terça-feira, 23 de abril de 2019

Dicas para encontrar seu animal de estimação perdido


As novas tecnologias contribuem para que possamos reencontrar nosso animal de estimação perdido, o que é muito mais comum do que se imagina.

Seja devido ao descuido humano ou porque é um animal inquieto, há muitos casos em que vemos cartazes com anúncios de um animal de estimação perdido. Reagir nas primeiras horas pode ser crucial para encontrá-lo.

O desaparecimento de animais de estimação é, infelizmente, muito comum, ainda mais em certas épocas do ano, como o verão. Essa realidade não exclui espécies e pode afetar cães, gatos e pássaros. No entanto, o grau de sucesso em sua busca vai diminuindo com o tempo.

A seguir, compartilhamos uma série de dicas que podem ajudar a promover o encontro com seu animal de estimação.

Dicas para encontrar seu animal perdido

. Depois de perceber a ausência do nosso animal, devemos começar a agir imediatamente. Esses primeiros instantes são fundamentais, já que margens curtas de tempo implicam menos distanciamento. Portanto, antes de ir direto para locais mais distantes, devemos verificar a proximidade de nossa casa. Ruas, garagens e jardins, privados ou públicos, adjacentes à nossa casa, são espaços muito frequentados por um animal de estimação perdido.
. Alertar vizinhos e transeuntes, porque talvez eles possam avistar nosso bichinho. Este protocolo deve ser complementado com a distribuição de cartazes informativos, geralmente colocados em postes ou muros, tanto em áreas próximas quanto distantes do nosso bairro. Uma imagem nítida e uma descrição com dados físicos precisos são essenciais.
. No caso dos cães, passe pelas áreas que ele costuma visitar com mais frequência. Normalmente, os animais desorientados costumam procurar áreas familiares para se abrigarem, por isso é aconselhável fazer batidas periódicas nesses locais.
. Notifique e visite os canis municipais. Embora esses organismos geralmente tenham um grande número de espécies e não costumem fazer uma busca ativa, muitas pessoas entram em contato com eles para pedir ajudar no caso de um animal perdido.
. Notifique a ausência do animal de estimação aos veterinários. Esses especialistas podem comunicar a perda a outros proprietários que possam ter visto o bichinho durante as visitas de rotina.
. Aproveite as possibilidades oferecidas pelas novas tecnologias. Além de páginas dedicadas exclusivamente à divulgação de anúncios de animais perdidos, as redes sociais como Facebook e Instagram são muito úteis para permitir uma divulgação mais ampla e rápida. O sucesso destas redes é tal que as Forças de Segurança do Estado e as Corporações as usam para encontrar pessoas desaparecidas.

Na maioria dos casos, os desaparecimentos de animais são acarretados pelo descuido humano. Portanto, é aconselhável levar em consideração uma série de recomendações.

Dicas para não deixar seu animal se perder

. Uso obrigatório do microchip. Embora possa parecer óbvio no caso dos cães, alguns países também exigem o uso do microchip em gatos. A razão é que a maioria desses felinos passa muitas horas fora da casa da família, o que aumenta o risco de se perderem. Além disso, sua identificação ajudará a distingui-los dos outros gatos de rua.
. Os animais de estimação devem usar coleiras que incluam crachás ou placas com os dados do proprietário. O mais aconselhável, embora possa ser desconfortável, é que nossos animais de estimação usem esse apetrecho permanentemente para que sempre possam ser identificados.
. Certifique-se de fechar as portas, jardins, janelas e, em suma, todo o contato com o exterior. Esta medida é fundamental, estando o proprietário em casa ou não.
. Sempre que você perceber que a ausência do animal de estimação é mais prolongada do que o normal, verifique se ele ainda está por perto para evitar possíveis sustos.

Embora o conselho para evitar futuros desaparecimentos ou para aumentar o sucesso da busca uma vez que o animal se perdeu seja essencial, o mais importante é permanecer calmo.

quinta-feira, 18 de abril de 2019

Mito ou verdade: chocolate para animais de estimação faz mal?


O Brasil representa o terceiro maior mercado de chocolates no mundo, segundo a Associação de Chocolate, Biscoitos e Confeitaria Francesa (Caobisco). Na Páscoa, o produto está espalhado por todo lado. Nos supermercados, em casa, seja doce ou amargo. Se para muita gente um pedaço de chocolate melhora o humor, como esse mesmo pedacinho reage no organismo dos animais de estimação?

Muitos acreditam ser mito, mas é verdade. O chocolate é um veneno para os pets, segundo os veterinários. Ainda que saboroso, algumas substâncias presentes no chocolate são tóxicas para os bichinhos, como a teobromina e a acafeína. Elas são encontradas, principalmente, nos chocolates amargos, mas nenhum tipo é recomendado, apenas os feitos especialmente para animais.

