma prova de habilidades que tem um circuito específico a ser concretizado pelo cão - que recebe a ajuda e o incentivo do seu dono em todas as etapas do percurso.

Dividido em duas categorias distintas – standard, para cães de grande e médio porte, e midi ou mini, para cachorros de pequeno porte – o agility para cães é regulamentado por uma Federação Internacional, e cada prova conta com uma média que varia entre 12 e 20 obstáculos, sendo a velocidade (e consequentemente, a agilidade) do cão o principal critério de desempate.

Além do tempo em que a prova é realizada por completo, as infrações cometidas pelo cão ao longo do trajeto também são de grande relevância para o resultado das competições desse esporte, regulamentado no Brasil pela Confederação Brasileira de Agility em conjunto com a Confederação Brasileira de Cinofilia.

Benéfico além dos laços afetivos e da prática de atividades, o agility (que pode ser praticado por todo tipo de raça e porte canino) também é um esporte que incentiva o aprendizado de diferentes comandos por parte dos cães – que devem ter adestramento básico de obediência para que possam passar pelos treinamentos necessários para praticar o esporte com sucesso.

A principal raça usada na prática do agility entre os standards é a border collie , que se destaca tanto em relação às outras que, em algumas competições, já existe uma categoria separada, onde competem todas as raças menos a border collie.

Fonte: Dr. Fábio Toyota (CRMV – SP 10.687), Médico Veterinário formado pela Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia – Unesp e responsável pelo setor de Oncologia Médica e Cirúrgica em Hospital Veterinário de São Paulo. Dr. Toyota é integrante da equipe de veterinários do portal CachorroGato.

quinta-feira, 13 de março de 2014

Quem ama cuida! Não esqueça de vacinar seu cão ou gato


Imunização é importante para evitar doenças e infecções.

Ter um animal de estimação significa ter um amigo que precisa de atenção, carinho e cuidados. Tanto o cão como o gato, necessita tomar vacinas para assegurar uma boa saúde. Por isso o controle da carteira de vacinação dos animais é muito importante. Igual aos humanos, eles precisam se proteger de doenças e infecções, que muitas vezes podem levá-los a óbito.

A vacina contra a Raiva é a única obrigatória em todo o território brasileiro, para cães e gatos. A primeira dose deve ser aplicada em animais a partir de 3 meses de idade. O reforço com a segunda dose acontece após 30 dias da primeira, e depois o reforço deverá ser feito anualmente.

“Não existe diferença dessa vacina aplicada na Clínica e nas campanhas. A diferença está apenas no atendimento do seu animal de estimação, que na clínica passará por uma avaliação clínica antes de ser vacinado e não estará exposto ao risco de brigas, fugas e de pegar outras doenças”, afirma a médica veterinária da Clínica Malucão, Dra. Denise Rodrigues.

CÃES

Os proprietários de cães devem iniciar a vacinação em seus amigos a partir dos 45 dias de vida, imunizando-os com as vacinas múltiplas (V8 ou V10) e com a Antirrábica.

Segundo a Dra. Denise, o ideal é que o cão seja vacinado com a primeira dose da vacina V8 logo aos 45 dias, sendo necessário realizar mais dois reforços dessa vacina, um a cada 21 dias, completando três doses no total. “Após isso, o animal receberá um reforço dessa vacina a cada ano”, explica.

A V8 previne a Cinomose Canina, Hepatite Infecciosa Canina, Parainfluenza Canina, Parvovirose Canina e Coronavirose Canina. Além dessas doenças virais, a vacina também protege contra as infecções causadas por Leptospira sp.

Já a aplicação da V10 é indicada para vacinação de cães sadios de 6 semanas de idade ou mais velhos, como auxiliar na prevenção da Cinomose Canina, da Hepatite Infecciosa Canina (ICH), da Parainfluenza Canina, da Enterite e Parvovírus Canino (CPV), e das Leptospiroses.

“A diferença da V8 para a V10 é que na última existe um tipo a mais de adenovírus, e um tipo a mais de leptospira”, esclarece Dra. Denise.

GATOS

Também no caso dos gatos, as primeiras vacinas podem ser aplicadas a partir dos 45 dias de vida. As principais são a vacina polivalente felina e a antirrábica.

