quinta-feira, 27 de dezembro de 2018

Como controlar e cuidar dos animais de estimação durante as festas de fim de ano


Reunir família e amigos em casa nas datas comemorativas é sempre bom, mas será que o cão ou o gato que mora no local está preparado para isso? Com a audição mais aguçada que a dos humanos, os pets podem se sentir ameaçados e se machucar na hora de buscar um abrigo.

“Muitas casas não têm ninguém o ano inteiro e de repente tem 20 pessoas. Os animais ficam acuados ou mais agressivos, tentado proteger o ambiente”, diz o adestrador e especialista em comportamento animal Cleber Santos, proprietário da ComportPet.

Ele explica que a audição dos cachorros é dez vezes mais aguçada que a dos humanos. Durante as datas comemorativas, se o pet não estiver acostumado com fogos de artifício, por exemplo, ele vai ficar com medo por achar que o barulho é dentro do lugar onde ele está.

Por ficar nesse estado, o animal pode se machucar ao tentar fugir ou se esconder, entrando em compartimentos de difícil acesso ou, em casos extremos, se jogando da varanda de um prédio, por exemplo.

Segundo Amanda Peres, veterinária da área de Segurança e Confiança da DogHero, o estrondo repentino dos fogos de artifício é o problema. “O objetivo é distrair o animal para ele não prestar atenção no barulho ou nas cores”, diz e aconselha a deixar janelas e cortinas fechadas para amenizar o som.

O adestrador também faz um alerta quanto à criação dos pets. “Alguns donos protegem tanto, que os animais começam a criar alguns costumes, perdem a autoconfiança e começam a ter medo de qualquer barulho, de campainha”, afirma.

Por isso, é importante preparar o companheiro de quatro patas na medida certa. Confira abaixo algumas dicas para diminuir o estresse dos pets durante as datas comemorativas:

Evite deixar o animal de estimação sozinho

“Ele precisa de alguém de confiança, o dono dele ou alguém com quem já ficou”, orienta Amanda Peres. Deixá-lo sozinho pode aumentar o estresse e o instinto de fuga. Se o animal estiver acompanhado, a veterinária recomenda que a pessoa não fique tensa com a situação do bicho de estimação e transmita tranquilidade para ele.

Acostume o animal com a situação

No caso de fogos de artifício, o adestrador diz que há CDs que reproduzem o som dos estouros e podem servir para treinar os animais. Ele recomenda começar o treinamento de dois a três meses antes das comemorações.

Feche portas e janelas

Fugir é uma das primeiras reações do pets quando estão assustados ou se sentem ameaçados. Durante os fogos de artifício, os especialistas orientam bloquear as passagens para evitar possíveis acidentes. Além disso, a dica ameniza boa parte do som externo, o qual vale abafar também com um som interno um pouco mais alto. Televisão ligada ou até o barulho do ventilador ajudam, segundo Amanda.

Distraia o animal

Santos indica deixar a alimentação do animal para quando o barulho ou a reunião de pessoas ocorrer. Isso vai tirar o foco dele e fazê-lo associar o som com algo positivo. O especialista afirma que, mesmo acostumados a barulho dentro de casa, os fogos podem prejudicar os bichinhos.

Canse o animal durante o dia

Como as comemorações ocorrem, geralmente, no período da noite, a dica favorece a tranquilidade na ocasião. “Ele terá menos energia para tentar fugir ou se machucar”, diz Santos.

Deixe o animal seguro

Na tentação de fugir, é importante que haja um espaço para que o companheiro se sinta confortável. Pode ser a casinha dele ou um quarto onde costuma ficar. Amanda indica deixar os brinquedos ou a comida próximos também e tirar do caminho qualquer objeto que possa machucá-lo. O mais importante, segundo ela, é deixar o pet confortável até ele se sentir seguro para sair, nunca forçá-lo.

Use coleira

O artefato pode ser considerado quando muitas pessoas se reúnem na casa, como em datas comemorativas. Cleber Santos indica deixar o animal com coleira por cerca de 30 minutos, até ele ficar mais tranquilo e se acostumar com as visitas. Enquanto isso, é importante deixá-lo livre, não no colo, e apresentá-lo às pessoas ou oferecer algum petisco para gerar uma associação positiva.

No caso dos gatos, é possível usar a mesma técnica, mas o especialista aponta que a coleira é uma questão de costume. “Os animais aprendem tudo por repetição. Se ninguém põe [coleira no gato], ele não vai gostar”, diz. Santos orienta tentar fazer o animal passar pela situação antes para que entenda que está seguro. “Vale acostumar o gato com coleira, alimentá-lo quando alguém chegar. O gato é muito confiável”, afirma o adestrador, que também recomenda nunca forçar os animais.

Durante os fogos de artifício, dar carinho nem sempre é o melhor

“Não é indicado, porque o animal vai entender que, quando tiver medo, terá colo. Ele vai ter cada vez mais medo só para ter o colo”, explica Santos. A veterinária diz que pegar no colo pode transmitir ao pet a mensagem de que ele realmente está em perigo e precisa ser protegido. “Pode fazer carinho, mas precisa deixá-lo solto no ambiente, não tirá-lo do espaço”, afirma.

Usar medicamentos?

A possibilidade de dar tranquilizantes para os pets só deve ser considerada em casos severos de estresse, segundo Amanda. “Só se o animal passou em consulta e o veterinário prescreveu. Sedar ou deixá-lo mais tranquilo só em caso de ele ser muito agressivo ou perturbado”, diz. Santos destaca que alguns animais podem ter problemas no coração e o remédio provocar uma parada cardíaca.

quinta-feira, 20 de dezembro de 2018

Animais de estimação: como protegê-los de fogos de artifício


Conheça dicas para evitar que os seus bichinhos sofram com o barulho.

Em época de festividades, especialmente no Réveillon, muitos animais de estimação sofrem com o barulho desconhecido e ensurdecedor para seus ouvidos. As consequências passam por perda de controle do intestino e da bexiga, lesões autoinfligidas em resposta a ansiedade ou até mesmo convulsões.
Turma da Mônica e Corpo Humano

Para proteger os seus animais de estimação, faça todo o possível. Listamos algumas dicas para preservar o bem-estar e segurança deles:

1. Truque do pano (Tellington touch)

A técnica do pano, desenvolvida pela canadense Linda Tellington-Jones, consiste em amarrar um tecido sobre o peito e o dorso do animal. Assim, o pano envolverá seu pet formando um oito.

A leve pressão exercida pelo pano ativa o sistema nervoso autônomo, fazendo o pet sentir-se mais seguro. Também há no mercado produtos como camisetas e coletes antiestresse, criados a partir do Tellington touch.

2. Evite que seus animais de estimação tenham acesso à rua

Não à toa, a expectativa de vida de um animal com acesso à rua é muito menor do que a de um criado dentro de casa. A esperteza deles não os tornam imunes a atropelamentos, envenenamentos, brigas, agressões ou contágios.

Se a casa for preparada para impedir o acesso à rua, já eliminamos pelo menos duas das mais graves possíveis consequências do pânico de fogos: fugas e quedas de andares altos.

Quando eles se assustam com barulhos altos e repentinos, disparam um alarme que os faz correr sem parar para pensar. Se isso acontecer com os seus animais de estimação, garanta que eles fiquem a salvo vedando qualquer saída e deixando seus portões fechados.

3. Não tente conter seu animal com uma guia

Um dono bem-intencionado pode achar que prender o animal com uma guia vai conter sua agitação, mas isso é perigoso: a ansiedade provoca movimentos frenéticos nos animais, e eles podem acabar se enforcando.

4. Tampões de ouvido

Para proteger os seus animais de estimação, invista em um tampão de ouvido específico para eles. Alguns modelos podem ser encontrados em pet shops, e não custam muito caro.

Evite colocar tufos de algodão, que podem sair facilmente e ainda serem engolidos. Se o seu pet não ficar incomodado, experimente amarrar um pano, como uma gaze, em volta da cabeça deles.

5. Prepare o ambiente

Quando o barulho pode ser previsto, como por exemplo durante as festividades de ano-novo, o ideal é preparar o seu bichinho. Evite deixá-los em cômodos em que haja portas de vidro, para não correr o risco de eles se jogarem contra elas.

Coloque ainda travesseiros e almofadas nas paredes, para evitar impactos, e cobertores nas janelas, para abafar o som. Forre possíveis tocas, como dentro do guarda-roupa ou embaixo da cama, com uma fronha ou cobertor. Se você é dona de gatos, também pode apoiar bebedouros e caixas de areia na parede ou num móvel firme, para que não sejam derrubados.

Ventiladores e ar-condicionados também produzem sons reconfortantes, além de mitigar outra causa de estresse, em especial no final de ano no Brasil: o calor.

A comida deles não deve ser deixada à vontade. Forneça refeições em horários programados e priorize uma alimentação leve, com o intuito de prevenir distúrbios digestivos.

Alguns animais, principalmente os cães, podem descontar sua ansiedade e medo uns nos outros. Por isso mantenha-os separados se não estiver em casa com eles ou não tiver condições de separar possíveis brigas.

6. Florais e sedação

Alguns calmantes florais, assim como para humanos, podem ser úteis para acalmar seus animais de estimação. Nos últimos anos, muitos donos de pets têm procurado o tratamento floral para aliviar o estresse e mantê-los mais calmos.

O ideal é que o tratamento seja contínuo, e, se possível, acompanhado de um veterinário, que poderá indicar os mais adequados.

quinta-feira, 13 de dezembro de 2018

O que os animais de estimação podem comer no Natal?


No Natal, animais de estimação também se sentem atraídos pelas guloseimas preparadas em casa. Mas, o que os pets podem comer? Confira algumas dicas importantes para evitar que seu amigo tenha intoxicação alimentar e outras complicações gastrointestinais.

Na maioria dos lares o Natal está associado aos excessos culinários. Sabemos que é necessário evitar a superalimentação com alimentos hipercalóricos, como é o caso de doces, embutidos gordurosos, bebidas alcoólicas, refrescos açucarados, etc. Mas, e quanto aos animais de estimação no Natal? O que eles podem comer?

