terça-feira, 29 de junho de 2021

Cuidados com os pets no inverno: saiba como cuidar do seu animalzinho na época mais fria do ano


Assim como os seres humanos, no inverno os pets também precisam de alguns cuidados específicos. O veterinário Orlando Neto dá algumas dicas dos cuidados que podem ser adotados com seu bichinho de estimação

O inverno está chegando e com ele aquele clima mais frio com temperaturas bem mais baixas. Tem quem goste muito do inverno, outros que são mais chegados ao calor, mas, preferências à parte, o que todos concordam é que a estação exige alguns cuidados com a pele, a alimentação e com a rotina diária.

Assim como as pessoas, os animais também sentem e sofrem com o frio, por isso é importante ter cuidados especiais para dar mais conforto ao animal. Providenciar roupinhas, cobertores, óleos para hidratação da pele e do pelo e até banhos mais quentes não é exagero quando se trata de cães e gatos.

Embora algumas raças consigam enfrentar invernos mais rigorosos, como é o caso do São Bernardo, Samoieda, Husky siberiano, no Brasil a maior parte dos cães preferem temperaturas mais amenas e acabam dando sinais de que estão com muito frio. Segundo o veterinário Orlando Neto, filhotes e idosos estão entre os que mais sofrem com a queda de temperatura. Mas é bom lembrar que os cuidados com os pets no inverno devem ser para animais de todas as idades. Pensando nisso trouxemos algumas dicas para cuidar do seu pet na estação mais fria do ano.
 
Mantenha seu pet aquecido

Para evitar que os pets sintam frio e acabem ficando doentes é importante protegê-los das baixas temperaturas mantendo-os abrigados, principalmente durante a noite. Se for possível, prepare um local dentro de casa, com caminhas e cobertores especiais para que fiquem aquecidos. Se eles ficarem no quintal o ideal é que tenham uma casinha para que possam se proteger.

As roupinhas também ajudam muito, principalmente as raças de pelo curto “Quando o cão tem pelos longos, eles funcionam como uma proteção contra o frio, e ajudam a manter a temperatura corporal o que não acontece com os de raça de pelos curtos e nesse caso as roupinhas são importantíssimas”, destaca Orlando.
 
Banho e tosa dos animais

A higienização dos animais é importante, mas no frio é necessário diminuir a frequência de banhos.

“Evite dar banho nos dias mais frios e se não tiver opção de preferência para água morna”, destaca.

Sobre a tosa o veterinário indica que o espaço entre uma e outra fique maior para que o animal tenha uma cobertura natural para os dias mais frios. “A pelagem é uma barreira natural contra o frio, por isso muitos cães passam por uma troca de pelos no outono, ganhando uma pelagem mais espessa no inverno. O ideal é manter essa pelagem para que eles possam se aquecer”.

Orlando ressalta ainda que “As tosas higiênicas devem continuar, também é de extrema importância a escovação de pelos para evitar a formação de nós”.
 
Alimentação

No frio, a dica é oferecer uma alimentação mais natural e sempre de acordo com a indicação do veterinário do seu pet. Uma boa dica é incluir o óleo de coco orgânico na dieta do animal.

O óleo de coco na dieta dos pets pode ser um belo diferencial promovendo a função normal da tireoide, ajudando a prevenir e controlar a diabetes, além de ajudar a construir ossos fortes, melhorar a saúde bucal, reduzir reações alérgicas e melhorar a saúde da pele do animal.

“O óleo de coco é um ingrediente rico não só para a dieta dos seres humanos e pode colaborar muito com a saúde dos pets. Além de seu uso deixar o pelo do pet macio e sedoso, o óleo também melhora doenças da pele, melhora a digestão e a absorção de nutrientes, auxilia na cura de distúrbios digestivos, elimina o mau hálito entre outros benefícios", destaca o veterinário.

O que não pode faltar é acesso a água!
 
