segunda-feira, 28 de setembro de 2020

Continental Shopping promove campanha "Adote um Pet, Adote um Amigo"

 



Cães e gatos da ONG AVAMA estarão no shopping em busca de um novo lar

O Continental Shopping, em parceria com a ONG AVAMA – Ação Pró Vida Animal e Meio Ambiente retoma a campanha “Adote um Pet, Adote um Amigo” em formato presencial, no período das 12h às 18h. Desde o início da pandemia o empreendimento tem promovido as adoções de forma virtual por meio de suas redes sociais.
Para evitar aglomerações e garantir a segurança de todos, haverá distribuição de senhas para os interessados em participar do processo de adoção. As senhas podem ser retiradas no local.

Os candidatos a tutores de um novo melhor amigo, devem ter 18 anos ou mais, apresentar documento com foto, cópia do comprovante de residência atual, responder a um questionário, passar por uma breve entrevista e se for aprovado preencher um Termo de Adoção Responsável, passando a assumir todos os cuidados necessários para o bem estar e saúde do animal. A adoção é gratuita.

Serviço
“Adote um Pet, Adote um Amigo” – Continental Shopping
Horário: Aos Sábados e Domingos,  das 12h às 18h
Local: Piso Boulevard
Endereço: Avenida Leão Machado, 100 – Jaguaré – São Paulo – SP
Mais informações: (11) 4040-4981 – www.continentalshopping.com.br

quinta-feira, 24 de setembro de 2020

Com participação surpresa de Ana Hickmann, Instituto Magnus entrega cinco filhotes para socialização


 
O Instituto Magnus – iniciativa sem fins lucrativos, especializada no treinamento de cão-guia gerido pela Adimax, uma das maiores fabricantes de alimentos para cães e gatos do Brasil – entregou cinco filhotes para famílias socializadoras, com a presença surpresa da apresentadora Ana Hickmann.

Os filhotes de labrador Xaile, Xenon, Xavier, Xarlote e Xênia vão ficar sob a tutela das famílias cerca de um ano. Elas têm agora o compromisso de expor os cães a diversas situações, como andar em transporte coletivo, passear em espaços públicos, conviver com outros animais e pessoas, entre outras atividades.

“Esta etapa é fundamental para a formação do cão-guia, pois somente convivendo com a família em sociedade é que ele aprende a se comportar em determinadas situações. Estamos sempre em busca dessas famílias para a continuidade do nosso trabalho e destacamos o quanto isso é para uma boa causa, pois quem contribui para este processo, está ajudando as pessoas com deficiência visual a terem mais confiança e autonomia em sua rotina”, declara Thiago Pereira, gerente geral do Instituto Magnus.

Grande surpresa para as famílias presentes, Ana Hickmann, que já socializou a Kira, cão de assistência para cadeirante, e atualmente socializa Itália, enfatizou a importância do trabalho dos voluntários “Sem a família socializadora não tem cão-guia, não tem cão de assistência, e precisamos cada vez mais das pessoas que têm disposição, têm um pouco mais de tempo e amor para dar. Primeiro você recebe amor desses bichinhos, depois você compartilha tudo o que vive durante esse um ano com alguém que não conhece, mas que você pode fazer uma grande diferença na vida dela”.

Além de ensinar o que esse filhote precisa saber para sua futura função, a família colabora com uma mudança social, ensinando a todos que cruzam seu caminho sobre a causa. O processo todo de treinamento dura cerca de 18 meses, até que o animal possa ser entregue para a pessoa com deficiência visual que, por fim, participa da última etapa de treinamento para se adaptar ao novo companheiro.

É válido destacar também que, no período de socialização, todos os custos com o animal, desde alimentação, medicamentos, acompanhamento veterinário e da equipe técnica, são de responsabilidade do Instituto Magnus.

Como se tornar uma família socializadora?

Atualmente algumas cidades da região metropolitana de Sorocaba (RMS) fazem parte da área de cobertura de famílias socializadoras. Como é necessário realizar o acompanhamento dos filhotes, o Instituto delimita a região de atuação para as cidades de Salto de Pirapora, Sorocaba, Votorantim, Itu e Araçoiaba da Serra.

