quarta-feira, 28 de dezembro de 2016

Dicas para viajar com os animais de estimação


Para as pessoas que possuem animais de estimação, as viagens representam um momento de indecisão. Posso levá-lo? Ele ficará bem sem a minha companhia, em casa? Ou talvez fosse melhor deixá-lo em um hotel para animais, ou com um cuidador profissional? Tanto para quem pretende mantê-los em casa durante este período, quanto para aqueles que desejam levá-los, um veterinário especialista em comportamento animal pode ajudá-lo nessa hora.

Segundo a editora do Portal Animalivre, Vininha F. Carvalho, uma opção é ter alguém que possa ficar em sua casa, de confiança e, que possa tratá-lo com carinho e dedicação.

A rotina é mantida e o animal permanecerá no local em que se sente mais seguro.

Contudo, nem sempre isto é viável. Por outro lado, um animal sociável pode ter nos hotéis para pets uma alternativa interessante, pois oferece a vantagem de poder interagir com outros animais.

Entre as duas opções, estão o pet siter ou pet walker, que pode visitar sua casa e passear com o cão durante o período em que você estiver fora, preferencialmente duas vezes ao dia.

Atualmente, no Brasil e no exterior, a maioria dos hotéis permite a presença de animais, isto facilita na definição do roteiro.

Pela liberdade e praticidade, o carro costuma ser o meio de transporte mais recomendado para levar os animais nas viagens.

É importante ele esteja acostumado a andar de carro. Caso contrário, é necessário prepará-lo para a viagem semanas antes. Voltas curtas ajudam o animal a se sentir mais familiarizado com a experiência.

Para evitar que ele fique muito agitado, o animal antes da viagem pode ser estimulado a ficarem cansados, principalmente os hiperativos.

Dar um passeio de coleira pela vizinhança poderá ajudá-lo a gastar mais energia. Dessa maneira ele ficará mais calmo durante a viagem, quem sabe até dormirá.

É imprescindível, também, saber se o animal está bem para poder encarar algumas horas de estrada. Além disso, ele deve estar com as vacinas em dia, em especial a antirrábica.

Alguns animais sentem enjoos com o balanço do carro e, para evitar que isso aconteça, é recomendável em viagens de até 12 horas, ele não deve ser alimentado nas três horas que antecedem a partida, nem durante o trajeto.

E ainda, que o animal esteja acostumado com a estrada e não sofra de náuseas e vômitos, a recomendação é oferecer uma quantidade menor do que o habitual de alimento, antes da viagem, até para não estimular a defecação.

Em trajetos muito longos é importante parar para descanso, oferecer água e dar uma volta com o animal. Mas é preciso tomar cuidado com a quantidade de água oferecida, pois o excesso pode causar indisposição.

"O horário deve ser definido de acordo o clima, que precisa ser ameno e com pouco trânsito para evitar que ocorra o estresse.

As paradas devem ser obrigatórias para que possam atender as necessidades fisiológicas. Jamais o deixe sozinho dentro do carro, principalmente em dias quentes, isto pode ser fatal", orienta Vininha F. Carvalho

A temperatura dentro do carro precisa ser agradável, de forma que o animal não receba luz direta do sol e conte com boa ventilação. Ar condicionado é bem-vindo, desde que esteja numa temperatura ambiente.

Os animais não podem viajar soltos dentro do carro e, sim, acomodados numa caixa de transporte apropriada, grande o bastante para que o animal possa permanecer de pé, e que consiga dar uma volta em torno de si mesmo.

De acordo com o Código de Trânsito Brasileiro não tem nenhuma especificação sobre o cinto, porém para garantir a segurança de todos no carro, é recomendável tomar alguns cuidados para eles serem mais bem acomodados. No mercado já existem caixas transportadoras próprias para todos os tipos de animais.

Para o transporte aéreo, existem diversas restrições de acordo com cada companhia. Não é recomendado transportar, por exemplo, fêmeas prenhes, animais idosos e/ou portadores de doenças cardiorrespiratórias ou neurológicas.

