terça-feira, 10 de dezembro de 2019

Pets como presente de Natal? Veterinário lista os prós e os contras


Ganhar um animal de estimação no Natal pode ser uma surpresa incrível para os apaixonados por pet. Muitas crianças, inclusive, pedem bichinhos nesta época do ano, na esperança de comover e convencer os adultos. No entanto, alguns fatores devem ser levados em consideração antes da adoção ou compra. Sem o consentimento prévio da pessoa que vai cuidar do animal, esta decisão é muito arriscada.

Além das inúmeras responsabilidades que o tutor tem no dia a dia, o bichinho dependerá exclusivamente de seus donos para ficar bem e com saúde. É muito importante saber se quem o receberá dispõe das condições básicas necessárias para cuidar desse animal. Um local apropriado, recursos para alimentação e cuidados veterinários, disponibilidade de tempo para exercícios e higiene do pet são requisitos básicos.

Responsabilidades e tempo médio de vida dos bichos devem ser levados em conta antes da compra ou adoção.

A convivência com crianças, de acordo com o veterinário, é benéfica aos animais, já que as brincadeiras são necessárias para o bem-estar físico e emocional dos pets. Porém, é preciso lembrar que elas não são capazes de assumir todas as responsabilidades inerentes aos tutores. Os pais precisam estar conscientes de que dividiram essa responsabilidade com os filhos.

Com um tempo médio de vida entre 10 a 15 anos para cães e até 20 anos para gatos, é preciso ter cautela sobre a espécie a ser dada de presente, que deve ser compatível com a vida e condições dos futuros donos. Roedores, como o porquinho-da-índia, são uma boa escolha para quem vive em apartamentos ou casas pequenas e também para pessoas mais velhas.

Eles têm um tempo de vida menor em relação aos cães e gatos. Vivem de 6 a 8 anos. Se essas questões são adaptáveis ao novo integrante do lar, então este é o momento certo de presentear a pessoa que você ama e oferecer todo o apoio necessário na criação do animal.

quinta-feira, 28 de novembro de 2019

Tudo o que você precisa saber para passear com pets em dias quentes


No calor excessivo alguns cuidados são necessários para garantir o bem-estar dos animais de estimação.

Faça chuva ou faça sol, os nossos companheiros de 4 patas precisam se exercitar regularmente para manter um estilo de vida saudável. No entanto, quando a temperatura aumenta, é preciso tomar alguns cuidados na hora de levar os pets para passear. Se o termômetro passa dos 22 °C a atenção já deve ser redobrada.

“Os cachorros não têm glândulas sudoríparas e transpiram através da salivação e patas. A temperatura deles demora mais tempo para diminuir, por isso é fundamentalestar atento para que a caminhada não se torne um motivo de preocupação”, afirma a médica veterinária Wendi Caetano, do CEVET – Hospital Veterinário.

Queimadura nas patas, desconforto, cansaço excessivo, desidratação e até hipertermia – quando a temperatura do corpo está mais alta do que o normal – são alguns problemas que podem acometer os pets em dias quentes. “O perigo aumenta dependendo da raça do seu pet. As chamadas braquicefálicas, ou seja, aquelas que possuem focinho achatado, como buldogues, pugs e gatos persas, sofrem ainda mais, já que possuem dificuldades respiratórias”, alerta Wendi.

Confira abaixo algumas dicas da especialista para manter o seu animal de estimação seguro durante os passeios de verão.

De olho no relógio

“Passeie com o seu cão ou gato nos momentos mais frescos do dia, pela manhã ou início da noite. Os melhores horários são antes das 10h e após às 16h”, recomenda. “Para se certificar de que o pet saia em segurança é possível utilizar a técnica dos 40 segundos: basta pressionar a palma da mão contra o chão durante este tempo. Caso você consiga mantê-la sem se queimar, o sinal está verde para passear”.É importante lembrar que as chamadas “almofadinhas” das patas dos filhotes podem não suportar a temperatura tão bem quanto as dos adultos.

Hidratação é indispensável

Durante o passeio é importante oferecer água limpa e fresca para que o pet se refresque e recupere o líquido perdido no trajeto. Caso ele não queira tomar, molhe a cabeça, pescoço, peito e virilha do animal.

Use filtro solar

Sim, você leu certo! Os peludos também precisam de protetor solar para sair nos dias quentes. Invista em um produto adequado para a pele do pet e aplique no focinho, patas e nas pontas das orelhas antes de sair de casa. “Animais albinos, com pelos brancos, pele clara ou descobertos precisam de mais atenção e é recomendado que o protetor seja passado em todo o corpo.”

Tosa curta é a mais recomendada

Os pelos atuam como isolantes térmicos e são capazes de proteger os pets de queimaduras no calor, mas o excesso faz com que a temperatura aumente e por isso a melhor opção é a tosa curta, mesmo que esteticamente não caia muito bem.

Fique atento aos sinais

Se o seu pet estiver ofegante em poucos minutos de caminhada, é um grande sinal de que está quente demais e é hora de voltar para casa. Se ele se recusar a andar ou estiver muito cansado, constantemente com a língua para fora, é importante fazer uma pausa com água fresca na sombra por alguns minutos até que a respiração volte ao normal. Caso o animal esteja babando, com a língua e gengivas pálidas e mucosas cinza-azuladas a situação é de risco e ele deve ser encaminhado imediatamente ao veterinário.

A quantidade de caminhadas varia

Você talvez já tenha se perguntado qual é a frequência ideal para passear com os pets em dias quentes. Wendi esclarece que isso está relacionado ao porte, temperamento e raça do animal de estimação. “Os mais ativos precisam passear mais para gastar energia, ao menos duas vezes ao dia. Já os mais calmos podem sair uma vez ao dia”.

Vacinar previne doenças

A vacinação não é capaz de evitar os danos causados pelo sol e calor, mas é essencial para prevenir doenças e parasitas devido ao contato com outros animais e pessoas durante os passeios diários. Leve o seu pet ao veterinário anualmente para deixar a carteirinha de vacinação sempre em dia.

Não deixe o pet sozinho no carro

Se o passeio vai ser de carro a recomendação é jamais deixar o animal sozinho dentro do automóvel.A temperatura pode atingir níveis altíssimos e ele pode não suportar. O carro esquenta rapidamente, mesmo quando não está tão quente. “Para se ter uma ideia, quando está a 22 °C do lado de fora, dentro de uma hora com as janelas fechadas a temperatura em um carro pode atingir 47 °C”, finaliza a médica veterinária.

sexta-feira, 1 de novembro de 2019

Cinco dicas essenciais para instalação da rede de proteção em casa


Ter crianças e animais de estimação em casa exige algumas adaptações necessárias para garantir a segurança de todos. Uma dessas medidas é a instalação de uma rede de proteção nas janelas e varandas, principalmente em locais altos que ofereçam risco de quedas. Todo cuidado é pouco na hora de evitar acidentes. O importante é certificar-se da seriedade da empresa contratada, além de usar o material mais resistente às intempéries.

Mesmo que o morador não tenha filhos ou bichos, a tela também protege contra possíveis tombos que possam ocorrer próximos dos lugares altos. O designer de interiores Henrique Freneda reuniu cinco dicas que ajudarão a esclarecer as principais dúvidas sobre rede de proteção. “É imprescindível colocar a segurança e o conforto da sua família em primeiro lugar”, afirma.

Locais necessários:

É importante observar em quais lugares da casa ou do apartamento que a rede de proteção é necessária. Ela é muito utilizada em sacadas, varandas, mezaninos, escadas, parapeitos, janelas dos quartos, cozinhas e salas. “O mecanismo evita quedas de pessoas, animais e objetos, além de impedir a entrada de pássaros e morcegos dentro dos imóveis”, conta o profissional.

Materiais:

As telas podem ser feitas de dois materiais: Poliamida (nylon) e Polietileno. Cada uma possui características específicas. A primeira, que se assemelha a um tecido, não é impermeável, assim absorve água e impurezas externas. Por isso, ela é indicada para ambientes internos. Já o segundo é mais resistente e durável, sendo indicado para varandas e janelas.

Em apartamentos e casas no litoral, Henrique coloca uma terceira opção, a de inox, pois se mantém conservada apesar da umidade extrema, aumentando a vida útil da tela.

De acordo com a Norma Técnica Brasileira (NBR), as telas não podem ser de material reciclável. Além disso, devem suportar a propagação do fogo, aguentando temperaturas maiores que 50o C e com resistência de cargas de pressão longitudinal e transversal de 500 N/malha. Segurança em primeiro lugar!

Instalação:

“Não basta comprar o produto sem saber instalar e fazer os testes de qualidade”, conta Freneda. Para evitar dores de cabeça é preciso contratar empresas especializadas na instalação das redes de proteção. O mais importante durante este processo é tensionar corretamente as tramas para garantir a assistência contra quedas e acidentes.

Cada ambiente tem as suas especificações. Os pontos de fixação dos ganchos e buchas sofrem mudanças dependendo do material (estrutura metálica, alvenaria, madeira). Porém, a distância de, no máximo 35 cm, deve ser erespeitada rigorosamente.

Para verificar a idoneidade do serviço que será contratado, o aconselhável é verificar se a empresa está filiada a Abrasredes (Associação Brasileira de Empresas Técnicas em Instalação de Redes de Proteção e Segurança). Além de pedir referências e indicações de pessoas que já conheçam os profissionais.

Durante a instalação, quando as janelas ficarão abertas por muito tempo, crianças e animais não poderão estar próximos desses locais. “Depois desse processo é interessante pedir para o profissional fazer um teste e verificar se a rede está bem fixada”, ressalta o designer de interiores.

Durabilidade:

“Quanto menos exposta ao sol, maior será a durabilidade da rede de proteção”, alerta Henrique. Porém, os fabricantes devem assegurar, no mínimo três anos de inflexão. Tomando os cuidados necessários a vida útil pode chegar a oito anos.

Chuva, sol e a poluição sujam a tela. Para limpá-la, basta utilizar sabão ou detergente neutro em um pano úmido. Produtos químicos como água sanitária e sapólio podem corroer o material.

Cores:

No mercado existem nove cores de redes de proteção: branca, preta, prata, cristal, azul, marrom, verde, amarela e areia. Em condomínios, por exemplo, o morador deve perguntar ao síndico ou a administradora se existe um padrão, já que alguns prédios exigem que as telas apresentem tom e modelo específicos em todos os apartamentos.

