segunda-feira, 29 de fevereiro de 2016

Gastos com animais de estimação não podem ser deduzidos do IR


O contribuinte que teve despesas com animais de estimação não poderá deduzi-las do Imposto de Renda. Isso vale para gastos com ração, cirurgias e medicamentos, entre outros.

"Não há previsão legal para utilizar gastos com animais de estimação como pagamentos dedutíveis", afirma Daniel Bettega, diretor da consultoria Andersen Tax Brasil.

Pelas regras da Receita Federal, podem ser abatidos do imposto gastos como os com educação, saúde e pensão alimentícia. Veja quais são.

Se você tem alguma dúvida envolvendo a declaração do IR de 2016, envie para o e-mail
IR2016@grupofolha.com.br. O serviço terá início em 1º de março (terça-feira), dia em que a Receita Federal começará a receber as declarações. As perguntas devem trazer o nome do leitor (as respostas incluirão apenas as iniciais).

As respostas às perguntas dos leitores, dadas pelos consultores da Sage-IOB, serão publicadas no caderno "Mercado", de terça a sábado, até 29 de abril, último dia para entregar as declarações.

A Receita liberou nesta quinta-feira o programa para fazer a declaração do Imposto de Renda deste ano. O prazo para envio da declaração começa na próxima terça-feira (1º de março) e vai até 29 de abril.

sexta-feira, 26 de fevereiro de 2016

Cuidados com seu Animal de Estimação


Família: um amigo deve levar só alegrias. Antes de levar um animalzinho para casa, tenha certeza de que ele não será motivo de discórdia e brigas. Caso contrário, todo mundo vai sofrer, principalmente ele.

Alimentação:  um animal bem alimentado é um amigo feliz. Forneça alimentos apropriados, de acordo com a espécie e a idade do animal. Os adultos devem ser alimentados duas vezes ao dia, e os filhotes de quatro a seis vezes ao dia. Mantenha sempre a água limpa e fresca à disposição. Recolha os restos de alimentos do comedouro do animal, evitando, assim a proliferação de ratos, baratas e formigas.

Higiene: o cão deve ter abrigo confortável, protegido do sol, da chuva e do vento. Para evitar algumas doenças, recomenda-se um banho por mês. Já os felinos são animais muito limpos e não precisam tomar banho frequentemente. E lembre-se: todo proprietário deve recolher as fezes de seu animal nas ruas, calçadas e parques. É uma atitude de cidadania e obrigatória por lei.

Cuidados Médicos: seu amigo também precisa ir ao médico. Ao desmamar, ele deve visitar o médico veterinário para desverminar e receber as vacinas. Os filhotes devem ser vacinados com 2, 3 e 4 meses de idade, e os adultos anualmente, com vacina contra a raiva e doenças próprias da espécie. Providencie a vermifugação do seu animal seguindo as orientações veterinárias a esse respeito. E não se esqueça de levá-lo para fazer exercícios.

Atividades físicas: durante o passeio, utilize sempre coleira e guia. É segurança para o animal e para as pessoas. Se o animal for bravo, utilize também a focinheira e evite agressões.

Castração: o animal castrado vive melhor e fica mais dócil. Todo proprietário pode levar seu animal para castração, seja ele macho ou fêmea, de raça ou não. Assim, você contribui para diminuir a superpopulação de animais na cidade.

Lembre-se: Maltratar um animal, por qualquer motivo, além de cruel, é um crime que prevê penas de prisão e multa.
Trate bem quem só quer dar carinho e atenção. Faça dessa amizade uma Guarda Responsável.

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2016

Conselhos para preparar o animal de estimação para a chegada do bebê


Antes do bebê recém-nascido chegar em casa, prepare o seu bicho de estimação.

Antes do nascimento do bebê, muitas mudanças devem acontecer na casa e na rotina familiar, como também no funcionamento da casa. O casal terá que preparar um quarto para o pequeno, comprar-lhe roupinhas e acessórios, informar-se sobre cuidados de bebês, além de mudar alguns costumes e hábitos do dia a dia da casa.

Se o casal tiver algum animal de estimação, também é importante que o preparem para a chegada do bebê em casa, para evitar mudanças no seu comportamento como ciúmes, especialmente se tratar de um cachorro ou um gato.

