terça-feira, 12 de agosto de 2014

Seu pet também sofre com este clima seco


O clima seco persistente nos últimos dias em diversas partes do país pode provocar prejuízos à saúde do seu animal de estimação. Eles também sofrem com a secura. Os cães e gatos filhotes e idosos são os que mais sofrem, porém, os adultos cardiopatas ou com doenças respiratórias como asma e bronquite, também necessitam de atenção redobrada.

Com a baixa umidade do ar, diversos tipos de partículas e ácaros ficam em suspensão no ar e são inaladas em maior quantidade. Fumar no mesmo ambiente onde está seu pet ou expor o animal a qualquer tipo de fumaça deve ser evitado. Sintomas como tosse, chiado, falta de ar, rinite alérgica são mais frequentes.

Com o tempo seco, os vírus e as bactérias se instalam no aparelho respiratório de cães e gatos com maior facilidade e comandam infecções para diferentes partes do organismo. O número de atendimentos e internações nos hospitais veterinários cresce substancialmente.

Os olhos também sofrem muitos e precisam de reforço na limpeza com soro fisiológico ou água filtrada várias vezes ao dia e lubrificação com colírios específicos nos animais com olho seco ou outras doenças oftálmicas.

É recomendado fornecer muito líquido para os animais durante todo o dia, evitar passeios em horários de sol em que há a menor taxa de umidade do dia,  manter o ambiente sempre umidificado com toalhas molhadas, bacias com água ou umidificadores de ar.

As variações bruscas de temperatura que estamos vivenciando, com manhãs e noites frias e dias quentes,  também podem agravar os sintomas em cães e gatos que já tenham uma doença respiratória crônica. Os pets que fazem uso de medicação crônica, sob orientação médica, muitas vezes precisam ajustar a dose ou a frequência. Em alguns casos, é necessário manter o pet internado para tratamento com oxigênio, além do específico ao problema respiratório de base.

Por: Fernanda Fragata - Revista Época

segunda-feira, 11 de agosto de 2014

Raiva: uma doença infecciosa que pode afetar o seu animal de estimação


O mês de agosto é conhecido como o mês do cachorro louco devido a vários acontecimentos ocorridos no Brasil e no mundo. Podemos citar a 1ª Guerra Mundial em 01.08.1914, o ataque de Hiroshima e Nagasaki em 06 e 09.08, a posse de Hitler como chefe de Estado em 02.08.1934. Em Portugal, por exemplo, não poderia haver casamento no mês de agosto, devido a muitas mortes de maridos.

Já no Brasil, o ditado popular, é que no mês de agosto, os animais adquiram a raiva com mais facilidade. O que segundo Eduardo Bettoni, médico veterinário, não deve ser levado a sério. “Neste mês, há o solstício de inverno, no qual as fêmeas entram no sio, por isso o tumulto e o espanto das pessoas”, explica Eduardo.

A raiva é uma doença infecciosa que afeta os mamíferos, causada por um vírus que se instala e se multiplica. A raiva é transmitida pela saliva infectada que entra no corpo através de uma mordida ou pela pele rachada. A raiva pode afetar também o ser humano.

A raiva pode apresentar vários sinais clínicos, tornando-se difícil diferenciar de outras síndromes nervosas aguda progressivas. Os sinais podem incluir alterações de comportamento, depressão, agressão, dilatação da pupila, mordidas no ar, salivação excessiva, dificuldade para engolir devido à paralisia da mandíbula, entre outros.

“Os animais que possuem mais probabilidade de terem a raiva são aqueles que não possuem dono. Aqueles que circulam pelas ruas”, afirma o médico.

Um cuidado especial para os donos que gostam de ir caçar. Muitos levam os animais junto, como os cachorros, mas é preciso haver um certo cuidado. O veterinário explica, “O animal silvestre é o maior portador da raiva, quando os cachorros vão para caça é necessário atenção”.

As clínicas veterinárias possuem as doses adequadas para a vacinação contra a raiva, leve o seu animal de estimação até uma delas, você estará cuidando do seu animalzinho e de quem o rodeia.

quinta-feira, 7 de agosto de 2014

Porquinho da Índia, um amigo fiel


Dizem que o cachorro é o melhor amigo do homem, mas a lista de animais de estimação vai muito além da opção pelos cães e inclui até mesmo os roedores. Prova disso é o porquinho da índia, que está cada vez mais presente nos lares brasileiros.

“São os queridinhos da garotada e apresentam uma grande interatividade. Aqui na loja a procura é boa e vendemos uma média de 15 animais por mês”, conta o vendedor Anderson de Oliveira, da Premium Petshop.