De acordo com o gerente clínico do Hospital Veterinário de Uberaba, professor Cláudio Yudi, os sintomas do consumo de chocolate vão desde vômitos até convulsões, que podem até matar. “Os principais sintomas detectados pelos tutores são diarreia, vômito, tremores nas patas, fraqueza, aumento da quantidade de ingestão de água, aumento do volume de urina, febre e convulsão. Os sintomas aparecem entre seis e 12 horas após a ingestão e podem ocasionar até a morte do animal”, explica Yudi.

O veterinário alerta ainda que não existe tratamento específico para esse tipo de intoxicação, sendo necessário, na maioria das vezes, a internação do animal e controle dos sintomas por meio de medicamentos e fluido terapia.

Além disso, Yudi aponta que fazer um agrado aos pets com guloseimas e mordomias é bom, mas é preciso ter responsabilidade na alimentação para que não haja exageros. No mercado, existem petiscos específicos para cada tipo de animal. E no período da Páscoa, o cuidado com o chocolate deve ser redobrado. “Existem diversos substitutos para o chocolate, como guloseima a base de soja, amido com aroma de chocolate e não tóxico aos animais. Esses produtos existem em diversas marcas e podem ser um atrativo comercial nesta época do ano, mas devemos ressaltar que esses produtos não substituem a alimentação diária realizada, por exemplo, com rações comerciais”, finaliza.

quarta-feira, 10 de abril de 2019

Como evitar o enjoo do pet no carro?


Uma boa viagem requer planejamento – dinheiro, roteiro, roupa adequada, documentação... o mesmo vale se o seu animal de estimação vai junto. Para garantir que todos tenham uma viagem tranquila, algumas recomendações são necessárias. “O tutor deve estar atento a questões que antecedem a viagem, bem como durante todo o trajeto”, diz o médico-veterinário Alexandre Merlo, gerente técnico de Animais de Companhia da Zoetis.

De acordo com o especialista, alguns incômodos ao animal são inevitáveis, como no caso, por exemplo, de viagens aéreas. “Assim como nós, os animais também sentem a diferença de pressão, principalmente durante a decolagem e a descida do avião”, explica Merlo. “O ideal é que o cão esteja junto ao tutor, na cabine, e possa ter acesso a água e comida durante a viagem para minimizar o estresse”, completa.

Para o caso de viagens terrestres, a forma mais segura de levar o animal é na caixa de transporte. O especialista destaca também outros cuidados:

- Ventilação do veículo: o calor excessivo pode levar o cão a um estado de intermação, que é o colapso causado pelo aumento de temperatura. Por isso, deixar o ar-condicionado ligado ou as janelas abertas em épocas de calor é fundamental;

- Não deixar o cão com a cabeça para fora da janela: embora o animal goste, pode trazer problemas a ele. “Correntes de ar podem provocar inflamações no canal auditivo do cão”, diz Merlo;

- Vacinação: verificar se o animal está com as vacinas em dia é de extrema importância. “Em caso de viagens internacionais é preciso saber se o país de destino tem alguma exigência sanitária. Estar atento também ao ambienteao qual o animal estará exposto, como por exemplo, sítio ou praia, pois estes requerem cuidados preventivos comcarrapatos, pulgas e dirofilariose, respectivamente”, orienta o médico-veterinário.

Enjoo do movimento

Um problema bastante frequente, mas muitas vezes negligenciado pelos tutores, é o vômito causado pelo enjoo do movimento. Segundo Merlo, esta é uma questão individual de cada cão e só poderá ser descoberta durante a experiência de uma viagem. “Em geral, quanto mais o cão anda de carro, mais acostumado ele fica. Porém, alguns animais têm problemas sempre, mesmo em trajetos curtos. Em viagens mais longas, o enjoo pode acontecer mais frequentemente e causar muito desconforto”, diz.

Este tipo de enjoo acontece porque o balanço do veículo afeta o funcionamento do sistema vestibular, localizado no ouvido do animal e responsável pela manutenção do equilíbrio. “Se o problema já é sabido pelo tutor, é possível evitá-lo ministrando um medicamento e tomando alguns cuidados, como não dar comida ao cão de quatro a seis horas (dependendo do tamanho do animal) antes da viagem. Com um excelente perfil de segurança, Cerenia garante tranquilidade ao cão e ao seu tutor, pois evita o vômito causado pelo enjoo do movimento”, explica Merlo.

