quinta-feira, 31 de julho de 2014

Tigre compartilha 95,6% de seu genoma com o gato


O estudo, primeiro a sequenciar o genoma dos grandes felinos, pode contribuir com a preservação de espécies ameaçadas.

O tigre, maior felino do mundo, compartilha 95,6% de seu genoma com o gato doméstico, do qual se diferenciou há aproximadamente 10,8 milhões de anos. É o que mostra um estudo liderado por Yun Sung Cho, da Fundação de Pesquisa do Genoma de Suwon, na Coreia do Sul, que traçou pela primeira vez a sequência genética dos grandes felinos do planeta.

Os especialistas compararam o genoma do tigre-siberiano, sequenciado a partir de um macho de nove anos e meio do zoológico de Everland, na Coreia do Sul, com os do tigre-de-bengala branco, do leão africano, do leão branco e do leopardo-das-neves. Em seguida, contrastaram estes genomas com o do gato doméstico. A pesquisa foi publicada nesta terça-feira, no periódico Nature Communications.

Adaptações ao meio – O estudo mostrou que o genoma do tigre-siberiano tem similaridade de 95,6% com o do gato. Já a análise comparativa entre o tigre e os outros grandes felinos revelou características genéticas que podem ser responsáveis pela adaptação desses animais à dieta carnívora e ao desenvolvimento da força muscular necessária para caçar suas presas.

Os autores descobriram também genes no leopardo-das-neves relacionados com a adaptação à vida em altitude, onde há pouco oxigênio. No leão branco, foi encontrada uma mutação responsável pela cor de sua pelagem.

Espécie ameaçada – Até agora, o único felino que tinha o genoma sequenciado era o gato doméstico. Segundo os especialistas, o estudo vai ajudar também na conservação dessas espécies, permitindo, por exemplo, estudar a melhor maneira de trata-los nos zoológicos e centros de proteção. Calcula-se que atualmente existem entre 3.050 e 3.950 tigres em liberdade, sendo ele uma das espécies mais ameaçadas de extinção.

Fonte: Revista Veja

quarta-feira, 30 de julho de 2014

Prevenir tártaro ajuda a evitar doenças graves nos animais de estimação


Falta de higiene bucal causa muito mais que dentes amarelados e mau hálito.

Seja por falta de tempo, orientação ou mesmo devido à crença de que apenas biscoitos e brinquedos auxiliam na redução do tártaro nos PETs, muitos donos de cães e gatos costumam subestimar a importância da higiene bucal em seus cães e gatos.

De acordo com a médica veterinária Natalie Massaro Rosa Ballaben, da Massaro Estação Animal, não se trata apenas da questão estética. Muito mais do que dentes amarelados e mau hálito, a doença periodontal pode ocasionar doenças graves nos bichinhos. “As bactérias que se encontram na boca do animal podem alcançar a corrente sanguínea e causar infecções graves, como endocardite, glomerulonefrite, artrite, meningite, infecções respiratórias, entre outras. Os órgãos mais afetados são coração, rins e fígado, além das articulações”, revela.

O primeiro sintoma de que a placa bacteriana está presente é, de fato, o mau hálito, que pode vir acompanhado de salivação excessiva, diminuição no apetite, sangramento gengival e desinteresse em roer brinquedos e ossos.

“O proprietário deve ficar atento. Algumas alterações conseguem ser notadas ao abrir a boca dos cães: placas esverdeadas sobre os dentes, dentes amarelados, proliferação ou retração gengival e gengivas muito avermelhadas”, cita.

Natalie explica que o tártaro é resultado do acúmulo de alimentos sem a devida higiene, que resultada na proliferação de bactérias. “Ao se unir a células inflamatórias, componentes da saliva e componentes produzidos pelas bactérias, com o passar do tempo, ocorre a mineralização, formando o cálculo dentário, conhecido popularmente como tártaro”, explica.

Dieta mole, não
Se o dono tem o hábito de oferecer alimentos humanos ao animal, pode aumentar o problema. “Dietas moles e aderentes ocasionam um maior acúmulo de placa bacteriana e, com isso, um quadro de doença periodontal mais severo”, afirma Natalie.

E nada de aproveitar o creme dental da casa para fazer a profilaxia, pois os animais acabam ingerindo o creme dental durante a escovação e o flúor contido nele vai se acumulando no organismo. Em grandes quantidades torna-se tóxico e pode provocar doenças graves. “Além de o creme dental humano causar irritação da mucosa gástrica, levando até mesmo a úlcera gástrica”, alerta Natalie.

Mantenha rotina de escovação e alimentos duros e fibrosos

A melhor forma de evitar o tártaro nos PETs é preveni-lo com uma rotina da higiene bucal. Segundo Natalie, a partir dos 2 anos de idade, o cãozinho deve passar por uma profilaxia com um profissional, a cada seis meses. Mas isso não elimina a necessidade de escovar os dentes do animal, pelo menos, três vezes por semana, com escova adequada.

Outra dica é oferecer alimentos secos e duros, como ração e biscoitos, que estimulam a mastigação, além de ossinhos e brinquedos. “Existem no mercado biscoitos próprios para profilaxia dental, produtos líquidos que podem ser adicionados à água para evitar a formação de limo nos dentes e cremes dentais veterinários com ação enzimática que auxiliam na prevenção da placa bacteriana, mesmo sem o auxílio da escovação”, cita a veterinária.

Tratamente é caro e difícil

Quando o tártaro já se instalou, o tratamento só pode ser feito por um veterinário através da realização de procedimentos de remoção mecânica do cálculo, polimento, extração dos dentes severamente danificados e a antibioticoterapia sistêmica.

Para esse procedimento é necessária a anestesia geral e quanto maior a evolução da doença periodontal, aumenta o tempo de anestesia elevando o custo para o proprietário, o estresse e o risco para o animal. “Mesmo após o tratamento, se não for feita a profilaxia em casa, o problema volta a se instalar cerca de seis meses depois”, alerta a médica veterinária.

terça-feira, 29 de julho de 2014

Veja dicas para criar cães e gatos em apartamentos


Mora em apartamento, tem um animal de estimação, mas não sabe quais os cuidados que se deve tomar com seu pet? Vejas algumas dicas, para você deixar o seu animalzinho feliz e sem stress.

A criação do cão ou gato requer cuidados, então procure fazer exercícios, brincadeiras e separar um espaço, mesmo que reduzido, que seja somente do animal. Não existe uma metragem mínima estipulada para que se possa criar bem um pet, mas vale lembrar que nenhum bichinho é feliz se ficar confinado, por exemplo, em áreas de serviço ou varandas. No caso dos felinos, por terem um comportamento mais tranquilo, se adaptam bem a apartamentos, mesmo os com 35 m².

Ambiente

O espaço ideal para o cão tem que ser enriquecido com objetos recreativos que estimulem exercícios e brincadeiras. Ossinhos, mordedores, brinquedos que liberam comida ou que são mastigáveis, são alguns recursos. Esses elementos reduzem a monotonia do cão, em especial, se esse animal costuma ficar muito tempo sozinho diariamente.

Para os felinos, arranhadores, brinquedos ou mesmo prateleiras, estantes e outros móveis que possibilitem a exploração animal, aumentam a área de circulação dentro do apartamento. É importante, porém, colocar telas de proteção nas janelas e sacadas para impedir que os curiosos bichanos se acidentem.

Passeios

A ausência de atividades físicas pode causar problemas respiratórios, cardiovasculares, dores nas articulações e limitação de mobilidade corporal para os animais. Cães e gatos podem ficar obesos, comprometendo sua saúde e longevidade. Além disso, o sedentarismo e a falta de atividades  tendem a criar quadros de ansiedade e estresse para o pet.

Limpeza

Recomenda-se passar o aspirador nos cômodos pelo menos três vezes na semana e retirar diariamente qualquer resíduo de urina e fezes. Faça também uma higienização diária do local onde ficam o comedouro e bebedouro. Seu melhor amigo agradece.

segunda-feira, 28 de julho de 2014

População apoia lei que multa quem não recolher dejetos de animais


Você costumar levar seu animal de estimação para passear? Ao sair de casa, também leva uma sacolinha para recolher os dejetos? Se você não tem esse hábito ou joga o saquinho com as sujeiras do animal no primeiro canto que encontra, saiba que está sujeito às penalidades previstas na recém-implantada Lei Cidade Sem Lixo, em Santos. A multa para quem não recolher os dejetos será de R$ 150,00.