De fácil sociabilidade e donos de grande simpatia, esses bichinhos seduzem as crianças, e depois os pais, que convencidos acabam cedendo ao pedido dos filhos e levando-os para casa. Os animaizinhos (medem aproximadamente oito centímetros na infância e pode chegar até 25 na fase adulta) são companheiros e retribuem com carinho os cuidados dos donos.

“A alimentação deles deve ser à base de rações e também folhas, exceto alface, porque é diurética, e precisa ter sempre água limpa disponível”, ressalta Anderson. A higiene é outra parte importante e que precisa estar presente na lista de cuidados: banhos, corte das unhas e até limpeza das orelhas, além de deixar a gaiola limpa com a troca de jornais ou de serragem, que serve para absorver o odor de urina e fezes.

As unhas dos porquinhos precisam ser aparadas de tempos em tempos para que não cresçam demais e se curvem, o que pode machucar as patas. Se o dono não se sentir seguro para fazer o corte é recomendado que procure um especialista. O espaço de alojamento pode ser em uma gaiola de um metro por 60 centímetros. “Ele pode ficar também em um cercado. Caso fique solto em casa, é preciso ter atenção com gatos e cachorros ou gaviões”, lembra Aderson.

Denominação

Os porquinhos da índia podem ser encontrados em diversas cores e atingem um peso de aproximadamente um quilo na fase adulta. Segundo Anderson, a gestação dura 28 dias e um mesmo macho pode acasalar até quatro fêmeas.

Embora recebam esta denominação, esses bichinhos não têm ligação nenhuma com os suínos e muito menos são originários da Índia. O nome “porquinhos” é uma referência ao som que produzem, similar ao grunhir dos porcos. Já o complemento “da Índia”, deve-se ao fato de serem originários da América do Sul, ou “Índias Ocidentais”, como era conhecida essa região pelos europeus, em uma confusão com as Índias.

quarta-feira, 6 de agosto de 2014

Cresce o número de pessoas que curtem calopsitas


As calopsitas, que fascinam crianças, jovens e adultos com a beleza de suas penas e com a doçura de seus cantos, têm ganhado mais fãs em Londrina a cada dia. Aliás, com seu dócil e interativo, elas conquistam pessoas de todas as regiões do País.  Além disso, este tipo de ave apega-se facilmente aos seus donos e os reconhecem de longe.

“A grande procura se deve a inúmeros motivos, principalmente ao baixo custo para manutenção e também porque elas são de fácil domesticação”, diz João Paulo Berezouski, proprietário de um Pet Shop de Londrina, que trabalha com as aves.

De acordo com João Paulo, pode-se dizer que é uma ave sociável, pois convive bem com algumas espécies menores, desde que instaladas em espaço adequado.

Natural da Austrália, a calopsita foi levada por um estudioso e especialista em faunas a outros países e aos poucos foi se popularizando. No Brasil, chegou a partir da década de 1970 e atualmente tem grande popularidade, tanto que é o pássaro mais vendido em muitos pets shops. “Aqui na loja nos comercializamos semanalmente de 15 a 30. Ela é a preferida dos clientes”, revela o empresário. Os valores vão de R$ 150 a R$ 380.

Seu tamanho é em média 30 cm, com peso variando entre 85 a 120 gramas. Já o tempo de vida é bem variável, de acordo com o habitat (natureza ou cativeiro), pode chegar a aproximadamente 25 anos. Segundo João Paulo, os proprietários ao adquirirem uma calopsita precisam tomar alguns cuidados como, por exemplo, com a comida e água. Além de evitar que ela fique exposta ao sol e a corrente de ar frio. “Em relação à alimentação, deve ser dada duas vezes ao dia e é muito importante para proporcionar um bem estar à ave, afirma.

As calopsitas atingem a maturidade sexual por volta dos 12 meses de vida. Na natureza, costumam se reproduzir nas épocas de chuvas, por causa da fartura de alimentos. Em cativeiro a reprodução pode ser feita o ano todo. Quanto às gaiolas, as maiores são mais indicadas. “O ideal é que sejam espaçosas para proporcionar mais conforto”, salienta o especialista.

Mutações nas cores

Nos cativeiros foram surgindo mutações de cores variadas, algumas bastante diferentes das observadas na natureza. Destaque para a Silvestre, Arlequim, Lutino, Canela, Opalina (Pérola), Cara Branca, Prata e muitas outras. Geralmente são os machos que assobiam, cantam e podem até imitar palavras. Essas características podem ser percebidas logo nos primeiros meses de vida.