Durante os dias de Natal, nossos animais de estimação também se sentem atraídos pelas muitas comidas preparadas em casa. Os cães, em especial, não param de rondar a cozinha e não param de pedir, o que faz com que muitos tutores lhes deem as sobras ou a própria comida.

Bons costumes com os animais de estimação no Natal

Utilizar as sobras das ceias e festas para alimentar os nossos animais de estimação no Natal não é saudável e não traz benéfico algum para eles.

Nossos cães comem de tudo. O que nós mais gostamos, eles também costumam gostar bastante. Mas oferecer aos nossos animais de estimação as guloseimas do Natal, como torrões, biscoitos, panettone e marzipãs não é recomendável.

Eles já têm suas próprias delícias, que podemos encontrar em lojas especializadas. Podemos permitir que os animais de estimação em casa nos acompanhem no jantar de Véspera de Natal ou no almoço de Natal. Mas o ideal é que nestas ocasiões eles tenham seus próprios doces especiais, guloseimas adaptadas a eles.

No que se refere às carnes, algumas das receitas natalinas também podem ser perigosas para cães e gatos, pois podem provocar indigestão, ou fazer com que o animal se engasgue com um osso, etc.

O menu dos animais de estimação no Natal. Uvas na Véspera de ano novo?

As uvas são a fruta ideal para nos despedirmos do ano, mas não para os cães. Foi comprovado que elas podem afetar o funcionamento dos rins de nossos amigos peludos.

Os frutos do mar

A carcaça e as cascas de frutos do mar contêm uma substância denominada quitina, que o cão não digere bem. Demonstrou-se que ela pode provocar vômitos, diarreia e constipação.

O chocolate, tóxico para os nossos animais de estimação

São muitos os benefícios que o chocolate oferece aos seres humanos. Ele está presente em torrões e outros doces natalinos, mas não é aconselhável para os cães. O chocolate contém uma substância chamada teobromina, que é tóxica para os cachorros.

A cebola e o alho

A cebola contém um componente (tiosulfato) que destrói os glóbulos vermelhos do cão. As consequências para a saúde de nossos animais de estimação, sobretudo se ele estiver doente, são muito grandes: anemia, debilidade e problemas respiratórios são algumas delas.

Os alimentos que compramos para os nossos cães não têm cebola, mas as sobras que podemos oferecer ao nosso animal de estimação certamente sim.

Igualmente, o alho, presente em muitos pratos natalinos, também é prejudicial para o cão. Os cães não têm um sistema digestivo preparado para metabolizar de uma forma adequada o alho. Se eles o ingerirem, terão intoxicação alimentar.

O álcool, outro risco para os nossos animais de estimação no Natal

O Champanhe e o vinho são algumas das bebidas alcoólicas habituais nas mesas durante os jantares e as refeições de Natal. É necessário ter precaução com isso, se em casa há animais.

Qualquer bebida alcoólica é prejudicial e tóxica para o cão, inclusive em pequenas quantidades. Também não contribui com nenhum benefício para sua alimentação.

As frutas secas

Trata-se de um alimento complexo de digerir para o cão. Embora sejam triturados, o cão não consegue digeri-las bem.

Os ossos

Os ossos de assados natalinos não devem ser dados ao cão, pois podem ocasionar perfurações intestinais, diarreia e constipação.

O café e o chá

A cafeína e as substâncias excitantes destas bebidas são pouco aconselháveis para os animais de estimação em casa.

Restos de comidas natalinas

Em algumas ocasiões, o cão que temos em casa se transforma em uma espécie de contêiner de reciclagem de alimentos. Para economizar parte de seu alimento diário, usamos as sobras da comida de Natal. Entretanto, não podemos nos esquecer de que o cão tem algumas necessidades nutricionais específicas. Sua saúde depende de não lhe darmos restos de alimentos que lhe causem graves problemas gastrointestinais.

Com um pouco de imaginação e produtos cem por cento adequados para o nosso peludo, podemos elaborar uma rica dieta natalina com a qual iremos celebrar estas íntimas festas com um de nossos amigos mais queridos.

segunda-feira, 3 de dezembro de 2018

O que fazer com picada de animais peçonhentos em cães e gatos


O animal que o picou, a região da picada, a quantidade de veneno e a reação do organismo do seu animal de estimação são os fatores que determinarão o quão grave é a situação.

O verão, entre todas as estações do ano, é o período mais propício para acontecerem acidentes com estes animais. Em regiões próximas a rios e lagos, matagais, terrenos baldios e construções. Cães e gatos estão mais expostos aos perigos de serem picados.

Ao ser picado por cobra, seu cão ou gato pode ter uma reação hemorrágica, neurotóxica e necrosante. Isso significa que podem ocorrer sangramentos, desorientação e morte da parte da pele onde foi picado.

Ao ser picado por escorpião, seu cão ou gato pode ter muita dor e vermelhidão no local da picada, mas não costuma ser fatal. O cenário pode mudar caso seu animal tenha problemas cardíacos.

Ao ser picado por aranha, seu cão ou gato pode perder os pelos no corpo ou na área onde foi picado. Pode também ter reação necrosante, o que leva à morte da pele na área picada. As aranhas são as mais perigosas para os animais de estimação.

Ao ser picado por abelha, a reação mais comum para cães e gatos é inchaço no local da picada. O cenário mais frequente é serem picados na cabeça e focinho.

Como identificar os sinais?
Para identificar os sinais de picada de animais peçonhentos em cães e gatos, é preciso atentar-se a alguns detalhes. Inchaço e mudança de cor no local da picada é um sintoma muito comum, assim como sangramento e vômito.

O seu animal também pode ficar com dificuldade em andar, coceira, taquicardia e dor. Apesar dos sintomas serem comuns entre as picadas de todos os animais peçonhentos, tudo pode variar de acordo com a reação do organismo do seu cão ou gato em relação ao veneno.

O que fazer?
Existem algumas formas de retardar o avanço do veneno no organismo do seu animal de estimação. Aqui vão algumas dicas do que fazer quando perceber uma picada de animais peçonhentos em cães e gatos.

Registre tudo à sua volta
É importante para um tratamento mais eficiente saber qual o animal o picou. Esteja atento ao que está ao redor da área onde seu animal pode ter sido picado. Se encontrar o animal peçonhento, registre com uma foto ou recolha o máximo de informações como tamanho, cor, se tem ou não manchas. Com as informações passadas por você, o profissional irá providenciar o soro certo para tratar do seu cão ou gato.

Acalme seu cão ou gato
Manter o seu animal de estimação quieto e de preferência com a área da picada abaixo do coração faz com que o veneno demore mais até percorrer seu organismo. Isso evita que seu cão ou gato tenha mais dores, febres e outros sintomas.

Higienize o local da picada
Para evitar que haja alguma infecção no local da picada, lave com água fria e sabão. Se for possível, enrole uma toalha com gelo sobre o local da picada, isso irá reduzir o inchaço e amenizar a dor da picada.

Nunca tente retirar o veneno
Nunca, em hipótese alguma, tente retirar o veneno do seu cão ou gato. Não o perfure, corte ou pressione o local da picada. Além de provocar uma infecção, pode ainda causar mais dor em seu animal de estimação.

Vá ao hospital veterinário
Leve o seu animal de estimação o mais rápido possível ao hospital veterinário. Quanto mais rápido receber o soro, mais rápido estará se sentindo melhor e com o veneno eliminado de seu organismo.

Como prevenir?
Para prevenir picada de animais peçonhentos em cães e gatos, as melhores alternativas são:

Retirar entulhos e materiais de construção de sua casa;
Colocar tela em todos os pontos de esgoto, pias e ralos;
Manter a grama baixa para que seja visível em caso de algum animal peçonhento estar por perto.

terça-feira, 27 de novembro de 2018

8 sinais de que seu animal de estimação te ama


A linguagem canina, bem como o comportamento dos cães, podem revelar que o seu animal de estimação te ama mais do que você imagina.

Não importa que ele não saiba falar, seu cão não precisa de palavras para expressar seus sentimentos.

Gostaria de saber se o seu animal de estimação realmente ama você? Neste artigo, falaremos sobre alguns dos sinais que demonstram o afeto do seu amigo.

Seu animal de estimação te ama se faz estas coisas.

É provável que o seu animal de estimação o ame muito mais do que você imagina, não apenas porque você lhe dá comida e abrigo, mas porque você é a coisa mais importante que ele tem.

No entanto, muitos donos têm dúvidas sobre o carinho de seu cão.

Todos os dias, os animais domésticos podem nos mostrar seus sentimentos sem usar palavras. Conhecer a linguagem canina é fundamental, além de analisar alguns de seus comportamentos:

1. Entusiasmo ao recebê-lo

Se toda vez que você chega em casa, quer tenha passado o dia todo fora ou apenas por um momento, seu cachorro te recebe balançando o rabo, enche-o de carinho, late e pula de felicidade, é um sinal inequívoco de que ele te ama.

2. Dormir ao seu lado

Não só tem a ver com o fato de o colchão dos humanos ser muito mais confortável do que o dos cães, mas com o desejo de estar ao seu lado o maior tempo possível.

Mesmo que ele não tenha permissão de ir para a cama, a demonstração de que seu animal de estimação te ama está presente quando ele fica ao seu lado, quase colado à mesinha de cabeceira.

3. Companhia incondicional

Você vai ao banheiro, ele vai ao banheiro; você se deita no sofá, ele se deita a seus pés; você está doente na cama, ele fica na porta ao lado; você está triste, ele te conforta.

Aonde quer que você vá, ele parece uma sombra atrás de você. Talvez seja um pouco demais tê-lo sempre tão perto, mas é uma das maneiras que ele tem para mostrar o quanto te ama.

4. Atenção aos seus atos

Além de seguir você por todo lado, seu animal de estimação te ama quando ele observa o que você faz com muita atenção.

Além disso, você deve ter em mente que, para um cão, seu dono é seu guia, sua referência, seu líder da matilha. Dessa forma, ele tem que se concentrar no que você faz para aprender.

5. Balança a cauda

Através da cauda, ​​o cão mostra a felicidade e se sente à vontade. Portanto, quando ele te vê, ele se move com grande euforia.

