sexta-feira, 28 de fevereiro de 2014

Ao contrário de humanos, cães e gatos veem luzes ultravioleta, diz estudo


Você alguma vez já pegou seu gato ou cachorro olhando para algum canto vazio de casa? A cena, corriqueira para quem tem animais de estimação e capaz de pôr medo em muita gente crescida, tem agora uma explicação científica.

É que segundo uma pesquisa conduzida por biólogos da City University London, na Inglaterra, esses animais têm a capacidade de enxergar luzes ultravioleta, que produzem cores que a visão humana não vê.

"Nunca se pensou que esses bichos pudessem enxergar em ultravioleta, mas eles podem", disse, na divulgação do estudo, o cientista Ron Douglas. Seres humanos enxergam tons do vermelho ao violeta — ao passo que as ondas de luz ultravioleta estão além dessa combinação.

E por que animais teriam a capacidade de enxergar esses outros comprimentos de onda? Por diversas finalidades: abelhas e insetos, por exemplo, a usam para ver tons nas plantas que os atraiam ao néctar. Já renas, graças a essa capacidade, podem identificar um predador como o urso polar, cuja pelagem branca se mistura à cor da neve. Além desses bichos, muitos outros animais, incluindo pássaros e peixes, também enxergam outras luzes.

Em comum a todos os animais capazes de enxergar a luz ultravioleta está o processo normal de visão: a luz atinge a retina, que a converte em estímulos nervosos enviados ao cérebro, que então a percebe.
Luz passando pela retina

Para chegar à descoberta de que cães e gatos também enxergam em ultravioleta, os biólogos analisaram olhos (doados por zoológicos e clínicas veterinárias) de diversas espécies de animais mortos. De macacos a pandas-vermelhos.

A partir daí, mediram como a luz passava pelas lentes de cada olho de animal até chegar a suas respectivas retinas.

O procedimento mostrou aos pesquisadores que os olhos de cães e gatos (assim como os de porcos-espinho, ferrets e okapis, um parente africano das girafas) permitem a absorção de luzes ultravioleta, sugerindo que teriam a capacidade de, assim, enxergá-la.

quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014

Dicas de cuidados com os animais no Carnaval


Mais um feriadão de Carnaval está chegando: folia, festa e diversão não vão faltar! Mas se você tem um animal de estimação e vai pegar a estrada, é preciso ficar atento com os cuidados com o seu “filhote” nesse período: ele vai ficar por aqui ou vai junto com você? Será que ele vai gostar dessa agitação toda?

Segundo a médica veterinária do Hospital Veterinário Pró Vita Rhéa Cassuli Lima dos Santos, os pets não são muito adeptos das festas. A mudança na rotina pode levar ao estresse. “Pessoas diferentes no mesmo ambiente aumentam o risco de acidentes, como por exemplo, fugas e atropelamentos (mesmo dentro de casa). Podem, ainda, se machucar por estresse pelo intenso barulho ou de tanto latir tentando ver o que está acontecendo fora de casa. Outros problemas comuns são a intoxicação por alimentos impróprios ou resíduos incluindo bitucas de cigarros, balões, enfeites e pedaços de fantasias”, resume a veterinária.

Quem vai ao litoral deve intensificar os cuidados. Na praia há muitos cães errantes, que são fontes de doenças e parasitas. Também há o problema das fugas, cães e gatos perdidos por estarem num ambiente desconhecido ou pouco familiar. “A vacinação deve estar em dia. Alguns destinos, principalmente regiões mais quentes, são regiões endêmicas de certas doenças muito sérias que necessitam de vacinação especial”, lembra Rhéa.

Para a viagem de carro, por exemplo, os donos devem estar prevenidos. A dica da veterinária é não se esquecer de manter o carro arejado, levar sempre água fresca e o tapete higiênico, além de fazer algumas paradas durante o trajeto.

Quem tem filhote não vacinado, é melhor optar por deixá-lo por aqui. “Filhotes não vacinados não devem ter contato com outros cães, principalmente os de rua, nem ir a parques, por exemplo. Para cães e gatos idosos, a viagem pode ser uma fonte de estresse e risco. A hospedagem se torna a melhor opção”, resume a veterinária.

Caso os donos queiram colocar o pet no ritmo da folia, como roupinhas ou possíveis fantasias, é preciso tomar cuidado com os acessórios. Para Rhéa, roupas apertadas ou que possam se engatar em algo são perigosas e podem sufocar ou machucar o animal. “Pode usar roupa? Pode, mas com supervisão. Nunca deixe o cão ou gato sozinho usando a roupa”, finaliza Rhéa.

quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014

Cachorros entendem as emoções dos donos


Um estudo publicado no Journal of Current Biology revela que cachorros conseguem entender o que as pessoas estão sentindo por seus tons de voz.

Usando exames de ressonância magnética em cachorros e humanos, cientistas da Academia Húngara de Ciências, na Hungria, analisaram como os cérebros humano e canino respondiam à vozes e latidos, respectivamente.

Os resultados revelam que os cachorros processam as vozes de humanos da mesma forma que pessoas processam esses sons.  Sendo assim, pelo simples tom da voz, o cão consegue determinar se uma pessoa está feliz ou triste. 

Ainda mais, o estudo focou em sons emocionalmente carregados, como um choro ou uma risada.  Os resultados mostram que, além de evoluir para conviver no mesmo ambiente, os humanos e cães também desenvolveram mecanismos cerebrais similares.

O cachorro é o primeiro animal que não é primata que responde à vozes dessa maneira.

De acordo com o estudo, o cérebro do cachorro funciona de forma similar ao cérebro humano, nesse sentido, com ambos tendo uma região dedicada ao processamento de sons.  Sendo assim, ao ouvir o som de uma voz humana, a mesma parte do cérebro do cachorro e do humano, o polo temporal, acende. 

O Dr. Attila Andics, autor líder do projeto, explica que “a localização da atividade no cérebro canino é muito similar de onde encontramos a atividade no cérebro humano.  O fato que essas regiões existem no cérebro do cachorro é uma surpresa - é a primeira vez que vimos isso em um animal que não é primata.”

Pessoas respondem a latidos da mesma forma que cães respondem a vozes.

Quando os sons emitidos por seres humanos eram tocados, como um choro ou uma risada, as mesmas regiões no cérebro canino e humano foram ativadas.  Isso ocorreu também quando sons caninos, como o latido ou choro de cachorro, foram tocados. 

Para os cachorros, mesmo entendendo as vozes humanas, suas respostas aos sons caninos eram mais fortes.  Desta forma, o cérebro do cachorro responde melhor a latidos de cães, enquanto o cérebro humano responde melhor a sons humanos, comparativamente.

Ambos os cérebros processam quem emitiu o som e como essa pessoa se sente. A maneira que o cachorro processa sons de cachorro é similar com a maneira que eles processam sons de humanos, ou que humanos processam vozes  humanas.

