quinta-feira, 28 de novembro de 2019

Tudo o que você precisa saber para passear com pets em dias quentes


No calor excessivo alguns cuidados são necessários para garantir o bem-estar dos animais de estimação.

Faça chuva ou faça sol, os nossos companheiros de 4 patas precisam se exercitar regularmente para manter um estilo de vida saudável. No entanto, quando a temperatura aumenta, é preciso tomar alguns cuidados na hora de levar os pets para passear. Se o termômetro passa dos 22 °C a atenção já deve ser redobrada.

“Os cachorros não têm glândulas sudoríparas e transpiram através da salivação e patas. A temperatura deles demora mais tempo para diminuir, por isso é fundamentalestar atento para que a caminhada não se torne um motivo de preocupação”, afirma a médica veterinária Wendi Caetano, do CEVET – Hospital Veterinário.

Queimadura nas patas, desconforto, cansaço excessivo, desidratação e até hipertermia – quando a temperatura do corpo está mais alta do que o normal – são alguns problemas que podem acometer os pets em dias quentes. “O perigo aumenta dependendo da raça do seu pet. As chamadas braquicefálicas, ou seja, aquelas que possuem focinho achatado, como buldogues, pugs e gatos persas, sofrem ainda mais, já que possuem dificuldades respiratórias”, alerta Wendi.

Confira abaixo algumas dicas da especialista para manter o seu animal de estimação seguro durante os passeios de verão.

De olho no relógio

“Passeie com o seu cão ou gato nos momentos mais frescos do dia, pela manhã ou início da noite. Os melhores horários são antes das 10h e após às 16h”, recomenda. “Para se certificar de que o pet saia em segurança é possível utilizar a técnica dos 40 segundos: basta pressionar a palma da mão contra o chão durante este tempo. Caso você consiga mantê-la sem se queimar, o sinal está verde para passear”.É importante lembrar que as chamadas “almofadinhas” das patas dos filhotes podem não suportar a temperatura tão bem quanto as dos adultos.

Hidratação é indispensável

Durante o passeio é importante oferecer água limpa e fresca para que o pet se refresque e recupere o líquido perdido no trajeto. Caso ele não queira tomar, molhe a cabeça, pescoço, peito e virilha do animal.

Use filtro solar

Sim, você leu certo! Os peludos também precisam de protetor solar para sair nos dias quentes. Invista em um produto adequado para a pele do pet e aplique no focinho, patas e nas pontas das orelhas antes de sair de casa. “Animais albinos, com pelos brancos, pele clara ou descobertos precisam de mais atenção e é recomendado que o protetor seja passado em todo o corpo.”

Tosa curta é a mais recomendada

Os pelos atuam como isolantes térmicos e são capazes de proteger os pets de queimaduras no calor, mas o excesso faz com que a temperatura aumente e por isso a melhor opção é a tosa curta, mesmo que esteticamente não caia muito bem.

Fique atento aos sinais

Se o seu pet estiver ofegante em poucos minutos de caminhada, é um grande sinal de que está quente demais e é hora de voltar para casa. Se ele se recusar a andar ou estiver muito cansado, constantemente com a língua para fora, é importante fazer uma pausa com água fresca na sombra por alguns minutos até que a respiração volte ao normal. Caso o animal esteja babando, com a língua e gengivas pálidas e mucosas cinza-azuladas a situação é de risco e ele deve ser encaminhado imediatamente ao veterinário.

A quantidade de caminhadas varia

Você talvez já tenha se perguntado qual é a frequência ideal para passear com os pets em dias quentes. Wendi esclarece que isso está relacionado ao porte, temperamento e raça do animal de estimação. “Os mais ativos precisam passear mais para gastar energia, ao menos duas vezes ao dia. Já os mais calmos podem sair uma vez ao dia”.

Vacinar previne doenças

A vacinação não é capaz de evitar os danos causados pelo sol e calor, mas é essencial para prevenir doenças e parasitas devido ao contato com outros animais e pessoas durante os passeios diários. Leve o seu pet ao veterinário anualmente para deixar a carteirinha de vacinação sempre em dia.