E não apenas quando você volta do trabalho ou da rua, mas em todos os momentos, mesmo quando você termina de tomar banho e sai do banheiro ou quando estava no seu quarto com a porta fechada e vai para a cozinha.

6. “Lambeijos” e abraços

Em vez de beijar, os cães lambem como sinal de carinho e também de proteção. Assim, a mãe lambe seus filhotes para limpá-los.

Porém, ela também faz isso para ajudá-los a se reconhecerem enquanto ainda não abrem os olhos.

Nesse caso, ele vai te lamber efusivamente sempre que puder para te dizer o quanto ele te ama e te agradecer por tudo que você faz por ele.

E, se você se abaixar, ele não hesitará em se sentar e se levantar para te dar um abraço.

7. Roubar roupas

Talvez você considere isso um mau comportamento ou uma brincadeira. No entanto, na realidade isso significa que seu animal de estimação te ama!

Se ele roubar suas meias, cuecas, blusas ou saias e as leva para sua cama, significa que são um tesouro para ele. Dessa forma, ele pode ficar sentindo seu cheiro e sua proteção.

8. Brincadeiras e mais brincadeiras

Não importa quantos anos ele tem ou a hora do dia. Toda vez que você chegar, ele vai te levar seu brinquedo favorito, sua bola ou um galho que encontrar no parque.

Se ele vive querendo brincar, significa que realmente ama muito você.

Se o seu cão faz tudo isso, não há dúvidas. Você é mais importante para ele do que imagina. Dessa forma, ele está demonstrando sua afeição e amor incondicional.

quinta-feira, 22 de novembro de 2018

Posso ter uma coruja como animal de estimação?


Se a legislação do país onde você mora permitir, é possível adotar uma dessas aves de rapina. Agora, você tem que estar disposto a atender às necessidades específicas de um animal selvagem.

Os animais “incomuns” estão na moda, e mais e mais pessoas estão se aventurando a adotar um pet “exótico”.

Bem, a posse da coruja como animal de estimação tem crescido nos últimos anos. Há até vídeos muito ternos sobre algumas delas quando filhotes, que demonstram sua inocência e beleza, mas… podemos ter uma coruja como animal de estimação?

Sempre e quando as leis de seu país permitirem, sim, você pode ter uma coruja como um animal de estimação. Embora seja verdade que devemos ter em mente que a coruja é uma ave de rapina e, portanto, selvagem.

Isso significa que seu comportamento não será o de um animal de estimação “normal” e exigirá uma série de cuidados que você deve estar disposto a proporcionar.

Se ainda assim você decidir ter uma coruja, aconselhamos que a adote ainda filhote.

Dessa forma, ela vai crescer em um ambiente familiar e caseiro e, assim, poderá se adaptar melhor à vida como animal de estimação e você poderá lhe ensinar o que quiser.

Certifique-se de que há espaço suficiente em sua casa ou em um jardim para que a coruja possa voar, lembre-se de que você deverá reproduzir o máximo possível seu habitat natural.

Se após ponderar sobre tudo isso, você ainda quiser ter uma coruja como animal de estimação, nós lhe daremos algumas orientações sobre seus cuidados.

O que você precisa saber se você quer uma coruja como animal de estimação
Saiba mais

Antes de adotar uma coruja como animal de estimação, você deve ler tudo o que puder sobre isso e seus cuidados.

Além disso, converse também com um veterinário de confiança e até mesmo se informe em algum zoológico que você conheça, porque qualquer informação que puder coletar poderá ser útil em algum momento.
A escolha do local ideal

Nós não habitamos na floresta: se você mora em um apartamento, não pode ter uma coruja como animal de estimação.

A coruja precisará de um lugar para voar, e esse lugar deve ser bem seguro para que ela não escape, obviamente, e liberar seus instintos.
Você vai precisar de tempo

Embora as corujas sejam muito independentes em seu habitat natural, elas não são independentes quando em cativeiro.

Assim, quando há alguém por perto, exigem atenção e pedirão isso de você. Mesmo se soltá-la no jardim, ela começará a voar e a exigir sua atenção.

Isso poderá causar problemas com os vizinhos também, então certifique–se de que, ao soltá-la, terá tempo para estar com ela.

Além disso, as corujas trocam suas penas todos os anos e podem passar meses eliminando aquelas que não lhes servem mais, então você terá que limpar constantemente sua casa.
Sua alimentação

As corujas, como dissemos antes, não são animais de estimação, portanto não podem ser alimentadas com ração, mas com a alimentação original.

Você já sabe o que as corujas comem? Ratos e pequenos mamíferos. Isso significa que você terá que obter esses alimentos para a sua coruja, o que não é fácil e, às vezes, um pouco repugnante.

Não é necessário dizer que você não pode ter uma coruja como animal de estimação se você tiver hamsters, pássaros, gatos ou cães, porque eles poderão desaparecer sem que você perceba.
Preste atenção

A coruja não é um animal previsível, apesar de vários pesquisadores tentarem estudá-la, nunca foi possível determinar um padrão de comportamento.

O que queremos dizer a você com isso é que deve estar sempre alerta, porque com uma coruja como animal de estimação você nunca sabe o que pode acontecer.

Para evitar isso, a melhor coisa a fazer é, depois de adotar um filhote de coruja, levá-lo para um treinador profissional.

Ele irá definir algumas diretrizes e treinar alguns comportamentos que você poderá, então, manter.

Como você pode ver, ter uma coruja como animal de estimação pode não ser uma boa ideia.

Temos que levar em conta também que estamos tirando um animal selvagem de seu habitat, mas se você se aventurar a adotá-lo, não se esqueça de seguir nossas dicas.

quarta-feira, 14 de novembro de 2018

Recomendações para deixar os gatos sozinhos em casa


Alguns dos fatores que devem ser levados em conta para deixar os gatos sozinhos em casa são aqueles relacionados à alimentação, hidratação, entretenimento, higiene e segurança, bem como uma certa companhia de vez em quando.

As mudanças de ambiente podem deixar nossos gatos muito estressados. Por isso, ao sair de férias ou fazer um passeio de mais de uma semana, é melhor não levá-los.

Essas recomendações para deixar os gatos sozinhos em casa facilitarão as coisas para o dono e seu animal de estimação.

Nossos bichanos são independentes e autossuficientes. Por isso, deixar os gatos sozinhos em casa é possível, desde que tomemos certas precauções.

Um felino dificilmente se adaptará à mudanças de ambiente de maneira fácil, mesmo que seja por pouco tempo. Neste caso, é preferível que ele fique em casa, mas não se trata de fechar a porta e sair.
O que é necessário para deixar os gatos sozinhos em casa

É preciso que uma pessoa de confiança acompanhe o animal de estimação durante esse período.

Além de garantir comida, bebida, segurança e higiene, fará companhia para o gato, mesmo que seja a cada três dias. Deve ser alguém que o felino reconheça para que sua presença não o intimide.
Comer e beber

A primeira coisa é comida. Dependerá da duração das férias a quantidade de comida que teremos que deixar para o nosso gato. Duas tigelas de sua comida favorita e duas tigelas de água durarão por até três dias.

Felizmente, os gatos não comem de uma vez só. Eles são seres previsíveis e muito inteligentes. Se eles se virem sós e verem a quantidade certa de comida, eles comerão somente o necessário para o momento.

Petiscos e brinquedos para gatos também são boas opções. O hábito de deixar alguns em diferentes lugares da casa para que eles possam apreciá-los fará com que se sintam bem.

O acesso a esses recipientes com alimentos e líquidos deve ser garantido. Se uma porta se fechar e impedir o acesso à comida, o gato terá sérios problemas.

Portanto, é importante certificar-se de que as portas internas permaneçam abertas quando você estiver longe de casa.

Depois de três dias, é essencial que alguém de nossa confiança visite periodicamente a casa para lhe fornecer comida e bebida.

Também é essencial deixar comida extra, como uma prevenção a possíveis inconvenientes no momento do retorno.
Diversão doméstica

Se deixarmos os brinquedos favoritos do nosso gatinho em alguns lugares da casa, isso permitirá que ele se divirta.

Se ele estiver distraído, o tempo passará mais rápido e a ansiedade pela ausência de seu dono diminuirá.

O arranhador também é indispensável; com ele nosso felino ficará entretido, desfrutando de uma das coisas das quais ele mais gosta.

Além disso, impedirá que ele decida afiar suas unhas em móveis, um dos maiores medos dos donos de gatos.
Tudo limpo

Gatos são limpos por natureza; seu banheiro é algo que eles não negligenciam. Quando não está limpo, muitas vezes eles passam por maus momentos, porque sentem que há desordem em seu ambiente.

É importante que tenhamos certeza de que a caixa esteja completamente limpa. Não se limite a uma, porque quando ela estiver suja ele não a usará.

Duas ou três caixas de areia garantem mais dias de tranquilidade para o nosso animal de estimação.

Também é conveniente deixar tudo preparado para a pessoa de confiança que visitará nosso gato. A pá, os sacos de lixo e a areia devem estar à sua disposição para que, toda vez que ela for à casa, possa limpar a caixa e deixá-la como nova.
Casa fechada

Para evitar as fugas, é importante verificar se as portas e janelas estão bem fechadas.

É natural que o animal de estimação decida explorar os arredores se conseguir sair de casa. Porém, existe o risco de ele se perder ou de sofrer um acidente.

Por segurança, também é conveniente deixar produtos tóxicos e medicamentos fora de seu alcance. O gato pode ter contato com eles e ficar doente ou até mesmo morrer intoxicado. Não se esqueça de que são muito curiosos.
Uma boa companhia

É muito conveniente a visita daquelas pessoas de confiança para brincarem com o gato, acariciá-lo e acompanhá-lo por um tempo. Assim, os dias de solidão se tornarão mais curtos e reduzirão a ansiedade e o estresse.
Outras opções

Se a ideia de deixar os gatos sozinhos em casa não parece ser a mais adequada, outras opções podem ser avaliadas.

Uma delas é levá-lo para a casa de um amigo, com o risco de que o gato não se adapte e tente escapar. Ele também poderá danificar os pertences da pessoa que o abriga.