A Tribuna On-line foi às ruas saber a opinião da população. "Sempre levo minha cachorra para passear no calçadão da praia com saquinho e recolho a sujeira. É horrível ter que desviar das fezes o tempo todo. Falta educação para esses tipos de donos", disse a aposentada Inês Machado Fernandes, que mora no Gonzaga.

"Já estava na hora disso acontecer. A população é muito mal-educada", afirma o auxiliar-administrativo,  Fernando Bezerra,  que mora no Marapé.

 A diarista Vanilda Pereira Lima, que mora no  México 70, em São Vicente, comemorou: "Não sabia dessa lei, mas gostei da atitude. Espero que isso aconteça em São Vicente, pois lá é uma sujeira só",  comentou

Quem também aprova a iniciativa é a a vendedora  Bianca Almeida de Souza, que reside na Zona Noroeste de Santos, "Pelo menos a Cidade ficará mais limpa. Todas as vezes que levo meu cachorro para passear, levo duas sacolinhas para recolher a sujeira dele", lembrou.

Rede social

Na página de A Tribuna do Facebook, o assunto também foi aprovado pelos internautas. "Não aguento mais ter que desviar da sujeira deixada pelos donos dos animais. Até que enfim!", comemorou Maria Valeria Miguel Miguel.

Já Leandro Passos disse que achou digna a medida. "Tem gente que peca pela falta de noção. E saio sempre com no mínimo duas sacolinhas para as necessidades do meu cachorro".

A expectativa do internauta Miguel Eduardo Gonçalves é boa. "Tomara que respeitem a regra e que a fiscalização seja eficaz, porque a imundície está demais. Não só a deixada pelos donos dos cachorros, como também por uma multidão de andarilhos, pedintes, moradores de rua e viciados de toda sorte!".

Luigi Loureiro de Bona afirma: "Isso não deveria nem ser lei, mas sim educação e bom senso".

Problema crônico

Considerado um problema crônico, as fezes de animais espalhadas pelas calçadas não só deixam o Município mais sujo como, também, mais poluído.

Segundo o secretário municipal de Meio Ambiente, Luciano Cascione, a expectativa é de que a multa de R$ 150,00 prevista nestes casos faça com que esse problema desapareça de uma vez por todas. “Trata-se de um resíduo como outro qualquer, portanto, entendo que está enquadrado na legislação”.

Fonte: A Tribuna On-line

sexta-feira, 25 de julho de 2014

Seu cachorro realmente te ama, descobrem cientistas


Durante anos, os cientistas têm nos dito que a ligação entre um animal de estimação e seu dono não vai mais longe do que a sua necessidade de alimento e segurança. Porém, uma nova pesquisa sugere o que os donos de cães sabiam o tempo todo – estes animais, de fato, experimentam sentimentos de amor e carinho.

Cientistas da Universidade de Emory, em Atlanta, no estado norte-americano da Geórgia, descobriram que uma parte do cérebro associada a emoções positivas é semelhante em cães e seres humanos.

A equipe treinou mais de uma dúzia de cães para lidar com os scanners da barulhenta ressonância magnética, o que lhes permitiu ficar parados dentro de um scanner para obter imagens nítidas de seus cérebros sem sedativos. Gregory Berns, um neurocientista que inicialmente trabalhou com um treinador de cães para ensinar Callie, um cão de resgate de nove meses de idade, e McKenzie, uma collie de três anos de idade, a se deitar em um aparelho de ressonância magnética, conversou com o jornal Daily Mail. “Nós podemos realmente começar a entender o que um cão está pensando, em vez de inferir conclusões a partir de seu comportamento”, explica.

“Eu pensei que se os cães militares podem ser treinados para saltar de helicópteros, então certamente poderíamos treiná-los para ficarem parados dentro de um aparelho de ressonância magnética”, conta o pesquisador.

Usando sinais feitos com a mão para indicar que os cães estavam prestes a receber um biscoitinho, Berns e sua equipe mostraram que o núcleo caudado, uma parte do cérebro associada com emoções positivas, é semelhante em cães e seres humanos.

Na próxima parte de sua pesquisa, eles vão analisar imagens do cérebro de cães quando guloseimas forem oferecidas por estranhos e máquinas. “Se, como muitos cientistas argumentavam no passado, para os cães tudo não passa da necessidade por comida, então a reação em seus cérebros seria a mesma, não importa quem ou o que está lhes oferecendo a comida”, disse Berns. “Esperamos mostrar que eles nos amam por coisas muito além de comida, basicamente as mesmas coisas pelas quais os seres humanos amam, como conforto social e laços sociais”.

Seus resultados iniciais foram publicados no ano passado, em um livro chamado “How Dogs Love Us: A Neuroscientist and His Adopted Dog Decode the Canine Brain” (em tradução livre, “Como os Cachorros Nos Amam: Um Neurocientista e seu Cão Adotado Decodificam o Cérebro Canino”). Nela, o estudioso usa suas descobertas para argumentar que os cães, de fato, têm empatia com as emoções humanas e experienciam as amizades de forma semelhante aos seres humanos.

Curiosamente, embora a humanidade e os animais sempre tenham vivido lado a lado, em muitos casos em grande proximidade, muito pouco se sabe realmente sobre animais domésticos e suas interações com a gente. Os animais selvagens e de laboratório têm sido objeto de estudos muito mais minuciosos. Agora, o campo relativamente novo da antrozoologia procura mudar isso.

quinta-feira, 24 de julho de 2014

O que os gatos pensam de nós?


Eles estão junto a nós por 9.500 anos, existem cerca de três gatos para cada cachorro no mundo (e provavelmente uma infinidade de vídeos online sobre gatos para cada um sobre cachorro), e nós ainda sabemos muito pouco sobre esses felinos que tanto amamos.

Por exemplo, o que eles pensam sobre nós? Segundo o especialista em comportamento do gato da Universidade de Bristol (Reino Unido) e autor do novo livro “Cat Sense” (em tradução livre, “Senso Felino”) John Bradshaw, nossos gatos de estimação não nos entendem como os cães fazem (precisava de um especialista para saber disso?).

“Existem muitas pesquisas sobre cães e como eles interagem com as pessoas. É muito claro que os cães nos veem como sendo diferentes deles: assim que veem um ser humano, eles mudam seu comportamento. A forma como um cão brinca com um ser humano é completamente diferente do jeito que brinca com outro cão”, explica Bradshaw.

O pesquisador já estudou gatos domésticos, livres e em abrigos animais para entender como eles interagem uns com os outros e deduzir sua estrutura social.

“Nós ainda não descobrimos nada sobre o comportamento do gato que sugere que eles nos veem de forma diferente quando estão socializando com a gente. Eles, obviamente, sabem que nós somos maiores do que eles, mas não parecem ter adaptado seu comportamento social. Colocar o rabo no ar, se esfregar em nossas pernas e sentar-se ao nossos lado são os exatos mesmos comportamentos o que os gatos têm um com o outro”, afirma o especialista.

Será que os gatos se consideram superiores a nós (tenho certeza de que essa é a impressão de muitos donos!)?

De acordo com Bradshaw, provavelmente não. Eles devem pensar que somos desajeitados: os gatos normalmente não tropeçam nas pessoas, mas nós tropeçamos neles. “Mas não acho que eles pensam em nós como seres burros e estúpidos, já que os gatos não se esfregam em um outro gato que é inferior a eles”, diz.

Criaturas inteligentes

Os gatos são animais muito inteligentes. Eles aprendem especificamente como seus proprietários são e podem tentar usar sons para conseguir o que querem. Geralmente, eles aprendem o que funciona com cada pessoa na casa em que vivem. Eles sabem que um membro da família é mais propenso a se levantar às 4 da manhã para dar-lhes comida, por exemplo.

Isso não significa que eles sempre vão nos escravizar, e que não temos chances de dominá-los (eu sei, você já tinha perdido as esperanças). Bradshaw argumenta que gatos podem aprender o que não devem fazer.

“Se o seu gato tiver desenvolvido um hábito [de subir na mesa da cozinha, por exemplo] que você não gosta, existem maneiras limitadas de evitá-lo. Você poderia usar um brinquedo de mola, de modo que quando o gato pulasse em cima de alguma coisa, o brinquedo também saltasse no ar – o gato não gosta disso e volta para baixo. Outra estratégia razoavelmente benigna é a utilização de uma pistola d’água. Mas certifique-se de que o gato não perceba que é você que a está usando. Os gatos não perdoam, e uma vez que eles percebem que uma pessoa está lhes causando ansiedade ou mágoa, eles mantêm distância”, esclarece.

