segunda-feira, 26 de março de 2018

Ovo de Páscoa provoca intoxicação grave nos pets


O ovo de chocolate é uma das atrações da Páscoa. Mas é preciso redobrar o cuidado para que não fique ao alcance dos cães e gatos. O chocolate contém a teobromina, uma substância presente no cacau da família da cafeína que pode levar à intoxicação grave. “Se for consumido em grande quantidade, o produto pode causar vômito, sangramentos, alterações cardíacas e levar à morte”, alerta o veterinário da Petz Italo Cássio.
Ele orienta que todos da família sejam informados sobre os riscos e que mantenham os ovos bem guardados. “Há casos de acidentes em que os pets pegam o doce que foi deixado em local de fácil acesso e chegam a clínica com um grau de intoxicação bem grande”, afirma o veterinário.


Quantidade tóxica
Quanto mais cacau presente no chocolate, maior vai ser a quantidade dessa substância e, consequentemente, maior o risco de intoxicação.
Uma dose tóxica é em torno de 100 miligramas por quilo de peso do animal. Por exemplo, se o pet pesa dois quilos, 13 gramas de chocolate já podem causar uma grave intoxicação. Caso pese mais de 30 kg, 200 gramas já são suficientes para ter problemas.

Sinais de alerta
O agravante, segundo ele, é que a teobromina fica presente por 24 horas no organismo, dificultando o início do tratamento. “Como não há uma medicação que tenha função de antídoto, muitos pets precisam de suporte e internação, têm gastroenterite, vômito, diarreia, tremores, hipertemia e convulsão, que é um dos grandes males que pode causar”, explica o Dr. Italo. Os sinais clínicos variam bastante, mas vômito e diarreia são os mais comuns. Além de beber bastante água, fazer muito xixi, podem ter arritmia cardíaca. Caso observe qualquer desses sinais, procure o médico veterinário imediatamente.

Outros riscos
Além disso, há o risco do açúcar e das gorduras, por causa do diabetes e obesidade, como também por formação de tártaro, cáries e até perda do dente. Outro problema é a lactose, substância presente no leite que nem sempre é bem tolerada por cães e gatos, podendo provocar manifestações alérgicas na pele, vômitos e diarreia. O acúmulo de açúcar pode levar a diabetes, catarata diabetogênica, pancreatite, problemas nervosos e problemas dentários.
Fórmula especial
Para quem quer brincar e comemorar a Páscoa com os bichinhos de estimação, a Petz oferece ovos especiais próprios para bichinhos de estimação. Feito à base de lecitina de soja, o produto possui o aroma da guloseima, mas não o princípio ativo do cacau. O preço é R$ 14,99, na embalagem de 50 gramas.

quarta-feira, 21 de março de 2018

O porco como animal de estimação


Atualmente ter um porco como animal de estimação já não é algo tão peculiar como podia ser há alguns anos atrás. Entre as opções mais procuradas encontramos os porcos vietnamitas ou os mini porcos, todos eles porcos bonitos e simpáticos.

Devemos saber que nem todas as pessoas podem ter um porco como animal de estimação e que é uma decisão que devemos ponderar muito bem antes de ser levada a cada e, de seguida explicamos-lhe o porquê.

É possível ter um porco como animal doméstico?

São muitas as pessoas famosas que decidiram ter um porco como pet e entre elas encontramos o George Clooney ou a Paris Hilton. Mas é possível que o porco se comporte como um animal de estimação? A resposta é sim, o porco pode ser um ótimo animal de estimação doméstico.

Tal como outro animal, o porco precisa de cuidados concretos, uma educação e carinho por parte da sua família. Se tudo isso se cumprir adequadamente podemos desfrutar de um amigo e companheiro maravilho e inteligente que sem dúvida nos irá surpreender.

O porco é um animal capaz de se lembrar e memorizar certas ordens e que pode aprender com o reforço positivo como acontece com os cachorros. Além disso, deve saber que os porcos não cheiram mal, podem aprender a passear com coleira e tratam-se de seres afetivos.

Existem porcos miniatura?

Atualmente no mundo existem uma grande quantidade de porcos abandonados, isto porque muitos donos se assustam ao ver o seu crescimento excessivo. Mas, sabe porque é que isto acontece?

Não encontrará nenhum porco que não supere os 25 quilos de peso ao chegar à sua idade adulta. No entanto, existem muitos criadores duvidosos que vendem porcos afirmando que se tratam de porcos "miniatura" que não crescem. Mas tudo isso é falso, o que faz com que muitos animais sejam abandonados por serem demasiado grandes. A falta de informação é evidente.