Embora sejam caros, os hotéis para gatos são outra opção. É necessário avaliar aspectos como a presença de outros animais que poderiam deixá-lo desconfortável.

O fato de estar em outro ambiente, fora de casa… tudo isso pode gerar ansiedade e muito estresse.

Essas recomendações para deixar os gatos sozinhos em casa beneficiarão o animal de estimação e seu dono. Segui-las garantirá melhores férias para ambos.

terça-feira, 6 de novembro de 2018

Dicas para melhorar a relação das crianças com os pets


Interação tende a trazer só benefícios para ambos, mas supervisão e cuidados preventivos são necessários para garantir a segurança.

Em algum momento você já deve ter sido impactado por um vídeo fofo de uma criança interagindo com um pet. A relação entre os pequenos com os animais de estimação é comprovada por vários estudos como benéfica para ambos os lados, desde que alguns cuidados sejam adotados. Segundo a veterinária e gerente de serviços técnicos Pet da MSD Saúde Animal, Tatiana Braganholo, é importante estabelecer limites – tanto para a criança, como para o pet – e atentar-se a prevenção de doenças no animal.

“As crianças, principalmente as menores, podem não entender muito bem a fragilidade e a necessidade de respeitar o espaço do pet. Por isso é importante ensinar a elas que o animal nem sempre está disposto a interagir”, aponta a veterinária. A veterinária ressalta ainda que dependendo do tempo de convivência (se for recente) e da personalidade do animal, o contato precisa ser supervisionado para evitar que o pet reaja negativamente a alguma ação.

Para as famílias que estão pensando em adquirir um animalzinho, vale lembrar que é preciso avaliar alguns fatores para evitar possíveis dores de cabeça no futuro: veja se a sua criança tem alergia a pelos – que assim como a saliva do animal, pode causar reações – e avalie o animal que melhor se adequaria à família. Sempre lembrando que o pet precisará de atenção – incluindo brincadeiras e passeios externos – e cuidados com seu bem-estar, que requerem a supervisão de um adulto. Por outro lado, destinar algumas tarefas relacionadas ao animal pode ajudar no senso de responsabilidade e organização da criança.

Cães tendem a ser mais agitados e brincalhões, e têm mais dificuldade de se adaptar à solidão. Portanto, são mais indicados para crianças enérgicas e que passam mais tempo em casa. Já os gatos são mais introspectivos e reservados, tendo menos problemas em ficar sozinhos. Crianças mais tranquilas têm mais facilidade para se adequar aos bichanos.

Amizade para toda a vida

Permitir à criança a convivência com um pet pode estimulá-la a desenvolver o amor e respeito pelos animais, que serão levados com ela ao longo de toda sua vida. Quando bem inserido na rotina da casa, o animal também pode ser um elo para as atividades em família.

“Os animais costumam estabelecer uma boa relação com as crianças. Acredito que esse contato ensina muito aos pequenos, já que com o pet aprendem a perceber os sentimentos do outro e a ter responsabilidade, principalmente quando são incluídos nos cuidados diários com o animal”, destaca Tatiana, que finaliza “com responsabilidade, todos saem ganhando com essa relação”.

Saúde em dia

Como é crescente o número de brasileiros que consideram o pet um membro de suas famílias – segundo levantamento do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), somente no Brasil, há cerca de 132 milhões de pets -, vem crescendo também os cuidados preventivos com a saúde desses animais, evitando assim a transmissão de doenças a todos, principalmente as crianças.

“Sabemos que, tanto os gatos como os cachorros, vêm passando mais tempo dentro de casa, muitas vezes dormindo com os seus tutores. Portanto, para manter a saúde de todos é preciso tomar alguns cuidados. A higiene dos animais é essencial, bem como a vermifugação e a prevenção de parasitas externos, pulgas e carrapatos”, afirma Tatiana, que complementa “é preciso oferecer a esses animais soluções preventivas de longo prazo, diminuindo assim as chances do ciclo da pulga e do carrapato se reiniciar e infestar a casa e seus moradores”.

Pode parecer exagero, mas as pulgas e carrapatos quando dentro de casa podem transmitir diversas doenças para os humanos, como Doença de Lyme, Babesiose, Febre maculosa, entre outras. A prevenção é fundamental, e deve ser feita nos pets desde filhotes.

terça-feira, 30 de outubro de 2018

Obesidade também atinge os animais de estimação e pode matá-los


É preciso ficar atento aos cuidados com os bichinhos domésticos a fim de que a expectativa de vida deles não seja reduzida

Ao contrário do que muitos pensam, a obesidade também atinge os animais de estimação. Cães e gatos estão sujeitos a serem alimentados de forma indevida e a não praticarem exercícios por falta de disposição de seus donos. Com isso, além de ficarem acima do peso, os bichos podem ter sérios problemas de saúde.

De acordo com Jorge Morais, fundador e veterinário da rede Animal Place, a obesidade pode abreviar a vida dos pets. “É preciso ficar atento à alimentação, com a introdução de ração de baixa caloria, que traz saciedade e evita reter peso”, explica. O especialista recomenda, ainda, a realização de um checkup no animal.

O tratamento recomendado por Morais não é diferente da realidade de Vanessa Vieira da Silva, 38 anos, moradora do Alto da Boa Vista, em Sobradinho. A empresária é dona de dois cães da raça pug e, mesmo com os bichinhos acima do peso médio, que deveria ser de 6kg a 8kg, Vanessa toma as devidas precauções para cuidar bem deles.

Obesidade também atinge os animais de estimação e pode matá-los

Dona de Boris, de 2 anos e cinco meses (com peso de 14kg), e Sansa, de 2 anos e três meses (de 13,3kg), Vanessa admite ter deixado de caminhar com os cães, que são castrados, porque se tornou mãe recentemente. Porém, gosta de deixá-los à vontade no quintal, onde conseguem se manter em movimento. Ela notou, no entanto, um ligeiro aumento de gordura após a nova rotina.

Por conta disso, levou-os a um veterinário e passou a mudar a alimentação deles. Agora, Boris e Sansa comem ração pela manhã e, à noite, Vanessa arrisca dando arroz com carne. Ela também cortou frutas e, atualmente, garante que a saúde dos animais é excelente.

O método de Vanessa, mesmo sob orientação profissional, não é o melhor. De acordo com a veterinária Betânia Chagas Nogueira, 38 anos, da clínica Estilo Animal, em Sobradinho, se atentar para a alimentação puramente saudável do pet é fundamental. Por isso, continuar com o cardápio do “arroz com carne” não é nada recomendável.

Mesmo que o pet coma só ração, a veterinária explica que podem existir ambientes com mais de um cão (ou gato) no qual o animal dominador se alimenta da refeição do outro. Para isso, o dono precisa ficar atento, pois o bicho ficará mais gordo.

Consequências
Betânia avalia que a castração, como no caso dos cães de Vanessa, pode influenciar no aumento de peso do bichinho. Isso porque eles perdem hormônios, deixando-os menos ativos. “Mas tudo depende do comportamento do dono com o cão ou o gato”, ressalta a veterinária.

Um pet obeso pode vir a ter problemas de acúmulo de pele em uma determinada região do corpo. Assim, as camadas ficam caindo e impedem até que o bicho faça suas necessidades fisiológicas — podendo gerar infecções dos mais variados tipos. A expectativa de vida também é um fator decisivo na vida de um cão: com a imunidade baixa por causa da má alimentação e da falta de exercícios, o pet corre mais riscos de ficar doente e, consequentemente, morrer.

Obeso, o animal de estimação tem sua expectativa de vida reduzida. Além disso, ele pode ter a imunidade baixa e adquirir uma doença fatal

Ainda segundo Betânia, há raças predispostas à condição (como os pugs de Vanessa), mas o manejo do cuidador é o direcionador do futuro do bichinho. Mal cuidado, há riscos de doenças endócrinas e até problemas cardíacos. Por isso, a veterinária ressalta: “A obesidade em cães é bem pior que em seres humanos”.

Dono obeso, animal obeso?
Se você está acima do peso e percebe que seu bichinho está na mesma situação — ou pelo menos caminhando para isso –, atenção, o problema é você. Conforme a profissional de Sobradinho, às vezes, a tarefa de manter a saúde do animal intacta se torna mais difícil quando o dono é obeso.

Isso porque a alimentação do cuidador é refletida diretamente na do pet. Enquanto come as famigeradas “porcarias” com o bichinho do lado, a pessoa não hesita em oferecer a ele os petiscos. Por isso, é preciso ficar alerta a esses detalhes, e o próprio dono já pode começar a praticar exercícios físicos na companhia do animal.

Por fim, Jorge Morais, fundador e veterinário da rede Animal Place, orienta aos donos estimularca os bichos domésticos a se moverem. “O recomendado é fazer uso de brinquedos interativos, como arranhadores, ou criar prateleiras com diferenças de altura, para que eles possam se movimentar”, recomenda.

segunda-feira, 22 de outubro de 2018

10 cuidados com os seus animais de estimação


Antes de adotar ou mesmo comprar um animal de estimação, é preciso ter em mente que os cuidados necessários para oferecer uma vida de qualidade aos bichinhos vão muito além do que providenciar água, comida e um teto.

1. Proteção
É um dever do dono proteger seu animal do sol e da chuva, além de impedir que os bichinhos fujam ou saiam sozinhos na rua. Assim, você pode evitar brigas,problemas como atropelamentos e envenenamentos.

2. Alimentação
Oferecer uma ração de boa qualidade, respeitando as características de cada animal e faixa etária (ração de filhote, adulto e idoso). E é de extrema importância sempre oferecer a eles  água limpa e fresca.

3. Castração
É sempre aconselhável castrar o pet. Assim, evitamos superpopulação, abandonos, doenças uterinas, neoplasias (câncer), doenças prostáticas, além de comportamentos como agressividade e marcação de território.

4. Passeios e brincadeiras
Animais também precisam de atenção e carinho. Por isso, é necessário passear e brincar regularmente com os cães. Desse modo, estimulamos tanto a parte física quanto a psicológica, ajudando a prevenir doenças causadas por estresse e obesidade.