O estudo implica que, talvez, os cães processam emoções da mesma forma que as pessoas.
As implicações do estudo para a teoria da evolução canina são grandes

Esse estudo tem grandes implicações para a teoria da evolução do homem com o cachorro, mostrando que ambos evoluíram para se comunicar melhor e entender o que cada um estava sentindo.  Por ser no mesmo lugar nos dois cérebros, o estudo aponta que essa área do cérebro canino provavelmente se desenvolveu há 100.000 anos, durante as primeiras interações e convivência entre humanos e cachorros

Como o estudo foi conduzido

O estudo contou com a participação de 11 cachorros e 22 voluntários.  Todos tiveram os seus cérebros escaneados no aparelho de ressonância magnética. 

Primeiro, os cachorros precisaram ser treinados para usar a máquina de ressonância.  Todos foram treinados com reforço positivo, o que fez a experiência para eles divertida. 

Os cachorros fizeram 12 sessões de treinamento preparativos e , depois, sete sessões já na máquina.  Após esse treinamento, os cachorros já conseguiam ficar até oito minutos fazendo o exame e já conseguiam fazer o estudo.

Essa pesquisa marca uma das primeiras vezes em que humanos e cachorros participaram do mesmo estudo, passando pelos mesmos exames , e que os seus resultados foram comparados.

segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014

O seu cão te ama ou só quer comida?


Ao ver as alterações no cérebro do cachorro, no momento em que ele interage com petiscos e seus donos, cientistas descobriram se o cão realmente ama os seus donos

A dúvida se o cachorro realmente ama, ou se só considera o dono uma fonte de comida e abrigo finalmente foi respondida.  Além de revelar o carinho que o cachorro sente por seu dono, os resultados da pesquisa abrem a porta para uma compreensão maior sobre o papel do cachorro na evolução humana.

Em seu livro, Como os cães nos amam , Gregory Burns, professor de neuroeconomia da Emory University, em Atlanta, revela os resultados de exames de ressonância magnética que foram conduzidos em 12 cachorros.  Essa pesquisa marca a primeira vez na história que exames de ressonância magnética foram feitos em cachorros que não estavam sedados, permitindo, assim, a análise dos pensamentos desses animais.

Dessa maneira, cientistas conseguiram analisar o pensamento dos cães não somente usando o comportamento dos animais, mas também as atividades de seus cérebros.
Como os cientistas descobriram se o cachorro ama, de fato, o seu dono?

Para conduzir essa pesquisa, os cães foram treinados a ficar parados durante o exame de ressonância magnética, algo difícil, considerando o barulho dentro da máquina.  Após entrar na máquina, foram dados comandos aos cachorros, que indicavam que, em breve, eles receberiam petiscos, além de outros estímulos.

A parte do cérebro que estava sendo estimulada durante essas interações acendia na máquina, permitindo com que os cientistas entendessem as emoções associadas àquela ação. As reações do cérebro aos comandos e objetos foram capturadas pelo exame e analisadas posteriormente.

 Os resultados da pesquisa revelam que os cães realmente amam os seus donos

Quando os cientistas mostravam aos cachorros que eles iriam receber um petisco, uma parte do cérebro desses animais acendia, parte esta similar a do cérebro humano associada a emoções positivas.

De acordo com Dr. Burns, "quando fazemos experimentos mais interessantes, nos quais apresentamos aos cachorros outras coisas, como o cheiro de seus donos, ou de outras pessoas com quem eles convivem, além de outros cachorros que moram com eles, e comparamos isso com os de pessoas e cachorros que eles não conhecem, vemos atividades nessa mesma parte do cérebro [que se revela quando os cachorros são apresentados à comida].

Esse fato é importante porque mostra que os cachorros reconhecem os cheiros de pessoas com quem eles vivem, além de deixar claro que os animais têm, sim, sentimentos positivos por essas pessoas.  Acredito que a resposta é que eles, definitivamente, nos amam por motivos além da comida. Basicamente, eles nos amam pelos motivos que as pessoas nos amam, como conforto e elos sociais", relatou o doutor.
As implicações dessa pesquisa abrem portas para uma maior compreensão sobre a evolução humana

Dr. Burns ainda explica que os resultados de sua pesquisa podem ter implicações significativas com relação ao papel que o cachorro teve na evolução humana.

Apesar de haver diversos estudos que analisam o papel que os humanos tiveram na domesticação e evolução canina, poucas pesquisas analisam a contribuição da presença de cachorros para a evolução dos humanos.

Com isso, Burns espera continuar a sua pesquisa e esclarecer mais dúvidas sobre a profundidade do relacionamento entre humano e cachorro.  Ainda mais, espera-se que, no futuro, seja possível analisar o cérebro de outros animais.

sexta-feira, 21 de fevereiro de 2014

Conheça a legislação e as instituições que cuidam da regulamentação e proteção dos animais


Abusos e maus-tratos contra animais configuram crime ambiental e devem ser comunicados à polícia, que registrará a ocorrência, instaurando inquérito.

A autoridade policial é obrigada a proceder a investigação de fatos que, em tese, configuram crime ambiental. A denúncia de maus-tratos é legitimada pelo Art. 32, da Lei Federal nº. 9.605 de 1998 (Lei de Crimes Ambientais) e pode ser feita em uma delegacia de polícia ou junto ao Ministério Público.

Os animais silvestres, além de serem normalmente protegidos pela lei descrita acima, ainda podem ser denunciados à Polícia Florestal (onde houver) e ao IBAMA, através da "Linha Verde": 0800-618080 (ligação gratuita).

Conheça as diferenças entre animais silvestres ou selvagens e animais domésticos:
O que são animais silvestres ou selvagens?

São considerados animais silvestres (ou selvagens) todos os animais que vivem ou nascem em um ecossistema natural - como florestas, rios e oceanos. Existem animais silvestres nativos – brasileiros - e exóticos - de outros países. Lobo-guará, onça-pintada, mico-leão-dourado, piranha, boto, curió, papagaio e capivara são exemplos de animais silvestres nativos. São animais silvestres exóticos leão, tigre, elefante, pavão, canguru e outros animais que não fazem parte da fauna brasileira.

O que são animais domésticos?

Animais domésticos são aqueles que não vivem mais em ambientes naturais e tiveram seu comportamento alterado pelo convívio com o homem. Os cavalos, por exemplo, são animais domésticos e dependem dos homens para alimentação e abrigo. Os homens, por sua vez, começaram a criar cavalos pois precisavam deles para transporte. Por isso, dizemos que há uma relação de dependência mútua entre animais domésticos e seres humanos.

Ter um animal silvestre brasileiro em casa é crime?

Sim. Não é permitido manter em cativeiro animais silvestres brasileiros, como macacos, papagaios, araras e curiós. Isto só é permitido a zoológicos, entidades com fins científicos e outras exceções, desde que possuam autorização do Ibama ou da autoridade competente.