Cães braquicéfalos, ou de "focinho curto", como boxers, pequinês, buldogues e pugs geralmente são proibidos de viajar em aviões.

Antes de viajar, providencie uma plaqueta com seu nome, endereço e telefone, e coloque-a na coleira dele. Também vale a pena adicionar o nome e endereço de onde vai estar hospedado.

quinta-feira, 22 de dezembro de 2016

7 motivos questionáveis de quem abandona o animal de estimação


Quando as férias começam, um problema recorrente ganha contornos cruéis: o abandono de animais domésticos. No Brasil, a quantidade de cães e gatos que são sumariamente despejados aumenta em 20%, em média, segundo entidades protetoras de animais. Viagens são apenas um dos motivos questionáveis para o abandono dos bichos.

1 Mudança de residência
Um dos motivos mais citados nas pesquisas diz respeito à mudança de casa para uma menor ou para algum condomínio que não permite animais. Aqui o problema é o conceito de animal de estimação, que não deve ser considerado algo descartável. Ao contrário, quem compra ou adota um cão ou gato deve saber que esses animais vivem, em média, mais de 15 anos. A família precisa considerar este "membro da família" na hora de fazer seus planos de mudança. O novo lar deve ser adequado para o grupo todo, inclusive os eventuais bichos que os humanos dizem estimar.

2 Ninhada inesperada
Outra motivação comum de se ouvir é que os bichos foram abandonados porque a fêmea teve vários filhotes. Este problema é um dos mais cruéis, pois pode ser facilmente evitado. A posse responsável de cães e gatos prevê a esterilização dos bichos, que evita a procriação indesejada. Em algumas cidades do país, o comércio e a adoção de animais não castrados são proibidos por lei. Esse é um procedimento cirúrgico simples e razoavelmente barato, e muitas entidades fazem o procedimento gratuitamente. Além de ser um gesto de amor pelo bicho, também é uma ação de utilidade pública, pois ninhadas abandonadas nas ruas aumentam o risco de transmissão de doenças.

3 Falta de dinheiro
Alimentar e medicar o animal de estimação pode não ser muito barato, especialmente pra cães de raça da moda, pois carecem de cuidados especiais. E a tendência é que o gasto aumente na medida em que os animais vão ficando mais velhos. Essa conta deve ser feita na hora de decidir por ter um animal em casa. Abandonar o bicho no momento em que ele mais precisa de cuidados é duplamente cruel: ele terá mais dificuldades em viver razoavelmente bem por conta própria, nas ruas, e terá menor potencial de adoção por estar mais velho.

4 Comportamento inadequado
Animais têm temperamentos e perfis variados, como acontece com os humanos, aliás. É fundamental que a família pesquise sobre as característica do bicho que pretende ter em casa para não ser surpreendida no futuro e "ter" que abandonar o companheiro depois. E se o comportamento considerado inadequado "aparecer" com o tempo, o que é muito raro, há vários tratamentos e truques que veterinários podem recomendar para colocar o bicho na linha novamente.

5 Férias prolongadas
A família programou merecidas férias prolongadas e não tem como levar seu animal de estimação. Para resolver esse problema sem ter que jogar seu amigo peludo fora basta incluir a despesa com hotelzinho ou com a estadia em casa de conhecidos no orçamento das férias. Há lugares com todos os preços e é possível pagar bem barato para manter seu pet seguro, alimentado e feliz durante a ausências dos donos. Mas a melhor opção é, sem dúvida, planejar as férias em locais em que o bicho também é bem-vindo. Tem crescido muito o número de hotéis e pousadas que aceitam animais.

6 Falta de tempo para cuidar
Sim, animais demandam atenção e tempo. Se for um cão, precisa sair para passear e fazer suas necessidades pelo menos duas vezes ao dia. Gatos são mais independentes, mas precisam ser escovados e banhados com regularidade. Ou seja, bichos de estimação não são bonecos ou brinquedos que possam ser colocados em um armário quando você estiver sem tempo. Uma das vantagens de se ter bicho em casa está exatamente no aprendizado compulsório de gestão de tempo. O agradecimento do companheiro vai fazer valer a pena.