Onde posso encontrar um porco como animal de estimação?

Se está pensando em ter um porco como animal de estimação recomendamos-lhe que não recorra a criadores nem a pessoas que lucrem vendendo animais, sabendo especialmente que muitos criadores enganam os consumidores vendendo porcos comuns e afirmando que se tratam de porcos miniatura.

Ao invés disso, encontrará nos abrigos de todo o mundo porcos de todas as idades com educação ou sem, esperando que alguém os queira adotar e cuidar deles.

Se quer ter um porco como animal de estimação esta é a melhor opção, uma vez que além de adotar um porco com um caráter concreto (amável, afetivo, etc) irá recebê-lo de voluntários e de pessoas sem vontade de ter lucro que efetivamente passaram horas e conhecem bem o animal. Algo que os criadores não fazem.

Que cuidados e necessidades tem um porco?

Tal como acontece com outros animais domésticos, o porco precisa de atenção e cuidados por parte dos seus familiares, vamos contar-lhe de forma geral o que devemos ter em conta:

Para começar devemos definir uma zona específica para o porco viver. Devemos oferecer-lhe uma cama cômoda e confortável para que se sinta bem e os seus ossos descansem adequadamente, para isso será suficiente uma cama para cães.

Os porcos precisam de escavar, por este motivo deve contar com uma zona para o fazer seja no jardim ou no campo. Se não é o seu caso e não tem a possibilidade de o levar, recomendamos que não adote um porco, pois será um porco infeliz.

Tal como acontece com outros animais de estimação, de vez em quando devemos dar banho ao nosso porco, algo que os entusiasma e que agradecerão sem dúvida. Ter no jardim uma zona de banho será algo imprescindível pois é a forma que têm de regular a sua temperatura corporal.

A educação é outro pilar fundamental da convivência adequada entre porco e pessoa. Como referimos antes é fundamental aplicar o reforço positivo, em nenhum caso as agressões físicas ou métodos de castigo.

O porco tem uma mandíbula muito forte que pode machucá-lo, não o obrigue a utilizá-la.

De qualquer forma, aplicar a educação positiva é muito simples, consiste em premiar o bom comportamento através de guloseimas e snacks, desta forma o porco lembrará de uma forma mais positiva aquilo que deve fazer.

Por fim, é importante referir que um porco pode chegar a viver até 20 anos, por isso se você não tem a certeza que pode ficar com ele, o melhor é não o adotar.

Veja o nosso artigo completo sobre como cuidar de um mini porco, escrito por uma veterinária especialista nestes animais.

O que um porco come?

O porco é um animal omnívoro, por este motivo pode oferecer-lhe todo o tipo de alimento incluindo fruta e verdura, cereais, etc. Deverá consultar no local de adoção que dieta seguia até agora para não fazer mudanças radicais na sua nova vida.

Evite dar-lhe alimentação de gado, ela é utilizada para engordar os porcos e pode provocar problemas a longo prazo como pode ser a obesidade.

Assistência veterinária

Por último, ressaltamos a importância de ir ao veterinário com o seu novo pet para que este receba o controle sanitário necessário:

Vacinas Chip Revisão

Quais as doenças que o porco pode sofrer?

Vermes estomacais Acaríase Broncopneumonia Verminose gastrintestinal Vermes renais Sarna Cólera Pneumonia Rinite A Salmonela Mastite Cisticercose suína Disenteria Pleuropneumonia suína Leptospirose suína Colibacilose suína

Este é um breve resumo de algumas doenças que podem afetar o porco. Consultar o veterinário e administrar as vacinas pertinentes reduz em grande medida o risco do nosso porco sofrer de qualquer uma destas doenças.

quinta-feira, 15 de março de 2018

Castrar ou não castrar os animais de estimação?


Apesar dos inúmeros benefícios, a castração de cães e gatos ainda gera muitas dúvidas. O receito entre os tutores, na maioria das vezes, está relacionado à falta de informação, já que o procedimento, quando feito de forma correta e por um profissional capacitado, traz muitos benefícios.

“A castração é um ato de amor e vai muito além de questões reprodutivas”, explica Dr. Jorge Moraes, veterinário e fundador da rede Animal Place. “A cirurgia reduz a transmissão de parasitas como pulgas e carrapatos, diminui doenças e evita tumores -como os das mamas e testículos, além de aumentar significativamente a expectativa de vida do animal”, comenta.