Se não houver restrições, o cliente pode escolher a cor que mais combina com as superfícies. Reparar na tonalidade das esquadrias das janelas e da cortina, por exemplo, traz um contraste entre os itens.

“Nos meus projetos procuro usar a tela preta por não sujar tanto e ser mais fácil de higienizar. Dessa forma, o cliente não se incomodará tanto”, finaliza Freneda.

quarta-feira, 23 de outubro de 2019

Seu animal de estimação precisa de um psiquiatra?


Existe um ramo da medicina veterinária que estuda o comportamento dos animais. Graças a ele, é possível reverter comportamentos indesejados.

Ao perceber atitudes estranhas ou comportamentos inadequados, muitos donos podem ficar preocupados com seus bichinhos. Atualmente, existe um ramo da medicina veterinária especializado no comportamento e na saúde mental dos animais de estimação: a etologia veterinária. São os psicólogos ou psiquiatras para animais.

A seguir, vamos conhecer um pouco mais sobre o trabalho de um etólogo veterinário e vamos te ajudar a identificar se o seu animal de estimação precisa de um psiquiatra.

Existem psiquiatras ou psicólogos para animais?

Sim! O segmento da medicina veterinária dedicado à saúde mental dos animais é a etologia ou psiquiatria veterinária. No entanto, é preferível usar o termo etologia, que está associado ao comportamento, e não psiquiatria, que deriva de psique ou mente.

Os profissionais que decidem se especializar nessa área podem ser chamados de etólogos, zoopsiquiatras ou psicólogos veterinários.

Embora atualmente seja mais comum encontrar etólogos caninos e felinos, também existem zoopsiquiatras que se dedicam ao cuidado de animais de estimação exóticos e animais selvagens.

Vale a pena ressaltar que apenas veterinários podem exercer a etologia ou psicologia veterinária formalmente. Ou seja, antes de se especializar como etólogo ou zoopsiquiatra, o profissional deve ter completado o curso de medicina veterinária.

O que é e para que serve a etologia ou psiquiatria veterinária?

Para saber se o seu animal de estimação precisa de um psiquiatra, primeiramente é essencial saber o que esses profissionais fazem. Um primeiro passo seria analisar o que é a etologia veterinária e quais problemas ela pode ajudar a curar ou controlar.

A etologia veterinária ou zoopsiquiatria consiste em um ramo da biologia comportamental dedicado ao estudo do comportamento dos animais.

Não estamos falando apenas de comportamentos instintivos, mas também de hábitos durante a domesticação ou que surgem por causa da convivência com seres humanos e outras espécies.

Cada comportamento de um animal está relacionado a diversos fatores genéticos, ambientais, educacionais e de saúde. Por esse motivo, os etólogos ou psiquiatras veterinários não estudam apenas os fatores internos ao animal.

Para chegar a um diagnóstico e estabelecer um tratamento, o etólogo deve considerar possíveis doenças, mas também precisa contemplar a realidade do paciente, o ambiente onde ele vive e a educação que ele recebe.

Portanto, esta é uma especialização muito complexa que requer dedicação e conhecimentos específicos.

Quais são os problemas tratados pelos psiquiatras para animais?

A princípio, a psiquiatria veterinária ou zoopsiquiatria analisa e tenta tratar todos os problemas comportamentais. Além de observar comportamentos instintivos apresentados na natureza, ela também analisa as causas e trata possíveis distúrbios comportamentais surgidos em cativeiro.

Em relação aos animais de estimação, os casos mais frequentes na etologia clínica são os comportamentos que geram distúrbios na convivência com os donos e familiares.

Na grande maioria dos casos, esses são comportamentos instintivos; eles aparecem ou são reforçados por uma má educação e uma socialização deficiente.

Os seguintes problemas comportamentais que preocupam os donos podem ser tratados ou aliviados com a ajuda de um psiquiatra veterinário:

. Medos e fobias.
. Comportamentos agressivos ou de autodefesa em relação a pessoas e animais conhecidos e desconhecidos.
. Destrutividade e ansiedade de separação.
. Comportamentos possessivos em relação aos seus objetos, familiares ou ao ambiente.
. Ansiedade e hiperatividade.
. Problemas de socialização e convivência, tanto com pessoas quanto com outros animais.
. Reações exageradas diante de estímulos desconhecidos.
. Estereotipia (comportamentos obsessivos) e Transtorno Obsessivo-Compulsivo em animais.
. Insegurança, problemas de autoconfiança e medo da interação social.

Como saber se o seu animal de estimação precisa de um psiquiatra?

Para saber se o seu animal de estimação precisa de um psiquiatra, é essencial estar atento ao seu comportamento diariamente. Caso o animal mostre algum sinal dos problemas de comportamento mencionados acima, não hesite em procurar um etólogo ou psiquiatra veterinário.

Por outro lado, se você acha que o comportamento do seu animal de estimação mudou de alguma forma, é recomendável fazer uma consulta preventiva com um etólogo veterinário.

Dessa maneira, é possível detectar e prevenir a progressão de possíveis doenças ou problemas comportamentais de forma precoce.

Na internet, é possível encontrar profissionais especializados em zoopsiquiatria ou etologia veterinária. No entanto, recomendamos que você consulte o seu veterinário de confiança e peça uma indicação.

Além de conhecer o seu animal de estimação, o seu veterinário também poderá recomendar um profissional capacitado que seja da sua confiança.

Por último, mas não menos importante, queremos lembrar a importância de prevenir os problemas comportamentais nos nossos animais de estimação.

Com a educação correta e uma medicina preventiva adequada, podemos evitar a grande maioria dos distúrbios comportamentais, preservando assim a boa saúde dos nossos fiéis companheiros.

terça-feira, 22 de outubro de 2019

Não faça em casa! 5 erros comuns nos cuidados com gatos


A presença de gatos nas residências brasileiras só cresce e um levantamento do Instituto Pet Brasil revelou que ela pode ultrapassar a de cães nos próximos anos -  entre 2013 e 2018, o número de felinos cresceu 8,1% enquanto o de cães aumentou apenas 3,8%. Uma explicação para isso é a maior independência dos bichanos em relação aos donos, que cada vez têm menos tempo livre disponível.

Porém, essa independência não significa que os gatos não precisam de cuidados específicos. O problema é que alguns deles são negligenciados constantemente, influenciando diretamente na qualidade de vida do pet. A PremieRpet®, empresa especialista em nutrição de alta qualidade para cães e gatos, listou 5  erros comuns .

Não castrar

Apesar de causar receio em alguns tutores, a castração é muito importante para os gatos. O procedimento aumenta a expectativa de vida do animal, elimina as doenças do sistema reprodutor, impede o cio e reproduções indesejadas. Além de tornar o comportamento mais amistoso com outros animais e até com humanos.

Quando castrado, o gato pode se tornar mais preguiçoso e, se a alimentação não for adequada, pode acabar desenvolvendo a obesidade. Assim, é preciso equilíbrio e acompanhamento veterinário.

Não escovar os pelos

Os gatos vivem se lambendo, já que é dessa forma que eles, animais muito higiênicos, se limpam. Nesse processo eles podem acabar engolindo uma grande quantidade de pelos soltos que podem causar desde vômitos até obstrução do trato digestório. Para evitar que isso aconteça é importante escová-lo no mínimo uma vez na semana.

Caixa de areia próxima ao pote de comida

Como dito anteriormente, os gatos são animais muito limpos. Por isso, deixar a caixinha de areia (local onde ele faz suas necessidades) perto do pote de comida não é nada higiênico na visão deles. Caso isso aconteça, o bichano pode optar por fazer suas necessidades em outro local da casa ou simplesmente não comer.

O bigode dos gatos é muito sensível e o contato com a água pode causar incômodo. Potes mais largos impedem que isso aconteça e podem estimular que o bichano consuma mais água, evitando que ele desenvolva problemas no trato urinário, que são muito comuns nos felinos.

Deixar que ele saia

A rua oferece muitos perigos para os gatos: eles podem contrair doença, se envolver em brigas, não encontrar o caminho de volta para casa e, no caso das gatas que não são castradas, se reproduzir. Dentro de casa é sempre o lugar mais seguro para o bichano e o enriquecimento ambiental pode fazer com que ele se divirta a salvo.

terça-feira, 8 de outubro de 2019

6 motivos para adotar um animal de estimação


Adotar um pet é uma decisão importante: ele será um novo integrante da família e, como qualquer novo membro, precisará se adaptar com a casa e a casa com ele. Requer cuidado, atenção, carinho e dedicação, e a adoção responsável tem sido cada vez mais pautada pelas ONGs e cuidadores responsáveis por gerir esse encontro entre tutores e bichinhos. Porém, mais do que tudo, seja um cão ou um gato, adotar é um ato de amor! Se você ainda está na dúvida se deve dar esse passo ou não, trouxemos uma lista cheia de motivos para transformar sua casa num lar muito acolhedor para um novo amigo de quatro patas.

1. Você terá um companheiro para todas as horas

Animais são companheiros leais e fiéis. Os cachorros já possuem essa fama de longa data, mas os felinos também são grandes amigos e, apesar de desconfiados, quando conquistada a sua lealdade ela é eterna. Ter um bichinho é ter um grande amigo para te acompanhar em todas as aventuras - e nos momentos tristes também.

2. É possível receber um alerta em situações de perigo

Geralmente os animais sentem antes de nós os perigos que rondam, e tentam chamar a atenção de algum jeito. Os gatos, por exemplo, ficam próximos aos seus donos em situação de perigo, e geralmente mudam seu comportamento. Além disso, a cauda e as orelhas eriçam. Já os cachorros usam o que têm de melhor: seu latido e insistência. Várias vidas já foram salvas graças aos animais, que perceberam a presença de um ser estranho ou uma situação perigosa, como um incêndio, e avisaram seus cuidadores antes que o pior acontecesse.

3. Animais estimulam a sociabilidade

Se você é declaradamente antissocial, um pet pode te ajudar a resolver uma parte desse problema. Estudos mostram que os animais, principalmente os cães, fazem com que você se torne mais ativo, saia mais de casa e conviva mais com outras pessoas. Um pet também te faz ser mais sensível ao outro e melhora a sua capacidade de ter empatia.