5. Vacinação
Cães e gatos possuem um esquema vacinal de acordo com sua espécie e características individuais. Geralmente, a vacinação é anual e só pode ser realizada por um médico veterinário. As vacinas previnem doenças graves que podem levar o animal à morte.

6. Controle de parasitas
Os donos ainda devem ficar atentos com infestações de pulgas e carrapatos, que podem transmitir doenças graves para os animais e humanos.

7. Vermífugos
São muito importantes, pois os parasitas intestinais (vermes) podem comprometer a saúde dos animais, levando ao emagrecimento, à queda de pelos, anemias e zoonoses.

8. Higiene bucal
Cães e gatos também precisam escovar os dentes, mas com produtos veterinários específicos. Doenças periodontais, além de causar o desagradável mau hálito, prejudicam a alimentação, causam dor e as bactérias da boca podem se desprender e causar lesões em outros órgãos.

9. Banhos e escovação
Nos cães, o ideal é dar banho a cada 15 dias. Já nos gatos, este intervalo deve ser maior. Os banhos devem ser dados com produtos veterinários e com mínimo de estresse possível.

10. Visitas ao veterinário
É muito importante realizar, pelo menos, uma vez ao ano uma consulta com o veterinário. Muitas doenças podem ser evitadas com a prevenção. Por isso, esteja sempre atento a qualquer mudança de comportamento ou hábito do seu animal.

terça-feira, 16 de outubro de 2018

Dicas se o seu cão passa muito tempo sozinho



Se seu cão sofre de solidão em sua casa, você deve tentar, por todos os meios, minimizar o efeito que sua ausência pode causar. No mínimo, deixe brinquedos e peça a um membro da família que o visite durante o dia.

O fato de um animal passar muito tempo sozinho em casa pode levar a comportamentos agressivos, destrutivos ou mesmo a depressão e estresse. Se o seu cão passa muito tempo sozinho, talvez porque as suas circunstâncias mudaram, nós lhe daremos algumas dicas para tornar a sua estadia na solidão mais agradável.

Seu cão passa muito tempo sozinho?

É possível que, quando você adotou seu cão, não achasse que ele passaria tanto tempo sozinho, mas agora suas circunstâncias mudaram, talvez por causa de uma mudança de emprego ou qualquer outro motivo, e o animal passa muitas horas em casa desacompanhado.

É normal que, por isso, ele tenha comportamentos que nunca teve antes ou, ainda, sinta-se angustiado ou estressado. Embora seja melhor que você fale com o veterinário se isso persistir, há várias coisas que você pode fazer para melhorar a qualidade de vida de seu pet.

Deixe-o ter visitantes

Todos nós temos um membro da família ou um amigo com uma grande parte do dia de folga. Deixe algumas chaves em sua casa e permita que ele visite seu animal de estimação de vez em quando. Ele pode apenas ficar com ele por alguns minutos, dar-lhe carinho ou levá-lo para passear.

É possível que ninguém faça isso todos os dias, mas se o fizerem algumas vezes por semana, a solidão será mais suportável para o seu animal de estimação.

Não deixe seus brinquedos habituais

Os animais ficam entediados muito rapidamente com os brinquedos que têm, então, se ficarem sozinhos em casa, ficarão entediados e eles não terão muita utilidade.

Para evitar que isso aconteça, deixe apenas dois ou três brinquedos para ele todos os dias, para que você possa revezá-los e para que ele sempre possa encontrar uma novidade.

Se você ainda não tem, compre um kong, que estimula a mente de seu cão e permite que ele se divirta por muito tempo tentando obter uma recompensa.

Não deixe que ele se sinta como em uma jaula

Há aqueles que deixam seu cão sozinho em casa em um cômodo ou local fechado. Isso poderá causar a impressão, em seu cão, de que ele está enclausurado e afetar seu humor.

Deixe as portas abertas e remova tudo o que você acha que poderá ser prejudicial. Abra as cortinas e, até mesmo, as janelas e deixe-o sair para a varanda ou terraço. Isso também tornará a estadia sozinho mais agradável.

Tocar música

Você já sabe que a música traz grandes benefícios para os animais de estimação e até mesmo canais de música foram especialmente criados para eles. O mesmo acontece com a televisão, porque existem canais como o DogTv, em que ele verá outros cães e atividades que ajudarão as horas a passarem de uma maneira divertida.

Não é necessário que o som do rádio, ou da TV, esteja muito alto. Basta ouvir um leve murmúrio que toma conta da casa para que ele se sinta menos sozinho e mais relaxado. Experimente!

Estimule o sentido do olfato

Você já sabe que, quando os cães cheiram algo, eles não param até descobrirem o que é. Se você esconder alguns pedaços de comida em diferentes cantos da casa, seu animal de estimação ficará entretido procurando por eles. Não facilite: coloque-os em caixas de papelão ou dentro de uma meia velha. Ele ficará muito alegre e entretido!

Você já sabe de qual comida ou carinho seu cachorro gosta mais, então dê a ele um merecido petisco ou mimos por passar tantas horas sozinho em casa.

Tenha outro animal de estimação

Se você acha que seu cão passa muito tempo sozinho em casa, talvez deva considerar um novo animal de estimação como companhia para ele. Pode ser outro cachorro, um gato, um coelho ou um hamster. Qualquer pet que possa se dar bem com o seu cão.

Pense no que pode ser mais apropriado e permita que eles se conheçam. É claro que eles se tornarão bons amigos e ajudarão um ao outro a permanecerem mais calmos enquanto você estiver ausente. Pense nisso se seu cão passa muito tempo sozinho.

terça-feira, 9 de outubro de 2018

9 cuidados para quem tem animais de estimação em apartamento


Cuidar de animais de estimação em apartamento certamente é um grande desafio. Muitas pessoas mudam completamente a organização do lar só para comportar melhor seus bichinhos. Afinal, tudo vale a pena para ter essas companhias tão agradáveis por perto, não é mesmo?

Levando isso em conta, preparamos este texto. Durante a leitura, você encontrará 9 recomendações e cuidados para tomar no dia a dia. Assim, você e seu pet ficarão em perfeita sintonia, sem prejudicar o ambiente onde vivem. Leia até o fim para saber mais!

1. Adestre seu pet

Quando se fala em adestramento, muitas pessoas imaginam aqueles animais de cinema que praticam esportes e obedecem a todas as ordens de seus donos. Essas habilidades não são necessárias para melhorar o convívio com o seu animal. No entanto, ensinar certos comandos tende a ser extremamente útil em diversas situações.

Você precisa, por exemplo, que ele obedeça quando você pedir para sair da cozinha ou descer do sofá. Se ele já tiver um certo tempo de vida, o ideal é buscar um profissional capacitado para essa finalidade. Assim, você evita o estresse e poupa seu tempo.

2. Faça um período de adaptação

Se você pretende fazer uma mudança para apartamento, saiba que é absolutamente normal que seu bichinho estranhe esse novo espaço. Sendo assim, um período de adaptação pode ser muito válido para que o pet se ambiente ao local. Se possível, leve-o ao apartamento algumas vezes antes de se mudar e fique um tempo com ele em todos os cômodos. Mostre tudo, literalmente, de uma maneira amigável.

3. Tenha atenção ao regulamento do condomínio

Saber das regras específicas do condomínio deve ser uma das prioridades de quem vai morar em apartamento. Portanto, procure saber exatamente o que diz o regulamento do seu prédio a respeito do fluxo de animais nas áreas comuns, como halls, elevadores e espaços de lazer.

Caso não haja recomendações específicas, tenha bom senso e considere que ninguém é obrigado a amar seu pet como você. Ou seja, mantenha-o perto de si e não deixe que ele vá se aproximando dos outros condôminos.

4. Não descuide da sujeira

Essa dica vale tanto para dentro de casa quanto para as áreas externas do prédio. Afinal, as necessidades de seu bichinho podem ser muito incômodas, sujando o chão e deixando aquele odor nada agradável.

Se for passear na frente do prédio, por exemplo, lembre-se de levar consigo um jornal ou sacolinha plástica. Ao passar pelas áreas comuns, tome muito cuidado para que seu animal não dê uma escapadinha — isso pode fazer com que você receba multas.

5. Faça pequenos ajustes no apartamento

Ter pets no apartamento pode demandar alguns ajustes na casa. Um piso mais fácil de limpar, por exemplo, é extremamente bem-vindo, ao passo que tapetes e carpetes podem complicar a sua vida. Também é válido estabelecer um espaço exclusivo para seu animal de estimação, como um cantinho onde ele possa dormir e brincar à vontade.

A tarefa se torna um pouco mais difícil em espaços reduzidos, mas ainda assim é possível adaptar e garantir que seu pet tenha o máximo de conforto enquanto você não estiver em casa. É fundamental que ele tenha vasilhas de água e comida, além de cama e alguns brinquedinhos.

6. Monte um banheiro para o seu animal de estimação

É claro que não estamos falando de um banheiro real, com porta, pia e vaso sanitário. Nesse caso, a ideia é separar um espaço onde seu bichinho possa fazer as necessidades sem sujar o apartamento.

Caso tenha gatos, a boa e velha caixinha de areia resolve o problema. Se você tiver um cão, considere tapetes higiênicos descartáveis, comercializados justamente para essa finalidade. Camadas de jornal também podem servir, apesar de não serem tão práticas.

7. Instale telas de proteção

Mais do que conforto, você também quer que seu bichinho de estimação tenha segurança, certo? Desse modo, instalar telas de proteção é imprescindível, principalmente se você mora acima do térreo, nos andares mais elevados.

Geralmente, elas são adquiridas pelos donos de felinos, já que os bichanos são conhecidos pela capacidade de saltar. Ainda assim, os cães — de médio e grande porte, principalmente — podem alcançar a janela. Isso faz com que fiquem expostos a um grande risco. Por mais adestrado que seu animal seja, sempre é bom se prevenir, concorda?

8. Observe os possíveis riscos dentro de casa

Os riscos domésticos são os mais perigosos, pois passam de forma despercebida na maioria das vezes. Sendo assim, é fundamental olhar bem para todos os cômodos do apartamento e identificar quais complicações eles oferecem.