Permitir que qualquer pessoa tenha um animal silvestre em casa estimula a atividade de traficantes de animais - pessoas que retiram os bichos selvagens de seus ambientes naturais para vendê-los. Separar um animal silvestre de seu ambiente prejudica não só o bicho que é afastado de sua família como vários outros animais que dependem dele para sua sobrevivência. Ter animais silvestres em casa prejudica o equilíbrio dos ecossistemas naturais.

De acordo com a "Lei de Crimes Ambientais", quem tem um animal silvestre brasileiro em casa está sujeito a prisão de seis meses a um ano, além de multa.

O que fazer se você encontrar um animal silvestre perdido?

Caso ele esteja machucado, ligue para o zoológico mais próximo ou para alguma entidade de defesa e proteção animal. Caso não existam essas instituições por perto, entre em contato com a prefeitura do município e peça ajuda à Secretaria de Meio Ambiente ou ao departamento responsável pela Vigilância Sanitária. O trabalho de ajuda e socorro ao animal, seja ele de qualquer espécie, deve sempre ser feito por veterinários ou funcionários de entidades de proteção animal, pois uma pessoa despreparada pode machucar ainda mais o bichinho.

O que fazer se encontrar alguém vendendo um animal silvestre?

Se você encontrar alguém vendendo ou mantendo um animal silvestre preso em casa sem autorização do Ibama, deve denunciar a este órgão pela "Linha Verde" de atendimento 24 horas, 0800-618080; ou à Rede Nacional de Controle de Tráfico de Animais Silvestres (Renctas), por e-mail, renctas@renctas.org.br.

quarta-feira, 19 de fevereiro de 2014

Orientações para quem quer doar ou adotar um animal


Para quem vai adotar

Só adote um animal depois de refletir sobre isso e em todas as consequências que a Posse Responsável de um bicho pode trazer para a sua vida e para as vidas das pessoas que moram com você.

Pergunte tudo sobre o estado de saúde e as condições do animal. Ele já foi castrado? Qual sua idade (ainda que estimada)? Qual sua procedência? Qual seu histórico de saúde? Quais são as características de seu comportamento?

Evite adotar de quem faz de tudo para você levar o bicho. Um protetor consciente não empurraria um pastor alemão para quem vive em um apartamento, por exemplo, pois há grandes chances da adoção não dar certo.

Inspecione o local em que o animal está abrigado. O lugar onde ele está exposto jamais poderá ter cheiro forte e deve estar limpo e em ordem, assim como o próprio animal. Denuncie maus-tratos.

Verifique se o animal foi devidamente vermifugado e vacinado. Peça sua carteira de vacinação, confira as vacinas, vermífugos e as datas em que eles foram administrados. A carteira deve estar assinada e autenticada por um veterinário.

Para quem vai doar

Prepare o animal. Ele deve estar saudável e ser vacinado, vermifugado e castrado.

Tente encontrar um conhecido interessado em adotar o bicho. É sempre mais seguro encaminhar um animal para alguém de confiança.

Se for doar para um desconhecido, peça telefone, endereço, cópia do RG e comprovante de residência de quem vai adotar. Visite o local antes de doar.

Seja honesto: diga a verdade sobre a idade, procedência, histórico de saúde, características de comportamento e outras informações referentes ao animal.

Faça um termo de compromisso e posse responsável. Deixe claros os direitos e obrigações de ambas as partes e garanta que o adotante se prontifique a devolver o animal em caso de maus-tratos ou caso o mesmo não se adapte ao novo lar. Garanta com isso que o animal será bem tratado pelo adotante e que o doador assuma as responsabilidades caso haja algum problema pré-existente no animal.

Se o interessado quiser buscar o animal, não fornecer o endereço e não permitir que você veja o local onde ele vai ficar, NÃO DOE.

Certifique-se de que seu bicho não cairá nas mãos de criadores que confinam os animais em canis pequenos e sujos e os descartam quando não podem mais procriar.

terça-feira, 18 de fevereiro de 2014

Acidentes domésticos com animais de estimação: como agir?


O ambiente de uma casa tem uma relativa aparência de segurança para o seu bichinho de estimação. No entanto, os riscos de acidentes com animais são enormes, dependendo da raça, espécie e idade.

Em relação aos animais, Os acidentes domésticos mais comuns são:

- Roedores, como coelhos, que roem fios de utensílios domésticos e acabam se eletrocutando; principalmente se os aparelhos estiverem ligados à tomada elétrica.

- Aves ornamentais, como calopsitas, que ao ficarem soltas aterrissam muitas vezes em panelas quentes ou no próprio fogão aceso após voos desordenados.

- Os répteis, como as cobras, que por curiosidade ou instinto acabam entalando em canos de água.

- Os gatos; principalmente os mais jovens, que tendem a engolir linhas soltas em brincadeiras, o que acaba levando a problemas intestinais.

- Cães e gatos que ingerem produtos tóxicos, como águas sanitárias e desinfetantes.

A ingestão de produtos tóxicos é bastante comum, principalmente quando se trata de animais mais jovens, o que pode ser muito prejudicial ao pet. O atendimento rápido por um Médico Veterinário aumenta as chances de vida do animal intoxicado e para isso podemos sugerir algumas ações simples:

- Identifique o produto ingerido e se possível leve a embalagem do produto ingerido juntamente com o animal até a Clínica veterinária mais próxima ou de sua confiança.

- No caminho, ou antes, de sair; procure informar ao Médico Veterinário o que está acontecendo, para que os profissionais e a equipe se preparem para chegada do animal em emergência.

- Não provoque vômitos no animal se não tiver a plena certeza de que o produto ingerido não é causticante, pois esses produtos  queimam as mucosas da garganta do animal na hora da ingestão e também queimarão com o vômito, piorando o quadro clínico do seu animal.

- Não ofereça comida e muito menos leite ao animal intoxicado, pois na grande maioria das vezes o leite acabará facilitando a absorção do veneno, piorando o estado geral do animal.

segunda-feira, 17 de fevereiro de 2014

Gatos sem pelo são indicados para você?


Os gatos sem pelo são carinhosos e ótimos animais de estimação, porém, exigem mais cuidados e atenção do que os gatos peludos

Os gatos sem pelo são animais que exigem uma maior manutenção, atenção e, também, são mais caros de cuidar. Mas para aqueles que estão dispostos a dar todo esse carinho e cuidado, esses felinos são excepcionais e muito apegados ao dono. Entre esses cuidados específicos, eles precisam, por exemplo, de um banho de esponja diário, já que podem deixar marcas de gordura onde ficarem, como sofás e tapetes.
Os gatos sem pelo exigem diversos cuidados especiais

Os cuidados básicos necessário para os gatos sem pelo são maiores, principalmente com relação à higiene da pele e dos olhos desses felinos.

Eles precisam usar protetor solar e devem evitar o sol.  O sol pode ser um grande vilão para o gato sem pelo, pois ele pode se queimar rapidamente e ter feridas graves, se ficar em ambientes externos. 

É importante limpar os olhos dos gatos sem pelo uma vez por semana, com um pano úmido e morno, pois, como o gato sem pelo não possui cílios, é comum acumular uma grande quantidade de sujeira em seus olhos.

