terça-feira, 29 de dezembro de 2020

5 dicas para aproveitar as férias com seu pet


 
Veja como lidar e quais as regras em viagens, passeios, festas e outros eventos com seu pet.

Para muitos o período de férias é um dos melhores momentos do ano, mas para o pet começa uma fase estressante e instável. Além das viagens de carro que geralmente deixam o animal enjoado, existem as aéreas que também é um momento desconfortável para eles, e até mesmo a socialização em ambientes que não são familiares, como casa de parentes, hotelzinho, entre outros. Somado a isso também estão expostos aos fogos de artifício, tradicionais nessa época do ano, que deixam os animais completamente assustados.
 
Pensando nisso, a dra. Caroline Mouco e a dra. Natália Seoane do Hospital Veterinário Vet Popular, listaram 5 dicas indispensáveis para tornar esse período ainda mais divertido para os tutores e agradável para os pets.

1- Como preparar os pets para longas viagens terrestres e aéreas

Em percursos terrestres é muito comum que os animais enjoem, por isso se o tutor gosta de pegar a estrada, o ideal é  habituar o pet desde filhote a passear de carro. Pode iniciar dando algumas voltinhas curtas até que ele se acostume. Além disso, é importante manter os itens de segurança específicos como: cinto de segurança para pets ou caixa de transporte  para evitar que se machuquem em acelerações ou freadas bruscas.

Outra dica importante para evitar os enjoos é manter a temperatura fresca no carro, principalmente para os dias muito quentes e, também, evitar de alimentá-lo algumas horas antes da viagem. Pausas durante a viagens longas são importantes para diminuir o stress do percurso e para que o animal possa fazer as necessidades fisiológicas. Converse com o médico veterinário para orientações sobre antieméticos (medicação que evita o vômito).

Em trajetos aéreos é possível optar de acordo com o peso se o animal irá na cabine junto ao dono ou no compartimento de cargas em caixas ou bolsas que dê para o animal se mover, mudar de posição, dar a volta em torno de si mesmo e tombar para o lado. A maioria das companhias exigem idade mínima 04 meses para embarque e peso máximo de 10 kg, incluindo a caixa de transporte. A recomendação é que o tutor identifique o seu animalzinho com todos os dados e telefone em uma coleira, atestado de saúde válido por 10 dias após a emissão e a carteira de vacinação contendo a vacina, lote e fabricante. É importante que antes de viajar, o tutor verifique com a companhia e o lugar de destino, quais as documentações necessárias de cada um, que normalmente variam. Não é indicado para animais braquicefálicos viajar nos porões.

2- Obrigatoriedades do Tutor

Cães de pequeno porte em carros de passeio, devem ser transportados sempre no banco de trás em cadeiras apropriadas, caixas de transportes e/ou cinto peitoral. Segundo o Código Brasileiro de Trânsito, viajar com pets com a cabeça na janela, no colo ou nas partes externas do veículo, resultam em multa e penalidades ao condutor. Cães de grande porte devem ser transportados nas carroceiras dos carros, devidamente abrigados em caixas de transportes adaptadas ao tamanho dele. Já os gatinhos, devem ir sempre em caixas de transporte.

Outro item obrigatório é a carteira de vacinação em dia. As obrigatórias em cães e gatos são as antirrábicas, que são exigidas tanto em viagens nacionais quanto nas internacionais. As vacinas recomendadas para os cães são as múltiplas (V8 ou V10) e para os gatos, as múltiplas são V3, V4 ou V5. Para os cães, existem as vacinas opcionais: gripe, giárdia e leishmaniose.

3- Como controlar a ansiedade e socializar o pet com outros animais

Para diminuir a ansiedade do animal fora de casa, o ideal é que o tutor abuse dos passeios e não deixe o bichinho sozinho por muito tempo em um local que é desconhecido para ele. Outra dica legal é deixar brinquedos e algum pertence do tutor que ele sinta o cheiro e não se sinta tão sozinho. Procure deixa-lo num ambiente confortável!

Se há outros animais desconhecidos no ambiente, é muito importante que a socialização seja feita sempre sob supervisão. O correto é que seja feita em uma área ampla em um ambiente calmo, sem que haja a disputa entre comida e brinquedos, por exemplo. Se a socialização se tornar inviável devido à agressividade de algum animal, o ideal é realizar passeios e brincadeiras individuais a fim de evitar brigas.

