terça-feira, 30 de outubro de 2018

Obesidade também atinge os animais de estimação e pode matá-los


É preciso ficar atento aos cuidados com os bichinhos domésticos a fim de que a expectativa de vida deles não seja reduzida

Ao contrário do que muitos pensam, a obesidade também atinge os animais de estimação. Cães e gatos estão sujeitos a serem alimentados de forma indevida e a não praticarem exercícios por falta de disposição de seus donos. Com isso, além de ficarem acima do peso, os bichos podem ter sérios problemas de saúde.

De acordo com Jorge Morais, fundador e veterinário da rede Animal Place, a obesidade pode abreviar a vida dos pets. “É preciso ficar atento à alimentação, com a introdução de ração de baixa caloria, que traz saciedade e evita reter peso”, explica. O especialista recomenda, ainda, a realização de um checkup no animal.

O tratamento recomendado por Morais não é diferente da realidade de Vanessa Vieira da Silva, 38 anos, moradora do Alto da Boa Vista, em Sobradinho. A empresária é dona de dois cães da raça pug e, mesmo com os bichinhos acima do peso médio, que deveria ser de 6kg a 8kg, Vanessa toma as devidas precauções para cuidar bem deles.

Obesidade também atinge os animais de estimação e pode matá-los

Dona de Boris, de 2 anos e cinco meses (com peso de 14kg), e Sansa, de 2 anos e três meses (de 13,3kg), Vanessa admite ter deixado de caminhar com os cães, que são castrados, porque se tornou mãe recentemente. Porém, gosta de deixá-los à vontade no quintal, onde conseguem se manter em movimento. Ela notou, no entanto, um ligeiro aumento de gordura após a nova rotina.

Por conta disso, levou-os a um veterinário e passou a mudar a alimentação deles. Agora, Boris e Sansa comem ração pela manhã e, à noite, Vanessa arrisca dando arroz com carne. Ela também cortou frutas e, atualmente, garante que a saúde dos animais é excelente.

O método de Vanessa, mesmo sob orientação profissional, não é o melhor. De acordo com a veterinária Betânia Chagas Nogueira, 38 anos, da clínica Estilo Animal, em Sobradinho, se atentar para a alimentação puramente saudável do pet é fundamental. Por isso, continuar com o cardápio do “arroz com carne” não é nada recomendável.

Mesmo que o pet coma só ração, a veterinária explica que podem existir ambientes com mais de um cão (ou gato) no qual o animal dominador se alimenta da refeição do outro. Para isso, o dono precisa ficar atento, pois o bicho ficará mais gordo.

Consequências
Betânia avalia que a castração, como no caso dos cães de Vanessa, pode influenciar no aumento de peso do bichinho. Isso porque eles perdem hormônios, deixando-os menos ativos. “Mas tudo depende do comportamento do dono com o cão ou o gato”, ressalta a veterinária.

Um pet obeso pode vir a ter problemas de acúmulo de pele em uma determinada região do corpo. Assim, as camadas ficam caindo e impedem até que o bicho faça suas necessidades fisiológicas — podendo gerar infecções dos mais variados tipos. A expectativa de vida também é um fator decisivo na vida de um cão: com a imunidade baixa por causa da má alimentação e da falta de exercícios, o pet corre mais riscos de ficar doente e, consequentemente, morrer.

Obeso, o animal de estimação tem sua expectativa de vida reduzida. Além disso, ele pode ter a imunidade baixa e adquirir uma doença fatal

Ainda segundo Betânia, há raças predispostas à condição (como os pugs de Vanessa), mas o manejo do cuidador é o direcionador do futuro do bichinho. Mal cuidado, há riscos de doenças endócrinas e até problemas cardíacos. Por isso, a veterinária ressalta: “A obesidade em cães é bem pior que em seres humanos”.

Dono obeso, animal obeso?
Se você está acima do peso e percebe que seu bichinho está na mesma situação — ou pelo menos caminhando para isso –, atenção, o problema é você. Conforme a profissional de Sobradinho, às vezes, a tarefa de manter a saúde do animal intacta se torna mais difícil quando o dono é obeso.

Isso porque a alimentação do cuidador é refletida diretamente na do pet. Enquanto come as famigeradas “porcarias” com o bichinho do lado, a pessoa não hesita em oferecer a ele os petiscos. Por isso, é preciso ficar alerta a esses detalhes, e o próprio dono já pode começar a praticar exercícios físicos na companhia do animal.