A cada limpeza, é necessário usar um pano limpo, pois, do contrário, isso pode causar infecção no animal.

Gatos sem pelo comem mais e sentem mais frio do que o gato comum

O gato sem pelo possui um metabolismo bem mais elevado que o dos outros gatos. Esse animal queima calorias de um modo muito mais rápido e, consequentemente, perde o calor de seu corpo em pouco tempo.

Por não ter pelo, ele precisa de ajuda para se esquentar e também de uma alimentação extra para manter seu corpo aquecido.

Por isso, para os donos, vale ressaltar que o prato do gato deve sempre estar cheio e higienizado, ou seja, lavado com água e sabão, pelo menos, duas vezes por semana. Além disso, é importante não alimentar o gato sem pelo com rações de baixa qualidade. Portanto, procure sempre o veterinário ou o criador para saber qual é a ração ideal para esse felino.

Os gatos sem pelo não são recomendados para pessoas com alergias

Muitas pessoas acreditam que o gato sem pelo não causa alergia . O que acontece é que a alergia que algumas pessoas têm a gatos não é relacionada com a pelagem do animal, mas sim com a saliva, urina e outras secreções liberadas pelo felino e que se fixam em seu pelo. Por isso, adquirir um animal sem pelo não é uma garantia de que a alergia não se manifestará.

Mas será que o gato sem pelo realmente não tem pelo?

Alguns desse animais possuem, sim, uma leve pelagem, que deixa sua pele macia e super agradável ao toque. No caso da raça Sphynx, por exemplo, o gato possui mais pelos no fim da cauda e nos testículos.

O gene do Sphynx é recessivo, o que significa que se um gato dessa raça cruzar com um outro de uma raça “peluda”, todos seus filhotes nascerão com pelo. No entanto, se dois gatos que já forem dessa mistura entre gato sem pelo e gato com pelo cruzarem, ¼ de seus filhotes será, provavelmente, sem pelo.

sexta-feira, 14 de fevereiro de 2014

Animais de estimação terão passaporte brasileiro para viajar

Cães e gatos poderão viajar para o exterior do país munidos de passaporte brasileiro. Apesar de o documento estar relacionado a viagens internacionais, o passaporte também poderá ser usado em viagens nacionais. O passaporte começará a ser expedido em fevereiro de 2014, quando serão completados os 90 dias de prazo para a entrada em vigor da instrução normativa (IN), publicada no Diário Oficial da União, que estabelece os requisitos e os procedimentos para a concessão, emissão, validade e legalização do documento.

Para tirar o passaporte do animal de estimação, que não tem custo, o dono deverá entrar em contato com as unidades da Vigilância Agropecuária Internacional (Vigiagro) do Ministério da Agricultura, Agropecuária e Abastecimento (Mapa) em portos, aeroportos, aduanas e postos de fronteira do país e solicitar a emissão do documento, entregue em até 30 dias.

O documento, chamado Passaporte para Trânsito de Cães e Gatos, irá conter informações gerais do animal - nome, espécie, raça, sexo, data de nascimento e pelagem - e atestado de saúde atestado por um médico veterinário - com exame clínico, comprovantes de vacinação (especificamente a antirrábica), tratamento contra ectoparasitas (como pulgas e carrapatos), contra endoparasitas (vermífugos) e comprovantes de outros tipos de vacinação (contra leishmaniose, hepatite, cinomose e parainfluenza, por exemplo).

Os exames e comprovantes têm de ser expedidos em, no máximo, dez dias antes da data da viagem. No passaporte, também haverá informações do dono do animal. A fotografia do cão ou do gato no documento é facultativa.

A concessão do documento também está condicionada à implantação de um microchip no animal - regra já estabelecida nos Estados Unidos e na União Europeia. O número, a data de aplicação e a localização do microchip terão de ser discriminados no passaporte. Todas as informações contidas no documento serão legalizadas e confirmadas pela Vigiagro antes da viagem. O documento é válido por toda a vida do animal, mas, a cada viagem, as informações têm de ser atualizadas.

De acordo com o Ministério da Agricultura, o documento foi criado devido ao aumento da quantidade de passageiros que viajam com animais domésticos. O ministério estima que o trânsito internacional de cães e gatos corresponda a 0,1% do total de passageiros. Os principais destino dos animais são Estados Unidos, Europa e países do Mercosul.

O Passaporte para Trânsito pode não ser aceito em todos os países, ainda sendo necessária a emissão o Certificado Zoossanitário Internacional (CZI), expedido pela Vigiagro. Esse certificado é o documento que, atualmente, viabiliza o transporte dos animais de estimação entre os países - somados a atestados de saúde e comprovantes de vacinação.  No caso de animais que têm de ir no compartimento de carga é necessária a apresentação do Conhecimento ou Manifesto de Carga, mesmo viajando com passaporte.

Para o administrador Eduardo Guedes, dono da cadela Olga, o documento não será uma vantagem, mas mais uma preocupação com a qual o passageiro terá de lidar antes de viajar. "É uma burocracia. Acho que, na prática, não traz mudanças. As pessoas vão querer fazer porque é fofo, é mais pelo apelo emocional, não para viajar", disse. Ele acredita que a documentação exigida atualmente atende às necessidades de quem se desloca e não deixa os animais de estimação para trás.

Segundo o veterinário Luiz Fernando Mendonça, o passaporte poderá ser uma forma prática de organizar a documentação do animal antes de viajar. "Apesar de as exigências, de fato, não serem muito diferentes das que já valem, todas as informações sobre o bicho estarão em um só documento", explicou.

Fonte: Agência Brasil

quinta-feira, 13 de fevereiro de 2014

Gato faz xixi quando está com medo


Quando o gato urina por conta do medo, ele, normalmente, está estressado com a presença de outros gatos ou de seu próprio dono

A urinação por submissão  em gatos é  relativamente rara, porém, algo que acontece quando algum gato se sente intimado com outros gatos da casa ou com o seu dono.
Como saber se o seu gato está  urinando por submissão

Diversos motivos  podem fazer com que o  gato deixe  de usar a sua caixa sanitária .  Por isso, donos devem observar o comportamento, a saúde e a  alimentação do gato,  de forma  a determinar possíveis causas para a urinação.

Com relação ao comportamento, é  importante identificar  o que fez com que o gato urinasse  fora do lugar.  Por exemplo, tinha outro gato no local?  O gato se assustou com a entrada do dono?  Algum barulho  fez o gato urinar?

Similarmente, há  de observar a postura corporal do gato no momento que ele urina.  Gatos que urinam por submissão, logo antes de urinar , evitam contato direto nos olhos do “agressor,”  apontam as orelhas para trás, reduzem o tamanho do corpo e colocam o rabo entre as pernas. 
Tratamento de urinação por submissão

Um gato que urina por submissão está  com medo e sente estresse.  Sua linguagem corporal e seu comportamento demonstram a ansiedade que  ele está sentindo.  Por esse motivo, todas as ações dos donos devem reduzir o estresse e a ansiedade do animal.