Vacinação

Todos os animais devem ser vacinados mesmo se forem resgatados já adultos. Para cães, as obrigatórias são: a V8 ou V10 (conhecida como vacina das doenças) e a raiva. A vacina da tosse dos canis não é obrigatória, porém é essencial.

Para os gatos as obrigatórias são: a V4 e a raiva. Assim como nós, a vacinação é um modo de prevenção para nossos filhos de 4 patas não contraírem doenças.

“É importante destacar que os donos de animais devem estar atentos a vacinação dos pets independente da fase do ano, as vacinas previnem de muitas doenças” afirma.
 
Passeios e atividades que tragam conforto ao animal


É recomendado e é essencial, levar o pet para passear mesmo no inverno. Uma rotina de exercícios ajuda o animal a se desestressar. No inverno o ideal é procurar os horários mais quentinhos do dia para passear.

Outra dica para acalmar o pet e promover um momento de interação entre o animal e o seu dono é uma massagem com óleo de coco, que ajuda a manter a hidratação da pele e do pelo do animal no inverno.

“Assim como nas pessoas, aplicar óleo de coco na pele do seu cão pode ajudar a infundir a umidade da pele dele, o que é especialmente importante nos meses de inverno. Além disso, evita descamação ou outros sinais de irritação. Então, se o cão já tem pele seca ou caspa, o óleo de coco é altamente eficaz e colabora com a hidratação”, comenta o veterinário.

Orlando explica como fazer a massagem: "Basta esfregar uma pequena quantidade nas mãos e massagear a pele, passando os dedos no pelo. É importante ressaltar que apesar da segurança do óleo de coco, se o seu pet tiver uma condição de saúde delicada, ele precisa ser avaliado por um profissional antes do uso do produto final.

quarta-feira, 23 de junho de 2021

7 benefícios da convivência de pets e crianças


Quando uma criança ganha um pet, ganha um companheiro. Eles animam o ambiente, fazem companhia, ajudam a diminuir a ansiedade e estimulam o desenvolvimento emocional e intelectual dos pequenos.

As estatísticas mostram que as crianças que têm cães aprendem a falar mais rápido do que as que não têm. Muitas vezes o nome do animal é a primeira palavra que se aprende a dizer. O convívio estimula a sociabilidade, colabora com o desenvolvimento cognitivo e ajuda no equilíbrio, pois o pet estimula seu pequeno dono a correr pela casa.

Há diversos estudos que comprovam que ao acariciar um cachorro o corpo produz endorfinas, e isso reduz a ansiedade. Ok, cuidar de uma criança e de um pet pode ser um desafio e tanto, mas se colocarmos na balança as vantagens do convívio, os benefícios da convivência superam o receio da bagunça.

A Associação de proteção animal Patas Para Você selecionou 7 boas razões para estimular essa convivência:
 
1 Aumenta a auto-estima

É comum notar o aumento da afetividade das crianças que convivem com cães. Justamente porque os cachorros costumam ser carinhosos, esse comportamento faz com que os pequenos se tornem também mais afetivos, o que contribui para o desenvolvimento e a melhora da auto-estima. Além do mais, os cachorros aceitam as crianças como elas são. Elas jamais serão julgadas pela sua cor, temperamento ou alguma necessidade especial. É uma simples troca de amor e companhia.
 
2 Promove a união familiar

Com um novo habitante na casa, o pet se torna responsabilidade de todos os membros da família. Dividem-se tarefas e cuidados com os cães ou gatos e as crianças adoram participar. Assim, se constrói um ambiente colaborativo e se fortalece a união familiar. O fato de ter que alimentar o cão, cuidar dele, faz com que eles também cresçam sendo mais responsáveis.
 
3 Combate o sedentarismo

Tem que correr! Levar o cachorro para passear, ou sair procurando o gato pela casa, significa gastar energia e fazer com que a criança tenha uma vida menos sedentária. Mesmo que demandem apenas alguns minutos do dia, essas atividades contribuem para o bom desenvolvimento muscular e reduzem o risco de obesidade infantil.
 