Por fim, Jorge Morais, fundador e veterinário da rede Animal Place, orienta aos donos estimularca os bichos domésticos a se moverem. “O recomendado é fazer uso de brinquedos interativos, como arranhadores, ou criar prateleiras com diferenças de altura, para que eles possam se movimentar”, recomenda.

segunda-feira, 22 de outubro de 2018

10 cuidados com os seus animais de estimação


Antes de adotar ou mesmo comprar um animal de estimação, é preciso ter em mente que os cuidados necessários para oferecer uma vida de qualidade aos bichinhos vão muito além do que providenciar água, comida e um teto.

1. Proteção
É um dever do dono proteger seu animal do sol e da chuva, além de impedir que os bichinhos fujam ou saiam sozinhos na rua. Assim, você pode evitar brigas,problemas como atropelamentos e envenenamentos.

2. Alimentação
Oferecer uma ração de boa qualidade, respeitando as características de cada animal e faixa etária (ração de filhote, adulto e idoso). E é de extrema importância sempre oferecer a eles  água limpa e fresca.

3. Castração
É sempre aconselhável castrar o pet. Assim, evitamos superpopulação, abandonos, doenças uterinas, neoplasias (câncer), doenças prostáticas, além de comportamentos como agressividade e marcação de território.

4. Passeios e brincadeiras
Animais também precisam de atenção e carinho. Por isso, é necessário passear e brincar regularmente com os cães. Desse modo, estimulamos tanto a parte física quanto a psicológica, ajudando a prevenir doenças causadas por estresse e obesidade.

5. Vacinação
Cães e gatos possuem um esquema vacinal de acordo com sua espécie e características individuais. Geralmente, a vacinação é anual e só pode ser realizada por um médico veterinário. As vacinas previnem doenças graves que podem levar o animal à morte.

6. Controle de parasitas
Os donos ainda devem ficar atentos com infestações de pulgas e carrapatos, que podem transmitir doenças graves para os animais e humanos.

7. Vermífugos
São muito importantes, pois os parasitas intestinais (vermes) podem comprometer a saúde dos animais, levando ao emagrecimento, à queda de pelos, anemias e zoonoses.

8. Higiene bucal
Cães e gatos também precisam escovar os dentes, mas com produtos veterinários específicos. Doenças periodontais, além de causar o desagradável mau hálito, prejudicam a alimentação, causam dor e as bactérias da boca podem se desprender e causar lesões em outros órgãos.

9. Banhos e escovação
Nos cães, o ideal é dar banho a cada 15 dias. Já nos gatos, este intervalo deve ser maior. Os banhos devem ser dados com produtos veterinários e com mínimo de estresse possível.

10. Visitas ao veterinário
É muito importante realizar, pelo menos, uma vez ao ano uma consulta com o veterinário. Muitas doenças podem ser evitadas com a prevenção. Por isso, esteja sempre atento a qualquer mudança de comportamento ou hábito do seu animal.

terça-feira, 16 de outubro de 2018

Dicas se o seu cão passa muito tempo sozinho



Se seu cão sofre de solidão em sua casa, você deve tentar, por todos os meios, minimizar o efeito que sua ausência pode causar. No mínimo, deixe brinquedos e peça a um membro da família que o visite durante o dia.

O fato de um animal passar muito tempo sozinho em casa pode levar a comportamentos agressivos, destrutivos ou mesmo a depressão e estresse. Se o seu cão passa muito tempo sozinho, talvez porque as suas circunstâncias mudaram, nós lhe daremos algumas dicas para tornar a sua estadia na solidão mais agradável.

Seu cão passa muito tempo sozinho?

É possível que, quando você adotou seu cão, não achasse que ele passaria tanto tempo sozinho, mas agora suas circunstâncias mudaram, talvez por causa de uma mudança de emprego ou qualquer outro motivo, e o animal passa muitas horas em casa desacompanhado.

É normal que, por isso, ele tenha comportamentos que nunca teve antes ou, ainda, sinta-se angustiado ou estressado. Embora seja melhor que você fale com o veterinário se isso persistir, há várias coisas que você pode fazer para melhorar a qualidade de vida de seu pet.