Os interessados podem tirar todas as dúvidas e se inscrever pelo site do Instituto: www.institutomagnus.org.

Sobre o Instituto Magnus

Localizado em Salto de Pirapora (SP), o Instituto Magnus, gerido pela fabricante de alimentos para cães e gatos Adimax, é uma iniciativa sem fins lucrativos especializada no treinamento de futuros cães-guia e que oferece gratuitamente assistência às pessoas com deficiência visual. A sede possui uma área de 15 mil m², canil para 48 cães, maternidade canina, hotel para hospedagem dos usuários durante sua adaptação e amplo espaço para o treinamento desses animais.

terça-feira, 22 de setembro de 2020

Primavera exige cuidados extras com os pets


 
Médicos-veterinários do CRMV-SP alertam sobre o aparecimento de insetos e parasitas, além dos perigos da ingestão de plantas tóxicas

Sem o frio do inverno que pode causar problemas respiratórios agudos ou, ainda, o sol e calor escaldante do verão, a primavera, que tem início dia 22 de setembro, é considerada a estação mais confortável para os pets. Apesar disso, é preciso ter alguns cuidados extras com a saúde e o bem-estar dos animais de estimação e atenção ao levá-los para passeios.

De acordo com o médico-veterinário Otavio Verlengia, da Comissão Técnica de Clínicos de Pequenos Animais do Conselho Regional de Medicina Veterinária do Estado de São Paulo (CRMV-SP), com o aumento da temperatura, “os animais podem começar a pegar mais parasitas, como carrapatos e pulgas”, que têm seus metabolismos acelerados e se proliferam pelas áreas gramadas.

Verlengia enfatiza que os tutores precisam ter cuidados durante os passeis para que os pets também não sejam alvo de formigas ou abelhas, “o que normalmente causa alergias preocupantes nos pets”.

Alergias também podem ser causadas pelo pólen, ocasionando espirros e o desenvolvimento de rinites. Integrante da Comissão de Bem-estar Animal do CRMV-SP, a médica-veterinária Rosângela Gebara esclarece que, apesar desses casos serem raros no Brasil, é importante procurar um médico-veterinário caso haja alteração no comportamento do pet após passeios.

Risco de intoxicação


As plantas e flores ainda podem representar outro perigo aos animais de estimação. De acordo com o médico-veterinário Otávio Verlengia, a ingestão de algumas delas pelos pets pode desencadear problemas graves.
As espécies mais comuns em parques e jardins na estação e podem ser perigosas se ingeridas são a azaleia, o bico-de-papagaio, a acomigo-ninguém-pode, o crisântemo, a dama da noite, e o lírio. “Os animais gostam da florada, mas a ingestão das flores é um perigo para eles e pode causar intoxicação”, alerta.

Confira alguns cuidados especiais durante a Primavera

- Tenha atenção às temperaturas: a partir dos 25oC, o chão pode queimar as patinhas dos pets;

- Cuide do peso, da alimentação, e principalmente da hidratação. Esta é uma boa estação para exercitar os pets;

- Verifique se a vacinação está em dia, pois as condições meteorológicas da estação podem levar ao aumento de casos de leptospirose;

- Não frequente espaços em que a vegetação esteja com mais de 10 cm de altura;

- Não deixe plantas tóxicas ao alcance dos pets;

- Mantenha rígido controle dos insetos e parasitas usando produtos repelentes e parasiticidas sistêmicos (orais ou transdérmicos), com critério e sob supervisão médica-veterinária;

- Procure manter os animais em ambientes frescos, arejados, sem de uso de desinfetantes concentrados e perfumados;

- Busque sempre orientação de manejo de seu animal com seu médico-veterinário e busque o profissional sempre que o pet apresentar alterações de saúde ou de comportamento.