4. Adoção salva a vida de um animal

Adotar um animal é uma grande responsabilidade, e não é só porque você precisará cuidar dele em casa. A adoção é capaz de salvar a vida de um bichinho que poderia estar nas ruas, abandonado, morrendo de fome e possivelmente sofrendo de maus tratos. A maioria das ONGs e clínicas veterinárias não podem sustentar um animal por muito tempo, não tendo condições de manter a quantidade de cães e gatos desabrigados que frequentemente recebem. Além de levar um novo companheiro para a casa, você está salvando a vida de um grande amigo e dando a ele a oportunidade de receber amor em um lar seguro.

5. Quem vive com pets tem menos estresse

Pesquisas feitas na Universidade da Virgínia, nos EUA, concluíram que pessoas que convivem com animais são menos estressadas e ansiosas do que as que moram sozinhas. Eles também diminuem as chances de infarto, ataque cardíaco e oscilação de pressão, pois deixa os tutores mais alegres e menos estressados - e consequentemente mais saudáveis.

6. Animais ajudam a desenvolver responsabilidade

Ter um pet ajuda você a ser mais responsável. Como os bichinhos precisam de constante cuidado com água, alimentação, exercícios e higiene, o cuidador cria noções de responsabilidade que levará para o resto da vida, inclusive para o ambiente de trabalho e nos estudos. Os animais nos fazem pessoas melhores e mais conscientes das necessidades do outro.

segunda-feira, 7 de outubro de 2019

Como cuidar do pet com a chegada do verão


O verão está chegando e algumas cidades brasileiras já registram temperaturas acima dos 28 graus. Esse calor excessivo não causa danos apenas ao ser humano, mas também aos animais de estimação. ​Aliás, os animais sofrem ainda mais do que nós, humanos.

Além da pelagem, eles não possuem as importantes glândulas sudoríparas pelo corpo, ou seja, os pets eliminam calor apenas por entre os dedos, pela boca e pelo nariz. ​"Todo o cuidado é pouco no verão”, alerta a veterinária Luana Sartori, especialista da Nutrire. "Quadros graves de desidratação, queimaduras e problemas no coração são apenas alguns dos transtornos que o calor provoca nos animais”, diz.

Confira abaixo as dicas da especialista para manter seu bichinho protegido:

Água, muita água fresca - Uma das coisas mais importantes na vida de um animal é a ingestão de água, mais ainda nos climas quentes. "A desidratação é o problema mais comum no verão, mas que poderia facilmente ser evitada se o pet bebesse a quantidade certa de líquidos diariamente”, revela a veterinária.

A quantidade ideal de água que o pet deve beber por dia fica entre 80 e 100 ml por quilo de peso. Felinos costumam beber menos, o que exige ainda mais atenção, visto que desenvolvem problemas nos rins com a deficiência de líquidos no organismo. A água pode ser filtrada ou corrente, mas precisa ser limpa, fresca e, claro, potável.

"Uma dica para incentivar os pets a beberem mais água, especialmente os gatinhos, é distribuir mais de um recipiente pela casa. Os felinos, por exemplo, ingerem mais líquidos se mais de uma opção de potinho for oferecido", acrescenta Luana. Além disso, pedras de gelo podem ser colocados junto da água, pois alguns animais (não são todos) preferem bebê-la mais gelada nesses dias de calor.

Desidratação é grave - A desidratação é mais frequente entre raças de focinho curto, como bulldog, pug e boxer, mas podem ocorrer em qualquer animal. "Leve uma garrafinha com água toda vez que sair para passear com seu animalzinho e ofereça aos poucos durante a caminhada. Além disso, claro, fique atento aos sinais de desidratação: gengiva e língua secas, olhos saltados, diarreia, respiração ofegante, batimentos cardíacos alterados e falta de elasticidade na pele. Ah, e se o pet não quiser sair, não insista”, explica Luana.

Ao sinal de qualquer um desses sintomas, leve o cão ou gato ao médico veterinário imediatamente.

Não esqueça: redobre a quantidade de água oferecida aos animais nesses períodos. Além disso, evite passeios nos horários mais quentes, opte sempre pelos finais de tarde. Nunca deixe seu cão ou gatinho preso num ambiente quente, sem nenhuma ventilação. "Não precisamos nem falar dos perigos dos carros fechados para os animais, não é? Deixar o bichinho sozinho dentro de um automóvel é cruel e extremamente prejudicial à saúde dele”, alerta a especialista.

Pulgas e carrapatos - Não tem jeito, esses parasitas são mesmo insistentes nos períodos quentes. "Se no frio eles já incomodam, imagine com a temperatura ideal para que se desenvolvam? Os tutores devem se empenhar ainda mais no calor para que não haja infestação, ou seja, utilizar rigorosamente os medicamentos recomendados pelo veterinário ainda é a melhor forma de combater as pulgas”, conta Luana.

Carrapatos exigem um pouco mais de atenção, já que são ainda mais difíceis de exterminar. "Além do remédio indicado pelo especialista, também é recomendada avaliação minuciosa do quadro em que se encontra o pet, visto que as doenças ocasionadas por esses parasitas podem ser letais.
Hemogramas e outros exames podem dizer se há algum problema e que tipo de tratamento é o mais indicado”, alerta.

Queimaduras acontecem, sim! - Muitas pessoas não acreditam que os pets queimam as patinhas se expostos às caminhadas em horários inadequados. "Eles sofrem queimaduras graves e extremamente dolorosas nas "almofadinhas” dos pés. As lesões podem ser evitadas se o animal passear somente nas primeiras horas da manhã ou no final do dia”, aconselha.

Além disso, cães e gatos com pelagem branca podem sofrer queimaduras nas orelhas, pálpebras e focinho. É muito comum que os felinos brancos tenham câncer por causa do sol em excesso. "A vermelhidão da pele é um dos primeiros sintomas de que o gatinho está sofrendo com queimaduras. A pele fica vermelha, os pelos caem e eles coçam até ocasionar feridas graves e de difícil tratamento”, explica.

Luana alerta ainda que estão enganados os tutores que pensam que os gatos sabem o tempo certo que podem ficar ao sol. "Eles não fazem ideia de que estão se queimando, a responsabilidade é exclusiva do dono do animal”, acrescenta. Luana indica o uso de protetor solar nesses casos. "15 ou 30 FPS já protegem o bichinho, mas quem deve indicar o tipo de produto a ser utilizado é o veterinário”, conta.

Se a preocupação com os pets já era grande no frio do inverno, agora precisa ser ainda maior. Lembre-se que ter um animal requer mais do que amor e criatividades nas brincadeiras, mas cuidados com sua saúde também. "É como ter um filho pequeno para sempre, vai exigir proteção e responsabilidade. Mas, quem ama seu bichinho sabe que cuidar faz parte e vê-lo saudável é a melhor coisa do mundo”, conclui Luana.

segunda-feira, 30 de setembro de 2019

Conheça alguns hábitos importantes para manter seu cachorro saudável


Ter um cachorro em casa é uma grande responsabilidade. Nós assumimos os papéis de pais e mães, e somos os responsáveis pela saúde e bem-estar do animal. Para que nossos companheiros tenham tudo o que precisam, pesquisamos muito, seja para saber quantas horas um cachorro dorme até a melhor alimentação para o pet.

Afinal, queremos ver nossos animais bem dispostos para desfrutarmos de sua companhia. Para te ajudar a cuidar melhor do seu pet, vamos falar neste texto sobre alguns hábitos importantes que mantêm seu cachorro saudável.

Importância dos cuidados com os cães

Os cuidados servem para evitar que os animais peguem alguma doença e para facilitar a adaptação do pet a um novo local. Como dissemos acima, assumimos uma grande responsabilidade ao adotar um cão.

Por isso, não levar seu amiguinho para tomar as vacinas ou não se preocupar em comprar uma casa para ele dormir, entre outros detalhes, pode trazer riscos sérios à saúde do animal, o que é bastante preocupante.

Mas os cuidados para uma vida saudável não se resumem apenas ao cuidado com a saúde do cachorro, é preciso também alimentá-lo bem, tirar um tempo para fazer exercícios e brincar com ele, e colocá-lo em um ambiente tranquilo onde possa ser amado por todos.

Quais são os hábitos necessários para deixar seu cachorro saudável?

Acima, falamos sobre a importância de ter bons hábitos e tomar certos cuidados com o seu animal para que ele possa crescer com saúde e ser um companheiro fiel para você e sua família. Agora, vamos mostrar quais são os hábitos necessários para manter seu cachorro sempre saudável. Confira:

Vacinação em dia

Um cão precisa estar com todas as vacinas em dia para garantir a imunidade contra muitas doenças caninas. Essa é uma maneira de prevenir que seu cão adoeça, e permitir que ele possa ter contato com outros animais e visitar novos lugares sem ter problemas posteriores.

Leve o cão ao veterinário regularmente
O veterinário é um especialista na saúde de pets, por isso é importantíssimo que você leve o seu cão até ele com frequência. O mais recomendado é marcar consultas de três em três meses ou, no máximo, de seis em seis meses, mesmo que o cachorro não demonstre nenhum sintoma de doença.

E claro, sempre que o seu cão se mostrar indisposto ou apresentar sintomas de alguma problema, o ideal é que você corra para o veterinário. Assim, o animal pode ser diagnosticado rapidamente e tratar alguma possível enfermidade.

Exercícios e banho de sol

É muito importante levar seu cão para passear todos os dias, ou pelo menos algumas vezes na semana. Isso é essencial para a saúde do animal, sendo importante para a pele, os pelos e os ossos.

O mais recomendado é que você dê algumas voltas com seu cão logo no início da manhã ou no fim da tarde. Evite o horário entre 10h e 16h, quando geralmente o sol está mais forte.

Brinque com seu cão diariamente

Os cães são animais muito companheiros. Dependendo da raça, eles buscam estar sempre perto de nós. Por isso, mesmo que você tenha pouco tempo devido à correria do dia a dia, sempre deixe um espaço para brincar com seu pet.

A brincadeira é importante para o animal, que precisa estar em contato com as pessoas da casa. Outra boa ideia é comprar brinquedinhos interativos para que o animal possa ter uma distração durante o dia e se divirta sozinho.

Faça com que seu cão conheça outros animais
A socialização é muito importante para os cachorros. Além de conviver com os familiares da casa, o cão precisa ter contato com animais da sua espécie, principalmente se ele for o único animal de estimação do recinto.

Separe um tempo para levar o cão durante a semana para brincar com outros animais. Se você tiver amigos que também tenham pets, combine com eles um horário em que todos possam estar presentes para levar seus animais a um lugar aberto, como um parque, por exemplo.

Assim, os cachorros podem brincar com outros animais de sua espécie, evitando que se sintam muito solitários por ficarem presos em casa.