Os bebês e os bichinhos de estimação

Os pais devem estar conscientes de que um bebê, ou seja, seu cheiro, seus choros, seus balbucios, etc. serão uma novidade para o animal de estimação. A chegada do bebê pode causar-lhe reações inesperadas, como sentir-se deslocados, e, portanto necessitará chamar a atenção dos seus donos. Existem cachorros, por exemplo, mais ou menos amigáveis e sociais, dependendo da raça. Eles podem se comportar mais ou menos ciumentos, curiosos, ou se adaptarem bem ao novo inquilino da casa. Por essa razão, Toca dos Pets preparou algumas dicas de como prevenir e preparar o animal de estimação para a chegada do bebê. 

Conselhos para antes do parto

1 – Pode parecer estranho, mas seria interessante que o bichinho de estimação se familiarizasse com os sons dos bebês. Com alguma gravação de choros ou de balbucios, a mascote pode ir se adaptando com os sons habituais que o bebê emitirá quando chegar.

2 – Se a mamãe ou o papai vão estar mais tempo no novo quarto, é recomendável que se desloquem e permaneçam no quarto do bebê com mais frequência, para que a mascote vá se acostumando à ausência do casal nos demais cantos da casa.

3 – É aconselhável que o animal de estimação tenha contato com os objetos e artigos que vão estar em contato com o bebê. Com seu carrinho de passeio, seu berço, e inclusive objetos pessoais como a roupa, o sabão, a loção, talco ou xampu que o bebê irá utilizar.

Conselhos para depois do parto

1 – Quando o bebê chegar a casa é aconselhável que o casal não mude os seus hábitos de brincar com o animal de estimação. Enquanto um carrega o bebê, o outro brinca com o cachorrinho ou mascote.

2 – Os pais devem aproximar o bebê do animal de estimação de forma progressiva, para que ambos não se assustem e vão se acostumando com seus cheiros, aspectos, etc.

3 – No início, é importante limitar a entrada do animal de estimação no quarto do bebê, com grades ou telas, pelo menos nos três primeiros meses de vida do pequeno, ou enquanto estiver dormindo. Logo, pouco a pouco, pode-se ir compartilhando o quarto com o animal, sempre o mantendo controlado para que não suba no berço.

4 – O animal de estimação não deve estar completamente a sós com o bebê.

5 – Quando o bebê começar a engatinhar ou caminhar, com certeza o animalzinho já estará acostumado com a sua presença, e inclusive poderá estar mais próximo do bebê como se fosse sua babá.

6 – O bebê e a mascote podem desenvolver uma relação muito bonita se ambos aprenderem a conviver juntos. Também se deve educar ao bebê em como tratar do animal de estimação.

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2016

Faça uma graminha para seu gato com milho de pipoca


Realizar o sonho da casa própria com jardim está ficando cada vez mais difícil para quem mora nos grandes centros urbanos. Isso não quer dizer que os bichanos não possam mastigar um matinho de vez em quando.

Além de servir como diversão, as fibras ajudam na digestão e na eliminação das bolas de pelo, ao provocar vômitos. Os pet shops vendem sementes e vasinhos prontos, de trigo, centeio, aveia ― aqui não funcionou muito bem, como vocês podem ver pela foto. Mas também dá para plantar o milho comprado no supermercado para fazer pipoca. Só não vale a versão para micro-ondas!

Usem um vaso furado para facilitar a drenagem da água, forrem o fundo com pedrinhas, encham de terra vegetal (não precisa adubar), deixando uns três dedos da borda livres, espalhem o milho sem grudar muito os caroços, cubram com mais um dedo de terra e reguem cuidadosamente.

O vasinho deve tomar sol todo dia e a terra, estar sempre úmida ― úmida é diferente de encharcada, hein! Em cerca de três semanas, a graminha alcançará um tamanho bacana, se vocês tiverem lembrado de protegê-la dos bigodes, claro.

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2016

Mosquito transmissor do Zika vírus pode matar animais de estimação


Além de prejudicar os seres humanos transmitindo a dengue e o vírus Zika, o mosquito Aedes aegypti também pode vitimar os animais de estimação, como os cães.

Isso pode acontecer porque o referido mosquito é um dos vetores da doença Dirofilariose Canina que causa embolia pulmonar e pode levar a morte.

Para o veterinário André Luís Soares da Fonseca, professor na Universidade Federal do Mato Grosso do Sul (UFMS), explica que “o Aedes aegypti prefere sangue humano, mas também ataca cães” – momento em que o parasita dilofilaria immitis entra no corpo do animal e passa a se desenvolver em seu coração, podendo atingir até 20 centímetros de comprimento.