A polivalente felina possui três versões: Tríplice (V3), Quádrupla (V4) e Quíntupla (V5). A diferença entre elas está na quantidade de doenças que cada uma previne.

A vacina V5 protege o gato da Panleucopenia, Complexo da Gripe (Rinotraqueíte, Calicivirose, Clamidiose) e Leucemia. É considerada a mais completa do mercado! Já a V4 não imuniza contra a Leucemia. E por sua vez, a V3 apenas protege contra Panleucopenia e duas doenças do Complexo da Gripe (Rinotraqueíte e Calicivirose).

Apesar de saberem da importância da imunização, "a maioria dos proprietários de felinos não vacina os animais", alerta a Dra. Denise.

O reforço da vacina polivalente felina e da Raiva também devem ser anuais.

VACINA NACIONAL E IMPORTADA

Quando se pensa em vacina, surge uma dúvida comum entre a população: aplicar vacina nacional ou importada? Para Denise Rodrigues, é importante ressaltar que existem sim diferenças entre as duas fórmulas.

Nas clínicas veterinárias a vacina utilizada é a importada, pois sua fórmula é reconhecida e completa. Já a nacional, frequentemente usada em lojas de produtos agropecuários é considera de menor qualidade, porque não produz uma quantidade de anticorpos suficiente para a imunização dos animais.

“Muitas vezes o proprietário nesses locais acaba pagando o mesmo valor ou pouco menos que nas clínicas veterinárias, porém está expondo seu animal ao risco de ficar doente, já que estas vacinas nacionais são de menor qualidade, com produção mais barata, induzindo a menor produção de anticorpos. Isso sem falar nos risco de armazenamento inadequado, com temperaturas acima das estabelecidas pelo Ministério da Saúde e pelo próprio fabricante do produto”, conta.

Um grande risco também para os cães e gatos é a vacinação feita por pessoas que não são médicos veterinários e, portanto, não são aptos para fazer uma avaliação clínica nos animais. “Eles podem estar vacinando animais doentes, que acabam por piorar ou vir a óbito” alerta Denise.

terça-feira, 11 de março de 2014

5 dicas para cuidar do seu gato idoso


Gatos com mais de setes anos já podem ser considerados idosos e portanto, precisam de cuidados especiais para continuarem saudáveis e felizes.

Os gatos precisam, assim como nós, de cuidados especiais quando idosos, cuidados estes diferentes de um gato mais jovem. A partir dos sete anos, alguns felinos já podem ser considerados idosos, e estudos certificam que cerca de 90% dos gatos com mais de 12 anos possuem artrite e precisam de atenção redobrada dos seus donos, que devem sempre verificar a mobilidade do felino e possíveis dores que apareçam.

Entre outros pontos, a doença dental também costuma ser um problema nos gatos idosos, o que faz o animal perder vários dentes, tenha dificuldade para comer e sinta muitas dores, ocasionado a perda de peso e de pelo. Problemas renais, de tireoide, no fígado e no coração também costumam aparecer em animais com idade avançada.

Confira algumas dicas para cuidar do seu gato idoso e deixa-lo o mais confortável possível nesse período de idade avançada.

Visite o veterinário periodicamente

Quanto maior a idade, mais atenção do veterinário seu gato precisará . Por isso, para animais idosos, o ideal é ir ao veterinário pelo menos duas vezes por ano. Mesmo que ele esteja saudável, aparentemente, algumas doenças podem se esconder, e exames devem ser feitos. Não se esqueça de solicitar, também, uma avaliação da condição corporal durante cada visita ao veterinário, pois ela identifica se seu gato está no peso ideal, não magro demais ou gordo demais.

A alimentação de um gato idoso precisa ter proteínas em quantidades ideais

Na sua essência, os gatos são carnívoros e precisam de nutrientes, como taurina e ácidos araquidônicos, nutrientes estes que apenas carnes animais oferecem. Dietas vegetarianas para gatos  idosos podem fazer com que eles percam energia. Não se esqueça de consultar o veterinário para alimentar seu gato com uma dieta apropriada para idade dele.