As fêmeas podem até emitir algum assobio, canto, mas os machos são mais vocalizados, dizem os especialistas. Pela legislação ambiental brasileira, conforme a portaria nº 93 do Ibama, a calopsita é considerada uma ave doméstica.

terça-feira, 5 de agosto de 2014

Como socorrer seu animal de estimação em emergências


Como lidar com fraturas, convulsões e sangramentos do seu animal de estimação? As emergências médicas com os animais de estimação acontecem de surpresa, o que acaba deixando os donos em pleno desespero. Como nos seres humanos, um atendimento rápido e eficaz ajuda a evitar sequelas graves e até mesmo a morte do pet.

“Evitar a automedicação, manter a calma, movimentar com cuidado o animal e procurar atendimento médico o mais rápido possível são as principais orientações quando se prestam os primeiros socorros aos bichos”, pontuam as médicas veterinárias da Clínica Hilst, de Londrina, Lucélia Aparecida Carvalho e Luciana de Carvalho.

Veja algumas orientações das profissionais sobre os primeiros cuidados para as ocorrências mais comuns envolvendo os pets:

Atropelamento - a primeira recomendação é observar se o animal está consciente. Dependendo da magnitude do atropelamento é possível que haja danos a múltiplas estruturas corporais, incluindo órgãos internos, de modo que é imprescindível levá-lo ao veterinário para que seja apropriadamente examinado, excluindo quaisquer possibilidades de lesão. Quanto aos primeiros socorros, em caso de fratura deve-se cobri-la com um tecido limpo, procurando imobilizar a região afetada durante o transporte até a clínica veterinária. “É preciso evitar a movimentação do animal. Portanto, não o transporte em caixa de papelão ou no porta-malas do automóvel. O correto é trazê-lo em um acolchoado, no colo”, ensinam as veterinárias. Em caso de sangramentos, a orientação é lavar a lesão com água e sabão e pressionar o local de três a cinco minutos com um tecido limpo para tentar estancar a hemorragia.

Engasgo - se o animal estiver com dificuldades para respirar pode ser que esteja engasgado. “Neste caso, não se deve colocar o dedo na garganta do animal ou introduzir outros objetos para tentar desengasgá-lo, mas apenas secar a saliva para facilitar a saída do ar e levá-lo imediatamente ao veterinário”, orienta Lucélia.

Envenenamento - as manifestações clínicas do paciente variam conforme a substância tóxica envolvida, bem como o tempo de exposição e a quantidade a que foi exposto. De qualquer forma, se for presenciada a ingestão ou contato com qualquer agente possivelmente tóxico, leve o animal imediatamente ao Consultório Veterinário para ser examinado. “É importante trazer a embalagem do produto ou anotar o grupo químico a que pertence tal substância. Não é recomendado induzir o vômito”, alerta Luciana. No caso de envenenamento de pele, lave com bastante água e um sabonete suave. Nos casos de convulsões, leve o animal para um lugar calmo e com pouca luz e o proteja para que não se machuque. Tape os olhos do pet e pressione por dois minutos o seu globo ocular. Certifique-se de que a língua não está obstruindo a passagem de ar pela laringe, mas tenha cuidado para que ele não o morda por acidente.

Picada de cobra - Nos acidentes ofídicos (picadas de cobra) o procedimento também varia de acordo com a espécie de víbora. Seria ideal que todos os proprietários soubessem identificá-las, pois existem soros específicos que podem ser úteis nesses casos. “È importante fazer contato prévio com o veterinário para que providencie o soro antiofídico”, explicam as veterinárias.    

segunda-feira, 4 de agosto de 2014

Como tratar a falta de ar em cães


Já identificou em seu pet este sintoma? Veja a seguir um guia que vai ajudá-lo a fazer a coisa certa quando eles apresentarem alguma dificuldade respiratória.

A situação é a seguinte: tudo está tranquilo em sua casa e, de repente, você percebe um comportamento diferente em seu animal. Ele tem ficado muito com a boca aberta, a língua se posiciona para fora, o pescoço está bem esticado. Pode ser que a língua apresente uma cor arroxeada. Estes sintomas revelam que ele sente falta de ar. Quem entende do assunto diz que a conduta a ser seguida é “deixar o pet o mais calmo possível, evitar esforços físicos e procurar um médico imediatamente”, explica Didímo Luiz Tanclér Gagliardi, médico veterinário e proprietário do Padre Bento Centro Veterinário (SP).

Assim que essa dificuldade de respirar for identificada, a causa deve ser definida. “Animais mais velhos podem ter problemas cardíacos, e os mais novos, em geral, apresentam doenças respiratórias como bronquite, asma e até alterações na traqueia". Gagliardi acrescenta ainda à lista a pneumonia (infecções nos pulmões) e a anemia profunda, cuja origem decorre da presença de hemoparasitas que infectam o sangue, como doenças transmitidas pela picada do carrapato.

