quarta-feira, 30 de setembro de 2015

Distúrbios comportamentais em animais


Ter um animal de estimação parece ser fácil. Imaginamos que eles apenas precisam de ração, água, um banho na semana, fazer as vacinas e vermífugo e tudo certo! Porém a realidade é outra. Da mesma forma que nós eles também necessitam de horas de lazer, amor, carinho, beijos, brincadeiras, passeios, eles também sentem estresses, medo, tristeza e sofrem com a perda.

Hoje vejo muitas pessoas adquirindo animais de estimação para substituir algo que ainda não tem, ou perderam, ou até mesmo para dar aos filhos como forma de distração e brinquedo, esquecendo que trabalhamos e passamos boa parte do tempo fora e muitos desses animais ficam em casa sozinhos, presos em cômodos pequenos ou em canis. Quando chegamos do nosso serviço o que eles mais querem é a nossa atenção, e nós pelo nosso cansaço queremos chegar em casa por as pernas para cima e descansar. Alguns animais não se acostumam com presença de crianças, pois algumas não sabem diferenciar quando eles não querem mais brincar, outras crianças por serem muito pequenas não entendem que não pode puxar o rabo, os pelos, as orelhas, colocar o dedo dentro dos olhos. Claro que existem exceções de crianças que já entendem que certas coisas não podem ser feitas a eles, gerando um sofrimento no bichinho de estimação quando a criança vai para a escola e seu companheiro de brincadeiras ainda não chegou.

Acompanho na clínica médica de pequenos animais muitos proprietários procurando ajuda e tendo como queixa que seu animal de estimação está apresentando comportamentos diferentes dos habituais. A pergunta que eu faço é:

. Que tipo de comportamento ele vem apresentando?

. Você mudou algo em sua rotina?

. Quanto tempo você fica fora de casa?

. Mora em apartamento ou casa? Se mora em casa seu quintal é grande? Onde seu animal passa a maior parte do tempo?

. Você leva seu animal de estimação passear ou brincar?

. Teve a introdução de um novo membro na família ou outro animal de estimação?

. Tem crianças em casa? O animal gosta de crianças?

. Teve a perda de algum ente querido que este animal ficava mais tempo junto?

Todas as mudanças que ocorrem em nosso cotidiano podem de alguma forma refletir em algum distúrbio de comportamento nesses animais, sendo gerados devido ao estresse que o mesmo é submetido.

Os sinais clínicos mais observados são:

. Lambeduras compulsivas em algum lugar especifico de seu corpo, como exemplo as patas:
. Automutilação;
. Ficar andando em um mesmo cômodo da casa várias vezes ao dia;
. Defecar e urinar em locais que não eram de seu costume como em cima do sofá;
. Destruir objetos;
. Comer objetos estranhos;
. E até mesmo, agressão ao próprio dono.

Dependendo de cada caso algumas medidas em casa devem ser tomadas ajudando no tratamento do animal, em outros mais avançados é necessário a introdução de medicamentos ansiolíticos ou antidepressivos no tratamento.

Para ver seu animal de estimação bem e feliz procure passear mais vezes ao dia com ele, compre brinquedos recreativos que os distraia enquanto você não está em casa, não deixe ele preso em locais muito pequenos várias horas do dia, se têm crianças imponha limites em certas brincadeiras, nem todos os animais gostam de ser perturbados o tempo todo, se ocorreu a perda de alguém dê mais atenção a ele, se um novo animal foi introduzido no lar mostre a ele que os dois são importantes e que terão o mesmo carinho. Hoje existem até Pet Creches para animais de estimação onde eles passam o dia brincando e se distraindo.

Evite que seu animalzinho seja dependente de medicações, pois ele têm você e necessita de sua atenção! Lembre-se que para ele você é o melhor remédio!

terça-feira, 29 de setembro de 2015

5 razões para adotar um animal de estimação em casal


Adotar um animal de estimação em casal pode ser muito positivo para você. E muito mais será se você adotar um animal sem lar. Estas são as razões para adotar um bichinho com o seu parceiro, confira!

Formam uma família

Agora você, ele e o pequeno que chegou são uma verdadeira família! E vão começar a dividir as tarefas domésticas e os cuidados deste membro adorável.

Muitos animais estão nas ruas sem um lar

Há uma grande quantidade de animais que não têm um teto ou estão em um abrigo de animais à espera de alguém para fazê-los parte de sua família.

Faz companhia quando o outro não está

Um animal de estimação vai ajudar você a não sentir tanta falta de seu parceiro quando viajar a trabalho ou sair com os amigos. Acredite, quando você estiver sozinha será o seu companheiro perfeito e não deixará ficar entediada.

Praticam a ser papais

Se você realmente quer ter um animal de estimação, cuide e trate-o como um membro da família. Você será uma ótima mãe ao praticar para quando o bebê chegar em suas vidas.

O vínculo é fortalecido

Sem brigas por qualquer coisa, os dias em que as coisas não saem como planejadas, este pequeno os ajudará a esquecer dos problemas e desfrutar com vocês.

sexta-feira, 25 de setembro de 2015

Merial alerta sobre a importância da vacinação antirrábica nos animais de estimação


Campanha Nacional de Vacinação Animal começa no dia 28 de setembro, data em que também será celebrado o Dia Mundial de Luta Contra a Raiva.

Dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) apontam que a raiva está presente em mais de 150 países, principalmente, no território da Ásia e África. Trata-se de uma zoonose, ou seja, transmitida do animal para o homem, sendo extremamente grave e fatal. A transmissão do vírus da raiva acontece através de mordidas ou arranhaduras de animais infectados, na maioria das vezes cães e gatos, por estarem mais presentes no dia-a-dia dos humanos.

Apesar de não ter cura, a raiva possui a vacinação como método de prevenção eficaz. Segundo estimativa da Organização Mundial da Saúde Animal (OIE) de 2014, grande parte dos países poderiam gastar até 10 vezes menos se investissem em um forte programa de vacinas para cães e gatos, ao invés de gastar com a profilaxia pós-exposição (PPE), um tratamento de alto custo para o poder público. A PPE é utilizada em caso de acidente com animal suspeito de raiva, onde a pessoa precisa de acompanhamento médico imediato. Em levantamento feito pela ONU, ficou constatado que a raiva faz mais de 60 mil vítimas por ano, muitas delas crianças.

“Não existe nenhum medicamento com eficácia comprovada na cura dessa doença, portanto a vacinação é o método mais eficiente na prevenção. Alertar a população para a importância da vacinação do seu pet é essencial para garantir a proteção tanto em animais, quanto em humanos. A vacinação para os animais adultos deve acontecer anualmente e os filhotes, a partir do 3° mês de vida”, orienta a médica veterinária Fabiana Grecco, Gerente de Produtos de Animais de Companhia da Merial Saúde Animal.

Como agir:
Lavar o local afetado com muita água e sabão é a primeira providência a ser tomada após levar uma mordida, pois isso pode impedir que os vírus contidos na saliva do animal infectado se espalhem
Encaminhar a vítima imediatamente para atendimento médico

Sinais clínicos da raiva nos animais. Inicialmente, cães e gatos doentes podem não apresentar nenhum sintoma, mas, ainda assim, podem infectar pessoas em caso de mordida. Alguns sintomas que podem ser observadas são: mudanças bruscas de comportamento (inquietação, andar sem rumo, agressividade), dificuldade para engolir, anorexia, paralisia dos membros posteriores, salivação abundante e, pode haver também, alteração no latido (uivo rouco) e óbito.

Sinais clínicos da raiva em humanos. Inicialmente podem ocorrer: febre, tontura, dor de cabeça, mal estar e muitas vezes formigamento, pontadas ou sensação de queimação no local da mordida. Posteriormente, a doença irá acometer o sistema nervoso central, apresentando dificuldade em deglutir, desidratação, paralisia e convulsão, evoluindo para coma e morte. O tempo que a doença demora a se manifestar em humanos costuma ser de um a três meses, podendo variar de uma semana a um ano. Porém, no curso normal da doença o óbito ocorre em cerca de 5 a 7 dias, após início do quadro clínico.

quinta-feira, 24 de setembro de 2015

Animais de estimação são tendência nos casórios


É moda, pelo jeito!!!!! bem, pelo menos faz promoção da vida animal...

Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgados este ano, as famílias brasileiras hoje cuidam de 52 milhões de cães contra 45 milhões de crianças. E a paixão pelos animais não fica de fora no momento mais importante da vida dos casais. Alguns dos bichinhos, inclusive, participam do casamento das mais variadas forma.