Alerta importante

Muitos gatos de estimação podem ficar estressados sem seus proprietários perceberem, e isso afeta a qualidade de suas vidas mentais e sua saúde.

Bradshaw explica que nem sempre gatos se dão bem com outros gatos. Os donos não devem forçar um relacionamento entre seus bichos de estimação, se tiverem mais de um.

Problemas comuns em gatos, como dermatite e cistite (inflamação da bexiga), também são agravados pelo estresse psicológico.
Uma solução é examinar o estilo de vida social do gato. Por exemplo, isso pode significar certificar-se de que dois gatos que não se dão bem vivam em lados opostos da casa. Muitas vezes o problema desaparece. Veja outras dicas aqui.

Por fim, fica a mensagem de Bradshaw para os donos de gatos: “Reconheça que os gatos são animais sociáveis até certo ponto, mas não são sociáveis na medida em que os cães são. Muitas pessoas que têm um gato decidem que gostariam de ter outro, achando que dois gatos são duas vezes mais divertido. Mas os animais podem não ver dessa forma”.

quarta-feira, 23 de julho de 2014

Animais de estimação gostam de música, mas não de qualquer uma


Quem aqui nunca viu seu animal de estimação “cantando” junto com uma música? Mas será que eles gostam do seu estilo musical?

“Nós temos uma tendência humana de nos projetar em nossos animais de estimação e assumir que eles vão gostar do que gostamos”, afirma o pesquisador Charles Snowdon.

Mas não é porque você gosta de Mozart que seu cachorro não vai preferir rock. E vice-versa. Ao contrário da ideia convencional de que a música é um fenômeno puramente humano, pesquisas recentes mostram que animais possuem também essa capacidade.

Porém, ao contrário dos nossos estilos, cada animal tem o que Snowdon chama de “música específica para espécies”: estilos familiares para cada espécie em particular.

Com alcances vocais e batimentos cardíacos diferentes dos nossos, os animais não conseguem se conectar ao nosso estilo musical. Estudos mostram que eles geralmente respondem à nossa música com total falta de interesse. Mas com isso em mente, Snowdon trabalhou com o tocador de violoncelo e compositor David Teie, para compor músicas específicas aos animais.

Em 2009, eles compuseram duas músicas para macacos, com vozes três oitavas superiores a nossa e ritmo cardíaco duas vezes maior. A música soava estranha para os humanos, mas os animais pareceram gostar. Agora, a dupla está compondo música para gatos, e estudando a reposta animal a isso.

“Nós estamos trabalhando para criar uma música com uma frequência próxima a da voz dos gatos, e usando o ritmo cardíaco deles, que é mais rápido que o nosso”, comenta. “Nós descobrimos que os gatos preferem músicas compostas dessa maneira do que a música humana”.

Tem um gato? Teie está vendendo as músicas especiais online (começando com U$ 1.99 por música), através de uma empresa chamada “Music for Cats” (Música para Gatos).

Já os cachorros são mais complicados, principalmente porque eles variam muito no tamanho, na voz e no ritmo cardíaco. Mas se você tem um labrador ou um Mastiff, o gosto pode até ser similar ao seu. “Minha previsão é de que os cachorros grandes podem gostar mais da música humana do que um chihuahua”, afirma Snowdon.

De fato, uma pesquisa da psicóloga Deborah Wells mostrou que os cachorros conseguem discernir entre os diferentes tipos de música humana. “Eles demonstram comportamentos mais relaxados quando escutam música clássica e mais agitados quando ouvem heavy metal”, comenta ela.

Levando em conta essas pesquisas, o que será que seu animal de estimação pensa quando ouve Michel Teló?

terça-feira, 22 de julho de 2014

Como reduzir o estresse da visita ao veterinário


Algumas dicas podem te ajudar a amenizar o estresse do seu bichinho na visita ao veterinário.

Não há dúvida de que as visitas ao veterinário não são, nem de longe, o passeio favorito dos pets. Eles costumam perceber quando estão sendo levados para o médico, e ficam agitados, ansiosos, com medo. Como não dá para explicar aos mascotes que não há o que temer, o jeito é adotar medidas capazes de tranquilizá-los, de fazê-los entender, à sua maneira, que está tudo bem. Confira a seguir o que você pode fazer para ajudar seu animal de estimação a ficar relaxado.

1. Se o seu pet só vai ao veterinário em situações de necessidade, como para tomar vacina ou fazer exames, é natural que associe a experiência a sensações ruins. Imagine-se no lugar dele. Como você se sentiria toda vez que fosse a um lugar onde só costumam te levar para ser colocado em aparelhos estranhos e te dar injeção? No mínimo, sentiria medo e desconfiança. Seu bichinho também se sente exatamente assim. Para aliviar a tensão dele, uma boa forma de dissociar as consultas das sensações ruins é começar a levá-lo ao veterinário para realizar procedimentos simples, como pesagem. Assim, a tendência é que ele comece a se acostumar com as idas ao médico.

2. Faça o animal acreditar que a consulta médica é parte de um divertido passeio. Brinque com ele antes de colocá-lo na caixa transportadora e/ou no carro, mantenha o interior do veículo silencioso e calmo no caminho até o consultório e leve também alguns brinquedos e petiscos para distraí-lo enquanto não chega a vez dele. Depois da consulta, leve-o para passear realmente ou volte para casa com ele, deixando-o livre para correr e cheirar o ambiente assim que vocês chegarem.

3. Acostume-o a ser tocado. Faça carinho no seu pet e, enquanto isso, aproveite para verificar se há parasitas (pulgas, carrapatos) nele ou alterações na pele, na pelagem e em partes do corpo como abdome e patas. Se estiver habituado a isso, ele sentirá menos desconfiança quando for tocado pelo veterinário.

4. Escove os dentes do seu amigo canino ou felino. Isso mesmo, ao menos três vezes por semana, escove os dentes do seu pet para manter a saúde bucal dele e também para evitar que ele ache muito estranho quando o médico precisar examinar sua boca.

5. Treine seu amigo para obedecer comandos simples, como “deita”, “levanta”, “senta”, e até comandos para trocar de lado quando estiver deitado. Isso pode facilitar bastante as coisas na hora que o pet precisar ser examinado em uma determinada posição.

6. A última dica não diz respeito ao animal de estimação, mas a você, responsável por ele. Sua ansiedade é parte do problema. Se toda vez que precisa levar seu pet a uma consulta você já sai de casa estressado, imaginando a trabalheira que terá e tentando fazer o animal colaborar sem ter sido preparado para aquele momento, é improvável que tudo corra tranquilamente. Seja paciente. Não demonstre irritação com a agitação do bichinho nem o submeta a desconfortos que podem ser evitados, como, por exemplo, barulho dentro do carro. Converse com ele num tom de voz calmo e acaricie-o, isso irá ajudar a acalmá-lo.

segunda-feira, 21 de julho de 2014

Aprenda a tirar boas fotos do seu bichinho de estimação


Conheça técnicas simples e práticas para tirar fotos do seu animalzinho de estimação e transforme seu pet em um supermodel.

Amados por seus donos, os cães são cada vez mais expostos em fotos publicadas nas mais diversas redes sociais, ganhando elogios, comentários e curtidas de todo o público apaixonado por animais. No entanto, quem tem um cãozinho como parte da família já sabe que nem sempre a tarefa de fotografar um animal é fácil como parece, e que certas medidas devem ser tomadas na hora de realizar um ensaio fotográfico canino, evitando acidentes e possibilitando a captura de momentos felizes do pet para serem compartilhados com o resto do mundo.

Seja em casa ou em um estúdio próprio para fotografias, preparar o animal antes da sessão de fotos é de grande importância para obter bons resultados nas imagens. Quem deseja cliques certeiros e que destaquem o pet deve tomar o cuidado de passear um pouco com seu bichinho de estimação antes do início das fotos, garantindo que ele esteja com um pouco menos de energia e, portanto, menos propenso a ações imprevistas durante o processo.

Acostumar o cão com a presença da máquina (evitando sustos em função das luzes dos flashes ou dos ruídos da câmera) e garantir que ele saiba obedecer a comandos básicos de adestramento - como sentar, deitar e permanecer quieto - também são boas pedidas para um ensaio fotográfico tranqüilo e de bons cliques.

A iluminação também é de grande influência no resultado de qualquer fotografia e deve ser devidamente preparada antes que o animal seja colocado no ambiente das fotos , já que a impaciência do pet pode acabar prejudicando os preparativos de luz e uma má iluminação pode fazer com que as imagens não saiam boas como esperado.