Deixe-o ter visitantes

Todos nós temos um membro da família ou um amigo com uma grande parte do dia de folga. Deixe algumas chaves em sua casa e permita que ele visite seu animal de estimação de vez em quando. Ele pode apenas ficar com ele por alguns minutos, dar-lhe carinho ou levá-lo para passear.

É possível que ninguém faça isso todos os dias, mas se o fizerem algumas vezes por semana, a solidão será mais suportável para o seu animal de estimação.

Não deixe seus brinquedos habituais

Os animais ficam entediados muito rapidamente com os brinquedos que têm, então, se ficarem sozinhos em casa, ficarão entediados e eles não terão muita utilidade.

Para evitar que isso aconteça, deixe apenas dois ou três brinquedos para ele todos os dias, para que você possa revezá-los e para que ele sempre possa encontrar uma novidade.

Se você ainda não tem, compre um kong, que estimula a mente de seu cão e permite que ele se divirta por muito tempo tentando obter uma recompensa.

Não deixe que ele se sinta como em uma jaula

Há aqueles que deixam seu cão sozinho em casa em um cômodo ou local fechado. Isso poderá causar a impressão, em seu cão, de que ele está enclausurado e afetar seu humor.

Deixe as portas abertas e remova tudo o que você acha que poderá ser prejudicial. Abra as cortinas e, até mesmo, as janelas e deixe-o sair para a varanda ou terraço. Isso também tornará a estadia sozinho mais agradável.

Tocar música

Você já sabe que a música traz grandes benefícios para os animais de estimação e até mesmo canais de música foram especialmente criados para eles. O mesmo acontece com a televisão, porque existem canais como o DogTv, em que ele verá outros cães e atividades que ajudarão as horas a passarem de uma maneira divertida.

Não é necessário que o som do rádio, ou da TV, esteja muito alto. Basta ouvir um leve murmúrio que toma conta da casa para que ele se sinta menos sozinho e mais relaxado. Experimente!

Estimule o sentido do olfato

Você já sabe que, quando os cães cheiram algo, eles não param até descobrirem o que é. Se você esconder alguns pedaços de comida em diferentes cantos da casa, seu animal de estimação ficará entretido procurando por eles. Não facilite: coloque-os em caixas de papelão ou dentro de uma meia velha. Ele ficará muito alegre e entretido!

Você já sabe de qual comida ou carinho seu cachorro gosta mais, então dê a ele um merecido petisco ou mimos por passar tantas horas sozinho em casa.

Tenha outro animal de estimação

Se você acha que seu cão passa muito tempo sozinho em casa, talvez deva considerar um novo animal de estimação como companhia para ele. Pode ser outro cachorro, um gato, um coelho ou um hamster. Qualquer pet que possa se dar bem com o seu cão.

Pense no que pode ser mais apropriado e permita que eles se conheçam. É claro que eles se tornarão bons amigos e ajudarão um ao outro a permanecerem mais calmos enquanto você estiver ausente. Pense nisso se seu cão passa muito tempo sozinho.

terça-feira, 9 de outubro de 2018

9 cuidados para quem tem animais de estimação em apartamento


Cuidar de animais de estimação em apartamento certamente é um grande desafio. Muitas pessoas mudam completamente a organização do lar só para comportar melhor seus bichinhos. Afinal, tudo vale a pena para ter essas companhias tão agradáveis por perto, não é mesmo?

Levando isso em conta, preparamos este texto. Durante a leitura, você encontrará 9 recomendações e cuidados para tomar no dia a dia. Assim, você e seu pet ficarão em perfeita sintonia, sem prejudicar o ambiente onde vivem. Leia até o fim para saber mais!

1. Adestre seu pet

Quando se fala em adestramento, muitas pessoas imaginam aqueles animais de cinema que praticam esportes e obedecem a todas as ordens de seus donos. Essas habilidades não são necessárias para melhorar o convívio com o seu animal. No entanto, ensinar certos comandos tende a ser extremamente útil em diversas situações.

Você precisa, por exemplo, que ele obedeça quando você pedir para sair da cozinha ou descer do sofá. Se ele já tiver um certo tempo de vida, o ideal é buscar um profissional capacitado para essa finalidade. Assim, você evita o estresse e poupa seu tempo.