Donos devem se comportar  de uma forma que  acalme o gato, levando em consideração o seu tom de voz, postura corporal e maneira de se aproximar do  animal.  Donos não devem dar  bronca no gato,  pois isso pode  deixa-lo  mais estressado e, consequentemente,  fará com que ele  urine mais.

Quando a causa da urinação é  outro gato, medidas devem ser tomadas para deixar os dois gatos mais calmos juntos.  Em alguns casos, dar atenção aos dois gatos ao mesmo tempo pode ajudar a amenizar o problema.  Para outros casos, será  necessário separar os dois  animais e iniciar consultas com especialistas em comportamento felino.

Além de mudar o seu comportamento perto do gato, o dono também deve ir a um médico veterinário para falar sobre o problema e verificar a necessidade de uso de remédios como tratamento.

quarta-feira, 12 de fevereiro de 2014

Como ensinar o cão a não pular nas pessoas


Seguindo, diariamente, os três passos simples apresentados nesse artigo, donos conseguem ensinar seus cachorros a não pularem nas pessoas

Existem duas causas principais pelas quais cães pulam nos seus donos e em outras pessoas.  Para cães menores ou filhotes, pular no dono várias vezes é uma forma de se aproximar do rosto e das outras partes do corpo que exalam mais cheiro.  A outra causa, e a mais comum entre cães, é para o cachorro estabelecer a sua dominância dentro do grupo.

Quando o cachorro pula no dono assim que o dono chega em casa , ou em outras visitas, ele está fixando o seu status de dominante na matilha.
Como ensinar o cachorro a não pular nas pessoas

O fator mais importante para ensinar o cachorro a não pular nas pessoas é a consistência.  Seguindo as regras abaixo, é possível ver resultados em alguns dias.  Porém, para manter o bom comportamento do cachorro, donos devem sempre continuar a implementar os passos abaixo.

Ignore o cachorro quando você primeiro entrar em contato com ele.  Seja chegando em casa depois do trabalho ou vendo o cachorro pela primeira vez pela manhã, é importante não falar, olhar ou tocar no cachorro até ele se acalmar.  Pouco a pouco, ele entenderá que a maneira certa de se comportar quando entrar em contato com você é esperando calmamente.

Quando o cachorro pular em você, vire de costas ou mude de direção.  Em vários casos, o cachorro segue o dono e continua pulando, às vezes até mais intensamente, para chamar a atenção.  Quando isso ocorrer, você deve simplesmente continuar ignorando o seu cachorro e andar em uma outra direção.  Se for necessário tirar o seu cachorro de cima de você, calmamente , remova-o, porém, em nenhum momento, fale com o seu cão.

Quando você tiver visita em casa. Peça para o seu cachorro sentar e para as visitas seguirem os passos 1 e 2 mencionados acima.
Sempre recompense os comportamentos desejados.   Quando o seu cachorro estiver calmo, dê-lhe atenção.  Logo, ele associará esperar calmamente , sem pular , com receber muito carinho e atenção.

Como evitar que o cachorro pule nas pessoas

Quanto mais agitado o cachorro estiver, maior as chances de ele pular em seus donos e outras pessoas.  Sendo assim, donos devem sempre ficar calmos perto de seus cães.

Não faça “festa" para o seu cachorro antes de sair de casa.  Às vezes, tentando acalmar os seus cães antes de saírem de casa, donos agitam ainda mais os seus animais.  Isso ocorre quando o dono cria alguma rotina antes de sair ou dá um tchau estendido para o cachorro.

Não grite ou dê bronca no cachorro

Para que ele sente ao invés de pular ajuda o cão a perceber que a atitude certa é sentar e não pular. Assim ele troca um mau comportamento (pular) por um bom comportamento (sentar) e isso facilita o aprendizado. Sempre que ele pular diga um comando de voz firme como “sai!” e logo em seguida aplique o comando de sentar com um gesto claro e firme apontando o chão.

É muito recomendado você treinar esta atitude com algum amigo que não more na sua casa. Oriente seu amigo a entrar diversas vezes na casa e ir até o cão. Peça para que ele reaja da maneira mostrada acima sempre que o cachorro pular. É melhor treinar com alguém de fora da casa pois o cão se acostuma a não pular em visitas. Avise o amigo para só dar atenção e acariciar o cão sempre que ele sentar e não pular.
Além disso isso facilitará que outras pessoas o ajudem a realizar os cuidados básicos do seu cão, como  dar banho no cachorro  e escovar os pêlos .

Repita o treinamento utilizando recompensas sempre que o cão sentar na presença de um visitante. Assim em alguns dias ele já estará sentando automaticamente sempre que um visitante chegar.

terça-feira, 11 de fevereiro de 2014

Veterinária dá dicas para amenizar calor de animais


O calor voltou a bater recorde nesta semana em Bauru (SP) e termômetros chegaram a registrar mais de 36 graus durante à tarde neste verão. A estação do ano enfrentou as temperaturas mais altas das últimas décadas na cidade.

Com esse clima, não são apenas as pessoas que precisam de cuidados importantes para que o calor não afete a saúde. Os animais domésticos também necessitam de atenção especial.

O coordenador técnico de tênis, Adilson Toledo, costuma redobrar os cuidados com os três cachorros domésticos. Dois deles são originários da Itália e sentem muito calor. “Com certeza sofrem. Em casa ainda que venta bastante e tem um ambiente de sombra e eles conseguem tomar um arzinho. Mas quando saem na rua para passear a primeira coisa que procuram é um balde com água”, conta.

Segundo a veterinária Ana Paula Guerra, é importante mudar o horário do passeio. Os animais não transpiram, mas ficam ofegantes, com a língua de fora quando estão com calor. O problema é que no caso dos cães e dos gatos, dependendo da raça, o risco de contrair parasitas aumenta neste período do ano.
“Há incidência de pulgas e carrapatos. O câncer de pele é bastante comum. E para os animais mais obesos ou com a pelagem mais densa, mais escura têm também uma possibilidade maior de ter o aumento da temperatura corporal muito grande e ter casos de hipertermia e passar mal por causa do aumento da temperatura”, disse Ana Paula.

A orientação é que eles fiquem em locais arejados, com plantas e, claro, com um pote de água sempre ao lado. Em alguns casos vale até dar umas pedras de gelo para amenizar o calor. “É bem legal dar o gelo e até alimentos congelados. Uma ração em lata pode ser colocada no freezer e fazer um picolé desse alimento. Os animais gostam bastante, ajuda a refrescar e não faz mal nenhum”, avisou ainda a veterinária.

O banho e a tosa também são métodos que ajudam a aliviar o calorão dos animais, inclusive dos gatos. Em um estabelecimento de Bauru, a procura por esses serviços sempre aumenta durante o verão. “Os tutores estão pedindo bastante tosa higiênica, que é embaixo da barriga, e deixa a barriga livre para refrescar bem. E abaixar bem os pelos dos animais bem peludos e sofrem muito com o calor”, alertou o profissional da área, Jhonny Hebert Franco.