“É um verme que fica em forma de novelo. O animal infectado chega a abrigar no coração dez larvas ou até mais”, alerta Rodrigo Monteiro, professor do curso de Medicina Veterinária na Universidade Anhanguera. “O parasita se alimenta dos componentes do sangue, nutrientes e proteínas do animal.”

A partir do momento em que o Aedes aegypti contaminado com a dirofilária pica o cão, o verme é transmitido para o animal, caindo na corrente sanguínea e indo direto ao coração, onde instantaneamente começa a causar danos.

terça-feira, 16 de fevereiro de 2016

Você dá água gelada para seu bicho de estimação? Pare já! Isso acaba com a saúde deles


VERÃO - Com as altas temperaturas registradas desde o início de 2016, muitos animais de estimação sofrem com problemas respiratórios ou de desidratação. Mas ao tentar ajudar os cachorros ou gatos, muitos donos dos pets erram ao darem água gelada ou deixarem os bichinhos no entra e sai de cômodos com ar-condicionado.

É importante tomar alguns cuidados básicos para evitar que os animais tenham problemas na estação mais quente do ano. Nessa época, o ideal é sair em horários mais frescos. "Saia de manhã cedinho, e depois das 18, 19 horas, para evitar que o animal queime as patas ou que ele passe mal. Principalmente aqueles cachorros de cara amassada como boxer, pug, bulldog, porque eles têm uma diminuição da mandíbula, da maxila. Eles tem problemas respiratórios porque tem encurtamento de vias respiratórias, e quando você submete ele a calor intenso, às vezes, eles podem ter problemas de convulsão", explica o veterinário Eduardo Filleti.

A hidratação é fundamental, mas o ideal é evitar água gelada para não causar problemas respiratórios. "Traqueítes, traqueobronquite, por excesso de ingestão de gelo ou pelo choque térmico. O cachorro sai no sol, volta tem ar-condicionado, esse entra e sai, várias vezes por dia e uma alimentação com água com gelo pode levar os cachorros a terem problemas respiratórios”.

O veterinário disse ainda que, principalmente gatos, devem usar protetor solar ao saírem para passear. Os animais também podem pegar câncer de pele, e por isso é importante que o creme seja aplicado principalmente na área nasal e das orelhas.

Essas dicas são simples de seguir e irão proporcionar um grande alívio ao animal. “Se hidratado a tempo ele vai ficar bom, mas a pessoa vai ter que dar antibiótico para o cachorro, anti-inflamatório. Vai ter que levar no médico porque a pessoa, de certa maneira, burlou algumas regras básicas”, finaliza o veterinário.

A dona de casa Nilda Cruz redobra os cuidados com sua cachorrinha Lalicas, da raça Pinscher. “A gente procura manter ela em local ventilado, comida fresquinha, a água a gente troca várias vezes ao dia. Ela não costuma sair muito de casa, ela não gosta, mas a gente sai quando não tem sol e leva água junto", comenta.

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2016

Por que adotar um animal idoso?


Não é novidade para ninguém que os cães e gatos mais velhos estão “definhando” nos abrigos e lares temporários em todas as cidades do Brasil. Só de pensar que esses animais estão assustados, desorientados e esperando ansiosamente uma família de verdade, meu coração se enche de dor. E é ainda mais triste saber que muitos desses animais já passaram por algum tipo de violência ou crueldade e nunca irão ser adotados. Mais isso pode mudar, basta que algumas pessoas tomem uma atitude diferente e se informem mais sobre esses peludos.

A partir de hoje, quando você for adotar um animal de estimação, quando você for falar de adoção a um amigo ou até mesmo a pessoas desconhecidas seja diferente de todos os outros, e lembre-se de alguns motivos que irão lhe fazer adotar um animal mais velho.

Animais mais velhos têm modos: ao contrário dos filhotes, muitos animais mais velhos passaram anos vivendo com uma família e já estão socializados com os humanos. É uma questão de horas ou alguns dias para que aprendam as novas regras.

São menos destrutivos: a maioria dos animais de estimação mais velhos já passou por aquela fase de ficar destruindo os móveis ou rasgando seus sapatos.

Sem surpresas: você não vai ter surpresas em relação a quão grande ele pode ficar. Um animal mais velho chega até você com sua própria história, o que torna o seu futuro muito mais previsível do que o de um filhote de 8 semanas de idade.

Ótima companhia para idosos: muitos idosos encontram uma calma reconfortante em um velho animal de estimação. Eles apreciam ter um companheiro que também está “chegando lá” na idade. O novo amigo não se importa em ouvir as mesmas histórias dezenas de vezes e se contenta em passar pela vida em uma velocidade mais lenta.