O profissional ainda explica que a cirurgia pode ser feita em cães e gatos, machos e fêmeas, tanto em animais mais jovens como nos mais adultos, independente da raça. “O procedimento deve ser feito após exames pré-operatórios que atestem que o animal pode ser submetido à cirurgia, realizado de maneira correta e por um profissional capacitado”, alerta. Sobre o pós-operatório, Moraes comenta que o tutor deve tomar alguns cuidados como o uso de roupas cirúrgicas ou colar cervical, que evitam que o animal interfira na cicatrização, além de ministrar de forma adequada a medicação.

“O retorno para retirada dos pontos geralmente é feito após sete dias e, caso perceba alguma mudança de comportamento, deve consultar um profissional imediatamente”, finaliza.

quarta-feira, 7 de março de 2018

Macaco de estimação: é possível ter um?


Os macacos e primatas em geral são animais que chamam nossa atenção por sua semelhança conosco. Porém, isso não significa que seja uma boa ideia ter um macaco como mascote.

Como acontece com todo animal exótico, suas demandas e os custos de criação são muito grandes. Mas isso vai além, há uma série de razões pelas quais não é indicado ter um macaco como mascote. Nós as apresentaremos a seguir.
Em muitos países é proibido ter um macaco como mascote

Em países como a Espanha, é proibida a posse de um macaco como mascote ou animal particular. A criação de primatas deve ocorrer unicamente em zoológicos ou em projetos de conservação e investigação.

Porém, essa proibição não impede a venda ilegal desses animais. A compra de animais exóticos pode resultar em prisão e multa, pois sustenta o tráfico ilegal de espécies protegidas.

Em muitos casos, eles são vendidos com a utilização de autorizações, que podem ser facilmente falsificadas. Em alguns países, a regulamentação não é tão forte, sendo possível encontrar vídeos na internet de pessoas criando um macaco como pet em casa. No entanto, existem muitas razões pelas quais não devemos ter um macaco como mascote, mesmo que seja autorizado em nosso país.
Macacos transmitem doenças muito perigosas

Por serem descendentes de primatas, macacos e seres humanos compartilham doenças similares. Isso faz com que ter um macaco como mascote seja um grande risco para nossa saúde.

Existem doenças que não são perigosas para macacos, mas para seres humanos podem ser mortais. Um exemplo é o vírus herpes B, presente nas populações de macacos, que nos causa uma doença neurológica fatal.

Quando esses animais são comprados de forma ilegal, provavelmente não passam por veterinários e, consequentemente, não são vacinados. Por isso, não é incomum que tenham doenças como a AIDS, podendo nos infectar por meio de mordidas.

"Um exemplo é o vírus herpes B, presente em populações de macacos, que nos causa uma doença neurológica fatal."

É um trauma psicológico para os animais

Ao contrário de animais de estimação comuns, para ter um macaco como mascote é preciso tirar dele sua identidade. Todos os primatas precisam de extensos períodos de aprendizagem com suas mães. Esses períodos podem chegar a 10 anos.

Isso significa que afastá-los de suas mães ainda com meses de idade faz com que não saibam como se comportar e acabem humanizados. Como a maioria desses macacos acaba abandonada, torna-se impossível reabilitá-los psicologicamente em santuários de primatas.

As relações entre mães e filhotes para os primatas é tão importante que muitas mães morrem para evitar que levem seus filhotes. Esses filhotes acabam banhados no sangue de suas mães ao serem raptados por caçadores ilegais.

No caso de macacos criados em cativeiro para serem vendidos, o afastamento de suas mães faz com que elas parem de comer e acabem morrendo de desnutrição e tristeza.

Para levar os macacos às cidades para que sejam vendidos, os vendedores os escondem em maletas e latas de plástico. Essa prática faz com que muitos animais morram asfixiados. Estima-se que, para cada macaco que sobrevive e é vendido, nove macacos morrem no transporte. Esse é um dos casos mais terríveis de maus-tratos contra os animais.

"No caso de macacos criados em cativeiro para serem vendidos, o afastamento de suas mães faz com que elas parem de comer e acabem morrendo de desnutrição e tristeza."

Eles são sempre abandonados

É impossível ter um macaco como mascote durante muito tempo em uma casa. Eles compartilham com os seres humanos expressões faciais que podem ter significados totalmente distintos. Isso faz com que incompreensões ocorram e acabem em mordidas e outros danos físicos.
Macaco na natureza

Além disso, a maioria dos macacos vive muito tempo: de 20 a 60 anos. Dessa forma, quando chegam à idade adulta e se tornam mais perigosos, acabam sendo abandonados. Em alguns casos, são presos e escondidos ou sacrificados. Essa prática tem como objetivo evitar as multas e penas pela posse ilegal do animal.