2. Faça um período de adaptação

Se você pretende fazer uma mudança para apartamento, saiba que é absolutamente normal que seu bichinho estranhe esse novo espaço. Sendo assim, um período de adaptação pode ser muito válido para que o pet se ambiente ao local. Se possível, leve-o ao apartamento algumas vezes antes de se mudar e fique um tempo com ele em todos os cômodos. Mostre tudo, literalmente, de uma maneira amigável.

3. Tenha atenção ao regulamento do condomínio

Saber das regras específicas do condomínio deve ser uma das prioridades de quem vai morar em apartamento. Portanto, procure saber exatamente o que diz o regulamento do seu prédio a respeito do fluxo de animais nas áreas comuns, como halls, elevadores e espaços de lazer.

Caso não haja recomendações específicas, tenha bom senso e considere que ninguém é obrigado a amar seu pet como você. Ou seja, mantenha-o perto de si e não deixe que ele vá se aproximando dos outros condôminos.

4. Não descuide da sujeira

Essa dica vale tanto para dentro de casa quanto para as áreas externas do prédio. Afinal, as necessidades de seu bichinho podem ser muito incômodas, sujando o chão e deixando aquele odor nada agradável.

Se for passear na frente do prédio, por exemplo, lembre-se de levar consigo um jornal ou sacolinha plástica. Ao passar pelas áreas comuns, tome muito cuidado para que seu animal não dê uma escapadinha — isso pode fazer com que você receba multas.

5. Faça pequenos ajustes no apartamento

Ter pets no apartamento pode demandar alguns ajustes na casa. Um piso mais fácil de limpar, por exemplo, é extremamente bem-vindo, ao passo que tapetes e carpetes podem complicar a sua vida. Também é válido estabelecer um espaço exclusivo para seu animal de estimação, como um cantinho onde ele possa dormir e brincar à vontade.

A tarefa se torna um pouco mais difícil em espaços reduzidos, mas ainda assim é possível adaptar e garantir que seu pet tenha o máximo de conforto enquanto você não estiver em casa. É fundamental que ele tenha vasilhas de água e comida, além de cama e alguns brinquedinhos.

6. Monte um banheiro para o seu animal de estimação

É claro que não estamos falando de um banheiro real, com porta, pia e vaso sanitário. Nesse caso, a ideia é separar um espaço onde seu bichinho possa fazer as necessidades sem sujar o apartamento.

Caso tenha gatos, a boa e velha caixinha de areia resolve o problema. Se você tiver um cão, considere tapetes higiênicos descartáveis, comercializados justamente para essa finalidade. Camadas de jornal também podem servir, apesar de não serem tão práticas.

7. Instale telas de proteção

Mais do que conforto, você também quer que seu bichinho de estimação tenha segurança, certo? Desse modo, instalar telas de proteção é imprescindível, principalmente se você mora acima do térreo, nos andares mais elevados.

Geralmente, elas são adquiridas pelos donos de felinos, já que os bichanos são conhecidos pela capacidade de saltar. Ainda assim, os cães — de médio e grande porte, principalmente — podem alcançar a janela. Isso faz com que fiquem expostos a um grande risco. Por mais adestrado que seu animal seja, sempre é bom se prevenir, concorda?

8. Observe os possíveis riscos dentro de casa

Os riscos domésticos são os mais perigosos, pois passam de forma despercebida na maioria das vezes. Sendo assim, é fundamental olhar bem para todos os cômodos do apartamento e identificar quais complicações eles oferecem.

Pode parecer engraçado, mas muitas das precauções que devemos ter com os filhos servem para cachorros e gatos. Ou seja, tenha atenção a:

· fios desencapados;
· aparelhos eletrônicos;
· produtos de limpeza;
· remédios;
· alimentos;
· móveis;
· objetos cortantes e/ou pontiagudos;
· produtos cosméticos;
· brincos, anéis e outros acessórios;
· chinelos e sapatos;
· enfeites de vidro.

9. Certifique-se a respeito do espaço

Um dos grandes problemas em ter animais de estimação em apartamento é o espaço disponível para o pet brincar e se entreter. Nesse sentido, gatos geralmente se adaptam com mais facilidade. Cachorros, dependendo do porte, necessitam de uma área maior.

Se o ambiente for muito reduzido, cabe a você passear e brincar frequentemente com o seu bichinho. Isso evitará que ele se estresse, fique doente ou sofra com outras complicações do gênero. Criar um pastor alemão ou um labrador, por exemplo, em um apartamento de poucos metros quadrados será ruim não só para ele, mas também para você.