Se você é ama bichinhos e não quer deixar o amiguinho peludo de fora do enlace, aqui vão algumas dicas de Taciana Galvão, coordenadora do Wedding Code, evento que vai reunir tudo para noivas no Shopping Rio Mar entre os dias 16 e 18 de outubro.

Ele vai ao casório? Adestre
Aglomerado de pessoas e barulho pode estressar o amiguinho de quatro patas e se ele não for muito sociável, o ideal é que seja adestrado com pelo menos alguns meses de antecedência

O local do enlace
A Vigilância sanitária proíbe a presença de cães – à exceção de cães-guia – em locais onde haja manipulação de comida como restaurantes. O ideal é levar cães a casamentos feitos ao ar livre. Antes de qualquer decisão, pergunte ao cerimonialista ou ao responsável se o local é pet-friendly.

Save the Date e ensaio dos noivos
Outra maneira de incluir o canino é nas fotos do Save the Date. Segurar a plaquinha da foto da reserva da data ou incluir o bichinho nas imagens do ensaio pré-casamento também já acontece. Se o ensaio for temático, a promessa de imagens divertidas é garantia.

A indumentária
No dia D, a roupinha vai depender do temperamento do cão e de seus tutores. Às vezes uma coroa de flores pra elas e uma gravatinha para eles já é de bom tamanho, mas há quem opte por uma indumentária ainda mais típica, mas é importante lembrar que o cão tem que estar confortável.

As Alianças
Uma maneira do cãozinho participar do enlace é fazer com que ele faça as vezes do pajem e seja o portador das alianças. Uma solução é colocar as alianças sobre uma almofadinha no dorso do animal, devidamente presa a uma coleira do modelo peitoral. Se for adestrado, ele será capaz de levar as alianças em uma cestinha, na própria boca.

O topo do bolo
Seguindo a moda de personalizar o topo do bolo com a paixão dos noivinhos como surfe, guitarras, viagens ou até mesmo a profissão dos consortes, os topos de bolo passam a ganhar presença também dos pets.

As fotos
O álbum de fotos também ganha a presença deles das mais diversas maneiras, sobretudo quando a cerimônia termina e o clima fica mais descontraído.

quarta-feira, 23 de setembro de 2015

Confira uma lista de alimentos que arriscam à saúde do seu animal de estimação


Cuide o que seu Pet pode comer: o ideal é que o animal de estimação coma apenas ração.

Alimentos como chocolate, leite, massas, ossos, cebola e alho são altamente tóxicos para os animais de estimação e podem acarretar diversas doenças. O ideal é que o animal de estimação coma apenas ração. Essa frase é muito ouvida pelos donos de cães e gatos, quando levam seus pets às consultas veterinárias. O que muita gente pensa, e na maioria das vezes procede, é que a comida própria para o consumo humano é inofensiva aos animais, porém há alguns alimentos que são altamente tóxicos e podem causar vômitos e mal-estar, além de diversas doenças no bichinho.

Confira uma lista de alimentos que oferecem risco à saúde de seu animal de estimação:

1. Chocolate
O chocolate contém uma substância chamada teobromina, que estimula o sistema nervoso e fluxo sanguíneo nos animais, podendo prejudicar os pulmões, rins e até causar parada cardíaca ou convulsão.

2. Cebola e alho
A cebola e o alho podem causar danos às células vermelhas do sangue dos bichinhos, provocando anemia e perda de peso. Isso acontece, pois contêm alicina, tiossulfato e dissulfeto de alipropila, substâncias que oxidam as hemoglobinas, responsáveis pelo transporte de oxigênio do pulmão para todo o corpo.

3. Leite
A enzima que digere a lactose vai ficando inativa após o desenvolvimento completo da dentição nos animais. Se o dono oferecer leite ao pet, as chances de ocorrer uma diarreia é bem grande

4. Osso
Ossos de animais, como peixes, aves e carnes cozidas, fazem mais mal do que bem ao pet. Quando cozidos, os ossos tornam-se frágeis e podem lascar ao serem mastigados, causando ferimentos na boca e estômago do animal de estimação.

5. Uva e uva passa
A uva é extremamente perigosa para os pets, principalmente
para os gatos. A fruta pode provocar insuficiência renal aguda, insuficiência hepática, vômitos, diarréia e, em alguns casos, até mesmo a morte do animal.

6. Massa com fermento e Açúcar
O fermento pode prejudicar o sistema digestivo e até causar ruptura do estômago do bichinho, a farinha presente nesses tipos de alimento gera sensação de saciedade ao bichinho, que acaba não comendo a ração. O açúcar pode acarretar diversas complicações, entre elas o desenvolvimento de diabetes devido à alta quantidade de açúcar no sangue.

terça-feira, 22 de setembro de 2015

A influência dos animais de estimação na vida das pessoas


Algumas pessoas ainda não acreditam, mas existe uma grande influência dos animais de estimação na vida (e na autoestima!) das pessoas. Atualmente existe um trabalho feito com animais, também como forma de terapia, onde o objetivo é que os animais tragam conforto e carinho para pessoas enfermas.

É fato que conviver com animais dóceis traz alegria e bem-estar, e o convívio é sempre agradável e reconfortante.

Os animais de estimação são capazes de transmitir a sensação de bem-estar por serem carinhosos e cuidarem das pessoas que estão ao seu redor, de forma pura e sincera. O nosso cérebro é capaz de reconhecer um gesto sincero e, por isso, os benefícios desta convivência são sempre muito positivos.
 

É aconselhável, então, ter um animal de estimação?

Para àqueles que gostam, sim. Não existem malefícios e, portanto, é capaz de gerar um conforto diário para os pacientes que estão em situações mais complicadas, também como forma de companhia.

Notamos em consultório que aqueles pacientes que possuem um animal de estimação, sempre depositam grande parte de suas melhorias ao companheiro peludo, e as razões são muitas.

Com o seu animal de estimação você pode:

– Passear no parque;

– Tirar o cochilo da tarde;

– Esquentar os pés no frio;

– Ensinar/adestrar (cães – mais do que gatos – aprendem muito rápido!);

Por isso, a psicologia apoia a convivência com animais de estimação, em benefício tanto para o animal, quanto para o dono, afinal, o bem-estar é recíproco.
 

Este tipo de convivência, para o bem-estar, é comprovado?

Sim. Existem inúmeras pesquisas (e vídeos, que podemos acessar pela internet – vale a pesquisa), em que é comprovado que a convivência entre animais e seres humanos traz alegria, qualidade de vida e bem-estar ao convívio tanto familiar, quanto para aqueles que moram sozinhos. Isto porque o animal geralmente se apega rapidamente ao seu dono, transmitindo afeto, segurança e cumplicidade, de modo que todos estes sentimentos agregam positivamente à vida do ser humano.
 

Observações profissionais:

Não é uma regra e nem uma obrigação ter um animal de estimação quando se está passando por situações complicadas. Essa influência se dá naturalmente no convívio animais de estimação x ser humano. Certamente, quando o paciente precisa de auxílio psicológico, a ajuda de um profissional especializado é essencial. O texto retratado mostra uma realidade do dia-a-dia, mas deixamos claro que esta não é a única forma de solucionar problemas de baixa autoestima, fobia social, depressão, entre outros.

segunda-feira, 21 de setembro de 2015

A importância de brincar com seu pet


Alimentar, higienizar e vacinar os bichinhos de estimação são atividades básicas e fundamentais que garantem a saúde de qualquer pet por muitos anos, porém, existem outros aspectos indispensáveis na criação de animais domésticos, que são dependentes dos cuidados de seus donos desde o nascimento. Um deles é relacionado ao lazer do animal, que precisa de entretenimento e atenção para que possa desenvolver um comportamento tranquilo e dócil. Muitas pessoas negligenciam esta questão e acabam alimentando, inconscientemente, a raiva e a agressividade em cachorros, gatos e demais espécies domésticas.

Porém, todo o animal tem instinto de caça e necessita de liberdade para exercitar suas atividades básicas de sobrevivência. Este é o grande ponto a ser discutido e interpretado pelos donos e pessoas responsáveis por bichinhos de estimação, que costumam ficar sozinhos o dia inteiro ou esquecidos na área externa da residência.
Assim como as crianças são hiperativas e necessitam de cuidados especiais, os pet’s são dependentes das ações de seus donos desde a alimentação até o momento de dormir, já que foram escolhidos para o convívio doméstico. Manter os reservatórios de água e comida abastecidos não é o bastante para que o animal de estimação tenha uma vida saudável e feliz, sobretudo em seu modo de interagir com as pessoas ao seu redor.