Pode parecer engraçado, mas muitas das precauções que devemos ter com os filhos servem para cachorros e gatos. Ou seja, tenha atenção a:

· fios desencapados;
· aparelhos eletrônicos;
· produtos de limpeza;
· remédios;
· alimentos;
· móveis;
· objetos cortantes e/ou pontiagudos;
· produtos cosméticos;
· brincos, anéis e outros acessórios;
· chinelos e sapatos;
· enfeites de vidro.

9. Certifique-se a respeito do espaço

Um dos grandes problemas em ter animais de estimação em apartamento é o espaço disponível para o pet brincar e se entreter. Nesse sentido, gatos geralmente se adaptam com mais facilidade. Cachorros, dependendo do porte, necessitam de uma área maior.

Se o ambiente for muito reduzido, cabe a você passear e brincar frequentemente com o seu bichinho. Isso evitará que ele se estresse, fique doente ou sofra com outras complicações do gênero. Criar um pastor alemão ou um labrador, por exemplo, em um apartamento de poucos metros quadrados será ruim não só para ele, mas também para você.

Afinal, você quer o melhor para o seu pet, não é mesmo? Portanto, tomar essas precauções pode evitar que ele se machuque ou que você tenha prejuízos financeiros. Não seria nada agradável precisar fazer uma reforma por conta de algum descuido. Por fim, também é essencial garantir que os vizinhos não fiquem incomodados com latidos, sujeiras e outros ruídos.

É perfeitamente possível cuidar de animais de estimação em apartamento. Basta tomar alguns cuidados. Assim, você e seu bichinho serão felizes e poderão aproveitar todo o aconchego do lar.

segunda-feira, 8 de outubro de 2018

Cuidados com os pets para evitar a ingestão de plantas nocivas com a chegada da primavera


A estação mais florida do ano começou e, com ela, além das cores e das temperaturas mais altas, chega também um cuidado extra com o seu animalzinho de estimação. Isso porque os jardins começam a brotar variedades e, curiosos, muitos pets querem ver de perto o que está acontecendo e acabam ingerindo folhas e plantas que podem não fazer bem.

Para uma boa convivência entre um jardim bem cultivado e animais de estimação – sem sustos e sem visitas imprevistas ao veterinário – é preciso dar uma atenção especial ao comportamento do seu pet para que, se necessário, algumas adaptações sejam feitas. Animais são, por característica comum, curiosos e sempre estão cheirando e conhecendo as novidades da casa e dos caminhos por onde passeiam. Isso é natural. No entanto, se apresentarem, por exemplo, mal-estar, acabam ingerindo plantas para aliviar o desconforto.

Se o animal estiver com problemas como gastrite ou indigestão, por exemplo, ele vai procurar, de forma instintiva, folhas que aliviem esse mal-estar. Algumas plantas também podem provocar alergias, mesmo sem a ingestão. Basta o contato físico e, animais com pele mais sensível, podem apresentar coceiras, inchaços e vermelhidão. A melhor forma de prevenir, sem precisar se desfazer delas, é coloca-las em vasos mais altos, longe do acesso dos pets.

Os cuidados precisam ser tomados não só dentro de casa, mas também no caminho do passeio diário. Algumas plantas mais tóxicas, como açafrão de outono, azaleia, beladona, bico-de-papagaio, comigo-ninguém-pode, copo-de-leite, hortênsias, lírios, mamonas e tulipas são comuns também em jardins de rua e podem provocar complicações cardiovasculares, paralisia, coceira, irritação, asfixia, dores abdominais, vômitos, entre outros problemas, inclusive, a morte.

Mas não há porque se desesperar: tudo é questão de atenção e cuidado. Algumas plantas são totalmente atóxicas para os animais de estimação e podem ser cultivadas sem problemas. É o caso da grama natural, da erva-cidreira, da camomila, da erva do gato, do milheto, do azevém, do manjericão e da hortelã. Estas duas últimas, inclusive, funcionam também como repelentes naturais de insetos, evitando que seu animalzinho seja picado e tenha quadros alérgicos.

Em caso de ingestão de alguma planta desconhecida, procure imediatamente auxílio veterinário. Não force o vômito do animal, porque, essa ação pode agravar o caso e provocar também fissuras na garganta do bichinho.  Mantendo a atenção e o amor de sempre nos cuidados com os animais de estimação, a convivência com a primavera será feliz e cheia de passeios que eles adoram.

quinta-feira, 4 de outubro de 2018

Entenda por que não é recomendado dar banho em gato


“Meus gatos nunca tomaram banho nem tomarão”, diz Pedro Horta, um dos principais especialistas em felinos do país.

O veterinário é categórico ao afirmar que não recomenda banhos cosméticos (quando não há indicação médica) para os bichanos.

Pedro explica que, além de a maioria dos gatos ficarem muito estressados com o contato com a água, o banho tira os feromônios que eles têm na pele.

Essas substâncias químicas são produzidas pelo próprio corpo e estão relacionadas com a sensação de bem-estar e com a identidade do animal.

“É comum o gato se lamber compulsivamente depois de tomar banho. Ele está desesperadamente tentando repor todos esses ferormônios que perdeu”, conta Pedro.

“O cheirinho de banho pode ser muito bom para a gente, mas para o gato não é”, observa.

Para quem tem gatos de pelos muito longos, como os persas, o veterinário diz que a tosa pode ser uma alternativa ao banho.

Pedro diz que água e shampoo são recomendados apenas quando existe uma necessidade terapêutica, como tratar doenças de pele.

“A raça sphynx, por exemplo, é muito predisposta a ter seborreia, que é o excesso de oleosidade na pele”, explica. “Mas um sphynx sem seborreia não precisa de banho.”

“Os felinos de pelos curtos dão conta de limpar a própria pelagem se lambendo”, diz a veterinária Lia Nasi sobre o famoso banho de gato.

“Escovar a pelagem do bichano é uma maneira de evitar os banhos, especialmente em gatos de pelos longos”, lembra Lia. Isso previne fios embaraçados e formação de nós.

Ela explica que os felinos trocam de pelo duas vezes ao ano. “Eles têm a pelagem do inverno, que é mais densa, e a do verão.”

As trocas costumam acontecer entre setembro e outubro, quando caem os pelos de inverno, e entre abril e maio, quando caem os pelos do verão. A escovação é importante principalmente nesses períodos.

Para quem precisa dar banho no gatinho, Lia recomenda verificar o ambiente do pet shop.

“É importante o tutor conhecer o local, observar a limpeza do espaço, prestar atenção se a pessoa que dará o banho tem paciência com o animal.”

Outra recomendação é preferir lugares que têm uma área reservada apenas para felinos. Afinal, o bichano já estará estressado por causa da água e do secador. A presença de cães pode piorar o quadro de ansiedade.

Se o seu bichinho tem pelo curto, dar banho em casa pode ser mais fácil.

“Escolha um dia quente e seque bem os pelos com uma toalha, para evitar fungos e dermatites”, indica Lia.

Agora, se o seu gatinho não tem necessidade de água e sabão, o bom e velho banho de gato é a melhor opção para ele.

segunda-feira, 1 de outubro de 2018

Animais de estimação podem sofrer de depressão?


A depressão nos animais pode se manifestar de várias maneiras, assim como nos humanos. As principais causas são as mudanças de rotina e ambiente, solidão e falta de atividades físicas.

Segundo a Médica Veterinária e professora do curso de Medicina Veterinária da Universidade UNIVERITAS/UNG, Karina D'Elia Albuquerque, todos os animais domésticos podem sofrer de depressão, principalmente cães e gatos. ''Atualmente com a humanização dos animais domésticos, temos nos deparado com recorrentes manifestações de depressão, ansiedade e outros distúrbios psicológicos que afetam diretamente a personalidade destes animais, como por exemplo: irritabilidade, destruição de móveis e objetos pessoais, e urinar e defecar fora dos locais pré-estabelecidos'', explica.

Saiba mais o que a Dra. Karina D'Elia Albuquerque, tem a dizer sobre o assunto.

Os cães são seres mais dependentes, como os sintomas de depressão se manifestam?

Há diversas formas de aparecimento da depressão. Nos cães, podem manifestar a perda do apetite, apatia acentuada, lambedura excessiva nas patas e no corpo, tristeza profunda, rejeição ao toque e isolamento.

Os gatos têm depressão? Como identificá-las?

Os gatos são ainda mais propensos a desencadear a patologia, pois a mudança de rotina pode levar a depressão e, com isso, o aparecimento de doenças, como a Síndrome da Pandora (cistite idiopática no felino), e principalmente as fêmeas, que iniciam com sintomas de cistite e hematúria (sangue na urina). Outros animais se escondem e param de se alimentar.

Por que a depressão aparece?

Os cães e os felinos são muito resistentes às mudanças de rotina, como a introdução de um novo animal na casa, a morte de uma pessoa próxima, o afastamento de um animal companheiro. Devido à correria do mundo moderno os donos dos pets passam muito tempo no trabalho e os animais se sentem sozinhos e abandonados.

Existe tratamento? Quais alternativas existem para reverter o quadro de depressão?

Em primeiro lugar, precisamos minimizar ao máximo as mudanças de rotina, levar ao veterinário para realizar exames laboratoriais e de imagem, e ter certeza que não há doenças primárias, tentar manter uma rotina diária com os animais, como passeios e brincadeiras. Manter um acompanhante sempre que possível na ausência do proprietário. Há casos que são recomendados o uso de antidepressivos e sessões terapêuticas caninas.

terça-feira, 25 de setembro de 2018

Obesidade também atinge os animais de estimação e pode matá-los


Ao contrário do que muitos pensam, a obesidade também atinge os animais de estimação. Cães e gatos estão sujeitos a serem alimentados de forma indevida e a não praticarem exercícios por falta de disposição de seus donos. Com isso, além de ficarem acima do peso, os bichos podem ter sérios problemas de saúde.

De acordo com Jorge Morais, fundador e veterinário da rede Animal Place, a obesidade pode abreviar a vida dos pets. “É preciso ficar atento à alimentação, com a introdução de ração de baixa caloria, que traz saciedade e evita reter peso”, explica. O especialista recomenda, ainda, a realização de um checkup no animal.