Acima de tudo, é fundamental recompensar o animal pelo seu bom trabalho ao longo da sessão de fotos. Petiscos e brinquedinhos devem estar sempre a mão durante o ensaio, além dos carinhos e palavras de incentivo do dono, que deve mostrar ao pet o bom trabalho que ele está fazendo ao posar para os cliques.

Clique no link e saiba tudo sobre o universo de produtos e serviços para cães e gatos que o mercado pet oferece nos dias de hoje.

Matéria validada pela Dra. Raquel Madi (CRMV – SP 20.567), Médica Veterinária formada pela Universidade Estadual de Londrina – PR e responsável pelo setor de Radiologia, Ultrassonografia e Ressonância Magnética em Hospital Veterinário de São Paulo. Dra. Madi é integrante da equipe de veterinários do portal CachorroGato.

sexta-feira, 18 de julho de 2014

Emissão de passaporte para cães e gatos completa 4 meses


Animais domésticos viajam para o exterior com mais facilidade e segurança.

Viajar com o animal de estimação para o exterior ficou mais prático. Desde março deste ano, o passaporte para cães e gatos está sendo emitido pelas Unidades da Vigilância Agropecuária (Vigiagro), do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) e já atinge o objetivo de tornar as viagens para o exterior menos burocráticas. Só no Distrito Federal já foram emitidos 26 passaportes, 10 para gatos e 16 para cães.

A iniciativa, que já é adotada na União Europeia, visa agilizar o embarque do animal de estimação e proporcionar ao proprietário mais segurança, reduzindo, por exemplo, as chances de um cão ou gato ser extraviado, furtado ou mesmo de embarcar com alguma doença contagiosa, pois no passaporte estão reunidas as informações mais importantes do animal. O documento poderá substituir o atual Certificado Veterinário Internacional (CVI) e é válido em todos os países do Mercosul. Entretanto, o passaporte não é obrigatório.

Apesar de não haver a obrigatoriedade, a estudante Bárbara Nascimento decidiu providenciar os documentos dos seus dois cães e elogiou o procedimento. “Vou viajar para o exterior e não podia deixar eles para trás. Brutus e Spike ganharam os passaportes em poucos dias e estão prontos para me acompanhar. Não tive dificuldade alguma, foi um procedimento muito fácil e não custou nada”, destacou.

Bárbara também ressalta a vantagem do passaporte reunir informações essenciais, como os dados do proprietário e de um microchip que deve ser implantado nos animais. “Você não precisa andar com a carteira de vacinação, exames e outros documentos. Está tudo concentrado no passaporte. Na hora do embarque e do desembarque, a agilidade conta muito para poupar tempo e evitar o estresse do animal”, ressaltou

Procedimento

Os interessados em tirar o documento devem procurar primeiro um veterinário em um estabelecimento especializado para implantar o microchip no animal. Isso possibilitará a identificação em qualquer país. O objeto tem o tamanho de um grão de arroz e fica sob a pele do bicho.

Para tirar o passaporte é preciso ir até uma das unidades do Sistema de Vigilância Agropecuária Internacional (Vigiagro), situadas nos aeroportos, portos e postos de fronteira nos estados.

Para fazer o requerimento, é preciso levar um documento de comprovação de aplicação do microchip, atestado de saúde do animal e documentos de identificação e comprovante de residência do proprietário. O animal deve ir junto com o dono para a solicitação. O passaporte terá validade vitalícia. A cada nova viagem, as informações sanitárias devem ser atualizadas.

O passaporte conterá informações como o nome e endereço do dono; a descrição do animal; nome, espécie, raça, sexo, pelagem e data estimada de nascimento; número de identificação eletrônica do animal (microchip); dados de vacinação e exame clínico fornecidos por médico veterinário. O documento é expedido nos idiomas português, inglês e espanhol.

Clique aqui e saiba mais sobre o transporte internacional de cães e gatos.

Requisitos para emissão do passaporte de cães e gatos:

* Sejam nascidos há pelo menos 90 (noventa) dias;
* Nascidos no Brasil ou no exterior e importados definitivamente para o Brasil;
* Sejam criados por proprietários residentes no Brasil; e tenham sido examinados por médico veterinário inscrito no CRMV-UF, que ateste a boa saúde dos animais;
* O Passaporte para o Trânsito de Cães e Gatos será individual, sendo vedada a transferência ou utilização por outro animal.

quinta-feira, 17 de julho de 2014

Que tal ter uma cobra como animal de estimação?


Apesar de causarem estranhamento em muita gente, as serpentes são dóceis, calmas e independentes.

Já pensou em cuidar de uma cobra em casa? Ter como animal de estimação uma jiboia? Para alguns pode parecer estranho, mas a adoção de cobras pet no Brasil tem chamado a atenção de muitas pessoas e crescido a cada ano. A facilidade de cuidado e a curiosidade pelo animal contribuem para a popularização das cobras como um "bichinho" em casa.

Para ter uma cobra no Brasil, seis espécies são permitidas, sendo duas jiboia e quatro da espécie salamanta. Vale lembrar que nenhuma delas é peçonhenta.  A alimentação ocorre apenas duas vezes por semana, com ratos, camundongos, pintinhos ou codornas. O ideal é que a presa esteja morta.

As jiboias, por exemplo, são animais grandes e podem atingir 30 quilos e 4 metros de comprimento. Já as salamantas podem chegar a 1,60 metros e no máximo 1,4 quilos."Considero as salamantas como as melhores serpentes pet, já que são menores e bem dóceis", explica Leonardo Boscoli, professor do curso de Medicina Veterinária da UFMG. Os valores dessas cobras podem variar entre R$ 1,6 mil a R$ 4 mil.

Os cuidados necessários para se manter uma cobra em casa são a higiene do ambiente e água sempre limpa e fresca. Também é importante ter algum tipo de aquecimento no local onde o animal ficará, utilizando, por exemplo, placas aquecedoras ou lâmpadas infravermelhas. O especialista recomenda sempre levar a serpente ao veterinário para realizar exames de fezes, análise microbiológica da cavidade oral e dar vermífugo. O intervalo dessa visita pode ser de três a seis meses, dependendo da espécie.

Legislação

As cobras de estimação são animais silvestres. Para se criar um animal silvestre é preciso que sua origem seja legal, de um criadouro comercial devidamente registrado no Ibama. A compra em local autorizado vem acompanhada de nota fiscal, com registro do animal.

No Brasil, devido à legislação, desde 2002 não é permitida a criação comercial de jiboias. Apenas a empresa Jiboias Brasil é licenciada pelo Ibama para criar e vender serpentes dessa espécie. Portanto, a compra deve ser feita através do criadouro autorizado e o proprietário da cobra não pode permitir que ela se reproduza. Para o professor Leonardo Boscoli, é preciso uma revisão da legislação brasileira: "O governo deveria autorizar mais criadouros, e não proibir. Pois assim acaba surgindo um mercado ilegal".

quarta-feira, 16 de julho de 2014

Animais em condomínios: regras evitam batalhas na Justiça


Ter um bicho de estimação dentro de uma unidade é exercício do direito de propriedade garantido pelo artigo 1.228 do Código Civil.

A convivência com animais em condomínios é uma das grandes causas de discórdias e brigas entre síndicos e moradores. Ter um bicho de estimação dentro de uma unidade é exercício do direito de propriedade garantido pelo artigo 1.228 do Código Civil, e a restrição pela administração condominial pode resultar em medidas judiciais.

Assim, algumas limitações, como obrigar os moradores que possuem um animal de estimação a circular exclusivamente com o pet somente no colo, podem ser entendidas como constrangimento, ato ilegal com punições previstas no artigo 146 do Código Penal, adverte Rodrigo Karpat, advogado especialista em Direito Imobiliário, consultor em condomínios e sócio do escritório Karpat Sociedade de Advogados.

“Constranger alguém, mediante violência ou grave ameaça, ou depois de lhe haver reduzido, por qualquer outro meio, a capacidade de resistência, a não fazer o que a lei permite, ou a fazer o que ela não manda: Pena - detenção, de três meses a um ano, ou multa”, aponta.

Karpat cita essa situação foi motivo como exemplo seguido por um grupo de condôminos que ingressarem com uma ação judicial contra um conjunto residencial localizado em Mogi das Cruzes, no interior de São Paulo. No local, eles eram obrigados a descer com seus cães pela escada (os prédios não têm elevadores) e cruzar mais de 100 metros internamente, da última torre do condomínio até a rua externa, com seus animais de estimação no colo.

O Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) entendeu que a medida tomada pelo condomínio pode inviabilizar a posse e manutenção de cães de estimação, consideradas as particularidades de alguns condôminos. A engenharia física do local, com prédios sem elevadores e alguns edifícios distantes da portaria, também foi considerada inadequada para esse tipo de exigência.

Dessa forma, a Justiça decidiu que o condomínio deve permitir que os moradores passeiem com seus animais no chão, com guia ou trela, sem que sejam obrigados a transportá-los no colo.

O limite ao exercício do direito de propriedade é o respeito ao direito alheio e ao direito de vizinhança. Ou seja, a manutenção do animal no condomínio só pode ser questionada quando existir perigo à saúde, segurança, ou perturbação ao sossego dos demais residentes do condomínio.

Conforme estabelece o artigo 1.336 do Código Civil, são deveres do condômino "dar às suas partes a mesma destinação que tem a edificação, e não as utilizar de maneira prejudicial ao sossego, salubridade e segurança dos possuidores, ou aos bons costumes".

As normas precisam ser criadas com o objetivo de proibir que os animais circulem em áreas comuns, como os parquinhos e halls, mas não que sejam impedidos de serem transportados no chão de suas residências até a rua. "Assim, o condomínio por meio da sua convenção, Regimento Interno ou assembleia pode e deve regular o trânsito de animais, desde que não contrarie o que é estabelecido por lei", afirma Karpat.

São consideradas normas aplicáveis e que não confrontam com o direito de propriedade:

- Exigir que os animais transitem pelos elevadores de serviços, no interior do prédio somente pelas áreas de serviço, sem que possa andar livremente no prédio;

- Proibir que circule em áreas comuns livremente, tais como piscina, playground, salão de festas;

- Exigir a carteira de vacinação para comprovar que o animal goza de boa saúde;

- Circular dentro do prédio somente com a coleira;

- Impor o uso de focinheira para as raças previstas em lei.

segunda-feira, 14 de julho de 2014

Animais de estimação estão vivendo mais e melhor


Estudo feito por um hospital veterinário de São Paulo revelou que a estimativa de vida dos animais dobrou nos últimos 10 anos.

Estima-se que atualmente no Brasil existam 31 milhões de cães e 15 milhões de gatos domésticos. De acordo com a Associação Brasileira da Indústria de Produtos para Animais de Estimação (Abinpet), a segunda maior população de cães e gatos do planeta é do Brasil. Os animais de estimação que antes eram vistos como guardiões de casa, hoje são integrantes da família e estão ultrapassando as barreiras da idade vivendo cada vez mais.

Um estudo feito por um hospital veterinário de São Paulo revelou que a estimativa de vida dos cães e gatos dobrou nos últimos 10 anos. Uma década atrás, um cão vivia geralmente até os nove anos. Hoje, chega facilmente aos 18, da mesma forma como os felinos. "Eu já atendi um cachorro de 22 anos e fiz algumas cirurgias em animais de 16, 18 e 19 anos", conta a médica veterinária Isadora Apude Belletti.

De acordo com Isadora Apude, um conjunto de fatores justifica essa longevidade da vida dos bichinhos. Cada vez mais cercados pelos cuidados dos donos, ela explica que a ligação entre animal e proprietário mudou muito nos últimos anos. "Antes o lugar do animal era só no quintal para proteger a casa, agora o cachorro, por exemplo, é criado como um filho, ele está dentro de casa, criou-se um núcleo de afeto bem maior", afirma.

Tratamentos veterinários específicos para cada espécie, alimentos próprios e com maior qualidade, vacina, banho, tosa e exames, esses são outros pontos levantados pela médica veterinária que justificam a estimativa de vida do pet. "É gratificante ver o seu animal se alimentando bem e ser bem cuidado. A alegria que o bichinho nos proporciona compensa todo o cuidado e gasto para manter uma boa qualidade de vida para ele", diz Isadora.

O melhor amigo

Na casa do aposentado Eduardo dos Santos, 64 anos, o cachorrinho Toby já deixou de ser o melhor amigo do homem para se tornar um integrante da família. Com dezoito anos, pelos grisalhos, passos lentos e tortos, o animal da raça poodle acompanhou muitas mudanças do lar que o escolheu como animal de estimação.

Foi em Manaus, capital do Amazonas, onde Toby com seu jeitinho de olhar conquistou o coração de Eduardo. "Estava com minha esposa e meu filho mais novo, quando decidimos comprar um cão. Quando vimos aquele pretinho, logo apaixonamos pela forma dele olhar. Desde então, ele está conosco para todo lugar que vamos", conta o aposentado.

Depois de presenciar mudanças de cidades, casas, apartamentos, casamentos dos três filhos do dono e o nascimento dos netos, Toby enfrenta agora uma fase que animais de todas as espécies enfrentarão: a velhice. Um cachorro torna-se idoso quando atinge 75% de sua expectativa de vida e, em geral, não é fácil conviver com totós na terceira idade.

"Os sintomas da idade apareceram faz pouco tempo, há um ano e meio. Mesmo enfrentando a cegueira de um olho, o problema de surdez e um câncer na pele, o Toby continua forte e não deixou de passear duas vezes ao dia", revela Eduardo. Para ele, o cachorrinho pode até ter pouco tempo de vida, mas se tornará sempre presente na história, "dezoito anos é uma vida!". 

sexta-feira, 11 de julho de 2014

Como tratar uma tartaruga de água


As tartarugas de água apesar de não serem animais com os quais possa interagir de forma muita ativa, como no caso dos cães e gatos, são uma excelente opção para as crianças aprenderem a importância dos cuidados do seu animal de estimação e desenvolverem responsabilidade. Por isso é tão importante estar ciente das necessidades que requerem para estarem saudáveis.

Escolha um aquário suficientemente amplo para permitir que a ou as (muito melhor se tiver duas) tartarugas estejam cômodas e tendo em conta que irão crescer. Deve fazer uma zona de terra para que a tartaruga sai para tomar sol.

A zona da água deve ter uma profundidade suficiente para que o animal possa nadar comodamente, uma atividade que as tartarugas de água adoram.

Tente situar a tartaruga num espaço do lar em que possa receber a luz do sol em algum momento do dia, é algo que necessitam para os seus ossos e carapaça. Se não for possível consegui-lo então compre as lâmpadas que imitam este tipo de luz numa loja, este requisito é indispensável para que a tartaruga cresça saudável.

Assim como no caso dos peixes, as tartarugas também precisam que o ambiente tenha uma temperatura regulada entre 26 e 28 graus, mas além disso deve se certificar que a envolvência não baixe dos 25 graus (pode consegui-lo com uma lâmpada para ambientar) caso contrário quando saem da água haverá uma mudança demasiado brusca, que com o tempo pode afetar a sua saúde.

A água requer de um cuidado importante, deve estar sempre limpa para evitar doenças. Uma boa forma de o conseguir é instalar um filtro ou então mudar a água com mais frequência, o que dependerá basicamente de cada tartaruga e da velocidade com que sujam o seu espaço.

Nas lojas de animais encontrará alimentos especiais para as tartarugas de água. Consulte o seu veterinário ou uma pessoa especializada sobre a possibilidade de lhes dar além da sua comida fruta e vegetais, lembre-se que as tartarugas são omnívoras, ou seja, comem de tudo mas nunca lhes dê alimentos de consumo humano.

Além disso são animais particularmente glutões por isso deve estar sempre muito atento, porque comerão o que lhes der mas deve se certificar que esse alimento é adequado às suas necessidades nutricionais. Quando são pequenas comem três vezes ao dia, enquanto que em adultas de três a quatro vezes por semana.

A saúde das tartarugas de água depende em parte de três fatores: devem receber uma luz solar adequada, devem se alimentar bem e devem ter a sua área sempre bem limpa. O aparecimento de fungos na sua carapaça é comum, para o evitar pode verter 1/4 de xícara de sal por cada 19 litros de água.

Relembre-se que embora estes animais não saiam para passear ou não possam brincar consigo, tal como outros animais de estimação também requerem atenção e cuidados para crescerem saudáveis.

quinta-feira, 10 de julho de 2014

Dentes dos pets devem ser escovados diariamente


Além do carinho de sempre, do banho e das brincadeiras, os animais de estimação precisam de uma série de cuidados, entre eles escovação diária dos dentes. Os principais problemas odontológicos que os pets podem apresentar são periodontite, retenção dos dentes decíduos (dentes de leite), diminuição do esmalte, fraturas dentárias, má oclusões e fraturas ósseas.

O médico veterinário e docente da Universidade Norte do Paraná (Unopar), Bernardo Kemper, destaca que a doença periodontal acomete principalmente os cães e é causada pelo acúmulo de restos de comida, formando a placa bacteriana e o tártaro. “Se não for tratada precocemente pode levar a perda do dente”, completa.