Os animais domésticos se relacionam com os humanos conforme a criação que lhes foi dedicada desde o nascimento até a fase adulta. Quanto mais interativo e amistoso o contato entre os donos e seus bichinhos de estimação menores serão os problemas relacionados ao comportamento agressivo ou abrupto do animal no convívio com as pessoas e espécies diferentes.
Para que problemas de agressividade, impulsividade e desobediência sejam evitados, é importantíssimo que os animais tenham opções de entretenimento e diversão ao longo do dia, preferencialmente com seus donos ou pessoas próximas às quais devem obedecer as ordens delegadas. Do contrário, certamente o pet não terá limites em suas brincadeiras e não irá refrear seu instinto predador quando o mesmo for instigado.

sexta-feira, 18 de setembro de 2015

O que muda na rotina quando se tem um bicho de estimação?


A chegada de um cachorro amável ou de um gatinho espevitado pode trazer muita alegria para o lar, mas também acarreta uma série de responsabilidades. A rotina muda drasticamente e é importante que isso seja levado em conta por quem pensa em ter um animal de estimação. Para evitar conflitos, transtornos e acidentes, o ideal é que toda a casa seja adaptada para receber o novo membro da família.

Cuidador responsável

Os animais de estimação exigem compromisso de seus donos e espaço físico adequado para viverem. Independente da espécie, todos precisam de atenção periódica acerca de alimentação, higiene, diversão e saúde, além de carinho, é claro. De modo geral, os cães demandam mais dedicação, por causa dos passeios diários, e tendem a fazer cocô em horários fixos.

Espaço adequado

No caso dos cães, a demanda por espaço físico depende fundamentalmente da raça e do porte do animal. Cachorros como o border collie e o jack russel são bastante ativos e exigem mais tempo para passeios e mais espaço para brincar. Outros, como o maltês e o yorkshire, são mais tranquilos. Há raças leves, como a pincher, na qual um cão adulto pesa em torno de um quilo. Outras têm indivíduos que podem chegar a 100 quilos, como a mastim napolitana. Quanto maior o animal, de mais atividade física ele vai precisar. Isso significa que até é possível ter cachorro grande em um apartamento, desde que haja alguém para levar o bicho para passear tantas vezes e por quanto tempo for necessário.

Acesso restrito

Em comparação com os cães, os gatos são mais independentes e fazem suas necessidades em caixas próprias sem praticamente qualquer adestramento. Quanto à comida, são mais seletivos e comem com menor voracidade. A necessidade de espaço físico é menor, mas é fundamental controlar o seu acesso a janelas e portas, principalmente em apartamentos. O ideal é que todas as aberturas possuam redes de proteção. Para evitar prejuízos, não deixe objetos de decoração quebráveis (porcelanas e cristais, por exemplo) no caminho do bichano.

Impacto no bolso

O primeiro ano de vida de um bichinho de estimação costuma ser o mais dispendioso para o seu dono. Serão ao menos três doses de vacinas (em torno de R$ 90 cada), além de vermifugação, consulta veterinária (cerca de R$ 150) e possível castração. A partir de um ano de idade, a recomendação é que todos os animais recebam uma dose anual de vacinas e de remédio para vermes. O controle de pulgas e carrapatos pode ser feito a cada três meses. Há, ainda, o custo da ração (ou da alimentação natural), do banho e da tosa (caso necessário). A partir dos sete anos, as visitas ao veterinário devem acontecer, ao menos, uma vez a cada seis meses.

Cama, mesa e banho

Para os cães, é recomendável limitar o espaço físico até que o bicho se adapte ao novo lar. Preferencialmente, o limite deve ser imposto com o cachorro ainda filhote. Também é importante que a fralda (ou o jornal) para as necessidades, a caminha e os potes estejam relativamente próximos nesta fase, mas não tanto que se misturem. Para os gatos, a caixinha de areia e os suportes para a comida e a água também devem ser posicionados em um local facilmente identificável. Comedouros e bebedouros para cães ou gatos devem, sempre, ser mantidos limpos. Caso deseje que alguma área da casa permaneça vetada para os pets, considere instalar uma portinha ou grade (há as removíveis e reguláveis).

Lugar para dormir

Seu bichinho merece dormir em uma cama confortável, proporcional ao seu tamanho e em um lugar tranquilo da casa. Para filhotes, um bom truque para adaptar o ambiente é utilizar um cobertor velho e macio, preferencialmente com o cheiro da mamãe ou dos membros da família (humana). Importante: a caminha deve ser de material lavável para facilitar a higiene periódica.

Banheiro

Quem vive em uma casa com quintal não precisa se preocupar em reservar um banheiro dentro de casa para o pet. Mas para quem não dispõe desse espaço externo, vale separar um pedaço da área de serviço (ou um banheiro junto à área molhada) para uso do cão ou do gato. Porém, seja em casa ou em apartamento, o cuidado com a higiene deverá ser constante para evitar odores ou contaminações. As demais superfícies por onde o animal circula serão limpas com aspirador e pano úmido para remover os pelos. Já a lavanderia (ou o banheiro) deverá ser lavada com desinfetante.

Hora da diversão

Brinquedos não são obrigatórios, mas são importantes e recomendáveis. Quando escolher a distração, leve em conta o porte do bichinho. Para os gatos, os itens mais procurados são arranhadores e ratinhos de borracha. Os veterinários recomendam investir nesses acessórios para evitar que os felinos fiquem entediados e tenham vontade de arranhar os móveis da casa. No caso dos cães, considere também o comportamento do bicho para adequar a resistência do material e o tipo de brinquedo mais adequado e cuide para que ele não ingira partes dos apetrechos.

Sem acidentes

O melhor lar para um pet é aquele que é seguro para ele. Para garantir isso, pense como se houvesse uma criança ou um bebê em casa. Utilize lixeiras com tampas, deixe a(s) porta(s) de acesso à residência sempre fechada(s), cuide para que fios (telefone, internet, energia) estejam fora do alcance de patinhas (e dentinhos!) curiosas. Além disso, mantenha as bancadas da cozinha limpas e sem alimentos e guarde os produtos químicos e venenos de uso doméstico em um armário trancado. Ah, não se esqueça de manter a tampa do vaso sanitário sempre abaixada, além de evitar deixar espalhados objetos cortantes, perfurantes e que possam ser ingeridos.

Área externa

Jardins e garagens também merecem atenção: guarde os produtos químicos usados em jardinagem em lugares seguros e fora do alcance do bicho. Lembre-se que algumas espécies de plantas (antúrios, azaleias e lírios, por exemplo) podem ser tóxicas para os pets, portanto limite o acesso. Para evitar acidentes graves, garanta que o seu bichinho não entre (ou permaneça) na garagem ou verifique o paradeiro do cão ou gato antes de ligar e mover o carro.

quinta-feira, 17 de setembro de 2015

O que fazer se o seu animal sofrer uma descarga elétrica


A eletricidade é perigosa, especialmente se na casa há cães e gatos jovens que costumam ser uns mastigadores incorrigíveis.

A seguir, compartilharemos algumas dicas que foram publicadas em diversos lugares e que servem para evitar qualquer tipo de incidente. Assim, você saberá o que deve fazer caso o seu animal de estimação sofra uma descarga elétrica e, também, como diminuir os riscos de que isso aconteça.

Com o que você deve ter cuidado

Um cão ou gato que fica perto de uma fonte de energia elétrica poderá vir a sofrer uma descarga elétrica. Se o animal morder os cabos, poderá apresentar convulsões e até morrer.

Uma das causas mais recorrentes pelas quais os animais sofrem uma descarga elétrica, se relaciona com a mastigação de fios e cabos. 

O que fazer se o seu animal de estimação sofrer uma descarga elétrica

Não toque no cão ou no gato, sobretudo se o animal estiver rígido. Lembre-se que você também poderá receber uma descarga elétrica e que ela poderá ser fatal. Então, faça o seguinte:

. Desligue a eletricidade

Se você não puder desligar a corrente elétrica, use um cabo de vassoura, de madeira (ou outro objeto longo, não condutor de energia), para mover o cão ou gato a uma boa distância da fonte de eletricidade e de qualquer líquido.

. Verifique o pulso e a respiração do animal, proporcionando-lhe respiração artificial, se for necessário.
. Se a boca do cão ou gato estiver queimada, use compressas frias para amenizar a dor.

Tão logo o animal pareça ter se recuperado:

. Leve-o ao veterinário imediatamente.
. Monitore a respiração e o pulso do animal com regularidade, durante 12 horas.

Inclusive se o seu cão parecer ter se recuperado por completo de uma descarga elétrica, é vital que você o leve ao veterinário. Os danos internos, os golpes e a acumulação de líquido nos pulmões podem não ser visíveis exteriormente, mas podem causar sérios problemas horas depois do acidente.