O tratamento recomendado por Morais não é diferente da realidade de Vanessa Vieira da Silva, 38 anos, moradora do Alto da Boa Vista, em Sobradinho. A empresária é dona de dois cães da raça pug e, mesmo com os bichinhos acima do peso médio, que deveria ser de 6kg a 8kg, Vanessa toma as devidas precauções para cuidar bem deles.

Dona de Boris, de 2 anos e cinco meses (com peso de 14kg), e Sansa, de 2 anos e três meses (de 13,3kg), Vanessa admite ter deixado de caminhar com os cães, que são castrados, porque se tornou mãe recentemente. Porém, gosta de deixá-los à vontade no quintal, onde conseguem se manter em movimento. Ela notou, no entanto, um ligeiro aumento de gordura após a nova rotina.

Por conta disso, levou-os a um veterinário e passou a mudar a alimentação deles. Agora, Boris e Sansa comem ração pela manhã e, à noite, Vanessa arrisca dando arroz com carne. Ela também cortou frutas e, atualmente, garante que a saúde dos animais é excelente.

O método de Vanessa, mesmo sob orientação profissional, não é o melhor. De acordo com a veterinária Betânia Chagas Nogueira, 38 anos, da clínica Estilo Animal, em Sobradinho, se atentar para a alimentação puramente saudável do pet é fundamental. Por isso, continuar com o cardápio do “arroz com carne” não é nada recomendável.

Mesmo que o pet coma só ração, a veterinária explica que podem existir ambientes com mais de um cão (ou gato) no qual o animal dominador se alimenta da refeição do outro. Para isso, o dono precisa ficar atento, pois o bicho ficará mais gordo.

Consequências

Betânia avalia que a castração, como no caso dos cães de Vanessa, pode influenciar no aumento de peso do bichinho. Isso porque eles perdem hormônios, deixando-os menos ativos. “Mas tudo depende do comportamento do dono com o cão ou o gato”, ressalta a veterinária.

Um pet obeso pode vir a ter problemas de acúmulo de pele em uma determinada região do corpo. Assim, as camadas ficam caindo e impedem até que o bicho faça suas necessidades fisiológicas — podendo gerar infecções dos mais variados tipos. A expectativa de vida também é um fator decisivo na vida de um cão: com a imunidade baixa por causa da má alimentação e da falta de exercícios, o pet corre mais riscos de ficar doente e, consequentemente, morrer.

Obeso, o animal de estimação tem sua expectativa de vida reduzida. Além disso, ele pode ter a imunidade baixa e adquirir uma doença fatal

Ainda segundo Betânia, há raças predispostas à condição (como os pugs de Vanessa), mas o manejo do cuidador é o direcionador do futuro do bichinho. Mal cuidado, há riscos de doenças endócrinas e até problemas cardíacos. Por isso, a veterinária ressalta: “A obesidade em cães é bem pior que em seres humanos”.

Dono obeso, animal obeso?

Se você está acima do peso e percebe que seu bichinho está na mesma situação — ou pelo menos caminhando para isso –, atenção, o problema é você. Conforme a profissional de Sobradinho, às vezes, a tarefa de manter a saúde do animal intacta se torna mais difícil quando o dono é obeso.

"Isso porque a alimentação do cuidador é refletida diretamente na do pet. Enquanto come as famigeradas “porcarias” com o bichinho do lado, a pessoa não hesita em oferecer a ele os petiscos. Por isso, é preciso ficar alerta a esses detalhes, e o próprio dono já pode começar a praticar exercícios físicos na companhia do animal."

Por fim, Jorge Morais, fundador e veterinário da rede Animal Place, orienta aos donos estimularem os bichos domésticos a se moverem. “O recomendado é fazer uso de brinquedos interativos, como arranhadores, ou criar prateleiras com diferenças de altura, para que eles possam se movimentar”, recomenda.

quarta-feira, 12 de setembro de 2018

Quais benefícios um animal de estimação traz à sua família?


Não é de hoje que os queridos animais de estimação são considerados parte da família e são tratados com todo o amor e carinho que somos capazes de lhes dar. Alguns casais até mesmo já incluem os animais em suas cerimônias de casamento, dando-lhes funções como carregar as alianças ou apenas deixando que estejam presentes para alegrar a festa e criar lembranças ainda mais felizes da data.

Estudos já confirmaram que ter um animal de estimação em casa pode ajudar a combater quadros graves de depressão, mas é sempre necessário lembrar que a adoção deve ser muito bem pensada e avaliada antes de ser feita. Para quem enfrenta o dilema de ter ou não uma companhia de quatro patas (ou menos) em casa, algumas dicas podem ser mais que bem-vindas na hora de tomar a decisão.

Com isso em mente, separamos alguns benefícios em ter um animal de estimação na família e o que ele pode trazer ao seu lar e a todos que habitam nele. Confira:

Melhora a sensação de bem-estar

Se você alguma vez já teve um bichinho em casa, deve se lembrar da sensação de alegria que tê-lo por perto dava ao ambiente. Isso tem uma explicação. Um estudo realizado pela Universidade de Cambridge em 2002 concluiu que a adoção de algum animal de estimação pode ajudar algumas pessoas a desenvolver melhor sua própria segurança e auto-estima, além da sensação de bem-estar que o amigo pet pode proporcionar. Imagine se toda sua família puder se beneficiar desses efeitos.

Estreita as relações familiares

Não é segredo para ninguém que uma família mais unida é mais feliz e consegue passar por momentos de dificuldades com muito mais facilidade do que as famílias que mal se falam direito. Mas como conseguir isso em um tempo em que a individualidade parece dominar? A resposta, é claro, é com um animal de estimação. Outro estudo revelou que a presença de um animal de estimação diminui as brigas entre casais e até aliviam o estresse do cotidiano, além de tornarem as tarefas mais agradáveis.

Ajuda a ter uma vida mais saudável

Mais uma vez, a Universidade de Cambridge nos presenteou com outro estudo sobre como a presença dos animais de estimação só trazem benefícios aos humanos. Desta vez, para a nossa saúde. Segundo os dados, donos de cães e gatos costumam ir ao médico com menos frequência, e também se recuperam mais rapidamente caso fiquem doentes. Até as crianças que convivem com animais desde cedo ficam menos suscetíveis a alergias. Incrível, não?

Deixa as crianças mais felizes

Para uma família, não existe coisa melhor do que ver suas crianças saudáveis e, é claro, felizes. Neste quesito, os animais de estimação também são mestres. Isso porque os pets costumam ajudar as crianças da casa a desenvolverem mais facilmente amizade e amor, sem falar na responsabilidade. Até as crianças mais tímidas e reservadas se beneficiam com a presença dos animais, melhorando suas habilidades de interação e comunicação.

quarta-feira, 5 de setembro de 2018

5 benefícios que os animais de estimação trazem à saúde


Morar com um bichinho de estimação é uma ótima experiência, principalmente para quem gosta de animais. Companheiros divertidos, carinhosos e indiscutivelmente fofos, os pets fazem bem não apenas para o coração, mas também para a saúde. Mesmo que não faltem estudos reforçando os benefícios de ter um parceirinho peludo ou penudo no seu dia a dia, nós separamos alguns motivos para você entrar de vez nessa vivência. Confira nossa lista de motivos para deixar um “iti malia” fazer parte da sua vida.

Ajuda no combate à depressão

Um estudo publicado na revista científica Journal of Psychiatric Research revelou um significativo quadro de melhora em pessoas com depressão que adotaram animais de estimação. Eles observaram 80 pacientes diagnosticados com a forma grave da doença. Neste grupo, 33 adotaram pets e o resto não. Os resultados mostraram que o grupo com animais teve uma melhora nas taxas de resposta e remissão da condição em comparação ao outro grupo, no qual nenhum paciente respondeu ou remeteu.

Aumento na prática de atividades físicas

Quem tem um cachorrinho sabe o peso que a palavra “passear” tem na felicidade do pet. A vontade de fazer uma visita às calçadas e às pracinhas vai além das necessidades fisiológicas, já que também ajuda a gastar a energia do cão, principalmente se ele passou longos períodos dentro da casa ou do apartamento. Pegar a coleira é o primeiro passo rumo à felicidade do pet e, consequentemente, à vida longe do sedentarismo do tutor.

Melhora a autoestima e reduz o estresse

Sentir o amor de um animalzinho de estimação faz com que você se sinta importante de várias formas. Mesmo os mais independentes, como os gatos, são excelentes companheiros e sabem demonstrar o afeto e o cuidado com os tutores no dia a dia. Na medicina, muitos hospitais liberam a visita de cães, mesmo em unidades semi-intensivas, por considerar que eles exercem uma interferência positiva no processo de cura.

Ao sentir o carinho, o amor e a atenção do pet, o dono de um animal de estimação se dá conta do quão importante ele é para a vida de seu animalzinho. Isso faz com que se sinta também mais confiante em suas próprias capacidades.

Menos alergias

Ao contrário do que muitas pessoas pensam, não há problema em ter animais de estimação quando há crianças na casa. Estudos feitos pelas universidades de Nova York e Wisconsin-Madison mostram que quanto mais cedo os pequenos iniciam o convívio com os pets, menor é a chance de desenvolverem alergias ou doenças respiratórias como a asma. O contato com os bichinhos ajuda a desenvolver um sistema imunológico mais forte, mas, isso se aplica a quando essa convivência é realizada nos primeiros anos de vida da criança, não funcionando como uma “reversão” em casos nos quais a pessoa já é alérgica ao animal.

Alguns cães podem detectar doenças

Parece roteiro de filme, mas não é. Diversos cães ao redor do mundo são treinados para detectar doenças e ajudar seres humanos a não ficarem expostos a riscos causados por enfermidades. Por conta de um olfato muito mais aguçado que o nosso, cachorros treinados podem detectar doenças como câncer (em estágio inicial) e ajudar seus tutores a controlar crises de ansiedade e episódios de hipoglicemia, uma vez que os cães conseguem detectar picos e quedas no nível de açúcar presente no sangue humano. Nos Estados Unidos existe uma organização sem fins lucrativos que fornece cães treinados para diabéticos. A Dogs4Diabetics foi criada por Mark Ruefenacht, diabético do tipo I, depois que seu cão o avisou sobre uma crise de hipoglicemia. Ele percebeu que talvez outros animais tivessem, se treinados, condições de identificar o episódio e ajudar outras pessoas.

quarta-feira, 29 de agosto de 2018

Como fazer um gato gostar de você


Se você encontrar um cão pela primeira vez e tentar acariciá-lo, provavelmente não terá problemas. O cão típico confia nas pessoas quase instantaneamente. Já o gato típico deve ser conquistado.