Mantenha o peso corporal do seu animal 

Gatos acima do peso  possuem uma tendência maior em ter diabetes, doença de pele, doenças hepáticas e câncer. Com a idade avançada, o problema de peso pode se tornar ainda maior. Novamente, consulte o veterinário para seguir uma dieta adaptada ao estilo de vida do seu animal; ele pode ajudá-lo a escolher uma dieta adequada para o seu gato.

Brinque com o seu gato

Nunca deixe seu gato parado só porque ele está idoso. Procure, todos os dias, usar brinquedos interativos , quebra-cabeças de alimentos e deixa-lo passear um pouco, com sua supervisão. Dessa forma, ele mantém as articulações saudáveis e ainda gasta algumas calorias.

Acomode seu gato idoso adequadamente 

Gatos que possuem artrite podem se adaptar melhor com caixas de areia  com lados menores, que facilitam a entrada e a saída da caixa. Além disso, dê uma cama macia para seu felino; cobertores e toalhas podem deixa-la ainda mais confortável. Outro ponto importante é deixar a comida e a água em lugares de fácil acesso, sem escadas ou barreiras no caminho, que dificultem a vida do animal.

segunda-feira, 10 de março de 2014

Animais de estimação devem ser ensinados a conviver


Para treinadores, a participação do dono no processo é indispensável, ou não atingirá os objetivos.

Adestrar um cão exige, acima de tudo, paciência e perseverança, já que será necessário repetir inúmeras vezes os comandos. Esse trabalho pode ser comparado ao de educar uma criança e torna-se mais efetivo com a participação do dono. Em tempos em que o animal de estimação é como um integrante da família, circulando por todos os ambientes da casa ou espaços públicos, esse trabalho torna-se essencial.

“Existe uma diferença muito grande entre o espaço que o pet ocupa hoje na família, em relação ao de antigamente, em que o cão vivia no quintal. Esse relacionamento agora é muito mais íntimo. Colocar o proprietário para aprender essa comunicação com o cachorro proporciona harmonia dentro de casa e nos lugares que eles frequentam juntos”, comenta o treinador de cães Alexandre Zanetti, do Clube de Cãompo do Hotel Fazenda para Cães.

Para a psicóloga e adestradora de cães Ana Paula Cestari Astrulakis, consultora da Boutique Pet Farm, o dono tem peso de 50% na eficácia do treinamento. “Se não tiver uma dedicação total do dono, o resultado não será o esperado”, afirma.

Segundo os profissionais, como o adestrador não pode estar todos os dias no ambiente residencial, o dono precisa dominar esses comandos e entender o comportamento do animal para o relacionamento se tornar muito melhor. É o chamado adestramento em parceria.

“O treinador vai ficar, em média, duas vezes por semana e em torno de 1h com o animal. É o proprietário que terá o contato diário e poderá comunicar a evolução do cachorro e os problemas que surgirem no dia a dia, facilitando o aprendizado. Daí a importância de tudo ser conversado desde a entrevista, e a família participar ativamente”, ressalta Ana Paula.

“Se o dono coloca os exercícios na rotina cotidiana, a evolução do cão é muito maior e a socialização também”, completa Zanetti.

Postura
Ele ressalta que o cachorro pode acabar se condicionando apenas ao adestrador se o proprietário não tiver a postura correta e não conseguir se comunicar com o animal ou não utilizar a mesma linguagem e elementos para ele executar os exercícios.

“Ele é quem convive diariamente com o cachorro. O treinamento não deixa de ser uma rotina. É preciso saber onde e de que forma ela será estipulada para moldar o animal – o que se chama hoje de obediência básica doméstica, como, por exemplo, o cão assistir à TV deitado ao lado do sofá ou frequentar espaços íntimos da casa ou shoppings com o comportamento desejado”, detalha.

Para tal, é preciso expor o cachorro a essas situações com o contato direto do seu dono para avaliar seu comportamento. “Não há como colocar um cachorro para ir se comportar adequadamente no shopping se ele nunca foi”, cita.

Processo conjunto
Ana Paula reafirma que o adestramento é um processo contínuo, já que, depois de apreendido com o adestrador, será praticado ao longo da vida do animal.