7 Nasceu o filho
Crianças e animais não são incompatíveis e tendem a ter convivência harmônica e agradável. Exceto para os raros casos em que há problemas sérios de saúde, como alergias, ou algum tipo de violência, não há contraindicações para se ter bichos e bebês no mesmo ambiente. Além disso, talvez não seja exatamente um bom exemplo de humanidade que seu filho cresça e saiba que o bicho que vivia no lar havia anos foi descartado quando ele chegou ao mundo.

terça-feira, 20 de dezembro de 2016

Luto pelo seu animal de estimação, quando seu melhor amigo parte


Todos sabemos o que é passar por um processo de luto. Quando um familiar ou um ente querido morre, precisamos de um tempo para aceitar que essa pessoa já não vai mais estar conosco. Mas o que acontece quando é o nosso animal de estimação a nos deixar? O luto pelo nosso animal ainda é um tema do qual pouco se fala. 

Além disso, muitas pessoas que nunca tiveram o carinho de um animal ignoram o que isso representa e, portanto, depreciam e menosprezam o luto pelo animal. Dessa forma, a pessoa que está de luto ainda tem que lidar com outro sentimento negativo: a falta de aceitação da sua dor.

Um luto muito pouco reconhecido

Se você já passou pelo luto por causa do seu animal de estimação, talvez tenha encontrado pessoas que lhe disseram frases como: “é só um animal”, “adota outro”, entre muitas outras. Isto não ajuda a pessoa que acaba de perder o seu fiel amigo. Você consegue imaginar ir a um funeral e dizer a mesma coisa, por exemplo, em relação a um bebê que acaba de morrer? É viável dizer “não se preocupe, vocês podem ter outro”? Ou no caso da pessoa ter perdido os pais dizer “você pode adotar outro pai ou outra mãe”?

Ainda se continua subestimando o impacto emocional que a perda de um animal de estimação pode acarretar. Tanto é assim que muitas pessoas não ligam nada quando, por exemplo, o seu melhor amigo está passando por um luto originado pela perda do animal. Além disso, muitas vezes as pessoas tentam evitar falar no assunto, pois não dão importância a ele.

Chorar a perda

Quando passamos por um processo de luto pela perda de um ente querido, os rituais funerários podem amenizar a nossa dor, podem contribuir para trazer para o nosso lado pessoas das quais precisamos nestes momentos. O apoio da família, o ato de enterrar ou cremar de forma a trazer alguma justiça e que permita uma despedida adequada dessa pessoa nos dá um pequeno consolo inicial.

Desse modo, estes rituais criam um contexto e uma atmosfera em que se pode expressar a dor, juntamente com outras pessoas que compartilham o mesmo sentimento. Mas o que acontece nos rituais funerários dos animais de estimação?

É verdade que existem crematórios e cemitérios destinados unicamente aos animais, mas despedir-se publicamente do seu grande amigo é completamente diferente do que seria se fosse uma pessoa.  Não existe um procedimento ou um costume, que no caso de perder seu cachorro, gato, coelho, tartaruga, lhe dê a oportunidade de se despedir dele como merece.

A culpa no luto de um animal de estimação

Não se despedir corretamente do seu animal pode ser prejudicial para o processo de luto. Sobretudo se você se sente culpado pela morte dele. Talvez o seu animal tenha tido um problema de saúde e você se culpa por não lhe ter dado mais dedicação e atenção. Talvez aqueles cistos que foram consequência de um determinado medicamento poderiam ter sido evitados.

Estes são alguns pensamentos que podem passar pela nossa cabeça e que nos convidam a nos sentirmos constantemente culpados. Mas a maior parte dos remorsos que se sentem em relação à morte dos animais são fruto da eutanásia, negada aos humanos, porém uma das opções a que mais se recorre para aliviar o sofrimento dos animais.