Existem estratégias que você pode usar para fazer um gatinho confiar em você, ou gostar de você. Veja o que três especialistas em comportamento felino têm a dizer:

Trate o gato como um animal selvagem

Os cães são domesticados há muito mais tempo que os gatos. Conforme explica Tom McNamee, autor de “The Inner Life of Cats”, humanos criam cães há 100 mil anos, enquanto gatos só convivem conosco há 5 mil anos. Aliás, até pouco tempo, não fazíamos criação seletiva de felinos, do tipo que transformou os lobos em centenas de raças de cães especializadas. Nós só mantemos gatos de estimação em casa nos últimos dois séculos. Então eles não são tão diferentes uns dos outros, ou do seu ancestral selvagem.

“Gatos não são cachorros”, afirma Jackson Galaxy, autor de “Total Cat Mojo” e apresentador do canal Animal Planet. “Eu sei que parece insultuoso, mas sempre olhamos para os gatos como se fossem cachorros”. Mas eles não são, então nada de achar que você pode chegar colocando a mão em um. Isso significa um processo de introdução muito mais lento. Além disso, respeitar o fato de que o animal ainda tem muitos instintos de caçador.

Um gato começa a captar sinais assim que entra em uma casa. Ele pode sentir o cheiro de outros animais em você, até mesmo de cães, esclarece Mieshelle Nagelschneider, autora de “The Cat Whisperer”. Se puder, tente não aparecer perto de um gato cheirando a outros animais. Se estiver a fim de se esforçar, você pode borrifar seus sapatos com um feromônio como Comfort Zone ou Feliway. Estes são geralmente vendidos como sprays ou difusores para desencorajar comportamento territorial, o que significa que tem um efeito de acalmar o gato.

Por fim, evite bloquear qualquer saída percebida. Gatos são territoriais e cautelosos. Posicione-se como um aliado em vez de uma ameaça.

Aja como alguém que “não gosta” de gatos

Pessoas alérgicas e amantes de gatos rejeitados concordam: parece que os gatos sempre se dirigem para a pessoa que não quer sua companhia.

De acordo com McNamee, isso faz sentido, porque todos os movimentos usuais que os amantes de gatos fazem, como caminhar em direção ao gato fazendo ruídos, são contraproducentes.

Agir como alguém que “não gosta” de gatos é simplesmente evitar parecer uma ameaça para eles:

. Não olhe o gato nos olhos, nem ande direto em direção a ele. Espere o gato vir até você;
. Não fique em cima do gato. Afunde os ombros, coloque as mãos no colo ou sente-se no chão. Se não for o dono do gato, fique perto do proprietário, para que o animal tenha a ideia de que você é um aliado;
. Não faça barulho. Fale baixo;
. Não estenda a mão para ele. Uma vez que um gato se acostumar com a sua presença, ofereça gentilmente um dedo para ele cheirar. O ideal é não apontá-lo, mas realizar um movimento que Galaxy chama de “Michelangelo”, onde você balança a mão com um dedo pendurado. A ponta do dedo parece um nariz de gato, e o próprio animal se aproxima.
. Não se apresse. Preste atenção ao gato. Não tente acariciar a barriga ou o topo da cabeça. Comece pelas bochechas e atrás da orelha, locais onde os gatinhos são lambidos pela mãe;
. Mesmo quando um gato está se esfregando em você, “isso não é necessariamente um convite para acariciá-lo”, diz Nagelschneider. Se você avançar cedo demais, poderá quebrar a confiança do gato;
. Não desista. Galaxy conta que tem muitos primeiros encontros ruins com gatos, mas quase sempre consegue conquistá-los.

Ative o modo caçador

Outra dica para ganhar a confiança de um gato é brincar com ele usando objetos com cordas ou que permitam que o gato mantenha uma certa distância enquanto interage com você. “É uma estratégia preventiva para manter o medo fora da equação”, afirma Nagelschneider. “Isso ajuda os gatos a se sentirem confiantes e relaxados ao seu redor”.

O felino vai curtir mais a brincadeira se você imitar o comportamento de uma “presa”. Você pode fazer o animal perseguir o brinquedo em pontos interessantes, como atrás do sofá. A brincadeira não conquista instantaneamente todos os gatos, mas pode ajudar. O ideal seria tentar o método de jogo depois de já ter estabelecido alguma confiança.

segunda-feira, 27 de agosto de 2018

Como os cães enxergam?


Há alguns anos, os veterinários acreditavam que os cães vissem apenas em preto e branco, mas estudos mais recentes sugerem que eles, de fato têm alguma visão em cores, porém, não como a nossa.

De acordo com Justine A. Lee, professora na Faculdade de Medicina Veterinária da Universidade de Minnesota e autora do livro A vida é do cachorro… mas o tapete é seu, as células cônicas sensíveis à luz são as que controlam a percepção da cor e enquanto as cônicas totalizam 100% dos fotorreceptores da parte central da retina humana, elas atingem apenas 20% da mesma parte da retina dos cães.

Embora não seja possível fazer o teste da visão de um cachorro ou pedir que ele distinga as cores, os testes comportamentais realizados sugerem que eles possam ser cegos às cores, por não conseguirem distinguir bem as tonalidades do verde e do vermelho.

A capacidade de enxergar dos cães  é muito menor do que a dos humanos. Há quem  acredite que eles tenham apenas entre 20 a 40% dos da visão dos humanos, o que significa uma proporção de 20 – 90 comparada com a nossa que é de 20 – 20.

Isso quer dizer que você como ser humano enxerga a uma distância aproximada de 23 a 27 metros, enquanto os cães só conseguem enxergar a uma distância de mais ou menos seis metros.

Os oftalmologistas veterinários acreditam que a visão dos cachorros evoluiu para ajudá-los a caçar. Com a combinação de sua capacidade para ver cores, sua capacidade para focar seu campo maior de visão, assim como sua percepção aguçada, os cachorros são, de fato, muito capazes em comparação com o resto do reino animal.

Até mesmo cachorros cegos parecem se adaptar bem ao ambiente familiar e isso se deve à sua capacidade de compensar e utilizar outros sentidos, como o olfato e a audição extremamente aguçados.

quinta-feira, 23 de agosto de 2018

Alergia a animais de estimação: como saber se sou alérgico?


Se seus olhos enchem de lágrimas ou você começa a espirrar depois de brincar ou estar perto de um animal peludo como um gato ou cachorro, você pode ter alergia a animal.

A “caspa de animais” – uma combinação de pele, pelo e saliva – é extremamente pequena e leve. Assim, permanece no ar por horas, o que pode causar sintomas muito depois que o animal deixou a sala. E a caspa pode ficar em móveis, tapetes, colchões, estofados ou suas roupas.

Normalmente, as pessoas que têm animais de estimação podem, sem saber, carregar caspa com elas em todos os lugares que vão, incluindo a escola ou o trabalho.

A alergia aos animais peludos – gatos e cães em particular – é considerada um fator de risco para o desenvolvimento de asma e febre. Cerca de 30% das pessoas com asma descobriram ter tido um ataque de asma provocado por gatos, por exemplo.

E apesar do que você possa ter ouvido, não há raças verdadeiramente hipoalergênicas de cães ou gatos!

Sintomas comuns de alergia a animais

Aqueles pequenos pedaços de caspa podem facilmente entrar em seus olhos ou nariz. Alguns pedaços são mesmo pequenos o suficiente para entrar nos pulmões.

Pessoas com alergia à caspa animal podem reagir imediatamente, mas às vezes os sintomas podem ser adiados. Se você tem um ou mais desses sintomas depois de estar perto de um animal peludo, você pode ser alérgico.

. Espirro
. Nariz entupido ou abafado
. Dor facial (de congestão nasal)
. Tosse, sibilância ou dificuldade em respirar
. Olhos aquosos, vermelhos ou com coceira
. Erupção cutânea ou urticária

Como tratar a alergia a animais?

Ter alergia a animal não significa necessariamente que você precisa se livrar de seu animal de estimação para se sentir melhor.

Mas tudo contra o que você é alérgico pode aumentar! Assim, você precisa gerenciar a exposição antes de atingir seu limiar de sintomas.

O gerenciamento de exposição pode levá-lo abaixo do limiar de sintomas. Isso para que você possa manter o seu cão ou gato e tenha menos sintomas.

E para fazer isso, não se esqueça de consultar seu profissional de saúde para  ter certeza do que está gerando a alergia. Muitas vezes pode ser apenas uma coincidência o fato de você ser alérgico a outra coisa e ter um animal em casa!

Sou alérgico a animais? Como saber?

Você pode estar tão acostumado a lidar com o animal com o nariz escorrendo e os olhos irritados que pode não considerar pedir ajuda.

Mas como você sabe se seus sintomas são causados ​​por uma alergia animal ou não?

Um teste pode ajudar o seu profissional de saúde a determinar o que está por trás dos espirros sem fim, então não tente gerenciar o problema sozinho.

Um exame de sangue simples – juntamente com seu histórico médicao- pode ajudar a identificar os desencadeantes de alérgenos subjacentes, caso você tenha mesmo uma alergia.

E um exame de sangue pode ser feito mesmo quando você está tomando anti-histamínicos. Sabendo se você é alérgico e a o que você é alérgico pode ajudá-lo, ou um ente querido, a evitar ou minimizar os sintomas.
Como funciona o teste de alergia?

O teste cutâneo de alergia é chamado de Prick Test. É um método “in vivo” que tem por escopo constatar quais alérgenos (são substancias de origem natural, ambiental ou alimentar que podem causar alergia) a que a pessoa é sensível.