4- Fogos de artifício

É possível preparar um ambiente para minimizar o estresse durante a queima de fogos. Manter portões e janelas fechadas e com proteção em frestas para que não haja fuga e evitar que se machuquem são essenciais. Escolha um cômodo onde é possível deixar um som ambiente para ofuscar os ruídos, uma proteção com algodão nos ouvidos, brinquedos e, principalmente a presença do tutor durante o período.

Existe uma técnica de amarrar um tecido pontos específicos do corpo do cão, que oferece tranquilidade e segurança. Em casos mais graves, converse com o médico veterinário, pois em alguns pacientes, pode ser necessário o uso de medicações específicas ou florais para ajudá-lo a se acalmar!

5- Faça uma consulta médica antes de viajar

É  necessário levar o animal para uma consulta e garantir todas as vacinas, atestado de saúde e identificar se há necessidade de medicações especificas para enjoo e estresse. É indicado  manter o animal com a proteção contra os ectoparasitas, seja pipeta, comprimido ou spray, independente da época do ano, mas principalmente no verão onde acontece com mais facilidade infestações por pulgas e carrapatos causando doenças severas nos animais.
 
Segundo as veterinárias as doenças mais comuns nesse período de férias e verão são as gastroenterites alimentares que ocasiona diarreias e vômitos, além da hipertermia em dias muito quentes que o animal faz exercícios ou fica restrito em locais sem ventilação. A temperatura do corpo do pet se eleva causando problemas respiratórios, diarreias, vômitos, fraqueza especialmente em cães braquicefálicos e com pelagem densa, pois eles têm dificuldade para regular a temperatura corporal. Por isso, recomendam cuidado e atenção, inclusive aos horários que escolhem fazer atividades com os pets.

E claro, em tempos de pandemia, cuidado redobrado com a higienização do pet durante os passeios. Tomando essas precauções, as férias do pet podem ser tão divertidas quanto a dos seus tutores, estreitando ainda mais os laços de amor e amizade que existem entre eles.
Quer conhecer outras iniciativas do grupo de serviços veterinários VET Popular? Acesse: https://www.vetpopular.com.br/

segunda-feira, 28 de dezembro de 2020

Fique atento ao seu pet durante a queima de fogos de artifício


 
Médicos-veterinários explicam como animais reagem e dão dicas para tutores evitarem que eles fiquem estressados

Na noite de réveillon, os fogos de artifício são a atração principal da festa. Encantam e divertem as pessoas com suas cores, luzes e sons. Porém, esses artefatos causam efeitos diferentes, muitas vezes negativos, nos animais. É bastante comum que o barulho estrondoso e os clarões provocados pelos rojões deixem os pets muito assustados e estressados.

A médica-veterinária Maria Cristina Reiter Timponi, presidente da Comissão de Entidades Veterinárias do Conselho Regional de Medicina Veterinária do Estado de São Paulo (CRMV-SP), diz que o barulho dos fogos de artifício costuma ser bastante irritante não só para cães, mas para gatos, aves e também para animais selvagens.
“Muitas vezes, por receio dos fogos, animais acabam abandonando seu habitat e indo em direção às estradas, correndo o risco de serem atropelados e causarem acidentes”, afirma.

O médico-veterinário Eduardo Pacheco, que integra a Comissão Técnica de Clínicos de Pequenos Animais (CTCPA) do CRMV-SP, ressalta que, “além da queima de fogos, a mudança de rotina pode ser um fator determinante para o estresse ser ainda maior, mesmo que seja por um curto período. E a separação do tutor pode aumentar a inquietação”, afirma.

Audição apurada e acidentes

Nos cães, o medo de fogos de artifício é muito comum e ocorre porque eles possuem a capacidade auditiva diferente da nossa, conforme explica o médico-veterinário Márcio Mota, presidente da CTCPA do CRMV-SP. “O barulho é muito mais alto para eles do que para nós, o que gera estresse e libera diversas substâncias no organismo. Com isso, alguns podem ficar agressivos, enquanto outros tentam se esconder, podendo se machucar.”