Que outros fatores podem motivar as descargas elétricas?

. Outra causa que poderá ocasionar uma descarga elétrica, é quando o macho urina em uma fonte de alimentação ou de energia elétrica. Essa situação poderá causar uma descarga elétrica.
. Outro motivo pode ser o fato do animal ser atingido por um raio.

Para evitar este tipo de situações o melhor é a prevenção

A eletricidade sempre deve ser tratada com cuidado. Se você tem um cão ou gato inquieto e muito, muito curioso, você deverá tomar as medidas adequadas para mantê-lo protegido no lar.

. Nesse sentido, cubra os cabos de alimentação e, se for possível, borrife-os com algum composto de sabor amargo para dissuadir os filhotes e os mastigadores.
. Se seu cão ou gato é muito jovem ainda, nunca o deixe sozinho em uma casa onde há cabos de alimentação descascados, ou desligue-os da tomada.
. Examine o seu ambiente e recolha todos os cabos elétricos que estejam jogados. Coloque-os fora da visão de seus animais, como por exemplo, atrás dos móveis, entre outros lugares.
. Desligue sempre os aparelhos elétricos da tomada quando você não estiver utilizando. Não esqueça que não é só o mais seguro a fazer, mas isso também ajudará você a economizar algum dinheiro e preservar a vida de seus animais.

Outras considerações

. Durante o Natal, tenha muito cuidado com as luzes que você utiliza para enfeitar a sua árvore e a sua casa. Leve em conta que, como já mencionamos, os animais podem morder os cabos elétricos, sofrer queimaduras na língua e em outras partes da boca.

Os animais também podem desenvolver uma acumulação de líquido dentro de seus pulmões, como resultado da descarga elétrica. Essa acumulação pode ocasionar uma insuficiência cardíaca, que se conhece como edema pulmonar não cardiogênico. Isso conduz a problemas respiratórios e pode até mesmo ser fatal.

. Quando os animais se queimam, além de sentirem uma dor aguda, o tecido chamuscado também fica em risco de contrair alguma infecção.

Se o seu animal de estimação mastigar um fio elétrico e suas queimaduras forem bastante profundas, ele terá que ser hospitalizado para receber atenção e, talvez, tenha que utilizar uma sonda temporariamente para se alimentar.

. Quando os animais mastigam cabos elétricos, não só põem em risco a vida deles, mas também a sua e a de sua família. Pode ser perigoso para todos os que habitam o lar, já que essa situação pode produzir um curto-circuito e causar um incêndio.

Como já mencionamos, se você notar que o seu animal de estimação recebeu uma descarga elétrica em uma corrente de luzes de Natal ou em qualquer outro cabo elétrico, desligue o fio, ou cabo, de forma segura, mas não toque no seu animal.

Uma vez que você tenha desligado a eletricidade, leve-o com urgência ao seu veterinário.

quarta-feira, 16 de setembro de 2015

Entenda quais são os animais para apartamento mais compatíveis com seu estilo de vida


Embora muitos pensem que a criação de pets só é viável em casas amplas, o fato é que, mesmo em apartamentos compactos, é possível criar bichinhos, basta saber escolher as espécies que melhor se adaptam a espaços mais reduzidos e fechados.

Quem tem animais de estimação sabe bem a dificuldade que é mudar de uma casa para apartamento, pois nem sempre, o porte do bicho permite uma mudança tranquila ou é aceito no condomínio. Nesses casos, muitos donos precisam deixar seus pets com parentes ou mesmo doá-los para serem acolhidos por outras famílias.

Se você vai mudar para um apê e mesmo assim deseja criar animais de estimação, evite qualquer tipo de dor de cabeça futura escolhendo bichos que convivem bem nesse tipo de ambiente. Confira, a seguir, os melhores animais para apartamento!

Chinchilas: para os mais pacatos

As chinchilas são animais dóceis e tranquilos, além disso, são fáceis de cuidar. Esses animais de pequeno porte parecem uma mistura de rato, esquilo e coelho e a grande vantagem das chinchilas é que elas são silenciosas. Para quem tem uma vida pacata, esses bichinhos são ideias, pois não gostam de barulho ou movimentos bruscos.

Caso você decida criar uma chinchila no apartamento, invista em uma gaiola grande forrada com serragem, pois espaços muito apertados a incomodam.

Furões: para quem não tem muito tempo disponível

Inteligentes e espertos, esses animaizinhos podem encher seu apartamento de alegria. Eles são carinhosos, ágeis e simpáticos, ou seja, garantia de família inteira apaixonada pelos furões. Com muita energia para gastar, eles precisam sair da gaiola, eventualmente, para se exercitar.

Vale ressaltar que eles são fáceis de cuidar e o único inconveniente dos furões é que o custo para mantê-los no Brasil é alto.

Porquinhos da Índia: para quem tem crianças no apê

Os porquinhos da Índia são fofos e o seu pequeno porte permite que sejam mantidos em apartamentos. Trata-se de bichinhos fáceis de cuidar e lidar, sendo recomendados até para as crianças que querem muito um animal de estimação. As rações são baratas, os cuidados exigidos são simples e o carinho que eles oferecem aos donos faz qualquer esforço valer a pena.

Hamsters: para quem quer diversão

Os hamsters são bichos super companheiros e muito inteligentes, além de seu tamanho reduzido favorecer a criação em pequenos espaços. Assim como os porquinhos da Índia, eles são facílimos de cuidar. Como se não bastasse, são divertidíssimos e adoram uma boa brincadeira dentro e fora da gaiola.

Cachorros de pequeno e médio porte: para quem busca companheirinhos fiéis

Os tradicionais cachorros não poderiam ficar de fora da nossa lista. As melhores opções para apartamentos são os cães tranquilos e de pequeno ou médio porte. Boas alternativas são os cachorros das raças Poodle, Yorkshire, Schnauzer, Pinscher, Pug e Buldogue francês. Esse último só é indicado para donos que passam muito tempo no apartamento, pois essa raça é carente e o cachorro tende a adoecer longe do dono. Caso não tenha muito tempo disponível, melhor investir em animais mais independentes.

terça-feira, 15 de setembro de 2015

De que maneira os bichos de estimação contribuem para o desenvolvimento infantil


Pensando em dar um bicho de estimação para o seu filho? Além de alegrar a casa, cães e gatos trazem muitos benefícios para o desenvolvimento de bebês e crianças, como ajudar no desenvolvimento da  coordenação motora, senso de responsabilidade e claro, desperta sentimentos como amizade e amor.  Entretanto, bichos de estimação não são brinquedos e merecem ser tratados com amor e respeito, como ensina o Dr. Marcelo Quinzani, veterinário do hospital veterinário Pet Care.

De que maneira os animais de estimação ajudam no desenvolvimento de bebês e crianças?

Crianças que convivem com animais tendem a ter maior facilidade em demonstrar carinho nas suas relações interpessoais. A partir do momento que entendem as limitações dos animais e sua dependência em relação aos cuidados necessários no seu dia a dia, tendem a se tornar mais pacientes e menos ansiosos. Se eles puderem assumir parte dessa responsabilidade nos cuidados com os animais, eles passam a desenvolver maior senso de responsabilidade, a demonstrar maior desprendimento e respeito, tornam-se muito mais generosas. As crianças que convivem com animais e assumem essas responsabilidades tendem a ter maior autoestima, pois se enxergam úteis e necessárias.

É lógico que somente o convívio com animais não forma o caráter de uma crianças, mas associado ao convívio com pessoas e crianças da mesma idade isso pode se tornar muito mais positivo.Alguns estudos mostram que as crianças que convivem com cães e leem historias para os seus pets tem melhor desenvolvimento da fala e da expressão corporal.

Que cuidados devem ser levados em conta para garantir tanto a segurança dos pets quanto das crianças?

O primeiro passo é a escolha da raça associada à idade da criança. Não recomendamos animais de estimação para crianças menores de sete anos de idade, sendo a idade ideal em torno de 10 anos.

Recomendamos raças mais tranquilas e menores, pois cães maiores podem machucar crianças pequenas com um simples esbarrão e em casos de mordidas, com certeza causarão maiores danos. O processo de adaptação à casa deve envolver a criança, mas ensinando ambos (criança e cão) os limites e as regras de convívio. Espera-se que ambos aprendam juntos, e que a criança entenda que o animal não é um brinquedo e que deve respeitar o seu tempo de comer, descansar e dormir.

Nos primeiros dias recomendamos deixar o cão em ambiente separado até se adaptar a nova rotina, e nesse período a criança inicia as visitas ao local sempre acompanhado de um responsável.