4 Fortalece a imunidade

Um estudo realizado pelo Hospital Universitário Kuopio, na Finlândia,  avaliou 397 crianças nascidas no hospital entre setembro de 2002 e maio de 2005 durante seus primeiros anos de vida. Durante a pesquisa, foi constatado que as crianças que tinham contato com cães desde cedo apresentavam menos infecções no ouvido, entupimento de nariz e tosse. Outro estudo da Universidade da Suécia, com 650 mil crianças, apontou que as que convivem com cachorros em casa têm menor probabilidade de desenvolver asma. É claro que, se o pequeno é alérgico, é preciso consultar um pediatra, para saber se é boa ideia adotar o animal.
 
5 Estimula a sociabilidade

Outro benefício apontado por especialistas é o estímulo a atitudes mais positivas e a interação com as pessoas no dia a dia. Os pets, em geral, ajudam a desenvolver a solidariedade e prepara a criança para conviver com outras pessoas, especialmente no ambiente escolar.
 
6 Combate a ansiedade infantil

Uma pesquisa da Universidade da Flórida, com cerca de 100 famílias que têm cachorros, colocou alguns testes de fala e de lógica para as crianças . Elas foram escolhidas de forma aleatória para participar do estudo, na companhia de seus pais, pets ou sozinhos.
O resultado mostrou que as crianças que estavam com seus cães, no momento dos testes, comportaram-se de forma mais tranquila e apresentaram menores níveis de estresse ao responder às questões. A convivência faz ainda com que elas aproveitem mais o momento e se sintam menos solitárias.
 
7 A rotina fica mais divertida!

Principalmente em tempos de isolamento, os pets podem ajudar de forma positiva a distrair e divertir os pequenos. Ao brincar com um cachorro ou um gato, por exemplo, a criança passa a ficar mais tempo no quintal, no jardim, ou reunida com a família em diversos ambientes da casa. Com os brinquedos certos, é possível facilitar ainda mais esse convívio. As travessuras dos pets garantem boas risadas!

quinta-feira, 17 de junho de 2021

Como é o relacionamento entre as cadelas e seus filhotes?


 
Assim como no caso dos humanos, a mãe canina desempenha um papel fundamental para o desenvolvimento dos pets

A gestação canina dura cerca de 9 semanas. Mas, engana-se quem pensa que a relação entre a fêmea e os filhotes se resume a este período. Assim como nos humanos, o instinto maternal, também guia esse momento, sendo responsável pelas ações instintivas da mãe pet com os jovens animais.

“No momento do parto as fêmeas liberam a ocitocina. Este hormônio é responsável por despertar o sentimento de cuidado, de proteção da cria”, conta a médica-veterinária e gerente de produtos da Unidade de Pets da Ceva Saúde Animal, Nathalia Fleming.

Os cuidados da fêmea são fundamentais para o desenvolvimento dos pets. Nos primeiros momentos de vida, ela irá aquecê-los, uma vez que os neonatos ainda não possuem capacidade de regulamentação térmica e irá estimular o desenvolvimento dos movimentos musculares e a respiração por meio da lambedura dos filhotes.“Os cães nascem com seus olhos e ouvidos ainda em desenvolvimento, mas conseguem identificar odores e sentir gostos, por isso esse contato com a mãe é importante para que eles se desenvolvam ao longo dos primeiros dias de vida, afinal, ela será a referência deles”, detalha Nathalia.

Outra função muito importante desempenhada pelas fêmeas é a amamentação , além de ser o único alimento que os filhotes irão receber até os três meses, o item também é responsável por proteger os pets. O chamado colostro, que é a primeira secreção láctea produzida pelos animais logo após ao parto, é responsável por uma missão muito importante, estimular as defesas imunológicas do recém-nascido. O colostro representa de 90% a 95% da imunidade passiva que os filhotes recebem. “Isso significa que antes de iniciar o plano de vacinação a única proteção dos pets é adquirida por meio do alimento consumido logo após o nascimento” conta Nathalia.