Já nos gatos o problema mais comum é a gengivite, que pode ocasionar falta de apetite, salivação excessiva, dificuldade em beber água e perda de peso.

Os pets devem ser acostumados à escovação enquanto ainda são filhotes. Quanto mais cedo forem condicionados ao procedimento, não vão reconhecê-lo como algo ruim. “Os proprietários escovam seus próprios dentes todos os dias e esquecem dos seus animais. A escovação ajuda a diminuir as chances do seu peludo se tornar agressivo e fora do controle sempre que for examinado, contido, ou manipulado”, complementa Kemper.

Com a evolução do mercado pet, já podem ser encontrados produtos específicos para a higiene bucal dos animais, como escova, pasta e enxaguante bucal.  O procedimento deve ser realizado, ao menos, a cada dois dias. No entanto, a indicação é que seja diário.

A primeira dica é escolher um ambiente calmo e um horário tranquilo para que o seu bichinho não fique irritado ou distraído. É preciso ter paciência, deixe que o pet se acostume com a escovação. Aproveite este momento para dar carinho.

A escovação deve ser iniciada por uma massagem na gengiva e posteriormente nos dentes da frente. Após alguns dias, uma dedeira de plástico deve ser introduzida.  “Sempre que terminar a escovação, dê um pouquinho de água e carinho. Mantenha este esquema até o seu bichinho de estimação comece a aceitar a escovação com naturalidade. Faça movimentos lentos e circulares. Certifique-se de massagear a linha da gengiva, além da parede dos dentes. Não o force se ele não quiser ser escovado, deixe para outro momento”, explica Bernardo Kemper.

Alimentos moles (como pães) devem ser evitados, já que eles fixam mais facilmente nos dentes e facilitam o acúmulo de bactérias e o desenvolvimento de doenças. Comida caseira e rações úmidas e enlatadas também aderem com maior facilidade aos dentes. A opção mais saudável é ração seca e dura.

O que fazer se o pet não aceitar a escovação? Após a insistência e vários agrados, ofereça brinquedos de morder, ossinhos artificiais e biscoitos para cães. Estes petiscos auxiliam na remoção mecânica do tártaro.

Texto: Renata Santos - Londrix Comunicação

terça-feira, 8 de julho de 2014

Prefeitura planeja dar descontos no IPTU para quem adotar animais


Iniciativa poderá ser implementada na cidade de Araquari (SC).

Uma iniciativa vinda de uma pequena cidade no interior do estado de Santa Catarina pode acabar se transformando em um grande exemplo para as metrópoles que sofrem com os problemas dos cães e outros animais que são abandonados. Afinal de contas, as cidades também gastam por causa dos animais sem donos, como verbas para ONGS, limpeza das ruas, recolhimento de animais mortos das estradas, etc.

A Prefeitura de Araquari, localizada no estado de Santa Catarina, possui um projeto que poderá conceder descontos no IPTU pagos pelas famílias para as pessoas que adotem animais de estimação. O projeto de lei já foi aprovado na câmara de vereadores e aguarda apenas alguns ajustes que precisam ser feitos pela prefeitura para começar a dar o desconto.

Desconto para adoção

O principal objetivo do projeto é justamente tentar reduzir um pouco a população de animais abandonados na cidade, que é considerada bastante alta. O projeto foi de autoria da vereadora Denise de Almeida.

Segundo a vereadora, filiada ao PMDB, o projeto vai funcionar de uma maneira simples. Todos os animais de rua passarão a ser recolhidos por um abrigo provisório da prefeitura. Neste local os animais serão cadastrados e serão colocados para adoção. A pessoa que for detentora de propriedades na cidade e que adorar um destes animais terá um desconto no IPTU, que pode ser de 25% ou de 50%.

Segundo a câmara de vereadores, a prefeitura ainda continuará disponibilizando verbas para proteção aos animais, mas afirma que o dinheiro tende a diminuir na medida que a população de animais nas ruas também forem caindo com o tempo. Os descontos não afetarão drasticamente os cofres públicos.

O projeto prevê ainda que a prefeitura será a responsável pela castração de todos os animais que forem recolhidos na rua. A fiscalização do processo de adoção será de responsabilidade da própria prefeitura, que vai vigiar para evitar que as pessoas adotem os animais apenas para terem o desconto e depois volte a colocar ele nas ruas.

Atualização

O projeto já foi sancionado e está sendo colocado em prática pela prefeitura da cidade. Todos os animais encontrados nas ruas estão sendo levados e cadastrados na Fundação Municipal do Meio Ambiente (Fundema). No local eles recebem uma placa de metal com identificação além de passarem pelo processo de esterilização.

Os moradores que desejarem adotar um animal de rua devem se dirigir até o setor de Tributação da Prefeitura para preencher um cadastro e assim garantir o seu desconto no IPTU. Vale lembrar que neste momento os donos assumem o compromisso de cuidar do animal e se coloca à disposição da fiscalização da prefeitura.

segunda-feira, 7 de julho de 2014

Qual é a diferença entre tartaruga, jabuti e cágado?


São diferenças que se manifestam principalmente no hábitat - aquático ou terrestre - e em características morfológicas (relacionadas ao formato do corpo) presentes nos cascos, nas patas e nos pescoços. Algumas dessas diferenças são tão sutis que costumam causar confusões - há, inclusive, exemplos em que o nome popular não bate com a definição científica. "É o caso da tartaruga-do-amazonas, que, morfologicamente, trata-se de um cágado, mas é chamada de tartaruga", afirma o biólogo Flávio Molina, da Fundação Zoológico de São Paulo. "Na região Norte, aliás, o termo tartaruga é aplicado apenas para essa espécie, uma vez que cada uma das outras espécies locais tem seu próprio nome, como tracajá, pitiú e iaçá", diz Flávio. Nomes regionais à parte, jabutis, cágados e tartarugas pertencem à ordem dos quelônios, que surgiu no período Triássico, entre 230 e 195 milhões de anos atrás. Desde então, os animais dessa ordem não sofreram grandes mudanças e continuam tendo como principal característica a presença do casco. Existem cerca de 260 espécies de quelônios no planeta.

Tartaruga

Assim são chamados genericamente todos os quelônios não classificados como cágados ou jabutis. As tartarugas podem ser tanto marinhas como de água doce. Elas têm o casco mais alto que o dos cágados. Outra diferença importante é que as tartarugas não dobram o pescoço para o lado ao recolhê-lo para dentro do casco, como fazem os cágados.

Jabuti

Água não é com ele. O jabuti é o único entre esses três tipos de quelônio que vive exclusivamente na terra. Ele também pode ser facilmente identificado pelo casco alto e pelas patas traseiras em formato cilíndrico, que lembram as de um elefante.

Cágado

Distingue-se do jabuti por ser um quelônio de água doce e não terrestre. Já as diferenças em relação às tartarugas são sutis. Os cágados possuem casco mais achatado e têm o pescoço mais longo.

sexta-feira, 4 de julho de 2014

Pássaro Calopsita: 8 coisas que deve saber antes de comprar um


A Calopsita (Nymphicus hollandicus) é uma ave considerada doméstica pela legislação ambiental brasileira, ou seja, diversos processos de evolução zootécnica e manejo fizeram com que esse pássaro adquirisse características que o tornaram dependente do homem.

Essa incrível ave vem conquistando cada vez mais espaço na vida de diversas pessoas, graças à sua docilidade e afabilidade. Calopsitas apegam-se muito aos seus donos e são extremamente interativas, divertidas e, em condições normais, sempre alegres e simpáticas. No geral, convivem bem com outras espécies e são facilmente adaptáveis, desde que possuam seu espaço e todas as suas necessidades saciadas.

Optar por ter um pet é uma decisão bastante séria, pois o responsável deve se comprometer com todas as exigências para uma vida saudável do animal. Então, antes de decidir se deve ou não ter uma Calopsita, avalie tudo o que precisa saber sobre ela.

 Principais Características

.::. Nome: Calopsita (Nymphicus hollandicus).

.::. Família: Cacatuidae.

.::. Origem: Austrália.

.::. Altura: 30cm.

.::. Peso: de 85 a 120 gramas.

.::. Maturidade sexual: a partir dos 12 meses.

.::. Período de reprodução: o ano inteiro, com 4 a 7 ovos por postura e 17 a 22 dias de incubação.

.::. Expectativa de vida: pode chegar aos 25 anos.