Sobre o CRMV-SP

O CRMV-SP tem como missão promover a Medicina Veterinária e a Zootecnia, por meio da orientação, normatização e fiscalização do exercício profissional em prol da saúde pública, animal e ambiental, zelando pela ética. É o órgão de fiscalização do exercício profissional dos médicos-veterinários e zootecnistas do estado de São Paulo, com quase 42 mil profissionais ativos. Além disso, assessora os governos da União, estados e municípios nos assuntos relacionados com as profissões por ele representadas.


sexta-feira, 18 de setembro de 2020

Pensando em ter um aquário? Confira algumas dicas


 
De acordo com especialista é importante optar por animais cultivados em fazendas e criadouros, objetivando sempre a sustentabilidade da espécie e do meio ambiente.

Pequenos, coloridos e charmosos, os peixes ocupam a 4º posição no ranking de animais de estimação preferidos pelos brasileiros, segundo a Abinpet (Associação Brasileira da Indústria de Produtos). Mas, como qualquer outro pet, precisam de atenção e cuidados. De acordo com a bióloga Marília Palhares, do Aquário de Ubatuba, é importante optar por animais cultivados em fazendas e criadouros, "objetivando sempre a sustentabilidade da espécie e do meio ambiente".

Para que não haja dúvidas na hora de escolher os moradores do seu aquário, Marília preparou um tutorial básico sobre o assunto. Confira!

ESPÉCIES DE ÁGUA DOCE.

Molinésia Velifera: originário do México, eles são comuns em aquários devido sua variedade de cores e seu porte pequeno. Podem chegar até 11cm no caso das gêmeas. Apresentam um comportamento pacifico e comunitário. Se alimenta de outros animais, como crustáceos e vegetais. Por ser um peixe de água alcalina o pH (Potencial Hidrogeniônico) do seu aquário deve ficar entre 7.2 a 8.

Bettas: são os preferidos das crianças devido a sua coloração e exuberantes nadadeiras. Ideais para aquários pequenos, os machos são agressivos e por isso devem ficar sozinhos. Já as fêmeas da mesma espécie a relação é harmônica. Sugere-se aquário de 20l (litros) a 30l.

Tetra neon: adora viver em cardume, são coloridos e simples de cuidar. A espécie é comum em rios tropicais da América do Sul e são amplamente cultivados em fazendas. O recomendável é que o pH da água fique de 6 a 7 e em uma quantidade de 5L a 10L por indivíduo. Eles são peixes onívoro e aceitam com facilidade alimentação seca.

ESPÉCIES DE ÁGUA SALGADA.

Peixe Palhaço: são os mais desejados para os aquaristas amadores de água salgada. São encontrados nas regiões recifais ao longo da costa da Austrália e sudeste da Ásia. Com exceções, o palhaço são fáceis de cuidar mas podem ser agressivos e não se darem bem com outras espécies. São onívoros e alimentam-se tanto de outros animais quanto plantas. O indicado é que o pH da água seja de 8 a 8.6.

Quando jovens suas glândulas sexuais são capazes de produzir tanto óvulos quanto espermatozoides e ao atingirem o estágio de pré-adultos, tornam-se machos sexualmente ativos. Eles podem viver cerca de 16 anos em cativeiro.

Wrasses: são peixes de movimento rápido e de muita energia. Comem pequenos crustáceos, moluscos, outros peixes menores, algas e pequenos animais marinhos. A espécie vive bem na água de pH entre 8 a 9.

PRIMEIRO AQUÁRIO.

1- Planeje seu aquário com peixes de mesmo pH, temperatura, nível de agressividade e tamanho próximo.

2- Existem duas classificações que distinguem a maioria dos peixes e seus ambientes: de água doce e os marinhos. A divisão é feita com base no pH da água. Espécies marinhas vivem em ambientes mais alcalinos, entre 8,1 e 8,5. Já os peixes de água doce suportam maior acidez, vivendo em aquários com pH entre 5 e 9.

3- Substrato: é determinante e influenciará no Ph da água.

4- Iluminação: é necessário adequar a iluminação em níveis de crescimento bacteriano e bem estar do animal, buscado reproduzir ao máximo seu habitat natural.

5- Controle de temperatura: monitorar e manter a temperatura constante, tentando ao máximo reproduzir o habita natural da espécie.

6- Movimentação da água: uma simples bomba de circulação ou um pequeno filtro são suficientes para a reprodução do ecossistema escolhido em seu aquário.