O adestramento promove um bem-estar entre o dono e o animal, como passear com o cão ao lado e sentar-se com ele em um banco de praça. “Quanto mais o proprietário souber usar os comandos, mais irá harmonizar a convivência”, diz.

Nunca é tarde para ‘educar’ seu animal
Embora o adestramento seja ideal em filhotes, é possível modificar o comportamento de cães adultos. Se mesmo depois de adulto ele começa a fazer xixi em lugares indevidos da casa ou não obedece às suas ordens, por exemplo, ainda é momento de adestrá-lo.

Embora a dificuldade seja maior, nunca é tarde para tentar adequar o comportamento do pet. “Essas posturas podem estar relacionadas até mesmo a mudanças fisiológicas e ao desenvolvimento, como a maturidade sexual ou excesso de testosterona, que o faz marcar vários lugares. Ou ainda carência e mudanças na rotina da casa, como a chegada de uma visita. Se o dono se dedica junto com o treinador, o resultado vem”, explica Zanetti.

O adestramento vai muito além de comandos para sentar ou andar ao lado do dono em um passeio. Ele permitirá ao proprietário condicionar seu cão aos hábitos da casa, entender como se comunicar com o animal e avaliar os motivos do seu comportamento inadequado. “Ele vai aprender um ‘pacote’ de informações que o ajudará a compreender esse comportamento, trabalhar a ansiedade do animal e ajudá-lo na transformação”, explica.

Às vezes se descobre um meio de comunicação que se torna o foco do processo de adestramento em um cão adulto. Um elemento que será para ele uma grande recompensa ou agrado, como uma bola ou biscoito, que aumenta muito a chance de trabalhar um cachorro adulto. “Às vezes, o dono chegar e brincar com uma bola e depois guardá-la cria uma rotina íntima e um vínculo de associação pelo qual se consegue fazer os exercícios que se deseja que ele execute”, ensina.

sexta-feira, 7 de março de 2014

Veja como pode ser feito o transporte de animais em viagens aéreas

A partir de agora, o Brasil emite passaporte para cães e gatos.
Para o transporte de animais de estimação em viagens de avião, o passageiro deve se atentar às regras de cada companhia aérea para o carregamento do animal e ainda cumprir alguns requisitos para segurança e conforto do pet.

No caso da Avianca, a companhia pede para o passageiro entrar em contato com a Central de Vendas, 48 horas antes do voo, para verificar a possibilidade de transporte do animal – limitado ao transporte de um animal por voo.

Antes de embarcar

O cliente da TAM Linhas Aéreas deve, por exemplo, acomodar o cão ou o gato (no caso de filhote, só é permitido o transporte dos que tenham mais de 8 semanas de vida) em uma caixa de transporte, conhecida como kennel, desde que: seja sem rodas, à prova de vazamentos, seja fabricado em material resistente para evitar que o pet escape (no caso de madeira, o embarque não será aceito), tenha espaço para que o animal fique em pé e consiga dar uma volta em torno de si, e possua orifícios que permitam a ventilação total da caixa. Além disso, a caixa deve estar forrada com material absorvente (jornal, por exemplo) como o site elucida; e ainda a embalagem deve ser identificada com nome, endereço e telefone do cliente.

A companhia informa ainda que, caso o bicho de estimação exceda o limite de peso estipulado (ou mesmo no caso animais de outras espécies não citadas acima, serão transportados como carga). Ademais, o carregamento pode ser realizado na cabine de passageiros, desde que o peso da caixa e do animal de pequeno porte, somados, não ultrapassem os 10 kg. Na Azul, o peso máximo é de 5 kg (animal + pet container)

Existe ainda condição específica para o transporte na cabine ou no porão realizado em voos nacionais e internacionais. E segundo, o Aeroporto Internacional de Guarulhos, como há um limite máximo para o transporte de cargas vivas por voo, o ideal é que o passageiro faça uma reserva com antecedência junto à companhia.

Voos nacionais

Entre outras instruções reveladas nos sites da Avianca, Azul e TAM está a documentação exigida: atestado de saúde emitido pelo veterinário com validade de 10 dias, a partir da data da emissão do documento; e um certificado de vacinação antirrábica (para animais com mais de três meses de idade), sendo que a vacina precisa ser aplicada de 30 dias a um ano antes do embarque.