Por sua vez, aqueles que têm mais sorte acabam em santuários de primatas. Nesses lugares, eles tentam aprender a como voltar a se comportar como macacos. Esse processo dura muito tempo, podendo levar mais de uma década para que consigam superar suas fobias. Em muitos casos, essa reabilitação é impossível e os macacos precisam viver sozinhos pelo resto de suas vidas.

quinta-feira, 1 de março de 2018

12 dicas para seu bicho de estimação ser mais feliz


Se seu bichinho de estimação pudesse falar, ele teria alguns segredos para contar a você que o deixaria muito feliz se você seguisse. Escute o que eles têm a dizer e, claro, ponha em prática!

Dica 1 – Cuidado com o sono

Talvez você ache que dormir o dia inteiro seja bom, mas sono demais pode afetar a personalidade do seu bicho de estimação. Muitos problemas de comportamento podem ser resolvidos levando o cachorro para um simples passeio diário ou brincando com o gato 20 minutos por dia. Isso também pode evitar a obesidade.

Dica 2 – Conheça os hábitos do seu pet

Seus animais de estimação também possuem hábitos, uma pequena mudança de comportamento é um alerta de que ele possa estar doente. Portanto, se levar uma hora para comer em vez dos 60 segundos de sempre, se ele se cansar mais depressa quando brincar, se houver mais urina na caixa de areia do que de costume, ou se beber mais água, consulte logo o veterinário.

Dica 3 – Ensine bons hábitos

Não espere seu pet completar 6 meses para começar a corrigir o mau comportamento. Especialistas dizem que é mais fácil ensinar bons hábitos desde o princípio do que destreinar maus hábitos.

Dica 4 – Dê atenção ao seu cão

Cães também ficam entediados. Quando começarem a latir, pular e puxar o pano de prato da bancada, não significa que estão sendo maus. Eles querem atenção!

Dica 5 – Gatos não gostam de ficar encurralados

Antes de comprar uma casinha sofisticada para abrigar a caixa de areia do seu gato, não se esqueça de que, em geral, eles não gostam de sentir-se encurralados. Preferem uma caixa descoberta que fique fora do caminho, mas de onde possa ver a sala e escapar caso aviste alguma ameaça.

Dica 6 – Gatos também podem ser treinados

Gatos são criaturas muito inteligentes e independentes, e podem ser treinados. No YouTube existem ótimos vídeos com instruções.

Dica 7 – Entenda os sinais do seu gato

Ronronar não quer dizer somente que seu gato esteja feliz e contente. Eles também ronronam quando sentem dor ou medo, porque é um mecanismo que me acalma.

Dica 8 – Gatos amam brinquedos

Gatinhos amam os brinquedinhos bonitos, mas podem se divertir do mesmo jeito com uma sacola de papel sem as alças, uma bola de papel-alumínio ou uma simples caixa. Na verdade, é muito fácil criar um brinquedo feito à mão que seu gatinho vai adorar.

Dica 9 – Mastigar grama ou capim é normal

Embora alguns cães comam capim apenas quando engolem algo que não lhes caiu bem e queiram regurgitar, outros simplesmente adoram mastigar grama. Portanto, deixe seu cãozinho comer; só verifique se o capim que ele está comendo é livre de pesticidas.

Dica 10 – Atenção à dieta canina

Cães mais idosos não são muito diferentes de humanos. Eles também ficam doentes com maior facilidade e necessitam de uma dieta especial e acompanhamento médico especializado para que fique em dia com sua saúde. Em alguns casos oferecer um alimento formulado para animais da idade dele pode ser suficiente. Mas lembre-se: ter a orientação de um veterinário é essencial!

Dica 11 – Cães também se sentem incomodados

Se seu cão estiver dando sinais de ansiedade como por as orelhas para trás, afastar a cabeça ou bocejar enquanto alguém brinca com ele, é provável que ele não esteja gostando muito. Evite deixa-lo desconfortável, qualquer dia desses ele pode perder a paciência.

Dica 12 – Cães ficam acuados com estranhos

Se um cão não está acostumado com estranhos estender a mão quando o vê pela primeira vez não é uma boa ideia. Ele pode achar que está em perigo. É melhor se agachar e não encarar. Deixe que se aproxime e dê uma cheiradinha em você.