7- Sistema de filtragem: por ser um sistema fechado, tudo que se coloca dentro lá permanece. Excesso de alimentação, fezes e animais mortos entrarão em decomposição. A filtragem mecânica ou química é fundamental para o equilíbrio deste ecossistema!

quinta-feira, 17 de setembro de 2020

Pesquisa Radar Pet: Brasil conta com a segunda maior população pet do mundo


 
Levantamento realizado pelo Sindan mapeou a penetração de cães e gatos nos domicílios brasileiros, as raças favoritas e os principais hábitos de cuidado e consumo desses pets.

A Comissão de Animais de Companhia (COMAC) do Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para a Saúde Animal (Sindan) apresentou nesta quinta-feira (17/9), em coletiva de imprensa virtual, os principais resultados do Radar Pet 2020. Realizada em parceria como o Instituto H2R, a pesquisa apresenta um panorama completo da penetração de cães e gatos nos lares brasileiros, o perfil dos tutores, lista as raças favoritas e os principais hábitos de cuidado e consumo dos animais de estimação.

De acordo com o levantamento, mais de 37 milhões de domicílios no Brasil contam com algum pet, na esmagadora maioria cães ou gatos - são mais de 54 milhões de cachorros e quase 30 milhões de gatos, das mais variadas raças. Ou seja, em território brasileiro, existem aproximadamente de 84 milhões de animais de companhia. O Brasil só perde para os Estados Unidos que conta com mais de 135 milhões de pets.

Através de pesquisas quantitativas e qualitativas com mais de 3.500 brasileiros de todas as idades, gêneros e classes sociais, o Radar Pet 2020 traçou o perfil desses tutores e identificou as grandes tendências em produtos e serviços para os animais domésticos.

"Mais do que simples estatísticas, os dados obtidos pelo Radar Pet mostram os hábitos de consumo dos tutores e seus pets. Trata-se de um segmento em franco crescimento no Brasil, mas ainda aquém do observado nos países desenvolvidos", afirma Leonardo Brandão, coordenador da Comissão de Animais de Companhia do Sindan e responsável pela apresentação dos dados aos jornalistas.
Entre as principais tendências apontadas pelo Radar Pet 2020 está a adoção de animais. Neste caso, no entanto, a preferência é por gatos abandonados - 59% do total, contra 33% dos cachorros. Outra curiosidade apontada pelo levantamento está relacionada com o cuidado com os pets: para a maioria dos tutores, o cuidado com os bichinhos é similar ao dado aos membros da família, comportamento observado em todas as classes sociais, mesmo em tempos de crise.

Confira alguns destaques do levantamento:

Presença dos pets: Cerca de 53% dos domicílios brasileiros contam com cães ou gatos. Dentro desse percentual, 44% são habitados por cães e 21% por gatos. Há uma média de 1,72 cães e 2,01 gatos por lares brasileiros. Os gatos, em geral, são os pets de entrada (o primeiro contato de pessoas com os animais de companhia) e contam com um crescimento 3 vezes maior do que os cães dentro do Brasil, de acordo com Leonardo.

“Temos mais cães, mas os gatos têm ganhado um grande espaço nos lares brasileiros. É um animal de entrada para muitas pessoas e famílias. No Nordeste, por exemplo, há já uma predominância dos gatos. Um dos possíveis motivos para isso, além do perfil do animal, é um custo mais baixo mensal. O gato vai ser o pet do futuro”, observa.

Tipos de pet: Os vira-latas ou Sem Raça Definida (SRD) são a grande maioria dos animais de companhia brasileiros. Entre os cães, 42% são vira-latas. Cerca de 70% daqueles com raça definida são de pequeno porte. As raças favoritas dos brasileiros são, respectivamente, pincher, poodle e shitzu. Entre os gatos, 65% são sem raça definida. Entre aqueles com raça, os siamês são predominantes.

Os tutores: A maior parte das pessoas responsáveis pelos cuidados dos animais de companhia são mulheres, com uma média 60%. Além disso, 58% dos tutores são casais ou pessoas que moram juntas. Grande parte dos responsáveis, tanto por cães ou gatos, também são famílias com filhos de diversas idades. Apenas cerca de 10% dos tutores moram sozinhos.