Outro ponto importante nesta relação é a socialização. É comum achar que a educação do pet começa com o tutor, mas é nesta convivência com a mãe que o filhote aprende como se comunicar com seus pares e com outras espécies. Quando isso não acontece o filhote pode vir a ter problemas em socializar com outros animais, apresentando comportamentos de medo ou até mesmo de agressividade.

Além disso, os pets que são separados da mãe e dos irmãos muito cedo, tornam-se candidatos a ter ansiedade de separação. Por isso, o ideal é que o processo seja  realizado somente após a fase de desmame, que acontece aproximadamente aos 3 meses.

“Desta forma, a  fêmea não estará mais no período de lactação, o que faz com que essa separação seja menos traumática para ela e, os filhotes estarão mais desenvolvidos e na idade ideal para iniciar a vacinação, o que é fundamental para a saúde e também para a sua socialização com um “novo mundo””, explica Nathalia.

É importante ressaltar que o processo deve ser feito de forma progressiva, ou seja, os animais devem ser separados da fêmea por pequenos períodos antes de irem para o novo lar e não se deve afastar todos os filhotes ao mesmo tempo. Desta forma, instintivamente a fêmea entenderá que os pets são independentes e a separação não será negativa, da mesma forma como os filhotes estarão prontos para as aventuras que o esperam em sua nova família.

Sobre a Ceva Saúde Animal

A Ceva Saúde Animal é uma multinacional francesa, comprometida com o desenvolvimento de produtos inovadores para o mercado de saúde animal. A empresa, que está presente em mais de 110 países, foca sua atuação na produção e comercialização de produtos farmacêuticos e biológicos para animais de companhia e produção. Mais informações em: www.ceva.com.br


terça-feira, 8 de junho de 2021

Conflito entre gatos: Como evitar?


 
Correta introdução dos animais no lar e criação de múltiplos ambientes, que respeitam a individualidade do pet, são algumas das medidas para evitar o problema

Os gatos são naturalmente territorialistas, por isso, em alguns casos a presença de outro animal no ambiente pode ser identificada como uma invasão. Em casas com múltiplos felinos, os relatos de brigas e perseguições são comuns e causam uma série de transtornos para o bem-estar dos animais.

Mas, o conflito entre os pets pode ser evitado com o investimento em algumas medidas simples, como a correta introdução do novo felino ao lar e a criação de múltiplos ambientes, que respeitam a individualidade de cada pet.
Como a temática gera bastante dúvidas nos tutores, a médica-veterinária e gerente de produtos da Ceva Saúde Animal, Nathalia Fleming respondeu as principais questões sobre o tema. Confira:

.:. Quais são os principais fatores que estimulam o conflito entre gatos?

Os conflitos podem ser estimulados por diversos fatores, mas geralmente se iniciam na introdução de um novo felino ao lar. Esse momento precisa ser feito com todo cuidado para que o gato que já reside no local não sinta que seu espaço, assim como os recursos básicos, como água, comida e caixa de areia serão ameaçados com a chegada de outro animal

.:. Como deve ser feita a introdução de um novo felino?

O gato recém-chegado jamais deve ser colocado para interagir com os residentes. O procedimento deve ser feito de forma gradual e respeitando o ritmo de cada felino. O primeiro passo é colocar o novo animal em um ambiente separado dos demais. Depois é preciso fazer a troca de cheiros, ou seja, transferir o cheiro dos residentes para o recém-chegado e vice-versa. Isso pode ser feito utilizando paninhos ou fazendo troca de recursos como potes de água, comida, brinquedos e caminha. Outros passos importante são o contato visual e físico supervisionados. O processo deve promover  sempre boas interações, para isso o tutor pode distribuir brinquedos ou petiscos no ambiente. Se essa última fase ocorre sem conflito, o tutor poderá ir prolongando o tempo de interação até que seja possível deixar os animais sozinhos.