A eutanásia faz com que muitas pessoas se sintam culpadas pela morte dos seus animais de estimação, por terem escolhido uma data para isso, em última instância. Inclusive muitas pessoas que escolhem a eutanásia acabam se sentindo assassinas. Mas não devemos esquecer que quando se recorre a esta opção, é porque não existiam alternativas de salvação.

É aqui que o apoio é fundamental. Deixar que a pessoa que sofreu a perda possa colocar esse sentimento em palavras, validá-lo e enfrentá-lo. Não o guardar no sapato como uma pedra que aos poucos vai machucando sua pele.

Um novo animal de estimação

Em uma primeira fase do luto, a pessoa que sofreu a perda provavelmente não estará preparada para ter outro animal. É normal que sinta que de alguma forma iria trair a memória do amiguinho que faleceu, colocando outro que de alguma forma iria usurpar o seu lugar. Também não é uma boa ideia, porque o novo animal pode vaticinar um novo sofrimento futuro como o que ela está passando agora.

O que a pessoa que sofreu uma perda tão grande e uma ferida tão profunda precisa é de carinho, tempo para falar, para estar em silêncio, para ficar zangada com o mundo, para se fazer perguntas e, acima de tudo, de uma mão para quando der os primeiros sinais de que quer passar de uma fase do luto para a outra, até que a experiência seja integrada na sua vida.

quinta-feira, 15 de dezembro de 2016

Cachorros pequenos realmente são mais agressivos?


Em um simples passeio por um parque, é comum ver donos de cachorros sendo puxados para todas as direções. E nem sempre o "culpado" é algum cão das famosas raças grandes, como um dinamarquês - mas sim um pequeno terrier. Ou talvez você já tenha visto vídeos de cães grandes correndo, assustados, de colegas pequeninos.

Com base nessa percepção geral, perguntamos aos nossos leitores se eles veem as raças menores como mais agressivas. Entre as respostas afirmativas, estava a convicção de que cachorros menores sofrem de uma espécie de complexo canino de inferioridade que os torna mais defensivos.

Esse sentimento tem equivalência humana no Complexo de Napoleão, aquele em que alguém de estatura diminutiva compensa isso com a adoção de um comportamento dominador. Faz sentido, mas pesquisas sugerem que se trata de um fenômeno anedótico.

David Sandberg, da Universidade de Búfalo (EUA), e Linda Voss, da Peninsula Medical School, em Plymouth (Reino Unido), estudaram as evidências sobre o Complexo de Napoleão e publicaram suas conclusões em 2002.

Para eles, a adaptação psicológica de indivíduos mais baixos que a média não é amplamente distinguível de outros, seja na infância, adolescência ou vida adulta.

A realidade no mundo animal
Mas o que serve para humanos nem sempre se aplica a animais. Em 2012, um estudo de Andreas Svensson, da Universidade de Linnaeus, na Suécia, analisou o comportamento do peixe de água fresca conhecido como Chlamydogobius eremius. Os machos defendem os ninhos, então pesquisadores introduziram intrusos para enfrentar os residentes.

Resultado: a equipe de Svensson descobriu que machos menores atacavam mais cedo e com mais intensidade que os maiores. Se isso acontece com peixes, pode ser o mesmo com cachorros?

Em um estudo de 2013, Paul McGreevy, da Universidade de Sydney (Austrália), e sua equipe avaliaram se as características externas de cães são relacionadas a seu comportamento.
Cães, segundo McGreevy, são uma boa espécie para estudar esse tipo de coisa porque formatos de crânio e corpo são bastante diversos entre as raças.

Os cientistas descobriram que cães menores demonstravam mais agressividade relação ao dono, pedidos de comida, uso de urina para marcar território e necessidade de atenção.

Em outras palavras, cães menores são realmente mais agressivos em algumas circunstâncias. Mas os dados não mostram nada sobre o porquê.

A conclusão é que era impossível determinar o quanto o comportamento observado era influenciado pela genética ou o ambiente.

É certamente possível que cães menores tenham tendência natural para a agressão, mas pode haver muitas outras explicações, a maioria delas relacionada a como tratamos os cachorros.