Mota conta que atendeu casos de animais que, ao tentarem escapar dos fogos, atravessaram portas de vidro para fugir. “O cão ficou preso na porta, tivemos que anestesiá-lo e chamar os bombeiros para cortar a porta e conseguir tirar o animal de lá”, lembra.

Outros perigos para o pet, apontados pelo profissional, envolvem bater a cabeça, sofrer quedas de varandas e fraturas. “É muito perigoso, pois, na hora do pavor, os animais não medem esforços para tentar fugir e, muitas vezes, se machucam gravemente.”

Animais em condições de risco


Os animais cardíacos, que tenham insuficiência respiratória, doenças renais, assim como os animais que têm uma doença crônica em curso ou que estão em período pós-operatório podem sofrer ainda mais, alguns chegam a ter parada cardiorrespiratória, indo a óbito.

Para Pacheco, os animais mais sensíveis, ou aqueles que sabidamente apresentam maior sensibilidade aos fogos, devem realizar sem falta um check-up com um médico-veterinário antes do período de festas. “O profissional fará uma avaliação do animal e indicará, de acordo com cada caso, os exames necessários, prestando as devidas orientações. Cada animal pode apresentar necessidades diferentes”, complementa.

O que fazer para proteger os pets dos fogos

Para proteger o pet, o ideal é manter sempre o ambiente fechado, evitar deixar o animal sozinho durante o período de queima de fogos e nunca soltar fogos de artifício próximos dele. É o que recomenda Pacheco: “se possível, mantenha o animal sob supervisão sempre, em um local onde o estampido dos fogos não seja tão audível ou ao menos seja minimizado”.

“É importante deixar o ambiente o mais calmo possível, mantendo o pet aconchegado, sem muitas armadilhas onde ele possa se bater e se machucar caso se assuste. Existe também uma proteção que pode ser feita, envolvendo o animal entre o peitoral, o tórax e o pescoço com uma toalha. Ele vai se sentir abraçado e protegido e ficar mais tranquilo”, afirma Mota.

Legislação

Algumas cidades já possuem leis proibindo o uso de fogos de artifício com barulho. Na capital paulista, uma lei chegou a ser aprovada na Câmara Municipal, em 2018, porém foi suspensa pelo Supremo Tribunal Federal, no início deste ano.

“A passagem do ano é sempre uma data comemorativa que nós gostamos de participar, porém está mais do que na hora de nós não usarmos fogos de estampido para que os animais não sofram com esses ruídos que para eles são tão apavorantes”, conclui a médica-veterinária Maria Cristina Timponi.

10 dicas para seu pet passar a virada do ano com tranquilidade


1. Durante o dia, antes da queima dos fogos, recomenda-se sair com o pet para passear e estimular brincadeiras para gastar energia.

2. Vídeos de fogos de artifício podem ser usados antes das festas para o preparo prévio do animal para o que irá acontecer.

3. Deixar seu pet dentro de casa, com portas e janelas fechadas, que ajudam a isolar o local dos ruídos e também para evitar fuga descontrolada.

4. É importante que o local que o pet fique não dê acesso a varandas e outros, pois o desespero faz com que o animal salte.

5. Deixar no espaço tudo que o animal mais gosta, como cama, cobertores e brinquedos. Deixe à disposição também as caixas de transporte para que eles possam se refugiar nos momentos de medo.

6. Não use guias. Eles podem ficar nervosos, correr e se enrolar, elevando o risco de enforcamento acidental. As coleiras devem ser mantidas, inclusive com identificação do nome do animal e telefone para contato.

7. Caso esteja habituado a ouvir sempre TV, rádio ou outros, deixe ligado no ambiente com o volume alto, pois isso ajuda a disfarçar o som dos fogos e a fazer com que o animal sinta familiaridade e acolhimento.

8. Cães e gatos não devem ser postos juntos nesses momentos, pois podem atacar um ao outro.

9. Caso seu pet seja muito agressivo, consulte seu médico-veterinário de confiança e converse sobre a possibilidade de ministrar um calmante neste dia. Porém, isso deve ser feito apenas em último caso e com acompanhamento profissional.