Os hábitos que listamos acima são bem fáceis de serem implementados no seu dia a dia. Ao adotar um cão, você assume uma responsabilidade e deve cumpri-la. Com os cuidados necessários, o seu pet estará sempre bem, livre de qualquer doença, e será um animal fiel e companheiro a você e a toda a sua família.

terça-feira, 24 de setembro de 2019

Como os cachorros entendem nossos sentimentos?


Para os tutores de cachorros não há dúvidas: os cães são capazes de entender nossos sentimentos e emoções. Porém, é realmente possível afirmarmos isso? De acordo com algumas pesquisas já realizadas, sim.

Cada vez mais estudos têm comprovado que os cães realmente têm habilidades para compreender as emoções humanas. Para isso, eles utilizam seus sentidos. Entenda como esse fenômeno ocorre.

Como os cachorros são capazes de entender os sentimentos humanos?

Segundo pesquisas realizadas, os cães usam seus sentidos para compreender como os humanos se sentem. De acordo com um estudo realizado na Hungria, por exemplo, os cientistas descobriram que os cachorros conseguem, ao escutar sons de choro e risada de seres humanos, diferenciar essas emoções e como nos sentimos.

Além disso, outro estudo, desta vez realizado em Viena, indica que os cachorros também conseguem saber se estamos felizes ou tristes só ao observar as nossas expressões faciais.

Por que a relação entre humanos e cães é tão forte?

A relação entre humanos e cães existe desde muito tempo. Muito antes dos humanos aprenderem a plantar, antes deles começarem a se estabelecer em um só lugar, quando eram caçadores nômades, homens e cães já se relacionavam.

Há muitos anos cientistas tentam entender como essa relação começou: se foram os homens que domesticaram os cães ou se os cachorros que se aproximaram dos humanos para conseguirem alimento e outras mordomias com mais facilidade.  Devido a essa dúvida, alguns cientistas questionam o sentimento de amor e lealdade que o melhor amigo do homem tem em relação ao seu dono.

A resposta definitiva para esses questionamentos a ciência ainda não tem, mas estudos comprovam que os cães, assim como os humanos, produzem um hormônio chamado oxitocina, também conhecido como o hormônio do amor, quando passam cerca de 10 minutos juntos. Além disso, também se sabe que, ao sentirem cheiros que tenham relação com seus donos, os cachorros experimentam sensações de bem estar.

Ou seja, essas pesquisas mostram que, não importa o que levou cães e homens a começarem a se relacionar no passado, hoje em dia os cachorros sentem, de fato, amor por seus donos e nutrem por eles um forte sentimento de lealdade.

Como entender os sentimentos do seu cão?

Bom, já que nossos animaizinhos são tão atenciosos e buscam entender o que estamos sentindo, como nós humanos podemos retribuir e também compreender as emoções de nossos cães? Veja como a seguir:

Felicidade

Além de abanar o rabo quando estão contentes, você sabia que os cachorros podem rir? Uma pesquisa da Universidade de Serra Nevada descobriu que, ao brincar, algumas vezes os cães respiram e exalam o ar de forma diferente do normal. Ao reproduzir esse som para outros cachorros, eles ficavam mais dispostos a brincar.

Vergonha

No geral, os donos quase sempre sabem quando seus cachorros fizeram algo errado ao observarem a postura dos animais: cabeça baixa, rabo entre as patas, olhar triste, etc. Geralmente, associamos esse comportamento ao sentimento de culpa ou de vergonha.

Porém, essa postura indica submissão, que muitas vezes ocorro por ansiedade e medo de ser repreendido. Com essa atitude, o cachorro tenta te deixar mais calmo demonstrando que irá te obedecer.

Tristeza

Quando os cães ficam muito tristes, em uma situação de luto, por exemplo, eles demonstram sua emoção nos seguintes comportamentos: perda de apetite; apatia; muito ou pouco sono; ansiedade.

Ao conhecer e entende melhor seu cão, a relação entre vocês dois tende a se tornar muito mais forte e melhor.

quinta-feira, 19 de setembro de 2019

Meu pet não quer comer, o que fazer?


Quando não ocorre com frequência, a falta de apetite do pet é considerada normal. Isso pode acontecer por diversas razões: não gostou da ração, o clima está muito quente ou está com saudade do dono. Entretanto, se esse comportamento se estende para uma ou duas das refeições, ficando um ou até mesmo dois dias seguidos sem se alimentar, pode indicar alguma doença. Diante dessa situação, o que fazer? É o que explicaremos a seguir. Continue a leitura!
 

Apetite seletivo x Falta de apetite

Alguns tutores ficam preocupados quando seu pet deixa de se alimentar, porém vale lembrar que algumas raças são seletivas na hora de comer e nem sempre é falta de apetite. Os pets de pequeno porte costumam ser os mais seletivos, enquanto os de porte grande são mais comilões. O ideal é estabelecer um horário para dar a comida ao peludo e não exagerar nos petiscos para evitar que ele pule as refeições.
 

Problemas de saúde

Se o seu pet não está se alimentando por vários dias seguidos é preciso levá-lo ao veterinário, pois esse comportamento pode estar relacionado a alguma doença. Se for algum problema de saúde, seu bichinho rejeitará qualquer alimento e apresentará febre ou diarréia. Outra possibilidade para a falta de apetite são problemas dentários, como infecções na gengiva ou dor no dente. Contudo, é preciso levar o seu animal de estimação ao veterinário para que seja feita uma avaliação e o profissional possa lhe orientar da melhor maneira possível.
 

Enjoado das mesmas refeições

É normal que o pet deixe de se alimentar quando o sabor da ração não o agrada ou quando lhe é servido sempre a mesma coisa. Para que isso não ocorra, é preciso variar os sabores, utilizando sempre a mesma marca com a qual ele já está habituado. De forma alguma misture a ração com uma outra, pois ele pode rejeitá-la. Há alguns alimentos que você pode incluir nas refeições do seu animal como frutas, legumes e petiscos de maneira moderada para variar no cardápio, assim, ele não enjoará das refeições.
 

Mudanças na rotina

Outro fator que pode contribuir para a falta de apetite do seu animal de estimação são as mudanças no dia a dia. A chegada ou a partida de pessoas na sua casa ou levá-lo consigo para a residência de algum familiar podem deixá-lo sem vontade de se alimentar. Outro motivo para o seu pet deixar de comer são as altas temperaturas. Contudo, esse comportamento costuma durar somente um dia. Se isso ocorrer por vários dias seguidos, pode indicar algum problema de saúde, sendo recomendado levá-lo ao veterinário.

quinta-feira, 12 de setembro de 2019

Kit de primeiros socorros para pets: faça você mesmo


Ter um bom kit de primeiros socorros para pets é um ponto positivo no cuidado dos nossos animais de estimação. A seguir, descubra tudo que você precisa saber para montar um para o seu bichinho.

Prevenir é melhor do que remediar. Isso também vale para os nossos animais de estimação. Às vezes é inevitável que eles se machuquem, mas, felizmente, um simples kit de primeiros socorros para pets pode ser uma solução rápida para pequenos problemas de saúde.

Por que é importante ter um kit de primeiros socorros?

Como já mencionamos, os animais podem sofrer acidentes, seja em casa ou na rua. Durante o dia a dia, nossos bichinhos estão expostos a diferentes situações que podem representar um risco para a sua saúde. Entre elas, podemos destacar:

. Cortes, em casa ou na rua. Dependendo da gravidade, eles podem provocar sangramentos.
. Queimaduras.
. Mordidas, por acidente ou por confronto com outros animais.
. Asfixia, indisposição intestinal ou intoxicação.
. Quedas ou traumatismos causados, por exemplo, por atropelamentos.

Para muitas dessas situações, um kit de primeiros socorros é um ótimo aliado. No entanto, é preciso ter em mente que esse kit de primeiros socorros não substitui a consulta com um veterinário.

Além disso, é altamente recomendável que todos os produtos do kit — especialmente produtos farmacêuticos — sejam aprovados para uso veterinário.

O essencial em um kit de primeiros socorros

Para fazer um kit básico, precisamos dos seguintes produtos:

. Luvas de látex: assim, garantimos um grau extra de higiene.
. Gaze, fita e ataduras: muito úteis quando ocorrem cortes, feridas e sangramentos.
. Soro fisiológico: para limpar a área dos olhos e as feridas.
. Tesoura.
. Termômetro retal.
. Pomadas: podem ser úteis no tratamento de picadas e reações alérgicas. Este tipo de produto costuma ser receitado após uma consulta com o veterinário.

Assim, podemos lidar com pequenos acidentes que nossos animais de estimação possam sofrer. Dessa forma, é possível curá-los completamente ou controlar a situação provisoriamente enquanto procuramos um veterinário.

Produtos adicionais

O kit de primeiros socorros pode ser complementado com alguns elementos mais específicos, que geralmente dependem do animal de estimação de cada um. Alguns deles são:

. Pinça especial para remover carrapatos.
. Cortadores de unhas.
. Produtos de limpeza para os ouvidos, muito apropriados no caso dos cães.
. Protetor de almofadas, caso o animal sofra algum tipo de irritação com tecidos.
. Indutor de vômito, que pode ser de grande ajuda para envenenamentos.
. Produtos antiparasitários específicos: além de proteger o cão com coleiras ou ampolas, recomenda-se sempre uma proteção extra, como uma coleira extra ou um spray antiparasitário.

Por fim, algo importante, como dissemos, é que você consulte seu veterinário para garantir que tudo no kit seja adequado para o seu animal de estimação. Além disso, para garantir rapidez no momento de emergência, coloque o kit em um local de fácil acesso, mas seguro.

Manter o kit arrumado ajuda a encontrar as coisas mais rapidamente. Você pode usar uma caixa ou pasta com compartimentos e distribuir os diferentes produtos de acordo com o tipo de uso. Uma boa ideia é ter um segundo kit, caso vá viajar com seu animal de estimação.

Verifique se tudo que está contido no kit está dentro do prazo de validade. Essa revisão periódica é fundamental no caso de medicamentos, seja para uso tópico ou oral.

Por último, mas não menos importante, mantenha sempre uma folha de papel ou um arquivo no celular com os números de emergência veterinária listados.

segunda-feira, 9 de setembro de 2019

Adoção Responsável - O que você precisa saber antes de adotar um pet


Adotar um animal de estimação é tudo de bom, mas é preciso planejar e analisar bem todas as questões antes de dar um novo lar a um pet.