Uma dúvida de muitos pais sobre ter pets em casa com bebês diz respeito às alergias. Tem fundamento?

Sim. Estima-se que 15% da população mundial seja alérgica a animais. Assim não é incomum crianças alérgicas a pelo, saliva ou urina dos cães e gatos.

Apesar disso, existem atitudes que podem ajudar a manter as reações alérgicas sob controle e tornar a sua casa um lugar muito mais confortável para viver.

Dicas para quem tem um pet em casa

Manter os animais fora dos quartos de pessoas alérgicas pode reduzir significativamente os sintomas de alergias à animais.

Instale um bom filtro de ar no ambiente.

Retire cortinas e tapetes e de preferência para um piso liso de fácil limpeza.

Aspire regularmente o ambiente com um aspirador potente.Limpo e vácuo regularmente.

Banhe seu animal de estimação toda semana.

Vai levar o cão para passear de carro? Coloque um protetor de assento quando o animal for usar o carro, retirando quando a criança entrar no carro.

Escove seu animal de estimação diariamente e mantenha sempre tosado e com pelo mais baixo.

Lave as mãos após o manuseio do animal de estimação, seus brinquedos, cama, etc.

Mesmo se você não tem alergias, essas dicas são úteis se você tem convidados em sua casa que são alérgicas aos animais.

Fonte: Chris Flores
http://chrisflores.net/mundopet/15/materia/5098/mundopet.html

segunda-feira, 14 de setembro de 2015

Como agir se o seu animal de estimação sofrer uma intoxicação


Animais de estimação podem se intoxicar por diferentes substâncias perigosas que temos em nossa casa, especialmente as que usamos no jardim e se costumamos utilizar produtos químicos.

Então compartilharemos alguns detalhes sobre como agir se o seu animal de estimação sofrer uma intoxicação.

Tipos e sintomas de intoxicação


. O cães ou gatos expostos a produtos químicos tóxicos podem não apresentar todos os sinais de intoxicação. No entanto, você deve prestar atenção, porque geralmente há alguma indicação que você vai notar.
. Se você suspeitar que o seu cão ou gato está doente devido a uma exposição a inseticidas, você vai ter que retirar o seu animal de estimação da atmosfera tóxica ou parar de usá-los.

Você terá que procurar rapidamente atendimento médico para o seu amiguinho, antes que o estado de saúde dele se torne ainda mais grave.

Alguns dos sintomas de envenenamento incluem:

. Febre
. Vômitos
. Diarreia
. Anorexia
. Depressão
. Convulsões
. Tremores musculares
. Hipersalivação
. Pupilas dilatadas
. Aumento da frequência cardíaca
. Problemas de coordenação – problemas para caminhar
. Falta de ar

Níveis tóxicos de carbofuran e metomil podem causar convulsões e parada respiratória, os organofosforados podem levar à anorexia crônica, à fraqueza muscular e a espasmos musculares que podem durar dias ou mesmo semanas.

Esse mesmo tipo de envenenamento pode ocorrer devido aos produtos utilizados no jardim, especialmente no gramado. Dentre alguns deles encontram-se os organofosforados, tais como:


. Acefato
. Clorpirifós
. Diazinão
. Disulfotonsulfona
. Fonofos
. Malation
. Paration
. Terbufos

Os organofosforados e os carbamatos inibem a colinesterase e a acetilcolinesterase, que são essenciais para as enzimas do corpo. O primeiro, são enzimas que quebram a acetilcolina, que é um neurotransmissor.

Por outro lado, a acetilcolina é anexada aos receptores pós-sinápticos dos neurônios responsáveis pela transmissão nervosa contínua para o tecido nervoso, os órgãos e os músculos.

A intoxicação faz com que o animal venha a sofrer convulsões ou tremores.

Causas de intoxicação

. A intoxicação pode ocorrer devido ao uso excessivo, a má utilização ou uso de vários inibidores da colinesterase e pela superexposição aos inseticidas / pesticidas em casa ou no quintal.
. Se o seu cão foi diagnosticado com níveis tóxicos de inseticidas em seu organismo, seu veterinário irá estabilizá-lo de imediato e irá tentar descontaminar o seu animal de estimação. O profissional também vai administrar um tratamento para o seu amiguinho.
. Lembre-se de dar ao seu veterinário o histórico clínico completo do seu cão. Quando foi o início dos sintomas e possíveis incidentes que podem ter precedido esta condição.
. . É importante saber a qual tipo de toxina o seu animal de estimação foi exposto. Se você tem uma amostra, leve-a com você. Dessa maneira, o seu veterinário poderá aplicar rapidamente o tratamento mais adequado.
. Envie uma amostra de sangue para um laboratório veterinário, o resultado positivo de envenenamento será confirmado quando a colinesterase no sangue estiver inferior a 25% dos níveis normais.
. Dependendo de quanto tempo se passou desde que o seu animal de estimação consumiu a toxina, no caso da intoxicação ter se dado via ingestão, o veterinário poderá induzir o seu animal de estimação ao vômito.
. Seu médico também poderá esvaziar o estômago do cão ou gato e depois dar carvão ativado para desintoxicar e neutralizar qualquer inseticida residual.
. Da mesma forma, ele será tratado com um antídoto específico para a toxina que ele ingeriu. Talvez use uma máscara de oxigênio, se o seu amigo não puder respirar.
. Por outro lado, para os cães que sofrem convulsões, serão dados medicamentos anticonvulsivos para detê-las. Se a exposição à toxina foi através da pele, seu veterinário irá realizar uma lavagem especial para remover os resíduos da pelagem e da pele do seu animal de estimação.
. Quanto mais cedo o seu animal receber o tratamento após ter sido exposto a inseticidas, melhor será o prognóstico e melhor recuperação terá o seu cão. E, lembre-se: se você tem animais em casa, impeça o uso de inseticidas em sua casa, ou leia o rótulo antes de usar.
. Finalmente, tenha em mente que os tratamentos para pulgas ou carrapatos em animais doentes ou debilitados podem afetar o seu sistema imunológico já enfraquecido. Portanto, se o seu cão tiver que ser tratado enquanto ele estiver se recuperando de alguma doença, peça ao seu veterinário para lhe informar sobre qual é o tratamento mais adequado neste caso específico.

sexta-feira, 11 de setembro de 2015

9 coisas que você deve ter em conta antes de adotar um segundo animal


Se você está pensando em adotar um segundo animal, é muito importante que antes de dar esse grande passo, tenha em conta como é a personalidade do primeiro integrante da família, ou seja, qual é o tipo de brincadeira que ele gosta e qual é o nível de energia e socialização.

Todos os dados que você tiver são imprescindíveis para que seu pequeno peludo se dê bem 100% com seu novo amigo. A seguir, compartilhamos alguns conselhos para se ter em conta.

Dois cães dão mais trabalho que um

Se seu animal dê estimação é um cão, os donos costumam ter a impressão equivocada dê que dois cães são mais fáceis que ter só um. Não poderia estar mais longe da verdade.

Cada animal precisará de educação individual e exercício antes que possam ser treinados juntos. Terá três processos de formação e capacitação, primeiro por um cão por separado e logo junto).

Escolha um animal que se adapte às necessidades de seu animal de estimação

Se você ainda não decidiu que tipo de animal pode se dar bem com seu animal, o primeiro que deve ter em conta é o grau de socialização que terá com o velho integrante.

Se seu cão ou gato é um animal adulto, tenha muito cuidado. Talvez, se você adotar um filhote como segundo animal, a convivência seja impossível. Por isso, é muito importante que considere os gostos e desgostos de seu primeiro amigo.

Às vezes, os donos estão empenhados na adoção de um segundo cão e, infelizmente, o primeiro animal não gosta da companhia do outro.

Se em seu lar mora um animal adulto com artrite ou tem outros problemas de dor, um filhote jovem ou adolescente rebelde pode afetar muito a qualidade de vida de seu pequeno amigo.

Melhor tentar outro de sua mesma idade ou que seja uma companhia de baixo perfil.

Sempre é melhor adotar do que comprar

Adotar o segundo animal de estimação deve ser uma decisão consciente. Se você não decidiu ainda que tipo de cão ou gato prefere e o tema das raças dos animais não lhe interessa, o melhor é que adote um animal de algum abrigo.

Nesse tipo de lugar existem centenas de pequenos que estão procurando uma nova casa e, quem melhor que você para dar esse novo lar?

A primeira impressão importa

A apresentação entre o animal mais antigo e o recém chegado é muito importante. Existem treinadores que são especialistas em internações sociais entre cães.