10. Transmita tranquilidade e carinho.

Sobre o CRMV-SP

O CRMV-SP tem como missão promover a Medicina Veterinária e a Zootecnia, por meio da orientação, normatização e fiscalização do exercício profissional em prol da saúde pública, animal e ambiental, zelando pela ética. É o órgão de fiscalização do exercício profissional dos médicos-veterinários e zootecnistas do estado de São Paulo, com quase 42 mil profissionais ativos. Além disso, assessora os governos da União, estados e municípios nos assuntos relacionados com as profissões por ele representadas.

segunda-feira, 14 de dezembro de 2020

Pets no verão: alta temperatura pode causar queimaduras nas patas, convulsões e óbito em dias de extremo calor


 
Médico veterinário ensina o que os tutores devem evitar e o que podem fazer para garantir a saúde dos cães durante a estação mais quente do ano


Sombra e água fresca não devem ser privilégio apenas dos humanos em dias mais quentes, principalmente durante o verão. Os pets também precisam de ambientes ventilados, água à vontade e que os passeios ocorram em horários mais frescos, para evitar ferimentos nas patinhas e hipertermia ou insolação, que pode resultar que o cão venha a óbito.

Segundo o médico veterinário João Gustavo P. de Souza, do Hospital Veterinário Lovely Dog, os pets transpiram pelos coxins (as almofadinhas das patas) e pela boca, e não pela pele como nós. No caso dos cães braquicefálicos, como o Pug, Bulldog Francês, Shih Tzu e Boxer, a dificuldade de perder calor é ainda maior, pois possuem o focinho mais curto, por isso requerem cuidados redobrados no verão.

No entanto, embora os braquicefálicos sejam os mais acometidos, todos os cães estão sujeitos a sofrer com a alta temperatura. O aumento da temperatura corpórea pode elevar a frequência respiratória, evoluir para falta de ar, causar desmaios, convulsões, levando o pet ao risco de morte.

Então fique atento aos principais sintomas: hipersalivação; respiração ofegante acima do normal; pele muito quente; batimento cardíaco acelerado; cansaço,  fraqueza, indisposição.

Nesse sentido, confira seis cuidados sugeridos pelo médico veterinário capazes de garantir a integridade da saúde do seu pet:

1) Queimadura nas patas
Ao contrário do que muitos pensam, as patas dos cães são sensíveis e podem sofrer queimaduras durante um passeio em horários entre 10h e 16h. Isso porque a camada de gordura presente nos coxins (almofadinhas das patas) não é suficiente para isolar a alta temperatura da areia da praia, do asfalto e das calçadas de pedra e cimento. Se a temperatura do chão estiver quente para você, também estará quente para o seu companheiro de caminhada.

2) Desidratação
Recomenda-se colocar mais potes de água em casa, com alguns cubos de gelo. Durante o passeio, é importante levar uma garrafinha de água e oferecer ao poucos ao cão.

3) Refresco
Existem algumas formas para os cães se refrescarem em dias em que a temperatura está mais elevada. Comidinhas e frutas congeladas em forma de gelo são opções que podem agradar os pets. Outra alternativa é colocar alguns brinquedos preferidos do cão no freezer, o que os deixam ainda mais atrativos enquanto brincam.

4) Cão no carro
Deixar o cão no carro, no calor, pode levá-lo à óbito. Mesmo com a janela aberta, o carro esquenta rapidamente o que contribui no aumento da temperatura corpórea .

5) Focinheira
Opte por focinheiras de grade de modo que permita que o cão possa abrir melhor a boca e assim, perder calor.

6) Parasitas
O calor contribui para o aumento de pragas como mosquitos (que transmitem a Dirofilariose – popularmente conhecida como verme do coração - e Leishmaniose – que não tem tratamento de cura), assim como pulgas e carrapatos. Então, certifique-se de que seu cão esteja devidamente protegido mesmo que more em apartamento. E se for em casa, manter o ambiente limpo e dedetizado para esses insetos pode ser a opção mais adequada.

7) Praia
Embora seja proibida a presença de cães no litoral, muitos tutores ignoram a Lei. Nesse caso, ao colocá-los em contato com a água do mar e areia da praia, além de machucar as patinhas por conta do calor do solo, os grãos também podem prejudicar os olhos, e com a umidade, causar dermatites e otites. Então, limpar os olhos com soro em abundância e secar bem o animal, são alguns cuidados importantes.