Quem pensa em adotar um pet precisa estar ciente de que a atitude requer várias ações e planejamento antes de vir a dar um novo lar para um animal de estimação abandonado. Com isso, trouxemos hoje algumas dicas para você deixar todo esse processo o mais tranquilo possível, tanto para você quanto para o pet.

Antes de mais nada avalie se as suas condições de vida possibilitam a chegada de um novo integrante. Sua casa/apartamento tem espaço? É seguro para um animal (seja ele cão ou gato)? Todos que vivem na casa estão de acordo? Financeiramente é viável? Você pode se comprometer a cuidar e zelar pela vida desse pet? - Essas são algumas das perguntas que você precisa fazer a si mesmo para saber se realmente pode adotar. A adoção responsável é de suma importância, pois sem ela ocorrem os diversos casos de abandono de animais nas ruas ou até casos de maus tratos.

Se as respostas foram todas sim, agora é a hora de procurar por seu novo amiguinho. Associações como As Protetoras realizam o acolhimento e resgate de animais, cuidam da castração, primeira ida ao veterinário e muitas vezes da vacinação dos pets que estão esperando por uma nova família. Antes de adotar você precisa saber como está o estado de saúde do cachorro ou gato, carteira de vacinas, castração e outras observações importantes. Não escolher o pet por impulso é muito importante também, lembre-se sempre das suas condições. Caso o animal que você escolheu adotar não esteja vacinado ou castrado, você tem a opção de arcar com os valores antes de levar o seu amiguinho de quatro patas para casa.

Com toda a questão de saúde e documentação do seu pet acertada, é hora de habituar o novo integrante da família no novo lar. Isso consiste em adaptar a casa para o animal (caso seja filhote ou possua alguma deficiência, evite objetos ou coisas que possam machucá-lo), decidir quem vai ser responsável por ele na maior parte do tempo ou em eventuais viagens, onde ele irá ficar (cada animal precisa de um lugar para dormir, comer e fazer suas necessidades) para que ele possa se acostumar a uma rotina.

terça-feira, 3 de setembro de 2019

Animais de estimação ajudam a combater a depressão


Para quem sofre de depressão, ter um animal de estimação pode ser um ótimo remédio. Afinal, possuir esse amigo ao lado faz muito bem para a saúde física e mental. Apesar de estudos revelarem que o transtorno é mais frequente entre as mulheres, o problema atinge pessoas de qualquer sexo e idade. A sensação é de uma infelicidade crônica. Isso afeta a capacidade de produzir as atividades rotineiras com prazer e aumenta o risco de doenças cardíacas.

E é aí que ter um animalzinho é uma decisão positiva. O convívio diário reduz os níveis de triglicérides e colesterol e faz bem ao coração. Com isso, as pessoas vivem mais, além de deixar a casa mais alegre.

Interação

Todo “bichinho” precisa se movimentar. Brincar e cuidar de um pet eleva os níveis de serotonina e dopamina, que estão ligados à sensação de bem-estar. Ao contrário dos gatos, os cachorros têm necessidade de passear. Com isso, o tutor ou dono ao fazer caminhadas pratica uma atividade física naturalmente. Os exercícios liberam endorfinas que aliviam os sintomas da doença.

Afinal, ter um pet ajuda a realizar mudanças comportamentais, protege o organismo contra doenças e a vida se torna muito mais saudável. De acordo com especialistas, eles têm a capacidade de afastar pensamentos negativos, acabar com a angústia, tristeza e solidão.

Por isso, pessoas que vivem sozinhas são as mais beneficiadas com a companhia de um animal. O amigo peludo é capaz de preencher um vazio deixado por outra pessoa. Aliás, favorece o contato social. Para as pessoas tímidas, melhora a comunicação.

Crianças

Algumas pesquisas mostram que os animais de estimação também trazem benefícios para as crianças, principalmente, para as autistas. O bichinho combate estresse, melhora o aprendizado, controla o impulso e a agressividade e reduz as frustrações. Aprender a se conectar primeiro com um cão ou gato pode estimular uma criança autista em suas interações com outras pessoas. O convívio antes de um ano de idade também reduz o risco de desenvolver alergias.

Decisão

Na hora de escolher, não importa qual o pet. Pode ser um peixe ou até um passarinho. Mas é importante considerar que o cachorro é o mais indicado para quem tem depressão. Os depressivos precisam de um animal muito mais companheiro e amoroso. Os gatos, por exemplo, são independentes e gostam de ficar sozinhos. O local onde moramos (casa ou apartamento), o tempo livre e a personalidade são fatores indispensáveis na escolha.

Para quem não pode ter um bichinho, a dica é frequentar um abrigo ou ajudar com trabalho voluntário em uma ONG. Se ainda assim não puder, visite um amigo ou parente que tenha um amigo peludo em casa.

Dicas

Confira outras dicas que podem facilitar a escolha do cãozinho certo:

- Ele vai envelhecer, parar de brincar e ficar doente. Portanto, nada de comprar ou adotar por impulso.

- Escolha o cão de acordo com a sua personalidade e estilo de vida. Se vive correndo, prefira um de porte pequeno e que não tenha a necessidade de longos passeios e cuidados constantes.  

- Pesquise tudo o que puder sobre a raça (temperamento e comportamento) que mais combina. Assim, evita frustrações. Um pug, por exemplo, é fofo e adora um colo, mas são preguiçosos e sofrem com problemas respiratórios.

- Quem mora em apartamento, o recomendado é ter um de pequeno a médio porte e que não seja muito ativo para não destruir a casa.

- Para os idosos, o ideal é um pet adulto. É mais fácil de cuidar e o amor não vai mudar. E para as crianças, o melhor são os cães pequenos.

- Eles precisam ter um cantinho, com caminha, potes de água e comida e objetos exclusivos.

- Quem é alérgico não precisa se privar do convívio de um pet. Escolha uma raça que não solte muito pelo, como o poodle.

- Quem tem tempo e disposição para se dedicar a brincadeiras e passeios, o beagle e o labrador são raças perfeitas.

- Ao invés de comprar um, que tal adotar um “amigo de quatro patas”? Diversos cães e gatos estão à disposição em busca de um tutor responsável. Para encontrar um é fácil. Basta uma pesquisa rápida na internet para identificar uma feira de doações ou entidade responsável em sua cidade.

Resumindo: o que vale é escolher um animalzinho que esteja ao seu lado e que te deixe feliz.

segunda-feira, 19 de agosto de 2019

Arranhador: um passatempo necessário para os gatos


Um dos itens obrigatórios na casa de quem tem gatos é o arranhador! Geralmente, ele já faz parte do enxoval de chegada do gatinho, mas, com o passar do tempo, pode ser esquecido no canto dando lugar às arranhaduras em móveis e estofados.

Ao falar em arranhadores, é necessário levar em conta os hábitos da espécie e de cada animal, especificamente.

Existem muitos tipos de arranhadores no mercado e muitas formas de confeccioná-los em casa, o que pode salvar seus móveis. Para isso, preste atenção na altura do passatempo: para gatos filhotes, o poste pequeno pode funcionar, mas, ao crescer, o gatinho sentirá necessidade de se alongar e agarrar com as patas, portanto, precisará de um poste alto, que permita essa posição (arranhadores que tenham entre 90 centímetros e um metro de altura têm mais chances de fazer sucesso).

Outro ponto superimportante é a localização onde o arranhador ficará, ele deve favorecer as arranhadas.

Normalmente gatos arranham os objetos como forma de marcar território de maneira visual e olfativa, já que odores são expelidos pelas glândulas dos coxins (as almofadinhas das patas). Isso quer dizer que precisam que sua marca seja percebida. Então, naturalmente procuram locais de passagem ou onde há muito fluxo de pessoas e outros animais.

Portanto, para o caso acima, não coloque o arranhador que você comprou com tanto amor e carinho naquele cômodo escondido da casa, pois lá ele não cumprirá a sua promessa. Com certeza o braço do sofá será bem mais atrativo.

O arranhador deve ficar onde o gato demonstra mais interesse em demarcar. Exemplo: se acontece no sofá, posicione o arranhador próximo desse local. As chances de o brinquedo ser usado aumentarão muito dessa forma.

Outra questão importante é o material usado. Muitos gatos gostam das cordas de sisal, mas arranhadores de carpete, papelão ou mesmo superfícies de madeira podem ser ótimas opções. O ideal é variar os modelos e superfícies até que seja possível perceber qual é o preferido do seu gatinho.

Você pode comprar modelos prontos ou pode se arriscar a produzir alguns. Veja como são fáceis:

1. Revista um cano de PVC ou um cone de sinalização com sisal ou carpete (pode usar cola quente).

2. Utilize cavaletes de madeira bruta (sem nenhum tipo de tinta ou verniz).

3. Corte caixas de papelão em tiras iguais e cole umas nas outras de forma que as ondas do papelão fiquem aparentes (usar cola branca à base de água).

Em casas com mais de um gato, quanto mais arranhadores menor será o estresse dos animais, pois eles poderão delimitar suas marcações e manter a hierarquia do grupo. Com certeza esse enriquecimento ambiental, se bem utilizado, diminuirá consideravelmente as chances de os felinos destruírem suas mobílias.

sexta-feira, 16 de agosto de 2019

Como ensinar o seu cachorro a fazer xixi e cocô no tapete higiênico?


Uma das maiores preocupações dos tutores de cachorros é como ensinar o bichinho a fazer xixi e cocô no lugar certo. Essa é uma tarefa consideravelmente fácil, mas que exige paciência e dedicação. Durante o processo de aprendizagem, é possível que acidentes aconteçam. Mas, o importante é que, ao longo do tempo, você observe melhoras no comportamento do animal e, assim, você saberá que ele está entendendo o que você deseja que ele faça.

Para te ajudar com essa missão, preparamos algumas dicas valiosas. Confira!
Preparação da casa.

Escolha o local mais adequado

O primeiro passo para ensinar seu cachorro a fazer as necessidades no local correto é escolher um lugar adequado para ser o banheiro do bichinho.

Defina um local que não seja muito próximo do espaço onde o cãozinho irá dormir e se alimentar. Nesse espaço determinado, coloque o tapete higiênico.

Crie um banheiro do tamanho correto

Tenha em mente que a área determinada para o cão fazer suas necessidades deve ser grande o suficiente para ele entrar e dar voltas. Quando o espaço do banheiro do cachorro é pequeno, algumas vezes, mesmo indo ao local correto, o cachorro pode acabar fazendo xixi fora do tapetinho. Para resolver essa situação, cubra uma área maior com tapetes higiênicos.