Aqueles que não têm condições de pagar pelo banho, não precisam se preocupar. Pode ser dado em casa, mas é bom seguir as orientações de quem entende do assunto. “É importante colocar algodão no ouvido para não entrar água. Para dar o banho a água pode ser morna ou ambiente. Só se estiver muito calor. E pelo curto só para secar na toalha”, explicou a esteticista de animais, Karina Paula da Silva.

Alguns acessórios também contribuem para o bem-estar dos animais. Os sapatos e tênis para animais, além de proteger as patas do chão quente, deixam os animais com um visual moderno. Alguns têm mais sorte porque contam com ar condicionado em casa ou uma piscina para se refrescar.

segunda-feira, 10 de fevereiro de 2014

Animais em condomínios


O que deve ser observado não é o porte do animal e sim se ele é prejudicial ao condomínio.

A manutenção de animais em condomínios é umas das grandes causas de discórdias e brigas nesse ambiente. Porém, o que deve ser observado não é o tamanho do animal e sim se ele é prejudicial de alguma forma ao condomínio. Ou seja, se ele traz algum risco a segurança ou a saúde dos moradores.

Não basta a alegação de que o cão é grande ou de que late de vez em quando para restringir a permanência do animal no condomínio. Um “pit bull” pode trazer menos incômodo do que um mini poodle que late de forma intermitente.

Algumas convenções e regimentos internos proíbem a permanência de animais em condomínios, outras restringem o tamanho do animal estabelecendo permissibilidade apenas para animais de pequeno porte, e outras, de forma acertada, proíbem somente os animais que causem transtornos ao sossego, à saúde e segurança dos demais moradores do prédio.

Neste sentido, na Apelação 2385004800 (de 02/06/2009), julgada pela TJ-SP (Tribunal de Justiça de São Paulo) na 1ª Câmera de Direito Privado, o relator Desembargador Paulo Eduardo Razuk entendeu que “Quando se trata de animais domésticos não prejudiciais, não se justifica a proibição constante do Regulamento ou da Convenção de condomínio, que não podem, nem devem, contrariar a tendência inata no homem de domesticar alguns animais e de com eles conviver.”

Todo condômino tem o direito de usar e fruir de sua unidade autônoma condicionado ao respeito das normas de boa vizinhança, de forma que não cause dano ou incômodo aos demais condôminos e desde que não a use de forma nociva ou perigosa ao sossego, salubridade e a segurança dos demais condôminos (Artigos 10º e 19º da Lei 4591/64 e Art. 1.335 do Código Civil).
Ou seja, manter animais em unidades condominiais é exercício regular do direito de propriedade (Artigo 1228 e seguintes do Código Civil), o qual não pode ser glosado ou restringido pelo condomínio. O limite ao exercício do direito de propriedade é o respeito ao direito alheio ou direito de vizinhança.

Neste caso a manutenção do animal no condomínio somente poderá questionada quando existir perigo à saúde, segurança e salubridade aos demais co-possuidores.

Assim, é anulável a decisão de assembleia que vise proibir animais de pequeno e médio porte ou restrinja a circulação destes animais no colo ou com focinheira nas dependências do condomínio. Exigir que o animal seja transportado apenas no colo, de focinheira, pode levar o condômino a situação vexatória o que é punido pelo Código Penal.

Imagine uma senhora com limitação de locomoção de 80 anos sendo obrigada a conduzir seu cão somente no colo. Neste caso o condômino deve lavrar um Boletim de Ocorrência na delegacia de Policia mais próxima e ingressar com ação de natureza cível objetivando garantir seu direito de circular com seu animal , com guia, de forma respeitosa, no trânsito de sua unidade a rua, sem que para isso seja obrigado a passar por qualquer situação vexatória.

A circulação de animais com focinheira no Estado de São Paulo é regulada pela Lei nº 11.531/03, restringindo-se as seguintes raças "pit bull", "rottweiller" e "mastim napolitano".

Assim, não é permissivo ao síndico ou a assembleia deliberar em detrimento ao direito de propriedade. Comparativamente seria o mesmo caso que a assembleia limitar o tamanho do automóvel que pode ser estacionado na garagem ou limitar a número de moradores em uma unidade. O direito de propriedade no primeiro caso permite que dentro dos limites de uma vaga seja estacionado qualquer automóvel, desde que respeitado a segurança e salubridade. Porém, poderia ser restringida a guarda de um mini automóvel que estive causando danos a saúde dos demais em face de problemas com emissão de poluente, por exemplo.

Este mesmo exemplo se aplica a manutenção de animais, o que importa não é o tamanho do animal e sim sua condição e o incômodo aos demais moradores. Já vi um poodle ser removido de um apartamento face aos latidos intermitentes e a manutenção de um “pit bull”.

*Rodrigo Karpat é advogado e especialista em Direito Imobiliário e administração condominial.

sexta-feira, 7 de fevereiro de 2014

Como treinar o cão para a chegada do bebê


Como acostumar seu cão a se comportar e receber feliz a chegada do seu filho recém nascido.

A entrada de um bebê significa uma grande mudança na rotina da sua casa.  Para você, os horários de comer, dormir e trabalhar vão mudar.  Para o seu cachorro, poderá haver alterações no horário de alimentação, caminhadas e carinho.  Considerar e se preparar para essas alterações antes de chegada do bebê é a melhor forma de garantir uma transição tranquila para todos os membros da família.

Na maioria dos casos, a chegada do bebê implicará em alterações no tipo e quantidade de atenção que você hoje dá ao seu cão.  Isso é especialmente real em casos em que o cachorro ainda não convive diariamente com outras crianças.

Por esse motivo, preste atenção no seu comportamento quando está perto do seu cachorro e faça as alterações que provavelmente ocorrerão após a chegada do bebê o mais cedo possível e de forma gradual.

Veja também nossa galeria: 5 coisas que mudarão na rotina do seu cachorro após a entrada de um bebê
Atenção Verbal

Quanto você conversa com o seu cachorro no seu dia-a-dia? Um estudo feito pelo Professor Beck em uma universidade Americana mostra que até 97% dos donos de cachorros conversam com os seus animais.  Pode ser que após o nascimento do bebê você continue conversando com o seu cachorro, mas provavelmente a forma com que essa comunicação se dá mudará.

Por exemplo, se hoje você conversa com o seu cachorro quando chega em casa ou está cumprindo as suas rotinas diárias, é comum que essa atenção será redirecionada ao bebê.  Ou se hoje você conversa com “voz de bebê” com o seu cachorro, pode ser que a forma e o tom mude.  Afinal, a voz de bebê será usada para o bebê!