Não deixe o pet sozinho no carro

Se o passeio vai ser de carro a recomendação é jamais deixar o animal sozinho dentro do automóvel.A temperatura pode atingir níveis altíssimos e ele pode não suportar. O carro esquenta rapidamente, mesmo quando não está tão quente. “Para se ter uma ideia, quando está a 22 °C do lado de fora, dentro de uma hora com as janelas fechadas a temperatura em um carro pode atingir 47 °C”, finaliza a médica veterinária.

sexta-feira, 1 de novembro de 2019

Cinco dicas essenciais para instalação da rede de proteção em casa


Ter crianças e animais de estimação em casa exige algumas adaptações necessárias para garantir a segurança de todos. Uma dessas medidas é a instalação de uma rede de proteção nas janelas e varandas, principalmente em locais altos que ofereçam risco de quedas. Todo cuidado é pouco na hora de evitar acidentes. O importante é certificar-se da seriedade da empresa contratada, além de usar o material mais resistente às intempéries.

Mesmo que o morador não tenha filhos ou bichos, a tela também protege contra possíveis tombos que possam ocorrer próximos dos lugares altos. O designer de interiores Henrique Freneda reuniu cinco dicas que ajudarão a esclarecer as principais dúvidas sobre rede de proteção. “É imprescindível colocar a segurança e o conforto da sua família em primeiro lugar”, afirma.

Locais necessários:

É importante observar em quais lugares da casa ou do apartamento que a rede de proteção é necessária. Ela é muito utilizada em sacadas, varandas, mezaninos, escadas, parapeitos, janelas dos quartos, cozinhas e salas. “O mecanismo evita quedas de pessoas, animais e objetos, além de impedir a entrada de pássaros e morcegos dentro dos imóveis”, conta o profissional.

Materiais:

As telas podem ser feitas de dois materiais: Poliamida (nylon) e Polietileno. Cada uma possui características específicas. A primeira, que se assemelha a um tecido, não é impermeável, assim absorve água e impurezas externas. Por isso, ela é indicada para ambientes internos. Já o segundo é mais resistente e durável, sendo indicado para varandas e janelas.

Em apartamentos e casas no litoral, Henrique coloca uma terceira opção, a de inox, pois se mantém conservada apesar da umidade extrema, aumentando a vida útil da tela.

De acordo com a Norma Técnica Brasileira (NBR), as telas não podem ser de material reciclável. Além disso, devem suportar a propagação do fogo, aguentando temperaturas maiores que 50o C e com resistência de cargas de pressão longitudinal e transversal de 500 N/malha. Segurança em primeiro lugar!

Instalação:

“Não basta comprar o produto sem saber instalar e fazer os testes de qualidade”, conta Freneda. Para evitar dores de cabeça é preciso contratar empresas especializadas na instalação das redes de proteção. O mais importante durante este processo é tensionar corretamente as tramas para garantir a assistência contra quedas e acidentes.

Cada ambiente tem as suas especificações. Os pontos de fixação dos ganchos e buchas sofrem mudanças dependendo do material (estrutura metálica, alvenaria, madeira). Porém, a distância de, no máximo 35 cm, deve ser erespeitada rigorosamente.

Para verificar a idoneidade do serviço que será contratado, o aconselhável é verificar se a empresa está filiada a Abrasredes (Associação Brasileira de Empresas Técnicas em Instalação de Redes de Proteção e Segurança). Além de pedir referências e indicações de pessoas que já conheçam os profissionais.

Durante a instalação, quando as janelas ficarão abertas por muito tempo, crianças e animais não poderão estar próximos desses locais. “Depois desse processo é interessante pedir para o profissional fazer um teste e verificar se a rede está bem fixada”, ressalta o designer de interiores.

Durabilidade:

“Quanto menos exposta ao sol, maior será a durabilidade da rede de proteção”, alerta Henrique. Porém, os fabricantes devem assegurar, no mínimo três anos de inflexão. Tomando os cuidados necessários a vida útil pode chegar a oito anos.

Chuva, sol e a poluição sujam a tela. Para limpá-la, basta utilizar sabão ou detergente neutro em um pano úmido. Produtos químicos como água sanitária e sapólio podem corroer o material.

Cores:

No mercado existem nove cores de redes de proteção: branca, preta, prata, cristal, azul, marrom, verde, amarela e areia. Em condomínios, por exemplo, o morador deve perguntar ao síndico ou a administradora se existe um padrão, já que alguns prédios exigem que as telas apresentem tom e modelo específicos em todos os apartamentos.

Se não houver restrições, o cliente pode escolher a cor que mais combina com as superfícies. Reparar na tonalidade das esquadrias das janelas e da cortina, por exemplo, traz um contraste entre os itens.

“Nos meus projetos procuro usar a tela preta por não sujar tanto e ser mais fácil de higienizar. Dessa forma, o cliente não se incomodará tanto”, finaliza Freneda.