Velho animal, novos truques: animais adultos podem se concentrar na tarefa (ao contrário de muitos de seus colegas mais jovens). Se o animal que você adotou é mais velho e ele precisa aprender algumas coisas novas, não se preocupe. Cães e gatos adultos são mais atentos e ansiosos para agradar seus donos.

Mais tranquilos: geralmente, cães e gatos idosos não estão cheios de energia selvagem para queimar. Por isso, você terá mais tempo para gastar com coisas divertidas ou apenas relaxar juntos.

Gratos por sua bondade: de alguma forma, animais mais velhos parecem saber que você lhes deu um lar, quando ninguém mais o faria. Os novos donos formam muito rapidamente um vínculo estreito com o seu cão ou gato, isto porque o animal mostra um nível de atenção e dedicação que é exclusivo.

E talvez, o motivo mais importante…

Você pode ser um anjo para estes animais: quase sem exceção, as pessoas que adotam animais mais velhos sentem uma sensação especial de orgulho em abrir seu coração para um animal de estimação que quase ninguém quer. Fazer uma coisa boa realmente faz você se sentir bem!

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2016

Abandonar os animais de estimação é crime!


Basta dar um passeio pelas ruas dos bairros de São Miguel e Itaim Paulista, extremo leste de São Paulo, para avistar um cachorro sem dono por perto ou sem coleira. Muitos deles foram abandonados por diversos motivos, seja porque suja a casa, envelheceu ou está doente, late demais, não obedecem às ordens do dono, etc… Mas algumas pessoas não sabem que existem leis que protegem estes animais.

Abandonar o animal também é considerado um crime de maus tratos de acordo com o artigo 3º do Decreto Federal 24.645/34 e o artigo 32 da Lei Federal 9.605/98. A lei prevê pena de 3 meses a um ano de prisão e multa aos infratores. Além destas leis, os animais também estão amparados pela Declaração Universal dos Direitos dos Animais (DUDA).

Quem presenciar uma cena que exponha os animais aos maus tratos deve denunciar a polícia imediatamente. Maltratar o animal não é exatamente bater nele, mas todas as atitudes que implicam na qualidade de vida ao bicho.

De acordo com a lei 9605/98 – LEI DE CRIMES AMBIENTAIS, as ações consideradas maus tratos são:

1. Submetê-los a qualquer prática que cause ferimentos, golpes, sofrimentos ou morte;
2. Mantê-los sem abrigo, em lugares impróprios ou que lhes impeçam movimentação e/ou descanso;
3. Privar os animais de ar ou luz solar;
4. Privar os animais de alimentação adequada e água limpa;
5. Deixar de encaminhar os animais para o medico veterinário, quando necessário;
6. Obrigar os animais a trabalhos excessivos ou superiores às suas forças, ou castigá-los, ainda que para aprendizagem o adestramento;
7. Criá-los, mantê-los ou expô-los em recintos exíguos ou impróprios;
8. Transportar animais em veículos ou gaiolas inadequadas ao seu bem-estar;
9. Utilizar animais em rituais religiosos ou em lutas e rinhas;
10. Deixar de socorrer animais em caso de atropelamento ou acidentes domésticos;
11. Sacrificá-los, quando necessário após decisão de medico veterinário, com métodos não humanitários;
12. Soltá-los ou abandoná-los em vias ou logradouros públicos (nas ruas).

Antes de pensar em ter um animal de estimação, avalie se haverá realmente condições de mantê-lo, desde o momento em que ele for filhote (quando os animais de estimação são mais requisitados) até quando ele estiver velho e doente.

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2016

Cães ou gatos: quem ama mais seus donos?


Um novo estudo realizado pelo neuroeconomista Dr. Paul Zak parece resolver o debate de quem ama mais seus donos: cães ou gatos.

De acordo com a pesquisa, feita como parte de uma nova série da BBC intitulada “Cats v Dogs” (em tradução livre, “Gatos versus Cães”), cães produzem mais oxitocina, o “hormônio do amor”, depois de brincar com seus proprietários do que os gatos.

Obviamente, a conclusão do estudo não é tão simples quanto dizer que cães gostam mais de nós do que gatos. Mas é um ponto de vista a ser considerado – e faz sentido evolutivamente falando.

O método

A oxitocina é um produto químico liberado pelo cérebro que tem sido fortemente implicado na formação de laços sociais.