O estudo de McGreevy apenas mostrou uma correlação entre tamanho e agressividade, não uma ligação absoluta, como explica Daniel Mills, da Universidade de Lincoln, no Reino Unido. "Tamanho pode ter uma influência, mas não significa que todo cachorrinho é agressivo."

Também não há boas informações sobre qual raça ataca mais. "Pesquisas sugerem que as pessoas tendem a relatar mais uma mordida de um pastor do que a de um Jack Russell, porque é uma lesão mais severa. Há uma grande falta de confiabilidade nas informações disponíveis."

Mills acredita que humanos podem, inconscientemente, estar forçando alguns comportamentos. "As pessoas veem cachorros pequenos como símbolos de status, carregando-os nas bolsas. Eles não gostam disso, o que afeta seu desenvolvimento comportamental."

Ele diz haver muitas maneiras de afetar o comportamento canino. "Se um certo comportamento é esperado de um cachorro, ele pode ser tolerado." Humanos podem também não perceber os sinais.

"Com cachorros pequenos, podemos estar menos atentos a sinais prematuros de agressão, como olhares fixos, do que com um cachorro maior. Sendo assim, o primeiro sinal de agressão que vimos em pequenos cachorros é um latido, o que nos faz pensar que eles são mais agressivos que o cachorro maior. Ambos estão apenas dizendo 'me deixe em paz'".

O que temos, então? Há evidência de que cachorros menores tendem a ser mais "tensos" que os maiores, mas essa diferença pode ser influência humana, seja pela criação diferenciada deles ou pela interpretação errada de suas ações.

Melhor ter isso em mente da próxima vez em que você brincar com um lulu da Pomerânia.

terça-feira, 13 de dezembro de 2016

Seja um herói para um animal de estimação abandonado


Ao resgatar e adotar um cão de rua ou que foi deixado por seus donos anteriores, isso automaticamente nos transforma em um herói para o nosso animal. Um animal de estimação abandonado não confia em ninguém (muito menos em uma pessoa), tem muito medo e pode ser agressivo. Se você agir com tranquilidade e amor, poderá ser o humano que salvou um animal do frio, da fome e da indiferença.

Como agir com um animal de estimação abandonado?

É alarmante o número de cães “abandonados à própria sorte” nas estradas e avenidas, sobretudo no verão. Por quê? Porque para muitos um animal de estimação é um estorvo quando os donos estão saindo de férias. Então, eles o abandonam sem olhar para trás.

Muitos deles correm atrás do carro por vários quilômetros, outros retornam para casa depois de várias semanas de caminhadas, e há os que ficam no mesmo lugar, esperando que os donos voltem. Em qualquer um dos casos, é sempre uma cena muito triste.

A boa notícia é que existem pessoas que podem se tornar heróis para os animais de estimação abandonados ao ajudá-los, alimentá-los e adotá-los (ou conseguir-lhes um lar). Alguns conselhos para conseguir que um cão de ruas aceite sua ajuda são:

Vá com calma

Você não sabe nada sobre esse animal, além do fato de que ele está na rua. É possível que o tenham maltratado ou agredido e é provável que ele não confie nas pessoas. Se o cão se sentir ameaçado ou em perigo, isso poderá lhe fazer agir de maneira instintiva quando alguém quiser entrar em seu espaço vital. Aproxime-se pouco a pouco e com muita calma. Não fale alto e nem realize movimentos bruscos para evitar assustá-lo.

Ganhe sua confiança

Seguindo com a ideia anterior, é preciso que você se mova em direção ao cão de forma suave e muito tranquila. Não demonstre medo, sorria, diga palavras amáveis e não o force a ir até você. O animal tem que ser o primeiro a entrar em contato direto com você. Deixe que ele o cheire e não queira atá-lo ou pegá-lo inesperadamente. Isso pode demorar vários minutos ou inclusive horas… seja paciente.