Muitas vezes, os serviços de um profissional podem ser de muita ajuda para que a introdução do novo animal de estimação seja muito mais amigável e para que a tensão diminua, em caso de que haja tensão entre os animais.

Introduza lentamente o novo integrante

Os cães utilizam a linguagem corporal para se comunicar, além de quando não estão interagindo diretamente.

Para que exista uma maior adaptabilidade entre seus animais de estimação, é recomendável, em caso de que seja cães, levá-los para passear juntos. Essas atividades permitem que se acostumem um com o outro, enquanto você faz alguma coisa divertida em um espaço neutro.

Tenha em conta alguns conselhos: cada um dos cães devem ter sua própria coleira, deve existir uma pessoa para cada um deles, você tem que manter a coleira solta, sobretudo se os cães decidirem interagir entre eles, gratifique seus animais de estimação quando ver seus progressos.

Também deve fazer com que ele sente ou deite quando você indique, enquanto caminham, permita que um fareje o outro. Tenha, durante o passeio, alguns petiscos para recompensá-los.

Durante o passeio, evite…

Durante o passeio não puxe as coleiras, a pressão pode aumentar a tensão entre os cães. Também não deixe que se precipitem um ao outro e não use um tom de voz bravo. Finalmente, não introduza imediatamente a competência sobre brinquedos, comida ou ossos.

Os cães nem sempre ensinam uns ao outros as coisas corretas

Se você está treinando um de seus cães, a adoção de um segundo animal com seus próprias necessidades, pode fazer com que você se sinta sobrecarregado. Os cães não  ensinam uns ao outros coisas como sentar, descer, ou contato visual.

Os opostos se atraem

Um segundo cão do sexo oposto é uma boa ideia para a maioria das famílias. Mas, lembre-se, se não quiser que seus animais de estimação se reproduzam, você deve esterilizá-los.

Não deixe de olhar para eles

Talvez, se você der muita atenção a algum deles, isso poderá ocasionar estresse no seu outro bichinho. Ou seja, nunca deixe de olhar todos os seus animais por igual.

quinta-feira, 10 de setembro de 2015

Cuidados após a castração das cadelas


Se você pretende castrar sua cadela, nós diremos a você como deverá cuidar dela depois da cirurgia de esterilização.

Ainda que a castração seja uma intervenção cirurgia segura – que evoluiu tanto ao ponto de dificilmente deixar cicatriz – o seu animal se recuperará rapidamente, mas ainda assim você terá que prestar atenção se tudo corre bem com o seu animal de estimação após a cirurgia.

Primeiros cuidados logo após a cirurgia de castração

A ovariohisterectomia (castração) realiza-se sob anestesia geral, faz-se apenas uma pequena incisão no abdômen da cadela.

Em geral, não é necessário que o seu animal de estimação seja hospitalizado depois que ele se recupera dos efeitos da sedação e ele poderá continuar a se recuperar em casa, seguindo as instruções do veterinário.

Em seguida:

.::. Não se assuste se, a principio, a sua cadela tiver movimentos estranhos. Esses movimentos ocorrem devido ao efeito da anestesia.
.::. Evite que ela faça esforços. Leve-a nos braços para a sua casa, se o peso dela permitir, ou habilite um veículo para o transporte.
.::. O espaço destinado para a recuperação deve ser morno, confortável e, acima de tudo, limpo, o corte não pode correr o risco de ser infectado.
.::. É muito provável que a sua cadela não queira comer imediatamente ou, que até mesmo, vomite. Ela recuperará o apetite assim que os efeitos da anestesia passarem completamente.

De qualquer forma, o ideal é que, nestas circunstâncias, ela coma pouco e uma comida leve. Na manhã seguinte, ela poderá retomar com a sua dieta habitual.

.::. Não entre em pânico se o animal não defecar durante dois ou três dias. É normal isso ocorrer após a cirurgia.
.::. Remova a cobertura do corte apenas quando indicado pelo profissional. Normalmente, isso poderá ser feito no dia após a intervenção.
.::. Você tem que impedir que o animal lamba ou arranhe a sutura. Ele poderá retirar os pontos, e ferida aberta corre risco de infecção. Pode ser necessário colocar um colar elizabetano para evitar lambidas na área onde a incisão foi realizada.
.::. Dê antibióticos e analgésicos de acordo com o que instruiu o veterinário. Se você perceber de alguma forma que o corte está irritado ou dolorido, não lhe dê outro tipo de medicação; principalmente as medicações para os seres humanos.

Não hesite em consultar o veterinário conforme necessário.

.::. Se há outros animais de estimação em casa, controle para que eles não tentem lamber a ferida ou queiram brincar com o animal operado. Mantenha-os separados ou coloque uma roupinha para cobrir a incisão, ou uma camiseta de algodão.
.::. Garanta que o animal descanse bastante em um ambiente tranquilo, para que ele possa se recuperar também do estresse causado pela situação vivida.
.::. É importante que, durante as primeiras 24 horas da intervenção, o animal não fique só, pois deve ser observado constantemente.

Como ocorre a recuperação da cadela

O repouso do animal de estimação deve continuar por vários dias. Pelo menos até que ele retorne ao veterinário e ele decida retirar os pontos.

Se ele colocou pontos absorvíveis, ainda assim você deverá levá-lo ao veterinário para que ele verifique se tudo correu bem durante o período de recuperação.

Então, por enquanto:

.::. Controle para que a cadela não faça nenhum movimento brusco ou exercício extenuante. Que não saia, não corra e não suba escadas. Por favor, note que, além da sutura externa, também há pontos internos .
.::. Você poderá dar passeios curtos, mas sendo muito cuidadoso para que ela não se esforce e para que qualquer situação externa não deixe o animal ansioso ou nervoso.
.::. A menos que o veterinário tenha lhe orientado, não desinfete a ferida. Você deverá observar o corte para certificar-se de que tudo corre bem.

Caso ocorra vermelhidão, inchaço, sangramento ou supuração, leve o seu animal urgentemente ao veterinário.

.::. Você também deverá levar a cadela urgente ao veterinário se, nos dias após a cirurgia, o animal continuar indisposto, rejeitar a comida e tiver febre.

Lembre-se que ainda que a cirurgia não tenha sido uma situação agradável de se atravessar, os benefícios são maiores.

Além de eliminar os inconvenientes do nascimento de ninhadas inesperadas, isso também livra o seu animal de estimação de prováveis infecções uterinas, diminuindo, assim, as chances de sua cadela desenvolver, no futuro, um câncer de mama.

Tenha em mente que o seu animal de estimação irá levar cerca de 10 dias para se recuperar da operação e retornar à sua vida normal.

Enquanto isso, você terá que ter paciência e prestar muita atenção para que nada saia dos trilhos. E amá-la como sempre.

quarta-feira, 9 de setembro de 2015

Cuidados com o seu animal de estimação


Uma preocupação com os animais de estimação é a higiene bucal, eles precisam de cuidados para evitar a perda precoce dos dentes ou doenças graves.

O tártaro por exemplo é o acumulo de placas, onde as bactérias vão se organizando e produzindo Toxinas irritantes que causam a gengivite.

Com a calcificação dessa placa mais bactéria se aderem e começam a afetar os tecidos de suporte do dente além de o animal correr o risco de perder esses dentes, o local da lesão serve como fonte de contaminação para o organismo, podendo atingir órgão vitais como o coração, rins e fígado.

A doença periodontal não tem cura, mas pode ser controlada com uma limpeza de tártaro.

Vacine seu Animal

A Raiva é uma zoonose, ou seja, é transmitida entre animais e humanos. O contágio é através de contato com a saliva de animais doente, principalmente mordida, e seus sintomas podem ser: agressividade no animal, salivação excessiva, mudança de comportamento, paralisia e morte. Não há tratamento, mas pode ser evitada através da vacina anti-rábica.

Além da raiva existem outras doenças importantes que podem levar seu cãozinho á morte, como a parvovirose e a coronavirose que dão diarreia com sangue e vômitos; cinomose que leva a paralisia do animal e convulsões.

Leptospirose que é transmitida pela urina do rato e também é uma zoonose e outras como, hepatite e parainfluenza (gripe). Todas estas doenças são evitadas através de vacina conhecida como V-10. “A vacinação é a melhor solução a sua proteção e a do seu animalzinho” conclui a Dra. Silvia Helena Fernandes Alves – CRMV 9570 Clínica geral e Acupuntura da Pet Shop Irmãos Ramalho.

Posto de Vacinação contra raiva gratuito durante o ano todo

Centro de Controle de Zoonoses: Rua Santa Eulália,86 –  Carandiru – Informações: 3397-8900

Cidade Ademar: Rua Maria Cuofono Salzano, 185 – Jd. Santo Antoninho  – Informações: 5671-4224

terça-feira, 8 de setembro de 2015

Animal de Estimação: como escolher o futuro membro da família?