Afinal, você quer o melhor para o seu pet, não é mesmo? Portanto, tomar essas precauções pode evitar que ele se machuque ou que você tenha prejuízos financeiros. Não seria nada agradável precisar fazer uma reforma por conta de algum descuido. Por fim, também é essencial garantir que os vizinhos não fiquem incomodados com latidos, sujeiras e outros ruídos.

É perfeitamente possível cuidar de animais de estimação em apartamento. Basta tomar alguns cuidados. Assim, você e seu bichinho serão felizes e poderão aproveitar todo o aconchego do lar.

segunda-feira, 8 de outubro de 2018

Cuidados com os pets para evitar a ingestão de plantas nocivas com a chegada da primavera


A estação mais florida do ano começou e, com ela, além das cores e das temperaturas mais altas, chega também um cuidado extra com o seu animalzinho de estimação. Isso porque os jardins começam a brotar variedades e, curiosos, muitos pets querem ver de perto o que está acontecendo e acabam ingerindo folhas e plantas que podem não fazer bem.

Para uma boa convivência entre um jardim bem cultivado e animais de estimação – sem sustos e sem visitas imprevistas ao veterinário – é preciso dar uma atenção especial ao comportamento do seu pet para que, se necessário, algumas adaptações sejam feitas. Animais são, por característica comum, curiosos e sempre estão cheirando e conhecendo as novidades da casa e dos caminhos por onde passeiam. Isso é natural. No entanto, se apresentarem, por exemplo, mal-estar, acabam ingerindo plantas para aliviar o desconforto.

Se o animal estiver com problemas como gastrite ou indigestão, por exemplo, ele vai procurar, de forma instintiva, folhas que aliviem esse mal-estar. Algumas plantas também podem provocar alergias, mesmo sem a ingestão. Basta o contato físico e, animais com pele mais sensível, podem apresentar coceiras, inchaços e vermelhidão. A melhor forma de prevenir, sem precisar se desfazer delas, é coloca-las em vasos mais altos, longe do acesso dos pets.

Os cuidados precisam ser tomados não só dentro de casa, mas também no caminho do passeio diário. Algumas plantas mais tóxicas, como açafrão de outono, azaleia, beladona, bico-de-papagaio, comigo-ninguém-pode, copo-de-leite, hortênsias, lírios, mamonas e tulipas são comuns também em jardins de rua e podem provocar complicações cardiovasculares, paralisia, coceira, irritação, asfixia, dores abdominais, vômitos, entre outros problemas, inclusive, a morte.

Mas não há porque se desesperar: tudo é questão de atenção e cuidado. Algumas plantas são totalmente atóxicas para os animais de estimação e podem ser cultivadas sem problemas. É o caso da grama natural, da erva-cidreira, da camomila, da erva do gato, do milheto, do azevém, do manjericão e da hortelã. Estas duas últimas, inclusive, funcionam também como repelentes naturais de insetos, evitando que seu animalzinho seja picado e tenha quadros alérgicos.

Em caso de ingestão de alguma planta desconhecida, procure imediatamente auxílio veterinário. Não force o vômito do animal, porque, essa ação pode agravar o caso e provocar também fissuras na garganta do bichinho.  Mantendo a atenção e o amor de sempre nos cuidados com os animais de estimação, a convivência com a primavera será feliz e cheia de passeios que eles adoram.

quinta-feira, 4 de outubro de 2018

Entenda por que não é recomendado dar banho em gato


“Meus gatos nunca tomaram banho nem tomarão”, diz Pedro Horta, um dos principais especialistas em felinos do país.

O veterinário é categórico ao afirmar que não recomenda banhos cosméticos (quando não há indicação médica) para os bichanos.

Pedro explica que, além de a maioria dos gatos ficarem muito estressados com o contato com a água, o banho tira os feromônios que eles têm na pele.

Essas substâncias químicas são produzidas pelo próprio corpo e estão relacionadas com a sensação de bem-estar e com a identidade do animal.

“É comum o gato se lamber compulsivamente depois de tomar banho. Ele está desesperadamente tentando repor todos esses ferormônios que perdeu”, conta Pedro.

“O cheirinho de banho pode ser muito bom para a gente, mas para o gato não é”, observa.