E no caso de filhotes com menos de três meses, e que não tenham tomado a primeira vacina, poderão embarcar junto com o passageiro se houver uma autorização do veterinário.

A Azul informa ainda que os passageiros que tenham suas viagens destinadas a Fernando de Noronha, é necessário ainda uma autorização de Entrada de Animais na Ilha, expedida pela Secretaria de Meio Ambiente e Turismo de Fernando de Noronha.

Se o transporte for no porão, o peso do animal somado a caixa de condução não deve exceder 45 kg. E as dimensões máximas da caixa permitidas são 94 cm de comprimento, 64 cm de largura e 61 cm de altura. A documentação para a cabine e porão é a mesma.

Taxas

No caso de carregamento de animais na cabine, o pagamento cobrado até o destino final é de excesso de bagagem tanto em voos nacionais como em voos internacionais, seja na cabine ou no porão.

Ainda na TAM, a taxa é de R$90 + total do peso da caixa de transporte e do animal multiplicado por 0,5% da tarifa cheia, do trecho doméstico que será voado. No caso de voo internacional a taxa é de US$ 50 + excesso de bagagem + taxa/imposto (no caso de alguns países que exigem uma dessas cobranças). O valor cobrado pelo ao excesso de bagagem se refere a duas bagagens.

Já a Azul cobra uma taxa de R$ 140 por trecho. E cada cliente tem o direito de levar apenas um pet durante o voo, sendo permitido até três animais domésticos por voo, “desde que tenham mais de 4 meses de idade e sejam transportados com segurança e em embalagem apropriada.

Cão-guia

No caso especial de passageiro com um animal de serviço, o cão-guia deve estar com coleira e ao lado do passageiro, na primeira fila, e, obrigatoriamente, sem custo adicional ao passageiro. Para isso, o cliente também deve informar antecipadamente a companhia aérea, apresentar a documentação necessária do pet e um atestado médico que evidencie a necessidade do passageiro de levar o cão-guia.

Documentos

No último mês de fevereiro, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento passou a emitir passaporte para cães e gatos. Este documento substituiu o Certificado Veterinário Internacional (CVI), e não é obrigatório.

O novo documento levará o nome e endereço do dono do pet, além de uma descrição do animal (nome, espécie, raça, sexo, pelagem e estimativa da data de nascimento), número de identificação eletrônica do animal (microship).

Como tirar o passaporte?

O Ministério da Agricultura ainda informa que o documento será expedido em inglês, português e espanhol. E para que o animal tenha uma identificação eletrônica, o dono deverá levar o bicho de estimação a um veterinário para implantação de um microship, e então facilitar a identificação dele em qualquer país.

Depois é necessário ir até uma unidade do Sistema de Vigilância Agropecuária Internacional (Vigiagro), localizadas em aeroportos, portos e postos de fronteira dos estados brasileiros para expedir o documento.

Atualmente, os únicos países que aceitam o Passaporte para Trânsito de Cães e Gatos do Brasil são: Argentina , Uruguai, Paraguai e Venezuela*. “Cada país tem requisitos específicos para autorizar o ingresso de cães e gatos no seu território”, diz  o ministério. Por isso, “é importante que o proprietário planeje com antecedência a viagem do seu animal para ter tempo suficiente de atender todas as exigências do país do destino, o que às vezes pode requerer alguns meses”.

Para mais informações sobre a documentação necessário para o país de interesse acesse o site: http://www.agricultura.gov.br/animal/animais-de-companhia/transporte-internacional

quinta-feira, 6 de março de 2014

Escolher um pet e encontrar um namorado é mais similar do que você imagina


Para escolher um pet ideal, futuros donos precisam passar por um processo muito similar ao recomendado por especialistas na busca por verdadeiro amor.

Ter um animal de estimação significa ter um amigo que você poderá contar nos tempos difíceis e alegres.  Ele sempre estará do seu lado, torcendo por você, movido simplesmente pelo amor e pela alegria de tê-lo como dono. 