Ensinando o cachorro a fazer xixi e cocô no tapete higiênico

A melhor maneira de ensinar um animal a se comportar como desejamos é recompensando-o quando ele age da forma esperada. Sendo assim, sempre que o seu cachorro fizer xixi e cocô no lugar certo, você deverá oferecer a ele um petisco, muito carinho e elogios.

Mas, para que ele entenda o que ele está fazendo que está te deixando feliz, você precisa agir na hora certa. Então, quando você levar seu cachorro para o banheiro ou ver ele indo até o local, fique com ele até que ele tenha terminado e, logo após ele fazer suas necessidades, você deve recompensá-lo.

Repita essa ação sempre que ver seu cachorro usando o banheiro da forma certa e, com o tempo, ele irá entender que é isso que você espera dele.

E se ele fizer as necessidades no lugar errado?

Todo processo de aprendizagem leva um tempo e, até que o cãozinho entenda certinho onde ele pode fazer xixi e cocô, acidentes podem acontecer.

Caso seu cachorro acabe fazendo as necessidades no lugar errado, não brigue com ele, pois você pode assustá-lo e ele pode começar a fazer xixi e cocô escondido. Também não dê bronca no bichinho se você chegar em casa e encontrar um xixi fora do lugar, pois ele nem saberá o motivo pelo o qual você está bravo com ele.

Como evitar que o cachorro faça xixi e cocô fora do tapetinho?

A melhor forma de evitar surpresas desagradáveis é sempre se adiantar e levar o animal para fazer xixi e cocô antes que ele tenha vontade e faça no lugar errado. Para isso, você pode:

1) Levar o animal várias vezes até o tapetinho durante o dia

Sempre que você perceber que seu cachorro está há um bom tempo sem ir ao banheiro, você pode levá-lo até o tapetinho e ficar um tempo com ele para ver se ele faz suas necessidades.

2) Atenção com os principais horários

Cachorros normalmente têm vontade de fazer xixi e cocô logo depois que comem, depois que acordam de uma soneca e quando fazem uma atividade física ou brincam muito. Sabendo disso, leve seu cãozinho até o tapetinho depois dessas atividades para que ele faça sempre no local correto.

3) Fique atento aos sinais

Já reparou que antes de fazer xixi e cocô os cachorros cheiram o chão e ficando dando voltas em torno de si? Então, sempre que ver seu cachorro dando sinais de que irá se aliviar você pode pegá-lo e conduzi-lo até o seu banheiro para que ele possa fazer o que precisa no tapete higiênico.

4) Deixe mais de um local à disposição do animal

Cachorro filhotes e idosos não conseguem segurar o xixi por tanto tempo e, muitas vezes, o local escolhido por você como o banheiro do cachorro pode estar longe de onde o animal está brincando ou descansando. Para evitar acidentes, você pode deixar sempre um tapetinho higiênico perto do local onde o cãozinho está passando o tempo ou em mais de um lugar da casa.

5) Mantenha a higiene sempre

Ninguém gosta de usar um banheiro sujo, nem o seu cãozinho. Por isso, troque o tapetinho sempre depois que o cachorro utiliza, assim você evita que ele procure outro lugar para fazer suas necessidades.

quinta-feira, 25 de julho de 2019

O nariz do meu filhote está seco. Devo me preocupar?


Os proprietários frequentemente perguntam se o nariz morno e seco significa que seu gato está doente. A resposta curta é não. O nariz de um filhote de gato saudável vai de úmido a seco várias vezes ao longo do dia. E há muitas razões não relacionadas à saúde que podem contribuir para o seu filhote ficar com o nariz seco e morno. Aqui estão algumas delas:

. Deitar-se ao sol.
. Passar algum tempo próximo a uma fonte de calor.
. Ficar em um cômodo com pouca circulação de ar.
. Lambedura — a saliva seca rapidamente sobre a pele.

Observar o nariz do gato é uma boa forma de verificar alguns outros problemas. Se a pele sobre o nariz de seu gato estiver descamando, pode haver um problema dermatológico por trás disso. Peça para seu veterinário avaliar o quadro.
Ao examinar o nariz de seu gato, outra coisa que você deve observar é se existe secreção nasal. Se houver algum tipo de secreção aquosa, ela deverá ser transparente. Caso o seu filhote esteja produzindo secreção nasal espumosa, espessa, com muco amarelo, verde ou até mesmo preto, consulte seu veterinário.

quarta-feira, 17 de julho de 2019

Gatos: quais são os fatos mais curiosos sobre os felinos?


Ao lado do cachorro, o gato é o animal doméstico mais popular do mundo. E embora a companhia dos felinos seja algo tão comum em diferentes tipos de culturas, nossos amiguinhos felinos são cercados de misticismo e muito mistério em torno de seus hábitos. Se você ama gatos e está considerando trazer um para a sua família, confira abaixo algumas curiosidades sobre eles.

É possível adestrar gatos?

Há um senso comum de que gatos não podem ser adestrados, mas isso é um grande mito. A tarefa exige um pouco mais de tempo e paciência do que seria necessário para adestrar um cão, por exemplo. Veja aqui algumas dicas para adestrar seu gatinho.

Gato precisa tomar banho?

Afinal, o famoso “banho de língua” é suficiente para os felinos? A resposta é não. De um modo geral, os gatos são bem higiênicos, o banho que eles mesmo se dão com a língua áspera é importante para retirar pelos soltos, mas não é eficiente como um banho com água e sabonete próprio. Sobre a frequência do banho, o ideal é consultar o veterinário do seu gato porque isso é muito relativo para cada animal. Além disso, é importante que a água esteja morna e que o banho seja dado individualmente, para evitar o estresse do bichano.

O que o gato faz durante o dia?

Sabe aquela sonequinha pós-almoço? Não tem nada que os gatos apreciem mais do que isso! Aliás, eles podem dormir de 15 a 20 horas por dia. Ainda que sejam domésticos, os gatos mantém a fisiologia de um predador. Sendo assim, adotam hábitos noturnos: dormem mais durante o dia e usam a noite para caçar.

O gato se apega mais à casa do que ao dono?

Esse é um dos maiores mitos em relação ao gato. De um modo geral, como os felinos têm um modo mais independente e demonstram afeto de uma maneira diferente em relação aos cachorros, por exemplo, muito humanos interpretam isso como falta de apego. Mas essa crença não é real, gatos se apegam a seus donos e podem até ficar estressados quando eles se ausentam por muito tempo. Quanto à casa, ela é o local que os gatos identificam como seu território. Por isso, quando há mudança de imóvel, é interessante mantê-los dentro da casa durante um tempo para que eles identifiquem o novo espaço como lar, em vez de fugirem em busca da casa anterior.

Por que gatos usam a caixa de areia como banheiro?

Gatos são conhecidos por serem muito higiênicos, mas o uso da caixa de areia não é por higiene – ao contrário do que muitos pensam. Mesmo sendo domésticos, gatos ainda mantém alguns instintos de animais selvagens. Como cada um possui seu odor natural, eles escondem a urina e as fezes na areia por receio de serem encontrados por predadores.

Como o gato demonstra afeto?

Um modo curioso de demonstrar afeto está relacionado às ligações que os gatos ainda possuem com seus ancestrais selvagens. Não se espante se o seu gato lhe der de “presente” um passarinho, um rato ou qualquer animal pequeno que tenha caçado. Isso é uma forma de demonstrar que ele se importa com você.

Gatos precisam passear?

Sim! Por mais que isso possa parecer estranho para donos de primeira viagem, assim como os cachorros, os gatos também gostam de explorar o que há fora da residência. No entanto, por serem mais reservados, é importante adotar alguns cuidados para evitar que seu animal fique estressado.

segunda-feira, 8 de julho de 2019

Por que cachorros comem grama?


O seu cachorro anda comendo grama? Se você presenciar o pet cavando o jardim ou atacando o vaso de planta para comer gramas, não se assuste. Ele não virou vegetariano, nem nada do tipo. Ele está comendo grama, pois ela ajuda a limpar o seu intestino. Sabe aquela comida que você deu ao cão e não fez bem? Então, o ato de comer a graminha pode ajudar!

Mas, é preciso ficar esperto, pois o seu bichinho pode contrair verminoses! O ideal é comprar sementes em pet shops, próprias para isso, e plantar em casa para seu cachorro ou gato poder comer tranquilamente.

Dica tirada do livro Adestramento Inteligente, de Alexandre Rossi. 

Como a grama pode ajudar meu cachorro?

O ato de comer grama pode facilitar a limpeza interna de duas formas. Como a grama é rica em fibras, ela acelera a atividade no intestino e o cachorro pode expelir com mais rapidez aquele alimento que não caiu muito bem. O vômito é uma outra forma de forçar a eliminação daquilo que não fez bem. Isso porque a grama irrita as paredes do estômago, gera a ânsia de vômito e acaba expulsando o alimento responsável por causar o mal-estar. Alguns dos desconfortos que podem levar o seu cão a comer grama: digestão lenta, gases, cólicas, fezes ressecadas e diarreia.

Meu cachorro só come grama quando está passando mal?

Não. Existem muitos cachorros que comem grama simplesmente porque gostam, ou seja, o hábito nem sempre será indicador de algum problema gastrointestinal. Cachorros, assim como seus ancestrais lobos, não são animais somente carnívoros. A grama é rica em nutrientes e ajuda a complementar a alimentação dos nossos bichinhos.

Como saber se meu cachorro está comendo grama para aliviar mal-estar?

Quando o motivo da ingestão é para aliviar algum tipo de dor ou náusea, o cachorro tende a comer mais grama do que o normal e também não se preocupa em ser muito seletivo com o tipo de grama que está comendo. Por outro lado, se a ingestão é simplesmente por vontade de comer vegetal, ele passa mais tempo farejando o local e escolhendo as graminhas que quer comer.

Excesso de grama pode fazer mal ao meu cachorro?

Nada em excesso faz bem, essa costuma ser uma regra de ouro e vale aqui também. É preciso ficar atento à quantidade de grama que seu cachorro está ingerindo. Em pequenas porções, a grama pode trazer benefícios para a saúde do cãozinho, mas em exagero pode provocar problemas digestivos e respiratórios.

A melhor forma de evitar a ingestão excessiva de grama é mantendo uma alimentação equilibrada. Além disso, é importante manter seu animal com uma rotina de atividades físicas para aliviar o estresse. Brincadeiras em casa e passeios algumas vezes por dia são boas indicações para manter seu animal feliz.