Após todos os cuidados recomendados, bom verão e divirta-se com o seu pet!


sexta-feira, 4 de dezembro de 2020

O aumento de casos de maus tratos aos animais - com o advento da Pandemia - e importância da Lei Sansão


 
Paulista de São José dos Campos, o empresário, filantropo e publicitário de formação Alexandre Soares (55 anos) entrelaçou sua vida à filantropia há 10 anos, mas foi em 2015 que decidiu sair do mundo corporativo para dedicar-se por inteiro aos projetos sociais.

Sua trajetória no terceiro setor começou por conta da paixão pelo tênis, onde junto com seu ídolo e amigo, o tenista Roger Federer, ajuda a Roger Federer Foundation como doador e também criando projetos em prol de mais de 1 milhão de crianças para promover o acesso delas à educação.

Mesmo sendo parte de um projeto tão relevante, Alexandre ainda encontra espaço para ajudar outras causas, em sua grande parte voltada aos animais, onde se destacam seu papel de mantenedor do Clube dos Vira-Latas, Ampara Animal, Rancho dos Gnomos e seu mais recente projeto, a Associação de Proteção Animal Patas Para Você, onde além de colaborar com doações, atua também como presidente da instituição.

Nesta última empreitada, além de ter viabilizado o envio de um grupo de apoio, totalmente custeado por ele, para os resgates realizados nas queimadas do Pantanal, e pelo qual tanto Alexandre como a Patas Para Você serão homenageados durante o Simpósio Brasileiro de Medicina Veterinária de Desastres de Belo Horizonte pela ajuda prestada à Sociedade Mineira de Veterinária no próximo dia 12 de dezembro, destacam-se outras duas frentes: o cuidado com o bem-estar dos animais e também seu papel como apoiador para a aprovação da leis que beneficiem esses animais tal qual a Lei Sansão, que estabelece a extensão da pena para crimes contra animais.

Para o presidente da Associação de Proteção Animal Patas para Você, Alexandre Soares, a proteção da lei é um avanço na defesa dos animais.

"A aprovação da lei é um avanço perante o retrocesso vivido hoje pelos animais. São muitas violências cometidas e, para o ser humano, já existem leis", relata.

Dados da Depa (Delegacia Eletrônica de Proteção Animal) apontam que, somente em São Paulo, as denúncias de violência contra animais aumentaram 81,5% de janeiro a julho de 2020, em relação ao mesmo período do ano anterior, e é justamente para cuidar desses animais que a Patas Para Você oferece desde serviços básicos como a castração até colocação de próteses, dando a eles tratamento veterinário da melhor qualidade e acompanhamento pessoal para auxiliar em todo o processo de recuperação, considerando a necessidade de cada apadrinhado.

Os tratamentos, feitos através de clínicas veterinárias conveniadas, e 100% subsidiados pelo próprio Alexandre, permite ao tutor dos animais escolher a clínica mais conveniente a eles, para que possam acompanhar o tratamento do seu animal de perto. É somente após todo esse cuidado que, no caso de animais abandonados, eles podem ser encaminhados para adoção. Por enquanto ainda não é possível fazer doações à causa, mas ampliar essa chance de distribuir o amor já está nos planos do Alexandre.

Sobre o Alexandre Soares

Desde 2010, Alexandre Soares se tornou filantropo e em 2015 se aposentou para dedicar-se à causas sociais onde tem a proteção dos animais como um dos seus pilares mais relevantes. Seu trabalho mais recente é como filantropo e presidente da Associação de Proteção Animal Patas Para Você, mas também já atuou como o principal mantenedor de instituições como Clube dos Vira-Latas (2015), Rancho dos Gnomos (2016) e Ampara Animal (2016 a 2019), além do instagram Adote Um Coração (2019 e 2020).

Alexandre Soares também é envolvido em grandes causas filantrópicas no exterior como a Fundação Roger Federer – que tem a missão de promover o acesso de crianças desamparadas à educação e esporte -, que ele ajuda financeiramente desde 2010. Em 2012, o tenista suíço Roger Federer quis conhecê-lo pessoalmente devido ao alto nível de contribuições realizadas por Alexandre à fundação de Federer e desde então se tornaram amigos.  

Sobre a associação Patas Para Você

A Patas Para Você é uma associação beneficente, assistencial e sem fins lucrativos de proteção aos animais.