1. Algumas questões essenciais para ter uma Calopsita
Tenha certeza de que se comprometerá com um novo pet.

.::. As calopsitas podem viver até 25 anos. Você está preparado para isso?

.::. Você viaja com frequência ou passa muito tempo fora de casa?

.::. Existem amigos ou familiares que podem cuidar de sua ave, em caso de emergência?

.::. Você tem outros pets? Como será essa convivência?

.::. Você está disposto a arcar com todos os gastos necessários, como alimentação, instalações e consultas veterinárias?


2. Comportamento das calopsitas
Essas aves são inteligentes, dóceis e adoram interagir com seus donos.

As Calopsitas são pássaros muito ativos, brincalhões, inteligentes e sentem a necessidade de interagir com seus donos, fora ou dentro de suas instalações. É fundamental que elas recebam toda a atenção necessária ou, caso contrário, podem apresentar comportamento agressivo. Essas aves fazem, por natureza, bastante barulho. Quando domesticadas, podem ser mais quietas.

Ao contrário do que fazemos com cães e gatos, não podemos impedir uma calopsita de procriar, pois ela sente necessidade de se relacionar sexualmente, apesar de que, depois de mansas, esse tornar-se um processo mais raro. Em muitos casos, pode até mesmo fazer a postura de ovos sem a presença de um parceiro. De qualquer forma, o ideal é que ela possua um companheiro para que não cobre atenção excessiva dos humanos e não sofra automutilação. Como ela é quem escolhe o parceiro, é importante dar opções e ter algumas Calopsitas juntas até que a escolha seja feita (aí é importante separá-las para evitar brigas).

A personalidade dessa espécie não possui um padrão exato. Justamente por isso, você não deve criar determinada expectativa em relação ao comportamento dela: enquanto umas são ativas e brincalhonas, outras podem ser quietas e tranquilas. O ideal é interagir sempre com sua Calopsita.


3. Calopsitas e crianças
Uma criança pode manusear a ave de maneira errada e assustá-la.

Se você possui uma criança pequena em casa, adquirir uma Calopsita não é a melhor opção. Ainda que sejam pássaros dóceis, podem apresentar comportamento defensivo se manuseados bruscamente. Se uma criança interagir com essa ave de maneira inadequada, poderá acarretar acidentes. Sendo assim, é melhor que opte por outra espécie de animal doméstico.


4. Adaptação da Calopsita
Dê um tempo para que o novo morador da casa se acostume com o ambiente.

.::. Chegar a um novo ambiente pode ser uma experiência difícil para uma Calopsita. Tenha bastante paciência e evite, a qualquer custo, a ansiedade de querer apressar a adaptação de seu novo pet.

.::. Ela ficará estressada e não se alimentará direito nos primeiros dias. Deixe-a tranquila.

.::. Não fique pegando sua ave a todo instante. Sabemos que a interação com um novo pet é tentadora, mas evite exageros.

.::. Deixe sua gaiola sempre abastecida com alimento e água.

.::. Mantenha as instalações do seu pet longe de barulhos e outros pets. A Calopsita ficará assustada muito facilmente.

.::. Se tiver uma ave com asas cortadas, muito cuidado ao colocá-la em locais altos.

.::. Caso decida ter mais de uma Calopsita, apresente-as o mais cedo possível: quanto mais tempo uma ave passa sem companhia, mais ela se apegará ao dono.


5. Instalação das calopsitas
Cuidado com gaiolas que possuem espaçamento grande entre as grades.

 Encontrar uma instalação para sua Calopsita é uma tarefa bem fácil, apenas precisa seguir algumas dicas fundamentais:

.::. jamais opte por uma gaiola para pássaro grande, pois os espaçamentos da grade são grandes e sua Calopsita poderá se machucar;

.::. a instalação deve ter espaço o suficiente para que o pássaro abra as asas tranquilamente. De preferência, o local deve possuir duas vezes a medida da ave com asas abertas;

.::. o ideal é que a gaiola possua saídas laterais para que o pet possa passear sempre que quiser;

.::. você deve decidir entre a presença ou não da grade de chão: sem a grade, a ave tem um contato melhor com o chão para andar; com a grade, ela não entra em contato com suas fezes. O importante é que, caso opte pela grade, ela não tenha grandes espaços entre as barradas (malha grande) para que sua Calopsita não prenda as perninhas e se machuque.


6. A alimentação das calopsitas
Forneça apenas sementes e rações adequadas à sua Calopsita.

Os comedouros e bebedouros (fômites) utilizados para alimentar sua ave não devem ser feitos de plástico, pois são leves e as Calopsitas podem roê-los. Opte sempre por vasilhas de alumínio, vidro, porcelana ou barro envernizado. Esses materiais são mais pesados e evitam que os potes virem.

É ideal que os potes de água e alimento fiquem no chão da gaiola, para que sua Calopsita tenha que descer de seu poleiro para buscar alimento. O grande propósito disso é estimular a ave a fazer um pouco de exercício físico.

A alimentação ideal das Calopsitas é composta de diferentes sementes (como painço, girassol, linhaça etc.) e ração especial para aves. Jamais deixe que sua ave ingira abacate, alface, cafeína, chocolate, qualquer gordura, sal, sementes de frutas, folhas de batata, feijão e bebidas alcoólicas. Lembre-se: em muitas casas, a Calopsita fica solta e pode encontrar alimentos proibidos.  Uma dieta balanceada é fundamental e alguns autores recomendam algo como:

20% de alpiste, 50% painço, 15% arroz c/ casca, 10% aveia, 5% girassol, diariamente;

frutas, legumes e verduras como espinafre, chicória, almeirão, couve bem lavados, milho verde (principalmente quando houver filhotes), farinha de ostra, para ajudar na digestão e como fonte de cálcio, e osso de ciba.

Antes de decidir qual dieta fornecer ao seu novo pássaro, leve-o a um veterinário especializado em aves e pergunte tudo o que é ou não permitido. Não esqueça que consultas veterinárias são essenciais para a saúde de seu animal.


7. Cuidados extras
Preste atenção em tudo que coloca a vida de seu pássaro em perigo.

.::. Muito cuidado com produtos que possam prejudicar sua Calopsita, como cigarro, perfume, purificador de ar, vela acesa, entre outros.

.::. Apenas deixe sua ave solta sob supervisão de alguém responsável.

.::. Caso ela fique solta pela casa, coloque grades de segurança nas janelas e tenha muito cuidado com ventilador de teto.

.::. Ainda que possua outros animais de estimação dóceis, fique sempre de olho na interação.

.::. Para transportar sua ave, o ideal é que tenha uma caixa de transporte especial para a situação.

.::. Coloque sempre brinquedos especiais para aves nas instalações de sua Calopsita para que ela fique ocupada e aprenda a se divertir também sozinha.


8. Como pegar sua Calopsita
Cuidado ao manusear sua ave, pois ela poderá se machucar e tomar atitudes defensivas.

Algumas dicas:

.::. Filhotes: jamais dirija sua mão espalmada para a Calopsita, pois ela poderá se defender. Para pegar um filhote, o ideal é que sua mão fique em forma de concha, sem apertá-lo;

.::. Calopsita adulta mansa:  essa é a mais simples, pois basta estender o seu dedo para que ela agarre como se ele fosse um galho;

.::. Calopsita adulta arisca: as que não foram domesticadas podem apresentar um comportamento bastante arisco, dando verdadeiras bicadas em quem tentar segurá-las. Com a palma da mão sobre o dorso da Calopsita, com o dedo indicador e médio um a cada lado do pescoço da ave, não deixando com que se movimente e bique a mão do indivíduo, é possível pegá-la. O dedo anelar, o dedo mínimo, o polegar e o dedão abraçam o corpo da ave. Pode-se utilizar de uma gaze pro animal morder e promover mais segurança a quem for manuseá-la.

quinta-feira, 3 de julho de 2014

Seu gato ronrona e você não sabe o motivo? Veja porque os gatos ronronam e como interpretar essa linguagem felina


Quem gosta de gatos tem um cuidado todo especial com eles, e qualquer sinal diferente que o pet mostre causa muita preocupação em seu dono. Um sinal muito comum nos gatos, mas que deixa seus donos preocupados por não saberem ao certo o que significa, é o ronronar. Algumas pessoas acreditam no mito de que os bichanos que ronronam têm asma. Isso fez com que muitos “doassem” os seus animais com medo de adquirir tal doença. Mas por que gatos ronronam? O que significa, como interpretar?