Gastos mensais: Os tutores de cães gastam uma média R$ 224 por mês para cuidar dos pets, entre banho, tosa, alimentação e acessórios para o animal. Já os tutores de gatos investem cerca de R$ 168 mensais nos cuidados com o pet.

Adoção: A grande maioria dos pets, sejam cães ou gatos, chegaram aos seus tutores como um presente ou por meio de processo de adoção. Entre os animais nos lares brasileiros, 33% dos cães e 59% dos gatos foram adotados. Leonardo analisa que, durante a pandemia, é provável que os números tenham crescido consideravelmente.

Relação com os pets: Cada vez mais, os brasileiros estão criando laços afetivos com seus pets. A maioria enxerga os animais como um filho ou membro da família. Um dos dados da pesquisa revela que, por exemplo, a saúde dos animais de companhia são tão importantes dentro do lar quanto as da demais pessoas. Também existe uma grande preocupação com o envelhecimento do pet e o cuidado com a saúde preventiva dos animais. Contudo, ainda é baixa a frequência de idas ao veterinário.

Apesar do grande número de animais, Leonardo percebe que o Brasil precisa muito evoluir em relação aos cuidados e bem-estar com os Pets. Não à toa, esse é um dos mercados mais promissores dentro do Brasil por conta do seu potencial de crescimento.


quarta-feira, 9 de setembro de 2020

Número de cães e gatos no Brasil deve chegar a mais de 100 milhões em 10 anos


 
Dados refletem no aumento do consumo de medicamentos para pets; confira a análise
São Paulo, setembro de 2020 – A população total de cães e gatos no Brasil deve chegar em cerca de 101 milhões de animais até 2030. Isso representa um percentual de quase 26% a mais do que a população total de pets em 2019.

Os dados são referentes a uma atualização da pesquisa desenvolvida pela Fundação Getúlio Vargas para a Comissão de Animais de Companhia (COMAC) do Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para Saúde Animal, que aponta as consequências das mudanças de comportamento do consumidor nos últimos anos para o número de animais de companhia e para o crescimento do mercado de medicamentos pet no Brasil.
 
De acordo com o último índice divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), as populações de cães e gatos são de 54 e 24 milhões, respectivamente. Com a tendência de crescimento apontada no estudo, em 10 anos, o número de cães seria de 70,9 milhões e, no caso de gatos, seria de 41,6 milhões.

”O Brasil é o segundo maior mercado de pets no mundo. Com essa expectativa de crescimento na população de animais de companhia, diversos setores devem ser impactados, principalmente no que diz respeito à higiene e saúde dos pets”, explica o Dr. Leonardo Brandão, médico-veterinário e coordenador da Comac.

A afirmação do médico é confirmada pela pesquisa. Esse cenário teria impacto direto no consumo de medicamentos para pets. Mesmo com os efeitos da crise imposta pelo novo coronavírus que abalou mercados de todos os segmentos, a quarentena propiciou o estreitamento da relação da família com seu animal.

Para Brandão, essa mudança se deve ao fato de que o tutor está mais em casa: “O consumidor está mais atento ao quadro de saúde do pet devido ao contexto de pandemia. É normal que as preocupações em relação à saúde aumentam, o que faz com que a procura por remédios também aumente. Então tudo indica que o setor farmacêutico deve ganhar maior destaque nos próximos anos”, completa.
 