.:. Alterações no ambiente podem agravar o problema?

Oscilações na rotina ou mudanças ambientais, como a reorganização dos móveis e alterações nas disposições dos objetos utilizados pelos pets podem aumentar os níveis de estresse, e consequentemente, instigar o conflito entre os felinos.

.:. Como saber se os gatos estão brigando?

Um ponto importante que os tutores devem levar em consideração é identificar se os animais estão realmente brigando ou apenas interagindo. Quando estão brincando, por exemplo, os felinos comumente ficam em silêncio, com as garras retraídas, as mordidas entre eles são suaves, e as perseguições são feitas por ambos. Já durante as brigas, as unhas são utilizadas, as mordidas são fortes, ouve-se grunhidos e um dos animais fica acuado enquanto o outro ataca.

.:. Porque os conflitos são comuns após as idas ao veterinário?

Os gatos são extremamente olfativos, e quando um animal vai ao veterinário ele pode ficar com um odor diferente do seu característico, isso pode servir de gatilho para que o felino que ficou em casa não reconheça o que voltou. Por isso, é preciso reintroduzir o animal no ambiente com cuidado para evitar conflitos.

.:. Quais medidas podem amenizar o confronto?

Uma série de medidas simples podem evitar o embate, como a distribuição dos recursos básicos pela casa. A regra de ouro em ambientes com múltiplos felinos é criar um ambiente cat friendly que assegure a privacidade e a individualidade de cada pet. Por instinto nenhum gato comeria ou beberia em um local onde se sentisse ameaçado, portanto, o local precisa dispor de potes, caixa de areia, brinquedos e arranhadores individuais em ambientes separados. Desta forma, o tutor estará assegurando o bem-estar e a interação saudável entre os pets.

.:. Posso deixar os felinos sozinhos no mesmo ambiente?

Os felinos só devem ser deixados sozinhos para conviver no mesmo ambiente, quando todos estiverem à vontade na presença uns dos outros. Antes disso, qualquer interação deve ser supervisionada pelos tutores e qualquer comportamento de perseguição ou briga deve ser coibido.  

.:. Quais as principais consequências dos confrontos?

Os confrontos constantes podem desencadear um quadro de estresse crônico e, consequentemente, comprometer o bem-estar dos animais.

Pensando em uma solução para auxiliar na convivência harmônica em casas com múltiplos felinos, a Ceva Saúde Animal desenvolveu o Feliway Friends. O produto é um análogo sintético do odor materno felino e, quando presente no ambiente auxilia a reduzir os conflitos entre os gatos que vivem juntos e diminuir os sinais, como bloquear, olhar fixo e perseguições.

“Após o parto, as gatas produzem um odor característico nas glândulas mamárias, o que transmite aos filhotes uma sensação de conforto, bem-estar e segurança. O Feliway Friends reproduz esse odor liberando  “sinais químicos” de harmonia para ajudar os gatos a se darem melhor  ajudando a fortalecer o vínculo entre os felinos”, detalha Nathalia.
Comercializado em duas versões: Kit Inicial (Difusor + refil elétrico) e Refil com 48 mil, Feliway Friends não possui contraindicações e é espécie-específico, somente os gatos conseguem detectar o odor no ambiente.

Sobre a Ceva Saúde Animal

A Ceva Saúde Animal é uma multinacional francesa, comprometida com o desenvolvimento de produtos inovadores para o mercado de saúde animal. A empresa, que está presente em mais de 110 países, foca sua atuação na produção e comercialização de produtos farmacêuticos e biológicos para animais de companhia e produção. Mais informações em: www.ceva.com.br