Como os gatos são geralmente mais independentes do que os cães, Zak queria descobrir se os níveis deste hormônio diferiram nestes animais após interações com os seres humanos.

O experimento envolveu 20 pares de humanos com seus animais de estimação, sendo dez cães e dez gatos.

Zak tomou amostras de saliva de todos os companheiros peludos, pouco antes e depois deles interagirem com os seus donos, a fim de medir seus níveis de oxitocina. Enquanto estudos anteriores já haviam mostrado que cães e seus proprietários liberam oxitocina ao olhar nos olhos um do outro, provavelmente fortalecendo a conexão entre ambos, poucas pesquisas tinham analisado essa ligação com gatos.

Resultados

Em média, os cães produziram quase cinco vezes mais oxitocina do que os gatos após brincar com seus companheiros humanos, com os níveis de saliva aumentando 57,2% e 12% em relação aos níveis iniciais, respectivamente.

Além disso, apenas metade dos gatos realmente exibiu níveis elevados de oxitocina. Enquanto isso não significa que os cães nos amam cinco vezes mais, Zak diz que é algo parece fazer sentido, evolucionariamente.

Em geral, gatos são mais solitários do que cães – os ancestrais caninos, os lobos, são animais altamente sociais que vivem e caçam em bandos, enquanto muitos felinos vivem sozinhos.

E gatos não costumam formar ligações fortes com seus proprietários, enquanto os cães normalmente dependem de seres humanos para comida e segurança.

Limitações da pesquisa

Como já apontamos acima, existem limitações óbvias tanto para o estudo quanto para as conclusões.

Por exemplo, o Dr. Zak apontou para o jornal Huffington Post que o estudo foi conduzido em um ambiente de laboratório. Gatos são conhecidos por serem altamente territoriais. Como eles adoram ficar em casa, é possível que estar em um ambiente desconhecido os tenha estressado. (Embora a oxitocina também já tenha sido associada com a regulação do estresse, pelo menos em roedores).

Por fim, o excesso de simplificação é um problema grande. Não é possível dizer exatamente se um animal ama mais seu dono do que outro, porque o amor é complicado e a oxitocina também.

A oxitocina tem muitos apelidos, como hormônio da felicidade e molécula do amor, mas nenhum reflete a complexidade desta substância. Envolvida em uma abundância de comportamentos e processos fisiológicos, de formação de laços de confiança a lactação, reduzi-la a um sentimento – o amor – não é nada científico.

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2016

Cinco razões para dar um animal de estimação para seu filho


Muito mais do que brincar e fazer companhia, animais de estimação podem ser grandes aliados no desenvolvimento emocional de seus filhos. Um estudo realizado pela Universidade de Oklahoma e publicado no site do Centers for Disease Control and Prevention (CDC), nos Estados Unidos, acompanhou 643 crianças de 4 a 10 anos por 18 meses e concluiu que as crianças que convivem com cães de estimação têm menos probabilidade de sofrer de ansiedade na infância. Os ganhos acontecem também na autoestima. “Quando a criança percebe que é capaz de cuidar de outro ser, de se responsabilizar por certos cuidados, se sente mais confiante e com a autoestima mais elevada para assumir outras tarefas e outros papéis em sua vida. Além disso, essa autoestima também é estimulada quando a criança percebe que o bichinho também gosta da companhia dela”, conta a psicóloga Ane Caroline Janiro, que ajudou a formular uma lista com os cinco principais motivos para você pensar seriamente em presentear seus filhos com um pet. Confira:

1 – Estimulam o senso de responsabilidade

Se seus filhos estão pedindo pelo animalzinho, uma boa dica é fazer com elas um acordo em relação aos cuidados dele, como trocar a água, dar comida, ajudar a limpar as necessidades, ajudar na hora do banho, levar para passear, etc. Tudo isso leva a criança a exercitar a sua autonomia e perceber que o outro (no caso, o animal) depende dos cuidados dela.

2 – Desenvolvem habilidades sociais

A convivência com animais de estimação também melhora a qualidade da relação das crianças com as outras pessoas.

3 – Estimulam a paciência e a tolerância

Para ensinar qualquer coisa, como o lugar de fazer xixi, é preciso muito treino e paciência. Envolva seu filho neste processo e ele certamente compreenderá o quanto é importante saber tolerar o tempo do outro. Além disso, nem sempre o animal corresponderá à animação da criança para brincar ou fazer exatamente a atividade que ela deseja e isso ajudará a entender que é preciso respeitar o limite dos outros.