Durante os meses antes da chegada o bebê, é importante analisar quando e como você conversa com o seu cachorro para já preparar o seu cachorrinho para as mudanças que estão por vir.  Diminua a quantidade de conversas com o seu cachorro gradativamente para ele não associar a mudança ao bebê.
Atenção Física

Além da atenção verbal, analise também a atenção física que você dá ao seu cachorro diariamente.  Se hoje o seu cachorro deita no sofá com você quando você assiste televisão, dorme junto cama e acompanha a sua rotina, vale lembrar que esse tipo de atenção também vai mudar quando o bebê chegar.   Talvez a cama será um lugar para você ficar com o seu bebê, por exemplo.

Preste atenção também na forma com que você brinca com o seu cachorro ou apresenta novas coisas a ele.   Com o pequeno bebê em casa, será necessário ter um cachorro calmo, que não pule em você, late muito ou morda.

Mudanças no nível e quantidade de atenção

Qualquer redução no nível de atenção dada ao seu cachorro deve ser feita de forma gradual.  Se você esperar a entrada do bebê para fazer essas alterações, o seu cachorro pode associar essas mudanças ao bebê.  

Na maioria dos casos, a aproximação da data de nascimento do bebê implica em um maior nível de ansiedade nos pais.  Considerando que o tempo e atenção dos pais durante as semanas antes e após a chegada do  bebê normalmente são dedicados inteiramente ao neném, é importante definir algum tempo de atenção exclusiva ao seu cachorrinho.

Uma boa forma de fazer isso é garantir aproximadamente 30 minutos por dia de atenção individual com o seu cão.  Assim, o seu cão entende que ele continua com a sua atenção, embora a forma de como você dar essa atenção foi alterada.

quinta-feira, 6 de fevereiro de 2014

Algumas notícias curiosas sobre gatos!


. O gato mais pesado do mundo era Himmy, um gato australiano que chegou a pesar 21 Kg em 1986 e tinha uma cintura de 84 cm.

. O gato mais leve do mundo foi um himalaiano de Illinois, que pesava apenas 800 g e media 18,4 cm de comprimento e 7 cm de altura.
. O gato mais velho do mundo foi o inglês Puss, que morreu de 1939, um dia após ter completado 36 anos. Já a gata mais idosa era também inglesa e morreu em 1957, aos 34 anos.
. Os gatos têm cerca de 100 sons vocais ao contrário dos cães que apresentam apenas 10.
. Um gato pode ficar vários dias sem comer se alimento não lhe agrada e pode até morrer de fome.
. Os felinos podem chegar a dormir até 16 hs por dia, divididas em vários períodos.
. O gato tem 245 ossos, enquanto que o homem tem 206 no total.
. Quando o gato está assustado, seu pêlo se eriça por todo o corpo. Quando ele vai atacar, o pêlo se eriça apenas numa estreita faixa dorsal.
. O gato pode alcançar uma velocidade de até 50 km/h.
. Os gatos esfregam o rosto em objetos e pessoas para marcá-los com seu cheiro. O cheiro é produzido por glândulas localizadas na parte anterior do rosto.
. Um gato enxerga 6 vezes melhor do que um humano à noite, porque necessita de 1/6 da quantidade de luz necessária para o homem enxergar.
. Gatos têm 30 dentes, enquanto os cães possuem 42. Os dentes de leite são substituídos pelos permanentes, por volta dos 7 meses de idade;
. Quase 10% dos ossos dos gatos se encontram na cauda, e esta é responsável pela manutenção do seu equilíbrio;
. Um gato é capaz de pular 5 vezes a sua altura;
. Gatos possuem 32 músculos que controlam suas orelha. Ele pode girar suas orelhas, independentemente, quase 180 graus, e 10 vezes mais rápido do que o melhor cão de guarda;
. Por natureza, o gato é solitário e, portanto, não tem necessidade de viver em grupos. Ele considera o homem mais um companheiro do que seu “dono”.
. Não corte os pêlos do bigode de seu gato, pois são órgão táteis dele.
. O gato possui um equilíbrio extraordinário. Numa queda, ele gira o corpo ainda no ar e cai sobre as patas, o que demonstra a flexibilidade e robustez de esqueleto. Porém, se a queda for de um lugar muito baixo, não haverá tempo suficiente para se virar; se ela for de um lugar muito alto, poderá ferir-se seriamente.
. A alergia nos humanos é causada por uma proteína presente na saliva do gato que é depositada nos pêlos durante as lambidas com que os gatos se limpam.
. A erva do gato (catnip), também conhecida como “maconha do gato” é muito utilizada em arranhadores e brinquedos, pois após cheirar esta erva o gato chega a um estado de quase êxtase; pula, rola, dá saltos, sendo assim, muito atrativa para o seu gatinho. Mas ao contrário das drogas humanas, o catnip não produz danos à saúde do gato.
. Os gatos são mais ativos durante a noite. Um gato passa dormindo, em média, cerca de 16 horas por dia. Isto quer dizer que um gato de 7 anos só esteve realmente acordado durante dois anos.
. Gatos têm excelente visão noturna, porém não distinguem bem as cores.
. A audição do gato é superior à do homem, porém ele é incapaz de diferenciar dois sons vindo da mesma direção.
. O ditado “a curiosidade matou o gato” originou-se pelo fato de que o gato, apesar de cauteloso, é um dos animais mais curiosos que existe.
. O ditado “o gato comeu sua língua” surgiu de uma história bastante antiga a respeito de um rei que gostava de impor duras penas aos seus prisioneiros. Este rei era um admirador de gatos. E um certo dia, tendo ao lado seu gato preferido, mandou cortar a língua de um feliz prisioneiro e deu-a de presente ao bichano, que a comeu satisfeito.

quarta-feira, 5 de fevereiro de 2014

Choque de calor - Não deixe seu cão no carro


Ao contrário do que a maioria das pessoas pensa, os cães atingem temperaturas elevadas mais rapidamente que os humanos, pois não suam.

O choque de calor acontece quando o cão perde a sua capacidade natural de regular a temperatura corporal. Temperaturas elevadas causam reações químicas que matam as células do corpo o que leva á desidratação e ao espessamento do sangue. Isto provoca uma pressão sobre o coração, causa coagulação sanguinea e posteriormente leva á morte dos tecidos. O Fígado, o Cérebro e as células do intestino são geralmente os primeiros a ser afectados e isto pode ocorrer muito rapidamente.

Situações comuns que predispõem a um choque de calor:

1. Ser deixado no carro num dia de calor (mesmo com as janelas abertas);
2. Confinar o cão a um espaço pequeno sem sombra ou um local fresco;
3. Raças braquicefálicas como o Bulldog, Boxer ou Pug tem uma maior predisposição de aquecerem mais rapidamente devido a dificuldade respiratória (os cães regulam a temperatura corporal através da respiração);
4. Cães que sofram de alguma doença a nível respiratório.

Sintomas

É essencial que conheça os sintomas de forma a agir mais rapidamente. Um cão em choque de calor demonstrara vários sintomas:

Respiração acelerada (hiperventilação);
Língua avermelhada;
Gengivas secas e pálidas;
Hipersiália (aumento da produção de saliva) - saliva aparentemente espessa;
Depressão;
Pulso rápido ou irregular;
Fraqueza;
Tonturas;
Vômito - por vezes com sangue;
Diarreia;
Convulsões;
Coma.