“Adotar um animal de estimação significa comprometer-se a financeiramente por sua comida, água, exames veterinários e outras necessidades.”

Ter um animal de estimação é uma decisão sensível envolve, além de muita “fofice” e diversão, bastante responsabilidade. Adotado, comprado ou ganhado, não importa. Você será o anjo da guarda desse melhor amigo por muito tempo, inclusive durante férias e feriados prolongados. Por isso requer bastante atenção na hora de escolher um animalzinho para chamar de seu.

Por ser uma relação de longo prazo, a decisão não deve ser precipitada. O primeiro passo a dar antes de escolher seu novo companheiro é observar qual tipo se enquadra melhor na dinâmica da sua família. Se vocês forem do tipo que passa muito tempo fora de casa, e o animal ficará sozinho por longos períodos, não é aconselhável ter um cachorro. Eles são mais carentes e demandam mais atenção. Um gato poderia ser uma excelente opção já que são mais independentes e não menos afetuosos.

Em segundo lugar, avalie o local onde o seu animal ficará. Ele poderá entrar em casa ou ficará restrito ao quintal? Sua casa é grande ou pequena? É casa térrea ou é um apartamento? Animais de grande porte, por exemplo, requerem espaço. Peixes são grandes companhias e podem ser colocados em qualquer lugar da casa.

Na sequência, levar em consideração o perfil dos membros da sua família. Se você tem crianças pequenas, pode não ser adequado ter uma calopsita, por exemplo, pela fragilidade do animal. Filhotes muito novinhos também não.

A questão financeira também deve ser ponderada. Adotar um animal de estimação significa comprometer-se a financeiramente por sua comida, água, exames veterinários e outras necessidades. Os valores mensais pelos cuidados com os animais variam. A Aspca (The American Society for the Prevention of Cruelty to Animals) relata que os cães têm um custo de cuidados médio anual entre R$ 2.600 e R$ 3.200. Esse valor inclui os custos iniciais com objetos diversos e produtos necessários para o pet, as vacinas periódicas (em média R$ 120,00 a dose), os cuidados com a saúde (consulta veterinária em torno de R$ 100,00 + custos com remédios), banho, tosa, alimentação, castração, o eventual adestramento e por aí vai.

Até porquinho da índia tem algum investimento real envolvido, como comprar uma boa gaiola e dar assistência veterinária regular. E se você pensou em adotar um hamster pensando em economizar, saiba que o maior custo é a compra da gaiola, cujo preço varia entre R$ 70,00 e R$ 200,00. Fora isso, os cuidados são poucos. Eles resumem-se basicamente em limpar a gaiola, colocar água e ração e deixar o bichinho solto por quinze a vinte minutos por dia para que ele possa se exercitar.

Escolha o seu futuro bichinho de estimação com muita calma. Não tenha pressa, pois a adoção ou compra de um animal é quase como um casamento: ele ficará com você por muitos anos. A propósito, para quem quer ter filhos, a experiência com animais pode ser um preparo de leve para a fase futura.

sexta-feira, 4 de setembro de 2015

6 verdades sobre as pessoas que preferem os gatos


Os amigos dos felinos nem sempre gozam de uma boa reputação. As pessoas que amam os bichanos são com frequência, vítimas de certo preconceito. Esse preconceito inclui desde apelidos ofensivos, até atribuir uma imagem negativa ou sinistra àqueles que têm gatos como animais de estimação. Embora nem sempre seja possível classificar todos os donos de gatos de maneira objetiva, devemos reconhecer que eles têm muitas características positivas em comum, e muitas delas são apoiadas pela ciência. “Os pesquisadores concordam com os recentes estudos realizados; eles lançam uma nova luz sobre as pessoas que preferem uma espécie de animal de estimação à outra,” afirma Somyr Perry, enfermeiro veterinário aposentado e consultor do site eHow Now Pets. E você se considera um amigo dos bichanos? Conhece alguém que se encaixa nessa descrição? Leia mais para descobrir as características que quase todos os apaixonados pelos felinos têm em comum.

1. Você tem a mente aberta

Durante um estudo realizado em 2010, publicado na revista Anthrozoos, os pesquisadores entrevistaram mais de 4.000 donos de animais e os classificaram em cinco traços da personalidade humana: extroversão, afabilidade, consciência, neuroticismo e mente aberta. Eles descobriram que as pessoas que preferem gatos geralmente têm uma mente mais aberta do que aquelas que preferem cães. Os pesquisadores relacionam isso com uma maior curiosidade intelectual e com a criatividade artística. Então, aproveite essa característica para descobrir quais são os seus interesses e se esforce para alcançá-los.

2. Você acha que seus gatos são seus semelhantes

Os amigos dos felinos respeitam os bichanos. Eles não podem suportar a ideia de ver essas criaturas inteligentes soltas nas ruas, sem a proteção de um lar. Eles são cheios de compaixão, e muitas vezes fazem esforços especiais para resgatar ou reabilitar gatos abandonados. “A maioria desse tipo de pessoas participa dos resgates e da reabilitação de gatos, além de cuidar de sua própria família, porém, nem todo mundo é capaz de fazer isso,” diz Perry.

E não importa como seus gatos chegaram até você, depois que eles entram em sua casa, já são parte da família. De acordo com os dados revelados por uma enquete de 2011 pela Harris Poll, 91 por cento dos donos de gatos consideram que o seu bichano faz parte da família, e 60 por cento desses donos costumam comprar presentes para os bichinhos com relativa frequência.

3. Você é introvertido e sensível

Os gatos são solitários e independentes por natureza, eles não sentem a necessidade de rodear-se de amigos, e o mesmo pode ser dito de seus donos. “Eu conheço muitos ‘amigos dos gatos’ que vivem sozinhos. E apesar de não me atrever a chamá-los de solitários, eles tendem a estar contentes com um estilo de vida independente,” diz Perry. Um estudo feito por pesquisadores da Universidade Carroll, nos Estados Unidos, confirma essa afirmação. Os pesquisadores entrevistaram 600 estudantes universitários e concluíram que aqueles que preferiam os gatos aos cães geralmente eram mais introvertidos. Apesar dos introvertidos poderem sentir-se à vontade na companhia de outras pessoas, eles necessitam de seus momentos a sós para relaxar e recarregar as energias.

4. Você é mais liberal (politicamente)

Sejamos cuidadosos, conservadores amigos dos bichanos. Uma enquete realizada pelo site Time.com em 2014 revelou que existe uma relação entre as tendências políticas liberais e a preferência por gatos a cães. Assim, mesmo que você seja um dono de gatos conservador, ou um liberal amigo dos cães, as probabilidades indicam que se você for um liberal, você com certeza deve amar os gatos.

5. Você sente gratidão pela atenção de seu gato

Vários estudos, publicados na revista Anthrozoos, descobriram que os donos de gatos muitas vezes buscam apoio emocional em seus animais de estimação. Em alguns casos, os gatos chegam até mesmo a substituir as pessoas nas redes sociais.

Um estudo realizado em 2007 pela Universidade de Tuskegee sugere que isso ocorre porque aqueles que têm gatos veem neles uma espécie de alma gêmea, já que os gatos compreendem e têm estados emocionais similares aos de seus donos. Portanto, você deve mostrar seu agradecimento quando seu gato fizer uma pausa entre tantos cochilos, refeições e “banhos”, para ouvir atentamente os seus problemas, e acalmar seus nervos abalados com aquele relaxante “ronrom”.

6. Você jamais sairá de casa sem retirar os pelos da roupa

Seu cuidado pessoal pode ser impecável, mas você sempre verifica que não haja pelos em suas roupas antes de sair de casa. Ou então, se já faz algum tempo que você tem gatos, você já deve ter aprendido a coordenar as cores de seu guarda-roupa com a cor do pelo de seu gato, para que ele não seja tão visível. Ah, por via das dúvidas, você sempre leva consigo aquele aparelhinho que remove os fiapos da roupa. Além disso, visto que quase 10 por cento das pessoas são alérgicas ao pelo dos animais, seus amigos e colegas de trabalho provavelmente apreciam seu esforço de manter sua roupa livre de pelos e sempre bem lavada.

quinta-feira, 3 de setembro de 2015

Não dê animais como presente!


Quando queremos ou temos que dar um presente, nós nos esforçamos para encontrar algo que irá agradar o destinatário. Na maioria dos casos, conhecemos bem a pessoa, por isso sabemos do que ela gosta.