Embora pareça que todos os animais irão cumprir a função de ser o “pet perfeito” para os seus donos, a verdade é que existem sinergias entre os animais e seus respectivos donos.  Como qualquer bom relacionamento entre pessoas, a personalidade e o estilo de vida necessário para fazer aquele animal feliz devem ser considerados antes de trazê-lo para a sua vida.

Afinal, um animal de estimação fará parte do seu dia-a-dia por mais de uma década.  Nesse sentido, o momento de escolhê-lo deve ter a mesma importância do que a escolha de um amigo ou par perfeito. 

Com isso em mente, procurei as dicas mais indicadas por especialistas sobre como encontrar o par perfeito e as adaptei para animais de estimação, ou seja, um dos seus melhores amigos pelas próximas duas décadas.

1. Conheça a si mesmo antes de trazer um animal para a sua vida

O auto conhecimento é um dos fatores mais importantes a serem considerados na hora de adotar um animal de estimação.  Não adianta, por exemplo, adotar um cachorro que exigirá horas de caminhadas por dia se você é uma pessoa que gosta de dormir até tarde e relaxar no sofá nos tempos livres.

Ao se conhecer e entender os motivos pelos quais você quer trazer um animal de estimação para a sua vida, você conseguirá entender o papel que ele terá na sua rotina.  Assim, poderá ter por perto um animal que agregará no seu dia-a-dia. 

2.  Saiba por que você procura em um animal de estimação

Por que você quer um animal?  Em casos em que ter um animal foi uma ideia para tentar amenizar um problema na vida dos donos, como, por exemplo, uma insegurança no casamento, aconselho resolver esse problema antes de adquirir o animal. 

Da mesma forma que um ter um filho não resolverá esses problemas, trazer um cachorro ou gato para casa com a expectativa de que eles preencham esse tipo de vazio pode ser problemático. Na maioria de casos como esses, o que se vê é que, quando se trata do que importa para ser feliz, o animal de estimação ficará em segundo plano e não terá o que é necessário para si.

Ter um animal de estimação deve ser uma troca e uma verdadeira convivência entre dono e pet.  O seu animal te fará uma pessoa melhor mas, ao mesmo tempo, exigirá o seu tempo, atenção carinho.  Por esse motivo, ter um animal para te fazer companhia e te acompanhar no seu dia-a-dia são motivos que agregam à sua vida e à dele.

3. Conheça diversos animais e veja o que mais encaixa com você

Não se apegue ao primeiro animal que você vê.  Conheça diversos cachorros e gatos e busque entender o máximo que puder sobre ele e suas características antes de escolher o que mais encaixa com você.

Os animais tem personalidades diferentes e, por conta disso, exigem cuidados e rotinas diferentes.  Ao interagir com diversos animais e entender mais sobre eles, você notará essas diferenças e poderá fazer a escolha que mais combina com você. 

4. Se um não quiser, dois não ficam juntos

Não é só você que tem que conhecer e escolher o animal, mas ele também tem que sentir a sua energia e ver se combina com ele.  Em diversos casos, ao não se abrir completamente com o animal, donos adquirem animais que trazem mais preocupações para a sua vida do que felicidade e amor.  Nessas situações, tanto os donos quanto os animais ficam infelizes e a taxa de abandono, consequentemente, sobe.

Sendo assim, é importante que você interaja com o animal por algum tempo antes de levá-lo para casa. Alguns locais onde você pode adquirir animais já trabalham com essa proposta, sendo que um deles é o evento Adote Um Melhor Amigo, organizado pelo Linkanimal, onde os animais ficam soltos em um ambiente descontraído.  Assim, os futuros donos podem interagir com diversos animais e vice-versa, permitindo que surja aquele momento de “verdadeiro amor” que comumente existe entre donos e seus pets.

5. Esteja preparado para fazer pequenas mudanças na sua vida

No momento que você trouxer um animal para a sua vida, seja ele um gato ou um cachorro, ela irá mudar.  O seu horário de acordar e dormir e provavelmente a sua rotina terá  que ser adaptados para incluir a entrada desses animais.  Estudos revelam que gatos baseiam a sua rotina diária no dia-a-dia do dono, por exemplo.  Se a sua rotina não comportar a de um gato, as chances dela ter que mudar são grandes.