Por fim, mas não menos importante: leve seu cachorro periodicamente ao veterinário para avaliar sua saúde. A ingestão de grama em um ambiente não controlado (jardim, quintal, praça, etc) pode levar o animal a contrair uma verminose, conforme adiantamos no começo do texto.

sexta-feira, 5 de julho de 2019

Gatos são inteligentes?


O ser humano é considerado – por nós, é claro – o animal mais inteligente do planeta. Talvez por isso muita gente quer saber se este ou aquele bicho é inteligente e se é mais ou menos inteligente do que outros. Por exemplo, se perguntam se gatos são mais inteligentes do que cachorros ou vice-versa. Por mais simples que a pergunta possa parecer, a resposta é complexa e quase impossível de ser dada.

A maioria das pessoas sabe o que é inteligência, mas pouquíssimas conseguem defini-la. A tarefa não é fácil até mesmo para quem estuda psicologia. Mas, de maneira geral, a inteligência está relacionada a algumas capacidades cerebrais (cognitivas) como memória, capacidade e velocidade de processamento (respostas), insight, capacidade de observar e relacionar, de aprender e de reter o aprendizado.

Gatos demonstram todas essas capacidades. São, portanto, inteligentes. Mas, como ocorre com outros animais, alguns gatos são muito mais inteligentes que outros. A inteligência do seu gato vai depender da genética e da criação dele. Gatos filhos de pais inteligentes tendem a ser mais inteligentes, assim como acontece com gatos que foram corretamente alimentados e bastante estimulados, principalmente quando filhotes e na juventude. Vamos agora para as perguntas e argumentos dos proprietários de gatos.

O gato não se submete a ordens, por isso é mais inteligente

É verdade que obedecer não é necessariamente um sinal de inteligência. Mas não obedecer também não é. Cães possuem uma predisposição natural para mandar ou ser mandados, já que evoluíram por muito tempo como membros de um grupo em que a hierarquia era fundamental. Se não se submetessem ao líder, poderiam ser expulsos do grupo e até morrer de fome. Com os gatos a situação é bem diferente. São caçadores solitários natos. Nunca dependeram de outros gatos para caçar suas presas. Não precisavam, portanto, se submeter para sobreviver.

Não devemos esperar que os gatos acatem ordens da mesma maneira que os cães. Não por um ser mais inteligente que o outro, mas, sim, porque um precisa constantemente da nossa aprovação, enquanto o outro, não.

Meu gato sabe até onde o cão do vizinho alcança e se aproveita

Alguns gatos ficam deitados ou se limpam, relaxados, próximo a cães loucos para atacá-los, mas que não conseguem fazê-lo por causa de uma grade ou muro que impede a aproximação. Como o gato consegue saber exatamente até onde um cão consegue chegar e aproveitar-se disso? Ele tem excelente noção espacial além de ótima memória e é capaz de aprender diversas coisas por observação. Quando está relaxado sobre um muro e olha para o cão, descobre o comportamento do inimigo e até aonde este consegue chegar.

De tão esperto, tem um miado para cada situação

O gato também aprende a manipular seus donos! Proprietários que convivem intensamente com gatos percebem necessidades de seus felinos com bastante facilidade, a ponto de conseguir interpretar miados diferentes e associá-los a diferentes pedidos. O interessante é que essa comunicação se desenvolve à medida que o gato e o ser humano se conhecem melhor e aperfeiçoam a “linguagem”.

Deslocamento oculto e permanência de objetos

Existem diversos testes de inteligência que podem ser aplicados em animais. Dois deles, muito famosos, dizem respeito à capacidade de o animal e o ser humano (bebês e crianças) entenderem que um objeto, ao passar por trás de uma barreira, não desaparece – está simplesmente atrás de alguma coisa. Os gatos possuem essa capacidade, pois demonstram interesse em ir procurar o objeto atrás da barreira, assim que ele deixa de ser visível. Os cães também passam nesse teste.

Mas o gato se sai bem melhor que o cão no teste de deslocamento oculto, no qual é avaliada a capacidade de prever onde um objeto em movimento uniforme aparecerá após passar por trás de uma barreira. Isso é feito pela observação da direção do olhar do animal enquanto uma bolinha passa por trás de uma caixa de papelão, por exemplo. A maioria dos gatos é aprovada no teste: consegue prever o contínuo deslocamento do objeto, pois olha exatamente para o ponto onde a bolinha irá aparecer. Já a maioria dos cães fica olhando para o local onde a bolinha desapareceu.

Gatos são mais inteligentes do que cachorros?

Esse é um debate de longa data, mas as conclusões não são categóricas. Um estudo recente sobre neurociência aponta que os cães têm o dobro de neurônios em relação aos gatos – o que poderia indicar que são mais inteligentes do que os felinos, mas essa medição é subjetiva. Uma das pesquisadoras envolvidas no estudo reconhece que a contagem de neurônios é uma forma de medir inteligência, mas não é a única. Outro estudo da Universidade de Kyoto sugere que gatos e cachorros são igualmente espertos.

É importante entender que os dois animais possuem inteligências diferentes. Como ressaltamos acima, gatos não são animais geneticamente moldados para a subserviência. Ainda que sejam animais domésticos, eles seguem sendo caçadores natos. Se o seu gato, por exemplo, prefere não te receber em casa fazendo uma festa e te mostrando um truque novo com uma bolinha, não significa que ele seja menos inteligente que seu cão.

A tomada de decisão do gato, por exemplo, normalmente é feita com base no quanto ele pode se beneficiar com algo – o que demonstra que são bem espertos. Quando você chama seu gatinho para brincar e lhe oferece um petisco, por exemplo, pode imaginar que ele atende o seu chamado por obediência, mas na verdade ele está interessado é na recompensa. Ele também observa o quanto você é responsivo aos miados, para se assegurar que você o alimente na frequência que ele deseja.

Quais são as raças de gatos consideradas mais inteligentes?

Existem algumas pesquisas com o objetivo de identificar o grau de inteligência entre as raças de gatos, mas assim como o caso da comparação da inteligência com cachorros, os estudos não são conclusivos. Em todo caso, é possível medir alguns pontos fortes entre raças de felinos. Em geral, os critérios levam em consideração o nível de interação entre outras espécies, capacidade de adaptação a ambientes diferentes e o quanto se envolve em treinos e atividades.

Nestes quesitos, algumas raças de gatos que se destacam são abissínio, siamês, bengala, rex cornish, savannah, angorá e scottish fold. Vale destacar que esse tipo de determinação serve apenas como uma curiosidade, não como um fato concreto e definitivo de que essas raças são mais inteligentes do que outras. Como ressaltamos ao longo do texto, a medição de inteligência é algo extremamente subjetivo. Diferenças comportamentais não necessariamente implicam em falta de inteligência. Alguns gatos podem ser extremamente quietos, reservados, o que dificulta a compreensão da inteligência que eles possuem.

sexta-feira, 28 de junho de 2019

Entendendo o miado de seu gato


O miado de um gato não é simplesmente um som emitido por um gato. É na verdade um método surpreendentemente sofisticado de comunicação. Os hábitos de vocalização e a voz dos gatos são tão individuais quanto a voz de uma pessoa. Você pode ter um gato que dificilmente vocalize e pode ter outro que seja extremamente “falante”. Raças diferentes costumam ter sons de miados diferentes também. Por exemplo, os gatos siameses são famosos por seu gemido particularmente agudo.

. O miado mais comum é o pedido plangente de atenção — se o seu gatinho está indo e voltando da cozinha, ele provavelmente quer seu alimento para gatos.
. Se o miado vier quando você acabou de chegar em casa, seu gato provavelmente está contente por vê-lo e quer ser acariciado ou carregado no colo — o miado de boas-vindas, sobretudo quando repetido consistentemente, também está relacionado ao acasalamento.
. Uma gata no cio mia constantemente para anunciar sua disponibilidade aos machos — em alguns casos, isto pode derivar para um choro prolongado a qualquer hora, seja de dia ou de noite.

Às vezes, um gato pode emitir murmúrios estranhos inarticulados ou até mesmo balidos ao descobrir que sua presa está inacessível. Ninguém sabe exatamente porque os gatos fazem isso. Alguns sugerem que esta seja simplesmente a manifestação sonora da antecipação felina ou de sua frustração, mais ou menos como uma pessoa faz ao estalar os lábios. Alguns chegam a pensar que se trata de uma manobra por parte do gato para fazer com que sua presa aproxime-se para investigar o ruído estranho. Rosnar, expelir o ar com força, emitir silvos prolongados ou gritos estridentes são vocalizações agressivas ou defensivas. Normalmente, percebe-se claramente se o gato está assustado ou zangado. Da mesma forma, o ronronar não precisa de muita explicação: significa que seu gato está contente.

Note que se você tem um gato quieto que subitamente começou a miar, ou se tem um gato barulhento que subitamente parou de vocalizar, isto pode indicar a manifestação de alguma doença. Preste bastante atenção caso seu gato esteja miando constantemente ao usar a bandeja sanitária, ao se limpar ou ao ingerir seu alimento para gatos. Qualquer um desses podem ser sinais de aflição ou desconforto.

terça-feira, 25 de junho de 2019

Seu bichinho de estimação morreu? Saiba como lidar nessas horas!


Aceitar que seu bichinho de estimação morreu é tão difícil quanto se conformar com a perda de um parente ou amigo. Isso porque, igualmente, ele se torna parte da sua família e seu melhor amigo e companheiro.

A dor da perda vem como um baque em qualquer pessoa, durando por muito ou pouco tempo, além de gerar raiva, tristeza, frustração e choro. “Por que os animais vivem tão pouco?” É o que muitos se perguntam.

O tempo de vivência é curto para nós, mas para os nossos pets é o suficiente. Já que eles aprendem a amar e viver muito antes de nós que, muitas vezes, precisamos da vida inteira para aprender.

Se o seu bichinho de estimação morreu, recomendamos sim viver seu luto. Mas, da mesma forma, indicamos que cuide dele até o fim. Ou seja, ofereça um lugar e uma boa maneira para descansar em paz. Dessa forma apresentamos algumas informações importantes neste artigo. Portanto, continue lendo e dê um final feliz ao seu animal de estimação.

Sinais de que seu bichinho de estimação está morrendo

Semelhantemente aos humanos, alguns animais de estimação apresentam sintomas de que estão chegando ao final de suas vidas. Essas que, por vezes, são ignoradas ou vistas como algo comum de uma doença ou que logo passará.