O trabalho realizado pela Patas Para Você, que tem sede na capital paulista, é diferenciado e algo inédito no Brasil porque funciona como um suporte de extrema importância, inclusive aos protetores, oferecendo tratamento especial aos cães mais necessitados. Cada procedimento cirúrgico envolve os melhores tipos de exames veterinários e os profissionais mais qualificados do mercado; custa em média R$ 1.500 por cachorro e pode chegar até R$ 15 mil, em casos mais graves. Através de seu presidente Alexandre Soares, mais de 1.200 cachorros já foram amparados.    
 
Instagram: @patasparavoce


terça-feira, 1 de dezembro de 2020

Você está preparado para ter um cãozinho?


 
Veterinária dá dicas de como preparar a casa para receber um filhote

*Por Lara Volpe


A chegada de um cãozinho na família traz muita alegria e todos ficam ansiosos para esse momento. Mas para que isso aconteça da forma mais agradável possível, tanto para o cão quanto para seus tutores, é preciso estar ciente que serão necessárias algumas mudanças na residência e na rotina dos envolvidos, principalmente se o cãozinho for um filhote.

Para quem será anfitrião de primeira viagem, listamos algumas dicas de como receber seu novo amigo, garantindo todo cuidado e conforto que ele merece.

Cantinho da comida
Como tudo é novo para o cãozinho, o ideal é que você prepare um local da casa para ele realizar suas refeições. Neste espaço, é preciso deixar água fresca disponível o tempo todo, pois sempre que sentir sede saberá onde encontrá-la.

Opte por oferecer um alimento naturalmente saboroso e nutritivo, como os que utilizam em sua formulação a carne fresca, além de fontes especiais de carboidratos, fibras, vitaminas e minerais, como frutas e vegetais. Essa composição colabora com uma melhor palatabilidade, aproveitamento e ausência de ingredientes transgênicos.

O ideal é que os filhotes se alimentem pelo menos três vezes ao dia. Então, procure um médico veterinário de sua confiança para que ele oriente a melhor forma de oferecer o alimento de acordo com sua rotina.

Cantinho das necessidades
Nos primeiros dias, prepare um ambiente da sua residência para que o cãozinho possa fazer suas necessidades, como por exemplo a área de serviços, com jornais ou tapetes higiênicos para pets. Uma vez que ele aprender onde é seu “banheiro”, ele tenderá a fazer as demais necessidades no mesmo local.

Ambiente mais seguro
Quando o cãozinho chega em um novo ambiente, é normal que ele queira conhecer tudo à sua volta, então, é preciso ter muita paciência e cuidado.

É fundamental deixar fora do alcance do pet os objetos que possam representar perigo, como fios elétricos, objetos cortantes ou pequenos, produtos de limpeza, medicamentos e plantas. Outro cuidado fundamental é protegê-lo de locais altos, escadas e acessos à rua. Assim, seu amiguinho vai ficar em um ambiente mais seguro.

Espaço da soneca
Nos primeiros dias o cãozinho precisa de todo conforto possível, para que se sinta acolhido. Providencie um local calmo para que ele possa descansar e dormir. Você pode fazer uma caminha com uma coberta que não use mais, para que seu amigo fique mais à vontade em sua nova casa.

Não o deixe sozinho por muito tempo
Os cães adoram a companhia de seus tutores e isso fará com que se sintam seguros. Um filhotinho tem mais necessidades que um cão adulto, portanto, será preciso dedicar mais tempo a ele. A companhia do tutor, as brincadeiras e passeios deixarão seu cão muito mais feliz e saudável.

Veterinário e vacinas em dia
Todo cãozinho precisa de um acompanhamento veterinário, seja filhote ou adulto, por isso é muito importante ter um profissional de sua confiança. Logo que o cão chegar em sua residência agende uma consulta para verificar se a saúde e as vacinas estão em dia.

Prepare-se financeiramente
É preciso ter em mente que um cão é uma vida, o que requer um planejamento financeiro, como com a alimentação, medicamentos, vacinas, brinquedos e banhos. É necessário estar preparado para todas as fases, para que seu amigo tenha todo o cuidado a cada nova etapa.

E não se esqueça que ser um tutor de pet é uma grande responsabilidade, por isso analise todos pontos destacados antes de receber o animal em sua casa.
 
*Lara Volpe é médica veterinária da Fórmula Natural, linha alimentos Super Premium para cães e gatos.