Uma pessoa que tem um gato em casa sabe o quanto é bom e gostoso ouvir o ronronado do bichano. Durante esse ruído, é possível detectar a tranquilidade sonora e aconchegante, mais parecido com uma música de ninar (que para eles significa exatamente isso). Mas o ronronado não significa apenas paz e relaxamento. Muitos gatos ronronam para expressar outros sentimentos e mensagens, como dor e solidão.

Por que gatos ronronam?
O motorzinho que escutamos e sentimos quando os gatos ronronam nada mais é do que a vibração do seu sistema circulatório.

Segundo especialistas, uma das hipóteses para os gatos ronronarem é  por causa de uma vibração no seu sistema circulatório. Isso ocorre com mais intensidade em uma veia bem larga que os bichanos possuem na região peitoral. Então, quando os músculos que estão em torno desse vaso se contraem, as vibrações intensificam-se pelo diafragma. É exatamente por isso que o peito do seu gato parece mais com um “motorzinho”. Outras hipóteses são: vibração das falsas cordas vocais quando inspiram e expiram, ressonância direta dos pulmões e impulsos rítmicos produzidos na laringe.

Essas vibrações podem também ser transmitidas pela traqueia até saírem pela cavidade sinusoidal (nos seios da face, mais perto do nariz) em forma de ronronar. Esse “barulhinho” é bem parecido também com um mantra que possui apenas uma consoante: “Rrrrr”.

Além dos gatos, outros felinos também ronronam, como o lince e a jaguatirica. Porém isso não acontece com os felinos de grande porte, como os leões e os tigres. O fato dos gatos ronronarem está ligado também ao seu estado emocional, só não é possível saber se este comportamento está ligado à ansiedade, à alegria, ao medo ou a outras experiências desagradáveis. Eles também ronronam muito quando estão perto de outros gatos ou, no caso de filhotes, quando estão perto da mãe.

O ronronar do gato aparece quando ele puxa o ar para dentro, bem diferente do rugido que acontece quando o ar é expulso do corpo com bastante força. Um gato doméstico ronrona com uma frequência entre 22,4 a 30,2 hertz e esse ronronar pode ser ouvido apenas a curta distância em um som audível de timbre grave.

O que significa o ronronado do gato?
Há controvérsias sobre o verdadeiro significado, mas é basicamente uma maneira do felino comunicar-se com o seu dono.

Os gatos podem ronronar em diversas situações e por isso também é importante saber interpretar esse ronronado para entender o que o felino está querendo te dizer.

Eles podem ronronar quando estão calmos e satisfeitos com alguma coisa, mas também pode ser em situações de aflição e dor. Há, ainda, aquele ronronado que acontece na presença de outros gatos ou até da mãe.

De forma geral, os gatos ronronam quando querem se comunicar. É um instinto de sobrevivência para dizer que estão sentindo ou querendo alguma coisa.

Durante uma pesquisa realizada pelo médico veterinário e também autor do livro “The Cat’s Mind”, Bruce Floge pôde descobrir que o ronronado dos gatos é uma forma de comunicação, assim como o latido e o rosnado são para os cachorros.

Segundo ele, quando filhote, o gato se comunica com a sua mãe, durante a amamentação, através do ronronado. Afinal, é impossível que o gatinho se alimente e mie ao mesmo tempo.

Como interpretar o ronronado?
Para saber o motivo do ronronado do gato, é preciso avaliar diversos detalhes de seu comportamento.

Quando os gatos são mais velhos, o som indica prazer e conforto e, em alguns casos, também indicam que eles estão assustados, estressados ou doentes. Quando eles estão prestes a morrer, é comum ronronarem.

Quando estão em grupo, os gatos que passam por uma situação de estresse começam a ronronar como uma forma de confortar um ao outro, parecendo com os humanos que cantam para seus filhos antes de dormir.

Já os gatos assustados e solitários podem ronronar como forma de demonstrar que não estão mal-intencionados e não oferecem risco aos demais, desejando assim, se aproximar para brincar ou interagir com os outros bichanos.

A forma de ronronar pode variar muito, principalmente porque está relacionada ao temperamento de cada gato, individualmente. É mais comum um gato ronronar quando está plenamente satisfeito, manifestando uma satisfação máxima. Existem gatos que fazem barulho e outros que só conseguimos saber que estão ronronando se sentirmos a sua respiração.

Sabendo que o seu gato ronrona ao receber carinho, como uma forma de demonstrar estar gostando, aproveite e faça mais carinhos em seu bichano. Se ele ronronar, você saberá o quanto ele gosta de você e porque está ronronando.

quarta-feira, 2 de julho de 2014

AirBnBicho pode ser a solução para viajantes e seus animaizinhos.


Viajar é tudo bom, certo? Bichos também, não? Pois é, ambas as coisas são praticamente essenciais para uma vida feliz. Mas e quando você viaja, quem cuida do seu cãozinho? E o seu gato? Seu papagaio?

Você pode optar por um hotel para animais de estimação, mas isso vai custar alguns prazeres de viagem a menos. O serviço é caro! Tem ainda a opção daquela sua tia-avó que adora bichinhos, mas que já tem muitos deles e mora lá no interior. Mas se você mora sozinho na cidade grande, longe da tia-avó e prefere economizar com a hospedagem do seu pet para poder curtir melhor a viagem, seus problemas acabaram.

De uma necessidade, nasceu o AirBnBicho! A plataforma inicialmente foi criada pelo Rodolfo quando, cansado de não poder mais ter cachorro depois que mudou para um apartamento, descobriu que o Marcelo, pai da bisteca, iria viajar e não tinha com quem deixá-la. Plim! Idéia perfeita! Eles se juntaram à Lorena e à Natacha e criaram o AirBnBicho, um serviço onde pessoas oferecerem estadia pros bichinhos de quem precisa viajar de vez em quando e não pode levar o seu amiguinho. Tudo sempre de graça!

Inicialmente o serviço tem base em um Tumblr, mas já soubemos que desenvolvedores trabalham em um novo site, com funcionalidades de mapa, exibição de perfis e outras ferramentas. Enquanto o novo site não fica pronto, o pessoal precisa de novos lares cadastrados para movimentar a plataforma. Então se você ama bichos, tem carinho e espaço em casa, e quer participar dessa rede, mande um email para airbnbicho@gmail.com e ofereça sua casa.

terça-feira, 1 de julho de 2014

Cães: conheça as raças de pets originárias do Brasil


Fila brasileiro, terrier brasileiro e rastreador brasileiro são os pets com a cara da Copa do Mundo.

Enquanto o nosso País e o resto do mundo voltam as atenções para o universo do futebol, em função da realização da edição de 2014 da Copa do Mundo, no Brasil, um grupo especial de cachorros também pode se orgulhar por ‘sediar’ o maior evento do esporte mundial, ganhando espaço entre os pets caninos de outros países que, com frequência, vencem dos cães ‘brazucas’ no quesito de preferência.

Para entrar no clima da Copa junto aos animais, preparamos uma lista especial com três das raças de cães originárias do nosso País (e reconhecidas oficialmente pela FCI – Federação Cinelogica Internacional), detalhando algumas de suas principais características para que você decida se alguma delas estará escalada na sua seleção pet:

Fila brasileiro: embora tenha sido criado no Brasil, o fila brasileiro é resultado da mistura entre raças como mastiff inglês, dogo, blodhound e buldogue, originárias de outros países. Segundo estudos sobre o desenvolvimento da raça, ela foi desenvolvida em uma época passada para atuar como uma espécie de guardiã, caçando índios e escravos fugitivos e protegendo rebanhos de outros animais.

Terrier brasileiro: popularmente conhecido como fox paulistinha, o terrier brasileiro foi desenvolvido a partir do cruzamento de raças como jack russel terrier (que mistura as raças fox terrier, beagle e buldogue) com cães brasileiros, sendo que o seu principal uso na época em que surgiu era para a caça de raposas e pequenos roedores. Enquanto uma versão sobre o aparecimento deste cão diz que as raças estrangeiras usadas no seu desenvolvimento vieram para o País em navios de portugueses, há outra que afirma que estes animais vieram para cá trazidos por brasileiros que estudavam em outros países.

Rastreador brasileiro: reconhecida pela FCI em 1967, a raça (também conhecida como rastejador brasileiro ou pantaneiro) foi considerada extinta algum tempo depois – e, embora atualmente a sua extinção seja realmente temida, até hoje é possível encontrar alguns cães em diferentes áreas rurais do País. Criada para ajudar as pessoas na caça de animais como onças e porcos do mato, o Rastreador Brasileiro é dono de uma pelagem clara, olfato aguçado e uma grande capacidade vocal, produzindo latidos altos e notáveis.