Para quem tem gatos de pelos muito longos, como os persas, o veterinário diz que a tosa pode ser uma alternativa ao banho.

Pedro diz que água e shampoo são recomendados apenas quando existe uma necessidade terapêutica, como tratar doenças de pele.

“A raça sphynx, por exemplo, é muito predisposta a ter seborreia, que é o excesso de oleosidade na pele”, explica. “Mas um sphynx sem seborreia não precisa de banho.”

“Os felinos de pelos curtos dão conta de limpar a própria pelagem se lambendo”, diz a veterinária Lia Nasi sobre o famoso banho de gato.

“Escovar a pelagem do bichano é uma maneira de evitar os banhos, especialmente em gatos de pelos longos”, lembra Lia. Isso previne fios embaraçados e formação de nós.

Ela explica que os felinos trocam de pelo duas vezes ao ano. “Eles têm a pelagem do inverno, que é mais densa, e a do verão.”

As trocas costumam acontecer entre setembro e outubro, quando caem os pelos de inverno, e entre abril e maio, quando caem os pelos do verão. A escovação é importante principalmente nesses períodos.

Para quem precisa dar banho no gatinho, Lia recomenda verificar o ambiente do pet shop.

“É importante o tutor conhecer o local, observar a limpeza do espaço, prestar atenção se a pessoa que dará o banho tem paciência com o animal.”

Outra recomendação é preferir lugares que têm uma área reservada apenas para felinos. Afinal, o bichano já estará estressado por causa da água e do secador. A presença de cães pode piorar o quadro de ansiedade.

Se o seu bichinho tem pelo curto, dar banho em casa pode ser mais fácil.

“Escolha um dia quente e seque bem os pelos com uma toalha, para evitar fungos e dermatites”, indica Lia.

Agora, se o seu gatinho não tem necessidade de água e sabão, o bom e velho banho de gato é a melhor opção para ele.

segunda-feira, 1 de outubro de 2018

Animais de estimação podem sofrer de depressão?


A depressão nos animais pode se manifestar de várias maneiras, assim como nos humanos. As principais causas são as mudanças de rotina e ambiente, solidão e falta de atividades físicas.

Segundo a Médica Veterinária e professora do curso de Medicina Veterinária da Universidade UNIVERITAS/UNG, Karina D'Elia Albuquerque, todos os animais domésticos podem sofrer de depressão, principalmente cães e gatos. ''Atualmente com a humanização dos animais domésticos, temos nos deparado com recorrentes manifestações de depressão, ansiedade e outros distúrbios psicológicos que afetam diretamente a personalidade destes animais, como por exemplo: irritabilidade, destruição de móveis e objetos pessoais, e urinar e defecar fora dos locais pré-estabelecidos'', explica.

Saiba mais o que a Dra. Karina D'Elia Albuquerque, tem a dizer sobre o assunto.

Os cães são seres mais dependentes, como os sintomas de depressão se manifestam?

Há diversas formas de aparecimento da depressão. Nos cães, podem manifestar a perda do apetite, apatia acentuada, lambedura excessiva nas patas e no corpo, tristeza profunda, rejeição ao toque e isolamento.

Os gatos têm depressão? Como identificá-las?

Os gatos são ainda mais propensos a desencadear a patologia, pois a mudança de rotina pode levar a depressão e, com isso, o aparecimento de doenças, como a Síndrome da Pandora (cistite idiopática no felino), e principalmente as fêmeas, que iniciam com sintomas de cistite e hematúria (sangue na urina). Outros animais se escondem e param de se alimentar.

Por que a depressão aparece?

Os cães e os felinos são muito resistentes às mudanças de rotina, como a introdução de um novo animal na casa, a morte de uma pessoa próxima, o afastamento de um animal companheiro. Devido à correria do mundo moderno os donos dos pets passam muito tempo no trabalho e os animais se sentem sozinhos e abandonados.

Existe tratamento? Quais alternativas existem para reverter o quadro de depressão?

Em primeiro lugar, precisamos minimizar ao máximo as mudanças de rotina, levar ao veterinário para realizar exames laboratoriais e de imagem, e ter certeza que não há doenças primárias, tentar manter uma rotina diária com os animais, como passeios e brincadeiras. Manter um acompanhante sempre que possível na ausência do proprietário. Há casos que são recomendados o uso de antidepressivos e sessões terapêuticas caninas.