Em casos de animais idosos ou doentes, todo dono deve estar mais atento a certos indícios e piora da saúde. Algumas das manifestações de que seu animalzinho está no final da vida podem ser:

. Desânimo para passear;
. Comportamentos incomuns, como: agressividade, medo, vômito e diarreia;
. Alterações bruscas da temperatura corporal ou frequência respiratória;
. Não comer e nem beber;
. Ficar muito tempo deitado e ter dificuldade em caminhar.

Os indícios acima não são confirmações de que seu bichinho de estimação irá morrer. Porém, se houver alguma mudança em seu animal, sempre o leve ao médico veterinário. Visto que apenas o profissional será capaz de diagnosticar seu amigo corretamente.

Dependendo das circunstâncias, o veterinário poderá salvar o seu pet ou mesmo diminuir o sofrimento nos últimos momentos de vida. Além disso, caso seu animal de estimação esteja sofrendo muito, as opções sugeridas serão alguns cuidados durante os últimos dias de vida ou a eutanásia.

A eutanásia é um método que consiste em diminuir a dor e o sofrimento do ser por meio do encurtamento de vida, causando a morte livre de dor devido à anestesia dada antes do medicamento.

Enterrar ou cremar: Qual a melhor opção?

Durante nossa vida, em algum momento paramos para pensar qual método preferiremos quando morrer: ser enterrados ou cremados. No entanto isso não acontece quando pensamos em nossos animais de estimação. Até porque não gostamos de imaginar uma vida sem eles.

Apesar disso, se nosso bichinho de estimação morreu, essas questões devem ser pensadas. Já que têm muito a ver com ele, com o meio ambiente e com a nossa saúde.

Enterrar o pet é uma das opções mais desejadas à primeiro momento. Sendo semelhante ao enterro de uma pessoa. No entanto deve ser realizado corretamente, não sendo feito nos quintais. Visto que essa prática oferece riscos à saúde, assim como abandonar animais mortos em lixões ou no mar, pois contamina o solo e os lençóis freáticos, podendo dispersar algumas doenças.

Embora o enterro de animais não seja o mais indicado, também não é impossível. Basta procurar por locais adequados que faça o procedimento apropriadamente, respeitando a profundidade e a maneira de enterrar, como o Pet’s Garden que concede jazigos suspensos, não causando ameaças ao ambiente e à saúde.

Por outro lado, quando seu bichinho de estimação morre, a cremação é a maneira mais sugerida. Possibilitando que você leve consigo os restos mortais de seu animal e crie um memorial.

Independentemente da sua escolha, cremar ou enterrar permitirão um bom descanso ao seu bicho de estimação. Além de um local confortável onde ele poderá permanecer.
Como proceder após o bichinho de estimação morrer

A escolha entre enterro ou cremação já pareceu um grande obstáculo, mas ainda há a questão sobre: quando o gato ou cão morre onde devo levar?
Clínicas veterinárias

As clínicas veterinárias possibilitam que o dono deixe o animal morto no próprio local. Pois essas pagam taxas à prefeitura, podendo cobrar do dono do animal algum valor para manter e descartar.

Isso mesmo, você leu corretamente essa palavra: descartar. Já que eles são colocados juntos de lixos hospitalares e outros cadáveres, para que então sejam encaminhados aos Centros de Zoonoses para incineração do corpo, não sendo feita individualmente.

Logo, se você amava seu animalzinho, deseja dar paz e possui dinheiro, essa forma não é indicada.

Cemitérios de animais

Quando seu bichinho de estimação morreu, você, assim como muitas pessoas, deve ter pensado no enterro em residências. Porém essa técnica não é indicada devido oferecer riscos à saúde e ao meio ambiente. Além disso, caso você se mude, seu pet não ficará com você.

Desse modo, é indicado a procura por cemitérios de animais adequados que forneçam um bom cuidado pós-morte do seu amigo. Esses locais costumam pedir valores um pouco elevados, de forma que os donos costumam optar pela cremação.

Contudo o enterro de bichos de estimação em cemitérios, pode proporcionar um lugar agradável para o seu pet descansar.

Crematórios especializados

Assim como os cemitérios para animais, há os crematórios especializados que realizam o ato individualmente. Possibilitando que os donos guardem as cinzas dos pets em urnas e as levem para casa.

A cremação será essencial ao animal que esteve com doenças, como: tétano, hepatite e cinomose. Para que essas não contaminem o ambiente e sejam um risco à saúde das pessoas e outros animais

Para ambos os casos de cremação e enterro, a Pet’s Garden é especialista e procura oferecer um local confortável e pacífico ao seu pet. Possuindo áreas verdes repletas de árvores e flores.

Além disso, você pode realizar um funeral ao seu bichinho de estimação da mesma forma que faria a um parente. Visto que disponibilizam caixões e urnas voltados a isso.

Como enfrentar o luto após a morte do meu bichinho de estimação

Chorar, se sentir sem chão e vazio, serão etapas do luto de seu animal de estimação. Portanto recomendamos que primeiramente você sinta tudo o que tiver que sentir. Para que então possa aceitar que tudo isso faz parte da vida e que você fez o melhor que pôde a ele.

A vida do seu bichinho de estimação chegar ao fim, não é sua culpa. Não se culpe e desabafe. Se necessário, procure por um profissional para que você possa tratar de toda essa tristeza e não a tenha como um trauma.

Além disso, é sempre bom fazer um ritual de despedida, para que você sinta que completou sua missão. Proporcione um bom final, sabendo que seu pet estará bem.

sexta-feira, 21 de junho de 2019

Saiba como manter seu pet saudável no inverno


Os animais de estimação também sentem as mudanças de temperatura, e precisam de cuidados para evitar problemas de saúde.

A estação mais fria do ano começa oficialmente nesta sexta (21), e devemos adotar cuidados especiais com nossa saúde e proteção.

Com os animais de estimação, não é diferente. Nessa época, eles ficam suscetíveis a algumas patologias, especialmente os filhotes e os idosos.

As veterinárias Carla Sadocco e Karla Vicentim, da clínica SPet Santos, esclarecem o que deve ser feito para cuidar da saúde deles.

Assim como os humanos, os pets podem desenvolver problemas nas articulações, como artrose e displasia, agravados no frio.

Com a dor, eles passam a interagir menos com os tutores e outros animais, podem perder apetite, emagrecer e, além disso, desenvolver comportamento agressivo.

Para o bem-estar deles, é necessário mantê-los aquecidos e observar os sinais.

As temperaturas frias provocam queda na imunidade.

Dessa forma, cães e gatos podem desenvolver diferentes doenças, e os tutores devem prestar atenção em mudanças de comportamento e sintomas.

Patologias

Os cães são bastante acometidos pela traqueobronquite infecciosa canina – conhecida como tosse dos canis, mas também chamada de gripe canina.

De transmissão bacteriana, pode ser associada também a vírus.

Espirros, secreções pelos olhos, nariz e boca, chiado respiratório e febre são alguns dos sintomas, além da tosse, que pode ser confundida com engasgos.

O tratamento geralmente é feito com xaropes, anti-inflamatórios, repouso e hidratação.

Em locais com mais de um cachorro, é recomendado separá-los, devido à alta contagiosidade da doença.

Nos gatos, a rinotraqueíte viral também é altamente contagiosa.

Os felinos apresentam secreções nasais, oculares, espirros e febre.

Além do tratamento contra os sintomas, deve ser fornecido alimento, água e ambiente confortável para que o organismo do pet enfrente a infecção.

É importante ressaltar que os humanos não transmitem gripe aos pets. Portanto, para prevenir essas e outras patologias, é necessário manter as vacinas do pet em dia.

Além disso, os tutores nunca devem medicar o pet sem consultar um veterinário antes.

O profissional deve ser o responsável pelo diagnóstico, feito por meio de exames físicos e complementares.

Outras condições

O frio leva os animais à tendência de se lamber mais, consequentemente engolindo mais pelos.

Nos gatos, isso pode levar à constipação intestinal, já que os pelos podem formar bolas no estômago.

Por outro lado, os cães podem desenvolver lesões na pele. Para evitar esses problemas, os pets devem ser escovados diariamente.

Banho e tosa

No inverno os banhos devem ser tomados com menor frequência, em dias de temperaturas amenas e com água morna.

As veterinárias explicam que o ideal é secar completamente o pet, e evitar sair de casa por 30 minutos após o banho.

Como o pelo do animal é uma forma de proteção, as tosas mais curtas devem ser evitadas, especialmente nos animais mais velhos.

Roupa

Com as temperaturas mais baixas, muitos tutores recorrem às roupinhas para proteger o pet do frio, sobretudo os idosos e filhotes.

Entretanto, muitos relutam em aceitar vestimentas, processo que requer paciência.

O primeiro passo é escolher uma roupa confortável e do tamanho adequado.

Oferecer petiscos à medida em que a roupa é colocada fará o animal entender a experiência como algo positivo.

Na fase de adaptação, ele deve ficar vestido por poucas horas, não o tempo todo.

Além disso, é ideal trocar a roupinha a cada dois dias, a fim de evitar acúmulo de sujeira, umidade e até proliferação de fungos.

Xô, preguiça!

As temperaturas mais baixas também deixam os pets mais indispostos para atividades físicas.

Dessa forma, o tutor deve estimular brincadeiras para gastar energia acumulada.

Os passeios devem ser feitos em dias de temperaturas amenas, evitando muita exposição ao vento e chuva.

Além disso, quando possível, é importante brincar e correr com o animal durante as saídas.

Animais silvestres

Não são só cães e gatos que sentem as mudanças de temperaturas. O veterinário André Luís Andrade, da Clinvet em Santos, cita os cuidados com os “petsilvestres” nessa estação.

Os répteis – lagartos, cobras, jabutis, cágados, entre outros – costumam ser os mais afetados. Portanto, eles necessitam de uma fonte de calor a todo momento.

Para a maioria deles, a temperatura ideal fica em torno de 28 graus.

Por outro lado, as aves devem ser mantidas em ambientes que ofereçam proteção contra chuva, vento e frio extremo.

Já os roedores, por serem “peludinhos”, conseguem manter-se aquecidos no conforto da casinha e no substrato – serragem, por exemplo – utilizado nas gaiolas.

Esses animais, como coelhos e chinchilas, explica o veterinário, sofrem mais com o calor do que com o frio.