Lembre-se de que qualquer tratamento deve ter o acompanhamento de um médico veterinário.

quarta-feira, 3 de abril de 2019

Coisas que o seu cão odeia e você não sabia


Na convivência com nossos animais de estimação, produzem-se todos os tipos de sensações e emoções. Não só em nós humanos, mas também em nossos pets, e há coisas que o seu cão odeia e que você deve saber...

O fato de os cães serem os amigos mais leais é bem conhecido. Nossos animais de estimação estão sempre prontos para nos fazer felizes todos os dias e compartilhar bons momentos em nossa companhia.

Mas também há coisas que o seu cão odeia sobre você e sua rotina e que, talvez, você não tenha percebido.

5 coisas que o seu cão odeia em você e na sua rotina

Nossos cães são extraordinariamente inteligentes e sensíveis, por isso captam facilmente estímulos que passam completamente despercebidos.

Além disso, como eles usam principalmente a linguagem corporal para se comunicar, são capazes de ‘ler’ nossas expressões faciais, gestos e ações, mesmo se não dissermos uma única palavra.

Portanto, há algumas coisas que o seu cão odeia e é importante que você esteja atento a elas. A consequência pode ser o estresse de nossos amigos e o favorecimento ao desenvolvimento de problemas comportamentais, como agressividade e hábitos destrutivos.

Para ajudá-lo a melhorar o vínculo com seu melhor amigo e, assim, evitar os problemas de convivência, a seguir veremos as cinco coisas que os cães mais odeiam em nós e em nosso modo de ser:

As manifestações de carinho muito “humanas”

As pessoas estão acostumadas a demonstrar afeto com beijos, abraços, etc. Mas esse tipo de demonstração nem sempre supõe a lógica da interação social dos cães.

Na prática, um abraço pode parecer para o seu cão mais um ato de ‘aprisionamento’ do que um ‘gesto de amor’. Na verdade, a grande maioria dos cães não gosta de abraços.

É óbvio que os cães adoram dar e receber amor e mimos, principalmente com seus donos e pessoas da família. No entanto, eles têm sua própria maneira de expressar afeto e desfrutar da companhia de seus seres humanos favoritos.

O ‘excesso de palavras’

Para nós, a linguagem oral é a maneira mais importante e habitual de comunicar nossos pensamentos, sentimentos e desejos.

Tanto é assim que muitos de nós têm o hábito de falar sozinhos para “pensar melhor” ou nos preparar para uma apresentação ou evento importante.

No entanto, uma das coisas que seu cão odeia é o excesso de palavras. Como mencionamos, os cães usam principalmente o corpo para se comunicar, através de posturas, ações e expressões faciais; a via oral não é o único método de nos relacionarmos com nosso animal de estimação.

Isso não significa que o seu cão não goste quando você fala com ele, mas ele espera que você use mais sua linguagem corporal para transmitir sua mensagem.

Dessa forma, para melhorar o vínculo e a comunicação com seu animal de estimação, aconselhamos que você aprenda mais sobre a linguagem corporal canina.

Hábitos e ambientes barulhentos

Nós sempre mencionamos que os sentidos dos cães são mais desenvolvidos do que os nossos, principalmente a audição e o olfato.

Talvez colocar uma alta música para cantar, dançar ou afastar as “más vibrações” pode parecer algo libertador ou divertido.

Mas essa também é uma das coisas que seu cão odeia, porque ruídos altos podem assustá-lo ou deixá-lo desconfortável.

Por essa mesma razão, seu cão pode se esconder ou ficar irritado diante de objetos e aparelhos barulhentos, como aspiradores de pó e secadores de cabelo.

Broncas e punições

Sejamos honestos: quem gosta de ouvir gritos, ser punido, aprisionado ou humilhado? Certamente, nenhum de nós, e nem os nossos cães.

A bronca expõe os cães a emoções negativas, como medo, estresse e ansiedade, o que é prejudicial à sua saúde física e mental.

Além disso, punições e métodos violentos são muito perigosos, pois um animal tende a se defender quando se sente ameaçado. Por isso, lembre-se de escolher o reforço positivo para educar seu cão e, assim, encorajar sua aprendizagem e habilidades cognitivas.

O cão odeia a falta de rotina

A rotina ganhou uma certa “má reputação” entre os seres humanos e é vista como algo “chato”. No entanto, uma das coisas que o seu cão odeia é não ter uma rotina bem definida no seu dia a dia com você.

Quase todos os animais precisam se apegar a uma rotina para se sentirem mais seguros, a fim de evitar a exposição a riscos desnecessários.

Claro, os cães não são exceção e são altamente beneficiados por uma rotina de estilo de vida saudável.

Esses bons hábitos devem incluir horários de alimentação, caminhadas, estimulação mental, descanso e, claro, diversão. Dessa forma, vamos gerar uma boa convivência diária com nossos animais de estimação.