Sobre a Comissão de Animais de Companhia
A COMAC (Comissão de Animais de Companhia) foi criada em 2007 com a necessidade de cuidar do mercado de animais de companhia. Sua missão é, através da interação com os principais players desse mercado, executar ações que estimulem o desenvolvimento do mercado pet brasileiro, principalmente das áreas ligadas à saúde animal. É um mercado de extrema importância, uma vez que emprega o maior número de veterinários e possui o maior número de estabelecimentos comerciais. 

terça-feira, 8 de setembro de 2020

Dia do Veterinário: a importância do profissional para a saúde e bem-estar do seu pet



No dia 09 de setembro é comemorado, no Brasil, o Dia do Médico Veterinário. A data refere-se ao dia em que Getúlio Vargas regularizou a profissão. Hoje, ocupamos o primeiro lugar no ranking de países com o maior número de médicos veterinários no mundo. Segundo dados do IBGE, são aproximadamente 54,2 milhões de cães, 39,8 milhões de aves, 23,9 milhões de gatos, 19,1 milhões de peixes e 2,3 milhões de outras espécies (répteis, anfíbios e pequenos mamíferos) nas casas brasileiras.  Esses números significam que temos mais cães e gatos do que crianças nos lares do país e destacam a relevância do profissional para tantas vidas.

É comum encontrar tutores que pensam que a ida ao veterinário dever ser apenas para tratar alguma doença ou tomar vacinas. No entanto, a melhor maneira de cuidar da saúde do animal é a prevenção. Levá-lo com frequência para realizar exames e check-ups – além do reforço anual das vacinas – auxilia na manutenção da saúde e prolonga sua qualidade de vida. Caso ele esteja com alguma doença, com os exames de rotina elas serão mais facilmente identificadas e, muitas vezes, ainda em estágios iniciais, o que vai facilitar muito mais o tratamento.

Segundo Lara Volpe, veterinária da Fórmula Natural, as consultas preventivas e check-ups são muito importantes, pois auxiliam no diagnóstico precoce de doenças “Algumas doenças podem apresentar prognóstico favorável quando descobertas em seu estágio inicial. Se o pet for adulto e não apresentar nenhum tipo de sinal clínico, os check-ups podem ser realizados uma ou duas vezes por ano, inclusive aproveitando o momento da vacinação.”
 
A frequência das consultas de um animal saudável depende da idade e da raça dele. Assim como bebês, os filhotes também precisam de mais atenção nesta fase da vida. Até os doze meses de idade, o seu pet deve fazer consultas mensais no veterinário para que ele possa acompanhar o crescimento e o desenvolvimento dele.

Além das primeiras vacinas que vão protegê-lo, o profissional vai avaliar o estado geral de sua saúde, orientar sobre a nutrição ideal, e identificar precocemente eventuais problemas de saúde que ele possa ter adquirido antes mesmo de chegar à casa do tutor.

A partir de 1 ano de idade, gatos e cães pequenos e médios são considerados adultos, enquanto cães de porte grande e gigante atingem essa fase aos 1,5 anos. Nessa fase da vida, consultas anuais serão o suficiente. Nas visitas ao veterinário seu animal vai receber as doses de vacina necessárias e fazer um check-up geral.

Quando o animal entra na fase sênior, as consultas semestrais são as mais indicadas, para acompanhar de perto a saúde do bichinho, já que é natural que alguns aspectos sejam afetados, como o possível aparecimento de doenças degenerativas, entre outras, que alteram o funcionamento de funções vitais, tornando o pet, gradativamente, mais frágil e debilitado.

“A medida que o pet envelhece, todo seu organismo vai ficando mais frágil. A produção de células de defesa diminui e os órgãos podem ir perdendo sua capacidade funcional aos poucos, o que leva a doenças degenerativas. Por isso nessa fase é muito importante checar se o pet está se alimentando e se hidratando bem e mantê-lo aquecido nos dias frios. Também é importante aumentar a frequência de visitas ao médico veterinário para que eventuais doenças sejam diagnosticadas de maneira precoce”, completa Lara.
 

Sobre a Adimax
Fundada em 2002, a Adimax tem a missão de promover o bem-estar animal, produzindo mais de 300 itens em diversas categorias. Entre as marcas de destaque estão a Fórmula Natural, Origens, Magnus e Qualidy. Com sede em Salto de Pirapora, interior de São Paulo, conta com mais três unidades fabris: Abreu e Lima (PE), Uberlândia (MG) e Goianápolis (GO), além de diversos centros de distribuição espalhados por todo o país. A instituição tem o engajamento com várias causas sociais, que fazem parte do seu propósito que é “Amparar idosos e pessoas com deficiência.”