Outro fator desencadeante é o calor. Como os animais não suam para manter a temperatura do corpo estável, eles acabam interagindo com o meio ambiente quente por meio da ofegação”, afirma Mário Marcondes, médico veterinário e diretor clínico do Hospital Veterinário Sena Madureira (SP).

O que fazer nessas horas

No percurso até o hospital veterinário procure mantê-lo com o pescoço esticado. “Dessa forma, facilita-se a passagem do ar pelo pescoço, onde se encontra a traqueia”, indica Marcondes. Ele conta que no pronto-socorro, a suplementação com oxigênio e medicamentos será necessária para manter todos os tecidos do corpo saudáveis. E acrescenta que, “após a estabilização, poderá ser realizada uma radiografia do tórax para descobrir a causa do sintoma. Posteriormente, outros exames importantes, como o ecocardiograma, podem avaliar o coração”.

Raças predispostas

O especialista Marcondes cita alguns animais mais predispostos à falta de ar, isso porque eles possuem focinho mais curto, o que atrapalha a respiração. Entre eles destacam-se o Buldogue, o Pug, o Boxer e o Lhasa Apso, no caso dos cães. Entre os gatos, os mais suscetíveis são os Persas. Para todos os bichos, os passeios e caminhadas devem ser feitos sempre em horários frescos, como à noite ou logo pela manhã.

sexta-feira, 1 de agosto de 2014

5 dicas para gastar menos com seu animal de estimação


Ter um animalzinho em casa não precisa vir acompanhado de gastos astronômicos. Veja as nossas dicas e economize!

Além de ser uma ótima companhia, um animalzinho de estimação deixa o ambiente muito mais alegre. Por outro lado, é preciso ter a consciência de que os gastos aumentam. Afinal, eles exigem cuidados especiais com a alimentação, saúde e higiene.

Se você está pensando em ter um bichinho ou quer economizar com essa despesa, então confira a seguir cinco dicas para gastar menos, sem comprometer a saúde e o bem-estar de seu pet!

Compre ração em grandes quantidades

É sempre importante lembrar que a comida humana pode trazer uma série de complicações para o animal. Portanto, na hora da alimentação o correto é oferecer um produto adequado. As rações caninas, por exemplo, costumam ser mais caras, porisso, para economizar no final do mês a proposta é comprar em maior quantidade.

É claro que você observar a validade, além de acomodar o alimento em local apropriado. Outra forma de economizar é encontrar amigos ou familiares que tenham um animal de estimação e aceitem comprar a ração em conjunto. Essa proposta dá mais certo quando os animais são de pequeno porte.

Faça a higienização do seu bichinho em casa

Não há necessidade de levar o seu animalzinho para tomar banho toda semana em um local especializado. Com os produtos adequados, você mesmo pode realizar o trabalho. Além do mais, pode ser bem divertido.

Outra vantagem de dar banho em casa é que você terá a certeza de que seu animalzinho não está sendo maltratado. Portanto, deixe para levá-lo a um profissional somente quando não puder ou quando quiser um tratamento especial, principalmente de tosa, que é um procedimento mais complicado de realizar em casa.

Tenha calma na hora de levar ao veterinário

Nem tudo necessita de ajuda médica. Para tanto converse com o veterinário sobre possíveis ocorrências mais fáceis de tratar como, por exemplo, resfriados e verminoses. Para evitar gastos extras também é importante estar com toda a vacinação em dia.

Agora, se o seu animalzinho estiver muito adoentado, é claro que a opção será visitar o veterinário. Outro lembrete importante é: nunca medique sem aconselhamento médico ou utilizando produtos indicados para humanos.

Faça você mesmo a caminha dele

Ao invés de gastar com aquelas caminhas supercaras ou com a casinha de madeira, que tal confeccionar você mesmo o local onde o seu bichinho vai dormir? Com cobertores usados, lençóis e almofadas é possível preparar um cantinho bem confortável.

Aqueles brinquedinhos comprados em loja também podem ser substituídos por outros feitos em casa, com retalhos de pano, entre outros materiais. É uma forma de reaproveitar também aquilo que você não usa mais.

Na hora de viajar, conte com a boa vontade dos amigos e familiares

Os hoteizinhos podem ser uma ótima opção para deixar o seu animal durante uma viagem em que não poderá levá-lo, mas custa caro. Para economizar, você pode procurar a ajuda de um amigo ou familiar que possa cuidar dele.

Deixe todos os produtos comprados e o telefone do veterinário para qualquer eventualidade. Poder contar com a ajuda de alguém conhecido será muito mais barato e até confiável.

Com essas cinco dicas você pode economizar uma quantia considerável. Faça as contas no final do mês e comprove! São sugestões para você gastar menos, mas sem causar qualquer prejuízo para o seu pet.