4 – Diminuem alergias e doenças respiratórias

Uma pesquisa publicada na revista Jama Pediatrics conta que crescer ao lado de um cachorro pode diminuir em 15% o risco de apresentar asma. Outro estudo, dessa vez da Universidade de Wisconsin, nos Estados Unidos, concluiu que a exposição dos bebês desde cedo ao contato com os pets pode influenciar positivamente o desenvolvimento do sistema imunológico e reduzir a probabilidade de a criança apresentar certas alergias.

5 – Estimulam o condicionamento físico

Em tempos de muita TV e videogame, animais podem ser excelentes aliados para exercícios físicos. Isso porque os cães precisam de passeios diários e ainda são ótimos parceiros de brincadeiras que envolvem corrida e pulos.

terça-feira, 2 de fevereiro de 2016

Saiba como cozinhar para seu animal de estimação


Você já pensou em cozinhar comida caseira para seu animal de estimação? Trata seu pet como um verdadeiro membro da família, e deseja sempre o melhor para ele? Neste post iremos lhe mostrar a importância de uma alimentação balanceada, de cozinhar para seu animal de estimação, e o perigo das rações de qualidade inferior.

Por que o animal de estimação não deve comer qualquer ração:

Além de altíssimas quantidades de sódio, as rações de qualidade duvidosa possuem pouca proteína, e um índice elevado de gorduras, corantes e conservantes artificiais, o que pode, no futuro acarretar terríveis doenças para seu amigo, como obesidade, diabetes e nódulos renais.

A alimentação de seu animal de estimação sempre deve ter muita qualidade, seja do tipo pronto em ração ou comida caseira. É deste alimento que seu amigo irá retirar todos os nutrientres, vitaminas e proteínas que necessita para sobreviver, e ter uma longa expectativa de vida.

Se o alimento que o animal de estimação está consumindo é pobre em nutrientes, ele pode ficar doente, seu corpo ficará fraco e ele sentirá necessidades. Já pelo contrário, se houver excesso de outros compostos como sódio ou gordura o animal pode desenvolver problemas de saúde devido a este fato.

Pensando em curto prazo não parece ser um problema, mas ao longo da vida do animal de estimação, as coisas que ele consome são de extrema importância para que fique bem e saudável. Prevenir é a melhor opção.

Então, como cozinhar para meu animal de estimação?

Existem algumas diferenças na alimentação para cada tipo de animal de estimação, então se desejar cozinhar para seus pets, a comida deve ser feita especialmente para cada um deles.

Então vamos abaixo especificar como cozinhar para as duas espécies que nós brasileiros preferimos para ter como animal de estimação, o Gato e o Cachorro.

Como cozinhar para Cachorros:

Para iniciar o assunto, seu cachorro necessita para estar bem alimentado alguns índices maiores de determinados alimentos, então fique atento. Para ser saudável a refeição do animal deve conter 50% de proteína, 25% de vegetais e 25% de carboidratos aproximadamente.

A comida deve ser oferecida sempre no horário certo, e você pode usar um fio de azeite para cozinhar os alimentos. Também deve acrescentar uma pitada de sal. A alimentação para cães deve sempre ser servida cozida.

Os alimentos recomendados são praticamente os mesmos que comemos todos os dias. As proteínas recomendadas para o animal de estimação seriam: frango, carne de gado, peru, e vísceras como fígado e moela. Prefira não cozinhar porco para seu cão.

Já os legumes, cereais e frutas podem ser variados. Ovos também devem ser introduzidos na comida de seu pet, pois tem muitas proteínas e nutrientes essenciais.

Como cozinhar para Gatos:

Para cozinhar para seu animal de estimação felino, os cuidados são diferentes dos tomados para cachorros. A dieta do gato pode ser crua ou cozida, vai depender do que seu animal de estimação irá preferir.

Gatos necessitam de pelo menos 85% de proteínas nas dietas de comida caseira. Desses 85% em média 65% deve ser de carnes, sejam elas frango, peixes ou carne vermelha, sempre previamente desossadas, 10% de vísceras e 10% de coração. Gatos não necessitam de carboidratos.

Legumes e vegetais representam apenas 15% da quantidade necessária aos gatos. Caso deseje cozinhar uma dieta crua, as proteínas deverão ser de procedência garantida, e congeladas antes de serem ofertadas ao bichano.

Gatos também necessitam de Taurina, que é de extrema importância e não deve faltar. É um elemento que se cozinhar você não irá conseguir encontrar nos alimentos, então, deve-se comprar cápsulas para seu animal de estimação.