Leve comida

É provável que o animal esteja faminto. Se você lhe mostrar algum alimento, provavelmente, ele sentirá curiosidade e vai querer se aproximar de você. Ou talvez você prefira deixar a comida a uma certa distância e permitir que ele vá sozinho até ela. Não lhe dê nada de sua mão, coloque a comida no chão e a deixe lá para que o cão chegue até o alimento.

Leve-o a um veterinário

Uma vez que tenha resgatado o animal, continue com uma atitude tranquila e agradável. Fale devagar, diga que vai cuidar dele e que não lhe fará mal. Ele provavelmente não entenderá o que você diz, mas compreenderá seu tom de voz. Leve-o ao médico para que ele o examine, prescreva algum medicamento, cure suas feridas e faça alguns exames para determinar se ele tem alguma doença.

Demonstre amor

Você pode envolvê-lo em uma manta, deixá-lo dormir em uma almofada confortável ou na frente de um aquecedor para que se mantenha quente a noite toda. Pode lhe dar muita comida (desde que o veterinário assim permitir) e tente brincar com ele. A princípio ele se mostrará um pouco desconfiado e medroso, mas com o passar dos dias ele se dará conta de que você o ama e que não lhe fará mal.

Por que ser um herói para um animal de estimação abandonado?

A melhor maneira de o animal demonstrar quão agradecido ele está por você é, nada mais nada menos, do que lhe dar todo seu carinho e sua fidelidade para sempre. É claro que ele não poderá falar isso com palavras, mas ele não pensaria duas vezes para defendê-lo ou dar a vida dele por você se isso fosse necessário.

Um animal de estimação abandonado perde a confiança na pessoa que ele amava e considerava sua família e, muitas vezes, demora um tempo para ele entender que há seres bons como você neste mundo. E quando esse período de dúvida passar, você terá sua completa devoção, ele não sairá de seu lado e o amará para sempre. Você passará a ser um herói para o seu cão, ainda que seja um herói que não tenha capa, máscara ou superpoderes!

segunda-feira, 12 de dezembro de 2016

Vai viajar com seu animal de estimação? Confira quais cuidados tomar


Os animais de estimação fazem parte da família e costumam acompanhar seus donos em todos os momentos, inclusive nas viagens.

Por isso é importante saber quais os cuidados para levar os bichinhos. A Fundação Procon-SP conta com um guia completo com dicas para o transporte de animais no carro, ônibus e avião.

No carro

Você sabia que o animal não pode ser transportado solto ou no colo dentro do carro? Ele deve ser transportado em caixa ou utilizando cinto de segurança apropriado. Não é permitido que ele viaje no colo ou com a cabeça fora da janela, isso pode trazer riscos à segurança dos ocupantes do veículo e multa ao motorista.

No avião

Para viagens aéreas, o transporte de animais é cobrado à parte e o dono precisa reservar a passagem com antecedência, pois muitos voos limitam o número de animais a serem transportados.

Além disso, é obrigatória a apresentação do atestado de saúde e comprovante de vacinação do animal. Ele deve ser transportado em compartimento fechado e revestido com material que contenha e absorva urina e fezes, evitando vazamento durante o transporte.

As companhias aéreas também possuem regulamento próprio para o transporte, consulte-o antes de comprar as passagens.

Em viagens internacionais, o bichinho deve passar por uma consulta com um veterinário do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.

O dono também precisa obter informações sobre as regras federais do país de destino para evitar qualquer problema na hora do desembarque.

No ônibus

Para viajar de ônibus, é necessário apresentar atestado que comprove as boas condições de saúde do bichinho.

O animal não pode ficar solto a bordo do ônibus e deverá estar guardado em um dispositivo apropriado (gaiola ou caixa).

O dono deverá pagar uma passagem extra para acomodá-lo ao seu lado. Vale ressaltar que para usuários de cão-guia não é necessário pagar pelo transporte.

Também é importante consultar a empresa de ônibus para saber quais as regras para o transporte de animais.