A resposta rápida é essencial para o melhor resultado possível. Aplique água na barriga e na face interna das coxas e nas almofadas das patas também. Molhe o seu cão com água corrente, nunca o mergulhe totalmente na água (numa piscina ou banheira) isto pode causar uma diminuição brusca na temperatura e posteriormente levar a outros problemas como uma paragem cardiaca.
Também não deve usar água gelada pois isto vai causar uma vasoconstrição o que aumenta o fluxo sanguíneo e retarda o arrefecimento.
De seguida leve-o rapidamente ao seu veterinário.

terça-feira, 4 de fevereiro de 2014

6 dicas para conservar a ração do seu gato


Com pequenos ajustes no armazenamento da ração do gato durante as estações úmidas e quentes, é possível conservá-la por mais tempo.

Mais chato do que descobrir que a ração do gato acabou, é descobrir que ela mofou e não pode mais ser usada.  Principalmente nas estações quentes e úmidas do ano, as rações estragam mais facilmente por conta da temperatura ambiente.

Seguindo as dicas abaixo, é possível preservar a ração do seu gato por mais tempo.

1. Observe a data de validade da ração.   Compre rações que não estão muito perto da data de validade.  Anote também a data que você abriu a ração, lembrando que ela não deve ser consumida em no máximo 40 a 50 dias.

2. Compre o tamanho de pacote que tem equivalente a um mês de ração.  Se o seu gato come cinco quilos de ração por mês, compre um pacote de ração que tenha aproximadamente essa quantidade.  Diversos donos optam por quantidades maiores por conta do desconto no preço.  Porém, ao comprar 15 quilos para um gato que come 5 quilos por mês, você aumenta as chances da ração estragar e pode até acabar perdendo dinheiro.

3. Não tire a ração do saco.  Ao invés de abrir o pacote e colocar a ração dentro do recipiente, coloque o pacote (fechado com pregadores) com a ração dentro do recipiente.  Desta forma, a ração fica mais protegida e tem menos exposição ao ar.

4. Deixe a ração em um lugar seco e com temperatura ambiente abaixo de 26 graus celsius. Além de ser fresco, é desejável que o local da ração não sofra muita variação de temperatura. Quanto mais constante a temperatura, melhor. 

5. Separe a quantidade semanal que o gato vai comer em um outro recipiente.   Ao invés de abrir e fechar o recipiente com a ração diversas vezes ao dia, assim expondo a ração ao ar, separe a quantidade semanal que o gato vai comer em um outro recipiente.  Isso ajuda a manter o frescor e a qualidade da ração que será comida nas semanas seguintes.

6. Não use o pote de ração do seu animal de estimação como uma “pá.”   Usar o pote de ração do gato como uma pá para pegar ração do saco aumenta as chances de expor a ração à restos de comidas, bactérias, saliva e germes.

segunda-feira, 3 de fevereiro de 2014

Que tal um coelho de estimação? Veja o que você precisa saber.


Engana-se quem acredita que ter um coelho de estimação é como ter um hamster maior. Os coelhos são extremamente sociais e carinhosos, pedem carinho e dão muito afeto.

Existem várias raças, de diversos tamanhos e tipos de aparência. Há, inclusive, uma versão bem pequena, chamada minicoelho.

Esses animaizinhos são carinhosos, mais independentes do que os cães, não são barulhentos, e não precisam de muita manutenção nem espaço. São companheiros perfeitos para quem ama animais e mora em apartamento.

Os coelhos são animais que representam um longo compromisso, a expectativa de um minicoelho é de 12 a 15 anos, e de coelhos maiores é de 9 a 12 anos. As rações costumam ser baratas e a manutenção relativamente simples. Mas todo animal de estimação requer cuidados, atenção e carinho, por mais simples que sejam.

Existem mais de 40 raças de coelhos reconhecidas, e essas raças ainda apresentam muitas variações.

De acordo com a ARBA (American Rabbits Breeders Association), há mais de 40 raças de coelho que podem ser domesticadas. No entanto, as raças mais populares como pets são o Coelho Angorá, Lop, Fuzzy Lop, Holandês, Rex, Polonês, Lion Head e Hotot. A maioria dessas raças apresenta uma grande variação de coloração entre os exemplares e ainda a versão anã, chamada minicoelho.

Há pouquíssima variação de temperamento entre raças, que costumam ser muito dóceis e espertas.

Os coelhos são animais extremamente afetuosos. São inteligentes e têm uma grande capacidade de aprender, especialmente se comparados a outros roedores. São animais perfeitos para quem mora sozinho ou para uma família com crianças.

Apesar de haver pouca variação de temperamento e personalidade entre as diferentes raças, algumas se destacam pelo afeto extremado: o Polonês, o Holandês, o Hotot e o Lionhead são extremamente afetuosos e não se assustam com o toque de crianças. Como são animais delicados, é bom instruir as crianças a serem muito gentis ao acariciá-los, para que os animais não se machuquem.

Raças como o Angorá e o Fuzzy Loop são muito carinhosas, mas um pouco mais desconfiadas, principalmente com crianças.

Quando trouxer um filhote de coelho para casa, seja gentil e evite barulhos altos, isso fará com que eles se acostumem e percam a timidez inicial.

Coelhos podem ficar soltos, mas é recomendado que tenham uma gaiola.

Os coelhos são animais carinhosos, mas independentes. Não requerem tantos cuidados e atenção como um cachorro, mas ainda assim você gastará um certo tempo e dinheiro para atender suas necessidades.

Coelhos podem ficar soltos com supervisão sem problemas, principalmente depois de treinados a fazer as necessidades no local correto, mas é imprescindível ter um espaço onde ele possa se alimentar, descansar e ser mantido enquanto estiver sozinho. Esse espaço pode ser um cercadinho ou uma gaiola. Se optar pela gaiola, ela deve ser grande. Forre com serragem e jornal.  A gaiola ou cercadinho devem ser limpos diariamente. Os coelhos não têm cheiro forte, mas sua urina, com alta concentração de amônia, tem. Por isso, limpe e troque a serragem diariamente.

Esses bichinhos são lindos e fofos, mas têm o hábito de roer, então tenha cuidado ao deixá-lo solto sem supervisão, ele pode roer um fio e tomar um choque. Eles precisam de exercício, não os mantenha confinados em uma gaiola o tempo todo. Brinque com seu pet, faça-o correr pela casa e divirta-se! Nunca pegue seu coelho pelas orelhas, elas são extremamente delicadas e isso machuca muito o bichinho. Pegue-o pelo dorso e logo lhe dê apoio para as patas traseiras, assim ele não se machuca nem fica afoito.

Lembre-se de sempre deixar bastante água limpa e fresca para o pet. Bebedouros automáticos e especiais para roedores são excelentes.  Quanto à alimentação, uma ração para coelhos complementada com cenouras, frutas e folhas como almeirão e couve são o suficiente para mantê-lo saudável e bem-alimentado.