Uma opção é dar aquilo que você ama: animais. Então, você pensa que é uma ótima ideia presentear alguém com um animal de estimação.

No entanto, como veremos neste artigo, nem sempre é. Nós lhe diremos o por quê.

Um animal de estimação: um presente muito sério

Pode acontecer de nós querermos presentear alguém ou, simplesmente, que a nossa animal de estimação tenha tido filhotes e que nós queiramos encontrar a melhor casa para eles. Seja qual for a razão, esse é um assunto muito sério.

Mas há uma ressalva quando se trata de agregar mais um membro à família. Ter um animal de estimação é uma excelente ideia, desde que se tenha as circunstâncias certas para ele e que a decisão não seja repentina, mas sim bem pensada.

Além disso, podemos sempre considerar a possibilidade de adotar antes de comprar. Em todos os outros casos, o melhor é levar a sério o que veremos.

O que considerar antes de dar um animal de estimação de presente

É realmente o presente perfeito?

É possível que a pessoa que você pretende presentear com um animal de estimação, seja um grande amante dos animais e, talvez, esta pessoa tenha lhe dito isso muitas vezes seguidas, mas daí até querer um animal de estimação, é um longo caminho.

Não é o mesmo dizer o quanto nós gostamos de ir à um local quando tiramos férias e querer viver lá, só para ilustrar a diferença.
Suas circunstâncias

Mesmo desejando com fervor ter um animal de estimação, se a pessoa ainda não o tem, é por algum motivo. A pessoa pode amar os animais, mas não ter as condições adequadas para tê-los.

Nós devemos ponderar se ela pode realmente prover os muitos cuidados que exige este novo membro da família. Além disso, nem todo mundo tem os meios financeiros.

Um animal demanda muitas despesas e tempo de seus donos, tempo necessário para atender as suas necessidades adequadamente. Se você não tiver certeza de que a pessoa a quem quer presentear pode fornecer essas coisas importantes, é melhor esquecer a ideia de dar um animal.
Um presente para toda a família

Pode ser que a pessoa que você pensou em presentear tenha todos os meios necessários para prover tudo o que o animal requer e que também o deseje. No entanto, você tem que pensar sobre o resto da família, já que poderá haver alguns de seus membros que não gostem da ideia ou que sejam alérgicos.

É essencial que você leve em conta esta questão, já que o seu presente pode acabar se tornando um conflito familiar.
O animal adequado

Também é possível que a pessoa a quem nós daremos o presente, já tenha nos dito o quanto ela gosta de animais. Mas isso não quer dizer que goste de todos os animais.

Nem mesmo alguém que ame os cães gosta de todas as raças. Então, corremos o risco de cometer um erro.
Precipitação

Quando o seu animal de estimação tem filhotes, você pode vê-lo rodeado por pequenos animaizinhos. Portanto, é possível que, por causa do quanto estamos aproveitando a experiência de ter um animal como este, achamos que outros também irão.

Porém, não tem porque ser assim, já que não se trata de uma regra e nós podemos envolver nossos amigos em cuidar de um animal, sem pensar ou considerar tudo o que demanda a sua educação.
Impacto

Quando uma pessoa tem que cuidar de um animal sem estar 100% certa de sua decisão, é mais provável que a história termine mal. Anualmente, milhares de animais são abandonados e muitos deles são resultado de presentes mal considerados.

Portanto, se acreditamos verdadeiramente sermos amantes dos animais, é melhor que nos abstenhamos de fazer este tipo de presente.

Quando presenteamos alguém com algo de valor, nós queremos que o receptor não apenas desfrute desse algo, mas que também o ame.

Por isso, se presentearmos alguém com um animal, e logo em seguida soubermos que ele não foi apreciado, isso certamente nos chateará muito.

Para evitar que isso aconteça, é melhor que nem pense em dar um animal de estimação como presente, a menos que você esteja totalmente convencido de que ele será amado e bem cuidado por muitos anos.

quarta-feira, 2 de setembro de 2015

Aplicativo facilita a adoção de animais de estimação; veja como funciona


As iniciativas para a adoção de animais de estimação não param de crescer, sejam de ONGs ou de pessoas que se disponibilizam a ajudar. No entanto, para quem não quer esperar a oportunidade de fazer uma visita ou fazer uma adoção a partir de uma feira, uma nova opção está se popularizando: os aplicativos para adoção desses pets.

O “Adote Pets” (gratuito para Android e iOS) já existe há um ano e, com a ajuda de ONGs e pessoas físicas, já conseguiu realizar 623 processos de adoção. Atualmente, são 3 mil cães, gatos, pássaros, entre outros animais que já estão cadastrados. Tudo isso distribuído em 320 cidades e em 22 estados, entre eles o Ceará. Segundo o sócio da empresa que criou o app, Davi Soares, já foram mais de 20 mil downloads e tudo sem fins lucrativos.

O app é tanto para pessoas que querem colocar um animal para adoção, como para ONGs que queiram fazer o mesmo e também para as pessoas que apenas procuram um bichinho novo. Fácil de usar, o “Adote Pets” só precisa de um cadastro rápido que pode ser feito através de redes sociais ou e-mail. Depois é só inserir o código recebido e começar a utilizar as funcionalidades.

Dentre as principais, está a adição do animal para adoção. Além de informações como nome, tipo de animal, raça, gênero, idade, porte e biografia, também dá para colocar os dados para contato e a foto do pet. Assim, o animal é adicionado a uma lista dos animais que estão disponíveis para a adoção. O anúncio do app ainda pode ser compartilhado no Facebook, Twitter, Google+ e Instagram.

Já as pessoas que desejam adotar, podem refinar a pesquisa a partir do uso do GPS para atribuir a localização do usuário (o que também pode ser feito manualmente) e buscar pelos animais das regiões próximas. Também há uma aba exclusiva para a busca em ONGs e centros de controle de zoonoses.

terça-feira, 1 de setembro de 2015

Saiba como transportar animais de estimação no carro


Que um cachorro fica feliz ao andar de carro com a carinha na janela, todo mundo sabe. Agora, nem todos sabem que existem regras para transportar os bichinhos e que ignorá-las pode render multa e pontos na carteira de habilitação. Além de, em caso de acidentes, o pet acabar machucado. O Departamento Estadual de
Trânsito do Espírito Santo (Detran|ES) aconselha os condutores quanto à maneira correta de realizar o transporte de cães e gatos.

No primeiro semestre deste ano, no Espírito Santo, 67 motoristas foram autuados por transportar animais de forma inadequada. O Código de Trânsito Brasileiro (CTB) estabelece, no artigo 235, que conduzir animais nas partes externas do veículo é infração grave, e o motorista está sujeito ao pagamento de multa de R$ 127,69, mais cinco pontos na carteira.

Já quem for flagrado guiando com animais à sua esquerda, entre os braços ou pernas, perde quatro pontos e tem de pagar multa de R$ 85,13, conforme estabelecido no artigo 252. O motorista que dirige com o animal solto dentro do veículo comete infração de trânsito que prevê multa de R$ 53,20, e três pontos na habilitação, como instituído no artigo 169 do CTB.

O gerente operacional do Detran|ES, Maurício Becker afirma que no CTB não contém nenhuma especificação sobre a utilização de cintos de contenção, cadeirinhas e caixas para transporte dos bichos de estimação. “Não há a obrigatoriedade no uso desses equipamentos. Mas transportar um animal de estimação em caixa especial, cadeirinhas e utilizando o cinto, além de garantir uma acomodação confortável para o pet, aumenta a segurança de quem está no veículo e, consequentemente, a dos outros motoristas”, orienta Becker.

Dicas para transportar seu bichinho de estimação com conforto e segurança:
. O seu bicho de estimação deve viajar no banco traseiro e nunca solto e/ou na parte externa do veículo.

. Use as caixas de transporte que comportem o animal confortavelmente. Elas devem ser feitas de plástico rígido e com revestimento interno macio. Se possível, presas ao cinto de segurança. No caso das caixas, o ideal é colocar o bichinho dentro dela em casa, sem embarcar no carro.

. Outra opção, além das caixas, são as coleiras peitorais com adaptação para o cinto de segurança.
Em caso de viagens longas:

. Carregue com você objetos de que o animal goste como brinquedos, cobertores e almofadas, por exemplo. O objetivo é tornar o ambiente o mais confortável e aconchegante possível.

. Embora alguns animais recusem alimentos quando estão estressados, água e ração não podem ser esquecidos.

. Outra providência importante é parar o carro, em média, a cada duas horas para que o animal possa se esticar e urinar.

. Medicamentos só devem ser usados com orientação expressa do veterinário.