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quinta-feira, 8 de dezembro de 2016

4 aplicativos para quem tem animais de estimação


Certamente os aplicativos já fazem parte da sua rotina. Seja para te ajudar com a produtividade no trabalho, baixar músicas gratuitamente, turbinar suas fotos ou servir de GPS, os apps costumam ser a escolha número 1 dos usuários de smartphones.

Isso porque, além de eficientes, em sua maioria, são gratuitos, oferecendo informações em diversas situações, até mesmo no que diz respeito aos cuidados, à saúde e à diversão do seu pet.

A lista dos aplicativos disponíveis no mercado para quem tem um ou mais animais de estimação é grande. São inúmeras opções com as mais variadas funcionalidades, por isso, selecionamos 4 deles para você baixar e tornar o convívio com o seu bichinho muito melhor. Confira!

BarkCam

Se você adora tirar fotos dos seus pets, mas tem dificuldade porque eles costumam ser inquietos, então, o app BarkCam pode te ajudar nessa tarefa.

O programa emite sons que atraem a atenção do seu cachorro ou gato, facilitando o registro. Além disso, ele ainda permite editar as imagens com vários filtros e efeitos.

O app está disponível para Android e iOS.

MyPets

Com o MyPets você vai poder organizar a vida do seu bichinho em um só lugar: armazene informações da carteira de vacinação, histórico de consultas, banhos e medicamentos.

O app ainda oferece a opção de salvar números de telefones de veterinários, fazer o controle de peso do animal e até mesmo criar um pequeno álbum de fotos do seu pet.

O app está disponível para Android e iOS.

MapMyDogWalk

MapMyDogWalk é o app ideal para quem gosta ou quer iniciar uma rotina de atividades físicas com o pet, já que permite registrar todas as caminhadas que você fez com o seu cachorro.

O app também rastreia rotas, tempo de duração do exercício, distância percorrida, velocidade, ritmo e calorias gastas em tempo real, tudo com auxílio do GPS do seu dispositivo.

O app está disponível para Android e iOS.

Meu Amigo Gato

Quem tem gatos de estimação sabe que entender o comportamento dos felinos é uma grande missão. Mas, o app Meu Amigo Gato promete ajudar nessa tarefa.

O programa oferece informações sobre o comportamento de aproximadamente 50 tipos de gatos e ainda quais cuidados básicos devem ser dados a cada raça.

O app está disponível apenas para Android.

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terça-feira, 6 de dezembro de 2016

Dicas de como evitar que seu animal de estimação fuja


Natal, Ano Novo, finais de campeonato de futebol. Fogos de artifícios, rojões, trovões. Festas, visitas ou mudanças na casa. Portas ou portão que esqueceram abertos...

São estas ocasiões em que animais de estimação fogem de casa ou que eles podem sofrer algum problema de saúde ou acidentes que podem levá-lo à morte.

DICAS DE COMO EVITAR QUE SEU ANIMAL DE ESTIMAÇÃO FUJA!

. Identifique seu cão e gato com uma placa de identificação na coleira contendo o número do telefone do responsável;

. Nunca deixe seu animal passear sozinho na rua! Ele deverá estar sempre acompanhado e com coleira e guia. O peitoral é mais seguro nos passeios. Coleira e peitoral com plaquinha de identificação;

. No carro, transporte-o sempre em caixas especiais para transporte de animais;

. Cão que fica apavorado com barulho deve ficar dentro de casa ou num local em que ele sinta-se seguro. Fique por perto para evitar que ele fuja ou se machuque na tentativa de se proteger;

. Castre seu cão e gato de estimação numa clínica veterinária. A castração evita fugas... Não há lares para todos e muitos sofrem nas ruas...

. Muita atenção quando houver mudanças, visitas ou receber mercadorias. O grande trânsito de entrada e saída de pessoas pode alguém se esquecer de fechar a porta ou o portão;
. Coloque redes de proteção, telas nas janelas para evitar acidentes ou fugas;

. Tenha fotografias atualizadas do seu animal! Na eventualidade do seu animal um dia desaparecer, para poder ser identificado e localizado, através de cartazes.

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